domingo, fevereiro 21, 2021

Dois tremores de terra são registrados no Rio Grande do Norte

O Laboratório Sismológico da UFRN (Labsis/UFRN) registrou dois tremores de terra no Rio Grande do Norte neste sábado (20). O primeiro ocorreu no município de Jandaíra, às 5h30 (horário local), e teve magnitude 1.7. O outro abalo sísmico, de magnitude 2.3, ocorreu às 16h18, na região de Caraúbas.


Tremor de terra é registrado em Caraúbas, na região Oeste do Rio Grande do Norte — Foto: Labsis/UFRN


Os dois eventos tiveram magnitude considerada baixa e foram registrados pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), operadas pelo Labsis/UFRN.


O geofísico do Labsis, Eduardo Menezes, explicou que tremores de terra vêm ocorrendo nessa região há mais de dois anos. "O Labsis acompanha essa atividade e mantém o pessoal da Defesa Civil sempre informado", disse Menezes.


No dia 22 de janeiro, houve um tremor de magnitude 2.7 em Caraúbas que foi sentido pela população local. "Isso mostra que a atividade na região continua. O estudo de monitoramento local deverá ocorrer em breve, acredito que instalaremos uma rede de estações para esse mapeamento", comentou o geofísico.


Fonte: G1

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Assembleia Legislativa do RN registra 46 casos de Covid-19; três deputados são infectados

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte tem 46 casos casos confirmados de Covid-19, uma preocupação para servidores e parlamentares. No ano passado, cinco funcionários da ALRN morreram por causa da doença.


Entre os casos confirmados de Covid-19 na Assembleia, três são parlamentares: Getúlio Rêgo (DEM), Kelps Lima (Solidariedade) e Isolda Dantas (PT). Os três se recuperam em casa, cumprindo o isolamento.


Getúlio Rêgo testou positivo há duas semanas, quando cancelou a agenda política e publicou comunicado em uma rede social. "Estou clinicamente bem, apenas com alguns sintomas gripais", postou. Por telefone, neste sábado (20), o deputado comemorou a recuperação. "Estou sem febre, respirando normal, recuperando o apetite. A doença é muito debilitante, mas a gente está cumprindo os protocolos, isolado. Já estou no 14º dia, e, graças a Deus, a evolução está muito boa".


Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte tem 46 casos confirmados entre servidores e parlamentares — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Kelps Lima testou positivo no último dia 13 e afirmou que está recolhido em casa desde o dia 11. Os sintomas são leves e ele está sob orientação médica.


Isolda Dantas é o caso mais recente. Ela informou que testou positivo para Covid na sexta-feira (19). Na véspera, a deputada do PT cumpriu agenda política em Pau dos Ferros. Usando máscara, esteve, inclusive, ao lado da governadora Fátima Bezerra (PT), de secretários estaduais e da prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida. Segundo a assessoria, "Isolda permanece em casa, em Mossoró, o estado de saúde é muito bom e sem necessidade de internação".


Segundo a assessoria da ALRN, nem todas as pessoas se contaminaram presencialmente no Palácio José Augusto. Nos gabinetes dos deputados, as atividades são de terça a quinta-feira. Nos outros quatro dias da semana, os funcionários destes gabinetes têm atividades externas e viajam para municípios do interior. De segunda a sexta-feira, apenas os setores administrativos da Assembleia funcionam.


De acordo com a Assembleia Legislativa, quem testa positivo ou tem contato com caso suspeito imediatamente é afastado do trabalho por 14 dias. Diz também que cumpre todas as medidas sanitárias necessárias para evitar a propagação da doença, como uso obrigatório de máscaras, aferição de temperatura e uso de álcool-gel.


Em nota, destacou que "os casos de COVID-19 em todo o Rio Grande do Norte, no Brasil e no mundo continuam sendo registrados. O mais recente levantamento da Assembleia Legislativa lista cerca de 40 servidores que estiveram acometidos da doença, que já se recuperaram ou estão em processo de recuperação. Este ano, a Assembleia não registrou nenhum óbito de servidor".


Fonte: G1

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Mais de 530 mil pedidos na fila do INSS são de benefícios assistenciais



Do total de 1.760.368 requerimentos na fila do Instituto Nacional do Seguro Social para análise em dezembro de 2020, 534.848 se referiam a benefícios assistenciais (BPC) e 277.470 eram benefícios por incapacidade, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Os dados foram fornecidos ao G1 pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).


Do total geral, 1.273.912 aguardavam a primeira análise do INSS e 486.456 benefícios estavam em exigência, ou seja, aguardando documentos dos segurados.


Entre pedidos de benefícios assistenciais na fila à espera de análise do INSS e aguardando documentos dos segurados, 442.483 são referentes ao Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência e 89.088 são do Benefício Assistencial ao Idoso (leia mais sobre os benefícios abaixo).


O Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência corresponde ainda a mais da metade dos pedidos na fila que aguardam documentação dos segurados (241,7 mil do total de 486,4 mil). A aposentadoria por tempo de contribuição vem em seguida, com 43,1 mil. Veja abaixo os cinco benefícios com maior número de pedidos na fila:


Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência: 241.742

Aposentadoria por Tempo de Contribuição: 43.078

Pensão por Morte Urbana: 41.401

Auxílio Doença Previdenciário: 25.219

Aposentadoria por Idade Rural: 23.686

O IBDP não recebeu os números por benefícios na fila dentro dos que aguardam a primeira análise do instituto.


INSS anuncia força-tarefa

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou que, até 22 de março, 1.383 servidores trabalharão de forma exclusiva na análise administrativa de Benefícios de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com deficiência, idosos e trabalhador portuário avulso.


A força-tarefa envolverá servidores de todas as regionais do país e visa reduzir o estoque de requerimentos do BPC. A ação será focada nas avaliações sociais.


