terça-feira, fevereiro 22, 2022

PRF apreende carga com mais de 40 mil latas de cerveja sem nota fiscal em Mossoró

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na noite de segunda-feira (21), na região Oeste do Rio Grande do Norte, um caminhão transportando 41.184 latas de cerveja sem nota fiscal. A apreensão ocorreu no Km 57 da BR-304, em Mossoró.


PRF apreende carga com mais de 40 mil latas de cerveja sem nota fiscal em Mossoró — Foto: Cedida


A carga apreendida foi avaliada em R$ 83.191,68.

De acordo com a PRF, a Secretaria Estadual de Tributação foi acionada e lavrou um Termo de Apreensão da mercadoria, resultando o valor de R$ 45.302,40 entre impostos e multas.


Fonte: g1

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Policiais civis decidem não trabalhar em serviço extra nos plantões do carnaval no RN

Os policiais civis do Rio Grande do Norte decidiram que não serão voluntários para serviços extraordinários nos plantões de carnaval em 2022, segundo o sindicato que representa a categoria.


Central de Flagrantes de Natal, Polícia Civil RN (Arquivo) — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi


De acordo com o comunicado, os servidores vão recusar trabalhar nos horários de folga, em troca de diárias operacionais, para suprir a falta de efetivo em delegacias de plantão e em serviços extras como a Operação Verão.


A decisão dos policiais sobre o carnaval foi tomada durante uma assembleia realizada nesta segunda-feira (21), por causa da falta de avanço das negociações da categoria com o governo do estado em relação ao adicional por tempo de serviço dos policiais civis.


“A categoria se reuniu em Assembleia Geral e decidiu por não se voluntariar para nenhum tipo de serviço extra, seja nas delegacias de plantão, seja na Operação Verão ou em qualquer outra atividade que não esteja na escala ordinária de serviço”, comentou a presidente do Sinpol-RN, Edilza Faustino.


A recusa de serviços extras ocorre desde o fim da paralisação dos policiais civis iniciada no dia 7 de fevereiro e encerrada no dia 11, quando a categoria decidiu cumprir uma decisão do desembargador Ibanez Monteiro, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, pela suspensão do movimento.


A presidente do sindicato ainda ressalta que os policiais civis não são obrigados a trabalhar no horário de folga e, por isso, muitas delegacias estão com funcionamento afetado.


No início da tarde do último domingo (20), por exemplo, a Delegacia Regional de Caicó, no Seridó potiguar, só contava com um delegado e uma escrivã de plantão.


Negociações

Os agentes, escrivães e delegados paralisaram as atividades por conta de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), do Ministério Público, que entende o adicional de serviço recebido atualmente pelos policiais como ilegal. Caso a Justiça acate o pedido, os servidores dizem que poderão ter redução de salário de até 35%.


Por essa razão, os policiais começaram a pressionar o governo do estado por uma alternativa à perda dos vencimentos. Nesta segunda-feira (21), o governo apresentou a quarta proposta à categoria, mas ela foi rejeitada pelo policiais ainda na mesa de negociação.


Reunião entre governo do RN e entidades que representam os policiais civis foi encerrada sem nenhum acordo. — Foto: Cedida


Em nota, o governo afirmou que a proposta de incorporação do adicional por tempo de serviço "assim como as anteriores, assegura todos os direitos adquiridos por agentes de polícia, escrivães e delegados, conforme preconiza a Constituição Federal".


"A incorporação do ADTS ao subsídio seria proporcional ao direito que o servidor acumulou durante a carreira e não mais um valor nominal, de modo que qualquer variação futura do subsídio também teria impacto no benefício incorporado. A proposta apresentada à Polícia Civil do Rio Grande do Norte é semelhante à aplicada aos militares da União, conforme Medida Provisória 2.215/2001, que extinguiu o adicional de tempo de serviço, e aos militares estaduais do Ceará por meio da lei estadual de 2011", disse o governo.


Após a recusa, as entidades que representam os policiais civis aprovaram a construção de uma proposta alternativa que será apresentada ao governo do estado.


Fonte: g1

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TRE-RN nega recurso, mantém cassação de prefeito e vice e determina novas eleições em Lagoa de Pedras

A Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte não aceitou o recurso impetrado pelo prefeito e vice eleitos em 2020 para o município de Lagoa de Pedras, no interior do estado, e manteve o afastamento dos dois dos cargos.


Tribunal Regional Eleitoral RN Rio Grande o Norte TRE — Foto: Divulgação


Na decisão, o TRE também determinou realização de novas eleições no município.

A decisão foi por unanimidade de votos e em consonância com o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral. O órgão entende que houve compra de votos por parte da chapa nas eleições de 2020.


Assim, Guilherme Affonso Melo Amancio da Silva e André Michel Paulo de Andrade devem permanecer afastados dos cargos de prefeito e vice. O mandato dos dois já havia sido cassado em primeira instância.


