terça-feira, janeiro 24, 2023

Dez anos após condenação no RN, ex-empregado que desviou dinheiro de empresa paga R$ 231 mil


Após mais de dez anos, o caso de um ex-empregado de uma empresa de alimentos condenado por desvio de recursos da empresa foi encerrado o pagamento da dívida. O trabalhador pagou o valor atualizado de R$ 231.618,95.


As informações foram divulgadas pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte.


No processo, a empresa acusou o ex-empregado de ter realizado venda sem a nota fiscal e sem repassar os valores recebidos dos clientes.


“O réu descumpriu com normas da empresa, infligindo até mesmo o seu contrato de trabalho, com atos de insubordinação, mau procedimento e conduta, ocasionando imensos prejuízos”, alegou a empresa.


A juíza Janaina Vasco Fernandes destacou, em sua decisão, que o trabalhador faltou à audiência, sendo aplicado a “confissão ficta”, e apresentou defesa apócrifa (sem assinatura). “Ademais, a empresa juntou ao caderno processual farta prova documental das suas alegações”, afirmou.


A sentença da 6ª Vara de Natal foi de abril de 2012. Durante o processo de execução para o cumprimento da sentença, foi penhorado um imóvel para garantir o pagamento da dívida. O bem foi liberado após a quitação do valor.


Fonte: g1

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Jovem de 22 anos morre em acidente na BR-405 no Alto Oeste potiguar

Um jovem de 22 anos morreu em um acidente que aconteceu na tarde de segunda-feira (23) na BR-405 em Rafael Fernandes, na entrada para a cidade de Marcelino Vieira, no Alto Oeste potiguar.


Acidente aconteceu na tarde de segunda-feira (23) em Marcelino Vieira, no Alto Oeste potiguar — Foto: Redes sociais


A vítima foi identificada como Jefferson Thiago de Oliveira Lima, de 22 anos. Ele morreu no local do acidente.


Segundo a polícia, Jefferson dirigia o seu carro modelo Celta, no sentido de Luís Gomes a Pau dos Ferros, quando bateu em um carro modelo Hilux que seguia no sentido contrário e fez uma conversão à esquerda, para entrar na RN 79, que dá acesso a Marcelino Vieira.



Após a colisão, Jefferson ficou preso às ferragens e morreu. O motorista da Hilux permaneceu no local para prestar suporte e prestar depoimento às autoridades.


Jefferson era natural de Luís Gomes, morava em Pau dos Ferros e deixou uma filha de quatro anos de idade.


Fonte: g1

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Homem é preso após tentar subornar PMs para se livrar da Lei Seca no RN

Um homem de 44 anos foi preso em flagrante ao tentar subornar policiais militares da Operação Lei Seca, segundo informou a polícia.


Segundo a polícia, vídeo mostra tentativa de suborno, em viatura da PM — Foto: Reprodução


O caso aconteceu no último fim de semana, na Grande Natal, e foi registrado pela câmera do fardamento de um dos militares. As imagens só foram divulgadas na noite de segunda-feira (23).


O homem estava indo em direção à praia de Cotovelo, em Parnamirim, quando foi parado na blitz. Segundo os policiais, ele apresentava sinais claros de embriaguez e sequer conseguia conversar.


Em seguida, ele recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia na viatura da Polícia Militar. No trajeto, ele tirou dinheiro do bolso e ofereceu aos policiais que estavam na viatura - cena que foi registrada pela câmera no fardamento do policial.


"Melhor ficar quieto, não é?", repete o homem algumas vezes, antes de oferecer o dinheiro.


Ao chegar à Central de Flagrantes do bairro Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal, ele foi detido em flagrante. Além de responder à Justiça dirigir sob efeito de álcool, ele também vai responder por corrupção ativa.


Fonte: g1

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UFRN diz que contrato de projeto alvo de investigação da PF foi aprovado pelo TCU sem 'qualquer irregularidade'

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) comunicou nesta terça-feira (24) que teve acesso ao processo que trata da investigação do possível desvio de recursos federais nos contratos de publicidade do projeto “Sífilis Não”, do Laboratório de Inovação Tecnológica (LAIS/UFRN).


