quarta-feira, julho 13, 2022

Sequestro do juiz americano no Rio: garotas de programa suspeitas de participar do crime são presas

Além de três homens, a Polícia Civil também prendeu duas garotas de programa suspeitas de envolvimento no sequestro de um juiz americano, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Shayna Xavier Monteiro da Silva e Beatriz Freitas dos Santos tiveram as prisões decretadas pela Justiça.


Todos eles devem passar por audiência de custódia prevista para esta quarta-feira (13). O g1 não conseguiu entrar em contato com as defesas dos suspeitos.


Além de Shayna e Beatriz, presas na terça-feira (12), também constam no processo os nomes de Alef Israel dos Santos Araújo, Erivaldo Juvino Silva e outros dois autores não identificados.


O magistrado, que não teve o nome divulgado, foi libertado na segunda-feira (11) pelos agentes. Na mesma ação, Erivaldo, também conhecido como "Nem da Malvina", um dos chefes de uma milícia que age na Zona Oeste do Rio, foi preso e autuado por extorsão com sequestro.


Garotas de programa suspeitas de participar do sequestro também foram presas — Foto: Reprodução


Exigência de R$ 200 mil

A polícia descobriu que, para soltar a vítima, os criminosos queriam R$ 200 mil como pagamento do resgate.


Durante a apuração, os investigadores verificaram que, no mesmo dia pela manhã, o juiz tinha recebido num flat em Copacabana duas garotas de programa.


Avenida Atlântica, em Copacabana — Foto: Rafael Catarcione/Riotur


Mais tarde, Shayna e Beatriz voltaram ao local com dois homens, que renderam o americano. Eles roubaram dinheiro do estrangeiro, mas notaram que poderiam exigir mais.


Os criminosos forçaram o magistrado a sair do flat e o levaram para um outro lugar, que não foi identificado pela polícia.


Horas depois, os agentes conseguiram fazer com que os bandidos voltassem para Copacabana. Foi quando eles prenderam um dos sequestradores e libertaram a vítima sem que os R$ 200 mil fossem pagos.


Participaram da força-tarefa policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), da Delegacia Antissequestro (DAS) e da 24ª DP (Piedade).


Fonte: g1

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Polícia encontra corpo de adolescente morto por amigos em Santa Cruz, Rio



A Policia Civil do RJ informou que encontrou nesta quarta-feira (13) o corpo de Cauã Neres, de 17 anos, no Rio Guandu.


Amigos do adolescente confessaram que o mataram por causa de um celular.


O delegado que investiga o caso, Fábio Luis, titular da 36ª DP (Santa Cruz) confirmou que o corpo da vítima foi localizado onde os cinco amigos - apontados como autores do crime - disseram que jogaram. O delegado declarou que vai pedir a prisão deles.


Cauã Neres, de 17 anos, estava em um bar com cinco amigos no final de semana. O celular de um dos amigos sumiu, e Cauã conseguiu encontrar o aparelho dentro de um carro.



Entretanto, os amigos acharam que o adolescente tinha furtado o celular e se arrependido do crime. O grupo colocou Cauã dentro de um carro e disse que o levaria para a mãe, Vanessa Neres.


Eles afirmaram que jogaram o corpo, encontrado nesta quarta-feira pela polícia, no Rio Guandu.


Ao RJ1, a mãe de Cauã disse que notou que algo estava errado quando o filho não apareceu em casa.


"Até pensei que ele tinha arranjado uma namorada, alguma coisa... Mas depois, uma hora da tarde, eu sabia que algo tinha de errado. Comecei a procurar saber e fui atrás dos meninos, fui atrás de dois deles. Eu conversei e não desconfiei, mas depois comecei a desconfiar", afirmou a mulher.

A mãe contou que foi no Instituto Médico Legal, unidades de pronto atendimento e em outros lugares atrás do filho, mas não o encontrou.


Ao RJ1, o delegado que investiga o caso afirmou que vai pedir a prisão dos cinco homens.


Fonte: g1

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Anestesista preso por estupro ficará isolado por tempo indeterminado por medida de segurança

O médico Giovanni Quintella Bezerra está sozinho em uma cela da galeria F da Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8. Segundo apurou o g1, ele seguirá isolado e sem previsão de contato com os outros presos por medida de segurança. A cela tem 36 metros quadrados — seis metros de largura por seis metros de profundidade.


Anestesista Giovanni Bezerra indo para Bangu 8 — Foto: JN


A cela foi projetada para mais de uma pessoa mas, por precaução, o anestesista ficará sozinho.


Giovanni tomou o café da manhã oferecido pela prisão, que inclui pão com manteiga e café com leite. Ele ocupa a mesma cela onde já ficou preso o ex-deputado federal Roberto Jefferson. A unidade é destinada, principalmente, aos detentos com ensino superior.


A chegada à unidade, após ter a prisão em flagrante convertida em preventiva, não foi tranquila. De acordo com a TV Globo, por volta das 21h15, quando chegou ao local, detentos começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto.


