segunda-feira, julho 29, 2019

SME de Itaú inicia V grupo antitabagismo


A Prefeitura Municipal de Itaú-RN por meio da Secretaria Municipal de Saúde deu início na tarde desta segunda-feira U29/07), na Unidade Básica de Saúde (UBS) Mãe Dália, ao V grupo antitabagismo realizado pelas ESF 001 e 003.

O evento teve como tema: “Entender porque se fuma e como isso afeta a saúde”, ministrado pelo Médico Dr. Norberto e a enfermeira Janeuma da ESF 003.


Os usuários tabagistas receberam orientações sobre a prevenção e os danos causados pelo uso do cigarro; bem como atividades que vão auxiliá-los a pararem de fumar, em seguida passaram pela consulta individual com o médico para prescrição de medicamentos para auxiliar no tratamento.

Para o Enfermeiro Nedilson Paica da ESF 001, os encontros tem dado bons frutos, mesmo diante das limitações e dificuldades a maioria dos fumantes largam o cigarro: "Hoje iniciamos um novo desafio, e sabemos como esse encontros estão dando resultados positivos na vida dos participantes. Experiências de grupos anteriores ouvimos como a vida deles melhoram (posso afirmar que) em 100% dos casos, onde seus parceiros elogiam o cheiro, até mesmo a intimidade melhora, enfim são muitos os benefícios", disse.




Fonte: Assessoria de Comunicação
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Secretaria de Saúde diz que não é preciso pânico após caso de sarampo no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) disse nesta segunda-feira (29) que não é preciso a população criar pânico após a confirmação de um caso de sarampo no Rio Grande do Norte na sexta-feira passada - o primeiro em 19 anos no estado.

Quem não for vacinado, pode procurar algum posto de saúde para receber a dose — Foto:  Foto: Cristine Rochol/PMPA
Quem não for vacinado, pode procurar algum posto de saúde para receber a dose — Foto: Foto: Cristine Rochol/PMPA

Em coletiva nesta manhã ao lado de representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Sesap destacou que já foi feito bloqueio vacinal nas pessoas que tiveram contato com o homem diagnosticado com a doença no período de 72 horas após a notificação, como recomenda o Ministério da Saúde.

“Foi um único caso e as equipes de saúde do município e estado agiram perfeitamente. Passamos 19 anos sem nenhum caso registrado em todo o Estado, o que significa que as vacinas funcionam. O que as pessoas precisam agora é manter a carteira de vacinação em dia”, disse Petrônio Spinelli, secretário adjunto da Sesap. As pessoas que tiveram contato com ele vão ser observadas por 30 dias.

Em relação às vacinas, as secretarias informaram que quem já é vacinado contra o sarampo não precisa de uma nova vacina, pois já está imunizado. Quem não for vacinado ou não tiver certeza se já é, pode procurar um posto de saúde para receber a dose. Pessoas acima de 49 anos não podem receber a vacina, já que existe o risco do paciente desenvolver a doença.


“As pessoas precisam aprender a cuidar de sua carteira de vacinação, como se cuidam de outros documentos, como carteira de identidade e motorista. É com ela que o profissional de saúde vai saber se você está imunizado ou não para determinada doença”, explicou Vaneska Gadelha, chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI) da Secretaria Municipal de Saúde.

O caso
Um homem de 54 anos foi diagnosticado com sarampo no RN e a informação foi divulgada na sexta-feira passada pela SMS. Ele sentiu sintomas da doença depois de ter feito viagem para a cidade de São Paulo entre os dias 7 e 11 de julho. Avaliado por um médico infectologista, teve a confirmação do sarampo dias depois.

Fonte: G1
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Rebelião em presídio no Pará deixa mais de 50 detentos mortos

A rebelião que ocorreu na manhã desta segunda-feira, 29, no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, deixou ao menos 52 detentos mortos, 16 deles decapitados. De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), dois agentes prisionais foram feitos reféns e depois liberados. No início da tarde, o motim estava encerrado.

FOTO: REPRODUÇÃO/ÚLTIMO SEGUNDO

A Susipe informou que a rebelião foi motivada por uma briga entre facções rivais e teve início por volta das 7h, quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminosa, invadiram o anexo onde estão internos de outro grupo.

O Grupo Tático Operacional da Polícia Militar foi ao local. A Polícia Civil, a Promotoria e o Juizado de Altamira também estiveram na unidade participando das negociações para a liberação dos reféns.

Fonte: Estadão
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RN fechou 446 leitos de internação pediátrica desde 2010

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) realizou um novo levantamento sobre a disponibilidade de recursos físicos dos serviços de assistência à criança e ao adolescente no País. A pesquisa revelou que, nos últimos nove anos, o Brasil desativou 15,9 mil leitos de internação pediátrica, aqueles destinados a crianças que precisam permanecer no hospital por mais de 24 horas.

FOTO: MANU DIAS/AGECOM

No Rio Grande do Norte, ao todo, de 2010 até 2019, foram fechados 446 leitos – de 1242 para 796 foi. No Sistema Único de Saúde (SUS), a quantidade caiu de 1160 para 760. Já nas unidades fora do SUS, o número saiu de 82 para 36.

A redução em Natal foi de 176 leitos – de 399 há nove para 223 neste ano. O total da capital equivale a 39,4% do estado.

No país

De acordo com os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), mantidos pelo Ministério da Saúde, em maio de 2010 o País dispunha de 48,8 mil leitos no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2019, o número baixou para cerca de 35 mil – uma queda aproximada de quatro leitos por dia.