A decisão é final no âmbito do TRE, mas ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


O g1 tentou contato com o prefeito, mas até a atualização mais recente desta matéria não recebeu resposta.


Decisão

O desembargador Claudio Santos, relator do processo, entendeu que a sentença proferida pelo juízo da 44ª Zona Eleitoral não merece reparo, pois foi fundamentada em sólido acervo que comprova a irregularidade em questão: a compra de votos. A decisão também prevê multa no valor de 15 mil UFIR (Unidade Fiscal de Referência).


"Tais condenações não merecem qualquer reparo. (...) Ante o exposto, voto pelo desprovimento do recurso, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus termos. Por conseguinte, determino o afastamento imediato de Guilherme Affonso Melo Amancio da Silva e de André Michel Paulo de Andrade dos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito do município de Lagoa de Pedras/RN, respectivamente; assim como a realização de novas eleições naquele município", destacou o relator em seu voto.


O parecer da Procuradoria Regional Eleitoral também foi para manter a sentença de primeiro grau. De acordo com o procurador Regional Eleitoral, Rodrigo Telles, "os candidatos efetivamente tinham conhecimento dessa atuação e dela se beneficiaram".


"O teor dos vídeos e dos áudios apontam no sentido de que havia uma proximidade do chefe da Guarda Municipal com os candidatos, pois eles são mencionados constantemente nos vídeos. A própria condição funcional, de chefe da guarda municipal em um município pequeno do interior, exige uma proximidade com o gestor ou futuro gestor. E como o advogado dos recorridos ressaltou, o chefe da guarda municipal, após a eleição em que os candidatos sagraram-se vencedores, foi mantido no cargo, como ele mesmo antecipara nesses vídeos", disse.



Diante das análises dos fatos, a procurador entendeu que "tudo isso conjugado constitui um material probatório, ao ver do Ministério Público, suficiente para demonstrar o conhecimento e a anuência dos candidatos. Por isso, o parecer foi no sentido de que fosse mantida a sentença que cassou os mandatos e aplicou multa".


"Para afastar um dos argumentos dos recorrentes, o ilícito de captação de sufrágio não exige resultado material, basta o especial fim de agir, que é aquele prometer vantagens para obtenção de votos. Com essas considerações, o Ministério Público Eleitoral pede a manutenção da sentença", finalizou Telles.


Fonte: g1

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Governo do RN promove 3,8 mil servidores e confirma 15% de recomposição salarial a partir de março

O governo do Rio Grande do Norte publicou nesta terça-feira (22), no Diário Oficial, a promoção de nível de 3,8 mil servidores da administração direta pelo critério de antiguidade, regulamentados pela lei complementar nº 432, de 2010.


Governo do RN promove 3,8 mil servidores e confirma 15% de recomposição salarial a partir de março — Foto: Augusto César Gomes/Inter TV Cabugi


A negociação com 12 categorias de servidores ocorreu durante o mês de novembro do ano passado, quando houve a discussão da recomposição parcial de perdas em 15% dos seus vencimentos básicos. O anúncio da recomposição dos 15% foi feito pela governadora Fátima Bezerra no Dia do Servidor Público, em outubro.


O controlador-geral do Estado, Pedro Lopes, destacou que o governo buscou atender "as categorias que estavam desde 2010 com os salários congelados, atingindo com a medida 15 mil servidores, entre ativos e aposentados, e durante os diálogos acordamos com os sindicatos e associações atualizar as promoções das 12 categorias".


O governo publicou em fevereiro três promoções por antiguidade decorrente das negociações, contemplando no total quase 4 mil servidores, beneficiando também os funcionários do Gabinete Civil do Governo e da Procuradoria Geral do Estado.


"Temos ainda mais 10 promoções por merecimento e uma gerencial para publicar, quando atingiremos 4,5 mil servidores beneficiados. Observamos que não havia regulamentação dos critérios para evolução na carreira e, por isso, encaminhamos para efetivar os atos a partir de acordo judicial", explica o controlador-geral.


O impacto mensal das promoções já publicadas em fevereiro é de R$ 60 mil. A partir das promoções publicadas com o acordo judicial, o valor chegará a R$ 300 mil.


O governo confirmou ainda que a lei que prevê a recomposição parcial das perdas dos 15% para os 15 mil servidores que estão com tabelas congeladas desde 2010 será publicada nesta quinta-feira (24), com implantação no mês de março.


Fonte: g1

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Sisu: Irmãs de 17 e 18 anos são aprovadas juntas no curso de medicina na UFRN: 'a gente se ajudou muito'

Duas irmãs da cidade de Apodi, no Oeste do Rio Grande do Norte, foram aprovadas juntas para o curso de medicina na Universidade Federal do RN (UFRN). O resultado foi divulgado nesta terça-feira (22) no site do Sistema de Seleção Unificado (Sisu).


