terça-feira, fevereiro 12, 2019

Faturas de energia podem ser parceladas no cartão de crédito


Os compromissos financeiros dos primeiros meses do ano podem comprometer o orçamento doméstico. No RN, a Companhia Energética do Estado, a Cosern, divide as contas de energia elétrica em até 12 vezes no cartão de crédito.

De acordo com a empresa, a forma de pagamento é oferecida aos clientes que possuem duas ou mais faturas vencidas. Os clientes podem recorrer ao parcelamento desde que a prestação mínima seja R$ 5, incluindo a taxa da operadora do cartão – que podem ser Visa, Mastercard e Hiper.

O parcelamento é uma das estratégias para contribuir com o processo de adimplência, ainda segundo a companhia. A transação foi possível a partir de uma parceria da Cosern com a Flexpag, empresa especializada em pagamento por meio de cartões de crédito e débito.

Os clientes que se dirigirem a uma das Lojas de Atendimento da Cosern para efetuar o parcelamento receberão orientações dos atendentes e poderão utilizar a ferramenta online na própria loja.

O processo é simples, para realizar a negociação basta seguir o seguinte passo a passo:

1- Acessar o site da Cosern (www.cosern.com.br), selecionando a opção pagar parcelado.
2- O cliente será então redirecionado para a página da Flexpag, onde digitará o código de barras das faturas vencidas.
3- O cliente pode optar pelo parcelamento em até 12 vezes (valor mínimo de R$ 5,00 por parcela)

Em caso de dúvidas, o cliente pode entrar em contato pelos demais canais de relacionamento da Cosern.

Fonte: Portal no Ar
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Emparn confirma início do período chuvoso no semiárido potiguar


O monitoramento de chuvas, realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) mostra que no último fim de semana (08 a 11/02) choveu em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Nos 10 primeiros dias de fevereiro, o acumulado de chuvas mostra que está chovendo bem no interior do estado, situação que já vem favorável desde o mês de janeiro. Neste mês de fevereiro, até segunda-feira (11), há registro de um município na categoria muito chuvoso, sete na de chuvoso e 29 com volume acumulado na média. O que segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, confirma o início do período chuvoso no semiárido potiguar.

Esse período começa normalmente na segunda quinzena de fevereiro e segue até o mês de maio, mas este ano as chuvas vieram mais cedo, levando esperança de um bom inverno para o agricultor potiguar, depois de 6 anos de seca severa.

Essa situação confirma a previsão climática feita pela Emparn, no mês passado, quando a análise das condições oceânicas/atmosféricas se mostrava favorável à ocorrência de chuva no semiárido nordestino. Fatores como a presença do Fenômeno El Niño fraco a moderado no Oceano Pacífico, e com tendência de apresentar uma diminuição na sua intensidade nos meses de fevereiro a maio.

De acordo com Gilmar Bristot, esse comportamento, El Niño fraco, é favorável a ocorrência de chuvas na região Nordeste neste período do ano, e quando associado às boas condições apresentadas pelo Oceano Atlântico, o cenário é ainda mais favorável a ocorrência de boas chuvas na região.

Além das condições já citadas, outro importante fator para ter um bom inverno no interior do Estado, é a presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico que provoca chuva no sertão nordestino. Sistema que este ano começou a atuar mais cedo, desde janeiro e se intensificou nesses primeiros dias de fevereiro.

As previsões indicam que as chuvas deverão continuar, mas com uma melhor distribuição espacial, quando comparado a janeiro de 2019, mês que registrou chuvas intensas, mas bem localizadas em alguns municípios. Essa melhor distribuição de chuva é porque a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) está atuando com mais frequência, associada à presença de Frentes Frias e Vórtices Ciclônicos de Ar Superior (VCANS).

No boletim de chuvas do fim de semana divulgado nesta segunda-feira (11) pela Emparn, podemos notar essa situação, choveu em todas as regiões do RN.

