sexta-feira, maio 19, 2017

Policia registra atentado a tiros durante a madrugada no Planalto 13 de Maio em Mossoró


Um vigia de rua foi baleado na madrugada desta sexta feira 19 de maio no Planalto 13 de Maio em Mossoró no Oeste do Rio Grande do Norte. 

O caso aconteceu por volta das 03h40min e segundo a PM, o vigia identificado como Luiz Carlos de 47 anos teria sido vítima de uma tentativa de assalto. 

Dois indivíduos tentaram tomar sua motocicleta e como ele tentou fugir em disparada,os criminosos atiraram várias vezes em sua direção e acertando o mesmo. 

Luiz Carlos abandonou a moto e saiu correndo em busca de ajuda. Ele foi levado por terceiros para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto São Manoel e depois transferido pelo Samu para o Hospital Tarcísio Maia.

Fonte: fim da Linha
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Homem é preso pela Polícia Civil após esfaquear idoso e tomar sua moto de assalto no Bom Jesus em Mossoró


Policiais da 1ª Equipe da Delegacia de Plantão prenderam na noite desta quarta feira 17 de maio, um homem acusado de esfaquear um senhor de idade e tomar sua motoneta de assalto. 

O caso aconteceuna Rua Chico de Belo no bairro Bom Jesus em Mossoró RN e segundo a polícia, a vítima um senhor de 65 anos, trafegava em sua motoneta Shineray 50cc, quando foi interceptado pelo criminoso que anunciou o assalto,empurrou e esfaqueou a vítima e depois fugiu levando sua cinquentinha. 

O acusado identificado como Antônio Alisson da Silva, foi reconhecido pela vítima, que foi levada para o Hospital Tarcísio Maia. Após receber alta, se dirigiu à Delegacia de Plantão, onde registrou o Boletim de Ocorrência, passando nome e características do criminoso. 

A equipe de Plantão da Polícia Civil, sob o comando do Dr. Evandro dos Santos, realizou diligências conseguindo localizar o acusado, que estava em casa se preparando para sair na motocicleta roubada. 

Foi dada voz de prisão e o mesmo encaminhado à DP de Plantão, juntamente com o ciclomotor. Segundo o Dr. Evandro dos Santos, Antônio Alisson da Silva, armado de faca peixeira agiu de forma criminosa ao tentar contra a vida de um cidadão de bem, e ainda roubar seu veículo. 

Antônio Alisson foi autuado em flagrante delito, por tentativa de latrocínio (artigo 157 parágro III CPB) e encaminhado à Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza, onde ficará a disposição da Justiça.

Fonte: Fim da Linha
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Dona de casa com criança nos braços é atingida por bala perdida no bairro Malvinas em Mossoró.


Uma mulher identificada como Rafaela Carla de Souza de 27 anos de idade, foi atingida por uma bala perdida na noite desta quarta feira 17 de de maio no bairro Malvinas em Mossoró no Oeste do Rio Grande do Norte. 

Segundo a Polícia Militar,Rafaela estava com uma criança nos baraços próximo onde acontecia um bingo naquela localidade, quando criminosos passaram efetuando disparos contra desafetos e acabou sendo baleada. 

Ainda de acordo com os policiais do 12º BPM que atenderam a ocorrência,por pouco a criança também não foi atingida. A mulher foi socorrida por terceiros para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do São Manoel e depois transferida pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia. 

De acordo com informações médicas, o tiro atingiu a região abdominal da vítima e seu estado de saúde inspira cuidados.A Polícia Civil vai investigar o caso, a partir de depoimentos, da própria vítima e de testemunhas que estavam no local e presenciaram a ação delituosa.


Fonte: G1
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Acusada de chefiar esquema que desviou R$ 45 milhões, ex-prefeita de Ribeirão Preto é presa pela 2ª vez

David Mansur Cury, ex-superintendente da Coderp (Foto: Reprodução/EPTV)

A ex-prefeita de Ribeirão Preto (SP), Dárcy Vera (PSD), foi presa na manhã desta sexta-feira (19) depois de perder no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma liminar que garantia sua liberdade provisória.
Acusada de envolvimento no maior esquema de corrupção da história da cidade na Operação Sevandija, Dárcy foi detida em sua casa, no bairro Ribeirânia, por volta das 6h por agentes da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Acompanhada de sua advogada de defesa, Maria Cláudia Seixas, Dárcy foi colocada dentro de uma viatura e levada para a sede da PF, que buscará uma vaga no sistema prisional. Antes de ser presa, ela deve ser levada ao Instituto Médico Legal (IML).
Com liminares suspensas pela Justiça, também foram presos nesta sexta-feira o ex-secretário de Educação, Ângelo Invernizzi e a ex-funcionária da Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp), Maria Lúcia Pandolfo.
O ex-superintendente da Coderp, David Mansur Cury, se apresentou às 5h por livre iniciativa na sede da PF. "Cumpriremos tudo que for necessário e colaboraremos com tudo", disse Cury à reportagem do Bom Dia Cidade.
Há também um mandado de prisão contra o ex-secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Júnior, ainda não localizado pelos agentes. Segundo informações obtidas junto ao Ministério Público, o advogado de defesa do ex-secretário disse que ele deve se apresentar esta manhã.

O ex-secretário de Administração, Marco Antônio dos Santos, e o advogado do Sindicato dos Servidores Municipais, Sandro Rovani, já estão presos desde março deste ano.
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos na noite de quinta-feira (18) pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.

Dárcy Vera, ex-prefeita de Ribeirão Preto, presa pela Polícia Federal (Foto: Paulo Souza/EPTV)
Dárcy Vera, ex-prefeita de Ribeirão Preto, presa pela Polícia Federal (Foto: Paulo Souza/EPTV)

Dárcy Vera
A ex-prefeita tinha sido presa em dezembro do ano passado na segunda fase da Operação Sevandija, mas obteve um habeas corpus nove dias depois.
Dárcy é acusada de chefiar um esquema que desviou R$ 45 milhões dos cofres públicos por meio de fraude nos pagamentos de honorários advocatícios no chamado "acordo dos 28%", resultante de uma ação movida por servidores municipais contra a Prefeitura, referente às perdas salariais do Plano Collor.
Segundo o ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais Wagner Rodrigues, delator do esquema, Dárcy recebeu R$ 7 milhões em propina.
Por quatro votos a um, os ministros da 6ª Turma do STJ decidiram restabelecer a prisão preventiva da ex-prefeita, o que significa que ela deverá permanecer presa até o julgamento do caso.

A ex-prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, foi presa nesta sexta-feira pela Polícia Federal (Foto: Paulo Souza/EPTV)
A ex-prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, foi presa nesta sexta-feira pela Polícia Federal (Foto: Paulo Souza/EPTV)

Para os ministros, apesar de ter deixado a Prefeitura, a ex-prefeita poderia atrapalhar a investigação. Além disso, a quebra de sigilo fiscal e bancário de Dárcy, a pedido da Operação Sevandija, indicou que Dárcy apresentou movimentação financeira incompatível com rendimentos brutos declarados, no período de 2010 a 2015, o que pode configurar ocultação de suas fontes de recursos.
A advogada da ex-prefeita, Maria Cláudia Seixas, afirmou que vai recorrer da sentença no Supremo Tribunal Federal (STF), mas disse que Dárcy vai se apresentar à Justiça, sem especificar quando e onde isso deve ocorrer.

Em dezembro, Dárcy foi presa e levada à Superintendência da Polícia Federal de São Paulo  (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)
Em dezembro, Dárcy foi presa e levada à Superintendência da Polícia Federal de São Paulo (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)

Réus da Sevandija
A decisão do STJ se estende a outros cinco réus da Sevandija: o ex-secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Júnior, o ex-superintendente da Coderp, Davi Mansur Cury, e a ex-funcionária da Coderp, Maria Lúcia Pandolfo, além do ex-secretário de Administração, Marco Antônio dos Santos, e o advogado do Sindicato dos Servidores Municipais, Sandro Rovani, presos desde março.
Veja as acusações, segundo o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco):
Ângelo Invernizzi: recebeu R$ 100 mil de propina da Atmosphera Construções e Empreendimentos, empresa terceirizada da Prefeitura.
Davi Mansur Cury: organização criminosa, dispensa indevida de licitação, fraude em licitação, peculato, corrupção passiva-indicações e corrupção ativa dos vereadores.
Maria Lúcia Pandolfo: apontada como operadora do controle de pessoas contratadas pela Atmosphera por indicação de vereadores da base aliada de Dárcy Vera.
Marco Antônio dos Santos: principal articulador do esquema de desvio de dinheiro dos cofres da Prefeitura de Ribeirão, articulador da compra de apoio dos vereadores.
Sandro Rovani: apontado como intermediário no repasse de propinas.
Layr Luchesi Junior: acusado de participar das fraudes nas licitações e desvios dos cofres públicos, e apadrinhar funcionários na Atmosphera.
O que dizem as defesas
Ângelo Invernizzi: A defesa vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Sandro Rovani: “Entendo que deixar alguém preso porque não foi recuperado todo o valor do desvio eu estou julgando de forma antecipada essas pessoas. Elas têm direito a ampla defesa e contraditório”, diz o advogado Julio Mossim.
Layr Luchesi Junior: “É uma decisão equivocada porque, na verdade, ele está fazendo uma condenação antecipada e, se for assim, não há porquê existir medidas cautelares. Vamos respeitar e buscar através do STF uma tentativa de liberação dele”, afirmou o advogado Fabio Boleta.
Os advogados de Maria Lúcia Pandolfo, Marco Antonio dos Santos e Davi Mansur Cury não foram localizados para comentar o assunto.