Quem conta com um plano de saúde ou procura atendimento em unidades privadas também viu cair em 2.130 o número de leitos no mesmo período. Ao todo, 19 estados perderam leitos pediátricos na rede “não SUS”. São Paulo desponta com a pior queda: ao todo foram 762 unidades encerradas, seguido do Rio Grande do Sul (-251) e Maranhão (-217).

Segundo a presidente da SBP, dra. Luciana Rodrigues Silva, as informações coincidem com o panorama de limitações e precária infraestrutura que se apresenta àqueles que diariamente atuam nos serviços de assistência pediátrica. “A queda na qualidade do atendimento tem relação direta com recursos materiais insuficientes. Essa progressiva redução no número de leitos implica obviamente em mais riscos para os pacientes, assim como demonstra o sucateamento que se alastra pela maioria dos serviços de saúde do País”, afirma.

De acordo com ela, entre os agravos que mais têm levado as crianças a precisar de internação estão as doenças respiratórias, com prevalência acentuada nos períodos de outono e inverno, como bronquiolites, crises de asma e pneumonias. Os problemas gastrointestinais, casos de alergias e as chamadas arboviroses, também de ocorrência sazonal, completam a lista que contribuem para o crescimento dessa demanda.

Estados e capitais

No SUS, os estados das regiões Nordeste e Sudeste foram os que mais sofreram com a redução de leitos de internação: 5.314 e 4.279 leitos a menos, respectivamente. Em escala, surgem as regiões Sul (-2.442 leitos), Centro-Oeste (-1136) e Norte (-643).

São Paulo foi o estado que mais perdeu leitos de internação infantil entre 2010 e 2019. Neste intervalo de tempo, 1.583 leitos pediátricos foram desativados. Na outra ponta, apenas dois estados apresentaram números positivos no cálculo final de leitos SUS ativados e desativados nos últimos nove anos: Amapá, que saltou dos 182 leitos pediátricos existentes em 2010 para 237 no fim do ano passado (tabela I); e Rondônia, foi de 508 para 517 (tabela I).

TABELA I

Foto: Divulgação/SBP

Entre as capitais, São Paulo lidera o ranking dos que mais perderam leitos na rede pública (-422), seguidos pelos fortalezenses (-401) e maceioenses (-328). Três capitais, apenas, conseguiram elevar a taxa de leitos, o que sugere que o grande impacto de queda tenha recaído sobre as demais cidades metropolitanas ou interioranas dos estados (tabela II).

TABELA II

Foto: Divulgação/SBP

UTIs Neonatais

No Brasil, nascem 38 prematuros por hora, o equivalente a 912 por dia. Significa dizer que cada uma dessas crianças, ao nascer antes de 37 semanas, muitas vezes não estarão completamente desenvolvidos e, por isso, precisarão permanecer em tratamento intensivo até que esteja forte o suficiente para ir para casa. Os dados apurados pela SBP revelam, no entanto, que faltam pelo menos 2.657 leitos intensivos neonatais em todo o Brasil.

De acordo com a estimativa do Departamento Científico de Neonatologia da SBP, a proporção ideal de leitos de UTI neonatal é de no mínimo quatro leitos para cada grupo de mil nascidos vivos.

Atualmente, no entanto, dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) indicam a existência 9,037 leitos do tipo no País, públicos e privados, que correspondem a 3,1 por mil nascidos vivos. Se considerados apenas os leitos oferecidos no Sistema Único da Saúde (SUS), esta taxa cai para 1,6 leitos/1.000, considerando as 4.764 unidades existentes.

Para a presidente da SBP, dra. Luciana Rodrigues, é natural que a necessidade de leitos de UTI neonatal mude em função do número de nascidos vivos de cada localidade. No entanto, os indicadores revelam uma distribuição desproporcional mesmo levando em conta a frequência de nascimentos prematuros ou de baixo peso em cada região. Ela acredita que “não há equidade no acesso aos leitos disponíveis, sobretudo no setor público”.

Entre os estados, o pior resultado apurado pela SBP consta em Roraima, onde os 12 leitos de UTI neonatal disponíveis compõem a taxa de apenas 1,02 leito por mil nascidos vivos. Na segunda pior posição, o Amazonas, com 1,29 leito por um milhar, seguido do Acre, onde o mesmo grupo de recém-nascidos tem 1,34 leito. Na outra ponta, três unidades da federação atingiram a taxa mínima preconizada pelos pediatras: Rio de Janeiro, com 5,53 leitos por mil nascidos vivos; Espírito Santo, com taxa de 4,82 leitos; e Distrito Federal, com 4,22 (tabela III).

TABELA III


Foto: Divulgação/SBP

Ministério da Saúde

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que, de 2010 a maio de 2019 foi registrado aumento de quase três vezes no número dos leitos complementares no SUS, incluindo os de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando de 10.787 para 30.855, dos quais 4.764 de UTI Neonatal e 2.525 leitos de UTI Pediátrico. Os leitos de UTI são os de maior complexidade, que exigem estrutura e esforço de profissionais, além de serem destinados a pacientes em casos graves.

“O Ministério da Saúde, nos últimos anos, investiu na expansão de leitos pediátricos e neonatais para atendimento de maior complexidade, destinados a pacientes graves e que exigem maior estrutura e esforço de profissionais. O crescimento da oferta de leitos de cuidados intermediários e intensivos para esses casos foi de 25% entre 2010 e 2018, totalizando atualmente mais de 11,6 mil leitos no SUS, de julho de 2010 a março de 2019”, diz a nota.