Agentes da CGU e da Polícia Federal em frente à Funpec, em Natal — Foto: Divulgação


Segundo a UFRN, o contrato foi celebrado em 2017 e foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sem nenhum apontamento de irregularidade.


A instituição informou que o projeto "foi objeto de apreciação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o qual emitiu o Acórdão Nº 908/2022 – TCU – Plenário, onde não foi apontada qualquer irregularidade à Universidade".


"Seguindo o mesmo entendimento, não houve irregularidade atribuída à UFRN no referido processo e, consequentemente, não houve qualquer bloqueio em recursos da instituição".


A UFRN explicou que "em projetos dessa natureza, os recursos recebidos pela Universidade são repassados à Fundação [Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura, a Funpec], para execução do plano de trabalho", em conformidade com a lei "que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio".


A universidade disse ainda que tem compromisso com a transparência e que está à disposição para colaborar com o que for solicitado, "cabendo às pessoas físicas e jurídicas envolvidas no processo prestarem os devidos esclarecimentos".


Funpec

A Funpec também emitiu nota e disse que teve os serviços de gestão administrativa e financeira contratados pela UFRN e que atuou no projeto "respeitando o plano de trabalho aprovado pela UFRN para a execução das despesas, além de seguir todas as legislações em vigor".


A Fundação disse ainda que os processos licitatórios demandados ao longo da execução do projeto, e especialmente, o de contratação da empresa de comunicação "seguiram todos os normativos vigentes e cabíveis".



Segundo a Funpec, em toda a história da fundação, "não houve nenhum precedente que desacreditasse a competência em gerir projetos ou a conduta ilibada de nossos gestores". A fundação disse ainda que está colaborando com as investigações desde o início, sempre disponibilzando os documentos requisitados para o MPF, a CGU e o TCU.


A Fundação lembrou que projeto nasceu de uma recomendação do TCU ao Ministério da Saúde para que medidas de enfrentamento à epidemia da Sífilis no Brasil fossem adotadas. Assim, a pasta nacional selecionou a UFRN, através do Lais.


Operação Faraó

A Operação Faraó, da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), foi deflagrada no dia 19 de janeiro e cumpriu mandados contra suspeitos de desvios de recursos do Ministério da Saúde em Natal, São Paulo, Balneário Camboriú (SC) e Brasília.


Segundo a Polícia Federal e a CGU, a ação foi denominada Operação Faraó e apura possível desvio de recursos públicos federais na contratação de uma empresa de publicidade. São investigados crimes como fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro.


Ao todo, 21 mandados judiciais de busca e apreensão foram expedidos pela 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte. Também foi determinado pela Justiça o sequestro de bens e indisponibilidade de valores mantidos pelos investigados, conforme informou a CGU.



Segundo as investigações, o Ministério da Saúde transferiu para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aproximadamente R$ 165 milhões, em 2017, para serem empregados na prevenção e combate à doença sífilis no Brasil.


Já a universidade contratou a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), sua fundação de apoio, para executar dez metas do que ficou conhecido como projeto “Sífilis, não!”.


Ainda de acordo com a PF, ao longo da execução do projeto, na meta relacionada às ações de publicidade e propaganda, envolvendo cerca de R$ 50 milhões, foram verificados indícios da prática de diversos tipos de delitos, como fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, "havendo a atuação direta de inúmeras empresas do segmento publicitário, além de possível envolvimento de servidores públicos".


O prejuízo potencial é de até R$ 26,5 milhões em valores atualizados, segundo a CGU.

O projeto "Sífilis, não!" é desenvolvido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais), da universidade. Policiais estiveram na sede do laboratório e também na Funpec.


Policiais federais cumprem 20 mandados de busca e apreensão na Operação Faraó — Foto: PF/Divulgação


O que disse o Lais

No dia da operação, o Lais/UFRN declarou, em nota, que todos os projetos e ações realizadas pelo laboratório e seus pesquisadores são conhecidos sociedade e das autoridades, "uma vez que regularmente apresentamos informações aos órgãos de fiscalização e controle".