Além de ter sido filmado estuprando uma mulher na mesa de parto, ele é investigado por mais cinco possíveis atos como este cometidos nas unidades em que trabalhou, entre elas o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti.


Outros presos em Bangu

Bangu 8 já recebeu outros presos de casos conhecidos, como Jairinho, que aguarda julgamento pelo caso da morte do enteado, Henry Borel. Outro que também passou pelo local é o delegado Marcos Cipriano, preso na Operação Calígula, que mirou a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério de Andrade.


Os presos da operação Lava Jato também já estiveram na unidade. Um deles foi o ex-governador Sérgio Cabral, que cumpriu parte da pena na cadeia, antes de ser transferido para o Batalhão Especial Prisional da PM, em Niterói, em setembro do ano passado.


Prisão preventiva decretada

Giovanni, de 31 anos, teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva nesta terça-feira (12). O médico foi preso pelo estupro de uma mulher na hora do parto, e a delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher, investiga se há pelo menos mais cinco vítimas.


“A gravidade da conduta é extremamente acentuada. Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”, afirmou a juíza Rachel Assad.


A magistrada destacou ainda o trauma gerado para a vítima.


“Em um parto onde a mulher, além de anestesiada, dava luz ao seu filho – em um dos prováveis momentos mais importantes de sua vida – o custodiado, valendo-se de sua profissão, viola todos os direitos que ela tinha sobre si mesma. Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado em todos os aniversários”, completou.

Com a mudança do status da prisão, o médico ficará preso por tempo indeterminado, tendo sua situação reavaliada se ultrapassar 90 dias. Neste tempo, o inquérito policial poderá ser concluído e entregue ao Ministério Público que decidirá pela denúncia ou não, e pela manutenção da prisão.


O caso


O médico Giovanni Quintella Bezerra foi levado algemado da Deam de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na manhã de segunda-feira (11) — Foto: Reprodução/ TV Globo


Um grupo de funcionários do Hospital da Mulher Heloneida Studart desconfiou do comportamento do médico e decidiu gravar a terceira cesárea para qual o anestesista Giovanni estava escalado no domingo (10) depois de notar, nas duas cirurgias anteriores, um comportamento estranho dele.


Uma das funcionárias relatou à polícia que "Giovanni ficava sempre à frente do pescoço e da cabeça da paciente, obstruindo o campo de visão de qualquer pessoa” na sala de cirurgia.


Ela e outros funcionários pegaram um celular e o posicionaram em um armário com portas de vidro, mas não acompanharam o procedimento e só viram o flagrante quando pegaram o telefone — razão pela qual não puderam interromper o crime.


A funcionária também contou, em depoimento, que o anestesista sedava “de maneira demasiada” e que “as pacientes nem sequer conseguiam segurar os seus bebês” após o parto.


Na segunda operação do domingo, segundo a funcionária, “Giovanni usou um capote aberto nele próprio, alargando sua silhueta, e se posicionou de uma maneira que também impedia que qualquer pessoa pudesse ver a paciente do pescoço para cima”.


“Giovanni, ainda posicionado na direção do pescoço e da cabeça da paciente, iniciou, com o braço esquerdo curvado, movimentos lentos para frente e para trás”, disse a testemunha.

“Pelo movimento e pela curvatura do braço, pareceu que estava segurando a cabeça da paciente em direção à sua região pélvica.”


No vídeo do flagrante, a paciente está deitada na maca, inconsciente. Do lado esquerdo do lençol, a equipe cirúrgica do hospital começa a cesariana. Enquanto isso, do lado direito do lençol, a menos de um metro de distância dos colegas, Giovanni abre o zíper da calça, puxa o pênis para fora e o introduz na boca da grávida.


A violência durou 10 minutos. Enquanto abusa da gestante, o anestesista tenta se movimentar pouco para que ninguém na sala perceba. Quando termina, ele pega um lenço de papel e limpa a vítima para esconder os vestígios do crime.


“As pacientes [do anestesista Giovanni] ficavam complemente fora de si. Quando eram cuidadas por outro anestesista, jamais ficavam dessa maneira”, disse a funcionária.


Quem é o anestesista Giovanni

Giovanni atuou em pelo menos 10 hospitais públicos e privados, segundo o próprio. O preso tem 31 anos e se formou em 2017 pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), no Sul Fluminense, . Ele concluiu a especialização em anestesia no início de abril.


Vaidoso, postava fotos com vestimentas das unidades e chegou a publicar um “Vocês ainda vão ouvir falar de mim, esperem”. Em outra postagem, Giovanni afirmou fazer o que gosta: “Estou aqui colhendo os frutos”.


Mas o comportamento estranho do médico chamou a atenção das mulheres da equipe do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em Vilar dos Teles. Elas começaram a estranhar a quantidade de sedativo que o anestesista aplicava e a forma como ele se movimentava atrás do lençol que separava a equipe.


O médico demonstrou surpresa ao receber voz de prisão da delegada Bárbara Lomba e ao tomar conhecimento de que tinha sido gravado abusando da paciente. Ele é acusado de estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.


A defesa do anestesista deixou o caso e, até a publicação desta reportagem, não havia contato dos novos advogados.