Segundo o Ministério, a habilitação de novos leitos deve ser solicitada pelos gestores locais. A habilitação e a liberação de recursos são feitas mediante apresentação de projetos, que são analisados pela pasta. “O gestor local também tem autonomia para ampliar o número de leitos com recursos próprios, a partir de sua avaliação em relação a demanda e necessidade e capacidade instalada de oferta assistencial. A habilitação de leitos pelo Ministério da Saúde assegura recursos adicionais para o custeio do serviço”.

Fonte: Portal no Ar
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TRT-RN leiloa sucatas e veículos a partir de R$ 400

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) vai realizar, no próximo dia 2 de agosto, um leilão exclusivo de veículos e sucatas para pagamento de dívidas trabalhistas.

FOTO: DIVULGAÇÃO/TRT-RN

São 86 lotes que poderão ser arrematados na forma presencial ou pela internet, a partir da adesão às regras constantes no site e no Provimento TRT/CR nº 03/97.

Entre os bens a serem leiloados, está uma ambulância (2008/2009), avaliada em R$ 15 mil. Também irão a leilão sucatas de veículos da Fiat, General Motors, Ford e Volkswagen por um valor inicial de R$ 500,00.

O TRT-RN ainda vai leiloar três Kombis, com valores iniciais que variam de R$ 4.500,00 a R$ 15.800,00.

Motos da Honda, avaliadas entre R$ 400,00 e R$ 500,00, também serão leiloadas, bem como um veículo Mercedes Bens, modelo O 355 (1985), avaliado em R$ 10 mil.

Um ônibus (ano 2002) vai ser leiloado por um valor inicial de R$ 30 mil, além de caminhões com preços que variam entre R$ 6 mil e R$ 25 mil, incluindo um caminhão tanque com valor mínimo de R$ 10 mil.

O leilão do TRT-RN será presidido pelo juiz do trabalho Cacio Oliveira Manoel e terá a publicação de dois pregões, com intervalo de 1h entre si, observando a proporcionalidade de 100% e 50% do valor da avaliação.

SERVIÇO:

Evento: Leilão do TRT-RN
Data e hora: 02 de agosto de 2019, às 10h.
Local: Salão de Eventos do Hotel ARITUBA, localizado na Avenida Desembargador Antônio Soares, 1296, Tirol, Natal/RN.

Fonte: Portal no Ar
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Mais de 65% das vítimas fatais no trânsito do RN tinham ingerido álcool, revela pesquisa do Itep

A relação entre o consumo de bebida alcoólica e os acidentes de trânsito com vítimas fatais motivou uma pesquisa desenvolvida por peritas criminais do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN), que revelou um resultado surpreendente: 65,7% das vítimas de mortes no trânsito, no período de janeiro a maio de 2019 no Rio Grande do Norte, tinham presença de álcool no sangue.

O levantamento realizado pelas peritas criminais Anne Caroline Moura, Fernanda Cagni e Karine Coradini, com base na análise laboratorial de 99 laudos de perícias toxicológicas feitas no Instituto, identificou ainda que em 86,1% dos casos a concentração de dosagem alcoólica superava 0,6 g/L, medida que segundo a legislação configura ilícito penal na condução de veículos.

“A maioria das pessoas vitimadas no trânsito que tinham ingerido álcool eram de homens (89%), sendo 41% com idade entre 18 e 29 anos. Nos casos com vítimas maiores de 30 anos, em 66,7% a concentração alcoólica chegava ao teor 1,5g/L”, explicou a perita Anne Caroline.

A pesquisa, que está em andamento, ainda identificou que os dias com maiores registros de acidentes fatais foram o domingo e a segunda-feira. “Estamos correlacionando os casos para apontar um relatório anual, para acrescer quais rodovias acontecem mais acidentes e em que casos eram os condutores dos veículos com ingestão de álcool”, explicou Fernanda Cagni. O trabalho também deverá ser apresentado no Congresso Brasileiro de Toxicologia, que ocorre no mês de outubro em São Paulo.

Fonte: Portal no Ar
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Com prêmio de R$ 95 milhões, Caixa inicia apostas para ‘Lotofácil da Independência’

As apostas para a 8ª edição da Lotofácil da Independência começaram nesta segunda-feira (29). A estimativa do prêmio é de R$ 95 milhões para o apostador que acertar os quinze números da sorte do concurso 1.861, que será sorteado no dia 06 de setembro de 2019. Este poderá ser o maior prêmio oferecido pela modalidade em todos os concursos já realizados, incluindo regulares e especiais.

Como nos demais concursos especiais, o prêmio principal oferecido não acumula. Não havendo apostas premiadas com 15 números, o prêmio será rateado entre os acertadores de 14 números – e assim sucessivamente.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio da Lotofácil da Independência e aplique todo o valor na Poupança da CAIXA, receberá cerca de R$ 352 mil em rendimentos mensais. Ou se preferir, o ganhador pode comprar 19 apartamentos de luxo, nas melhores localidades do país, no valor de R$ 5 milhões cada.

As apostas podem ser feitas até às 19h do dia do sorteio (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país e também no Portal Loterias Online (www.loteriasonline.caixa.gov.br). Para apostar pela internet, o apostador precisa ser maior de 18 anos e efetuar um pequeno cadastro. O cliente escolhe seus palpites, insere no carrinho e paga todas as suas apostas de uma só vez, utilizando o cartão de crédito. O valor mínimo da compra no Portal (que pode conter apostas de todas as modalidades disponíveis no site) é de R$ 30 e máximo de R$ 500 por dia.

A partir desta segunda-feira, as apostas poderão ser realizadas em volantes específicos, que já estão disponíveis nas lotéricas. No portal Loterias Online, é possível adquirir um combo especial da Lotofácil da Independência, com 15 apostas para o concurso 1.861.

