terça-feira, julho 14, 2020

Corpo de homem que desapareceu no açude Gargalheiras é encontrado

O corpo de Jácio Mamede Galvão, de 62 anos, foi encontrado por volta das 16h desta terça-feira (14) no açude Gargalheiras, que fica no município de Acari, na região Seridó do Rio Grande do Norte. Jácio estava desaparecido desde domingo (12), quando fazia um passeio de lancha pelo manancial.

Bombeiros encontraram corpo do homem no segundo dia oficial de buscas — Foto: CBMRN
Bombeiros encontraram corpo do homem no segundo dia oficial de buscas — Foto: CBMRN

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo de Jácio foi encontrado boiando no açude, em trecho próximo à direção que ele tinha seguido com a embarcação. O major Andrelino Araújo, dos Bombeiros, acredita que o corpo estivesse preso à vegetação submersa do açude. Assim, se desprendeu com a movimentação dos barcos que faziam a busca.

A lancha em que Jácio havia entrado no açude não foi encontrada. Por esse motivo, o Corpo de Bombeiros acredita que a embarcação bateu em uma rocha, o que ocasionou o acidente que vitimou o homem de 62 anos.

O trecho onde o corpo foi encontrado é exatamente o mesmo em que haviam sido achados os pertences de Jácio nos dias anteriores de busca. Uma sacola com máscara e dinheiro, além de um remo haviam sido encontrados.

Os bombeiros trabalharam nesta terça-feira em conjunto com a Capitania dos Portos da Marinha. Além disso, pescadores e alguns populares também ajudavam por conta própria. Até esta manhã ainda havia uma expectativa de tentar encontrá-lo com vida.

O reservatório Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, tem capacidade para 44,4 milhões de metros cúbicos de água e, segundo o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), estava com quase 15 milhões m³ no último dia 6 de julho, após as chuvas deste ano - cerca de 33,73% do total. É a melhor situação desde 2014. No início do ano, o açude era considerado como seco pelo instituto.

fonte: G1
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Parnamirim realiza 'drive-thru' de testes rápidos para pacientes com sintomas do coronavírus; confira locais

O município de Parnamirim, na região metropolitana, vai realizar entre quarta (15) e sexta-feira (17) um drive-thru de testes rápidos do novo coronavírus. Devem procurar o local pessoas que apresentarem os sintomas do coronavírus há pelo menos 14 dias.

Testes serão feitos por drive-thru — Foto: Lucas Cortez/InterTV Cabugi
Testes serão feitos por drive-thru — Foto: Lucas Cortez/InterTV Cabugi

O testes, que acontecem das 8h às 17h, vão ser realizados em três polos - um por dia. Na quarta-feira, os exames acontecem no Ginásio Esportivo de Passagem de Areia. Na quinta, no Ginásio Esportivo de Liberdade João Gomes da Costa e, na sexta-feira, no Parque Aristófanes Fernandes.

Ao todo, serão 1.500 testes - 500 por dia. Assim, eles estarão disponíveis enquanto durar o estoque para cada dia. Será preciso apresentar carteira de identidade e comprovante de residência do município de Parnamirim.

O uso de máscara no local será obrigatório e todos devem permanecer dentro dos veículos ao realizar a coleta de sangue. Equipes de apoio e Guarda Municipal vão auxiliar nas filas. Os resultados dos exames saem em cerca de 20 minutos após a realização do teste.

Os pacientes que testarem positivo serão orientados para o isolamento domiciliar em casos leves. Já para pacientes que apresentem piora no quadro, a orientação é buscar a Unidade de Saúde de Referência do próprio bairro.

A ação vai ser feita pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesad), através dos departamentos de Vigilância em Saúde, Laboratório Central, Atenção Primária, com apoio da Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Social e Mobilidade Urbana (Sesdem) e Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Selim).

Veja as datas
Quarta-feira (15)
Ginásio Esportivo de Passagem de Areia (Rua Desmar Duarte Pimenta, 16)
Quinta-feira (16)
Ginásio esportivo de Liberdade João Gomes da Costa (Avenida Felizardo Moura, s/n)
Sexta-feira (17)
Parque Aristófanes Fernandes (entrada pela lateral - Rod. Gov. Mário Covas, 111)

fonte: G1
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RN tem terceiro menor efetivo de delegados do país, aponta levantamento

O Rio Grande do Norte tem, em números absolutos, o terceiro menor efetivo de delegados de polícia em todo o Brasil, com 155 profissionais. O dado foi levantado pela Associação de Delegados de Polícia do RN (Adepol) após um relatório feito com as entidades que representam a classe em todo o país.

Número de delegados no RN é o quarto em média por habitantes — Foto: G1 RN
Número de delegados no RN é o quarto em média por habitantes — Foto: G1 RN

Os dois que tem menos profissionais que o RN são Acre, com 49 delegados, e Sergipe, com 149. O RN fica com quarta pior média caso o cálculo seja feito proporcionalmente, medindo a quantidade de delegados por habitantes.

Segundo a Adepol, desde 2008, ano em que foi realizado o último concurso para a categoria no RN, 82 delegados se aposentaram. Atualmente, outros 29 delegados estão a se aposentarem e mais 11 estarão nos próximos três anos.

A associação explica que nesse mesmo período, 83 novos delegados foram empossados e alguns deles solicitaram exoneração.

“O concurso para provimento dos cargos é vital para a instituição. A criminalidade só aumenta, e nosso efetivo, só diminui. Não fosse a abnegação e os esforço dos nossos policiais, a situação estaria muito pior, pois é fato que a sobrecarga de trabalho dificulta a prestação do serviço no nível que a população precisa e merece”, avaliou a presidente da Adepol, delegada Taís Aires.

Em janeiro deste ano, a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou um concurso público para Polícia Civil no Rio Grande do Norte, com o objetivo de abrir o edital no mês de abril. O anúncio havia sido feito antes da pandemia do novo coronavírus.

Fonte: G1
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Cuidados com animais peçonhentos devem ser redobrados, alerta Sesap; RN tem estoque de soro antiveneno para 20 dias

O estoque de soro antiveneno para tratar pessoas picadas por serpentes e outros animais peçonhentos foi reabastecido no Rio Grande do Norte nesta terça-feira (14). Apesar da nova remessa, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) alerta para o reforço nos cuidados, já que o quantitativo é suficiente para 20 dias. No sábado o estado contava com apenas duas doses.