Fonte: Portal no Ar
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Doações de órgãos triplicam no RN, comemora Central Estadual de Transplantes

Médicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, realizaram captação de órgãos para doação   — Foto: Marcelino Neto
Médicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, realizaram captação de órgãos para doação — Foto: Marcelino Neto

As doações efetivas de múltiplos órgãos (aquelas em que os órgãos são captados) triplicaram no Rio Grande do Norte. O dado foi divulgado nesta terça-feira (12) pela Central Estadual de Transplantes (CET) e é referente ao primeiro mês de 2019, comparando com janeiro de 2018. Em janeiro do ano passado foram 3 doações efetivas, enquanto no primeiro mês de 2019 foram 9.

“É a primeira vez que é registrado este número de doadores em um único mês. O aumento no número de doações tem impacto direto na elevação também do número de transplante de órgãos e tecido no estado. Somente em janeiro de 2019 foram realizados 16 transplantes renais”, comemora Raissa Marques, coordenadora da CET.

Atualmente, o RN realiza transplantes de rins, córnea e medula óssea. A lista ativa de espera para o transplante renal, atualizada em janeiro de 2019, conta com um total de 208 pacientes inscritos. Já a lista de espera por um transplante de córnea é de 186 pacientes.

Captações
No domingo (10), a Central Estadual de Transplantes, junto à Organização de Procura de Órgãos (OPO), intermediou duas captações que ocorreram em Mossoró, na região Oeste do estado. Uma ocorreu no Hospital Regional Tarcísio Maia, e outra no Hospital Wilson Rosado. Nesta última, a doadora foi uma criança de 1 ano e 10 meses. Os pais são doadores declarados em vida e foi o pai da criança que abordou a equipe sobre a possibilidade de doar os órgãos. Seu ato salvou a vida de três crianças – o coração foi transplantado em uma criança com meses de vida, em Brasília, e o fígado e os rins foram transplantados em crianças em Pernambuco.

Números
Em todo o ano de 2018 foram realizados 265 transplantes no estado, sendo 162 de córneas, 62 de medula e 41 de rins. O número de doações foi de 36 para múltiplos órgãos e 112 para córneas.

Fonte: G1
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Juiz proíbe Governo do RN de antecipar salários de 2019 sem antes pagar atrasados

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O Governo do Rio Grande do Norte deve obedecer a ordem cronológica do pagamento das folhas salariais dos servidores e está proibido de antecipar ou mesmo pagar qualquer vencimento de 2019 sem que antes efetue o pagamento dos atrasados de 2018.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (11) pelo juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior, substituto da Comarca de Currais Novos, que acatou ação popular movida pelo vereador Ezequiel Pereira da Silva Neto.

Na sentença, o magistrado declarou ser “ilegal qualquer ato praticado pelo Estado do Rio Grande do Norte no sentido de efetuar o pagamento de vencimentos e proventos atuais, em detrimento dos atrasados, simplesmente pelo fato de terem sido as dívidas contraídas na gestão de pessoa diferente da atual gestão”.

Atualmente, o Executivo estadual deve salários referentes às folhas de novembro e dezembro de 2018, além de parte do 13º salário de 2017 e a integralidade do 13º de 2018.

Ainda de acordo com a decisão, o juiz tomou como análise um documento apresentado que comprova que o Estado realizou o pagamento, nesta segunda-feira (11), de 30% dos vencimentos de janeiro para os servidores que ganham acima de R$ 6 mil, já deixando agendado para o dia 15 os valores devidos para quem ganha até R$ 6 mil e no dia 28, fechando a folha, 70% dos valores de quem ganha acima de R$ 6 mil.

“Com o documento referido no item acima, restou comprovado, em cognição sumária, que o Estado do Rio Grande do Norte decidiu usar o dinheiro à sua disposição para pagamento dos vencimentos dos meses vencidos e a vencer no ano de 2019, em detrimento do pagamento das dívidas contraídas pelo promovido no ano de 2017 e 2018, quais sejam: vencimentos e proventos relativos aos meses de novembro e dezembro de 2018, assim como décimos terceiros salários de 2017 e 2018 (é fato público a existência da referida dívida)”, ressaltou.