Como jogar:

Para apostar na Lotofácil da Independência, basta marcar de 15 a 18 números dentre os 25 disponíveis. Também é possível deixar que o sistema escolha os números (Surpresinha). O preço da aposta simples, com 15 números, é de R$ 2.

Bolão da CAIXA:

Apostadores que quiserem mais chances de ganhar podem fazer um Bolão CAIXA, dividindo cotas com amigos e familiares, preenchendo no campo específico do bilhete da Lotofácil a quantidade de participantes. O bolão também pode ser solicitado diretamente ao atendente da lotérica, informando os números da aposta e a quantidade de pessoas que participarão. Na Lotofácil, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. É possível realizar um bolão de no mínimo duas e no máximo 35 cotas.

Também pode ser adquirida uma cota de bolão organizado pelas lotéricas, podendo pagar uma tarifa de serviço de até 35%. O atendente registrará a aposta e emitirá o recibo da cota, com o qual o apostador poderá resgatar seu prêmio, caso seja ganhador, em qualquer agência da CAIXA.

Fonte: Portal no Ar
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Uma mulher é assassinada no RN a cada quatro dias de 2019

As estatísticas do Observatório da Violência, o OBVIO, mostram que uma mulher foi morta violentamente no Rio Grande do Norte a cada quatro dias de 2019. Neste ano, 53 mulheres foram assassinadas entre 1º de janeiro e 24 de julho. No total, 16 desses casos foram registrados como feminicídios, homicídio motivado por violência doméstica ou discriminação de gênero.

FOTO: REPRODUÇÃO/INTERNET

Dos 16 feminicídios deste ano, 15 foram cometidos pelos parceiros amorosos das vítimas.

Apesar da comoção causada por essas mortes, 2019 é o ano com o menor número desses casos quando se é observado o histórico para o mesmo período de meses desde 2015, quando 59 mulheres foram mortas entre janeiro e julho. Em relação ao ano passado houve uma redução desses crimes em 13,1%. Isso porque, em 2018, nessa mesma época, 61 mulheres já haviam sido assassinadas.

O ápice da violência letal contra mulheres aconteceu em 2017. De 1º de janeiro a 24 de julho daquele ano, 77 mulheres foram executadas, sendo que 23 delas em crimes caracterizados como feminicídios. O ano de 2016, com 54 homicídios de mulheres no mesmo período, é o que mais se aproxima de 2019. Inclusive, o número de ocorrências classificadas como feminicídios foi o mesmo: 16.

Fonte: Portal no Ar
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Polícia de SP conclui inquérito e não indicia Neymar por estupro e agressão

A delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, concluiu na tarde desta segunda-feira (29) o inquérito que apura a acusação de estupro e agressão feita pela modelo Najila de Souza contra Neymar. A polícia decidiu não indiciar o jogador pelo crime.

Neymar fala após prestar depoimento na delegacia da mulher em São Paulo — Foto: GloboNews/Reprodução
Neymar fala após prestar depoimento na delegacia da mulher em São Paulo — Foto: GloboNews/Reprodução

No começo do mês, a Justiça acolheu pedido da delegada e autorizou a prorrogação do inquérito por até 30 dias para que diligências complementares pudessem ser feitas. O Ministério Público pediu a cópia do inquérito de extorsão, do inquérito que suposto furto no apartamento de Najila e do inquérito sobre a divulgação de imagens íntimas da mulher, em apuração no Rio. Já delegada solicitou o acesso às imagens das câmeras de segurança do hotel em Paris e o prontuário médico do ginecologista particular de Najila.

As cópias dos inquéritos chegaram e foram anexadas à investigação de estupro. Já as imagens e o prontuário médico não chegaram, porém, a delegada decidiu encerrar a investigação mesmo assim.

As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) podem oferecer denúncia (acusação formal à Justiça), pedir o arquivamento do inquérito ou pedir novas diligências. O Ministério Público tem prazo legal de 15 dias para se manifestar.

Fonte: G1
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Presidente da OAB diz que Bolsonaro é cruel e não sabe separar público de privado

O presidente da Ordem do Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou nesta segunda-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro "deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado" e demonstra "traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia".

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Mais cedo, em entrevista à imprensa, Bolsonaro afirmou que contaria a Santa Cruz como o pai do jurista desapareceu na ditadura militar, caso ele quisesse. O presidente disse que Santa Cruz "não vai querer saber a verdade" sobre o pai, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, que desapareceu em 1974, no período da ditadura militar (1964-1985).

Em resposta a Bolsonaro, Santa Cruz divulgou uma carta em que diz que, “lamentavelmente, temos um presidente que trata a perda de um pai como se fosse assunto corriqueiro – e debocha do assassinato de um jovem aos 26 anos” (leia a íntegra da carta ao final desta publicação).

"O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demostrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia", afirma Santa Cruz na carta.
Conforme informou o blog, o pai do presidente da OAB militou no movimento estudantil e participou da Juventude Universitária Católica (JUC), movimento da Igreja reconhecido pela hierarquia eclesiástica, e depois integrou a Ação Popular (AP), organização de esquerda contrária ao regime militar.


Fernando desapareceu em um encontro que teria no Rio de Janeiro, em 1974, com um colega militante, Eduardo Collier Filho, da mesma organização. Segundo o livro "Direito à memória e à verdade", produzido pelo governo federal, Fernando e o colega foram presos juntos em Copacabana por agentes do DOI-CODI-RJ em 23 de fevereiro daquele ano.

