segunda-feira, setembro 20, 2021

Homem e mulher são baleados durante atentado no Oeste potiguar; irmão dele é procurado como principal suspeito

Um homem de 29 anos e uma mulher de 38 foram feridos a tiros durante um atentado que aconteceu na noite de domingo (19) em José da Penha, no Oeste potiguar.


O principal suspeito do crime seria o próprio irmão do homem, que teria agido por ciúmes, de acordo com informações colhidas pela Polícia Militar com testemunhas.


Ainda na manhã desta segunda-feira (20), buscas eram realizadas na zona rural do município e em outras partes do Alto Oeste.


De acordo com a PM de José da Penha, o crime aconteceu por volta das 19h30 no meio da rua.


As vítimas estavam em uma motocicleta, no centro do município, quando o suspeito se aproximou em outra moto e atirou contra os dois, fugindo em seguida.


A mulher foi socorrida ao Hospital Regional de Pau dos Ferros, enquanto o homem foi levado a Mossoró, no Oeste potiguar. O estado de saúde de ambos não foi informado até a publicação desta matéria.


Crime aconteceu em José da Penha, no Oeste potiguar (Arquivo) — Foto: Prefeitura de José da Penha


Fonte: G1

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RN contabiliza 367.721 casos confirmados e 7.322 mortes por Covid



O Rio Grande do Norte registrou 367.721 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. A doença vitimou 7.322 pessoas no estado. O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (20) destaca ainda que outros 1.322 óbitos estão sob investigação.


A Sesap notificou 10 novos casos da doença nas últimas 24 horas.


O RN tem ainda 174.546 casos suspeitos e 728.707 casos descartados de Covid.


Atualmente, 138 pessoas estão internadas no RN por causa da Covid-19 - sendo 114 na rede pública e 24 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 57 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 24,6% na rede pública; com 12 internados, a rede privada tem 9% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

367.721 casos confirmados

7.322 mortes

174.546 casos suspeitos

728.707 casos descartados


Fonte: G1

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Ministério Público do RN abre inscrições para cargo de assistente ministerial

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) está com inscrições abertas para preenchimento do cargo de assistente ministerial de inovação, com lotação na Gerência de Modernização Administrativa.


Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN); sede da procuradoria-geral do RN — Foto: MPRN/Divulgação


A remuneração oferecida é de R$ 4.552,55 e pode chegar a mais de R$ 7 mil com benefícios - auxílio alimentação no valor de R$ 1.400,00 e auxílio-saúde, que varia de acordo com a faixa etária. A jornada é de 40 horas semanais.

Os interessados em concorrer no processo seletivo deverão preencher o formulário e enviar currículo até a quarta-feira (22). O selecionado irá atuar no Laboratório de Inovações do MPRN.


Para ocupar o cargo, é necessário ter nível superior em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC. Serão considerados como diferencial os conhecimentos em desenvolvimento web (backend e frontend), desenvolvimento mobile, técnicas de ideação (Design Thinking, Design Sprint, Lean Inception), noções de business intelligence (PowerBI) e noções de estatística e ciência de dados.


Experiência com bancos de dados SQL e capacidade de coordenar equipes multidisciplinares e boa capacidade analítica para resolução de problemas também são experiências e competências profissionais esperadas, de acordo com o MPRN.


A seleção vai acontecer em três etapas: análise dos currículos, entrevistas técnicas e comportamentais e submissão dos candidatos pré-selecionados ao gestor demandante, que indicará um candidato à procuradora-geral de Justiça para a aprovação final e nomeação.


Informações sobre o andamento do processo seletivo podem ser obtidas através do e-mail selecao@mprn.mp.br ou do portal do MPRN.


Fonte: G1

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Rede pública de educação amplia aulas presenciais para 60% dos alunos no RN

A Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte autorizou a ampliação do número de alunos nas aulas presenciais para até 60% da capacidade das escolas, a partir desta segunda-feira (20).


Escolas da rede pública do RN podem ter aulas presenciais com ate 60% dos alunos — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


A previsão é de que até 4 de outubro, a rede volte a funcionar com 100% da capacidade, de acordo com o calendário divulgado pela pasta.


Porém, 40 escolas públicas estaduais ainda não retomaram as atividades presenciais, segundo confirmou a própria secretaria. O motivo seriam obras de reformas das unidades. Ao todo, o estado tem 615 unidades.


Pela manhã, mais de 50% dos alunos da Escola Estadual Walfredo Gurgel, no bairro Candelária, já tinham voltados às aulas.


Já na Escola Estadual Nestor Lima, no bairro Lagoa Nova, todos os alunos seguem com aulas remotas. Segundo a direção, o motivo é uma reforma iniciada há cerca de um mês, que seria a primeira em mais de 50 anos da instituição.


40 escolas do RN ainda não retomaram atividades presenciais por estarem em obras. — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


"Essas escolas (que ainda não retomaram aulas presenciais) estão em reformas. Algumas pessoas imaginam que isso poderia ter sido feitas durante a pandemia, mas há prazo, licitações, algumas com duração de três meses, 180 dias, ou até mais de um ano. Aqueles alunos que ainda não voltaram por causa dessas reformas seguem com as aulas remotas", afirmou o secretário de Educação, Getúlio Marques, à Inter TV Cabugi.