"A transparência sempre foi uma de nossas marcas. Com muita tranquilidade, estamos à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários. O Lais reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento de ações direcionadas para a qualidade da saúde pública, com ética e responsabilidade, ratificando a inexistência de ilicitudes", disse a nota.


Contratação de empresa de publicidade

Segundo a Controladoria Geral da União, a investigação começou a partir de uma denúncia recebida pelo MPF.


As análises com a PF e a CGU indicaram que a agência de publicidade vencedora da seleção pública realizada pela Funpec foi a única participante do processo e já seria tratada pelo Núcleo de Mídia do Ministério da Saúde como a responsável pelo projeto “Sífilis Não” cerca de seis meses antes da publicação do edital.


Para a Controladoria, a situação apresenta indícios de simulação de licitação e direcionamento nas subcontratações de serviços especializados.


O superfaturamento estimado e os indícios de outras irregularidades identificadas durante as investigações totalizam um prejuízo potencial de até R$ 26,5 milhões.



Ainda haveria indícios de utilização de recursos da campanha publicitária para custeio indevido de viagens nacionais e internacionais, que já havia sido coberto por meio de diárias pagas pela Funpec.


Justiça bloqueou 26 milhões da UFRN

A Justiça Federal determinou no dia 20 de janeiro o bloqueio de mais de R$ 26,5 milhões das contas de pessoas e empresas investigadas no processo. Um dos alvos da ação é o coordenador do Lais, o professor Ricardo Valentim.


A investigação durou mais de quatro anos. Segundo o que consta no processo, a apuração sobre o caso começou em 14 de agosto de 2018, após uma denúncia ao MPF. São investigados crimes como fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro.


A informação repassada na denúncia era de que o proprietário de uma agência de publicidade de Brasília teria feito "acordos escusos" para celebrar um contrato de R$ 50 milhões com a Funpec, fundação de apoio da UFRN, destinado à realização de uma campanha publicitária sobre a sífilis.


Segundo o MPF, a investigação reúne 50 volumes de documentos e informações colhidas – algumas mediante quebra de sigilo de e-mails.


Nos documentos, os investigadores encontraram "indícios veementes" de que a licitação para a contratação da agência teria sido simulada, que a campanha publicitária contratada teve valores superfaturados e que as peças publicitárias entregues tiveram qualidade baixa em relação aos valores pagos. Ainda apontaram que subcontratações foram direcionadas a empresas ligadas à própria agência.



Segundo a investigação, o valor pago pelo poder público chegou a corresponder a R$ 221,78 por cada visualização dos vídeos produzidos - valor muito acima do esperado. Por um vídeo de um minuto, também com uma versão de 30 segundos, sem atores e apenas com uma narração e uma apresentação, teriam sido pagos R$ 504,5 mil.


Fonte: g1

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Obra para reconstrução de trecho destruído do calçadão de Ponta Negra vai começar em até 30 dias, diz MP

A obra para reconstrução do trecho do calçadão de Ponta Negra que desabou no final do ano passado vai começar no prazo de até 30 dias.


Cratera no calçadão de Ponta Negra, em Natal — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) após acordo com o Município em audiência de conciliação na manhã desta terça-feira (24).


Segundo o MP, a Prefeitura de Natal se comprometeu na audiência a contratar até o dia 10 de fevereiro, de forma emergencial, uma empresa para realizar a obra - apenas no trecho danificado.


“A Prefeitura de Natal já informou que há um projeto de recuperação de todo o calçadão, o que entendemos ser muito importante. Mas a nossa preocupação e pedido de urgência é em relação a apenas um trecho de aproximadamente 50 metros que desabou e que, com a chegada do período de chuvas, coloca em risco a vida das pessoas que por ali trafegam”, falou a promotora de Justiça Gilka da Mata, que solicitou a audiência.



Na semana passada, o MP havia reforçado à Justiça o pedido de urgência para reconstrução do trecho. Nesta data, também solicitou a audiência de conciliação.