Maria Clara e Maria Eduarda foram aprovadas juntas para o curso de medicina na UFRN — Foto: Arquivo pessoal


Maria Clara de Oliveira Belarmino, de 17 anos, e Maria Eduarda, de 18, passaram em 1º e 2º lugar nas vagas destinadas a alunos oriundos da rede pública.

E a diferença foi mínima de uma para a outra: 54 décimos - enquanto Clara teve pontuação de 795.92, Eduarda fez 795.38.


Com a aprovação das duas e nas duas posições mais altas possíveis, a família teve um dia de comemoração e muita emoção.


"É uma alegria imensa, uma felicidade. A gente não sabe nem dimensionar. É alegria, é vontade de chorar, é tudo. É uma mistura de sentimentos. E gratidão", comemorou o pai, Girleno Belarmino Moreira.


Rede de apoio

A aprovação só foi possível graças a união das irmãs. Elas contam que estudaram juntas para o curso e entenderam que dessa forma conseguiriam aprender mais e ter mais chances de aprovação.


"Como a gente queria a mesma coisa, tínhamos o mesmo objetivo, a gente se ajudou muito nessa reta final. Fazíamos revisão juntas, assistíamos aulas juntas, corrigíamos erros uma da outra", explicou Maria Eduarda.


"Nós não víamos como competição, mas uma oportunidade de passarmos juntas e na caminhada pro futuro semear um resultado dentro de medicina, também juntas".


Irmãs tiveram notas muito próximas e ficaram em 1º e 2º lugar em estudantes de ensino público — Foto: Divulgação


Diante do cenário da pandemia da Covid, a preparação foi completamente on-line nos últimos dois anos. Assim, uma das formas de melhorar o aprendizado era pedir ajuda uma para a outra em áreas e disciplinas que tinham mais dificuldade.


"Minha irmã é melhor na área de linguagens e eu na de exatas. Então, às vezes acabava uma tirando a dúvida da outra nessas áreas", explicou Maria Clara.


Outro que fez parte do ciclo de ensino delas foi o pai Girleno Belarmino, que é professor de português. Na área de linguagem, as duas acertaram 43 questões das 45. As duas revisavam questões juntas e também contavam com a ajuda do pai.


'Abdicar de algumas coisas'

Além de estudar, as irmãs contam que também foi preciso abdicar de momentos com amigos e de outras coisas que gostam para se dedicarem ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


"Infelizmente temos que ter noção de que precisamos que abdicar de algumas coisas num ano de aprovação. Abdicar de alguns momentos para no futuro poder viver o melhor junto daquelas pessoas que te apoiaram no caminho", falou Maria Eduarda.


"Acredito que a gente não precisa abdicar de tudo. Óbvio que eu aproveitei alguns momentos com meus amigos, mas muito menos do que eu aproveitaria, porque eu sabia o que eu queria. E, para o que eu queria, eu precisava abdicar de algumas coisas", reforçou.

Apoio da família

As irmãs, que estudavam no IFRN, contam que, diante da pandemia, o processo de ensino on-line apresentou percalços para o aprendizado. Por outro lado, isso possibilitou elas se dedicarem a cursinhos virtuais e estudarem mais em casa.


Pais incentivaram e deram suporte para filhas estudarem — Foto: Cedida


"A questão dos professores, do ensino, tudo que eles forneciam era muito melhor no presencial. Mas como se adaptou pro on-line, isso me ajudou até mesmo na ideia do cursinho on-line em casa, porque a carga horária diminuiu e eu conseguia administrar melhor meu tempo de estudo", explicou Maria Eduarda.

Maria Clara cita também que o apoio da família foi importante para as duas conseguirem se dedicar aos estudos.


"Desde cedo, sempre tivemos muito apoio da nossa família, do nosso pai, que desde que éramos crianças, sempre nos apoiou. A gente estudava e ele estudava com a gente na revisão. Isso nos ajudou muito a termos essa vontade e darmos orgulho para ele e para nossa família".


Ela reforça ainda que foi fundamental ter a tranquilidade em casa e não sentir a pressão por uma possível aprovação.


"Se eu não passasse esse ano, eu poderia ter outras oportunidades, então eu nunca tive essa pressão familiar. Eu me sentia muito tranquila".


Fonte: g1

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Projeto piloto prevê produção de combustível sustentável de aviação no RN

Uma parceria firmada entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Cooperação Técnica Alemã (GIZ, na sigla em Alemão) para o desenvolvimento sustentável prevê a produção piloto, de Combustível Sustentável de Aviação no Rio Grande do Norte.


Projeto piloto do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) prevê produção de combustível sustentável de aviação no RN — Foto: Renata Moura


A produção deverá ocorrer no Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) localizado em Natal. Ao todo, as entidades anunciaram investimentos de mais de R$ 4,5 milhões até 2023 para obras de adaptação dos reatores e dos equipamentos já existentes para tornar a produção do combustível possível.


A iniciativa visa a redução de emissões de gases do efeito estufa na aviação.