O calendário de retomada das aulas presenciais na rede pública estadual do Rio Grande do Norte começou no dia 26 de julho, mais de um ano após a suspensão das aulas por causa da pandemia da Covid-19, em março de 2020.


Cronograma de retomada

Professores: 19 a 24 de julho

30% dos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio: 26 de julho

30% dos alunos do 6º e 7º ano do ensino fundamental e 2º ano do Ensino Médio: 9 de agosto

30% dos alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio: 23 de agosto

60% dos alunos de todas as etapas: 20 de setembro

100% dos alunos de todas as etapas: 4 de outubro


Fonte: G1

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RN inicia vacinação de idosos com dose de reforço contra a Covid-19

O Rio Grande do Norte começa nesta segunda-feira (20) a vacinação de idosos com a dose de reforço contra a Covid-19. A vacinação estava prevista para começar no dia 15 de setembro, mas foi adiada pelo governo por falta de doses suficientes.


RN inicia vacinação de idosos com dose de reforço contra a Covid-19 — Foto: Divulgação


Em Natal, a aplicação da dose de reforço começa com os idosos de 95 anos ou mais, independente do imunizante da D1.


Para receber a dose de reforço é necessário ter tomado as duas primeiras doses há pelo menos seis meses. As pessoas devem levar o cartão de vacinação, documento com foto e comprovante de residência de Natal.


Natal também começa nesta segunda-feira (20) a vacinar, com a dose de reforço, os idosos institucionalizados.


Dose de Reforço

A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose, para poder tomar o reforço.


Após as pessoas com mais de 70 anos - grupo estimado em mais de 209 mil idosos - o governo também deverá aplicar dose de reforço nos pacientes imunossuprimidos, que são pouco menos de 4 mil. São pessoas que vivem com HIV/Aids e outras doenças, como as degenerativas.


Fonte: G1

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Brasil completa uma semana com média móvel de mortes por Covid acima de 500; total passa de 591 mil

O Brasil registrou nesta segunda-feira (20) 248 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 591.034 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 557 --acima da marca de 500 pelo sétimo dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +6% e aponta tendência de estabilidade pelo sexto dia, após 22 dias seguidos em queda.


O número de casos registrados em 24 horas ficou negativo devido à remoção de mais de 12 mil diagnósticos no balanço do Ceará (veja mais abaixo).


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período — Foto: Editoria de Arte/G1


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Terça (14): 520

Quarta (15): 597

Quinta (16): 582

Sexta (17): 546

Sábado (18): 565

Domingo (19): 558

Segunda (20): 557

Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.



Seis estados apareces com tendência de alta nas mortes: RR, AP, TO, BA, ES, RJ.


O estado do Acre não registrou casos nem mortes em 24 horas. Já Ceará, Roraima e Sergipe não registraram mortes em seus boletins do último dia.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.234.372 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com -2.389 desses confirmados no último dia. O número ficou negativo devido à remoção de mais de 12 mil registros no Ceará. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 32.758 diagnósticos por dia, o que resulta em uma variação de +71% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, passando a indicar tendência de alta.


A Secretaria da Saúde do Ceará informou que a redução de 12.028 casos foi feita após uma correção no sistema que concentra os dados, e que essa correção pode voltar a influir nos números dos próximos dias. Sem contar o estado, o Brasil teria registrado 9.639 casos no dia.


A média móvel de casos vinha em sequência de queda por 18 dias seguidos até a semana passada, se aproximando de 15 mil diagnósticos diários, mas saltou para acima de 30 mil devido à inserção de dezenas de milhares de casos represados após um ajuste no sistema que concentra esses dados. Ao longo de três dias na última semana, RJ e SP incluíram juntos mais de 150 mil registros de casos por conta desse problema, o que resultou nesse salto na média.


Após esses casos da última semana, o Ministério da Saúde informou por nota que "vem realizando melhorias no sistema e-SUS Notifica para melhor atender as ações de vigilância". Disse ainda que está à disposição para prestar suporte a gestores, mas que até o momento "não foi procurado por nenhum estado relatando problemas".



Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.


Fonte: G1

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Paciente cardíaco sem teste para Covid morreu sem saber que participava de experimento da cloroquina da Prevent Senior, indicam documentos

O nome Rogério Antonio Ventura preenche uma das 49.608 células que compõem a planilha da Prevent Senior com dados de um estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina associada à azitromicina. No compilado, ele era um desconhecido, apenas um número. O paciente “192” em uma lista com 636 nomes e um amontado de informações.


Rogério Ventura é um dos nove pacientes que morreram no experimento, segundo documentos obtidos pela GloboNews, mas a operadora ocultou sete óbitos. O estudo está sendo investigado por várias autoridades, como Ministério Público Federal, a CPI da Covid e o Conselho Federal de Medicina.