"Meu pai era da juventude católica de Pernambuco, funcionário público, casado, aluno de Direito. Minha avó acaba de falecer, aos 105 anos, sem saber como o filho foi assassinado. Se o presidente sabe, por 'vivência', tanto sobre o presente caso quanto com relação aos de todos os demais 'desaparecidos', nossas famílias querem saber", afirma Santa Cruz na carta.

Santa Cruz diz ainda que "é de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão" e classifica as declarações do presidente como "inqualificáveis".

“Por fim, afirmo que o que une nossas gerações, a minha e a do meu pai, é o compromisso inarredável com a democracia, e por ela estamos prontos aos maiores sacrifícios. Goste ou não o presidente”, completa o presidente da OAB.
Atuação da OAB
Antes de falar sobre o pai de Santa Cruz aos jornalistas, Bolsonaro criticou a atuação da OAB no caso de Adélio Bispo e perguntou qual era a intenção da entidade. Segundo o presidente, a entidade teria impedido o acesso da Polícia Federal ao telefone de um dos advogados do autor da facada contra ele.

“Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados [do Adélio]? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB?”, questionou o presidente.

Santa Cruz também respondeu o presidente e defendeu a atuação da OAB no caso, dizendo que a principal missão da entidade é a garantia do sigilo da comunicação entre advogado e cliente.


“Garantia que é do cidadão, e não do advogado. Vale salientar que, no episódio citado na infeliz coletiva presidencial, apenas o celular de seu representante legal foi protegido. Jamais o do autor, sendo essa mais uma notícia falsa a se somar a tantas”, informou.

Segundo o presidente da OAB Nacional, “o que realmente incomoda Bolsonaro é a defesa que fazemos da advocacia, dos direitos humanos, do meio ambiente, das minorias e de outros temas da cidadania que ele insiste em atacar”.

“Temas que, aliás, sempre estiveram - e sempre estarão - sob a salvaguarda da Ordem do Advogados do Brasil”, concluiu.

OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil também divulgou nota em repúdio às declarações de Bolsonaro e afirmou que todas as autoridades do país devem "obediência à Constituição Federal", que tem entre seus fundamentos "a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória dos mortos".

Disse ainda que o cargo de presidente exige equilíbrio e respeito aos valores constitucionais, "sendo-lhe vedado atentar contra os direitos humanos".

Por último, a diretoria da OAB manifestou solidariedade não só à família do presidente da entidade mas também a "todas as famílias daqueles que foram mortos, torturados ou desaparecidos" no país.

Carta
Leia a íntegra da resposta de Santa Cruz a Bolsonaro:

Como orgulhoso filho de Fernando Santa Cruz, quero inicialmente agradecer pelas manifestações de solidariedade que estou recebendo em razão das inqualificáveis declarações do presidente Jair Bolsonaro.

O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demostrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia. É de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão. Lamentavelmente, temos um presidente que trata a perda de um pai como se fosse assunto corriqueiro – e debocha do assassinato de um jovem aos 26 anos.

Meu pai era da juventude católica de Pernambuco, funcionário público, casado, aluno de Direito. Minha avó acaba de falecer, aos 105 anos, sem saber como o filho foi assassinado. Se o presidente sabe, por “vivência”, tanto sobre o presente caso quanto com relação aos de todos os demais “desaparecidos”, nossas famílias querem saber.

A respeito da defesa das prerrogativas da advocacia brasileira, nossa principal missão, asseguro que permaneceremos irredutíveis na garantia do sigilo da comunicação entre advogado e cliente. Garantia que é do cidadão, e não do advogado. Vale salientar que, no episódio citado na infeliz coletiva presidencial, apenas o celular de seu representante legal foi protegido. Jamais o do autor, sendo essa mais uma notícia falsa a se somar a tantas.

O que realmente incomoda Bolsonaro é a defesa que fazemos da advocacia, dos direitos humanos, do meio ambiente, das minorias e de outros temas da cidadania que ele insiste em atacar. Temas que, aliás, sempre estiveram - e sempre estarão - sob a salvaguarda da Ordem do Advogados do Brasil.

Por fim, afirmo que o que une nossas gerações, a minha e a do meu pai, é o compromisso inarredável com a democracia, e por ela estamos prontos aos maiores sacrifícios. Goste ou não o presidente.

Fonte: G1
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Para Bolsonaro, 'grupo terrorista' matou pai do presidente da OAB; Comissão da Verdade culpou agentes da ditadura

Resultado de imagem para MP prorroga por 90 dias investigação sobre ação de hackersO presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (29) em uma rede social que o opositor do regime militar Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira foi morto pelo "grupo terrorista" Ação Popular do Rio de Janeiro, e não pelos militares. A Comissão da Verdade diz que Santa Cruz foi morto por agentes da ditadura.

Fernando Santa Cruz é pai de Felipe Santa Cruz, atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Mais cedo, nesta segunda-feira, Bolsonaro disse que, se o presidente da OAB quisesse saber como o pai morreu, ele, Bolsonaro, contaria.

Em uma carta divulgada após essa declaração, Felipe Santa Cruz afirmou que o presidente da República é "cruel" e não sabe separar o público do privado. A própria OAB divulgou uma nota de repúdio à declaração do presidente da República.

"Tinha o Santa Cruz, que era jovem, veio para o Rio de Janeiro. De onde eu obtive as informações? Com quem eu conversei na época, ora bolas. Conversava com muita gente. [...]. E o pessoal da AP do Rio de Janeiro ficou, primeiro, ficaram estupefatos, 'como é que pode esse cara vir do Recife se encontrar conosco aqui?'. O contato não seria com ele, seria com a cúpula da Ação Popular de Recife. E eles resolveram sumir com o pai do Santa Cruz. Essa é a informação que eu tive na época sobre esse episódio", declarou Bolsonaro nesta segunda-feira.