Para tomar a decisão, o juiz também considerou que as dívidas do Estado do Rio Grande do Norte não são vinculadas aos gestores Robinson Faria ou Maria de Fátima Bezerra, mas sim ao próprio Estado do Rio Grande do Norte.

Por fim, Marcus Vinícius Pereira Júnior declara que o descumprimento da determinação implicará na suspensão do pagamento dos salários dos cargos comissionados e de servidores que exerçam funções de confiança por parte do Estado.

“Fica claro, portanto, que caso comprovado o descumprimento da presente decisão judicial, será possível a imediata determinação de suspensão dos contratos que gerem pagamento de cargos em comissão e funções de confiança, bem como a aplicação de outras medidas que o Juízo entender cabíveis no momento do pedido”, acrescentou o magistrado.

Fonte: G1
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Vacinação: os 8 mitos que estão levando ao ressurgimento de doenças evitáveis

No dia 7 de fevereiro, as autoridades de saúde das Filipinas anunciaram um aumento de 74% no número de casos de sarampo no primeiro mês de 2019, em comparação ao mesmo período de 2018.

A queda na cobertura vacinal em algumas regiões é apontada como causa para surtos de sarampo que têm sido observados em diversos países — Foto: Pixabay
A queda na cobertura vacinal em algumas regiões é apontada como causa para surtos de sarampo que têm sido observados em diversos países — Foto: Pixabay

O país asiático foi o mais recente a declarar um surto da doença — mas está longe de ser o único.

A infecção viral, altamente contagiosa, matou 111 mil pessoas no mundo em 2017, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em seu relatório mais recente, divulgado em novembro, a OMS listou "complacência" e a maior disseminação de informações falsas sobre vacinas — em paralelo ao colapso dos sistemas de saúde de vários países — como fatores por trás do aumento de 30% nos casos de sarampo no mundo entre 2016 e 2017.

"Casos relativamente esparsos (que um país possa registrar hoje) podem rapidamente se tornar dezenas, centenas ou milhares sem a proteção dada pelas vacinas", alertou a organização.

As Américas, a Europa e o leste da região mediterrânea sofreram os piores episódios de surto - incluindo os Estados Unidos, que viraram uma espécie de bastião do movimento anti-vacina, caracterizado pela persistência de mitos sobre as vacinas e a queda nos níveis de imunização a despeito das evidências científicas sobre os benefícios da imunização.

Veja, a seguir, 8 mitos sobre vacinação que contribuem para a desaceleração da cobertura vacinal no mundo e para o ressurgimento de doenças que poderiam ser facilmente evitadas.

1. 'Vacinas podem causar autismo'

A queda nos níveis de imunização em países ocidentais nas últimas décadas tem sua origem, de forma mais ampla, em uma polêmica criada pelo cirurgião britânico Andrew Wakefield.

Em um artigo publicado em 1997 no prestigiado periódico médico The Lancet, Wakefield argumentava que a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola estaria por trás do aumento de casos de autismo entre crianças britânicas.

Uma série de estudos publicados desde então tem refutado a existência de uma relação de causa e efeito entre a vacina e o autismo — de lá para cá, a revista The Lancet acabou retirando o estudo de seus arquivos e, em 2010, Wakefield teve o registro de médico cassado no Reino Unido.

Ainda assim, suas alegações — ainda que já desmistificadas — tiveram repercussão suficiente para derrubar as taxas de imunização contra sarampo, caxumba e rubéola no Reino Unidos de 92% em 1996 para 84% em 2002.

Daquele ano em diante, os níveis voltaram a subir e chegaram a 91%, ainda abaixo do recomendado pela OMS, contudo, de 95%.

2. 'O sistema imunológico das crianças não suporta tantas vacinas'

Há pelo menos 11 vacinas recomendadas a bebês e crianças de até 2 anos de idade. Alguns pais consideram esse número elevado e temem que a imunização na primeira infância sobrecarregue o sistema imunológico dos filhos.