A maior parte das exigências para a liberação dos benefícios, segundo o INSS, está relacionada ao Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e, para adiantar as análises, os segurados devem atualizar suas informações junto ao cadastro.


O INSS diz ainda que está ampliando o número de servidores na análise e concessão de requerimentos, o que diminuirá tanto o tempo de concessão quanto o estoque de pedidos.


Como funcionam os benefícios assistenciais

O benefício assistencial, no valor de R$ 1.100 mensal, é pago a pessoas com deficiência e idosos acima de 65 anos de baixa renda, mesmo que não tenham feito nenhuma contribuição ao INSS. O beneficiário deve estar inscrito no Cadastro Único do governo.


Para ter direito ao benefício, é necessário que o rendimento bruto mensal por pessoa da família seja de até 1/4 do salário mínimo (25%), o que corresponde a R$ 275.


Os idosos têm a análise automatizada pelo Meu INSS, sem precisar ir à agência para levar os documentos que comprovem os requisitos. Mas, caso haja dúvida quanto à documentação apresentada, o INSS pode exigir, a qualquer tempo, os documentos originais.


Os valores mensais gastos com medicamentos, alimentação especial, fraldas descartáveis e consultas médicas podem ser deduzidos da renda mensal bruta familiar.


Já os pedidos de pessoas com deficiência devem passar pela perícia do INSS.


Por causa da pandemia, os beneficiários tiveram a antecipação do BPC no valor de R$ 600 até novembro, assim como os segurados com direito a auxílio-doença, que receberam um salário mínimo.



Novos prazos de análise

Um acordo do INSS com o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU), homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro do ano passado, prevê novos prazos para a concessão de benefícios, atualmente em 45 dias. No caso dos benefícios assistenciais, o prazo será de 90 dias.


Esses prazos entrarão em vigor em junho deste ano. Veja abaixo:


Salário-maternidade: 30 dias

Aposentadoria por invalidez comum e acidentária: 45 dias

Auxílio-doença comum e por acidente do trabalho: 45 dias

Pensão por morte: 60 dias

Auxílio-reclusão: 60 dias

Auxílio-acidente: 60 dias

Benefício assistencial à pessoa com deficiência: 90 dias

Benefício assistencial ao idoso: 90 dias

Aposentadorias, salvo por invalidez: 90 dias

Motivos da demora

De acordo com Leandro Madureira, advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Mauro Menezes & Advogados, a concessão do BPC não é tão rápida porque demanda maior análise da situação de renda e vulnerabilidade da pessoa, o que pode atrasar o procedimento.


O advogado previdenciário João Badari, sócio do escritório Aith, Badari, Luchin e Advogados, recomenda que o interessado busque por auxílio jurídico no caso do indeferimento do BPC.


"O primeiro passo é procurar um especialista para que este verifique se o benefício era realmente devido. Caso tenha sido ilegalmente negado ou cessado, este advogado poderá entrar com uma ação judicial demonstrando para o juiz que o INSS errou", afirma.

Para Diego Cherulli, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), apesar da redução dos processos que aguardam perícia médica, os benefícios assistenciais não seguem o mesmo ritmo, visto que o número continua crescendo, pela impossibilidade de realização de alguns atos, por conta da pandemia, e da ausência de meios substitutivos.


“As pessoas com deficiência ou idosos em miserabilidade que necessitam dos benefícios assistenciais são muito vulneráveis e necessitam de pronto atendimento”, diz.


Fonte: G1

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Covid-19: BA chega a 80% de ocupação de leitos de UTI e governador anuncia ampliação do toque de recolher

O governador da Bahia, Rui Costa, afirmou neste domingo (21) que a Bahia alcançou a marca de 80% de ocupação dos leitos de UTI e que, por isso, o toque de recolher em vigor desde sexta-feira (19) será ampliado a partir de segunda-feira (22). A medida ainda será publicada no Diário Oficial.


Rui Costa anunciou deste domingo ampliação do toque de recolher na Bahia — Foto: Reprodução/Twitter


"Infelizmente, alcançamos a marca de 80% de ocupação dos leitos de UTI na #Bahia e a consequência será a ampliação do horário do toque de recolher. A partir desta segunda, dia 22, a restrição será das 20h às 5h. As regiões Oeste, de Irecê e de Jacobina continuam sendo as exceções", afirmou.


Além disso, o governador anunciou outras medidas de enfrentamento à Covid-19: "O atendimento presencial em bares e restaurantes será até 18h. O funcionamento do transporte metropolitano até 20h30. Delivery de alimentos até 23h. Medidas visam conter avanço do coronavírus. Estamos vivendo um momento extremamente grave e conto com a compreensão de todos", escreveu Rui Costa.


O toque de recolher em vigor na Bahia começou a valer na sexta. Até então, a medida tinha validade das 22h às 5h, em 343 cidades. [Veja lista das cidades ao final da reportagem]


Após o primeiro dia de toque de recolher, cinco pessoas em Salvador foram conduzidas à delegacia por descumprimento da medida. Em Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, 16 estabelecimentos foram autuados por descumprir o toque de recolher na noite de sexta-feira. Desse total, 12 foram notificados, três fechados e um interditado.



Na manhã deste domingo, a Secretaria de segurança Pública informou que 23 pessoas foram autuadas por desrespeitar o decreto de toque de recolher, entre a noite de sábado (20) e esta madrugada, em Salvador, na região metropolitana e em cidades do interior.


Fonte: G1

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16 capitais têm multa para a falta de máscara; são mais de 8 mil punições aplicadas em todo o país

Um levantamento feito pelo G1 mostra que 16 das 26 capitais do país preveem uma punição para o não uso de máscara durante a pandemia da Covid-19. Apesar disso, ao menos 5 dessas capitais dizem que a norma ainda tem caráter educativo e não aplicaram multa até o momento. Considerando as capitais que efetivamente multaram, a falta de máscara já rendeu 8.215 notificações, totalizando uma arrecadação de R$ 1.361.536,86.