"Qual é a tendência, se ele sabe, 'nós não podemos ser descobertos'. E existia essa guerra naquele momento. Isso que aconteceu, não foram os militares que mataram ele, não, tá? É muito fácil culpar os militares por tudo o que acontece. Isso mudou. Mudou através do livro 'A Verdade Sufocada', o depoimento do Brilhante Ustra, entre outras pessoas, mostrou que uma guerra naquele momento era realmente um lado contra o outro", acrescentou o presidente.


Para Bolsonaro, a Ação Popular era o "grupo terrorista mais sanguinário que tinha", com ramificações no Brasil, como as de Recife e Rio de Janeiro.

O que diz a Comissão da Verdade
De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira sumiu em 1974 e foi "preso e morto por agentes do Estado brasileiro". Ainda segundo a comissão, Santa Cruz "permanece desaparecido, sem que os seus restos mortais tenham sido entregues à sua família".

O relatório final da comissão diz ainda que Claudio Guerra, ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS-ES), afirmou em depoimento em 2014 que o corpo de Fernando Santa Cruz Oliveira foi incinerado na Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes (RJ).

Ainda de acordo com a comissão, o ex-sargento do Exército Marival Chaves Dias do Canto também afirmou em depoimento que havia um esquema de transferência de presos entre estados, que envolvia o encaminhamento dos presos para locais clandestinos de repressão, como a Casa da Morte.

Segundo a comissão, Marival disse que os presos Eduardo Collier Filho e Fernando Santa Cruz teriam sido vítimas dessa operação.

Fonte: G1
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MP prorroga por 90 dias investigação sobre ação de hackers

Resultado de imagem para MP prorroga por 90 dias investigação sobre ação de hackersA pedido da Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal em Brasília prorrogou as investigações sobre a ação de hackers suspeitos de invadir celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, procuradores e outras autoridades dos três poderes. A prorrogação foi pedida uma semana antes da prisão de 4 suspeitos, que aconteceu na semana passada.

Na última terça-feira (23), a Operação Spoofing prendeu quatro pessoas suspeitas de invadir celulares de autoridades:

Gustavo Henrique Elias Santos: era DJ e já foi preso por receptação e falsificação de documentos; foi detido pela PF em São Paulo
Suelen Priscila de Oliveira: mulher de Gustavo, não tinha passagem pela polícia; foi presa junto com o marido em São Paulo
Walter Delgatti Neto: conhecido como Vermelho, já foi preso por falsidade ideológica e por tráfico de drogas; foi preso em Ribeirão Preto pela PF
Danilo Cristiano Marques: foi preso em Araraquara e já teve condenação por roubo
Walter Delgatti Neto já admitiu à PF que entrou nas contas de procuradores da Lava Jato e confirmou que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil.

Desde junho, o site do jornalista Glenn Greenwald publica reportagens com trechos de diálogos atribuídos ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, ex-juiz federal, e a integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato. O site não revelou a fonte nem como obteve os registros das conversas.


No domingo (28), os advogados de Delgatti Neto divulgaram uma nota na qual informaram que ele deixou cópias de conversas com outras pessoas dentro e fora do país .

Decisão do MP
Fontes explicaram à TV Globo que, como o pedido de prorrogação das investigações ocorreu antes da operação, não precisou de aval da Justiça, ou seja, tramitou somente entre investigadores (PF e MP).

Além disso, o entendimento é que, em pedidos somente de prorrogação, é praxe que a PF peça e o MP conceda, sem necessidade de aval do juiz. A Justiça dá aval a prorrogações quando elas estão acompanhadas de outros pedidos de diligências que dependem do Judiciário.

Apenas prorrogações de investigação podem tramitar entre PF e MP. Já pedidos de arquivamento de investigações dependem, necessariamente, do aval do Judiciário.

Fonte: G1
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Governo regulamenta concessão de residência a cubanos que atuaram no Mais Médicos

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O governo federal decidiu regulamentar a concessão de residência a cubanos que participaram do programa Mais Médicos, criado em 2013 com o objetivo de aumentar o número de profissionais na rede pública de saúde em regiões carentes.

As regras para a concessão da residência estão em portaria publicada no "Diário Oficial da União" nesta segunda-feira (29). O texto (veja a íntegra ao final da reportagem) foi assinado pelos ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

Em 2018, Jair Bolsonaro, então candidato à presidência, prometeu expulsar os médicos cubanos do país. Depois disso, o governo da ilha caribenha anunciou a saída do programa brasileiro. Em resposta, Bolsonaro afirmou, após ser eleito presidente, que concederia, a todo cubano que o solicitasse, o status de asilado — um título diferente do de refugiado.

Asilo, refúgio e residência
O asilo e o refúgio podem ser concedidos no Brasil a estrangeiros que conseguem comprovar ser alvo de perseguição no país de origem por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. No entanto, enquanto pedidos de expulsão ou extradição ficam suspensos ao longo da tramitação do processo de refúgio, no caso do processo de asilo o estrangeiro só tem garantias após a concessão e permanece em situação de ilegalidade até então.


A residência é concedida para quem quer viver temporária ou definitivamente no país, sem necessariamente ser alvo de qualquer tipo de perseguição no local de origem.

De acordo com a portaria publicada nesta segunda-feira, cubanos poderão solicitar residência no país por um período de 2 anos. O pedido deve ser feito à Polícia Federal (PF). O prazo de 2 anos de residência pode uma vantagem em relação à condição de refugiado, por exemplo, que não é permanente e pode ser cassada.