O trecho do calçadão cedeu em 2022 e está colocando em risco pessoas que frequentam o local. A parte destruída fica próxima à escadaria de acesso à Rua Manoel Soares de Medeiros.


Cratera no calçadão na Praia de Ponta Negra — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


O MP informou que no início deste ano uma equipe visitou o local e constatou que a cratera tem aumentado rapidamente. Segundo o MP, o trecho se trata de uma empreitada que não depende das obras de contenção costeira na praia de Ponta Negra.



Após essa contratação, a prefeitura irá informar os prazos para conclusão da obra emergencial à Justiça.


Ação Civil Pública

O MP ajuziou uma ação civil pública que pretende impor ao Município obrigações relativas ao reparo dos danos ambientais e urbanísticos decorrentes do problema, à manutenção contínua do calçadão e à correção de problemas ocasionados pela falta ou falha na implantação de dispositivos de drenagem do local.


O MP informou que desde março de 2022 tem solicitado diligências e vistorias ao município por meio ofícios à Seinfra e à Semurb.


Área explicada pelo MP sobre o trecho que precisa de reparação — Foto: Divulgação/MPRN


"Porém, nenhuma medida foi tomada até o momento para a solução do problema, que tem se agravado a cada dia, havendo perigo de ampliação do desabamento já iniciado", disse o MP.


De acordo com o MP, o problema é referente à drenagem do calçadão e não ao sistema de drenagem do bairro de Ponta Negra, que está sendo licenciado pelo Idema, não tendo assim relação com os blocos de contenção da praia nem ao engordamento, atividades que se encontram na fase de licenciamento também junto ao Idema.


O MPRN também pediu que Natal adote as medidas de isolamento e de proteção necessárias para evitar acidentes e danos tanto na parte das proximidades da cratera, quanto na parte inferior do calçadão, na área da praia.


Fonte: g1

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Detran-RN realiza leilões com 256 itens de sucata; saiba como participar

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) fará, até o fim de janeiro, dois leilões para o arremate de peças de sucatas. Os lances já estão disponíveis no site "Lance Certo Leilões" e as visitações já começam nesta quarta-feira (27).


Lotes de sucata podem ser visitados a partir desta quarta-feira (25) — Foto: Cedida/Detran


Os editais que regem os certames já foram abertos. No primeiro deles, correspondente ao leilão da próxima sexta-feira (27), serão 70 lotes de sucatas, totalizando 187 itens. As visitações poderão ser feitas nesta quarta e quinta-feira (25 e 26, respectivamente), no pátio do Detran em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.


O segundo leilão vai ocorrer na próxima terça-feira (31) e terá 40 lotes, com 69 itens. Todo o conteúdo é oriundo do próprio Detran. A visitação tem início a partir da sexta-feira (27), na sede do Detran, no bairro de Cidade da Esperança, em Natal.


As sucatas são peças de veículos que não podem voltar à circulação e que são leiloadas apenas para empresas de desmontagem devidamente credenciadas ao Detran.

De acordo com o Detran, as imagens dos itens estão disponíveis no site Lance Certo Leilões. É possível conferir detalhes. Nas visitações, não é permitido, manusear, retirar nem fazer registro de fotos ou vídeos das peças.


Fonte: g1

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Procon Natal notifica 11 escolas por irregularidades no reajuste de mensalidades e em envio de listas de material

O Procon Natal notificou 11 escolas da capital potiguar nesta terça-feira (24). De acordo com o órgão, o procedimento ocorreu porque os estabelecimentos de ensino não cumpriram o que está previsto na legislação sobre o reajuste de mensalidade escolar e a lista de material solicitada às famílias.


Sala de aula em Natal — Foto: Cedida


A ação faz parte da "Operação Volta às Aulas" do Procon Natal. O órgão percorre as instituições para aplicar o que está disposto na legislação, exigindo a apresentação de planilha de custos ante o anúncio do percentual de reajuste das mensalidades escolares.


Com isso, o órgão estipulou um prazo de 10 dias para que os estabelecimentos cumprissem a exigência, mas os onze estabelecimentos não entregaram a documentação.