A análise considera multas aplicadas tanto a pessoas que não usavam máscara quanto a estabelecimentos penalizados por terem pessoas sem máscaras. A transmissão aérea é um dos principais meios de contágio do novo coronavírus, segundo especialistas.


Em outras oito capitais, a previsão de multa e a fiscalização são de responsabilidade apenas do governo do estado, e não da prefeitura. São os casos de São Paulo, Acre, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba e Sergipe. Em duas (Maceió e Campo Grande), nem a prefeitura nem o estado aplicam multas.


16 prefeituras de capitais preveem multa pela falta de máscara; em outras 8 capitais, multa e fiscalização são de responsabilidade do governo estadual — Foto: Fernanda Garrafiel / G1


O uso da máscara em espaços públicos é obrigatório no Brasil. Isso consta da lei federal 14.019, sancionada em 2 de julho de 2020, que é clara ao determinar "a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos".


A obrigatoriedade também consta de normas estaduais e municipais. Apenas parte das gestões, porém, prevê multa para cidadãos e estabelecimentos que desrespeitarem a norma.


Máscara: aliada contra a Covid-19

O pesquisador da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, e integrante do Observatório Covid-19 Vitor Mori lembra que as máscaras devem estar sempre bem ajustadas ao rosto e que as pessoas devem tomar cuidado ao pôr e tirar. Além disso, ele afirma que as máscaras são essenciais para reduzir a disseminação da Covid-19 em conjunto com outras formas de prevenção, como o distanciamento social.


Erros e acertos no uso da máscara de proteção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1


Mori também reforça para as pessoas evitarem contatos prolongados e também locais fechados ou mal ventilados. Isso porque a transmissão aérea é uma das principais formas de contágio da doença.


"Convenhamos que a máscara, nas primeiras vezes que você usa, é desconfortável. Então, é preciso deixar muito claro o porquê de a gente ter que usar a máscara, o motivo de ela ser importante. Outro ponto importante é que ainda existe uma compreensão equivocada das formas de transmissão da Covid-19. As pessoas acham que ocorre mais pela superfície, pelo contato, sendo que já se sabe que o maior risco é a inalação de pequenas partículas que estão no ar. Por isso, como é uma doença de transmissão aérea, é importante diminuir a quantidade de partículas no espaço e também se proteger", diz.

"Evidentemente na Avenida Paulista, num espaço aberto, o risco vai ser menor do que no transporte público lotado. Mas isso não exime a pessoa da necessidade da máscara, principalmente se ela for ter interações prolongadas, próximas a alguém. Ao ar livre, o risco maior é você ter uma interação próxima, prolongada, face a face. E isso pode acontecer a qualquer momento na rua, né? É importante que você esteja de máscara e não é nenhum grande sacrifício usar máscara. É um exercício público."


Para locais onde não há controle sobre a ventilação e o distanciamento, como no transporte público, o pesquisador recomenda o uso da máscara PFF2. Ele lembra que é possível encontrar essa máscara por valores acessíveis.


"Essa máscara [PFF2] pode ser reaproveitada, tomando alguns cuidados. É até importante que isso seja feito para que não falte para os profissionais de saúde. Também é importante observar a integridade da máscara, a qualidade e a vedação do elástico. Não é recomendado a lavagem. Não é recomendado que se passe álcool nem desinfetante químico. O ideal é deixar descansar por pelo menos três dias. Quanto mais tempo deixar descansando melhor, em um espaço bem arejado."


Em janeiro de 2021, França, Alemanha e Áustria passaram a exigir que a população use máscara profissional, como N95 e PFF2, em vez de máscaras caseiras, em locais públicos. De acordo com estudos, essas máscaras garantem maior proteção e devem ser utilizadas em situações de maior risco, como locais fechados.


Essa mudança nos países europeus levantou o debate sobre a qualidade das máscaras usadas no Brasil. No início da pandemia da Covid-19, para evitar a falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para profissionais de saúde, a população foi incentivada a usar máscaras de pano. Para o pesquisador da Universidade de Vermont, já está na hora de aumentar a produção de máscaras de melhor qualidade, assim como facilitar a sua distribuição, junto com o reforço da importância para as pessoas usarem a máscara de forma correta.


Alvo de 'fake news'

Desde o início da pandemia, a máscara também virou alvo de constantes informações falsas compartilhadas nas redes sociais – o que atrapalha a comunicação sobre a importância da máscara no cotidiano das pessoas.


Conteúdos mentirosos já afirmaram que as máscaras têm baixa filtragem de vírus e fazem 'mais mal do que bem', aumentam taxa de CO2 no cérebro e risco de trombose e altera flora da boca e do intestino, acumulam micróbios capazes de causar câncer, deixam o sangue mais ácido e até que o uso prolongado de máscara leva a quadro de intoxicação e baixa oxigenação do organismo. É tudo #FAKE.


Além disso, a máscara já também foi alvo de polêmicas. Em julho de 2020, o desembargador Eduardo Siqueira, do TJ-SP, foi flagrado sem máscara em uma praia em Santos, no litoral paulista, e humilhou um guarda municipal que pediu para o desembargador usar o item obrigatório. Siqueira foi fotografado também sem máscara em outras ocasiões, como em 13 de fevereiro de 2021.


Outro exemplo é protagonizado pelo presidente Jair Bolsonaro, que já foi a eventos e aglomerações também sem máscara. Isso ocorreu em diversos meses da pandemia, como maio, junho, julho, agosto, setembro etc.


Mesmo o ministro Eduardo Pazuello (Saúde) também aparece sem máscara com recorrência, inclusive quando foi diagnosticado com a Covid-19 e decidiu gravar uma live ao lado de Bolsonaro, em outubro de 2020.