Fonte: g1

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Mulher mantida em cárcere foi resgatada após jogar bilhete com pedido de socorro no quintal de vizinha: 'Tô com risco de morte'

A mulher mantida em cárcere privado durante meses pelo marido foi resgatada após jogar um bilhete com um pedido de socorro no quintal da casa da vizinha. O caso foi registrado na tarde de terça-feira (12), em José Bonifácio, no interior de São Paulo.


Vítima escreveu pedido de socorro à mão em José Bonifácio — Foto: Polícia Militar de José Bonifácio/Divulgação


O g1 teve acesso às fotos que mostram o que a vítima, de 23 anos, escreveu no papel. "Oi, sou sua vizinha. Tô presa dentro de casa com duas crianças. Pode chamar a polícia para mim? Tô correndo risco de morte."


Segundo a Polícia Militar, a mulher resolveu escrever o bilhete e pedir ajuda porque tinha sido ameaçada pelo marido, de 64 anos.


"Ela não tinha contato com ninguém. Foi a forma que encontrou para pedir socorro. O homem disse que mataria a esposa quando chegasse do trabalho", explica o tenente Matheus Maestra.


Muro alto, janelas trancadas e câmeras

Ainda conforme a Polícia Militar, a vizinha da mulher leu o recado escrito à mão, ficou preocupada e discou 190.


"Nós fomos para a residência e começamos a escutar a mulher pedindo socorro e agradecendo pela nossa presença. Ela basicamente clamava por ajuda, porque estava sendo mantida em cárcere privado com as duas filhas, de dois e sete anos", diz o tenente.


A casa onde as vítimas estavam possuía muro alto, cinco câmeras de segurança e janelas trancadas com grades. O homem que usava o circuito de segurança para monitorar a mulher foi preso em flagrante por cárcere privado, lesão corporal e ameaça.


"Encontramos o marido no trabalho. Ele confessou que cometia o crime porque tinha ciúme excessivo. A mulher não soube informar quantos dias foi mantida dentro de casa, porque perdeu a noção do tempo, mas disse que foram meses", conta Maestra.


A Polícia Civil de José Bonifácio segue investigando o caso.


Casa onde vítimas estavam possuíam cinco câmeras de segurança — Foto: Divulgação/Polícia Militar de José Bonifácio


Fonte: g1

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Gusttavo Lima rejeita conciliação em processo que servidor público pede indenização por ter número de celular citado em música

O cantor Gusttavo Lima rejeitou conciliação na ação em que é processado por um servidor público de Roraima, que pede uma indenização de R$ 48,4 mil por ter o número de telefone citado em trecho da música “Bloqueado", hit do sertanejo. Na ação, o homem alegou que, por conta da canção, recebe muitas ligações e mensagens. A posição do cantor foi apresentada à Justiça por advogados durante uma audiência de conciliação nessa terça-feira (12).


O advogado de Gusttavo Lima contestou o processo movida pelo servidor. Durante a audiência, a defesa do cantor não apresentou nenhuma proposta de acordo e citou que Gusttavo não possuía interesse na realização de uma tentativa de conciliação. O artista não participou da audiência, que ocorreu por videoconferência.



A música "Bloqueado" é a música mais tocada nas rádios no primeiro semestre de 2022, segundo uma pesquisa da empresa de monitoramento Crowley. A canção foi lançada em agosto do ano passado.


Em "Bloqueado", Gusttavo Lima narra a história de um homem apaixonado que tenta contato com um amor antigo, mas se lembra que foi bloqueado. É no refrão da música que o número de telefone é citado. A faixa, no entanto, não cita o DDD de nenhuma região do país.


Mensagens enviadas por fãs do cantor para o celular do servidor público, em Boa Vista. — Foto: Arquivo pessoal


A defesa alegou, ainda, que Gusttavo é apenas o intérprete da canção e não poderia fazer nenhuma alteração na obra, como a exclusão do número de telefone. A música tem composição de Renno Poeta, Rodrigo Reys e Kinho Chefão.


"A autoria da obra pertence tão somente aos seus criadores e idealizadores (compositores), de forma que o Requerido, na condição de mero intérprete da música, por não ser compositor e, consequentemente, não ter escrito a música, não possui legitimidade para figurar no polo passivo da presente demanda", cita trecho da defesa, que pediu a extinção do processo e, caso haja condenação de Gusttavo Lima, que o valor seja de, no máximo, R$ 5 mil.


Ao término da audiência, a ação foi disponibilizada para que o juiz decida acerca do pedido de indenização do servidor..


Na audiência, os advogados do servidor contestaram a ausência de Gusttavo e solicitaram a decretação de uma revelia, que é a falta de contestação por parte do cantor. O artista foi representado por um advogado, mas a ação não é permitida em sede de juizados especiais.



Procurada pelo g1, a defesa do servidor público relatou que "além de ser ato atentatório à dignidade da Justiça", o não comparecimento em audiência "conduz à decretação da revelia, cujo efeito é a presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor".