Fonte: G1
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Ativistas LGBT russos tiram mais de 40 gays da Chechênia e pedem asilo a eles

Cartaz que chama Vladimir Putin de assassino é exibido em manifestação em defesa da comunidade gay na Chechênia realizado no dia 20 de abril no México (Foto: REUTERS/Carlos Jasso)

Ativistas da ONG "Rede Russa LGBT" informaram nesta quinta-feira (18) que retiraram até esta quinta-feira (18) 42 homossexuais da Chechênia e pediram aos países europeus asilo perante o perigo que correm nessa república do Cáucaso Norte, segundo algumas denúncias.
Um porta-voz da ONG disse à agência "Interfax" que os mais de 40 gays foram levados para distintas regiões da Rússia. "Esperamos a ajuda dos países europeus com vistos para levá-los ao exterior", afirmou à agência "Interfax" o porta-voz.
Nove deles já saíram do país, acrescentou, sem revelar os Estados aos quais emigraram. Além disso, o porta-voz precisou que no total houve pedidos de ajuda de mais de 80 homossexuais na Chechênia.
"Tratamos com pelo menos cinco países para conseguir os vistos. Estamos negociando a abertura de corredores humanitários para membros da comunidade LGBT", explicou o interlocutor da agência russa.
"As vítimas desconfiam de nós. Muitas delas estiveram presas e sofreram torturas", disse o porta-voz da ONG, que precisou que as detenções começaram em dezembro do ano passado.
Prisões secretas e tortura
A "Rede Russa LGBT" não tem representação na Chechênia e nem trabalhou antes nessa região de maioria muçulmana, no olho do furacão depois que um jornal russo denunciou a perseguição e assassinatos de homossexuais em seu território, bem como a existência de prisões secretas para as minorias sexuais.
O líder da Chechênia, Ramzan Kadyrov, qualificou de "provocação" e "calúnia" a reportagem do jornal "Novaya Gazeta", que relevou a situação dos gays na república, embora na semana passada tenha se manifestado disposto a cooperar com as autoridades federais russas na investigação das denúncias.
"Não se pode deter ou perseguir quem simplesmente não existe na república. Se na Chechênia houvesse essa gente, os órgãos de segurança não teriam que se preocupar com eles, já que seus próprios familiares os enviariam a um local desde onde nunca retornariam", declarou Alvi Karimov, o porta-voz do líder checheno.
Os testemunhos das vítimas falam de confinamentos em condições desumanas, torturas com descargas elétricas, violações com garrafas, desaparecimentos e mortes.

Fonte: G1
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Após ser preso com com arma, ex-prefeito de Itagimirim paga fiança de R$ 90 mil e é liberado

Documentos foram apreendidos por polícia durante operação na Bahia. (Foto: Divulgação/ SSP-BA)

Foi liberado na tarde desta quinta-feira (18) da delegacia de Eunápolis, no sul da Bahia, o ex-prefeito de Itagimirim Rogério Andrade de Oliveira. Ele havia sido preso na quarta-feira (17), após ser flagrado com uma arma e munições, durante um cumprimento de mandados de busca e condução coercitiva. Rogério pagou fiança no valor de R$ 90 mil e vai responder ao processo em liberdade.
Rogério Andrade de Oliveira e o ex-secretário municipal Rilson Neris Miranda, que também foi preso e segue na delegacia, são investigados em uma operação da Polícia Civil por furto de bens e documentos da prefeitura. Eles eram alvos de condução coercitiva na operação, mas acabaram autuados por posse ilegal de arma, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
Outros antigos auxiliares do ex-prefeito foram conduzidos coercitivamente na operação. Sérgio Murilo Cerqueira Menezes, que é secretário de Educação, Rafael César do Amaral e Wesley José Gonçalves são suspeitos de vários crimes contra o município, conforme a polícia.
Os mandados foram cumpridos nas casas das pessoas ligadas aos investigados situadas em Itagimirim e também nas cidades de Itapebi, Santa Cruz Cabrália e Belmonte.
O ex-prefeito Rogério Oliveira estava com uma espingarda calibre 12 e munições. Com Rilson, foram encontradas munições calibre 762 usadas em fuzil, segundo a polícia.

Investigações

As investigações da operação estão a cargo da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia Civil do Interior (Eunápolis) e foram iniciadas após requisição do Ministério Público. Os indiciados são investigados pelo desaparecimento de peças de veículos automotores e tratores, de documentos contábeis da administração municipal, aparelhos de ar-condicionado, computadores, scaneres, impressoras, móveis do gabinete e da recepção, objetos de decoração e outros bens públicos.

Durante as buscas da polícia, foram apreendidos documentos, cheques, um armário e uma cadeira do mobiliário da prefeitura.
Também são investigados os crimes investigados de improbidade administrativa e ausência de prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), de portarias de nomeações e de pastas de pagamentos dos servidores.
De acordo com o advogado de Rafael Cesar, Antônio Pitanga, o cliente dele foi secretário de Educação a partir de abril de 2016, ainda na gestão de Rogério Andrade, que deixou a prefeitura após perder a disputa para Devanir Brillantino, atual prefeita de Itagimirim. Apesar da mudança, Rafael foi convidado a permanecer no cargo e tomou posse em fevereiro deste ano.
O secretário Rafael foi liberado da Delegacia de Eunápolis na tarde de quarta-feira, após prestar depoimento. Ele nega que tenha roubado qualquer documento ou bens da prefeitura e informou que vai entregar um relatório para a polícia que possa ajudar nas investigações. "A prefeitura atual fez um relatório de patrimônio e documental onde foi observada a falta de documentos. O secretário enviou esse relatório técnico ao MP [Ministério Público]", explicou Pitanga.
O G1 não conseguiu contato com os advogados dos outros investigados.
O promotor de Justiça, Helber Luiz Batista, da Comarca de Itagimirim, confirmou que o relatório de todas as secretarias foi encaminhado ao órgão, mas as pessoas que foram conduzidas até a delegacia foram apontadas por testemunhas como autoras do delito.
"Toda a gestão atual relatou os documentos suprimidos e móveis que não estavam nas áreas municipais. No entanto, o pedido de busca e apreensão teve como fundamento o que estava nos autos, onde existem depoimentos de testemunhas que apontam como esses bens foram subtraídos. Então, todos os apontados precisaram ser ouvidos", relatou Batista.

Polícia apreendeu documentos e levou ex-gestores para delegacia por roubo de bens e documentos de prefeitura na Bahia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Polícia apreendeu documentos e levou ex-gestores para delegacia por roubo de bens e documentos de prefeitura na Bahia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Fonte: G1
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Empresário do goleiro Bruno é suspeito de matar enteado em Matozinhos, na Região Metropolitana de BH

 Lúcio Mauro de Melo Rodrigues, de 44 anos, é empresário do goleiro Bruno Fernandes (Foto: Reprodução GloboEsporte.com)

O empresário do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Mauro de Melo Rodrigues, de 44 anos, é suspeito de matar o enteado em Matozinhos, cidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar, o motivo do crime seria uma briga com o rapaz na tarde desta quinta-feira (18).
Ainda segundo informações da PM, a vítima é Rodrigo da Silva Almeida, de 20 anos. Ele seria filho da atual mulher do empresário. Segundo consta no boletim de ocorrência, a vítima estaria batendo na esposa, uma jovem de 22 anos, e Lúcio Mauro teria intervido, quando atirou contra o rapaz. Ainda de acordo com o documento, durante as discussões com o padrasto, Rodrigo teria dito que iria matar a mãe, a esposa e o filho de 4 anos.
Ainda conforme os policiais, o rapaz levou um tiro no tórax e morreu no local. Uma ambulância foi acionada, ma sao chegar ao local ele já estava sem vida. Após cometer o crime, Lúcio Mauro teria fugido em um carro.
Segundo os policiais, durante as buscas foram encontradas uma submetralhadora de fabricação artesanal, um silenciador e um carregador. O armamento não teria sido utilizado no crime, segundo a PM. A polícia informou ainda que a vítima era usuária de drogas e já tinha passagens por vários crimes.
Até a publicação desta reportagem, Lúcio Mauro ainda não havia sido localizado.