Com a residência garantida por 2 anos, o cubano beneficiado pela portaria poderá pedir a extensão para período "indeterminado" antes de terminar o prazo do período previsto inicialmente.

A concessão da residência está condicionada à apresentação de uma série de documentos, como a comprovação de atuação no Mais Médicos, além de certidão de antecedentes criminais dos estados em que morou no país (veja íntegra da portaria ao final da reportagem).

Residência por prazo indeterminado
Os cubanos também poderão pedir autorização de residência com prazo de validade indeterminado. Neste caso, o interessado deverá comprovar meios de subsistência no país e também não apresentar registros criminais no Brasil, além de outros requisitos.

Com a saída de Cuba do Mais Médicos, o número de pedidos de refúgio de cubanos disparou. Como mostrou o G1, 2,2 mil pedidos foram feitos entre novembro de 2018, quando terminou o convênio, e abril de 2019. Mas a análise de cada solicitação leva cerca de 2 anos: neste ano, 13 solicitações foram atendidas, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare).

De acordo com a portaria publicada nesta segunda-feira, os cubanos que solicitarem autorização de residência devem desistir do pedido de refúgio.

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que uma "ação integrada do governo federal está discutindo as soluções para auxiliar a permanência" dos cerca de 2 mil médicos cubanos que ficaram no Brasil após a saída de Cuba do acordo do Mais Médicos e "alternativas para o seu exercício profissional".


Ranking de pedido de refúgio
Apesar do aumento do número de pedidos de refúgio dos cubanos, os venezuelanos ainda saem na frente. De 2017 para 2018, passou de 17.685 para 61.681 o total de pedidos de refúgio feitos pelos vizinhos sul-americanos. O crescimento é de 245% em um ano.

Outra portaria do governo federal, publicada em março do ano passado, se refere à concessão de residência a imigrantes oriundos de países fronteiriços e, segundo o Comitê Nacional para Refugiados, já beneficia os venezuelanos.

Além dos cubanos, o governo vai conceder autorizações de residência semelhantes aos cidadãos da República Dominicana que tenham feito a solicitação de refugiado, conforme publicado também nesta segunda-feira, em outra portaria.

A medida visa a atender dominicanos familiares de imigrantes haitianos, que já foram beneficiados com residência humanitária no Brasil ano passado, segundo explicou o coordenador-geral do Conare, Bernardo Laferté.

Muitos cidadãos dos dois países são parentes porque Haiti e República Dominicana dividem a mesma ilha no Caribe, mas só os haitianos estavam sendo beneficiados pela política de imigração no Brasil.

Programa para substituir Mais Médicos
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, na última sexta-feira (26) que será lançado nesta semana o programa que vai rever o Mais Médicos, o Médicos pelo Brasil. Segundo Mandetta, o programa será focado na atenção primária.


Portaria sobre deportação de estrangeiros
Na última sexta-feira (26), o governo brasileiro publicou outra portaria que trata da presença de estrangeiros no país. A medida prevê a deportação sumária de estrangeiros considerados suspeitos.

A portaria impede de entrar no país, além de permitir a repatriação e a deportação sumária, de pessoa considerada perigosa para a segurança do país ou que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos da Constituição brasileira.

Segundo a determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que assina a portaria, são consideradas pessoas perigosas os suspeitos de envolvimento nos seguintes atos: terrorismo; grupo criminoso organizado ou associação criminosa armada ou que tenha armas à disposição; tráfico de drogas, pessoas ou armas de fogo; pornografia ou exploração sexual infanto-juvenil; e torcida com histórico de violência em estádios.

Portaria sobre residência de cubanos
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4, DE 26 DE JULHO DE 2019

Dispõe sobre a concessão e os procedimentos de autorização de residência para nacionais de Cuba que tenham integrado o Programa Mais Médicos para o Brasil, a fim de atender ao interesse da política migratória nacional.

OS MINISTROS DE ESTADO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA E DAS RELAÇÕES EXTERIORES, no uso das atribuições que lhes conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87, da Constituição, os arts. 37 e 45 da Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019, e o parágrafo único do art. 161 do Decreto nº 9.199, de 20 de novembro de 2017, resolvem:

Art. 1º A presente Portaria dispõe sobre a concessão e os procedimentos a serem adotados em relação à tramitação dos pedidos de autorização de residência para nacionais de Cuba que tenham integrado o Programa Mais Médicos para o Brasil, a fim de atender ao interesse da política migratória nacional.

Art. 2º Os interessados indicados no art. 1º poderão apresentar o requerimento de autorização de residência de que trata o art. 161 do Decreto nº 9.199, de 20 de novembro de 2017, perante uma das unidades da Polícia Federal.


Parágrafo único. O prazo da autorização de residência prevista no caput será de dois anos.

Art. 3º Para instruir o pedido de autorização de residência de que trata esta Portaria, deverão ser apresentados os seguintes documentos, além dos previstos no art. 129 do Decreto nº 9.199, de 2017:

I - documento de viagem ou documento oficial de identidade;

II - duas fotos 3x4;

III - certidão de nascimento ou casamento ou certidão consular, caso não conste a filiação no documento mencionado no inciso I;

IV - certidão de antecedentes criminais dos Estados em que tenha residido no Brasil nos últimos cinco anos;

V - declaração, sob as penas da lei, de ausência de antecedentes criminais em qualquer país, nos últimos cinco anos;

VI - declaração, sob as penas da lei, que integrou o Programa Mais Médicos para o Brasil; e

VII - carteira de registro nacional migratório expedida com base na condição anterior, nos termos do art. 18 da Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, ou declaração de extravio.