"Por isso, durante a audiência fizemos o requerimento para que fosse decretada a revelia do réu, pedido este que está concluso para a decisão do magistrado", ressaltou.


Gusttavo Lima. — Foto: PMCG / Divulgação/ Arquivo


Ação na Justiça

A ação movida contra o cantor tramita no 1º Juizado Especial Cível, no Tribunal de Justiça de Roraima. A defesa do servidor alega que o número de telefone foi inserido indevidamente na música interpretada pelo cantor e cita que a situação "não se trata apenas de um mero aborrecimento."



O servidor alegou que recebe quase todos os dias, principalmente nos fins de semana, inúmeras ligações e mensagens com trechos da música. O homem relatou ter o número citado na música há pouco mais de 10 anos, e também afirma que já recebeu conteúdo pornográfico por mensagem.


Na audiência, a conciliadora determinou que o homem apresente um documento da operadora de telefone que comprove a data de contratação da linha telefônica e que o cantor Gusttavo Lima se manifeste sobre a ação em até 24 horas.


Outros casos com o mesmo número

A situação do servidor público de Roraima é semelhante a de uma vendedora que mora em Fátima do Sul, interior de Mato Grosso do Sul, e de um empresário de Ribeirão Preto, em São Paulo. Todos têm o mesmo número da música.


Na música, o número do telefone é citado nas frases antes do refrão. O clipe, lançado em novembro de 2021, já tem mais de 156,7 milhões de visualizações no canal oficial de Gusttavo Lima no YouTube.


“9912-5003


Olha eu recaindo outra vez


Lembrei que 'tô’ bloqueado


É muita raiva misturada com tristeza


Olha eu chorando e dando porrada na mesa


Derrama, derrama cerveja”


Fãs passaram a enviar mensagem após número ser citado na música do cantor Gusttavo Lima. — Foto: Arquivo pessoal


Fonte: g1

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Moraes se reúne com partidos no TSE para discutir violência nas eleições

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O ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reúne nesta quarta-feira (13) na sede do tribunal, em Brasília, com representantes de diversos partidos políticos para discutir os casos de violência no período eleitoral deste ano.


Os encontros acontecem três dias após o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo de Arruda. Os disparos foram feitos pelo policial Jorge Guaranho, que se apresenta nas redes sociais como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). A Justiça já determinou a prisão de Guaranho (veja detalhes no vídeo mais abaixo).


Nesta terça (12), o ex-presidente Lula comentou o assassinato no Paraná e pediu aos apoiadores que não aceitem provocação. O presidente Jair Bolsonaro, que inicialmente questionou a jornalistas o que tem "a ver" com o caso, telefonou para a família de Marcelo de Arruda.


Além do caso em Foz do Iguaçu, nas últimas semanas, apoiadores de Lula também foram alvos de um ataque de drone em um ato em Minas Gerais e de uma bomba deixada em um ato no Rio de Janeiro.


Conforme a agenda divulgada pelo TSE, são três reuniões nesta quarta-feira de Moraes com os partidos. Veja a lista:


Representes do PT e da coligação que tem o ex-presidente Lula como pré-candidato a presidente e o ex-governador Geraldo Alckmin como pré-candidato a vice: apresentação de representação contra o "ódio" nas campanhas;

Senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB à Presidência; Bruno Araújo, presidente do PSDB; Roberto Freire, presidente do Cidadania ; e representantes do MDB: entrega de um manifesto a favor da paz nas eleições;

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), além de parlamentares e dirigentes partidários: apresentação de representação para que, entre outras questões, o presidente Jair Bolsonaro deixe de fazer discursos de "ódio" e "violência", sob pena de R$ 100 mil em multa individual por ato de descumprimento.


Federalização

Nesta terça, dirigentes de partidos solicitaram à Procuradoria Geral da República que faça o pedido de federalização das investigações sobre o assassinato do tesoureiro petista em Foz do Iguaçu.


A federalização consiste em o processo ser transferido da Justiça estadual para a federal. A medida, para acontecer, precisa ser pedida pela PGR ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).


No encontro, informou a PGR, o procurador-geral, Augusto Aras, afirmou aos parlamentares que atuar antes do fim do inquérito pode atrasar a apuração e prejudicar o próprio pleito dos partidos.


Fonte: g1

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Rodrigo Pacheco recebe Lula e Alckmin em almoço na residência oficial do Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu nesta quarta-feira (13) o pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, para um almoço na Residência Oficial do Senado, em Brasília.


A assessoria do ex-presidente não divulgou a pauta do encontro, que também contou com a presença do pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.


Segundo o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), um dos articuladores do encontro, a intenção é de uma "conversa institucional” entre Pacheco e Lula. A bancada do PT no Senado trabalhava desde abril para agendar o encontro.



Rodrigo Pacheco ainda não anunciou qual candidato apoiará na disputa presidencial em outubro. Ele chegou a figurar como pré-candidato do PSD à Presidência, mas recuou da candidatura. O partido, comandado por Gilberto Kassab, deve liberar os filiados para declarar apoios.


No reduto eleitoral de Pacheco, o PSD fechou aliança com o PT em torno da candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil ao governo de Minas Gerais.