Ventura foi internado com "mal estar" e não recebeu diagnóstico de Covid (leia mais abaixo).


Ele era um sapateiro português que nasceu em Vila Nova de Foz Coa, às margens do rio Douro, e imigrou ao Brasil nos anos 1950. Comprou um lote na Parada 15 de Novembro, bairro da periferia da Zona Leste de São Paulo, e ali se estabeleceu. No terreno, construiu, com as próprias mãos, algumas casas conjugadas que até hoje servem de abrigo para filhos, netos e bisnetos. Uma família unida e grande que não se conforma com a maneira como o patriarca partiu.


Ventura morreu em 25 de abril de 2020, aos 83 anos, de forma repentina. Rogério participou do estudo da cloroquina, mas ele e os familiares jamais souberam disso. Só tomaram conhecimento depois que a reportagem da GloboNews, que teve acesso à planilha da Prevent, lhes informou.



O prontuário do paciente confirma que ele foi incluído na pesquisa da cloroquina e indica também que a operadora cometeu uma série de irregularidades.


Rogério Antonio Ventura, de 83 anos, ao lado do neto, o radialista Rafael Ventura. — Foto: Acervo pessoal

Paciente cardíaco

Rogério tinha problemas cardíacos, era hipertenso e apresentou quadro de arritmia enquanto foi atendido pela Prevent Senior, segundo as informações que a própria operadora incluiu no prontuário do paciente. Ele também fazia uso regular de várias medicações. Por causa desses fatores, não era um paciente indicado para receber a cloroquina pelos riscos comprovados que o uso remédio pode provocar complicações no coração.



A Prevent Senior, no entanto, prescreveu a medicação duas vezes a ele, num período de um mês, uma delas sem que a família ou o próprio Rogério fossem avisados, segundo o relato dos familiares.


Em um mês, ele foi hospitalizado ao menos três vezes na unidade Tatuapé do Hospital Sancta Maggiore, que pertence à Prevent Senior. Apesar da inclusão no experimento para testar a cloroquina, Rogério não foi submetido a um teste para saber se de fato ele estava com Covid, conforme mostra o prontuário.


Ainda segundo o prontuário do paciente e a planilha da Prevent Senior, Rogério não passou por eletrocardiograma, que é uma exigência estabelecida no próprio protocolo da Prevent quando há prescrição de cloroquina.


A família diz que a Prevent nunca apresentou a ele ou aos familiares o termo de consentimento para o uso da medicação e participação do estudo. A assinatura do termo é uma exigência legal para participação em pesquisas e é uma regra do protocolo da própria operadora.


Em nota, a Prevent Senior disse que "o paciente citado deu anuência ao atendimento médico prestado como todos as demais pessoas acolhidas" e que "os médicos da empresa sempre tiveram total autonomia para prescrever os tratamentos que julguem mais eficazes.


"O paciente não morreu de Covid nem de efeitos colaterais medicamentosos, mas de complicações decorrentes de um enfisema pulmonar preexistente. A Prevent Senior não fez experiência científica, mas uma compilação de dados de atendimento de pacientes atendidos entre 26 de março e 4 de abril de 2020. Não houve fraude nesta compilação. A Prevent Senior não tem qualquer envolvimento com políticos ou “gabinetes paralelos”. Em respeito aos mais de 550 mil clientes e à sociedade, a Prevent Senior vai prestar todos os esclarecimentos sobre calúnias e fatos propositalmente distorcidos", diz a nota da empresa.


Suspeita de cobaia


O radialista Rafael Ventura, neto de Rogério, diz que o avô passou mal no final de março e foi levado à unidade Tatuapé do Hospital Sancta Maggiore.


As informações que estão no prontuário mostram que no dia 27 de março ele recebeu hidroxicloroquina e azitromicina pela primeira vez. Durante toda a internação, ele esteve acompanhado pela filha e o neto. Eles dizem que em nenhum momento os médicos e enfermeiros avisaram que Rogério tinha tomado cloroquina e azitromicina. Tampouco lhes foi informado, segundo a filha, que Rogério começaria a participar de um protocolo ou estudo novo.


O relato da família confirma uma orientação dada pelo diretor da Prevent Senior, Fernando Oikawa, em uma mensagem enviada em grupos de aplicativos de mensagem de médicos da operadora. A mensagem era uma orientação para o início do protocolo de testagem da cloroquina. Há um alerta para “não informar o paciente ou familiar sobre o protocolo ou sobre a medicação”. A mensagem foi enviada no dia 26 de março, um dia antes de Rogério ter recebido as medicações.


A reportagem esteve na casa da família do Rogério no último sábado (18), no período da tarde. Naquele momento, nem a reportagem, nem os familiares haviam obtido o prontuário do paciente. Na entrevista, Rafael afirmou que o avô só havia tomado hidroxicloroquina e azitromicina a partir do dia 18 de abril, após um motoboy levar os comprimidos até a casa da família. A prescrição foi feita por telemedicina. “Meu avo não queria tomar", afirmou.