Veja a situação por capital

O G1 entrou em contato com cada prefeitura das 26 capitais para perguntar sobre a situação no município.


Além das 26 capitais de estados, o G1 também averiguou a situação no Distrito Federal, que prevê multa para a falta de máscara. Cinco equipes trabalham diariamente para verificar se o decreto distrital é cumprido. A multa pode chegar a R$ 2 mil para pessoas físicas e R$ 4 mil para empresas. De 23 de março de 2020 até 7 de fevereiro de 2021, o GDF aplicou 267 multas pela falta de máscara. Segundo a nota, houve abordagem a 82.225 pessoas e 238.026 máscaras foram distribuídas.


Aracaju (SE): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, há uma lei estadual que estabelece multa para essas ocasiões.


Belém (PA): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, há uma lei estadual que estabelece multa para essas ocasiões.


Belo Horizonte (MG): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A lei foi sancionada em julho de 2020 e estabelece a multa de R$ 100 para quem estiver sem máscara. Foram aplicadas 158 multas até 3 de fevereiro. No total, o município arrecadou R$ 306, destinado ao Tesouro Municipal.


Boa Vista (RR): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. Em julho de 2020, a prefeitura determinou multa de R$ 50 para quem deixar de usar máscara. Segundo a prefeitura, porém, foram feitas apenas orientações à população.


Campo Grande (MS): a prefeitura e o estado não preveem multa para a falta de máscara.


Cuiabá (MT): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, há uma lei estadual que estabelece multa para essas ocasiões.


Curitiba (PR): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A lei 15.799 de 2021 estabelece que a multa para a pessoa sem máscara é de R$ 150 a R$ 550. A multa para o estabelecimento que deixar de controlar o uso de máscara de todas as pessoas é de R$ 550 a R$ 1.550 (por funcionário, empregado, servidor, colaborador ou cliente). Em caso de reincidência, as penalidades dobram. Foram aplicadas 19 notificações até 4 de fevereiro, que totalizaram R$ 205 mil.


Florianópolis (SC): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. O decreto 22.398 de 2021 determina a multa R$ 1.250 para pessoa física e R$ 2.500 para empresas pela falta de máscara. Até 1º de fevereiro foram aplicadas oito multas que somaram R$ 10 mil.


Fortaleza (CE): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, há uma lei estadual que estabelece multa para essas ocasiões.


Goiânia (GO): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A multa é de R$ 110. Já os reincidentes pagam R$ 1.045,00. O valor da multa foi reduzido em novembro de 2020 – passou de R$ 627,38 para R$ 110. Segundo a prefeitura, foram aplicadas 209 multas até 12 de fevereiro. No total, o valor é de R$ 926.885 em multas a estabelecimentos e R$ 1.320 para pessoas físicas.



João Pessoa (PB): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, há um decreto estadual que estabelece multa para essas ocasiões.


Macapá (AP): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A multa é de R$ 1.045 na primeira vez. O valor é dobrado em caso de reincidência. Segundo a prefeitura, apenas uma multa foi aplicada até 8 de fevereiro, mas a pessoa recorreu e a multa foi retirada. A prefeitura diz que prioriza a conscientização por meio de advertências iniciais, antes da aplicação da multa.


Maceió (AL): a prefeitura e o estado não preveem multa para a falta de máscara. Em agosto de 2020, o governo de Alagoas enviou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que torna obrigatório o uso da máscara em locais públicos em Alagoas e estabelece multa para a falta de máscara. Até agora, porém, o projeto não entrou em votação.


Manaus (AM): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A multa prevista é de R$ 108,95. O G1 procurou a prefeitura inúmeras vezes, mas a gestão não quis informar quantas multas foram aplicadas nem qual foi o total arrecadado.


Natal (RN): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A Prefeitura de Natal tem aplicado multa a estabelecimentos, como bares, restaurantes, shoppings, galerias e supermercados, caso os clientes e funcionários não usem máscaras. A prefeitura diz ainda que não tem multado cidadãos, apenas os proprietários de estabelecimentos. O valor da multa varia de R$ 413,27 a R$ 41.263,89 para os estabelecimentos. Foram aplicadas 247 multas que somaram R$ 127.334 de dezembro de 2020 até 5 de fevereiro.


Palmas (TO): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A multa é de R$ 80. Apesar disso, nenhuma multa foi aplicada. A Prefeitura de Palmas diz que "o objetivo do município é educar a população, esclarecer". "As multas são aplicadas em casos extremos, de resistência ao atendimento de cumprimento às normas, o que não tem ocorrido." Segundo a gestão, na maioria das vezes em que as equipes encontram algum estabelecimento em desconformidade com a legislação vigente, a abordagem e a orientação são suficientes "para que o local se adeque ao que a lei exige, sem a necessidade de uso de autuação".



Porto Alegre (RS): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A multa varia de R$ 4,46 a R$ 8.920,40, podendo ser duplicada no caso de reincidência, chegando a R$ 17.840,80. A punição está prevista para estabelecimentos que descumpram as normas, e não para pessoas físicas. Porém, nenhuma multa foi aplicada especificamente pela falta de máscara.


Porto Velho (RO): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A lei 2.754 de 2020 prevê multa de R$ 80 para pessoas físicas e de R$ 1 mil para empresas. O G1 procurou a prefeitura inúmeras vezes, mas a gestão não quis informar quantas multas foram aplicadas nem qual foi o total arrecadado.


Recife (PE): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A multa vai de R$ 1 mil a R$ 100 mil para os estabelecimentos. Houve 260 notificações, mas nada foi arrecadado até 8 de fevereiro. Não há previsão de multa para a população em geral.


Rio Branco (AC): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, há uma lei estadual que estabelece multa para essas ocasiões.