Ao anunciar o encontro na última segunda (11), Pacheco classificou a agenda como algo “natural”.


“Qualquer ex-presidente da República que queira se encontrar com o presidente do Senado, é minha obrigação receber. Então, considero que é algo muito natural. Receberei qualquer bancada que deseje ter esse encontro com a Presidência do Senado”, afirmou.


Lula, Rodrigo Pacheco, e parlamentares após encontro na residência oficial do Senado — Foto: Ricardo Stuckert/Assessoria pré-campanha Lula


O encontro com o presidente do Senado faz parte de uma série de encontros de Lula com políticos e autoridades.


No início do mês, ele se reuniu em São Paulo com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.


O encontro com Lula levou o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado nas pesquisas de intenções de voto, atrás do ex-presidente, a cancelar um compromisso previamente agendado com o presidente português.


Mobilização de parlamentares

Em Brasília desde a noite de segunda, o ex-presidente tem recebido, no hotel em que está hospedado, parlamentares que integram o arco de alianças de sua campanha à Presidência.


Nesta quarta, Lula participou de um encontro com cerca de cem deputados e senadores em um auditório no centro da capital. Ele discursou por pouco tempo e posou para fotos com os congressistas.


Segundo os participantes, o ex-presidente voltou a pedir para que não cedam a provocações de adversários. A tônica é a mesma adotada pelo conselho político da campanha de Lula e Alckmin na última segunda-feira, um dia após o assassinato de um tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro.


Lula disse ainda que se eleito precisará de uma ampla base de congressistas alinhados para governar.



A poucos dias das convenções partidárias que vão definir os candidatos nas eleições de 2022, o ex-presidente também tem recebido parlamentares em busca de apoio nas disputas regionais.


Um deles, o deputado federal Neri Geller (PP-MT), esteve no encontro geral entre petistas e em uma reunião fechada com Lula na última terça (12).


Ele busca apoio de Lula e dos partidos que integram a base de sustentação da campanha para disputar o Senado pelo estado do Mato Grosso.


Outro que tenta articular o apoio de Lula é o senador Dário Berger (PSB-SC). Ele participou do almoço entre o ex-presidente e Pacheco. Em Santa Catarina, Berger tenta viabilizar o apoio do PT na disputa pelo governo estadual. O PT, no entanto, apoia o ex-deputado federal Décio Lima.


Fonte: g1

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PF vai ao Supremo após Senado não responder sobre acesso a provas da CPI da Covid



A Polícia Federal acionou o Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (13) para ter acesso a provas reunidas pela CPI da Covid, encerrada no ano passado. A corporação quer que o ministro Luís Roberto Barroso determine ao Senado a entrega do material.


Segundo a PF, o pedido foi feito diretamente ao Senado em 8 de junho, em um ofício assinado pelo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes. O Senado confirmou o recebimento da demanda mas, mais de um mês depois, ainda não deu retorno.


O g1 questionou o Senado sobre o pedido feito pela PF e a expectativa de liberação dos dados e aguarda retorno.


Na manifestação enviada ao STF nesta quarta-feira (13), o delegado federal Leopoldo Soares Lacerda informou à Corte que oficiou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para "franquear o acesso de todo acervo digital probatório reunido pela CPI da Pandemia a Peritos de Polícia Federal designados com o fim de atender a decisão judicial e garantir a cadeia de custódia das provas".


O trabalho da CPI da Covid foi encerrado no ano passado e culminou no pedido de 80 indiciamentos, entre os quais o do presidente Jair Bolsonaro e de ministros do governo por diversos crimes.


PF vai 'sistematizar' documentos

Em abril, Barroso determinou à PF que fizesse a sistematização da documentação apresentada pela comissão à Procuradoria-Geral da República. Uma vez organizado o material, ele poderá ser analisado pelo Ministério Público e gerar eventuais pedidos de continuidade das investigações.


Essa decisão de Barroso atendeu a um pedido da própria PGR. Segundo o despacho, a procuradoria argumentou que o relatório final da CPI, aprovado em outubro de 2021, "não foi preciso ao vincular as condutas supostamente criminosas aos documentos colhidos durante a investigação".


O STF analisa diversas petições sobre as conclusões da CPI da Covid, distribuídas entre diferentes relatores. A PGR pediu a retirada dos sigilos em fevereiro - e alguns ministros já deram publicidade ao caso.


Fonte: g1

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Filho de petista assassinado por bolsonarista diz que pessoas ligadas ao presidente 'estão fazendo campanha' com morte

Leonardo Miranda de Arruda, de 26 anos, filho de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT assassinado por um bolsonarista em Foz do Iguaçu , no oeste do Paraná, criticou nesta quarta-feira (13) o uso político do crime pelo entorno do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição nas eleições de outubro.


Bolsonaro enviou na terça (12) o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) a Foz do Iguaçu para se encontrar com dois irmãos bolsonaristas de Marcelo. Em uma ligação de vídeo, Bolsonaro convidou os irmãos para uma coletiva de imprensa em Brasília sob o argumento de que a "imprensa" tentava colocar a morte de Marcelo sob sua responsabilidade. O assassino é o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador declarado de Bolsonaro.