§ 1º Apresentados os documentos mencionados no caput, proceder-se-á ao registro e à emissão da cédula de identidade.

§ 2º O teor da declaração prevista no inciso VI do caput será comprovado pela Polícia Federal por meio de consulta ao Sistema de Registro Nacional Migratório - SISMIGRA, que buscará localizar o registro anterior com base no art. 18 da Lei nº 12.871, de 2013.

§ 3º Caso os documentos mencionados no inciso I tenham sido retidos pelas autoridades do País de origem do requerente, seus dados poderão ser resgatados por meio de consulta ao Sistema de Registro Nacional Migratório - SISMIGRA.

§ 4º Na hipótese de necessidade de retificação ou complementação dos documentos apresentados, a Polícia Federal notificará o imigrante para assim o fazer no prazo de trinta dias.


§ 5º Decorrido o prazo sem que o imigrante se manifeste ou caso a documentação esteja incompleta, o processo de avaliação de seu pedido será extinto, sem prejuízo da utilização, em novo processo, dos documentos que foram apresentados e ainda permaneçam válidos.

§ 6º Indeferido o pedido, aplica-se o disposto no art. 134 do Decreto nº 9.199, de 20 de novembro de 2017.

Art. 4º O imigrante poderá requerer em uma das unidades da Polícia Federal, no período de noventa dias anteriores à expiração do prazo de dois anos previsto no parágrafo único do art. 2º desta Portaria, autorização de residência com prazo de validade indeterminado, desde que:

I - não tenha se ausentado do Brasil por período superior a noventa dias a cada ano migratório;

II - tenha entrado e saído do território nacional exclusivamente pelo controle migratório brasileiro;

III - não apresente registros criminais no Brasil; e

IV - comprove meios de subsistência.

Art. 5º É garantida ao migrante beneficiado por esta Portaria a possibilidade de livre exercício de atividade laboral no Brasil, nos termos da legislação vigente.

Art. 6º A autorização de residência prevista nesta Portaria e o registro perante a Polícia Federal implicam desistência expressa e voluntária de solicitação de reconhecimento da condição de refugiado.

Art. 7º Aplica-se o art. 29 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, na instrução do pedido.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

SERGIO MORO

Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública

ERNESTO HENRIQUE FRAGA ARAÚJO

Ministro de Estado das Relações Exteriores

Fonte: G1
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Terceiro preso por roubo de ouro em aeroporto tem prisão em flagrante convertida para preventiva

O acusado de participação no roubo de 718,9 kg de ouro no aeroporto de Guarulhos Célio Dias teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça na tarde desta segunda-feira (29). Ele é o terceiro suspeito do crime preso pela polícia. A Brink's, empresa responsável pela segurança do transporte da carga roubada, suspendeu o serviço em alguns aeroportos.

Viaturas da PF clonadas que foram usadas em assalto milionário no Aeroporto de Guarulhos — Foto: Kleber Tomaz/G1
Viaturas da PF clonadas que foram usadas em assalto milionário no Aeroporto de Guarulhos — Foto: Kleber Tomaz/G1

Dias foi preso em flagrante por estar com munição de uso restrito. Ele portava um carregador de fuzil contendo 31 projéteis de calibre 7.62 mm. A arma desse carregador pode ter sido usada no assalto.

De acordo com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Dias também é investigado sob suspeita de ter oferecido logística para o transbordo da carga para outros veículos.

Na audiência de custódia, o juiz Fábio Pando de Mato não viu irregularidade que justificasse a prisão em flagrante e a converteu em prisão preventiva. Dias segue preso até nova determinação judicial.

Outros presos
Foram detidos o encarregado de despacho do aeroporto, Peterson Pattrício, de 33 anos, que disse à polícia ter sido mantido refém pela quadrilha; e um conhecido dele, chamado Peterson Brasil. A investigação aponta que foi Brasil quem convidou Pattrício a participar do assalto.


Pattrício teve prisão temporária de 5 dias decretada também na tarde desta segunda. De acordo com a juiza Ana Carolina Miranda de Oliveira, “a medida é necessária” para evitar “desaparecimento do suspeito e dissipação de provas” mediante a “gravidade do crime investigado”.

Dois homens, que não tiveram os nomes divulgados, também foram detidos. Um deles foi liberado durante a madrugada desta segunda-feira (29) após prestar depoimento na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na Zona Norte da capital.

Investigação
A polícia já investigava a participação de alguém "de dentro" do aeroporto. “A dinâmica do fato nos leva fortemente a crer que existe pessoas que conheciam a rotina de uma área restrita de um aeroporto internacional, de um terminal de cargas de um aeroporto internacional”, disse o delegado João Carlos Miguel Hueb antes da prisão.

Pattrício disse inicialmente à polícia que os criminosos o sequestraram no dia anterior ao assalto, e que mantiveram também sua família refém. Segundo o suspeito, foi assim que a quadrilha teve acesso a informações privilegiadas sobre a rotina no terminal de cargas.

Segundo policiais responsáveis pela investigação, Pattrício confessou que foi cooptado pelos assaltantes.

O ouro roubado é avaliado em cerca de R$ 110 milhões. Câmeras de segurança registraram a ação dentro do terminal.


Em nota, a GRU Airport, concessionária responsável pelo aeroporto, disse que "todas as informações referentes ao episódio ocorrido no último dia 25, no Terminal de Cargas do Aeroporto, estão sendo repassadas à Polícia Civil, que está liderando as investigações".

A companhia acrescenta que "cumpre todas as normas internacionais e práticas de segurança pertinentes à segurança aeroportuária".

Fonte: G1
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