Já existe regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e também de organismos internacionais indicando que o combustível renovável pode ser misturado com querosene de aviação de origem fóssil em até 50% da composição.


“A mobilização da sociedade, governos e empresas com a redução das emissões é cada vez maior e no setor de aviação não é diferente. Essa parceria é muito importante para desenvolver alternativas para a descarbonização da aviação brasileira, bem como valorizar vocações locais combinando energias renováveis e co-produtos industriais para a produção de SAF”, explica Markus Francke, diretor do Projeto H2Brasil da GIZ.


Em 2019, o Instituto Senai publicou o estudo “Geração de combustíveis sintéticos de aviação a partir da glicerina oriunda da produção de biodiesel”, com apoio da organização alemã, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).


“Esse apoio viabilizará a concretização desse estudo com o desenvolvimento de uma planta piloto para produção desse combustível alternativo para aviação”, explica Eduardo Soriano, responsável pelo projeto da GIZ no MCTI.


Como funciona

O querosene sintético renovável, ou e-querosene, como também é chamado, será produzido a partir da glicerina, um co-produto do biodiesel – por meio de um processo químico denominado rota Fischer-Tropsch.


A glicerina será transformada em gás de síntese (monóxido de carbono e hidrogênio verde) e, após processos químicos e industriais, será transformada em combustível.


Como a produção é sustentável, ao ser consumido o combustível não contribuirá para o aquecimento global – já que o balanço de carbono tende a ser neutro.


A matéria-prima para o combustível - a glicerina - é um co-produto resultado da produção de biodiesel. A abundância no mercado brasileiro é outra vantagem enxergada no projeto. Segundo o diretor do ISI-ER, o país tem mais de 400 milhões de quilos de glicerina produzidos por ano.


O projeto

A duração do projeto será de dois anos, período em que os pesquisadores também deverão estimar quando o novo combustível poderá chegar ao mercado. “É uma resposta que teremos no decorrer do processo de pesquisa e desenvolvimento, iniciado agora”, diz o diretor do ISI-ER, Rodrigo Mello.


Estudos desenvolvidos nos últimos 10 anos por pesquisadores que lideram o projeto, por meio do Laboratório de Sustentabilidade do Instituto, já identificam, segundo ele, vantagens no uso da glicerina.


“Verificou-se, por exemplo, que a emissão de CO2 para produção de combustível sintético com essa matéria-prima é praticamente nula”, observa o diretor, afirmando que o projeto em parceria com a Alemanha é mais um passo importante nos estudos que o Centro realiza, com possíveis efeitos em escala global", aponta.


“É um projeto em parceria Brasil e Alemanha, mas a solução que trabalharemos para desenvolver certamente será uma opção para o mundo todo, onde houver condições de produção dessa matéria-prima”, diz.


Por ter origem orgânica e poder ser misturado com o QAV tradicional - produzido a partir de fontes fósseis - o Combustível Sustentável de Aviação tem, de acordo com ele, potencial para evitar que um volume importante de gases de efeito estufa seja lançado na atmosfera, colaborando com as metas de carbono zero em 2050 e de redução de emissões até 2030 no Brasil.


O projeto, no Instituto, é coordenado pela pesquisadora Fabiola Correia, doutora em Ciências e Engenharia de Petróleo, com atuação, no ISI-ER, em linhas de pesquisa que envolvem relacionadas a combustíveis.


Fonte; g1

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Estágio do coma de Paulinha Abelha é o mais grave, e médico diz que desafio é mantê-la viva

Nesta terça-feira (22), a equipe médica que acompanha a cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta concedeu entrevista coletiva sobre o estado de saúde da artista, no Hospital Primavera, em Aracaju.


Equipe médica que acompanha o estado de saúde de Paulinha Abelha concede entrevista em Aracaju — Foto: Denise Gomes/ TV Sergipe


Segundo os médicos, ela chegou ao Hospital Primavera, no dia 17 de fevereiro, em coma e continua em coma grave, ou seja, em rebaixamento severo sensório. Eles descartaram a possibilidade de uma possível infecção bacteriana no cérebro e evidências de morte encefálica.


“A pergunta que a gente faz agora é quais as etiologias que justifiquem um pessoa estar em um coma, em uma escala de glasgow 3, que é a nota mais baixa que você pode ter numa escala de classificação de coma”, explicou o médico neurologista, Marcos Aurélio Alves.


Sobre o uso de diuréticos, a equipe informou que o uso abusivo pode levar a lesão renal de caráter crônico, mas nenhum exame comprova lesão prévia, como também não há sinal de lesão crônica.


"Não temos nenhuma evidência que ela tinha lesão previa. A gente trabalha com possibilidade de uma lesão renal aguda. O toxicológico é um exame que mensura a urina que faz um painel extenso até de substâncias que a gente não está nem colocando como possibilidade e encontra. O tratamento [fiv] já foi discutido entre nós e do ponto de vista das lesões que tem hoje, a gente não consegue estabelecer nenhuma relação", disse o diretor técnico do hospital, Ricardo Leite.