Sesap orienta para cuidados com animais peçonhentos — Foto: Swaminathan Natarajan/BBC
Sesap orienta para cuidados com animais peçonhentos — Foto: Swaminathan Natarajan/BBC

"Sabemos que até o mês de agosto temos um aumento na incidência de acidentes aqui no RN, sobretudo envolvendo serpentes. Por isso pedimos a colaboração da população para evitar se expor", explicou Aline Rocha, subcoordenadora de Vigilância Ambiental (Suvam) da Sesap.

Entre os cuidados para prevenção de acidentes com serpentes recomendados pelo Ministério da Saúde estão: usar sapatos fechados de cano alto ou perneiras ao caminhar na mata ou entre folhas secas; atentar para o uso de luvas de couro ao manejar locais onde as serpentes possam estar presentes, como matas, tocas e troncos de árvores.

As autoridades orientam ainda que as pessoas evitem trilhas, sobretudo nos períodos do amanhecer e do entardecer. Há também a indicação para o uso de botas, perneiras e luvas de couro a trabalhadores rurais.

Em caso de acidente, o serviço de saúde mais próximo deve ser procurado e o local da picada pode ser lavado apenas com água e sabão. Caso o animal tenha sido capturado, ele deve ser levado junto ao posto médico para ajudar na identificação do soro específico para o tratamento do envenenamento.

"Além disso, não se deve amarrar o membro acometido pela picada, fazer prática de torniquetes ou garrotes, perfurar o local da picada nem utilizar materiais como pó de café, folhas, álcool, querosene, ou outros contaminantes", informa a Sesap.

Centro de Assistência Toxicológica
A Sesap disponibiliza o Ceatox, para orientação por telefone em qualquer situação de envenenamento e acidentes com animais peçonhentos, informando a disponibilidade de soros e direcionando o paciente para o hospital de referência para o tratamento mais adequado.

O Ceatox funciona em regime de plantão permanente 24h por meio dos números telefônicos: 0800 281 7005; 3232 4295; 98125 1247; 98803 4140 (WhatsApp).

Apreensão de cobras no RN
A Companhia de Proteção Ambiental da Polícia Militar (Cipam/PM) apreendeu cinco cobras em duas ocorrências diferentes em Natal e no interior, na cidade de Lagoa de Velhos, na Borborema potiguar. As operações ocorreram entre a tarde e a noite de segunda-feira (13).

Das cinco, três eram venenosas, da espécie jararaca. As outras duas estavam sendo criadas irregularmente por um homem no Alecrim: uma jiboia e uma píton albina, espécie exótica originária da Ásia.

fonte: G1
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Governo do RN confirma continuidade de reabertura das atividades econômicas a partir desta quarta (15)

O Governo do Rio Grande do Norte confirmou que está mantida para esta quarta-feira (15) a retomada do calendário de reabertura das atividades econômicas do Rio Grande do Norte, durante a pandemia do novo coronavírus. A informação foi divulgada pelo secretário de Tributação do estado, Carlos Eduardo Xavier, na entrevista coletiva realizada diariamente no centro administrativo do estado.

Carlos Eduardo Xavier, secretário de Tributação do Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução
Carlos Eduardo Xavier, secretário de Tributação do Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução

"Publicamos ontem quatro portarias que regulamentam a questão dos protocolos sobre a retomada das atividades econômicas. Vamos dar sequência essa semana iniciando a segunda fração da fase 1 e a primeira fração da fase 2", afirmou.

De acordo com ele, é preciso que os empresários sigam as regras estabelecidas pelas portarias do estado, para que evitar o aumento da contaminação. Caso contrário, ele afirmou que o estado poderá voltar a pausar o cronograma de reabertura ou mesmo voltar atrás e voltar a determinar o fechamento dos serviços.

"É fundamental que sejam cumpridos os protocolos estabelecidos. Nós não vencemos essa pandemia ainda. Ainda estamos no meio dela. E é fundamental que haja o comprometimento da população, dos empresários, dos trabalhadores dos estabelecimentos que estão sendo abertos, que esses protocolos sejam cumpridos", declarou.

É exigido uso de máscaras, controle de acesso, com quantidade de pessoas limitada ao tamanho do estabelecimento, disponibilização de álcool em gel, entre outros pontos.

A decisão do governo do estado ocorre mesmo com a taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 continuando acima dos 80% - percentual que havia sido usado como meta para estabelecer a reabertura ou não das atividades econômicas. Na entrevista coletiva, a Secretaria Estadual de Saúde informou que a taxa estava em 83% nesta terça (14). Às 12h55, o sistema Regula RN - onde são administrados os leitos de UTI no estado - a taxa de ocupação estava em 84,4%.

"Esse talvez seja o momento mais desafiador para a sociedade. Os números são melhores do que a gente tinha anteriormente, em razão da desaceleração do crescimento da pandemia e da expansão de leitos. Ainda temos, até amanhã, a perspectiva de abertura de 15 leitos, que deve reduzir a ocupação por leitos críticos, o que nos dá a tranquilidade de continuar o processo de retomada", disse o secretário.

Até esta segunda-feira (13), o Rio Grande do Norte registrou 39.800 casos confirmados de Covid-19 e 1.404 mortes pela doença.

Sobre as portarias citadas pelo secretário Carlos Eduardo Xavier, a primeira trata das fases e medidas sanitárias gerais a serem adotadas pelos segmentos socioeconômicos no Plano de Retomada Gradual da Atividade Econômica relativas ao Decreto Estadual nº 29.742, de 4 de junho de 2020. As outras três trazem os protocolos dos segmentos contemplados na fase 1 - fração 1 (iniciada no dia 1º de julho) e fração 2 – e na primeira fração da segunda etapa do plano.

O que abre
A segunda fração da primeira fase era prevista para o dia 8 de julho, mas foi suspensa pelo governo por causa da taxa de ocupação de leitos, segundo informou a governadora Fátima Bezerra (PT). Após a suspensão, o governo remarcou a fração para esta quarta (15), junto com a primeira fração da fase 2, com a reabertura das academias.