Como o G1 revelou, em abril de 2020, contrariando a recomendação do Ministério da Saúde, a Prevent Senior orientou os médicos da rede a prescrever cloroquina em tratamento para pacientes que relatavam sintomas respiratórios e febre, mas sem confirmação de coronavírus. A recomendação era feita em consultas feitas por telemedicina.


O prontuário foi obtido pela GloboNews horas depois da entrevista e foi compartilhado com a família logo em seguida. Ao receberem o documento, o espanto. “Dia 27 ele foi levado para a unidade do Tatuapé, do Tatuapé foi transferido para a unidade de Santa Cecília, ficou uma noite e a ambulância o trouxe de volta no dia seguinte. Se ele começou o tratamento da cloroquina no dia 27, foi no hospital e foi sem a gente saber”, diz o neto. “O dia que a gente recebeu a cloroquina aqui em casa, e a gente recebeu por meio do motoboy, foi no dia 19 de abril. Não houve nenhum outro dia que ele tomou cloroquina com o nosso conhecimento.”


Desfecho

O prontuário mostra ainda dois diagnósticos incompatíveis para o uso de cloroquina. No campo “hipótese diagnóstica”, aparece “arritmia cardíaca”. No campo “diagnóstico confirmado” aparece “hipertensão”.


Segundo a família, Rogério voltou a passar mal no dia 19 de abril. Eles telefonaram para a Prevent Senior, que o encaminhou para a telemedicina. Rafael diz que a médica que atendeu o avô prescreveu cloroquina e azitromicina. Os comprimidos chegaram duas horas depois, entregues por um motoboy. “Eles entregaram os remédios, para um senhor de 83 anos, com problemas cardíacos, como se estivessem entregando um lanche, uma pizza. Tô, toma aí.”


Ela conta que, de início, o avô não queria tomar os remédios porque sabia que não havia comprovação científica para tratar a Covid-19, mas foram os familiares que convenceram Rogério a fazer uso das medicações.


Em 20 de abril ele passou a tomar os comprimidos de 12 em 12 horas. Em 24 de abril, teve uma piora repentina. “Ele já estava irreconhecível. Ele não lembrava mais quem eu era. Ele não reconhecia mais as pessoas, já não falava mais, só balbuciava como se fosse uma criança. Fazia as necessidades no chão, onde estivesse. “


Ele foi levado ao hospital em 23 de abril e acabou morrendo dois dias depois. “A gente sentiu um pouco de descaso, nesse atendimento do dia 23, porque ele ficou duas horas e meia praticamente desfalecido assim numa cadeira de rodas, esperando uma tomografia.



Ele não tinha nem sentidos mais, não abria os olhos. Era urgente aquilo. E aí quando ele fez a tomografia foi encaminhado para um quarto. Não tentaram nem levar ele para UTI. Eles disseram ‘Deixa ele aqui, a gente vai fazendo os cuidados paliativos até que o óbito aconteça’.”


Causa da morte

Inicialmente, a Prevent Senior informou que só participariam do estudo pacientes com diagnóstico de Covid-19 confirmado, mas, para conseguir arregimentar mais pacientes em menos tempo, a operadora afrouxou as exigências. Bastaria se enquadrar em algum sintoma de Covid para que o paciente fosse incluído na pesquisa. Ou seja, no estudo estavam pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado da doença.


No entanto, na declaração de óbito de Rogério a operadora não menciona que se tratava de um caso suspeito de Covid. Aparecem, entre as causas da morte, “insuficiência respiratória aguda, pneumotórax espontâneo, doença obstrutiva pulmonar crônica, cuidados paliativos, senilidade.”


Como não foi feito o teste de Covid, é impossível afirmar se Rogério estava ou não com a doença. O sepultamento, no Cemitério da Saudade, foi em caixão aberto, expondo familiares ao risco de contaminação.


O neto descreve o avô como seu melhor amigo. Um homem inquieto, inventivo, teimoso, autônomo e altruísta, que não abria mão do vinho do porto e do churrasco em família. Rafael lamenta que o avô não tenha participado de seu casamento, três meses depois da morte. “Ele sempre falava. ‘Ó, pá, para de enrolar sua noiva. Casa logo, eu quero meus bisnetos’. Pensei muito nele na hora da cerimônia. Eu usei um cachecol de Portugal para homenageá-lo. De algum jeito ele estava ali.”, afirma.


Fonte: G1

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Datafolha: 67% dos brasileiros reduziram consumo de carne e 47%, de pão francês

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20) pelo jornal "Folha de S.Paulo" aponta que 85% dos brasileiros reduziram o consumo de alimentos desde o início do ano, com destaque para carne de boi, arroz, feijão, frutas, legumes e pão. O ovo, ao contrário, ganhou espaço nos lares do país como substituto da proteína, segundo o levantamento, realizado entre 13 e 15 de setembro.


Consumidores conferem o preço da carne em açougue de Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV


De acordo com o os dados, 67% dos brasileiros cortaram o consumo de carne vermelha; 51% o de refrigerantes e sucos e 46% o de leite, queijo e iogurte. Pão francês, pão de forma e outros pães aparecem com 41% de redução.