Fonte: G1
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Bovespa fecha na maior queda em quase 9 anos após denúncias da JBS

Operador acompanha as cotações da bolsa nesta quinta-feira (18) em São Paulo (Foto: Reuters/Paulo Whitaker)

A Bovespa fechou na maior baixa diária em quase 9 anos nesta quinta-feira (18), após ter os negócios suspensos por 30 minutos pela manhã, com o mercado reagindo à turbulência política iniciada na véspera (17). O jornal "O Globo" publicou notícia de que o dono da JBS gravou o presidente da República, Michel Temer, dando aval para comprar silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa, caiu 8,8%, a 61.597 pontos. Veja a cotação. Foi a maior queda diária desde o dia 22 de outubro de 2008, quando a bolsa caiu 10,18%, reagindo à crise financeira internacional, segundo a provedora de informações financeiras Economatica. É também o menor patamar desde janeiro deste ano, quase anulando os ganhos obtidos no acumulado do ano.
O número de negócios atingiu a marca recorde de 3.107.723 no segmento Bovespa, segundo a B3. O recorde anterior era de 2.582.718 negócios, registrado em 27/10/2014.
O dólar subiu 8,15% ante o real, a R$ 3,389 na venda, o maior valor de fechamento desde dezembro de 2016, quando, no dia 16, terminou o dia vendido a R$ 3,3906. Segundo a Reuters, a alta desta quinta foi a maior em 18 anos.

Altas e baixas
As ações preferenciais da Petrobras recuaram perto de 15% e as ordinárias, mais de 10%. Itaú e Bradesco perderam aproximadamente 10% e 13%, respectivamente, enquanto Banco do Brasil recuou mais de 19%. Eletrobras teve a maior desvalorização do índice, com baixa de mais de 20% nas ordinárias e 17% nas preferenciais. Veja aqui as maiores quedas do dia
As empresas exportadoras tiveram desempenho positivo, resultado da forte alta do dólar em relação ao real nesta quinta, também reagindo às turbulências políticas, destacou o economista chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Vale fechou perto da estabilidade, enquanto Fibria foi destaque de alta, perto de 11%. Suzano Papel e Celulose avançou quase 10% e Embraer, acima de 4%.
'Efeito manada'
O economista Roberto Troster credita a forte queda desta quinta-feira não apenas às incertezas geradas pelas turbulências políticas, mas também ao chamado “efeito manada”. “Não existe nada mais covarde que o dinheiro, e há uma coisa que se chama comportamento em manada. A primeira reação dos investidores [da bolsa] é vender [suas ações]. Se todo mundo está vendendo, o investidor vai tentar vender antes que os outros.”
Troster diz que “tanto a Bovespa quanto o dólar devem continuar nervosos nas próximas semana”, mas avalia que do ponto de vista econômico a tendência de recuperação da economia, ainda que lenta, está mantida. “As reformas são um projeto do país, não do governo. Tudo indica que, ainda que num ritmo mais devagar, isso vai continuar.” Para o analista, “a turbulência é grande, mas o impacto na economia é menor”.
“A discussão do mercado agora é como vai se permitir um ciclo de transição que permita a continuidade das reformas econômicas no Brasil.”
Perfeito, da Gradual, diz que o mercado já está precificando a saída de Temer da presidência, na espera apenas de detalhes de como será a transição. “A discussão do mercado agora é como vai se permitir um ciclo de transição que permita a continuidade das reformas econômicas no Brasil.”
O economista chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, disse que o discurso de Michel Temer nesta tarde reforçou o clima de incertezas no mercado sobre o andamento das reformas econômicas. Em seu pronunciamento, Temer disse que não renunciaria ao cargo de presidente da República.
“Na verdade, nós estamos mais em dúvida do que antes. O mercado sentiu um posicionamento seguro no discurso, o que abre a primeira dúvida: ele está fazendo um movimento de autodefesa?”, diz Vieira. “O segundo ponto é: se ele [Temer] estiver certo, como é que vai ser no futuro com o PSDB pulando fora do barco rápido como pulou?”
Segundo Vieira, o ponto do discurso que agradou os investidores “talvez seja a defesa das reformas”. “É a principal preocupação. O mercado não está preocupado com a questão política. O mercado quer saber se as reformas vão passar, se os juros vão cair.”
Interrupção dos negócios
Às 10h51, os negócios foram interrompidos pelo circuit breaker quando a Bovespa caiu 10,47%, a 60.470 pontos, devido à forte oscilação. Os negócios ficaram suspensos por 30 minutos. O site da Bovespa também saiu do ar. A última vez que isso aconteceu foi em 22 de outubro de 2008, quando a bolsa caiu 10,18%.
O circuit breaker é um mecanismo de controle da variação dos índices para evitar movimentos muito bruscos nos mercados. No caso das negociações da Bovespa, quando as cotações caem mais do que 10% em relação ao fechamento do pregão interior as negociações são interrompidas.
Os negócios são então paralisados por trinta minutos e retomados em seguida. Depois da retomada do pregão, se a queda persistir, os negócios são novamente interrompidos quando a baixa chega a 15%. Desta vez, a paralisação é de uma hora.
Mercados monitorados
Mais cedo, o Banco Central informou que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e que "atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados".
A Secretaria do Tesouro Nacional também informou, por meio de nota à imprensa, que "adotará as medidas necessárias para assegurar a plena funcionalidade e a adequada liquidez dos mercados".

Fonte: G1
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Escritório de advocacia que atua em vários casos da Lava Jato deixa a defesa de Eduardo Cunha

Desistência surge um dia após denúncia de que Temer concordou com pagamento de mesada ao ex-deputado, para evitar delação premiada (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O escritório do advogado Marlus Arns de Oliveira deixou a defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, nesta quinta-feira (18). A decisão ocorreu um dia após a revelação de que o empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, pagou uma suposta mesada a Cunha, para que ele não fizesse um acordo de delação premiada com a Justiça. O pagamento teria recebido a anuência do presidente Michel Temer.
Oliveira não informou porque desistiu de defender o ex-deputado. Apesar de sair do rol de advogados de Cunha, até o momento, ele permanece como advogado da mulher dele, Cláudia Cruz, em um dos dois processos a que ela responde em Curitiba, por improbidade administrativa. Ela também é ré em uma ação penal que apura os mesmos casos pelos quais o marido já foi condenado.
Cunha está preso em Curitiba desde outubro de 2016, por decisão do juiz federal Sérgio Moro, dias após o ex-presidente da Câmara dos Deputados perder o mandato parlamentar. Em março deste ano, o magistrado condenou o ex-deputado a 15 anos e quatro meses de prisão, por três crimes.
Escritório defende outros réus
O mesmo escritório que deixou a defesa de Eduardo Cunha também atua, ao todo, com 10 réus da Operação Lava Jato. Alguns deles, inclusive, são delatores que obtiveram vantagens ao entregar provas e suspeitos de participar do esquema da Lava Jato.
Entre esses delatores, está o ex-vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, que está sob investigação por, supostamente, ter fraudado a prestação de serviço comunitário que deveria prestar, como contrapartida pela redução da pena conseguida com a delação.
Leia a íntegra da nota do escritório
O escritório Arns de Oliveira & Andreazza Advogados Associados, a partir de hoje (18), não advoga mais para o ex-deputado Eduardo Cunha, sendo que substabelece sem reservas para os advogados que já estão na defesa

Fonte: G1
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Rocha Loures contrata advogado que atua na delação de Léo Pinheiro


Ex-assessor especial do presidente Michel Temer, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) contratou nesta quinta-feira (18) o advogado José Luis de Oliveira Lima para atuar em sua defesa na Lava Jato. O criminalista confirmou a informação ao Blog. 

Juca, como o advogado é conhecido no meio jurídico, atua para o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, que tenta uma delação premiada com a Lava Jato.

O criminalista também atua para José Yunes, ex-assessor de Temer que foi ao Ministério Público prestar um depoimento espontâneo contra o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Orientado por Juca, Yunes disse ao MP, em fevereiro, que serviu de "mula involuntária" para receber um envelope a mando de Eliseu Padilha em 2014. A Odebrecht diz que entregou R$ 1 milhão no escritório de Yunes.