Os médicos investigam, no momento, um caso de intoxicação medicamentosa, uma vez que, a combinação com outros medicamentos pode gerar uma lesão celular, que pode lesionar célula hepática, renal e neurológica.


“Hoje nosso interesse é mantê-la viva. E não está sendo uma função fácil", disse o neurologista Marcos Aurélio, quando questionado sobre a possibilidade de a cantora vir a apresentar sequelas. “A situação dela é um dia de cada vez. Nosso interesse é mantê-la viva, neste momento o compromisso que a gente tem é que ela recupere a função hepática, renal e neurológica”.


Também foi descartada, pela equipe, a possibilidade de transferência da cantora para outro estado, visto que ela está recebendo todo o suporte necessário no momento.


Doação de sangue

Uma campanha de doação de sangue para a cantora Paulinha Abelha está sendo realizada pelo Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe (IHHS). A integrante da banda Calcinha Preta, que foi internada no dia 11 deste mês com insuficiência renal, está em coma e com quadro de saúde considerado grave.


A equipe médica está em processo de investigação clínica de outras questões, como o que está provocando o coma da artista. Uma coletiva de imprensa foi agendada para esta terça-feira (22), no Hospital Primavera, onde ela está, para falar sobre o quadro de saúde.


Podem ser destinados à cantora sangues do tipo O+ e O-, de segunda a quinta-feira, de 7h às 17h, na sexta de 7h às 16h, e no sábado, de 8h às 12h.


A sede do IHHS fica na Rua Guilhermino Rezende, 187, Salgado Filho, em Aracaju. Em Nossa Senhora do Socorro, a doação pode ser feita no Shopping Prêmio, lojas 164 e 165. Na cidade de Lagarto, é possível doar no Centro Médico José Vieira Filho, praça Filomeno Hora, 52, Centro (1º piso). Em Itabaiana, na Maternidade São José, Centro.


Caso existam grupos de mais dez de pessoas para doar, é necessário entrar em contato por algum dos números deste link.


Fonte: g1

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Brasil aplica, pela 1ª vez, dose de vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 com produção 100% nacional

O Brasil começou a aplicar nesta terça-feira (22) a vacina contra a Covid-19 totalmente produzida em território nacional, após a transferência de tecnologia da farmacêutica AstraZeneca para a Fiocruz.


Ministro Marcelo Queiroga aplica vacina do imunizante produzido totalmente no Brasil — Foto: TV Brasil/Divulgação


O ato simbólico foi realizado durante uma cerimônia do Ministério da Saúde em Brasília na tarde de hoje, mais de 4 meses depois da previsão de entrega das primeiras doses da vacina (entenda mais sobre o histórico de aprovação abaixo).


Os primeiros brasileiros receberam a dose da vacina pelo ministro Marcelo Queiroga.


O registro do insumo foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 7 de fevereiro.


De acordo com a Fiocruz, até o momento, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) tem o equivalente a 21 milhões de doses em IFA nacional, em diferentes etapas de produção e controle de qualidade.


"A adesão à vacinação foi um elemento central ao enfretamento da pandemia de Covid-19 no país", disse Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz. "A produção da vacina 100% nacional não seria possível sem o engajamento da sociedade".


Histórico da aprovação 


Instalações da Fiocruz onde é produzido o IFA para a vacina de covid — Foto: Divulgação


Para aprovar o registro do insumo, a Anvisa avaliou estudos de comparabilidade – que demonstraram que o ingrediente fabricado no país teve o mesmo desempenho do importado.


A agência regulatória emitiu em abril de 2021 a certificação de boas práticas de fabricação do novo insumo – o que significou, na prática, que a linha de produção cumpria com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA.


O acordo de transferência de tecnologia com a Fiocruz foi formalizado em junho de 2021.


Em julho, o vice-presidente de produção da Fiocruz, Marco Krieger, disse que a fundação iria entregar mais de 160 milhões de doses da AstraZeneca até o final de 2021, com um mix de IFA produzido fora e no Brasil.


Na época, Krieger também havia declarado que a Fiocruz esperava produzir 180 milhões de doses 100% produzidas no Brasil em 2022.


Desde então, a Fiocruz vinha realizando a produção de lotes de teste para obter a autorização de uso do IFA nacional.


O registro do insumo só foi aprovado pela Anvisa no último dia 7 de fevereiro.


Fonte; g1

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MP denuncia militar da Aeronáutica por matar a esposa e jogar corpo em matagal às margens de rodovia

O Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MP-MS), denunciou à Justiça, o militar da Aeronáutica Tamerson Ribeiro Lima de Souza, de 31 anos, pela morte da esposa, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, 22 anos, em Campo Grande.