Demais gastos básicos, como arroz, feijão e macarrão, estão deixando de ser comprados por 34%, 36% e 38% da população, respectivamente.


O consumo de frango, porco e outros tipos de carnes e do grupo frutas, legumes e verduras também teve queda relevante. Nesses casos, no entanto, também se destaca o percentual de entrevistados que disse ter aumentado a compra desses itens. Segundo o Datafolha, essa contradição pode indicar a substituição de itens da cesta básica.


Frutas, legumes e verduras sofreram uma redução de consumo entre 36% da população pesquisada, e uma parcela similar, de 33%, aumentou o consumo desse tipo de produto desde o início do ano. Há ainda 30% que mantiveram o consumo inalterado, e 1% que não consome.


A redução no consumo desses alimentos naturais atinge de forma mais intensa os mais pobres: no segmento com renda de até 2 salários, 45% diminuíram a quantidade de frutas, legumes ou verduras consumidas; entre quem tem renda de 2 a 5 salários, 29% diminuíram; no grupo com renda familiar de 5 a 10 salários, 20% diminuíram; e entre os mais ricos, com renda superior a 10 salários, apenas 8% reduziram o consumo desses alimentos.


Por fim, metade dos brasileiros (50%) estão comendo mais ovos do que antes, na única categoria de produto em que o aumento de consumo foi maior do que a diminuição. Uma parcela de 20%, por outro lado, passou a consumir menos ovos, e 28% mantiveram o consumo, além de 3% que não consomem.


De acordo com o instituto, os resultados não destacam diferença entre o percentual de pessoas com redução no consumo de itens alimentícios na abertura por idade ou escolaridade, "uma vez que todos apresentam percentual em torno da média de 85%".



Por faixa de renda, os percentuais são altos mesmo nas famílias com renda acima de dez salários mínimos: 67% relatam ter cortado algum desses produtos. Na faixa até dois salários, são 88%.


O percentual fica em 75% no Sul e 89% no Nordeste. Há diferenças também entre homens (82%) e mulheres (87%); pretos (91%) e brancos (82%); pessoas que avaliam o governo positivamente (73%) e negativamente (89%).


Inflação acima do esperado

Em agosto, mais uma vez, a inflação oficial do país veio acima do esperado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, medido pelo IBGE, acelerou para 9,68% no acumulado em 12 meses, levando a uma onda de revisões entre os economistas.


Ao contrário de outros ciclos inflacionários pelos quais o Brasil passou, este não é puxado por uma alta da demanda por parte dos brasileiros, mas por choques do lado da oferta — a seca, o dólar, o petróleo, etc.


De forma geral, os choques causam um aumento de preços temporário e se dissipam. Desta vez, contudo, eles têm sido persistentes e vêm contaminando outros preços.


Como resultado, o Banco Central vem apertando cada vez mais os juros. A Selic mais alta eleva o custo do crédito e contribui para reduzir ainda mais a demanda e desacelerar a economia. Nesta quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic para 6,25% ao ano. Atualmente, ela está em 5,25%.



É por isso que, em paralelo às revisões das estimativas para a inflação, os economistas também estão revendo para baixo suas previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022.


Fonte: G1

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Mulher é libertada após ser feita refém por cantor sertanejo no bairro de Sussuarana, em Salvador

A mulher que foi feita refém pelo ex-companheiro na manhã desta segunda-feira (20), em Salvador, foi libertada após passar mais de três horas sob poder do suspeito. O caso aconteceu no bairro de Sussuarana, depois que o homem, um cantor sertanejo identificado como João Lima, invadiu o imóvel onde estavam a mulher e os dois filhos do casal.


Suspeito é um músico, identificado como João Lima — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atenderam a vítima logo após a libertação e constataram que ela sofreu apenas ferimentos leves. Já o suspeito não apresentava lesões.


Inicialmente foi divulgado que ele seria levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, no entanto, o cantor foi encaminhado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Brotas).


Ele chegou a exigir o pagamento de R$ 8 mil e a presença de um advogado para que a mulher fosse libertada. Além disso, fez ameaças, pedindo que policiais não se envolvessem na negociação.


Policiais da 49ª Companhia independente da PM, que atende o bairro de Sussuarana, e agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) conseguiram convencer o suspeito a se entregar.


O major Luciano Jorge, responsável pelo policiamento da área, informou que houve uma briga entre os dois durante a madrugada e o conflito evoluiu para a situação de cárcere privado.


“Eles brigaram durante a madrugada, entraram em vias de fato, a casa estava desarrumada. E essa lesão que restou foi justamente das vias de fato deles dois", disse o oficial.

João Lima vai responder, inicialmente, pelo crime de cárcere privado e a Polícia Civil vai prosseguir com as investigações.


Brigas constantes


Familiares da mulher disseram que havia um histórico de brigas entre o casal. Segundo a sobrinha da vítima, os dois estavam separados há cerca de seis meses. A jovem confirmou que o suspeito estava em São Paulo, mas chegou na madrugada desta segunda a Salvador e invadiu o imóvel.