Fonte: G1
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'Não renunciarei', afirma Temer

Michel Temer durante o pronunciamento no Palácio do Planalto no qual afirmou que não vai renunciar (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O presidente Michel Temer afirmou na tarde desta quinta-feira (18) no Palácio do Planalto que não teme delação e que não renunciará.
Ele fez um pronunciamento motivado pela delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. As delações já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Nesta quinta, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente.
"No Supremo, mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei. Repito: não renunciarei. Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dubiedade e de dúvida não pode persistir por muito tempo", declarou.
Reportagem publicada no site do jornal "O Globo" nesta quarta (17) informou que Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) gravação de conversa na qual ele e Temer falaram sobre a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato.
"Não temo nenhuma delação, nada tenho a esconder", disse Temer. "Nunca autorizei que se utilizasse meu nome", declarou o presidente.
Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário", disse.
Ele afirmou que nunca autorizou que se pagasse a alguém para ficar calado. "Em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém", declarou.
Temer disse que pediu oficialmente ao Supremo acesso ao conteúdo das delações, mas não conseguiu.
"Meu governo viveu nesta semana seu melhor e seu pior momento", disse Temer, em referência a indicadores de inflação, emprego e desempenho da economia e à revelação da delação dos donos da JBS. "Todo o esforço para tirar o país da recessão pode se tornar inútil", afirmou.

Segundo o presidente, "a revelação de conversas gravadas clandestinamente trouxe fantasmas de crise politica de proporção ainda não dimensionada".
Íntegra do pronunciamento
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento de Michel Temer:
Olha, ao cumprimentá-los, eu quero fazer uma declaração à imprensa brasileira e uma declaração ao País. E, desde logo, ressalto que só falo agora - os fatos se deram ontem - porque eu tentei conhecer, primeiramente, o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei, aliás, oficialmente, ao Supremo Tribunal Federal, acesso a esses documentos. Mas até o presente momento não o consegui.
Quero deixar muito claro, dizendo que o meu governo viveu, nesta semana, seu melhor e seu pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno ao crescimento da economia e os dados de geração de empregos, criaram esperança de dias melhores. O otimismo retornava e as reformas avançavam, no Congresso Nacional. Ontem, contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente trouxe volta o fantasma de crise política de proporção ainda não dimensionada.
Portanto, todo um imenso esforço de retirar o País de sua maior recessão pode se tornar inútil. E nós não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em prol do País. Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário.
Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagassem a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão singelíssima: exata e precisamente porque não temo nenhuma delação, não preciso de cargo público nem de foro especial. Nada tenho a esconder, sempre honrei meu nome, na universidade, na vida pública, na vida profissional, nos meus escritos, nos meus trabalhos. E nunca autorizei, por isso mesmo, que utilizassem o meu nome indevidamente.
E por isso quero registrar enfaticamente: a investigação pedida pelo Supremo Tribunal Federal será território, onde surgirão todas as explicações. E no Supremo, demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos.
Não renunciarei, repito, não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida, para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Esta situação de dubiedade ou de dúvida não pode persistir por muito tempo. Se foram rápidas nas gravações clandestinas, não podem tardar nas investigações e na solução respeitantemente a estas investigações.
Tanto esforço e dificuldades superadas, meu único compromisso, meus senhores e minhas senhoras, é com o Brasil. E é só este compromisso que me guiará.
Muito obrigado. Muito boa tarde a todos.

Nota da Presidência
Na noite desta quarta (17), após a veiculação da reportagem, a Presidência divulgou nota na qual confirmou que, em março Temer e Joesley Batista se encontraram, mas negou ter havido conversa sobre tentar evitar a delação de Cunha.
No âmbito do STF, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, autorizou abertura de inquérito para investigar Temer, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com a decisão de Fachin, Temer passou formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato. Ainda não há detalhes sobre a decisão, confirmada pela TV Globo.
As revelações do jornal geraram reações imediatas no Congresso Nacional, a ponto de os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), encerrarem as sessões desta quarta nas quais estavam sendo discutidos projetos.
Além disso, tanto parlamentares da oposição quanto da base aliada passaram a defender a saída de Temer por meio de reúncia ou impeachment.
Pela Constituição, se o presidente renunciar ou sofrer impeachment, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assume interinamente a Presidência e tem de convocar novas eleições.
Aécio Neves
Na mesma delação, também segundo o jornal "O Globo", os donos da JBS revelaram pedido do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de R$ 2 milhões à empresa para pagar as despesas com advogados que o defendem na Lava Jato.
Aécio indicou um primo dele para receber o dinheiro, e a entrega foi filmada pela Polícia Federal. A PF também rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado em uma empresa do também senador Zeze Perrella (PMDB-MG).
Nesta quinta, Aécio Neves foi afastado do mandato de senador, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Além disso, a irmã dele, Andrea Neves, foi presa pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento no episódio envolvendo a JBS. Um primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, também foi preso.
Embora a Procuradoria Geral da República tenha pedido a prisão de Aécio, o ministro Edson Fachin rejeitou o pedido e não levará o caso a plenário, que só avaliará o caso se o procurador-geral, Rodrigo Janot, decidir recorrer da decisão.

Fonte: G1
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Carimba a vaga! Botafogo elimina atual campeão e se garante nas oitavas de final


O Botafogo é o Rio de Janeiro na Libertadores! Depois de Atlético-MG, Atlético-PR e Santos, o Alvinegro é mais um brasileiro classificado para as oitavas de final. Na noite desta quinta-feira, no Nilton Santos, o mosaico voltou, o espírito de raça outrora sumido retornou, a suada vitória reapareceu. E não foi um triunfo qualquer. Sob a estrela do artilheiro Pimpão, o 1 a 0 eliminando mais um campeão da América, desta vez o atual, o Atlético Nacional da Colômbia, e garantiu ao time de Jair Ventura a vaga com uma rodada de antecedência no grupo da morte. Para quem achava que o Glorioso não passaria pela Pré-Libertadores, o sonho pelo inédito título segue vivo.

PANORAMA
Agora classificado, o Botafogo vai a Argentina na próxima quinta-feira para enfrentar o já eliminado Estudiantes, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Ciudad de La Plata. Amistoso de luxo? Não senhor. Vale a liderança do Grupo 1 e a vantagem de decidir em casa no mata-mata das oitavas de final. A disputa vai ser com o Barcelona de Guayaquil, do Equador, que no mesmo dia e horário vai à Colômbia enfrentar o também eliminado Atlético Nacional. O adversário do Alvinegro na próxima fase só será conhecido em sorteio após a rodada final.

1º TEMPO
Não era um simples primeiro tempo. Era um jogo de xadrez com requintes de pressão diplomática. A vitória do Estudiantes, da Argentina, sobre o Barcelona de Guayaquil no Equador deixou brasileiros e colombianos tensos no Nilton Santos. As pernas pareciam tremer na hora de finalizar. Que o diga Roger, que acertou a trave cara a cara com o goleiro logo aos dois minutos. O que explica também os vários passes errados, as raras chances criadas e o placar em branco que estava eliminando o Atlético Nacional e colocando a classificação do Botafogo em risco. Até teve um gol, de Lindoso em bonito chute de fora da área, mas a arbitragem anulou corretamente marcando impedimento de Roger, que havia dado o passe.


2º TEMPO
Era preciso ter paciência. E Jair Ventura teve, manteve a formação e a tática de esperar uma bola para matar o jogo. E ela veio aos 5 minutos. Lindoso deu passe açucarado para Pimpão, que ganhou na velocidade do marcador e bateu cruzado na saída do goleiro. O atacante herói alvinegro na Libertadores ainda teve a chance de fazer mais um logo depois, em ótimo contra-ataque puxado por Emerson Santos, mas desta vez foi atrapalhado na finalização. Guilherme, que entrou no lugar de Roger, arrumou correria e também desperdiçou oportunidade real na área. Por mais um gol, o Botafogo terminaria a rodada na liderança do grupo, mas nenhum alvinegro sentiu falta.


PROVOCAÇÃO AO RIVAL
Tão logo o árbitro apitu o fim da vitória do Botafogo por 1 a 0 diante do Atlético Nacional, o perfil alvinegro no Twitter celebrou a classificação provocando o rival Flamengo e o atacante Guerrero. No campo, foi Pimpão quem prosseguiu as provocações com os rubro-negros, eliminados do torneio continental na última quarta-feira. 

