Começou oficialmente o plantio da safrinha de milho em Mato Grosso, o maior produtor brasileiro. A área coberta por enquanto não alcança 1% (0,9%), segundo o Instituto
Segundo o Imea, ainda não é possível mensurar quais os reflexos desta reação do milho na intenção de plantio dos agricultores. No último ano, ao revisar seus números da 2ª safra, o Instituto baixou em 12,26% a área do milho, devendo colher um volume 24,22% menor também frente a 2012/13. O cenário fora diretamente influenciado pela indecisão do produtor quanto a se 'arriscar' na safrinha, marcada por preços baixos e o temor de prejuízos.
"O cenário já vem mudando aos poucos desde o início do terceiro trimestre do ano passado. Hoje, vendo a consolidação das grandes exportações, queda na produção da primeira safra e problemas de clima nos principais produtores, o preço no mercado começou a reagir e parece estar entrando em um canal de alta", avalia o economista Daniel Latorraca, gestor do Imea.
A área original esperada para a safrinha 2013/14 é de 3,2 milhões de hectares e uma produção de 17 milhões de toneladas, enquanto o ano passado foram 22,5 milhões de toneladas. Nessa semana os analistas do Imea dão início a uma nova pesquisa de safra para avaliar quais impactos a safrinha poderá sofrer.
"O clima do mercado melhorou e os preços estão começando a ficar acima do mínimo. Isso faz a diferença", contextualiza ainda o economista. Apenas na segunda semana de janeiro o preço do milho em Mato Grosso registrou uma média semanal de R$ 15,25/saca, um aumento de 8,8% se comparado a última semana de 2013. Em Rondonópolis a semana encherrou em R$ 18/saca, enquanto em Campo Verde outros R$ 17.
Reprodução Cidade News Itaú
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