Rio de Janeiro (RJ): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. O decreto 47.439 de 2020 estabelece a multa para a falta de máscara. A multa é de R$ 112,48. Foram aplicadas 7.308 notificações até 25 de janeiro. O total arrecadado, porém, é de R$ 85.086,32 (referente a 879 notificações pagas). O dinheiro vai para o Fundo Municipal de Saúde, com receita destinada às despesas do Instituto de Vigilância Sanitária.


Salvador (BA): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, há uma lei estadual que estabelece multa para essas ocasiões.


São Luís (MA): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A lei n° 6.776 de 2020 torna obrigatório o uso de máscaras de proteção e também prevê multa de R$ 5 mil ao estabelecimento infrator. Em caso de persistência, a lei determina a cassação do alvará de funcionamento. Apesar disso, nenhuma multa foi aplicada até 12 de fevereiro.


São Paulo (SP): a prefeitura não prevê multa para a falta de máscara. Apesar disso, o governo estadual estabelece multa para essas ocasiões.


Teresina (PI): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. O decreto municipal prevê multa de R$ 500 a R$ 1.000 para pessoas físicas e de R$ 1.000 a R$ 10.000 para empresas. Apesar disso, a Vigilância Sanitária, que é vinculada à prefeitura, diz que não aplica infrações pelo não uso da máscara em vias públicas, porque necessitaria de apoio da Polícia Militar e se limita a atividades educativas.


Vitória (ES): a prefeitura prevê multa para a falta de máscara. A multa é de R$ 917,59. Foram aplicadas seis multas que somam R$ 5.505,54. A prefeitura diz ainda que faz abordagens "no intuito de orientar e conscientizar sobre a importância de se seguir os protocolos de segurança, entre eles o uso da máscara, considerando o momento delicado de pandemia". Segundo a gestão municipal, 472 estabelecimentos foram abordados em janeiro deste ano.


Fonte: G1

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Humorista Carlos Alberto de Nóbrega é internado com Covid-19 em SP

O humorista Carlos Alberto de Nóbrega, de 84 anos, foi internado com Covid-19 neste sábado (20) no Hospital Sírio Libanês em São Paulo.


Humorista Carlos Alberto de Nóbrega no hospital Sírio Libanês, na Zona Sul de São Paulo, neste domingo (21) — Foto: Reprodução/Instagram


Em publicação nas redes sociais, o apresentador do programa "A Praça é Nossa" disse que não sente dores nem mal-estar.


"Meus queridos e fiéis amigos: estou ótimo. Já comecei o tratamento, estou sem dor, mal estar, nada. Pude até ir no quarto da Renata, que está bem melhor, sem ter mais dores", disse o humorista na publicação.

Sua esposa, Renata Domingues de Nóbrega, foi internada no mesmo hospital na quinta-feira (18). Renata Domingues De Nóbrega é médica e disse que teve dores no corpo e febre e, por isso, procurou o hospital. Em vídeo publicado neste domingo (21), ela alertou para a gravidade da doença.


O filho caçula do humorista, João Victor, está em isolamento em casa e "não sente rigorosamente nada", segundo o pai.


Fonte: G1

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Fiocruz ainda não assinou contrato com a AstraZeneca para transferência de tecnologia



O Jornal Nacional teve acesso a um documento em que a Fiocruz informa que o contrato de transferência de tecnologia para a produção da vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca ainda não foi assinado. A transferência significa ter todo o conhecimento necessário para fabricar a vacina 100% no Brasil. Sem isso, a fundação não tem um cronograma para a entrega das doses.


O primeiro contrato entre a Fiocruz e o laboratório anglo-sueco AstraZeneca foi assinado em setembro de 2020, previa a compra do IFA, ingrediente farmacêutico ativo, a matéria-prima usada na fabricação de vacinas. O contrato de US$ 188 milhões - mais de R$ 1 bilhão - estabelecia ainda que seria assinado um segundo acordo, de transferência de tecnologia. Com isso, a Fiocruz passaria a produzir as vacinas do zero, sem depender mais do IFA importado.


Em dezembro, o Ministério Público Federal pediu à Fiocruz informações sobre o acordo de "transferência com a internalização da tecnologia para a produção integral da vacina pela Fiocruz, o prazo de vigência, as suas fases e o cronograma de implantação".


Em janeiro, o Ministério Público insistiu, querendo saber "se já foram iniciadas as tratativas para a celebração do contrato de transferência de tecnologia, previsto para 90 dias após a assinatura do contrato de encomenda tecnológica feito com a empresa AstraZeneca, indicando o estágio em que se encontra a negociação e a previsão de conclusão".



O contrato com a AstraZeneca deveria ter sido assinado ainda em 2020, mas não foi firmado até agora. O Jornal Nacional teve acesso à resposta da Fiocruz: “O contrato de transferência de tecnologia visando internalização do processo de produção de IFA não está assinado e não temos no momento um cronograma detalhado das entregas."


Maurício Zuma, que dirige a fábrica da Fiocruz, admite o atraso na assinatura do contrato com a AstraZeneca.


“Não foi assinado porque é um contrato complexo. Todo o conhecimento que está sendo transferido, toda a documentação, todos os materiais, insumos, os procedimentos, protocolos, isso tudo precisa ser checado, discutido, avaliado”, justificou o diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma.


Em nota, a AstraZeneca esclarece que a negociação para assinatura do contrato está em andamento e deve ser concluída em breve.


A fábrica de Bio-Manguinhos já existe e passa por adaptações. Deve ficar pronta em março, mas a produção das doses 100% nacionais só pode começar depois que o acordo de transferência de tecnologia for assinado. O diretor diz que isso não tem impacto no fornecimento de vacinas.


“Até esse momento, esse, vamos dizer, atraso, esse tempo que a gente está levando para discutir o contrato, não gerou nenhum atraso no cronograma que a gente está prevendo”, alegou Maurício Zuma.