GLORIOSO
A torcida voltou a dar show no Nilton Santos e fez o seu quinto mosaico na Libertadores, o terceiro 3D no Nilton Santos. Depois das frases "O Gigante Voltou" e "Somos Um Só" em 2014, nesta edição os alvinegros apresentaram as mensagens "Lutem Por Nós", "Minha Vida" e "Glorioso"

Fonte: Globo Esporte
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Polícia de Bangladesh prende jovens em operação contra homossexuais


A polícia de Bangladesh prendeu 27 homens nesta sexta-feira (19) em uma operação contra a homossexualidade no país conservador de maioria muçulmana, onde os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são considerados um crime.
O Batalhão de Ação Rápida (RAB), uma força de segurança de elite, informou que invadiu um centro comunitário na zona sul da capital, Dacca, donde os homens estavam reunidos.
Os policiais encontraram drogas e preservativos no local, afirmou o general Manzur, identificado apenas pelo primeiro nome e sua patente.
"Prendemos 27 pessoas por homossexualidade. São homossexuais. Estavam reunidos no local", afirmou à AFP.
O general completou que a polícia apresentará acusações contra os 27 homens, mas não especificou qual lei será utilizada.
Bangladesh criminaliza as relações homossexuais com uma lei do período colonial britânico que nunca foi revogada, mas que é adotada em poucas ocasiões.
Os gays e lésbicas sofrem grande discriminação em Bangladesh e outros abusos de seus direitos. Muitos são obrigados a esconder a identidade sexual e ter uma vida dupla por medo de represálias.
No ano passado, dois famosos ativistas LGBT, entre eles o editor da única revista gay do país, foram assassinados por islamitas extremistas vinculados à Al-Qaeda. Muitos ativistas fugiram do país depois que receberam ameaças de morte.

Fonte: G1
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Supremo deve divulgar nesta sexta conteúdo das delações dos donos da JBS

Wesley (dir.) e Joesley Batista, donos da Friboi, durante evento em São Paulo em agosto de 2013 (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress/Arquivo)

O Supremo Tribunal Federal deverá divulgar nesta sexta-feira (19) o conteúdo das delações premiadas dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, no âmbito da Operação Lava Jato.
As delações já foram homologadas pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, e o sigilo do conteúdo das informações, retirado.
Desde a última quarta (17), quando o jornal "O Globo" noticiou pela primeira vez o que os irmãos Batista haviam informado aos investigadores, os impactos no mundo político têm sido os mais diversos.
No Congresso Nacional, por exemplo, surgiu o movimento a favor do impeachment do presidente Michel Temer, liderado pela oposição. Além disso, Aécio Neves (PSDB-MG) foi afastado do mandato de senador por determinação do STF (entenda mais abaixo).
Temer
Um dos principais pontos das delações dos donos da JBS revelado até agora é a gravação de uma conversa entre Joesley Batista e o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-presidência, em março deste ano.
Segundo o jornal "O Globo", Joesley informou aos investigadores que, nessa conversa, ele e Temer discutiram a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, com o objetivo de evitar que ele fizesse delação.
Após "O Globo" veicular a reportagem, ainda na quarta, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência divulgou uma nota à imprensa na qual confirmou que Temer havia se encontrado com Joesley Batista, mas negou que os dois tivessem conversado sobre como evitar uma eventual delação de Eduardo Cunha.
Nesta quinta, foi a vez de o próprio presidente falar sobre o assunto. Temer fez um pronunciamento no Palácio do Planalto no qual disse, entre os outras coisas, que não pediu a Joesley que ajudasse Cunha, não comprou o silêncio de ninguém e não teme delação, concluindo: "Não renunciarei. Repito: não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos."
Ao colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, Temer ainda disse que vai "resistir" e, se for preciso, fará outro pronunciamento. "Vou sair dessa crise mais rápido do que se pensa", declarou o presidente.
Diante do que foi relatado pelos delatores aos investigadores da Lava Jato, o ministro Luiz Edson Fachin autorizou, a pedido da Procuradoria Geral da República, a abertura de um inquérito para investigar o presidente Michel Temer.
A oposição já apresentou oito pedidos de impeachment de Temer. Além disso, articuladores políticos do governo foram informados que parlamentares da base aliada defendem que o presidente renuncie.
ENTENDA: Eventual saída de Temer levaria a eleição indireta pelo Congresso, diz Constituição
Aécio
Ainda de acordo com o jornal "O Globo", Joesley Batista também entregou ao Ministério Público Federal gravação na qual Aécio Neves (PSDB-MG) pede a ele R$ 2 milhões para pagar as despesas com advogados que o defendem em processos na Lava Jato.
Com base no que os delatores informaram, o ministro Luiz Edson Fachin determinou o afastamento de Aécio do mandato de senador.
Além disso, o Ministério Público Federal pediu a prisão do tucano, mas Fachin rejeitou e não levará o caso a plenário, que só poderá tomar uma decisão sobre isso se a Procuradoria Geral da República recorrer.
Na manhã desta quinta, a irmã de Aécio, Andrea Neves, e um primo do senador afastado, Frederico Pacheco de Medeiros, foram presos pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento nos episódios narrados pelos delatores da JBS.
À tarde, Aécio, afastado do mandato, comunicou em nota que havia se licenciado do cargo de presidente nacional do PSDB e indicado o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para ocupar a função interinamente.
"Me dedicarei diuturnamente a provar a minha inocência e de meus familiares para resgatar a honra e a dignidade que construí ao longo de meus mais de trinta anos de vida dedicada à política e aos mineiros em especial", dizia um trecho da nota do senador afastado.
"Aguardarei com firmeza e serenidade que as investigações ocorram e estou certo de que, ao final, como deve ocorrer num país onde vigora o Estado de Direito, a verdade prevalecerá e a correção de todos os meus atos e de meus familiares será reconhecida", concluiu Aécio.
Manifestações
O conteúdo das delações gerou reações também em parte da população. Foram registradas manifestações em 29 cidades em 21 estados e no Distrito Federal nesta quinta. Todas elas pediam a saída de Temer da Presidência.

Fonte: G1
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Filmado recebendo mala de dinheiro, deputado Rocha Loures chega ao Brasil

Lores desembarca no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Reprodução/GloboNews)

O deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), indicado pelo presidente Michel Temer para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS, segundo reportagem de 'O Globo' chegou ao Brasil na manhã desta sexta-feira (19).
Loures estava em Nova York, nos Estados Unidos, acompanhando o evento Person of The Year, no qual o prefeito de São Paulo João Doria foi premiado, e desembarcou no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, às 7h35, uma hora depois de o avião pousar, às 6h25.
No saguão do aeroporto, ele foi chamado de "ladrão", "bandido" e algumas pessoas pediram "cadeia". Ele não quis gravar entrevista, entrou em um táxi branco e não respondeu para qual cidade vai.
Após a delação de Joesley Batista, da JBS, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou o afastamento de Loures do mandato de deputado federal.

Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) desembarca em São Paulo acompanhado de seu advogado (Foto: Reprodução/GloboNews)
Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) desembarca em São Paulo acompanhado de seu advogado (Foto: Reprodução/GloboNews)

Entenda as suspeitas contra o deputado federal Rodrigo Rocha Loures:
Na quarta-feira (17), o jornal 'O Globo' divulgou reportagem que aponta que o presidente Michel Temer indicou Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS.
A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou sobre sua demanda no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Pelo serviço, segundo 'O Globo', Joesley ofereceu propina de 5% e o deputado deu o aval.
De acordo com documentos da investigação obtidos pela TV Globo, o deputado federal foi filmado pela PF recebendo uma bolsa com R$ 500 mil enviados por Joesley, após combinar pagamento semanal no mesmo valor pelo período de 20 anos. Conforme o relatório, o valor semanal poderia chegar a R$ 1 milhão se o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor fixado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em R$/MWh , para a comercialização da energia, ultrapassasse R$ 400.
Segundo 'O Globo', Loures teria telefonado para o presidente interino do Cade, Gilvandro Araújo, para interceder pelo grupo. O Cade informou, em nota, que a área técnica da Superintendência Geral recomendou a instauração, inicialmente, de Procedimento Preparatório e, posteriormente, de Inquérito Administrativo, procedimentos padrão para apurar denúncias anticoncorrenciais. Veja a íntegra da nota do Cade no fim da reportagem.
A entrega de R$ 500 mil para Rocha Loures, feita por Ricardo Saud, diretor da JBS, ocorreu em São Paulo. Depois de passar por três endereços em um mesmo encontro (um café em um shopping, um restaurante e uma pizarria), Loures deixa a pizzaria levanda uma mala preta com o dinheiro.
Conversas entre o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e Ricardo Saud, diretor da JBS, revelam qual era o entendimento do parlamentar sobre o impacto das denúncias e das investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ministros do governo Michel Temer.
Em uma das conversas de Rocha Loures com Saud, o deputado concorda em apresentar uma prévia do relatório da Medida Provisória do Refis, que ainda não era público, para o diretor da JBS. Na conversa, os dois falam sobre esconder o que a JBS queria no texto incluindo os pontos como sugestão da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).