Os estabelecimentos que poderão abrir nesta quarta-feira (15) são:

Lojas - (até 600 m 2 e com "Porta para Rua”)
1. Lojas de móveis, eletrodomésticos e colchões
2. Lojas de departamento e magazines (que não funcionem em Shoppings ou Centros Comerciais)
3. Agências de Turismo
4. Calçados
5. Lojas de brinquedos, artigos esportivos e de caça e pesca
6. Instrumentos musicais e acessórios, equipamentos de áudio e vídeo, de eletrônicos/informática e de equipamentos de telefonia e comunicação
7. Joalherias, relojoarias, bijuterias e artesanatos
8. Cosméticos e perfumaria
Alimentação - restaurantes, lanchonetes e food parks de até 300 m2, desde que comportem apenas 4 pessoas por mesa, mantendo a distância de 2 metros entre as mesas e de 1 metro entre pessoas, sem venda e consumo de bebida alcoólica no estabelecimento.
Também ocorre a primeira fração da Fase 2, que prevê reabertura de academias de ginástica, box de crossfit, estúdio de pilates e afins sem uso de ar-condicionado.

Fonte: G1
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Carreta tomba, pega fogo e interdita BR-304 no RN

Uma carreta tombou e pegou fogo, na manhã desta terça-feira (14), em Lajes, na região Central potiguar. Duas pessoas tiveram ferimentos leves e foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Acidente causou interdição da BR-304 no interior do RN — Foto: Edmilson Santos
Acidente causou interdição da BR-304 no interior do RN — Foto: Edmilson Santos

O acidente aconteceu no quilômetro 189 da BR-304, por volta das 7h10. De acordo com a PRF, ainda não se sabe o que motivou o tombamento da carreta, que estava carregada de contêineres. A PRF não informou que tipo de carga havia dentro dos contêineres.

Com o acidente, a rodovia ficou totalmente interditada em ambos os sentidos. Até a publicação desta matéria, a PRF informou que o fluxo do sentido crescente - de Mossoró para Natal - foi desviado para fora da via. Já o sentido decrescente, de Natal para Mossoró, estava parado.

O incêndio foi controlado no local.

Fonte: G1
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Pneus e parte de televisão são achados dentro da rede de esgoto em Mossoró

Técnicos da Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern) encontraram sete pneus além de parte de um aparelho de televisão dentro da tubulação de esgoto no bairro Belo Horizonte, em Mossoró, Oeste potiguar, na tarde desta segunda-feira (13). De acordo com a companhia, o acúmulo de lixo na tubulação poderia provocar o rompimento de água servida nas ruas.

Pneus, parte de um aparelho de televisão e pedaços de pano foram achados dentro de tubulação de esgoto em mOssoró — Foto: Caern/Divulgação
Pneus, parte de um aparelho de televisão e pedaços de pano foram achados dentro de tubulação de esgoto em mOssoró — Foto: Caern/Divulgação

A equipe encontrou seis pneus de carro e um de moto em um poço de visita (tubulação para manutenção). Os pneus estavam na rua Francisco Naelson Alves, na lateral do Caic, no bairro Belo Horizonte. Segundo a companhia, alguém abriu a tampa da tubulação e colocou os pneus dobrados dentro da rede de esgotos.

"Outra surpresa para a equipe foi encontrar carcaça de TV antiga também no poço de visita. Também foi retirado algo que parece ser restos de roupas e tecidos", informou a empresa.

Segundo o chefe de manutenção de esgoto de Mossoró, Alysson Dionizio, o hábito de jogar lixo na rede é perigoso, embora seja comum. “Cerca de 90% dos serviços de desobstrução estão relacionados ao mau uso do sistema”, explica.

"A Caern encontra vários objetos, além de gorduras e óleos. As ligações clandestinas de água de chuva, infelizmente, são muito comuns. Na rede de esgoto condominial também é encontrado lixo e falta manutenção por parte dos usuários", diz a empresa.

Conforme a companhia, a tubulação de esgoto é estreita e não suporta lixo.

"Qualquer tipo de entulho jogado pode misturar-se com outros e provocar o rompimento da rede. A orientação é que, jamais sejam jogados resíduos sólidos em pias e vasos sanitários. Nem mesmo cotonetes, fio dental, fios de cabelo, cigarros, absorventes e preservativos. Jogue lixo em local apropriado e aguarde a coleta da prefeitura", orientou a empresa em nota.

Fonte: G1
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Polícia ambiental resgata cobra asiática criada irregularmente em Natal

A Companhia de Proteção Ambiental da Polícia Militar (Cipam/PM) apreendeu cinco cobras em duas ocorrências diferentes em Natal e no interior, na cidade de Lagoa de Velhos, na Borborema potiguar. As operações ocorreram entre a tarde e a noite de segunda-feira (13).

Serpente píton albina — Foto: PMRN/Divulgação
Serpente píton albina — Foto: PMRN/Divulgação

Por volta das 15h, os policiais receberam uma denúncia de que um homem estaria criando irregularmente animais silvestres em casa, no bairro Alecrim, Zona Leste de Natal. No local, a Cipam encontrou duas serpentes: uma jiboia e uma píton albina. Os animais foram levados para a Delegacia Especializada em Defesa ao Meio Ambiente (Deprema).

Jiboia também foi apreendida pelos policiais — Foto: PMRN/Reprodução
Jiboia também foi apreendida pelos policiais — Foto: PMRN/Reprodução

A píton só é encontrada no Brasil quando criada em cativeiro, isso porque sua origem é asiática e só pode pertencer a alguém sob autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A espécie, que não é venenosa, também pode ser encontrada em regiões pantanosas da Europa.

O criador não tinha autorização para criar o animal. Como a cobra é exótica, ou seja, não faz parte da nossa fauna, ela não pode ser solta na natureza. O caso será investigado pela Polícia Civil para tentar identificar a origem do bicho.