Casal estava junto há seis anos — Foto: Redes sociais/ Reprodução


Conforme a denúncia, entregue à Justiça dia 18, Tamerson matou Natalin por motivo torpe, por asfixia e na presença da filha dela, menor de idade, e ainda escondeu o corpo, ao colocá-lo no porta-malas do carro da família e depois jogá-lo em um matagal, às margens da BR-060, onde foi encontrado no dia 6 de fevereiro.


Caso a Justiça aceite as acusações, o segundo sargento da Força Aérea passa a ser réu e pode ser levado a júri popular pela morte da estudante de enfermagem.



Feminicídio

Tamerson foi preso em casa, um dia após o corpo de Natalin ter sido encontrado. Investigadores estiveram na residência do casal, e o marido alegou que a esposa havia ido embora de casa. De acordo com a polícia, antes mesmo de mencionarem que o corpo havia sido encontrado, a filha da vítima, de 4 anos, relatou que o pai disse à ela, que a mãe teria passado mal e morrido no hospital.

Durante a diligência, a criança ainda afirmou que viu o pai guardando o telefone de Natalin em cima do guarda-roupas. Ao verificar o aparelho, os policiais encontraram mensagens de Natalin, supostamente se despedindo.


Diante dos indícios de feminicídio, Tamerson confessou que havia matado a esposa.


Os dois eram casados desde 2016 e, conforme a polícia, após matá-la, Tamerson se passou pela jovem e respondeu às amigas dela nas redes sociais, para despistá-las do desaparecimento e evitar que procurassem a polícia. De acordo com as investigações, o suspeito vendeu o celular da vítima por R$ 3 mil horas após o crime.


Suspeito durante audiência de custódia em Campo Grande (MS) — Foto: TV Morena/ Reprodução


Versão dele

Ao detalhar o crime, Tamerson contou que na madrugada de sexta (4), Natalin chegou por volta das 2 horas da madrugada embriagada e o casal acabou brigando. Segundo ele, para conter a esposa aplicou um 'mata-leão' nela, mas acabou matando a vítima.


Natalin caiu desacordada e Tamerson teria tentado acordá-la, mas acabou percebendo que a jovem estava morta. O militar, então, a teria enrolado em um lençol e colocado o corpo dentro do porta-malas do carro. Ao amanhecer, levou a filha para a escola, com o corpo escondido no carro. Depois foi até a rodovia, onde desceu, retirou o corpo e o arrastou até o matagal, onde o abandonou.


De acordo com boletim de ocorrência, Natalin Nara Garcia foi morta por meio de asfixia por estrangulamento na sexta-feira (4), sendo que o corpo foi abandonado às margens da BR-060 no dia seguinte.


Nota da FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou por meio de nota que Tamerson faz parte do efetivo, em Campo Grande, "e encontra-se sob custódia da organização militar, à disposição da justiça, conforme previsto em lei".


Ainda na nota, a FAB lamentou o caso e disse estar acompanhando a apuração dos fatos, "bem como colaborar com as autoridades policiais".


Fonte: g1

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Abono salarial PIS/Pasep: 1,9 milhão de trabalhadores podem ser incluídos no benefício

A Dataprev, que faz a gestão dos cadastros de beneficiários para programas sociais, informou que 1,9 milhão de trabalhadores podem ser incluídos no abono salarial PIS/Pasep dentro do calendário de pagamentos do ano-base 2020.


Esses cadastros de trabalhadores estão sendo revistos, e o reprocessamento será finalizado até 15 de março pela Dataprev.


Todos os trabalhadores elegíveis receberão recursos do abono salarial. Os resultados com os trabalhadores elegíveis estarão disponíveis a partir do dia 16 de março, no aplicativo Carteira de Trabalho Digital e plataforma de serviços do trabalho no portal Gov.br.


Esses 1,9 milhão de trabalhadores representam 3,5% do total de cadastros verificados pela empresa – que foi de 55 milhões.


De acordo com a Dataprev, de 55 milhões de CPFs que tiveram algum registro na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou no e-Social em 2020, a empresa pública finalizou o processamento de 96,5% deles, com os seguintes resultados:


22,7 milhões foram elegíveis a receber o benefício

1,9 milhão tiveram necessidade de processamento adicional (3,5% de cadastros)

30,4 milhões foram considerados inelegíveis

Essa inclusão de novos beneficiários se deu após a verificação de inconsistências de informações na RAIS, enviadas pelas empresas. Assim, foi necessário realizar um reprocessamento mais apurado das informações pela Dataprev.


Quem tem direito?


Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias, no ano-base de pagamento.


É preciso ainda estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).


O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos.


O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.


Calendário de pagamentos

O pagamento do abono salarial começou no dia 8 de fevereiro para trabalhadores da iniciativa privada e no dia 15 de fevereiro para servidores públicos, e segue a data de nascimento do beneficiário. A data final de saque é no dia 29 de dezembro para ambos os casos. Veja abaixo os cronogramas.


Calendário do abono salarial PIS para 2022 — Foto: Economia g1

Calendário de pagamento do Pasep para o ano de 2022 — Foto: Economia g1



Qual é o valor?