Uma preocupação recorrente é o fato de que muitas vacinas funcionam inoculando vírus ou bactérias causadores de doenças no corpo, ainda que atenuados.

Nesses casos, contudo, os fabricantes usam versões modificadas dos micro-organismos para que eles não consigam desencadear os efeitos da doença no organismo — mas prepará-lo para reagir quando em contato com o agente patogênico de fato.

"Recém-nascidos desenvolvem a capacidade de responder a antígenos (substâncias capazes de estimular uma resposta imunológica) ainda antes de virem ao mundo", escreveu o pediatra americano Paul A. Offit em um dos mais conhecidos trabalhos de revisão de dados científicos disponíveis sobre a relação entre múltiplas vacinas e o sistema imunológico de crianças.

"Com apenas algumas horas de nascidos eles são capazes de estruturar uma resposta imunológica às vacinas."

3. 'Muitas doenças já estavam desaparecendo quando as vacinas surgiram'

A discussão aqui é a de que a melhoria das condições socioeconômicas — na nutrição e na infraestrutura de saneamento, por exemplo — teriam sido tão eficientes quanto as vacinas no decorrer do tempo.

É verdade que esses avanços vinham contribuindo para a redução das taxas de mortalidade de algumas doenças antes de as vacinas serem introduzidas. Mas a intensificação na trajetória de diminuição do contágio é um forte indicativo de que as vacinas tiveram papel importante na melhora do quadro geral de saúde.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o total de mortes causadas por sarampo caiu de 5,3 mil em 1960 para 450 em 2012, de acordo com o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). A primeira vacina contra sarampo surgiu em 1963.

Mas a imunização não apenas melhorou as taxas de sobrevivência: também contribuiu para a redução dramática no número de casos da doença nos 5 anos após o surgimento da vacina, de 1963 a 1968.

As informações disponíveis hoje sinalizam que uma redução nos níveis de imunização podem levar ao ressurgimento de doenças — nos anos 1970, Japão e Suécia registraram um salto no número de casos e de mortes de outra doença evitável, a coqueluche, depois de uma temporada de menor vacinação das crianças.

4. 'A maioria das pessoas que adoece foi vacinada'
Adeptos do movimento anti-vacina usam esse como um dos argumentos contra a imunização.

Nenhuma vacina é 100% eficaz e a OMS afirma que a maioria das rotinas de imunização infantil funciona para 85% a 95% dos recipientes.

Cada pessoa reage de uma forma particular, o que significa que nem todos entre aqueles que foram vacinados desenvolverão imunidade à doença.

Mas a razão pela qual mais pessoas vacinadas adoecem em comparação àquelas que não foram imunizadas se deve ao simples fato de que elas são maioria.

Pessoas não vacinadas, na verdade, costumam adoecer com maior frequência.

5. 'As vacinas são um grande negócio para a indústria farmacêutica'

O economista especializado em saúde da OMS Miloud Kadar estima que o mercado global de vacinas valia US$ 24 bilhões em 2013 — menos de 3% do valor total do mercado farmacêutico naquele mesmo ano.

Recentemente, o mercado de vacinas ganhou novo ímpeto, impulsionado por fatores como a expansão de programas de imunização em países como a China e a decisão de filantropos de financiar fundos para pesquisa e desenvolvimento de novas vacinas - o fundador da Microsoft, Bill Gates, é um exemplo nesse sentido.

As vacinas podem ser uma área interessante para as empresas farmacêuticas, mas, mesmo do ponto de vista financeiro, elas são um bom negócio para a humanidade como um todo - já que ficar doente é muito mais caro.

Um estudo conduzido pela Universidade Johns Hopkins em 2016 estimava que, para cada dólar investido em vacinação nos 94 países de menor renda média do planeta, poupava-se US$ 16 em despesas no sistema de saúde, em perdas salariais e perdas com produtividade causadas por adoecimento e por morte.

6. 'Meu país praticamente erradicou essa doença, então não preciso me vacinar'
Ainda que a vacinação tenha reduzido a incidência de doenças evitáveis em vários países, isso não significa que elas estejam sob controle sob uma perspectiva global.