Fonte: G1
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Em conversa, Aécio defende aprovar lei de anistia ao caixa 2 e abuso de autoridade


Documentos da investigação da nova fase da Lava Jato revelam como foi feito o acerto em que o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, promete pagar R$ 2 milhões ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), a pedido dele.
A TV Globo teve acesso à transcrição da conversa entre os dois. Além de Aécio indicar o primo para receber o dinheiro, ele também relata que ficou “dez noites sem dormir direito” e disse que precisa do dinheiro para pagar advogados: “como vou entrar numa merda dessa sem advogado”, disse.
No termo da delação premiada que Joesley Batista firmou com a Procuradoria-Geral da República (PGR) consta também que, na conversa, Aécio defendeu que era preciso aprovar a lei de anistia ao caixa 2 e a do abuso de autoridade.
Aécio teria dito que "só cuidava dessas questões" e que já estava articulando com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o presidente Michel Temer pela aprovação desses projetos no Congresso.
Veja como foi a conversa entre Aécio e Joesley, segundo o documento da operação:
AÉCIO: Esses vazamentos, essa porra toda, é uma ilegalidade...
JOESLEY: Não vai parar com essa merda?
AÉCIO: Cara nós tamos vendo (...) primeiro: nós temos dois caras frágeis pra caralho nessa estória é o Eunício [de Oliveira, presidente do Senado] e o Rodrigo [Maia, presidente da Câmara], o Rodrigo especialmente também, tinha que dar uma apertada nele que nós tamos vendo o texto (...) na terça-feira.
JOESLEY: Texto do que?
AÉCIO: Não...são duas coisas: primeiro cortar o pra trás (...) de quem doa e de quem recebeu...
JOESLEY: e de quem recebeu
AÉCIO: Tudo. Acabar com tudo esses crimes de falsidade ideológica, papapá, que é que na, na, na mão [dupla], texto pronto nãnã. O Eunício afirmando que tá com culhão pra votar, nós tamo. Porque o negócio agora não dá para ser mais na surdina tem que ser o seguinte, todo mundo assinar, o PSDB vai assinar, o PT vai assinar, o PMDB vai assinar, tá montada. A idéia é votar na, porque o Rodrigo devolveu aquela tal das dez medidas, a gente vai votar naquelas dez, naquela merda das dez medidas, toda essa porra. O que que eu tô sentindo? Trabalhando nisso igual um louco.

JOESLEY: Lógico.
AÉCIO: O Rodrigo, enquanto não chega nele essa merda direito né?
JOESLEY: Todo mundo fica com essa. Não...
AÉCIO: E, meio de lado, não, meio de leve, não, meio de raspão, né, não vou morrer. O cara, cê tinha que mandar um, um, cê tem ajudado esses caras pra caralho, tinha que mandar um recado pro Rodrigo, alguém seu, tem que votar essa merda de qualquer maneira, assustar um pouco, eu tô assustando ele, entendeu, se falar coisa sua aí... forte... Não que isso? (Livra) resolvido isso tem que entrar no abuso de autoridade... o que esse Congresso tem que fazer. Agora tá uma zona, porquê? O Eunício não é o Renan [Calheiros, ex-presidente do Senado], o Renan...
JOESLEY: Já andaram batendo no Eunício aí né? Já andaram batendo nas coisas do Eunício, negócio da empresa dele, não sei o quê.
AÉCIO: Ontem, até... eu voltei com o Michel ontem, só eu e o Michel, pra saber também se o cara vai bancar entendeu, diz que banca, porque tem que sancionar essa merda, imagina bota cara.
JOESLEY: E, aí ele chega lá e amarela.
AÉCIO: Aí o povo vai pra rua e ele amarela. Apesar que a turma no torno dele o Moreira [Franco, ministro de Temer], [RICARDO] esse povo, o próprio Padilha [Eliseu Padilha, ministro de Temer] não vai deixar escapulir. Então chegando finalmente a porra do texto, tá na mão do Eunício...
[...]
JOESLEY: Esse é bom?
AÉCIO: Tá na cadeira (...) O Ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede para sair Michel tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no Osmar Serraglio [ministro da Justiça], porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (...). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (tem) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, dois mil delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né? Do Moreira, que interessa a ele vai pro João.
JOESLEY: Pro o João.
AÉCIO: É. O Aécio vai pro Zé, (...)
JOESLEY: (...) [vozes intercaladas]
[...]
AÉCIO: Tem que tirar esse cara.
JOESLEY: É, pô. Esse cara já era. Tá doido.
AÉCIO: E o motivo igual a esse?
JOESLEY: Claro. Criou o clima.
AÉCIO: É ele próprio já estava até preparado para sair.
JOESLEY: Claro. Criou o clima.
Afastamento e pedido de prisão
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de prisão do senador Aécio Neves e não levará para o plenário a decisão sobre o assunto.
O plenário só avaliará o caso se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor do pedido de prisão, decidir recorrer da decisão de Fachin.
A decisão de Fachin afastou Aécio Neves do mandato de senador. Ele pode ir ao Congresso, mas não pode votar nem fazer nenhum ato como parlamentar. Fachin apreendeu o passaporte do senador e o proibiu de ter contato com outros investigados.
Na delação premiada à PGR, o empresário Joesley Batista entregou uma gravação de 30 minutos na qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões para pagar a defesa dele na Operação Lava Jato. A Polícia Federal filmou uma das entregas do dinheiro a um primo de Aécio e rastreou a quantia que, segundo a investigação, foi depositada em uma empresa do também senador tucano por Minas Gerais Zeze Perrella.
A delação de Joesley, do irmão dele, Wesley Batista, foi homologada pelo ministro Fachin nesta quinta-feira.
O advogado de Aécio, José Eduardo Alckmin, afirmou em nota nesta quinta que o parlamentar recebeu legalmente um empréstimo de Joesley e que o dinheiro foi destinado a pagar os custos de Aécio com a defesa dele na Operação Lava Jato.
Operação Patmos
Endereços ligados a Aécio Neves foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília. A operação foi batizada pela PF de Patmos, em referência à ilha grega onde o apóstolo João teve visões do Apocalipse.
O acesso aos corredores dos gabinetes dos senadores Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) no Congresso Nacional foram bloqueados pela manhã.
Os agentes da PF chegaram ao Congresso pela Chapelaria, o acesso principal às duas Casas legislativas. Eles carregavam malotes para apreender documentos e possíveis equipamentos eletrônicos.
No Rio, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele, Andréa Neves, e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de do ex-deputado Eduardo Cunha. A irmã do senador foi presa em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Fonte: G1
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Entenda as suspeitas contra o deputado paranaense Rodrigo Rocha Loures


O deputado federal Rodrigo Rocha Loures, do PMDB do Paraná, foi um dos políticos citados na delação de executivos da JBS. Na quarta-feira (17), o jornal 'O Globo' divulgou reportagem que aponta que o presidente Michel Temer indicou Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS.
Nesta quinta-feira (18), o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento de Rocha Loures da Câmara. Imóveis e os gabinetes do deputado foram alvos de mandados de busca e apreensão na Operação Patmos, da Polícia Federal (PF).
A exemplo do que decidiu em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), Fachin também preferiu enviar ao plenário do tribunal o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para prender o deputado do PMDB.
O deputado federal já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente. Após o impeachment de Dilma Rousseff, o parlamentar peemedebista atuou como assessor especial da Presidência. Ele assumiu uma cadeira na Câmara no momento em que Osmar Serraglio (PMDB-PR) deixou o parlamento para assumir o comando do Ministério da Justiça.
Entenda as suspeitas contra o deputado federal Rodrigo Rocha Loures:
Na quarta-feira (17), o jornal 'O Globo' divulgou reportagem que aponta que o presidente Michel Temer indicou Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS.
A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou sobre sua demanda no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Pelo serviço, segundo 'O Globo', Joesley ofereceu propina de 5% e o deputado deu o aval.
De acordo com documentos da investigação obtidos pela TV Globo, o deputado federal foi filmado pela PF recebendo uma bolsa com R$ 500 mil enviados por Joesley, após combinar pagamento semanal no mesmo valor pelo período de 20 anos. Conforme o relatório, o valor semanal poderia chegar a R$ 1 milhão se o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor fixado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em R$/MWh , para a comercialização da energia, ultrapassasse R$ 400.
Segundo 'O Globo', Loures teria telefonado para o presidente interino do Cade, Gilvandro Araújo, para interceder pelo grupo. O Cade informou, em nota, que a área técnica da Superintendência Geral recomendou a instauração, inicialmente, de Procedimento Preparatório e, posteriormente, de Inquérito Administrativo, procedimentos padrão para apurar denúncias anticoncorrenciais. Veja a íntegra da nota do Cade no fim da reportagem.
A entrega de R$ 500 mil para Rocha Loures, feita por Ricardo Saud, diretor da JBS, ocorreu em São Paulo. Depois de passar por três endereços em um mesmo encontro (um café em um shopping, um restaurante e uma pizarria), Loures deixa a pizzaria levanda uma mala preta com o dinheiro.
Conversas entre o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e Ricardo Saud, diretor da JBS, revelam qual era o entendimento do parlamentar sobre o impacto das denúncias e das investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ministros do governo Michel Temer.
Em uma das conversas de Rocha Loures com Saud, o deputado concorda em apresentar uma prévia do relatório da Medida Provisória do Refis, que ainda não era público, para o diretor da JBS. Na conversa, os dois falam sobre esconder o que a JBS queria no texto incluindo os pontos como sugestão da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).