"O perigo de criar animais exóticos, não só serpentes, é que esse animal não está habituado com a fauna local. Então, por isso, ele vai tentar se adaptar. Nessa tentativa de adaptação ele poderá agredir outros animais - que em teoria não teriam predadores - para manter a alimentação, o que gera um desequilíbrio em cadeia no nosso ecossistema", explicou o médico veterinário Nailson Carvalho, que também é presidente da comissão de animais silvestres do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/RN).

Já em Lagoa de Velhos, a polícia apreendeu outras três cobras da espécie jararaca que ficaram sob cuidados da polícia ambiental. Os animais silvestres resgatados foram encaminhados para avaliação veterinária e estão em posse do Ibama.

Os dois responsáveis pelas cobras foram conduzidos para a delegacia, onde assinaram um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.

Jararacas foram levadas para o Ibama — Foto: PMRN/Reprodução
Jararacas foram levadas para o Ibama — Foto: PMRN/Reprodução

Lei ambiental
Tirar um animal selvagem (ou silvestre) de seu habitat prejudica a ele, aos animais que dependem dele e ao equilíbrio do ecossistema. Por isso, a Lei de Crimes Ambientais proíbe a captura, venda e também a aquisição de animais selvagens sem a devida permissão do Ibama. A venda ou a guarda irregular de animais silvestres pode ser denunciada gratuitamente pela Linha Verde do Ibama: 0800 61 8080.

A polícia ambiental orienta que qualquer pessoa que encontre um animal silvestre, como a cobra jararaca, por exemplo, jamais deva tentar capturá-lo, machucá-lo ou matá-lo. A Cipam deve ser acionada por meio do 190.

Criação irregular de animais silvestres
Há uma semana, no dia 7 de julho, um estudante de medicina veterinária, morador do Distrito Federal, foi picado por uma cobra da espécie naja, considerada uma das mais venenosas do mundo. Assim como a píton albina, a naja é uma espécie exótica e não pertence a fauna brasileira.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) informou que abriu um inquérito para investigar Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos que criava a naja em casa. Ele é suspeito de tráfico de animais. A polícia apreendeu outras 16 cobras que pertenceriam ao estudante.

Fonte: G1
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'Estamos desativando leitos de Covid-19', diz prefeito de Natal

A Prefeitura de Natal começou a desativar leitos para pacientes de coronavírus nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), segundo afirmou o prefeito Álvaro Dias na manhã desta terça-feira (14). De acordo com ele, o motivo é a diminuição dos casos da Covid-19 na capital potiguar. Apesar disso, o Hospital de Campanha será mantido para atender os casos que surgirem.

Prefeito de Natal, Álvaro Dias — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
Prefeito de Natal, Álvaro Dias — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

"Estamos desativando leitos de coronavírus nas UPAs, no Hospital Municipal. No Hospital de Campanha, hoje, de 100 leitos, devemos ter 50 ocupados e 50 disponíveis para ofertar a quem precisar. E UTIs, de 20, devemos ter 12 ocupadas e o restante disponível. Estamos virando o jogo contra o coronavírus", afirmou em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.

Ainda de acordo com o prefeito, o município iria abrir uma estrutura de 30 leitos de hospital-dia no Hospital dos Pescadores, em que os pacientes passam o dia em observação, e voltam para casa à noite. "Diante da redução de casos, voltamos atrás", pontuou.

Apesar da fala do prefeito, a taxa de ocupação informada pelo sistema do Regula RN - que administra os leitos de UTI para Covid-19 no estado - apontava 100% na ocupação das UTIs no Hospital de Campanha e no Hospital Municipal, durante a manhã.

Nesta terça (14), em um novo decreto, a prefeitura autorizou a segunda fase de reabertura do comércio na capital, que envolve a abertura de academias. "A flexibilização é necessária. As pessoas não aguentam mais ficar em casa e estamos seguindo as orientações do nosso comitê científico", afirmou o prefeito.

Álvaro Dias declarou, entretanto, que se não houver obediência às regras de distanciamento e prevenção, além do aumento do número de infectados, o município poderá voltar atrás no processo de reabertura.

Até esta segunda-feira (13), a capital potiguar teve 596 óbitos por Covid-19, 15.150 casos confirmados, além de 27.051 casos suspeitos, de acordo com o boletim epidemiológico do estado.

Durante a entrevista, o prefeito ainda defendeu que a redução dos casos de Covid-19 estaria relacionada ao uso de medicamentos como ivermectina, que não tiveram efeito comprovado cientificamente contra a doença, mas que foram incluídos no protocolo do município. Questionado sobre o uso de medicamentos sem a devida comprovação, ele argumentou que já houve teste in vitro, que são parte do teste.

"Existem estudos in vitro, mas se funciona in vitro deve funcionar em vivos também. E ai os dados estatísticos comprovam isso. Essa diminuição de casos, esse esvaziamento dos leitos na cidade de Natal, por coronavírus é o quê? É o uso da ivermectina, é o tratamento precoce que estamos fazendo adotando hidroxicloroquina, azitromicina, utilizando corticoide, os medicamentos do protocolo aprovado pelo Conselho Regional de Medicina", defendeu.

Hospital dos Pescadores
Após a publicação desta matéria, a Prefeitura de Natal enviou nota informando que o município estruturou, reformou e ampliou o Hospital dos Pescadores, que seria inicialmente mais um local de enfrentamento do Coronavírus. "Como a situação se estabilizou e os índices estão diminuindo consideravelmente, não existe mais essa necessidade. Dessa forma, será utilizado para tratar outras patologias. Por isso essa nova unidade, está se transformando agora, em uma nova unidade referência para internação de pacientes clínicos não Covid-19".

Fonte: G1
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Após se mudar, mãe de crianças autistas denuncia condomínio de Natal por discriminação

Uma mãe de duas crianças autistas denunciou o condomínio onde morava, em Natal, por discriminação e violação de direitos de pessoas com deficiência, após receber a sugestão de se mudar para uma casa e ser informada de que seria multada por causa dos barulhos provocados pelos filhos ao longo do dia. De acordo com a dona de casa, o condomínio sabia que as crianças tinham autismo desde quando ela passou a morar lá, há cerca de um ano e quatro meses.