Algumas delas são mais prevalentes em alguns lugares e até endêmicas em partes do globo - e, por isso, poderiam viajar com facilidade, graças à globalização, e ser reavivadas diante do declínio da cobertura vacinal.

Casos de sarampo na Europa triplicaram entre 2017 e 2018 e chegaram a quase 83 mil — o maior número nesta década.

7. 'Vacinas contêm toxinas perigosas'
Outra preocupação dos pais que se sentem inseguros em relação a vacinar os filhos é o uso de substâncias como formaldeídos, mercúrio e alumínio na produção das vacinas.

Se consumidas em determinado nível, essas substâncias fazem mal à saúde — não, porém, na quantidade presente nas vacinas.

De acordo com a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, agência local de controle e regulamentação de alimentos e remédios, uma vacina padrão que utiliza mercúrio na composição tem uma concentração de 25 microgramas do elemento a cada 0,5 ml.

A agência afirma ainda que essa é a mesma quantidade de mercúrio contida em 85g de atum em lata.

8. 'Vacinas são uma conspiração'

A crença de que as vacinas são parte de um plano para atacar populações civis ainda persiste.

No norte da Nigéria, a luta contra a poliomielite é prejudicada pela crença de que a imunização poderia causar infertilidade em garotas e disseminar HIV — ataques contra profissionais da saúde não são incomuns no país.

O mesmo tipo de desinformação é observado no Afeganistão e no Paquistão, que, ao lado da Nigéria, são os únicos países em que o vírus que causa paralisia infantil continua endêmico.

Esse quadro é agravado por episódios como o que aconteceu em março de 2011, quando a agência de inteligência americana, a CIA, forjou uma campanha de vacinação contra hepatite B no Paquistão em uma tentativa de coletar DNA da população e tentar encontrar parentes do então líder da al-Qaeda e fugitivo Osama Bin Laden para determinar seu paradeiro.

A trama foi descoberta e acabou aumentando a desconfiança em um país em que a cobertura vacinal já era baixa.

Fonte: G1
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Macedônia do Norte: acordo entra em vigor e país muda oficialmente de nome

Entrou em vigor nesta terça-feira (12) o acordo que determina a mudança de nome da Macedônia para Macedônia do Norte. A troca põe fim – ao menos por enquanto – no impasse entre essa antiga república da Iugoslávia e a vizinha Grécia.

Bandeira da Macedônia do Norte, que passou a adotar o novo nome nesta terça-feira — Foto: Dragan Perkovksi/AP Photo
Bandeira da Macedônia do Norte, que passou a adotar o novo nome nesta terça-feira — Foto: Dragan Perkovksi/AP Photo

Agora, as autoridades e os habitantes do país rebatizado terão de fazer uma série de ajustes para se adequarem. Placas de rua, passaporte e a moeda, por exemplo, precisam levar o nome Macedônia do Norte.

Em quatro meses, as placas dos carros ganharão a abreviatura NMK, e não só MK. Os países integrantes da ONU também devem ser notificados da mudança.

Por que mudou de nome?

Placa na fronteira da Grécia com a Macedônia do Norte terá de ser atualizada — Foto: Boris Grdanoski/AP Photo
Placa na fronteira da Grécia com a Macedônia do Norte terá de ser atualizada — Foto: Boris Grdanoski/AP Photo

Desde 1991, o governo grego se opunha ao uso do nome Macedônia pelo novo país vizinho porque a Grécia tem uma província no norte com o mesmo nome. Por causa desse impasse, a Grécia bloqueou as negociações de adesão de seu vizinho da Otan e à União Europeia (UE).

Em junho, as duas partes chegaram a acordo para acrescentar o sufixo "do Norte" à Macedônia. Desde então, as capitais Atenas e Skopje receberam uma série de protestos contra e a favor da mudança.