Otoni não se encontrou com a viúva de Marcelo, Pâmela Suellen Silva, nem com Leonardo, filho do primeiro casamento da vítima.


Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, nesta quarta-feira (13), Leonardo disse não ter sido convidado para o encontro. Afirmou ainda que a família só quer paz e justiça pela morte do pai dele.


"Não foi feito nenhum contato comigo nem com os demais familiares. Foi feito sim um contato com os meus tios, a esposa do meu tio. A princípio era para ser algo mais sigiloso toda essa conversa e ganhou uma proporção muito rápida. [...] Muitas pessoas ligadas ao presidente estão fazendo campanha através disso, então no fim das contas a gente só quer paz, que esse ódio todo acabe. A gente só quer justiça pelo meu pai," afirmou o jovem.


Marcelo enviou vídeo ao estúdio I falando sobre a repercussão da morte do pai — Foto: Reprodução


Pâmela, viúva de Arruda, afirmou ao g1 que também não foi convidada para o encontro --e que Otoni e o presidente não a procuraram e que só aceitaram falar com "ala bolsonarista" da família.


Nesta quarta, Bolsonaro falou em Brasília sobre a conversa com os irmãos do petista. Ele declarou que a imprensa só tem mencionado o fato de Pâmela não ter sido convidada para o encontro e que lamenta a morte de Arruda.


"O que que a imprensa fala? 'Não falou com a viúva'. Meu Deus do céu, o Otoni foi lá conversou com dois irmãos. Se a viúva tivesse lá, falaria com ela também. 'Ah, mas ignorou a viúva que deixou dois filhos'. O tempo todo. A gente lamenta, para mim não justifica o que aconteceu, a motivação, briga lá do nada, infelizmente uma morte e o outro está no hospital," afirmou o presidente.


O petista Marcelo Arruda (esq.) foi morto por Jorge Guaranho (dir.), apoiador de Bolsonaro — Foto: Reprodução


'Não existe intolerância'

A defesa de Garanho se manifestou nesta quarta-feira (13) em entrevista à RPC. Os advogados Cleverson Ortega e Poliana Lemes Cardoso afirmaram que crime não teve motivação política.


“Nós temos certeza, não existe uma intolerância política. Apesar do Guaranho ter um posicionamento de direita, ele não era uma pessoa extremamente voltada a política, então a motivação politica está totalmente descartada. [...] Ele fazia ronda e aconteceu essa fatalidade, que é uma tragédia. Mas a questão política pode ser completamente descartada," informou a advogada Poliana.

Conforme a defesa, o que levou o policial federal penal a atirar, foi ele ter se sentido ameaçado após o veículo que ele estava com a esposa e filho, ter sido atingido por terra, jogada pelo petista.


“Ele se sentiu ameaçado por ter sido jogada muita pedra, perdão, muita terra, contra ele, estando com a esposa e filhos dentro do carro," afirmou Poliana.

O caso

Câmeras de segurança registraram o momento em que o policial penal chegou de carro e parou na porta da festa. Ele fez uma manobra e virou o carro. Marcelo e a esposa saíram e houve uma discussão.


O boletim de ocorrência informa que Guaranho chegou ao local de carro e que no veículo estavam também uma mulher e um bebê.


Depois de alguns segundos, Jorge foi embora. Ele voltou ao local minutos depois no mesmo carro, desceu do veículo e atirou ainda do lado de fora.


Segundo o documento, ele desceu do carro armado, gritando: "Aqui é Bolsonaro!". De acordo com o boletim, o policial penal não era conhecido de ninguém na festa nem foi convidado.


O atirador, em seguida, entrou no salão de festas, onde disparou novamente contra Marcelo. 


Outra câmera, instalada dentro do salão onde ocorria a festa de aniversário, registrou o momento em que o tesoureiro do PT foi baleado.


Ao ser atingido por Guaranho, Marcelo Arruda, que estava armado, revidou. Nas imagens da câmera, Marcelo aparece caindo no chão do salão.


O atirador fez então outros disparos, conforme mostra o vídeo. Em seguida, uma mulher - que, segundo a polícia, seria a esposa de Marcelo - tentou impedir que o atirador continuasse e o empurrou.


A comemoração era realizada na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, na Vila A.


Fonte: g1

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Em busca do voto feminino, Bolsonaro vai a encontro de evangélicas no Maranhão



Em busca do voto feminino e enfrentando uma rejeição elevada deste segmento do eleitorado, o presidente Jair Bolsonaro vai participar nesta quinta-feira (14) de um encontro de mulheres evangélicas no Maranhão.


Segundo os organizadores, o público presente pode chegar a cinco mil pessoas, sendo pelo menos três mil mulheres.


O comitê de reeleição do presidente Bolsonaro tem buscado traçar uma estratégia para diminuir a rejeição das mulheres a ele.