O que diz a defesa
Na tarde desta quinta-feira (18), o advogado do deputado afirmou que Rodrigo Rocha Loures está à disposição das autoridades, mas ainda não teve acesso aos documentos. Leia a nota completa abaixo.
Apesar da divulgação parcial de alguns trechos da investigação, ainda não foi disponibilizado para a defesa o acesso aos procedimentos que tramitam no STF. Tão logo se conheça o teor da investigação, todos os esclarecimentos devidos serão apresentados pelo Deputado Rodrigo Rocha Loures. Registramos que o deputado está a disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos devidos.
Veja abaixo os principais trechos de documentos da investigação sobre Rocha Loures, aos quais a TV Globo teve acesso:
Trecho 1
• "Nada obstante, resulta claro que o pagamento de valores ofertados por JOESLEY BATISTA a RODRIGO LOURES condicionava-se à resolução favorável aos interesses da Empresa Produtora de Energia da questão em apreciação pelo CADE."
Trecho 2
• Anotação de Saud explicando o pagamento de propinas - pelo documento, a propina poderia chegar a R$ 1 milhão/semana
Trecho 3
• RODRIGO: pôh, Ricardo, no nosso calendário, a gente aprova na Câmara em junho. A gente aprova o segundo turno da reforma de previdência em junho. Aprovou a previdência, o Governo entregou um país melhor do que recebeu. E aí na política, aonde eu tiver... Mas ele vai provavelmente convidar. Eu acho, na minha opinião pessoal, eu acho que a situação do ministro Padilha é muito difícil"
Trecho 4
Rocha Loures deixa claro que a intenção do governo ao estabelecer o afastamento de ministros seria para mantê-los com foro
RODRIGO: se, se tiver, se tiver... repetindo: se o Ministério Público, se o Procurador-Geral da República oferecer uma denúncia contra um deles significa que ele tem provas dos problemas daquela figura. Aí o Ministro Fachin vai receber essas provas, vai examiná-las e dizer: “isso é suficiente. Eu autorizo... eu acolho a denúncia. Eu abro um processo investigatório”. Quando abrir um processo investigatório no Supremo Tribunal federal ele afasta um Ministro, não demite. Afasta, mantém o foro e aí vai ficar lá, Ricardo, um ano, dois, sob investigação.
RICARDO: e aí fica sem cargo
RODRIGO: não, daí ele sai. Ele vira um leproso. Ele sai e fica e põe lá um interino. Põe lá um interino.
RICARDO: ah, e o cara não perde o foro
RODRIGO: aí não perde o foro
RICARDO: pôh e ainda os ajuda os caras
RODRIGO: claro
RICARDO: isso é companheirismo
RODRIGO: então ele vai proteger...e enquanto essa investigação durar, qual é o limite do Padilha? É o dia trinta e um de dezembro de dezoito, quando o Presidente, se a investigação do Supremo for... se ele, se ele permanecer afastado do cargo até dia trinta e um de dezembro de dezoito, ele continua com o foro privilegiado e vai organizar a sua defesa, vai responder ao Tribunal e não perde o foro. Mas quando o Temer deixar o Governo
Trecho 5
Ricardo pergunta se não poderiam pedir ajuda de Fachin. Loures descarta, mas diz que vai fazer uma visita ao ministro.
RICARDO: (ininteligível) não tem um jeito de... não tem um jeito de conversar com o Fachin não?
RODRIGO: eu acho que ele tá...
RICARDO: o Fachin pediu muita ajuda pra o PMDB na época. O Temer foi que ajudou a... foi você também? E ajudou a controlar o Renan...
RODRIGO: da onde é o Fachin?
RICARDO: ah, é mesmo! Porra veio, o Fachin é lá da sua terra. Então, não tem jeito?
RODRIGO: eu não estive com ele este ano ainda
RICARDO: não? Faz assim...
RODRIGO: eu vou fazer uma visita pra ele
RICARDO: ele não vai fazer nada de errado. Deixa isso aqui por enquanto...
RODRIGO: mas ele, mas ele é um belíssimo Ministro, viu...
Trecho 6
Rocha Loures diz que Temer errou ao nomear Imbassahy ministro
"RODRIGO: o que você tá ouvindo dele?
RICARDO: ali era o seu lugar. Ninguém nem sabe que ele tá no Governo. Não, ninguém nem sabe que ele tá no Governo. Eu nunca ouvi dele um, uma palavra... um nada, um... quer que eu te fale a verdade?
RODRIGO: você se dá com ele?
RICARDO: âh? Dou, dou... não, não, não, não tenho nada contra. É uma pessoa íntegra. É uma pessoa diferente do seu perfil. Mas eu não consigo entender é de nada... o cara pra tar ali ou tem que ter cem por cento de apoio do Presidente ou tem que ser um cara suprapartidário... um cara ali que entra em qualquer roda. Ele não entra em qualquer roda
RODRIGO: enfim...o Presidente então errou
RICARDO: é, errou. Ali, errou. Ele era bom, ele era bom. Agora, você entraria no PT, no PCdoB, naquele povo todo. Nós, de longe, achava, óh, vai ser o Rodrigo... Ele sabe o que fez né?"
Trecho 7
Discutem o cálculo da propina.
"RICARDO: não, você já tem... você já tem pra mim te entregar quinhentos mil da semana que nós encontramos, passada. E hoje, abriu a semana hoje, aqui óh, aqui óh. Exemplo, vou te dar um exemplo: de quinze a vinte e um, foi trezentos e cinquenta. O PLD foi trezentos e cinquenta. Quando o PLD é acima de trezentos, foi combinado quinhentos mil por semana. Tá certo?
RODRIGO: tá."
Trecho 8
Continuam falando sobre o pagamento de propina
RODRIGO: mas então, me explica isso aqui, porque até onze e meia vai chegar outra pessoa
RICARDO: você (ininteligível) por ter nos ajudado, já tem quinhentos mil guardadinho. Tá guardado comigo em casa e eu não quero ficar (ininteligível)
RODRIGO: tá
RICARDO: e nesta semana já tem mais quinhentos. Então você tem um milhão já. Daí você vai ver com ele como é que ele quer... Isso aqui é toda semana (ininteligível) vê com ele, como vai ser, como vai decidir...
RODRIGO: tá bom"
Trecho 9
Rocha Loures conta a Saud sobre uma mudança que seria feita na legislação
RICARDO: Esse troço tá lá na PGFN, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Aquele crédito de exportação que a gente tem sobre PIS e COFINS, o que que acontece (ininteligível). O crédito de exportação é o quê? Você paga lá na hora e tal (ininteligível). Nós temos um crédito de dois bilhões. Dois “bi” de crédito de exportação PIS/ COFINS
RODRIGO: estamos mudando a regra, tá?
RICARDO: é?
RODRIGO: ahã. Inclusive se nós precisássemos de um representante da JBS pra ir no ministério...
Trecho 10
Rocha Loures concorda em entregar uma prévia do relatório da Medida Provisória do Refis que ainda não era pública para Saud. Eles discutem mudanças no texto, e falam sobre esconder o que a JBS queria no texto como sugestão da ABIEC
RODRIGO: porque eu acho que eu tô com a Medida Provisória do novo REFIS, o deputado Nilton Cardoso Júnior é o relator, e na (ininteligível) com ele
RICARDO: você se dá bem com ele?
RODRIGO: ele me entregou na quinta-feira da semana passada, mas ele acha que o Governo vai ser contra. O que que ele me pediu? Ele disse “olha Rodrigo, tá aqui o texto que agente pretende encaminhar. Esse texto é bom pras companhias, mas o Governo... É tão bom pras companhias que eu quero fazer ver se sai acordo. Então o que que eu quero que você faça? Eu quero que você examine o texto (eu não consegui examinar por causa do feriado. Fui lá pra Foz do Iguaçú, fiquei com o pessoal e voltei - ininteligível). Eu quero que você examine o texto...”
RICARDO: isso tá de público, a gente acha na...?
RODRIGO: não
RICARDO: posso pegar com você pra mim fazer uma cópia
RODRIGO: pode, mas antes disso eu vou examinar
RICARDO: esse eu te dou o texto pronto
RODRIGO: é, se vocês tiverem uma proposta pra fazer, eu tô recebendo, proposta da Associação Brasileira de Alimentos, tô recebendo proposta do pessoal da “ABIMAR”, tô recebendo proposta “CNI”, tô recebendo proposta do pessoal da (ininteligível), da... um monte de gente. Então se você quiser... qual que é a entidade ali?