O condomínio fica no bairro Pitimbu, na Zona Sul de Natal. Ao G1, a mulher afirmou que foi morar no local porque fica perto da escola onde seus filhos - um menino de 10 anos e uma menina de 5 - estudam. A instituição foi a única a aceitar a matrícula do garoto após outras 20 negarem, segundo ela. "Na escola, ele não tem problema com ninguém. Todos o tratam muito bem", afirma.

Ainda de acordo com a mãe, no início não houve problemas com os vizinhos, porque os filhos passavam a maior parte do dia fora de casa, na escola e nas instituições onde fazem tratamento para o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Porém, durante a pandemia do novo coronavírus, as crianças ficaram a maior parte do dia em casa, o que gerou reclamação dos vizinhos.

De acordo com a mãe, as crianças têm dificuldade de relacionamento e comunicação. Apesar disso, apresentam cada vez mais melhoras, por causa dos tratamentos. "Com a mudança da rotina, meu filho ficou bastante agitado, mas nem estava sempre em casa, porque passava dias na casa da avó e outros aqui", diz.

Com as reclamações dos vizinhos se tornando mais frequentes, em junho, a mãe afirma que pediu autorização da síndica para colocar um cartaz na entrada do bloco de apartamentos informando que seus filhos são autistas.

Porém, em resposta, a síndica sugeriu que ela procurasse uma casa para morar, porque nenhum morador seria obrigado a "aguentar gritos e barulhos".

"Não é porque seus filhos tem problemas que os vizinhos tem que aguentar não. Esses dias recebi várias reclamações, muitos gritos e muitos barulhos vindo do seu apto. Aqui é um condomínio, aqui tem normas. Os vizinhos me reclamam demais e com razão. Então você como mãe tem que conversar com eles. Sabe (nome suprimido), o ideal é você morar em uma casa, pois não tem normas e em condomínio sempre terá normas. Ninguém tem o direito de aguentar gritos e barulhos, tem morador que não pode assistir uma TV por causa do barulho", dizia a mensagem recebida por ela.

A dona de casa afirma que ficou em choque ao receber a resposta. No dia seguinte, ela recebeu outra mensagem, dessa vez da dona do apartamento, que era alugado, informando que o condomínio entrou em contato para avisar que seria notificada e multada por causa do barulho.

"É muito triste que isso aconteça em plena pandemia quando as pessoas deveriam ter mais empatia e serem compreensivas. Estamos todos em isolamento social, onde somos obrigados a ficar em casa. Todas as crianças estão em casa! O barulho ou incômodo aos vizinhos foi durante o dia. E além de tudo meus filhos dormem cedo, na rotina normal passam mais tempo fora de casa, pois além da escola eles têm acompanhamento médico e terapêutico. As características do Autismo não mudam! Nós que temos que nos adaptar a eles. E todos têm a obrigação de respeitar", afirmou em um desabafo publicado em uma rede social, ressaltando que nenhuma pessoa com deficiência pode ser proibida de morar em um condomínio.

Orientada por outras mães de crianças autistas e profissionais que acompanham as famílias, a mulher registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Criança e do Adolescente e também relatou o caso ao Conselho Tutelar, denunciando o condomínio por violação de direitos das crianças. Ela também afirmou que vai entrar na Justiça contra o condomínio por danos morais e afirmou que decidiu compartilhar a história para encorajar outras famílias que também passam por situações como essa.

Apesar de ter recebido apoio da dona do apartamento, ela decidiu se mudar para outro condomínio no mesmo bairro, por não se sentir bem em permanecer no primeiro. A mudança ocorreu no dia 1º de julho e, de acordo com ela, as crianças estão bem adaptadas ao novo condomínio. "Não temos como ir para uma casa, porque moro sozinha com eles, tem a questão da segurança. Por isso moramos em apartamento", disse.

Após compartilhar a história nas redes sociais, a publicação alcançou mais de 260 compartilhamentos e recebeu várias mensagens de apoio.

Mãe de crianças autistas denuncia condomínio de Natal por discriminação - Foto de Arquivo — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi
Mãe de crianças autistas denuncia condomínio de Natal por discriminação - Foto de Arquivo — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi

Fonte: G1
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ANS derruba na Justiça liminar que obriga convênios a cobrirem o teste sorológico contra coronavírus

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) conseguiu derrubar na Justiça decisão liminar que obrigava os planos de saúde a oferecer testes sorológicos para o novo coronavírus.

Teste sorológico foi a base de estudo nacional de prevalência da Covid-19 na população brasileira — Foto: Daniela Xu/Ufpel/Divulgação
Teste sorológico foi a base de estudo nacional de prevalência da Covid-19 na população brasileira — Foto: Daniela Xu/Ufpel/Divulgação

Trata-se do teste que detecta a presença dos anticorpos IgA, IgG ou IgM no sangue do paciente, produzidos pelo organismo após exposição ao vírus.

A decisão é assinada pelo desembargador Leonardo Augusto Nunes Coutinho, de Pernambuco, que acata argumento da ANS de que não é possível "fazer uso de testes, de forma paulatina e segura, como auxílio no mapeamento de pessoas infectadas".

"Considera-se presente, também, o risco de dano grave ou de difícil reparação, consubstanciado nos prejuízos advindos da incorporação – por decisão liminar – de nova tecnologia como mínima obrigatória em setor regulado, sem que haja qualquer garantia de efetividade/segurança de tais tecnologias (testes), permitindo-se a aplicação deles em larga escala, com risco à população beneficiária de planos de saúde e, em última análise, ao próprio funcionamento do setor (saúde suplementar – empresas de plano de saúde)", diz a decisão.

A ANS havia incluído o teste sorológico na lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde no fim de junho, atendendo a uma decisão judicial dada em Ação Civil Pública movida pela Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), de Pernambuco. A entidade vai recorrer.

"A atitude da ANS em ingressar com um Agravo de Instrumento para derrubar a liminar é uma afronta, uma falta de respeito aos consumidores que pagam pelos seus planos e seguros de saúde", diz Renê Patriota, coordenadora executiva da Aduseps. "A ANS não considera o exame importante, pois as operadoras que devem pagar pelo procedimento da sorologia. Enquanto isso, a Anvisa autoriza farmácias e drogaria a vender testes sorológicos."

