quinta-feira, janeiro 24, 2019

Após reunião com servidores, Governo do RN anuncia revogação de decreto que suspende gozo de licença-prêmio

O Governo do Rio Grande do Norte decidiu revogar o decreto de suspensão do gozo e do pagamento de licenças-prêmio, após reunião com o fórum de servidores públicos nesta quarta-feira (23), no Centro Administrativo, em Natal. O Poder Executivo havia suspendido o deferimento e pagamento das licenças nesta terça (22).

Servidores se reuniram com o governo do RN nesta quarta-feira (23), para tratar do decreto das licenças-prêmio — Foto: Acson Freitas/Inter TV Cabugi
Servidores se reuniram com o governo do RN nesta quarta-feira (23), para tratar do decreto das licenças-prêmio — Foto: Acson Freitas/Inter TV Cabugi

A informação da revogação foi confirmada pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves Júnior, que comandou a reunião com os representantes dos funcionários públicos do Estado. “O decreto tinha uma preocupação com uma área específica, não deixar desabastecido uma área específica, e o Governo vai estudar uma alternativa e nós vamos revogar o decreto”, afirma.

Ainda segundo Raimundo Alves Júnior, a reunião desta quarta (23) é uma continuidade dos diálogos que vêm acontecendo com os servidores. Um novo encontro foi marcado para a semana que vem.

Sobre os salários, o secretário disse que o Governo não pretende fazer parcelamentos. “O compromisso do Governo é tudo o que entrar de extra no caixa ser destinado para pagar esse passivo com os servidores. Não existe nenhuma proposta de parcelamento, não é intenção do Governo fazer parcelamento. A folha de janeiro deve ser concluída até o dia 31, com certeza”, declarou.

Os recursos extras a que se refere Raimundo Alves Júnior, segundo ele, devem chegar da antecipação dos royalties de petróleo, e de negociações da folha e com o Governo Federal. “Nós não temos prazo ainda (para a chegada dos recursos). Mas é compromisso do Govenro pagar esse passivo”, disse.

Fonte: G1
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RN fecha 2018 com saldo positivo de 5,5 mil empregos, diz Caged

O Rio Grande do Norte terminou o ano de 2018 com um saldo positivo de 5.542 empregos formais, mesmo tendo fechado 2.268 postos de trabalho no último mês do ano. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quarta-feira (23) e apontam uma melhora em relação a 2017, quando o saldo foi de 848 vagas.

Rio Grande do Norte contratou mais que demitiu ao longo de 2018. — Foto: Fernando Madeira/Divulgação
Rio Grande do Norte contratou mais que demitiu ao longo de 2018. — Foto: Fernando Madeira/Divulgação

De janeiro a dezembro do ano passado, 145.346 pessoas foram contratadas no estado. Em contrapartida, outros 139.804 trabalhadores potiguares perderam seus empregos. O saldo de 5,5 mil vagas é justamente a diferença entre as contratações e as demissões. O avanço percentual do emprego foi de 1,31%.

O resultado não foi melhor porque no último mês do ano o estado demitiu mais do que contratou. Foram 12.076 dispensados em dezembro, contra 9.808 contratados. O impacto maior foi nos setores da Agropecuária e da Construção Civil, que fecharam mais de mil vagas, cada um. A indústria terminou o mês com saldo negativo de 405 postos.

Ao longo dos 12 meses de 2018, o setor que mais contribuiu com abertura de vagas no estado foi o de Serviços, que terminou o ano com um saldo positivo de 4.478 contratos - um aumento de 2,42% nas vagas existentes. O único setor que registrou saldo negativo de empregos foi a indústria, que fechou -579 postos de trabalho.

As vagas criadas ao longo do ano se concentraram nas maiores cidades do estado. Natal terminou o ano com saldo positivo de 1.567 empregos formais, seguida por Parnamirim (1.052), Mossoró (876), Touros (389) e Caicó (374). Por outro lado, Currais Novos, na região Seridó, terminou o ano com saldo negativo de -556.

Saldo de empregos por setor, no RN
Indústria extrativa mineral: 82
Indústria de transformação: -579
Serviços industriais de utilidade pública: 38
Construção Civil: 336
Comércio: 775
Serviços: 4.478
Administração Pública: 103
Agropecuária: 309

Brasil
A situação local refletiu o quadro nacional. Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018. Ao longo do ano, foram abertas 529.554 vagas formais. Essa é a diferença entre as contratações, que totalizaram 15.384.283 em 2018, e as demissões - que somaram 14.854.729 pessoas.

Fonte: G1
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