RICARDO: Camardela
RODRIGO: quem que... esse camardela aí...
RICARDO: O camardela é o Presidente da ABIEC
RODRIGO: ABIEC. Você... sabe a minha sugestão: pede pra ABIEC. Eu imagino que o setor de carnes todo ele tenha a mesma visão sobre o tema, ou não?
RICARDO: todo mundo
RODRIGO: então pede pra ele me procurar. Você se dá com ele?
RICARDO: super, não, bem, é amigão meu. O Camardela foi do Ministério da Agricultura, gente boa
RODRIGO: fala pra ele, fala pra ele o seguinte: pra ele trazer a proposta do setor e aí a gente coloca, e aí a gente coloca isso como proposta do setor sem vocês
RICARDO: aparecerem
RODRIGO: melhor
Trecho 11
Relatório explica as notas sobre pagamentos de propina
Tais inscrições, absolutamente compatíveis com o teor do diálogo, se traduzem na oferta de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) como propina por semana, quando o PLD for fixado com o preço entre R$ 300,00 e R$ 400,00, e de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), quando o PLD ultrapassar os R$ 400,00.
O mencionado PLD é a sigla de “Preço de Liquidação das Diferenças”, valor fixado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em R$/MWh , para a comercialização da energia.
Trecho 12
Relatório aventa a possibilidade das operações envolvidas no esquema passarem por aprovação de Temer
RODRIGO LOURES foi claro quando disse que submeteria à apreciação de alguém aquelas possibilidades operacionais, para que, após a aquiescência, pudessem definir o modo de repasse. Nesse aspecto, as intervenções de RICARDO SAUD na conversa, aludindo duas vezes a “presidente” - sem ter sido refutado por RODRIGO - dão azo à hipótese de que a pessoa a quem RODRIGO LOURES faria a consulta seria o Presidente da República, MICHEL TEMER.
Trecho 13
Rocha Loures pede uma forma diferente de fazer os pagamentos de propina porque "os canais tradicionais" estariam "todos obstruídos"
RODRIGO: Agora me diz uma coisa, Ricardo, com relação, com relação a esses honorários aí, tem como fazer ...
RICARDO: nota?
RODRIGO: De outra forma?
RICARDO: Tem ué...Mas esses caras, a nota é um cara da sua confiança, total confiança?
RODRIGO: é...
RICARDO: Empresa antiga?
RODRIGO: o problema é o seguinte, é....
RICARDO: Pode fazer...
RODRIGO: Deixa eu te dizer...Os canais tradicionais estão todos obstruídos...então o que que acontece...precisa é...a questão é a questão da estrutura...então a ideia era verificar nessa questão dos honorários, uma forma tranquila de fazer isso...sem que houvesse ...
RICARDO: Não, mas aí tem o imposto...
RODRIGO: Não eu sei disso...aí, é...mas não...não convém, ou pode ser até que convenha, mas aí eu não conheço essa Ambar, como é que é ... o que que tá ai?
Trecho 14
Discutem a entrega de dinheiro no estacionamento da escola Germinare, projeto social do grupo J&F. O dinheiro poderia ir em caixas de isopor, como se Loures estivesse "buscando carne"
RICARDO: Deixa eu te contar...tô te contando isso por quê? Tem um estacionamento da escola
RODRIGO: Ah, tem um estacionamento da escola?
RICARDO: Da escola, eu passo muito ali entendeu? O estacionamento lá tem quatro mil carros, você me apresenta o Edgar.
RODRIGO: Entendi
RICARDO: Ricardo, tá chegando aí e tal..
RODRIGO: ....além de você, quem?
RICARDO: Não, ninguém. Aí é meio....ou eu o Joesley só. Sabe por quê?
RODRIGO: ininteligível
RICARDO: Se só tiver três, fudeu..Eu acho, aí...
RODRIGO: Você acha melhor?
RICARDO: Eu acho que você não nota nem nada. Aí o cara tem um carro blindado, é um cara experiente, acabou...e lá dentro é muito seguro, não tem nada, entra pela Escola, não entra pela JBS não, dá a volta entra pela Escola, vou lá falar com o Professor Ricardo. Eu sou professor lá mesmo.
RODRIGO: Você dá aula lá?
RICARDO: Então, vários diretores dão aula lá...não, não, além de tudo tem a aula também, não é só a teoria não, tem a prática. O cara do marketing vai lá e conta como é que feito o marketing, porque que existe o marketing. O cara da logística vai lá e conta óh, temos cinco continentes...onde é que se vende como é que produz. Os meninos entram num ônibus confortável vão pra Lins, vão pra outras fábricas conhecer as fábricas...é doido
RODRIGO: Talvez você tenha razão
RICARDO: Claro, é tranquilo
RODRIGO: Talvez você tenha razão
RICARDO: Tem vez que ele pode até levar uma caixa de isopor, tá buscando carne, entendeu? Ó minha carne aí e tal...muita gente faz isso. Acaba pondo umas picanha mesmo por cima e tal, não tem imposto não tem nada.
Trecho 15
Ricardo diz que já deu dinheiro demais para eles pelo "coronel". Rocha Loures diz que "o coronel não pode mais e o outro não pode mais". Em seguida, cita Funaro.
RICARDO: Acho que lá, se for o cara da confiança de vocês, pô eu já entreguei dinheiro demais pro coronel lá, nunca deu problema
RODRIGO: Nunca deu problema? ....ininteligível...esse é o problema
RICARDO: Qual que é?
RODRIGO: Esse é o problema....o coronel não pode mais e o outro não pode mais
RICARDO: Ah, ele não pode mais? Se fosse ele não teria problema nenhum. Eu e ele...vai na escola...
Trecho 16
Ainda sobre entrega de dinheiro, discutem o uso de três pessoas: Celso, Edgar ou Ricardo. Celso seria, inclusive, "muito amigo do presidente".
RODRIGO: Lá tem um amigo... o Celso é muito amigo dele
RICARDO: É? Ele é muito amigo do presidente, do nosso presidente...
RODRIGO: Ele é
RICARDO: E o Presidente confia nele a esse ponto?
RODRIGO: ininteligível...
RICARDO: Sério? Eu gosto daquele Celso sabia?
RODRIGO: Gente fina
RICARDO: Muito... e a vida inteira ele foi Michel, viu? Hora nenhuma ele bandeou pro lado da Dilma...
RODRIGO: Inclusive....
RICARDO: Por que o cara não vem aqui? Ele é um cara firme, não sei o tamanho da confiança... Pode ué
RODRIGO: Então vamos fazer o seguinte...eu vou...ininteligível...com o Edgar. Se o Edgar ....tem duas opções: o Edgar ou o teu xará.
RICARDO: Pra mim é mais confortável com o Edgar
RODRIGO: Você não conhece e ele também não te conhece
RICARDO: O problema é o seguinte, a gente já fez muito negócio lá com o Ricardo e com o Celso...bom se é da confiança do chefe, não tem problema nenhum...
RODRIGO: não, não, vocês que têm que resolver, porque, na realidade...você não tá confortável, você diz que não tá confortável e ponto.
Trecho 17
Mostram a sequência de imagens de câmera de vigilância que mostram Rocha Loures chegando sem nenhum volume a um restaurante e saindo com a mala preta já identificada antes pela polícia como possuindo o dinheiro destinado por Saud. Há fotos externas também de Rocha Loures com uma maleta.
Veja abaixo a íntegra da nota do Cade:
O Presidente Interino confirma que, em seu dever de ofício de representação institucional, recebeu em seu gabinete telefonema do deputado Rodrigo Rocha Loures. Na ocasião, o deputado manifestou preocupação com suposta prática anticompetitiva por parte da Petrobras contra a empresa EPE-Cuiabá no mercado de gás natural.
O Presidente Interino esclareceu que eventuais condutas anticompetitivas nesse mercado já eram objeto de análise do órgão, e que iria repassar a preocupação à área técnica.
O caso está em fase preliminar de investigação desde 2015, fase processual da qual o Presidente não participa. Até o presente momento, não houve parecer ou decisão final sobre o mérito investigado, e os pedidos de medida preventiva da EPE não foram acatados.
Reitera-se que o Cade apoia plenamente as investigações conduzidas pelo MPF e pela Polícia Federal.

Fonte: G1
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