A liminar permitia que o exame sorológico fosse realizado sem custo extra, contanto que houvesse requisição feita por um médico. Para encaminhamento, o paciente teria que ter apresentado sintomas de quadro gripal ou síndrome respiratória.

A decisão também é temporária e será encaminhada para o colegiado da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que analisa o recurso.

Testes sorológicos
Desde de março, os planos de saúde são obrigados a cobrir o exame RT-PCR, que identifica a presença do material genético do vírus, com coleta de amostras da garganta e do nariz. Mas o teste não consegue detectar infecções em estágio inicial ou depois da cura da doença.

Outros seis tipos de exame que ajudam no acompanhamento dos pacientes estão previstos legalmente, mas reportagem do G1 relata dificuldade de pacientes a terem acesso aos exames.

O teste sorológico é indicado para pessoas que tiveram sintomas da doença há mais de dez dias, pois a produção de anticorpos no organismo leva alguns dias para ser detectada pelo exame.

"Serve para inquérito sorológico, ou seja, para monitorar a população e identificar a porcentagem de pessoas que já foi exposta ao vírus, e para testes individuais", explicou em entrevista recente ao G1 o virologista José Eduardo Levi, pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da USP e Gestor de Pesquisa e Desenvolvimento da Dasa

Ainda que se siga o protocolo, o teste é criticado por parte dos especialistas, pois coletas realizadas antes do período recomendado – ou muito depois – podem causar diagnósticos de falso negativo. Até a decisão de hoje, a cobertura era obrigatória nos planos da categoria ambulatorial, hospitalar e referência.

Quando houve a liberação, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) disse que a resolução seria cumprida pelas operadoras associadas, conforme as diretrizes estabelecidas pelo órgão regulador, mas que considerava a incorporação "inadequada", pois os testes sorológicos não têm a "acurácia do RT-PCR, exame já coberto pelos planos de saúde".

fonte: G1
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Governo dos EUA rescinde determinação para que estudantes estrangeiros com aulas 100% on-line deixem o país

O governo dos Estados Unidos rescindiu nesta terça-feira (14) uma determinação que exigiria que estudantes estrangeiros matriculados em instituições com aulas 100% on-line deixassem o país ou se mudassem para escolas ou universidades com ensino presencial.

Foto de 2019 mostra alunos perto da biblioteca Widener, na Universidade Harvard, nos EUA — Foto: Charles Krupa/Arquivo/AP Photo
Foto de 2019 mostra alunos perto da biblioteca Widener, na Universidade Harvard, nos EUA — Foto: Charles Krupa/Arquivo/AP Photo

O Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA anunciou a decisão no momento em que se iniciava uma audiência para julgar uma ação contra a regra, movida pela Universidade de Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, segundo a agência Associated Press.

"As partes chegaram a uma solução. O governo concordou em anular a decisão", informou a juíza Allison Burroughs em uma breve audiência que deveria tratar do processo de Harvard e do MIT.

A determinação havia sido anunciada em 6 de julho e valeria para estudantes com os vistos F-1 e M-1 a partir da retomada do ano letivo, geralmente em setembro. Caso esses estrangeiros não se adequassem à determinação, as autoridades imigratórias dos EUA poderiam aplicar sanções que incluiríam a remoção ao país de origem.

"Caso estudantes se vejam nessa situação, eles devem deixar o país ou tomar medidas alternativas para manter o status de não imigrante, como uma carga horária reduzida ou apresentar atestado médico apropriado", dizia o comunicado do departamento de Imigração e Alfândega dos EUA naquela data.

No caso de escolas com aulas presenciais e à distância, o governo dos EUA permitiria que apenas alunos com visto F — visto para cursos acadêmicos — pudessem cursar uma ou mais disciplinas on-line, desde que não fosse o curso inteiro.

Essa flexibilidade não valeria para estrangeiros com o visto M (para educação profissionalizante) ou que estivessem no país para estudar inglês. Nesses casos, os estudantes deveriam fazer todas as aulas presencialmente.

Por causa da pandemia, os EUA vêm restringido a emissão de vistos e a permissão de entrada de estrangeiros provenientes de determinados países. No fim de maio, o Brasil entrou na lista.

Ação coletiva
Menos de uma semana após o anúncio, o decreto do presidente Donald Trump foi desafiado na Justiça por 17 estados e pelo Distrito de Columbia, onde fica a capital do país, de acordo com o jornal "The New York Times".

A regra forçaria muitos estudantes a voltar para seus países de origem no meio de uma pandemia, e a capacidade para estudar seria gravemente comprometida, de acordo com o processo.

O processo foi protocolado em um corte da cidade de Boston.

Fonte: G1
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Exoneração de coordenadora do Inpe não tem relação com alertas sobre desmatamento, diz ministro

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou nesta terça-feira (14) que a exoneração de Lubia Vinhas do cargo de coordenadora-geral de Observação da Terra não tem relação com os alertas sobre desmatamento na Amazônia.

Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia — Foto: TV TEM/Reprodução
Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia — Foto: TV TEM/Reprodução

Marcos Pontes deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva sobre a "nova estrutura" do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao ministério.

O departamento até então chefiado por Lubia Vinhas, que integra a estrutura do Inpe, é responsável pelo monitoramento da devastação da Amazônia. A exoneração dela foi publicada três dias após o Inpe ter informado que a Amazônia registrou novo recorde nos alertas de desmatamento em junho.

"Ela não foi demitida. Só que aconteceu no momento desses alertas. O pessoal achou que tinha uma coisa a ver com a outra. Não tem. Ela não foi demitida, continua no time. Nós ampliamos as funções do Inpe, ela vai assumir uma delas. Então, é isso, talvez eu devesse ter olhado com mais cuidado, deixar mais para frente. Eu não prestei a atenção nesse item. Esse mal-entendido com relação a Lubia está esclarecido", declarou Pontes nesta terça.

Nova função
Na avaliação do ministro, a exoneração de Lubia Vinhas "chamou a atenção por causa do momento", mas foi motivada pela "reestruturação" do órgão.

De acordo com o diretor interino do Inpe, Darcton Damião, Lubia Vinhas assumirá a "base de informações georreferenciadas", área que, segundo ele, "é um projeto estratégico".