A garota disse que os dois filhos do casal, que presenciaram toda a ocorrência, estão com uma vizinha e não ficaram feridos.


Conforme Maria Ilza, mãe da vítima, o homem deixou a mulher em Salvador com dois filhos. De volta à capital baiana, ele a encontrou com um novo companheiro e não aceitou.


Maria Ilza, mãe da vítima, disse que o suspeito costumava extrair dinheiro da família, além de ter dívidas com agiota.


Ainda segundo informações de testemunhas, João Lima já havia agredido a vítima anteriormente, furando a mulher com uma garrafa de vidro. A mãe também acrescentou que a filha era agredida e ameaçada constantemente pelo ex.


Caso aconteceu no bairro de Sussuarana — Foto: Rildo de Jesus/TV Bahia


Fone: G1

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Correios fazem leilão de 61 mil itens que não foram entregues aos destinatários

Os Correios vão leiloar, na próxima segunda-feira (27), 61 mil itens que não puderam ser entregues aos destinatários ou foram devolvidos ao serviço de transporte de encomendas. A lista de produtos inclui roupas, livros, acessórios para carros e equipamentos eletrônicos (veja detalhes mais abaixo). Os lances iniciais variam de R$ 1.303 a R$ 85.050.


Agência dos Correios — Foto: G1


Para participar do pregão, os interessados devem se cadastrar na plataforma Licitações-e do Banco do Brasil. Após a conclusão dessa etapa, pessoas físicas e jurídicas conseguem enviar propostas de forma eletrônica para participar da disputa online.


Relógios à venda no leilão dos Correios — Foto: Correios/Divulgação


O edital com todas as informações está disponível na plataforma Licitações-e, pelo nº 893602, e também na página de licitações dos Correios. Basta fazer a busca por modalidade "Licitações Correios Aberta" e escolher "São Paulo Metropolitana" na coluna "dependência".


Também é permitida a visitação presencial aos lotes. Os itens estão armazenados no bloco 1 do edifício dos Correios, em São Paulo, localizado na Rua Mergenthaler, 592. As visitas devem ser agendadas pelo telefone: (11) 4313-8150.


Acessórios automotivos à venda em leilão dos Correios — Foto: Correios/Divulgação


Lotes

Os objetos leiloados são classificados como refugos, ou seja, aqueles que não foram reclamados por destinatários ou remetentes e que o prazo de direito à reclamação prescreveu, de sete a 30 dias, a depender do objeto. As regras foram estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor.


Segundo o chefe do departamento de infraestrutura dos Correios, Thiago Meireles, serão ofertados dez lotes, que são indivisíveis.


"Então, a pessoa que der lance a um lote é o lote todo, não serão aceitos lances para itens específicos", explica Thiago.


Itens à venda em leilão dos Correios — Foto: Correios/Divulgação


Itens à venda

Entre os bens disponíveis, o de maior volume e valor, segundo os Correios, é um lote de celulares, vendido junto com acessórios, como capas, carregadores, fones de ouvido e tripés. Além disso, há também:


utensílios para casa: itens de decoração, de artesanato e antiguidades;

roupas de cama, mesa e banho, além de camisetas, sapatos e bonés;

câmera fotográfica;

notebooks;

impressoras;

vídeo-games e jogos eletrônicos;

artigos infantis: brinquedos, cadeirinhas para carros, carrinhos de bebê;

acessórios para veículos: pneus de carros e motos, capacetes, ferramentas e rádios.


Equipamentos à venda em leilão dos Correios — Foto: Correios/Divulgação


Os recursos arrecadados com o leilão, segundo os Correios, vão contribuir para que a empresa pública "amplie a capacidade de investimentos, resultando em melhorias nos serviços e produtos prestados aos clientes".


Fonte: G1

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MPF defende manutenção de ação penal contra Lula sobre compra de caças suecos no governo Dilma

O Ministério Público Federal defendeu nesta segunda-feira (20) a rejeição do pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para encerrar a ação penal que investiga irregularidades na compra de caças suecos durante o governo Dilma Rousseff.


Lula durante pronunciamento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, no ABC, em março de 2021. — Foto: Andre Penner/AP


Esse é o única ação de Lula que ainda não foi impactada pelas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceram a incompetência da Justiça Federal do Paraná para julgar os casos do petista e a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro no caso do tríplex. Processos contra o petista foram encerrados ou estão suspensos a partir desses entendimentos do STF.


Lula é réu no processo, junto com um dos filhos, pelos supostos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O ex-presidente nega as acusações.


A ação está na fase final, quando são marcados os interrogatórios dos acusados.


Os advogados de Lula acionaram a Justiça Federal em Brasília sob argumento de que a ação penal dos caças teria conexão com outro processo encerrado na semana passada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) e que também acusava o ex-presidente de tráfico de influência.


A defesa alega que a ação dos caças também deveria ser encerrada porque utilizou provas já declaradas nulas pelo TRF-3.