O Butantan já assinou o contrato de transferência de tecnologia com o laboratório chinês Sinovac, para produzir a CoronaVac. Até agora, o instituto só envasou o IFA que veio da China.


A fábrica onde a CoronaVac será produzida, do começo ao fim, vai funcionar num espaço cuja obra foi iniciada em novembro de 2020 e a previsão é de que fique pronta em setembro. Já a produção das doses deve ficar para 2022.


“A gente tem que produzir os lotes de engenharia, lotes de validação, ter uma nova inspeção da Anvisa para certificação dessa fábrica em boas práticas e, a partir daí,fazer uma atualização regulatória, incluindo o Butantan como local de fabricação da vacina. Esse processo leva de, pelo menos, seis a oito meses após a fábrica estar pronta”, explicou Tiago Rocca, gerente de parcerias do Instituto Butantan.



O professor Eduardo Jorge Valadares, que já dirigiu o Complexo Industrial do Ministério da Saúde, diz que um processo normal de transferência de tecnologia levaria de cinco a dez anos, mas que, diante da urgência da pandemia, é possível que tudo esteja pronto ainda em 2021.


“A gente espera que essa coisa, principalmente a parte de internalização no IFA no país, ocorra ainda esse ano. Vai ser um cronograma apertado, eu acredito que um cronograma apertado, mas eu acredito que é possível. Mas é importante que esse cronograma seja assinado de forma mais rápida possível, e aquilo que não for sigiloso do processo de transferências, as etapas macro, sejam divulgadas, para evitar qualquer mal-entendido”, disse Eduardo Jorge Valadares, professor de Tecnologias Estratégicas em Saúde na UEPB.


Fonte: Jornal Nacional

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Após padre ser afastado, pastor evangélico que participou de missa de Cinzas fala sobre repercussão: 'Desproporcional'

O pastor evangélico Francisco Leite, que foi convidado para participar da celebração da missa de Cinzas, na quarta-feira (17), em Jundiaí (SP), descreveu como "desproporcional" a repercussão do caso.


Pastor evangélico Francisco Leite, de Jundiaí (SP) — Foto: Arquivo pessoal


"Eu dei a saudação, falei sobre a campanha da fraternidade ecumênica e fui muito bem acolhido. Depois disso, surgiu algo que a gente entende ser desproporcional, mas não quero me aprofundar sobre o assunto", diz.


O padre José Carlos Pedrini era responsável pela Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro Colônia, onde ocorreu a missa. Foi ele quem fez o convite ao pastor. Pedrini foi afastado pela Igreja Católica no sábado (20).


Francisco Leite informou que participou da organização da 5ª Campanha da Fraternidade. "A campanha é realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelas igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil e eu fui designado como representante da minha igreja", explica.


O caso ganhou repercussão depois que o vídeo foi parar nas redes sociais. As imagens mostram o pastor participando da celebração e, inclusive, comungando, ação religiosa dos fiéis seguidores do catolicismo.


A Diocese de Jundiaí abriu uma investigação e informou que, "conforme a vigente legislação da igreja em situações como esta, enviamos o ocorrido à Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, a fim de que nos seja indicado qual o caminho a seguir".


Diocese de Jundiaí abre investigação após pastor evangélico participar de celebração da missa de Cinzas — Foto: Reprodução


Enquanto o caso é avaliado, a diocese decidiu afastar o padre Pedrini. Ainda conforme a diocese, o padre Giuseppe Bortolato foi chamado para o substituí-lo.


Em uma nota publicada na quinta-feira (18) na página da diocese, o bispo diocesano Dom Vicente Costa, responsável pela Igreja Católica em Jundiaí, afirmou que não tinha conhecimento sobre o assunto e que não havia dado seu consentimento para que o pastor evangélico celebrasse a missa.


"Lamento por tudo isso. A Igreja Presbiteriana Unida de Jundiaí, na qual sou pastor, é uma igreja ecumênica por natureza. Nós pregamos a mensagem do ecumenismo, o respeito e a tolerância", afirma o pastor.


Pastor evangélico (de preto) participou da celebração da missa de Cinzas em Igreja Católica de Jundiaí — Foto: Reprodução


Fonte: G1

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Procura por peixes durante a quaresma aquece setor de piscicultura

O trabalho na linha de produção em um frigorífico de peixes exige agilidade. É preciso abater, tirar o filé, pesar e embalar, tudo em questão de minutos. O Nosso Campo foi até um frigorifico em Santa Clara D'Oeste (SP) que trabalha exclusivamente com a tilápia.


Procura por peixes durante a quaresma aquece setor de piscicultura — Foto: TV TEM/Reprodução


O gerente do frigorífico, Arthur Cavalcanti Junior, explica que, para auxiliar o trabalho da produção, eles estão investindo em tecnologia, se modernizando. O investimento vale a pena, já que aumenta a capacidade de produção e consegue atender a mais piscicultores da região.


Produtividade é importante durante todo o ano, mas é ainda mais fundamental durante a quaresma, momento em que o consumo de peixe no país aumenta. Neste período, a produção diária do frigorífico passa de 20 toneladas para quase 30.


Arthur conta que o setor da indústria de pescado enxerga esse período como um desafio. O objetivo é produzir uma quantidade maior do que seria produzindo em um dia normal.


É nesse período que a indústria consegue responder a algumas questões importantes, como a eficácia da logística, a qualidade do produto oferecido e a capacidade de suprir as demandas do mercado. Ele diz que é um momento de amadurecimento e preparação para o próximo ano.


Em Rubinéia (SP), em um braço do Rio Paraná, o Nosso Campo visitou outra piscicultura. Essa é responsável por produzir mais de duas mil toneladas de peixe gordo anualmente. Boa parte dessa produção é comercializada durante a quaresma.


Além das tilápias para os frigoríficos, o grupo vende também mais de 50 milhões de alevinos e peixes juvenis por ano para outras regiões de São Paulo e estados como Minas Gerais e Paraná.