"Talvez seja o início de uma longa amizade entre a Grécia e a Macedônia do Norte. Não podemos mudar nosso passado, mas podemos e vamos moldar nosso futuro de amizade, parceria e cooperação", disse o ministro das Relações Exteriores macedônio, Nikola Dimitrov.

Macedônia do Norte e a Otan

Bandeira da Otan é hasteada em prédio do governo da Macedônia do Norte, em Skopje — Foto: Dragan Perkovksi/AP Photo
Bandeira da Otan é hasteada em prédio do governo da Macedônia do Norte, em Skopje — Foto: Dragan Perkovksi/AP Photo

Com a troca do nome, a Macedônia do Norte poderá, enfim, entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Todos os países da aliança precisam ratificar a entrada de um novo integrante.

Agora que a Grécia aceitou incluir o vizinho no bloco, a tendência é de que a Macedônia do Norte se torne o 30º país da Otan.

Ano passado, foi a vez de Eswatini

O rei Mswati III assumiu o poder em 1982 — Foto: Mongi Zulu/AFP
O rei Mswati III assumiu o poder em 1982 — Foto: Mongi Zulu/AFP

O acréscimo do sufixo "do Norte" na antiga Macedônia é a segunda troca de nome de país em menos de um ano. Em abril de 2018, a Suazilândia – pequeno reino no sul da África – passou a se chamar Eswatini por decisão do rei Mswati III.

Segundo a BBC, a mudança de nome revoltou parte da população, que acredita que o rei deveria se concentrar na condução da fraca economia local. O país, que tem 1,3 milhão de habitantes, é a última monarquia absolutista da África – nos últimos anos, manifestantes têm pedido mudanças do regime para uma democracia.

Fonte: G1
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Irmãs baianas criam 'bafômetro' que detecta ao menos 15 doenças através do sopro

Duas irmãs da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, criaram um dispositivo capaz de detectar ao menos 15 tipos de doenças a partir do sopro. O aparelho, que funciona como uma espécie de bafômetro, surgiu a partir de pesquisas das estudantes Júlia, 26 anos, e Nathália Nascimento, 31.

Irmãs, dupla de estudantes baianas cria dispositivo que detecta ao menos 15 doenças através do sopro — Foto: Arquivo pessoal
Irmãs, dupla de estudantes baianas cria dispositivo que detecta ao menos 15 doenças através do sopro — Foto: Arquivo pessoal

Aluna do curso de Biotecnologia, Júlia explica que o OrientaMed foi desenvolvido inicialmente por meio de aplicações de inteligência artificial de um trabalho científico da irmã, que atualmente faz doutorado em Computação.

"O início foi com base no mestrado da Nathália. Quando ela foi apresentar na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], onde eu estudo, eu percebi que tinha um mercado muito grande na área de saúde e uma aplicação que fazia sentido para a minha área de pesquisa também".

Ela então viu a chance das duas desenvolverem o dispositivo junto com outro estudante, o paulista Rheyller Vargas, que também é pesquisador na área.

Irmãs Júlia e Nathália Nascimento viram a chance de desenvolverem o dispositivo junto com outro estudante, o paulista Rheyller Vargas, que também é pesquisador na área. — Foto: Arquivo pessoal
Irmãs Júlia e Nathália Nascimento viram a chance de desenvolverem o dispositivo junto com outro estudante, o paulista Rheyller Vargas, que também é pesquisador na área. — Foto: Arquivo pessoal

"Apareceu a oportunidade de ir para um evento de "hackathon" [maratona hacker], e eu chamei o colega para participar e formarmos uma equipe. Lá, a gente viu quais eram as aplicabilidades do dispositivo. No início, a gente pensou em algo para detectar gastrite, mas durante pesquisas aprofundadas, criação de bancos de dados, descobrimos outras aplicações", conta.


O uso do OrientaMed é simples e facilita a triagem de doenças. O paciente assopra e o aparelho devolve o resultado em cerca de cinco minutos, sem precisar de refrigeração ou do uso de produtos químicos.