Nesta segunda (13), ela afirmou à TV Globo que não sabia o motivo da exoneração, acrescentando que ficou sabendo da mudança pelo "Diário Oficial da União".

Carta sobre 'estrutura paralela'
Presente à mesma entrevista de Marcos Pontes, o diretor interino do Inpe, Darcton Damião, foi questionado sobre a carta na qual servidores do instituto afirmaram que há uma "estrutura paralela" criada no órgão para beneficiá-lo no processo de escolha do diretor definitivo.

"A 'estrutura paralela' é uma visão superficial. [...] Em fevereiro, quando ela estava delineada, veio a escolha dos nomes. Quando foi feita a escolha, as pessoas foram indicadas. Mas elas não podem assumir porque ainda não existe a estrutura, de fato. Se você olhar os documentos, todos são pelas cadeiras anteriores. O que existe é que toda semana me reúno com os gestores das novas cadeiras para planejar e não improvisar quando a estrutura estiver aprovada", respondeu.

"Tudo isso é discutido com essa 'estrutura paralela'. Mas não é paralela porque serão as pessoas que serão gestores. O que existe é uma discussão da estrutura futura", acrescentou.

Fonte: G1
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Coronavírus: governo publica portaria que permite recontratação de funcionário demitido antes de 90 dias

Coronavírus: governo publica portaria que permite recontratação de ...O governo publicou nesta terça-feira (14), em edição extra do "Diário Oficial da União", uma portaria que permite às empresas demitirem um funcionário sem justa causa e depois o recontratarem menos de 90 dias depois.

A regra vale para enquanto durar o estado de calamidade, decretado em decorrência da pandemia do coronavírus e previsto para vigorar até 31 de dezembro. Segundo a portaria, a recontratação deve obedecer os mesmos termos do contrato anterior.

Mas o texto faz uma ressalva. Diz que a recontratação também poderá ocorrer em "termos diversos" ao contrato original de trabalho, desde que haja essa previsão em "instrumento decorrente de negociação coletiva".

Com a portaria, fica afastada temporariamente a norma do antigo Ministério do Trabalho que estabelece que, em um processo de demissão sem justa causa, a empresa deve esperar o prazo de 90 dias para readmitir ou recontratar o trabalhador.

A medida publicada nesta terça visa facilitar a readmissão de trabalhadores em um momento de alta de demissões, por conta da pandemia do novo coronavírus.

“A portaria vai facilitar a recontratação de trabalhadores demitidos para possibilitar uma recuperação mais rápida no mercado de trabalho”, afirmou o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo.

Salário
O Ministério da Economia informou que, pela portaria o valor do salário tem que ser o mesmo do contrato anterior.

Entretanto, acrescentou que a legislação em vigor permite negociação coletiva para redução de salário.

Segundo o governo, a portaria publicada nesta terça-feira não impede a redução acertada em convenções das categorias de profissionais. Com isso, se houver negociação coletiva para reduzir o salário, a empresa pode recontratar com uma remuneração mais baixa.

O governo informou que, por meio da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia, haverá "ostensiva fiscalização para apurar possibilidades de fraudes, que deverão ser penalizadas nos termos da lei, quando comprovadas".

Desemprego
Entre março e maio deste ano, números oficiais apontam que foram fechadas 1,487 milhão de vagas formais, ou seja, com carteira de trabalho.

A pandemia levou governos a adotarem medidas de restrição e isolamento social para reduzir a velocidade do avanço da doença, o que provocou a suspensão do funcionamento de serviços considerados não essenciais, o fechamento de boa parte do comércio e também de fábricas.

Essas medidas vêm sendo relaxadas nas últimas semanas no país, apesar de o Brasil ainda apresentar número alto de casos e de mortes provocadas pelo coronavírus.

fonte: G1
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Mourão diz que, se tiver 'grandeza moral', Gilmar Mendes corrigirá fala sobre Exército e genocídio

Mourão diz que, se tiver 'grandeza moral', Gilmar Mendes corrigirá ...

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira (14) que, se “tiver grandeza moral” o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), "corrige" a declaração de que o Exército se associou a um “genocídio” na gestão da pandemia do novo coronavírus.

Mourão deu a declaração ao ser questionado se Gilmar Mendes deveria se desculpar pela fala, feita durante uma transmissão pela internet no sábado (11). O ministro criticou a presença de militares da ativa no Ministério da Saúde, como o general Eduardo Pazuello, que responde de forma interina pela pasta desde maio e levou nomes do Exército para o órgão.

A declaração do ministro do STF recebeu críticas do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Em nota, a Defesa repudiou as afirmações e informou que enviaria uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro do STF.

Nesta terça, Gilmar Mendes divulgou uma nota para explicar a declaração. Ele esclareceu que respeita as Forças Armadas, mas que não cabe a elas formular políticas públicas de saúde, ainda mais em um momento de pandemia.

Questionado sobre a nota, Mourão afirmou que Mendes deveria admitir que usou um “termo forte” ao usar a palavra genocídio. Indagado se o ministro deveria se ele desculpar, o vice-presidente disse que a correção mostraria “grandeza moral” do ministro.

“É do foro íntimo dele [se desculpar]. Se ele tiver grandeza moral, ele fará isso, corrige o que falou”, disse.

“A nota não tem nada a ver. É muito simples, ele chega e diz assim: olha, eu usei um termo forte para me referir ao papel que o ministro Pazuello está realizando aí no Ministério da Saúde, pronto, acabou, encerra o assunto”, acrescentou.

fonte: G1
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Cliente que encontrou dedo humano em esfiha em SP deve ser indenizado, diz Idec

O adolescente de 14 anos que encontrou um pedaço de dedo humano na esfiha que havia comprado por delivery na Zona Norte de São Paulo, na noite de sábado (11), deve ser indenizado, segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). A lanchonete foi fechada após o ocorrido.