O crescimento registrado durante o período de quaresma é de 70%. O planejamento para atender a essa demanda toda começa em junho do ano anterior.


Além de piscicultor, Emerson Esteves é presidente da Associação de Piscicultores em Águas Paulistas e da União. Ele conta que o momento é de aumentar os ganhos para aliviar o prejuízo registrado na quaresma de 2020, já que no ano passado o período coincidiu com o início da quarentena, que fez com que restaurantes e outros estabelecimentos fechassem as portas e as vendas despencassem.


Emerson acredita que a região noroeste do estado tem muito potencial para aumentar a produção de maneira sustentável nos próximos anos.


Arthur relata que, no ano passado, a exportação da tilápia foi 50% maior do que em 2019 e a tendência é de crescimento. Com o mercado externo e interno aquecido, as expectativas estão boas.


Fonte: G1

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Avião militar cai na Nigéria e deixa 6 mortos

Um avião militar King Air 350 caiu na Nigéria logo após decolar de um aeroporto na capital Abuja, neste domingo (21). Todas as 6 pessoas que estavam a bordo morreram, incluindo 2 membros da tripulação, segundo declarações da Agência de Investigação de Acidentes (AIC) para o portal de notícias local Arise News.


Avião militar que caiu na Nigéria na manhã deste domingo (21) deixou 6 mortos. — Foto: REUTERS/Afolabi Sotunde


O acidente aconteceu depois da aeronave relatar falha mecânica no motor enquanto sobrevoava a cidade de Minna, de acordo com uma publicação no Twitter do Ministro da Aviação Hadi Sirika.


Bombeiros foram até o local prestar socorro.


Sirika confirmou em sua rede social a possibilidade de o acidente ter sido fatal e aconselhou aos cidadãos a permanecerem "calmos e esperar pelo resultado da investigação pelos militares, enquanto oramos pelas almas que partiram, se houver".


Fonte: G1

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Prefeito de Queimados, RJ, nomeia cunhado para cargo de primeiro escalão



O prefeito de Queimados, Glauco Kaizer, nomeou o cunhado para um cargo de primeiro escalão do governo. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial do município da Baixada Fluminense.


Filipe Cardoso de Azevedo, que é capitão da Polícia Militar, foi nomeado secretário do Centro Integrado de Operação de Segurança Pública Municipal. Ele é marido da irmã do prefeito Glauco Kaizer. Sendo cunhado do prefeito, o caso pode configurar nepotismo.


Em nota, a Prefeitura informou que ele foi escolhido "por sua vasta experiência e formação".


"De acordo com o STF, é perfeitamente possível a nomeação de um cunhado, desde que comprovada a capacidade e qualificação técnica de quem está sendo nomeado", diz a nota enviada pelo município.


Secretária de Saúde exonerou primos

Em janeiro, o G1 publicou uma reportagem mostrando que a secretária de Saúde de Queimados, Marcelle Pires Peixoto, tinha nomeado dois primos e uma tia para trabalhar na secretaria em que ela é a chefe.


A prefeitura disse que os parentes eram de quarto grau, mas, depois da reportagem, os primos foram exonerados.


A Prefeitura nega que uma tia tenha sido nomeada. Segundo a nota, trata-se de uma parente de quarto grau.


"O que não configura parentesco direto com a Secretária de Saúde, consoante dispõe a Lei 10.406/2002 e súmula 13 do STF, e já atuavam na Prefeitura em gestões passadas".


Fonte: G1

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Johnson promete vacina anticovid para todos até fim de julho no Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu que todos os adultos receberão uma primeira dose da vacina contra a covid-19 até o final de julho, acelerando, assim, o cronograma planejado.


Alerta sobre aumento do risco de Covid em Londres — Foto: Reuters


A promessa surge pouco antes do anúncio, na segunda-feira (22), de uma saída "prudente" do confinamento atualmente em vigor.


Até agora, o governo havia fixado a meta de vacinar a população adulta até o final de setembro, sendo um dos primeiros países ocidentais a lançar a campanha de vacinação em massa em dezembro passado.


Até 15 de fevereiro, uma primeira dose de vacina foi administrada em 15 milhões de pessoas, incluindo aqueles com mais de 70 anos de idade e profissionais de saúde. Desde então, mais 2,2 milhões de pessoas receberam a primeira dose.


O Reino Unido é um dos países mais afetados pela pandemia, com mais de 120 mil mortos pelo vírus, embora o confinamento decretado no início de janeiro tenha reduzido o número de casos e internações.


O líder conservador planeja anunciar amanhã ao Parlamento seu roteiro para sair do confinamento. A prioridade será a reabertura das escolas, de forma gradual, a partir de 8 de março.


Johnson frisou que o desconfinamento será "prudente e progressivo".


Fonte: G1

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Com 46% de imunizados, Israel reabre economia com passaporte de vacinação

O governo israelense aposta no “tav yarok”, o adesivo que contém um código de barras sofisticado, à prova de fraudes, que pode ser obtido no site do Ministério da Saúde do país. O selo vacinal é uma prova de que a pessoa recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19, há pelo menos uma semana.


Mulher recebe vacina em bar de Tel Aviv, Israel, na quinta-feira (18) — Foto: Corinna Kern/Reuters


O número de identificação pode ser obtido por e-mail ou baixado diretamente pelo celular. Ele é essencial para a reabertura, a partir deste domingo (21), das atividades esportivas e culturais em Israel, além dos shopping centers. O governo também espera reabrir os restaurantes, cafés e salões de festas. “A vacinação é um dever moral. Aqueles que se recusarem ficarão para trás”, explicou o ministro da Saúde israelense, Yuli Edelstein.


Israel já imunizou quase metade da população, e o governo estima que a campanha vai permitir um retorno rápido à normalidade. As lojas foram reabertas para todos, mas o acesso a academias, salas de esportes, hotéis e teatros permanece limitado para aqueles que receberam duas doses da vacina ou aqueles que já se recuperaram da Covid-19.