Em 2018, as mulheres votaram mais em Bolsonaro do que em Fernando Haddad (PT-SP). Neste ano, as pesquisas mostram uma inversão, com o eleitorado feminino votando mais no ex-presidente Lula.


De acordo com pesquisa Datafolha divulgada em junho, 61% das mulheres ouvidas disseram que não votariam em Bolsonaro.


O encontro, que será em Vitória do Mearim, interior do Maranhão, é o Congresso Estadual de Mulheres da Assembleia de Deus no Estado. Segundo o deputado Pastor Gil (PL-MA), Bolsonaro iria participar do evento no ano passado, mas ele foi cancelado por causa da pandemia do coronavírus.


“Agora, ele confirmou a presença e estará no encontro nesta quinta”, afirmou.


Segundo os organizadores, o encontro será uma oportunidade para o presidente Bolsonaro mandar o seu recado neste ano eleitoral, buscando aumentar o apoio ao presidente não só entre as mulheres mas também no público evangélico.


Um dos desafios, segundo os integrantes do comitê da reeleição, é atrair o eleitorado feminino.


Os motivos apontados para a rejeição a Bolsonaro, nas pesquisas qualitativas, são: o estilo machista e truculento do presidente, além da sua política em defesa de armar a população, o que coloca em risco seus filhos.


As mulheres apontam também a inflação alta. Principalmente na baixa renda, em muitos lares a mulher é a chefe de família ou cuida do orçamento doméstico, sentindo mais os efeitos dos preços elevados para manter sua família alimentada. E elas atribuem ao governo Bolsonaro a responsabilidade pelos preços altos.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Fibra ótica de prestadora de serviço rompeu, diz Lira ao comentar falha em sistema; deputado vê 'agressão' ao Legislativo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira (13), ao comentar a falha no sistema de votação da Casa, que a fibra ótica de uma empresa prestadora de serviços rompeu.


Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), discursa em sessão do plenário — Foto: Reprodução


A falha no sistema da Câmara aconteceu nesta terça (12), durante a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que concede uma série de benefícios sociais a menos de três meses das eleições e somente para este ano. O texto é chamado por críticos de "PEC Kamikaze" porque eleva os gastos em R$ 41 bilhões neste ano.


"Realizada apuração preliminar com o apoio da Polícia Federal, confirmou-se que houve corte na conexão da operadora Lumen. A empresa, em diversos comunicados enviados à Câmara dos Deputados, prestou informações no sentido de que houve interrupção dos serviços por rompimento de fibra óptica no território de Brasília. O grave problema, segundo a empresa, afetou diversos clientes no Distrito Federal a. Os serviços foram retomados às 2 horas da manhã", declarou Lira na nota lida em plenário.



"É um fato extraordinário de uma grave agressão ao poder Legislativo. Por isso, a Polícia federal já soltou nota à imprensa. Esta Presidência, diferente do que alguns pensam, sempre prezou pela manutenção no nome desta Casa", acrescentou o presidente da Câmara.


Mais cedo, nesta quarta-feira, a Polícia Federal divulgou uma nota na qual informou que abriu um procedimento preliminar de investigação sobre as falhas na internet e no sistema de informática da Câmara.


Agentes da PF estiveram na Câmara na madrugada, após o sistema apresentar inconsistências.


Em nota, a Lumen informou nesta quarta que está "investigando a ocorrência de eventuais incidentes nos serviços prestados" à Câmara. A empresa diz que a prioridade no momento é "garantir a estabilidade de nossa rede de serviços" e que fornecerá novas informações assim que elas "estejam disponíveis."


Já a Algar, a outra empresa que presta serviço à Câmara, informou que "não detectou nenhuma falha" em sua rede, mas que técnicos de sua equipe auxiliam servidores da Câmara e seguem no local acompanhando a solução dos problemas.


Leia ao final da reportagem a íntegra da nota das duas empresas.


Falhas no sistema

Logo no início da discussão da PEC, ainda na noite de terça, começaram a surgir as falhas técnicas. Os deputados – obrigados a registrar presença no Plenário, mas autorizados a votar remotamente por meio de um aplicativo – não conseguiram acessar o sistema.


Lira suspendeu a sessão no momento em que Câmara ainda deveria votar a PEC em segundo turno. No primeiro turno, o texto foi aprovado.


Ainda na noite de terça, o presidente da Câmara pediu para a Polícia Federal investigar as causas das falhas no sistema da Casa. Uma apuração preliminar foi aberta pela PF.


Oposição protesta

Deputados de oposição, contrários ao rito relâmpago utilizado na aprovação da matéria, protestaram contra a decisão de Lira de suspender a sessão e não encerrá-la. A manobra visava manter o quórum desta terça para a retomada da votação nesta quarta.


Para ser aprovada, uma PEC exige, no mínimo, 308 votos favoráveis. Ao preservar o painel de votações aberto, Lira, aliado do governo de Jair Bolsonaro, pretendia garantir o quórum necessário para aprovar a matéria. A sessão foi suspensa com 472 deputados presentes.