O valor do abono salarial pode chegar ao valor de até um salário mínimo, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.


Com o aumento do salário mínimo em 1º de janeiro, o valor do abono salarial passa a variar de R$ 101 a R$ 1.212, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só receberá o valor máximo quem trabalhou os 12 meses de 2020. Veja abaixo:


Valores do abono salarial PIS-Pasep — Foto: Economia g1


Como consultar o benefício

Para saber se tem direito e quando e quanto vai receber do abono salarial, o trabalhador pode ligar para o número 158 ou consultar a carteira de trabalho digital.


Para baixar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital no celular, clique nos links abaixo.



Se o trabalhador já tem o aplicativo, é recomendado que ele faça a atualização.


Ele deve acessar o sistema com o CPF e senha do gov.br ou fazer cadastro em caso de primeiro acesso.


Depois é preciso clicar em Benefícios e então em Abono Salarial. Nesse campo ele saberá se é ou não habilitado para o benefício.


Desde 1º de fevereiro, o trabalhador do setor privado também pode consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem.


Trabalhadores vinculados ao Pasep também podem fazer a consulta no link do Banco do Brasil. Há também a opção de ligar para a Central de Atendimento do BB (4004-0001, capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 729 0001, interior).


Fonte: g1

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Nubank reduz prejuízo em 1º resultado trimestral após IPO

O Nubank divulgou nesta terça-feira (22) seu primeiro resultado trimestral como companhia aberta, mostrando uma redução no prejuízo e adição de 20 milhões de clientes.


Logotipo do Nubank na Bolsa de Nova York — Foto: Divulgação


A fintech mais valiosa da América Latina, que listou ações em Nova York em dezembro, teve prejuízo líquido de US$ 66,2 milhões no período, abaixo do resultado negativo de US$ 107,1 milhões sofrido um ano antes.


Fonte: Reuters

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Após dispensar funcionária que denunciou gerente por assédio moral, Senai demite agressor por justa causa

Após transferir um gerente administrativo acusado de assédio sexual e moral da unidade de Mauá, na Grande São Paulo, para as unidades do Ipiranga e do Cambuci, ambas na Zona Sul da capital paulista, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) demitiu o gestor por justa causa.


Cresce número de relatos de situações de assédio sexual e moral durante trabalho — Foto: Reprodução/TV Globo


A informação foi confirmada pela GloboNews. A dispensa ocorreu depois da publicação de uma reportagem sobre o caso que revelou que uma orientadora educacional acusava a instituição de demiti-la após uma denúncia feita ao sistema de controle interno da escola e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que resultou na condenação do Senai pela Justiça do Trabalho por assédio moral e sexual.


Em um grupo usado por colaboradores das escolas em que o gerente administrativo trabalhava, a gestão informou os colaboradores sobre a demissão no mesmo dia em que a reportagem foi veiculada: "Considerando o desligamento do sr. Nelson do SENAI-SP, como praxe, ocorrerá sua saída deste grupo de trabalho (bem como os demais...). Desejamos sucesso na nova jornada e agradecemos todo o empenho e dedicação aos CFP 108 e 133".


Procurado, o Senai informou, em nota, que após "a sentença sobre os embargos declaração [recurso do processo] e sua publicação no dia 9/2/2022, o caso passou por análise interna das instâncias competentes e a decisão foi pela demissão imediata do funcionário por justa causa".

A GloboNews tentou contatar o gerente Nelson Henrique, mas a defesa não foi localizada até a última atualização desta reportagem.


Retaliação com demissão

Segundo orientadora educacional Fernanda Patrícia de Souza Lins, o superior foi transferido de unidade e promovido após os relatos feitos por ela, antes da condenação, e continuou no quadro da empresa. Ela foi demitida. A escola nega que a dispensa tenha relação com a queixa, "atendendo exclusivamente a critérios técnicos" (veja íntegra da nota abaixo).


Fernanda trabalhou por mais de 20 anos no Senai. Sua última posição na unidade era de analista de qualidade de vida, que atua com orientação educacional de alunos e professores. A demissão, ocorrida em fevereiro deste ano, diz ela, não teria relação com o desempenho no trabalho - teria sido uma retaliação.


Ela relata que as perseguições de Nelson Henrique começaram em 2017. "Foram algumas investidas que ele teve sobre mim, querendo ter um envolvimento mais íntimo, e eu não aceitava, eu ignorava, disfarçava, levava como uma brincadeira. Mas, percebendo isso, ele começou a fazer perseguição junto com alguns coordenadores que eram coniventes com a minha saída", contou.


Como forma de se proteger, em 2017, ela se candidatou e foi eleita para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e depois reeleita, em 2019, o que garantia a estabilidade dela no emprego. Mas, segundo a orientadora educacional, o assédio do gerente não cessou.