“Somos o primeiro país do mundo a se reerguer graças às milhões de doses de vacinas que encomendamos ", afirmou o primeiro ministro, Benjamin Netanyahu. Ele postou a seguinte mensagem no Twitter: "Vacinado? Pegue o "passaporte verde" e retome sua vida."



Apesar da reabertura, o uso de máscara e as medidas de distanciamento social permanecem em vigor. Israel também vai prolongar o fechamento de suas fronteiras até 6 de março. O governo suspendeu voos internacionais em 24 de janeiro para tentar enfrentar a pandemia. As fronteiras terrestres também continuarão fechadas, salvo casos excepcionais.


Israel é o recordista de vacinação

Israel é um dos países onde a vacinação está mais avançada em todo o mundo. Mais de 46% de seus 9 milhões de habitantes receberam pelo menos uma dose da vacina da Pfizer, de acordo com o Ministério da Saúde. Cerca de 2,88 milhões de pessoas receberam a segunda dose. O risco de contaminação por Covid-19 diminuiu em 95,8% para as pessoas que receberam ambas as doses.


"Nosso objetivo é continuar vacinando toda a nossa população acima de 16 anos, para que uma grande parcela seja atendida e possamos recuperar nossos hábitos", disse o diretor-geral do Ministério da Saúde, Hezi Levi, neste sábado (20).


Fonte: RFI

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Variantes da Covid-19 e aglomerações preocupam Itália



A preocupação aumentou na Itália neste fim de semana por causa da propagação de novas variantes do coronavírus e das aglomerações de pessoas nas grandes cidades, estimuladas principalmente pelas temperaturas agradáveis da primavera.


"É evidente que estou preocupado. O aumento de contágios se deve em grande parte à variante inglesa", disse Massimo Galli, um dos mais importantes virologistas italianos, que trabalha no hospital Sacco de Milão (norte), em entrevista ao jornal romano "Il Messaggero".


"Para ser franco, todos os dados apontam um provável aumento de novos casos", acrescentou.


Apesar do apelo para "ficar em casa" feito na última sexta-feira (19) pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão responsável por assessorar o governo no combate à Covid-19, a multidão foi para as ruas, parques e orlas de várias cidades italianas para aproveitar o clima da primavera (outono no Brasil), particularmente ensolarado e temperado, que impera neste fim de semana na península.


Nápoles reagiu fechando parte de sua orla, tomada pelos moradores. Praias e bares de Ostia, um balneário perto de Roma, também foram invadidos por multidões.


No centro histórico romano, a Via del Corso, uma das principais avenidas comerciais, foi fechada. Cenas de multidões também se repetem ao longo do "Navigli", os canais do centro de Milão.


Neste domingo (21), ante o avanço das novas variantes, três regiões italianas que haviam sido classificadas em princípio como "amarelas" (risco moderado) passaram oficialmente para "laranja" (risco médio): Emiglia Romana (região de Bolonha, norte), Campânia (região de Nápoles) e a pequena zona de Molise (centro).


Nove de 20 regiões estão em alerta "laranja", e o restante, em "amarelo".


Passar para "laranja" implica, sobretudo, aplicar restrições drásticas aos deslocamentos para fora de cada município e fechar bares e restaurantes ao público. Nas regiões em "amarelo", estes estabelecimentos podem receber clientes até as 17h GMT (14h em Brasília).


Algumas regiões estabeleceram zonas "vermelhas" (de alto risco) em partes específicas de seu território, como Umbria (centro), Alto Adige (norte) e Lazio (região romana), que decidiu isolar os municípios de Colleferro e Carpineto Romano, situados às portas da capital, "por causa da alta incidência e presença da variante inglesa".


No sábado, a Itália registrou 14.931 novos casos e 251 mortes. Desde o início da pandemia, acumula 2,9 milhões de infecções e 95.486 óbitos.


Fonte: Frances Press

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Taiwan confirma três casos da variante brasileira da Covid-19

 O governo de Taiwan disse neste domingo (21) que confirmou três casos da variante brasileira da Covid-19 e que todas as pessoas que chegarem do país devem passar por quarentena a partir desta semana.


Pessoas usam máscara de proteção para a Covid-19 em Taipei, Taiwan, em foto de 29 de outubro — Foto: Chiang Ying-ying/AP


O ministro da Saúde, Chen Shih-chung, disse que as três pessoas, cujas infecções iniciais foram anunciadas no mês passado e que estão sendo tratadas em hospital, foram confirmadas no sábado (20) com o que é conhecido como variante P1 Brasil.


Chen acrescentou que a partir da meia-noite de quarta-feira (24), qualquer pessoa que chegue em Taiwan do Brasil ou que tenha estado no Brasil nos últimos 14 dias deve ficar em quarentena em uma instalação centralizada por duas semanas.


Ele ainda afirmou que pessoas chegadas da Grã-Bretanha e da África do Sul também precisam evitar a propagação de variantes encontradas lá.


Todos os outros que chegam a Taiwan devem ficar em quarentena em casa por 14 dias, e essas pessoas são acompanhadas de perto pelas autoridades para garantir que não saiam de casa.


A pandemia de Covid-19 matou mais de 240 mil pessoas no Brasil, o pior número de mortes fora dos Estados Unidos.



O Brasil tem mais de 10 milhões de casos confirmados de coronavírus e a variante brasileira primeiramente identificada em Manaus ameaça devastar ainda mais um país onde a vacinação foi suspensa em muitas cidades por falta de doses.


Taiwan manteve a pandemia sob controle graças à prevenção precoce e eficaz, incluindo o fechamento de suas fronteiras. Existem apenas 40 casos ativos em tratamento em hospitais.


Fonte: Reuters

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