Na manhã desta quarta, Lira se reuniu com deputados da base de apoio ao governo e da oposição antes de reabrir os trabalhos. O presidente da Câmara foi questionado, já em plenário, sobre a decisão de suspender a sessão. O regimento interno da Casa impede a suspensão por mais de 1 hora.


Íntegra

Leia a íntegra da nota lida por Arthur Lira no plenário da Câmara:


Senhores(as) Deputados(as),


É preciso esclarecer este plenário e a sociedade brasileira a respeito dos graves fatos ocorridos na sessão plenária de ontem.


A votação da PEC 01/2022 foi impedida pela interrupção da conectividade à internet da Câmara dos Deputados, serviço indispensável para a utilização do infoleg parlamentar.


Os fatos são graves e merecem rigorosa apuração desta Casa.


A equipe técnica da Diretoria de Tecnologia da Câmara dos Deputados constatou interrupção no acesso à internet, no dia 12/07/2022 (terça-feira), por volta das 19hs. O serviço é prestado para a Câmara por duas operadoras, de forma redundante, para evitar interrupções.


Realizada apuração preliminar com o apoio da Polícia Federal, confirmou-se que houve corte na conexão da operadora Lumen. A empresa, em diversos comunicados enviados à Câmara dos Deputados, prestou informações no sentido de que houve interrupção dos serviços por rompimento de fibra óptica no território de Brasília. O grave problema, segundo a empresa, afetou diversos clientes no Distrito Federal a. Os serviços foram retomados às 2 horas da manhã.


Também houve instabilidade no segundo link contratado pela Câmara dos Deputados, como noticiado.


Foi instaurado procedimento preliminar de apuração na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e as diligências continuam a fim de esclarecer prontamente o ocorrido.


Leia a íntegra das notas da Lumen e da Algar:


Lumen: "Em relação à consulta recebida agora pela manhã, informamos que estamos cientes da situação sobre a queda dos serviços de Internet da Câmara dos Deputados e estamos investigando a ocorrência de eventuais incidentes nos serviços prestados ao cliente. Nossa prioridade é garantir a estabilidade de nossa rede e serviços. Vamos fornecer atualizações conforme mais informações estejam disponíveis. Assegurar a confiabilidade dos nossos serviços de rede e de comunicações é a nossa principal preocupação, e estamos dedicados a minimizar qualquer impacto para os nossos clientes."


Algar: "A Algar Telecom esclarece que não detectou nenhuma falha nos links de sua rede e acionou imediatamente especialistas técnicos que cooperaram com a equipe técnica da Câmara dos Deputados, em Brasília, para apoiar na solução da questão. As equipes realizaram os testes pela madrugada, com validação no cliente, e seguem no local para acompanhamento."


Fonte: g1

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Polícia apura se apoiador de Bolsonaro soube de festa temática do PT ao visitar clube na tarde antes do crime

Uma testemunha relatou à Polícia Civil do Paraná que Jorge Guaranho, o apoiador de Bolsonaro que matou um tesoureiro do PT no último fim de semana, ficou sabendo de antemão que a festa onde o crime ocorreu teria decoração sobre o partido e o ex-presidente Lula. 


O petista Marcelo Arruda (esq.) foi morto por Jorge Guaranho (dir.), apoiador de Bolsonaro — Foto: Reprodução


No último fim de semana, Guaranho invadiu a festa do tesoureiro do PT Marcelo de Arruda e, aos gritos de "Aqui é Bolsonaro", executou-o a tiros. 


A comemoração ocorria na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresf), da qual Guaranho já foi diretor.


A testemunha contou que, no sábado (9) – horas antes do crime, portanto – Guaranho foi a um churrasco e futebol no local. Lá teria tido acesso às imagens de câmeras de segurança que mostravam que haveria uma festa decorada com fotos do ex-presidente Lula e símbolos do PT. 


A suspeita da polícia é que, após ver essas imagens, Guaranho – que, segundo os investigadores, tinha "mania" de fazer rondas pelo local – decidiu ir até o local no momento em que a comemoração acontecia. Investigadores apuram se ele teria tido acesso a imagens pelo celular, remotamente, ou no próprio local.


Imagens mostram o momento em que ele para de carro em frente à festa e discute com as pessoas que ali estavam. A viúva do tesoureiro do PT conta que, naquele momento, o apoiador de Bolsonaro disse que voltaria. "Vou matar todos vocês, seus desgraçados", teria dito.


Quinze minutos depois, Guaranho efetivamente voltou e deu início aos disparos ainda de dentro de seu carro. 


A informação de que o assassino ficou sabendo que a festa no clube tinha temática petista reforça a suspeita de que ele premeditou o crime – e não apenas reagiu a uma agressão, como tenta fazer parecer o presidente Jair Bolsonaro (PL).


Na terça-feira (12), o presidente disse a apoiadores que "o cara que morreu [o tesoureiro do PT], que estava lá na festa, jogou uma pedra no vidro daquele cara que estava no carro do lado de fora [o apoiador de Bolsonaro]. Depois ele voltou e começou aquele tiroteio lá onde morreu o aniversariante."  


Bolsonaro não citou as provocações iniciais que seu apoiador fez aos participantes da festa do petista.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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