Clientes relataram que haviam solicitado a esfirra fechada por delivery e, quando foram comer, se depararam com um dedo dentro do alimento. — Foto: Reprodução/Redes sociais
Clientes relataram que haviam solicitado a esfirra fechada por delivery e, quando foram comer, se depararam com um dedo dentro do alimento. — Foto: Reprodução/Redes sociais

"O consumidor não só pode, como deve pedir indenização. A presença de 'corpos estranhos' em alimentos é tema recorrente no Poder Judiciário, tendo chegado ao Superior Tribunal de Justiça em muitos casos. Fato é que, apesar de ter ocorrido o acidente de trabalho com o funcionário da esfiharia, houve quebra do dever de cuidado, anexo à relação de consumo, o que gerou um risco à saúde e segurança do consumidor", disse em nota Christian Printes, coordenador da área jurídica do Idec.

Para ele, o alimento deveria ter sido descartado na produção, antes de ser oferecido aos clientes. "A presença de dedo humano dentro do alimento torna o produto totalmente impróprio ao consumo. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) é claro nestes tipos de situação em garantir a responsabilização do fornecedor e de garantir a justa indenização."

Printes disse ainda que "o consumidor pode requerer o pagamento dos valores pagos pelos alimentos, assim como outros eventuais custos, como eventuais exames e consultas médicas realizadas e qualquer outra despesa que esteja diretamente relacionada ao problema de consumo, desde que tenha provas desses gastos extras."

O coordenador jurídico do Idec declarou também que "além disso é possível requerer a indenização também por danos morais, já que o abalo com a presença de dedo humano causa efeitos prejudiciais ao consumidor. E esse efeito se agrava, pelo fato do consumidor ser hipervulnerável, uma criança, que teve uma experiência, sem sombra de dúvidas, traumática."

Ainda segundo a nota do Idec, "os pais da criança podem tentar formalizar o pedido de forma administrativa e tentar chegar em um consenso sobre os valores dos danos morais. Em não havendo consenso sobre os valores, não restará outra alternativa, senão entrar com a demanda na Justiça para garantir a indenização."

Entenda o caso
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os policiais militares foram chamados à lanchonete da Zona Norte quando alguns clientes se aglomeravam na frente do estabelecimento.

"No local estavam as vítimas nas imediações do comércio e relataram que haviam solicitado a esfiha fechada por delivery, e quando foram comer, se depararam com um dedo dentro do alimento", informou a SSP.

Os policiais militares afirmaram que chegaram a conversar por telefone com o dono do estabelecimento, que informou que "um dos funcionários havia decepado o dedo cortando calabresa, que procurou, mas não achou e foi encaminhado ao hospital."

O caso foi registrado no 20º Distrito Policial (Água Fria), mas será investigado pelo 9º DP (Carandiru) como crime contra as relações do consumo, perigo para a vida ou saúde de outro, localização/apreensão de objeto e lesão corporal culposa.

O cozinheiro informou à polícia que sofreu o acidente no cortador de calabresa na quarta-feira (8) e que foi socorrido e levado para o Hospital do Servidor Público, de onde já recebeu alta e faz tratamento complementar em casa.

Ele afirmou ainda que chegou a procurar o pedaço do dedo na comida, no chão da cozinha e no equipamento usado para cortar a calabresa, mas não encontrou.

O dono do estabelecimento também disse à polícia que o estabelecimento ficou fechado desde o ocorrido, voltando a funcionar na sexta-feira (10).

Os alimentos foram apreendidos para posterior encaminhamento aos peritos do Instituto de Criminalística. A parte do dedo encontrada na esfira foi apreendida e levada para o Instituto de Medicina Legal. Uma equipe e de peritos foi ao estabelecimento para verificar as condições sanitárias da lanchonete.

Fonte: G1
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Bebê é infectado pelo novo coronavírus ainda na barriga da mãe

Médicos na França relataram que um menino recém-nascido foi infectado pelo novo coronavírus ainda no útero da mãe. O bebê se recuperou bem.

Imagem de arquivo mostra mulher grávida com máscara e luva em Waltham, Massachusetts, nos EUA  — Foto: Charles Krupa/AP
Imagem de arquivo mostra mulher grávida com máscara e luva em Waltham, Massachusetts, nos EUA — Foto: Charles Krupa/AP

O caso, que seria o primeiro em que os médicos conseguiram provar que a gestante transmitiu a Covid-19 ao filho, foi divulgado nesta terça-feira (14) pela revista "Nature".

A mãe de 23 anos, que estava no final do terceiro trimestre de gestação, foi internada em 24 de março com febre e tosse. O teste que fez logo após sua internação deu positivo para o novo coronavírus.

Três dias após a internação, o bebê demonstrou sinais de mal-estar e, por isso, os médicos realizaram uma cesariana de emergência. A mãe tomou anestesia geral, o que acabou afetando a criança. O bebê, que nasceu com 2,540 kg foi levado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e chegou a ser entubado.

O estudo mostrou que o Sars-Cov-2 atravessou a placenta e provocou uma infecção antes do nascimento. A criança teve uma inflamação no cérebro poucos dias após o nascimento, que é uma manifestação neurológica semelhante às descritas em pacientes adultos.

“Infelizmente, não há dúvida sobre a transmissão neste caso. Os médicos devem estar cientes de que isso pode acontecer. Não é comum, isso é certo, mas pode acontecer", afirmou Daniele De Luca, diretora médica de pediatria e cuidados intensivos neonatais do hospital Antoine Béclère, em Paris, de acordo com o “The Guardian”.
Exames de sangue e em líquido extraído do pulmão mostraram que o bebê estava infectado pelo Sars-Cov-2, mas descartava outras infecções virais, bacterianas e provocadas por fungos.

Até esse estudo, as análises de potencial contaminação de recém-nascidos detectavam o vírus ou relatavam a presença de anticorpos nos bebês, porém não deixavam clara a via de transmissão.

De Luca explicou que a transmissão durante a gestação não havia sido demonstrada porque é preciso coletar muitas amostras para análise. “Você precisa do sangue materno, do sangue do recém-nascido, do sangue do cordão umbilical, da placenta, do líquido amniótico, e é extremamente difícil obter todas essas amostras em uma pandemia com emergências por toda parte”, disse ao “Guardian”.

Segundo ela, houve outros casos suspeitos, mas “eles continuam suspeitos porque ninguém teve a oportunidade de testar tudo isso e verificar a patologia da placenta”.

Fonte: G1
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