Em parecer, o procurador da República no DF Frederico Paiva defendeu a manutenção da ação penal e que os interrogatórios sejam marcados. Ele afirmou que ainda não há uma decisão definitiva do Supremo sobre a extensão da parcialidade de Moro para outros casos do ex-presidente, sendo que esse entendimento foi seguido pelo ministro Gilmar Mendes.


“Se o trancamento de ação penal via remédio heroico [habeas corpus] já se mostra uma medida excepcional, então muito mais excepcional ainda é o trancamento de ação penal que somente aguarda a designação dos interrogatórios dos réus”, afirmou Paiva.


Fonte: G1

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STJ decide por unanimidade tornar réu governador do Amazonas no caso da compra de respiradores

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu por unanimidade (12 votos a zero) nesta segunda-feira (20) aceitar denúncia que torna réu o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).


O governador Wilson Lima, do Amazonas — Foto: Leandro Guedes/Rede Amazônica


Ele é acusado pelo Ministério Público de integrar um suposto esquema de desvio de recursos públicos na compra de respiradores destinados ao tratamento dos pacientes com Covid.


A denúncia apresentada em abril pela Procuradoria-Geral da República (PGR) menciona Lima e outros 15 acusados. A PGR estima prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos.


Ainda com a sessão em andamento no STJ, o governador divulgou a seguinte nota, contestando as acusações contra ele:


“Sobre a decisão de hoje, afirmo: as acusações contra mim não têm fundamento e tampouco base concreta, como ficará provado no decorrer do julgamento. Nunca recebi qualquer benefício em função de medidas que tomei como governador. A acusação é frágil e não apresenta nenhuma prova ou indício de que pratiquei qualquer ato irregular. Agora, terei a oportunidade de apresentar minha defesa e aguardar, com muita tranquilidade, a minha absolvição pela Justiça. Tenho confiança na Justiça e a certeza de que minha inocência ficará provada ao final do processo."


A próxima etapa do caso são os depoimentos de testemunhas e a coleta de provas. Depois dessa fase, haverá o julgamento, que determinará se os acusados serão condenados ou absolvidos.



Votos dos ministros

Ao votar, o relator do caso, ministro Francisco Falcão, entendeu haver elementos suficientes para a abertura de uma ação penal contra o governador por supostos crimes de peculato, fraude, dispensa indevida de licitação, organização criminosa e embaraço às investigações.


“Neste exame não aprofundado da matéria, existe justa causa para se considerar o governador do Amazonas partícipe nos delitos de dispensa de licitação direcionada e partícipe da fraude na aquisição de 28 respiradores que tiveram preços elevados com abusividade”, afirmou Falcão.


Segundo o ministro, “não se trata de meras conjecturas, mas de indícios da participação do denunciado do acompanhamento do procedimento licitatório”.


O voto do relator foi acompanhado por Nancy Andrighi, Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Maria Tereza Assis Moura, Herman Benjamin, Jorge Mussi, Luís Felipe Salomão, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Paulo de Tarso Sanseverino e Isabel Galotti. Estavam ausentes os ministros Mauro Campbell e Og Fernandes. O presidente da Corte, Humberto Martins, não apresentou voto.


Defesa

O advogado Nabor Bulhões, responsável pela defesa de Wilson Lima, afirmou que a denúncia é “verdadeiramente ilegal e abusiva”.


“Poucas vezes vi o Ministério Público atuar tão incisivamente no que eu diria uso abusivo do poder de denunciação”, disse.


Acusação

Segundo a denúncia, em uma manobra conhecida como triangulação, a empresa fornecedora de equipamentos de saúde, que já havia firmado contratos com o governo, vendeu respiradores para uma adega por R$ 2,48 milhões.


No mesmo dia, a importadora de vinhos, diz a denúncia, revendeu os equipamentos para o estado por R$ 2,97 milhões. Após receber valores, a adega os teria repassado integralmente à organização de saúde.


A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo afirma no documento que se instalou no governo do Amazonas, sob o comando de Wilson Lima, "uma verdadeira organização criminosa que tinha por propósito a prática de crimes contra a administração pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia, sendo certo que, em pelo menos uma aquisição, o intento se concretizou".


O governador Wilson Lima foi alvo de mandados de busca e apreensão na primeira fase da Operação Sangria, em junho de 2020, e teve parte dos bens bloqueados pela Justiça. Cinco envolvidos no suposto esquema, entre eles o ex-secretário de Saúde Rodrigo Tobias, chegaram a cumprir prisão temporária.


Fonte: G1

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Câmara retomará formato presencial de votações a partir do dia 18 de outubro, diz Lira



O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta segunda-feira (20) que a partir do dia 18 de outubro a Casa "volta a funcionar normalmente", com o formato presencial de votações, que exige a biometria dos parlamentares no plenário. Segundo o deputado, também está previsto o retorno dos servidores.