"O Procon está abrindo processo administrativo para os estabelecimentos que não apresentaram documentação solicitada", afirmou o órgão.


De acordo com o Procon Natal, a fiscalização ocorre para fazer valer a aplicação da Lei Federal (nº 9.870/1999) sobre reajustes das mensalidades e a Lei Federal 12.866/2013 e Lei Municipal nº 6,044/2010), estas sobre à lista de material.


Fonte: g1

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Marinha do Brasil abre processo seletivo com 59 vagas para o RN; saiba como se inscrever

A Marinha do Brasil abriu inscrições para seção de 570 profissionais. No Rio Grande do Norte, serão 59 oportunidades com inscrições abertas até o domingo (29), com oportunidades para o nível médio técnico para as cidades de Natal e Areia Branca.


Marinha abre vagas em todo o Brasil, com seleção de 59 profissionais para o RN. — Foto: Marinheiro Ivanilson / Marinha do Brasil


De acordo com o edital, podem participar homens e mulheres com idade entre 18 e 41 anos que cumpram os requisitos para a vaga pleiteada. Para participar da seleção, os candidatos deverão pagar uma taxa de inscrição de R$ 65.


As inscrições podem ser feitas no site "Ingresso na Marinha". As vagas são para o 3º Distrito Naval, que contempla os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.



Provas

O processo seletivo será feito por meio de prova objetiva com 50 questões, sendo 25 questões sobre Língua Portuguesa e 25 sobre Formação Militar-Naval.


Os aprovados serão convocados para as próximas etapas:


Verificação de Dados Biográficos (VDB);

Verificação de Documentos (VD);

Inspeção de Saúde (IS);

Teste de Aptidão Física de Ingresso (TAF-i);

Designação à Incorporação e Incorporação.

Serviço:

Curso de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores (C-FIC) e médio técnico

Inscrições: site da Marinha

Inscrição: até o dia 29 de janeiro

Taxa de inscrição: R$ 65,00

Telefones para contato: (84) 3216-3083 / 3087


Fonte: g1

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Com salários atrasados, servidores terceirizados paralisam atividades em hospitais da rede estadual em Natal

Servidores terceirizados que atuam em hospitais da rede pública do Rio Grande do Norte paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira (24).


Servidores terceirizados suspendem atividades em hospital públicos em Natal. — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


Eles reivindicam o pagamento dos salários de dezembro de 2022, da segunda parcela do 13º salário e o depósito do vale-transporte e alimentação, que estão atrasados.


A maior parte dos servidores são profissionais da limpeza e maqueiros. Segundo o sindicato que representa a categoria, a paralisação abrange os funcionários da empresa Safe e só ocorre em Natal, porque a capital é a área de atuação da empresa, nos contratos com o estado.


Ainda segundo o sindicato, foram afetados os serviços de limpeza e de transferência de macas, com pacientes ou não. Apenas o mínimo de 30% dos serviços é mantido, segundo a entidade. Uma das unidades afetada é o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.



A direção da empresa contratada informou que aguardava um repasse da Secretaria Estadual de Saúde, nesta segunda-feira (23), para realizar os pagamentos, mas o recurso não foi depositado.


Ainda de acordo com a empresa, há um indicativo de que o pagamento seja feito pelo governo do estado até esta quarta-feira (25).


Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que tomou conhecimento da paralisação e entrou em contato com a Secretaria de Planejamento do Estado para informar as medidas que serão adotadas. O posicionamento final sobre o assunto não foi enviado até a última atualização desta matéria.


Fonte: g1

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Seu Jorge não consegue registrar filho como ‘Samba’ após recusa de cartório em SP; para oficial, nome é ‘incomum’, e juiz irá decidir

‘Samba’, nome de um ritmo musical tipicamente brasileiro, escolhido por Seu Jorge e por sua companheira, a terapeuta Karina Barbieri, para batizar o filho do casal, foi recusado pelo cartório e não pode ser registrado na tarde desta terça-feira (24) pelo cantor. Deste modo, a criança não teve emitida sua certidão de nascimento.