Segundo o depoimento dela dado à GloboNews, mesmo após ser transferido de unidade, o gerente tentou coagir diversos colegas de trabalho de Fernanda para que ela não fosse eleita na Cipa. Passou também a expor as pessoas que se relacionassem com ela com ameaças de demissão.


Fernanda conta que fez uma denúncia de assédio moral ao canal interno de denúncias do Senai, chamado Código de Ética. A investigação em "instâncias independentes", segundo a escola, não comprovou "falta grave na atuação de seu gerente administrativo", "mesmo após a oitiva de diversos empregados e colaboradores".


A orientadora educacional afirma que, depois de ter feito a denúncia e do resultado divulgado, um superior direto, um professor responsável pela escola, a ameaçou com uma advertência por seu comportamento.


Em 2020, a funcionária decidiu entrar com uma denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT), que resultou em uma ação civil pública contra o Senai para pagamento de indenização por dano moral coletivo e a condenação "obrigações de fazer e não fazer", em razão de suposta prática de assédio moral e sexual.


Após ouvir depoimentos, o juiz do trabalho Rodrigo de Arraes Queiroz diz que as provas produzidas deixaram claro que o gerente "tentou, por diversos meios, impedir a eleição da Sra. Fernanda como representante dos empregados na CIPA, a fim de que esta não fosse beneficiada com a estabilidade provisória no emprego decorrente da condição de cipeira, conduta esta que se configura como uma inadmissível interferência da reclamada, por seu gerente administrativo, em eleição exclusiva dos empregados".


Durante o processo, a Justiça do Trabalho também confirmou a prática de assédio sexual cometido contra uma outra funcionária, que foi relacionada como testemunha de Fernanda, mas apresentou mensagens de um aplicativo de celular que configuraram outro desvio do gerente administrativo.


"Percebe-se, assim, que as condutas perpetradas por um gerente administrativo da reclamada extrapolaram todos os limites de convivência no ambiente de trabalho, consistente em conduta abusiva e descabida na tentativa de contato íntimo com uma empregada terceirizada, de evidente conotação sexual, expondo-a a situação humilhante e constrangedora", afirma o juiz na decisão.

Em novembro do ano passado, o Senai foi condenado a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais coletivos e a cumprir uma série de obrigações para que os assédios não se repetissem na unidade. A GloboNews apurou que o Senai recorreu da decisão da Justiça do Trabalho, pedindo que as medidas sejam cobradas apenas após o trânsito em julgado, o que foi acatado.


O MPT se manifestou e pede que as obrigações sejam cumpridas após a sentença em primeira instância para evitar o protelamento das medidas até que sejam julgadas por instâncias superiores.


Demissão após fim da estabilidade

A gestão de Fernanda na Cipa se encerrou em dezembro do ano passado. Após algumas semanas de férias em janeiro de 2022, ela retornou ao trabalho e foi informada sobre a demissão.


"Muitas pessoas falaram: 'A Fernanda fez tudo o que fez, o cara foi promovido e ela, punida'. Então institui-se um clima de que não adianta reclamar, porque você vai ser punido. (...) Está um clima de terrorismo dentro da instituição depois que eu saí", relatou.


O advogado da ex-funcionária também busca na Justiça do Trabalho que a cliente seja reinserida no quadro de funcionários, além de uma indenização por danos morais e materiais.


Em nota, o Senai afirmou que "a demissão da funcionária não tem relação com a denúncia, pois o processo se iniciou em 2019 e o desligamento da colaboradora ocorreu em fevereiro de 2022, atendendo exclusivamente a critérios técnicos".


Fonte: g1

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Lira diz que 'não tem lógica' manter cobrança do laudêmio



O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (22) que “não tem lógica” manter a cobrança do laudêmio no Brasil.


Previsto em lei, o laudêmio é uma taxa paga por proprietários de terras aos donos do terreno toda vez que há uma transação imobiliária.


Um dos principais beneficiários é o governo federal, que recebe, por exemplo, laudêmio de imóveis em terrenos da marinha, que é a faixa de terra de 33 metros ao longo de toda a costa brasileira. Nesta terça-feira (22), deputados votam uma proposta de emenda à Constituição que retira da União a propriedade exclusiva sobre estes terrenos, que são áreas próximas ao mar, e, entre outras coisas, proíbe a cobrança do imposto nestes casos.


A cobrança do laudêmio também entrou em discussão depois das fortes chuvas que atingiram Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, na semana passada. Em Petrópolis, o imposto consiste na destinação de 2,5% das transações de terras numa área de Petrópolis para descendentes de Pedro II.


“Não tem lógica você permanecer com cobrança de laudêmio, e não só no caso de Petrópolis, mas no caso do Brasil todo”, disse Lira.


O presidente da Câmara afirmou que a cobrança do imposto é “fora de uma realidade” e “de uma subjetividade absurda”.


“É um assunto que foi criado em 1800 e alguma coisa”, afirmou. Segundo Lira, a União e a população terão ganhos com o fim da cobrança.


Fonte: g1

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