Durante o ano passado, para evitar aglomerações em razão da pandemia do novo coronavírus, a Câmara passou a fazer votações virtuais, em que os deputados usavam um aplicativo no celular para votar. Desde o início da gestão de Lira, os trabalhos têm sido feitos de forma híbrida, com a participação da maioria dos parlamentares de forma virtual, mas com grande parte já em plenário.


"A Câmara volta a funcionar normalmente, [com] biometria no plenário", disse. "Estamos só analisando se vai haver necessidade de algum requerimento obstrutivo continuar [com votação] pelo sistema remoto. Mas todas as questões de mérito, votação de destaques, votação de emendas [serão] sempre presenciais."


A decisão do retorno presencial foi tomada em reunião da Mesa Diretora da Casa na última quinta-feira (16) e anunciada nesta segunda-feira (20) ao colégio de líderes. De acordo com o presidente da Câmara, os parlamentares não apresentaram resistência à decisão.


"Todos receberam bem porque todos querem a volta das comissões, a volta das comissões mistas para [analisar] medidas provisórias. Há uma versão de que a presença de plenário não era daquele parlamentar, tudo isso vai se resolvendo com segurança."


O líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), disse que o retorno presencial é "fundamental" também para o partido, mas defende que haja um modelo alternativo para parlamentares e servidores que sejam do grupo de risco para a Covid-19.


"Nós queremos o retorno de todas as pessoas que estão em condições, mas se tiver alguém que tenha uma comorbidade, vamos instalar um sistema que permita que ela também vote digitalmente, mas podendo acompanhar", disse após a reunião.


Fonte: G1

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Governadores de 20 estados dizem em nota que alta do preço da gasolina é 'problema nacional'

Vinte governadores divulgaram nota na qual afirmam que o aumento do preço da gasolina é um "problema nacional" e não das unidades da federação.


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A carta é uma resposta às acusações do presidente Jair Bolsonaro, que culpa os estados pelo aumento do preço do combustível.


Na carta, os governadores afirmam que, embora o preço do combustível tenha registrado aumento superior a 40% nos últimos 12 meses, nenhum estado aumentou nesse período o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um dos tributos que incidem sobre a gasolina.


"Falar a verdade é o primeiro passo para resolver um problema", escreveram os governadores, entre os quais aliados de Bolsonaro como Claudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ronaldo Caiado (Goiás).


"Os Governadores dos Entes Federados brasileiros signatários vêm a público esclarecer que, nos últimos 12 meses, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%, embora nenhum Estado tenha aumentado o ICMS incidente sobre os combustíveis ao longo desse período. Essa é a maior prova de que se trata de um problema nacional, e, não somente, de uma unidade federativa. Falar a verdade é o primeiro passo para resolver um problema", diz a íntegra da nota.


Sete governadores não assinaram a carta: Carlos Moisés (Santa Catarina); Ratinho Júnior (Paraná); Mauro Carlesse (Tocantins); Marcos Rocha (Rondônia); Antonio Denarium (Roraima); Wilson Lima (Amazonas); e Gladson Cameli (Acre).


Embate

Na semana passada, o preço médio do litro da gasolina subiu pela 7ª semana consecutiva nos postos, de acordo com levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


O preço médio da gasolina chegou na semana passada a R$ 6,076 por litro, contra R$ 6,059 por litro na semana anterior, o que representa uma alta de 0,28%. Nos 4.390 postos pesquisados pela ANP, o preço máximo chegou a R$ 7,199 o litro e, o mínimo, foi de R$ 5,19.



Os preços cobrados nas bombas viraram motivo de embate entre o presidente e os governadores.


Bolsonaro tem cobrado publicamente que os estados reduzam o ICMS para que, dessa forma, os preços da gasolina e do diesel recuem.


Segundo especialistas, o principal motivo da alta nos preços dos combustíveis é a desvalorização do real frente ao dólar.


Em audiência na Câmara, na semana passada, o presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, afirmou que a empresa não repassa oscilações pontuais dos preços internacionais do petróleo para o valor dos combustíveis no Brasil 


Composição de preços

A formação do preço dos combustíveis é composta pelo preço praticado pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS-Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.


Há ainda o custo do etanol anidro na gasolina, e o diesel tem a incidência do biodiesel. As variações de todos esses itens são o que determina o quanto o combustível vai custar nas bombas.


Signatários

Confira quais governadores assinaram a nota:


Rui Costa (Bahia)

Cláudio Castro (Rio de Janeiro)

Flávio Dino (Maranhão)

Helder Barbalho (Pará)

Paulo Câmara (Pernambuco)

João Doria (São Paulo)

Romeu Zema (Minas Gerais)

Ronaldo Caiado (Goiás)

Mauro Mendes (Mato Grosso)

Eduardo Leite (Rio Grande do Sul)

Camilo Santana (Ceará)

João Azêvedo (Paraíba)

Renato Casagrande (Espírito Santo)

Wellington Dias (Piauí)

Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte)

Renan Filho (Alagoas)

Belivaldo Chagas (Sergipe)

Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul)

Ibaneis Rocha (Distrito Federal)

Waldez Góes (Amapá)


Fonte: G1

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