Com a elaboração do banco de dados e o aprofundamento das pesquisas, as irmãs chegaram à média de detecção de 15 doenças infecciosas e crônicas, entre elas a gastrite, intolerância à lactose, pneumonia, Doença de Crohn e diabetes.

"Ele [aparelho] captura o sopro da pessoa, e a gente envia esses dados para o computador. O resultado sai pouco tempo depois, porque o nosso objetivo é que ele seja um teste rápido para orientar os médicos a quais exames devem ser feitos para aquela determinada doença. Hoje, os resultados só saem via computador, mas a nossa expectativa de pesquisas é para que o próprio dispositivo mostre no display", explicou Júlia.

Irmãs, dupla de estudantes baianas cria dispositivo que detecta ao menos 15 doenças através do sopro — Foto: Arquivo pessoal
Irmãs, dupla de estudantes baianas cria dispositivo que detecta ao menos 15 doenças através do sopro — Foto: Arquivo pessoal

A estudante detalha ainda que as doenças são detectadas a partir da análise dos gases que contém no sopro.

"Muitas doenças que deixam uma marca biológica, principalmente através das bactérias, com as doenças infecciosas. Algumas dessas doenças deixam a marca no corpo, que faz com que as pessoas exalem alguns tipos de gases diferentes, específicos. É com base nesse gás que a gente faz a análise".
A fabricação do OrientaMed custa em torno de R$ 2.500, segundo Júlia. A perspectiva das irmãs baianas, junto com o paulista Rheyller Vargas, é fabricar o produto em maior escala, para que ele se torne mais viável.

"Nós já temos alguns parceiros em vista, para desenvolver o aparelho em fase escalonada. Neste momento, estamos buscando parceria com hospitais, para pesquisar de forma mais ampla. A partir disso, a gente vai conseguir ter uma precisão boa da quantidade de doenças que conseguiremos detectar".

Irmãs, dupla de estudantes baianas cria dispositivo que detecta ao menos 15 doenças através do sopro — Foto: Arquivo pessoal
Irmãs, dupla de estudantes baianas cria dispositivo que detecta ao menos 15 doenças através do sopro — Foto: Arquivo pessoal

Fonte: G1
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Cantora Deise Cipriano, do Fat Family, morre em SP

A cantora Deise Cipriano, de 39 anos, integrante do Fat Family, morreu nesta terça-feira (12), vítima de câncer. Ela estava internada no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo desde agosto do ano passado.

Deise Cipriano era vocalista da banda Fat Family — Foto: Reprodução/Redes sociais
Deise Cipriano era vocalista da banda Fat Family — Foto: Reprodução/Redes sociais

Deise Cipriano é uma das fundadoras do Fat Family, grupo brasileiro de soul music criado em 1996.

Desde o início do tratamento contra o câncer, Deise recebeu o apoio de diversos famosos, incluindo Claudia Leitte, Neymar e Maurício Mattar. Ela passou por sessões de quimioterapia e raspou o cabelo durante o tratamento.

Como forma de apoio, sua filha, Talita Cipriano, e Simone, uma das irmãs da cantora, também fizeram o mesmo.

“Mãe, você não está sozinha. A família Cipriano está aqui te apoiando! Estou com você, meu amor. Pra sempre, te amo”, escreveu Talita no Instagram.

Sidney Cipriano, outro fundador da banda, morreu em 2011 após sofrer um AVC.

O Fat Family gravou hits como "Jeito sexy", "Eu não vou" e "Gulosa". A banda se destacou, principalmente no final da década de 90, ao emular os grupos vocais norte-americanos em músicas próprias e versões de sucessos do soul, R&B e gospel dos Estados Unidos, como a de "Killing me softly with his song".

O Fat Family gravou quatro álbuns entre 1998 e 2003. Depois disso, o grupo passou a se dedicar mais ao mercado de música religiosa. Em 2016, eles voltaram ao mercado comercial e gravaram a música "Mexe esse pescoço aí".

O cantor Ed Motta postou em seu Instagram uma homenagem à Deise. "Minha cantora predileta, seremos iluminados com seu talento eternamente", disse.

Fonte G1
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