Seu Jorge publicou foto no ano passado na sua rede social com a mão na barriga da companheira, Karina Barbieri, para comemorar o nascimento do filho. Ao lado do casal, a cantora Iza — Foto: Reprodução/Instagram


Segundo a oficial responsável pela unidade do 28º Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, dentro da Maternidade São Luiz Star, no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, o nome do bebê “é incomum”. A criança nasceu neste domingo (22).


Baseando-se no primeiro parágrafo do artigo 55 da Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que trata da regulamentação dos registros públicos no Brasil, Katia Cristina Silencio Possar, responsável pelo 28º Cartório, alegou que o oficial não registrará nomes que possam levar a criança ao ridículo.



“'Samba' é incomum. Nós, os cartórios... tem a central de registro civil. É uma central interna eletrônica, que permite o contato entre todos os cartórios de registro civis do Brasil. Então nós conhecemos todos os registrados”, disse Katia ao g1. "Não há um registrado no estado de São Paulo, com esse prenome."

Ela havia conversado com o g1 antes do cantor, compositor e ator procurar o cartório. “Isso [nome incomum] é um dos critérios iniciais para começar uma análise”, falou a chefe do cartório.


Recusa


Fachada da Maternidade São Luiz Star — Foto: Carlos Henrique Dias/g1


Por meio de nota, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP) informou que, na recusa de registro de prenome, o registrador encaminha o caso para análise de um juiz corregedor do Tribunal de Justiça (TJ) do estado.


"A Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen/SP), entidade representativa dos 836 Cartórios de Registro Civil do Estado, informa que está previsto no artigo 55 da Lei 6.015/73 - Lei de Registros Públicos - o procedimento de remeter ao juiz de Direito competente - a pedido dos pais - casos de recusa de registro de nome (prenome), quando o registrador civil entender que possam ser suscetíveis de expor a criança", informa nota da entidade.


“O oficial de registro civil não registrará prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores, observado que, quando os genitores não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso à decisão do juiz competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos”, informa trecho da lei 6.015, enviada pela comunicação da Arpen.

"Desta forma, caso tal situação ocorra, faz-se necessário aguardar a decisão do magistrado competente", termina a nota da Associação.


Até a última atualização desta reportagem não havia uma decisão judicial se Seu Jorge poderia registrar o filho como Samba. Isso por que ficou acertado na reunião entre o cantor, a oficial e representantes do hospital que ele fará um texto para defender a escolha, que é praxe quando um nome é considerado incomum. Depois disso, a oficial do cartório leva o documento ao juiz.


Como nesta quarta (25) é feriado, por causa do aniversário de São Paulo, existe a possibilidade de que o texto de Seu Jorge seja entregue na quinta (26). No documento, ele deverá argumentar o que falou à oficial na reunião para justificar por que escolheu o nome "Samba" para o filho.


O músico explicou que os motivos são ligar o filho à origem africana de "semba" (ritmo angolano, também conhecido como "umbigada") e também pela música brasileira. O g1 apurou ainda que Karina e o filho deverão ter alta nesta quarta do hospital. Atualmente, eles estão sendo acompanhados pelo pai.


'Samba'


Karina Barbieri, companheira de Seu Jorge, publicou em sua rede social uma declaração ao filho 'Samba', quando estava grávida — Foto: Reprodução/Instagram


O g1 não conseguiu falar com Seu Jorge. Procurado para comentar o assunto, o artista informou que ele e Karina, pais do menino, não iriam comentar o assunto.


“Este assunto é privado ao artista e não estamos emitindo qualquer tipo de pronunciamento”, informou a Opus Entretenimento, responsável por administrar a carreira artística de Seu Jorge.

Este é o primeiro filho do sambista, que já é pai de Flor de Maria e Luz Bella, do relacionamento com Mariana Jorge, e Maria Aimée, que teve com Fernanda Mesquita.


“16 anos depois do nascimento de Luz Bella (minha caçula) me deparo com a incrível surpresa de ser pai novamente”, escreveu Seu Jorge no ano passado, em seu Instagram oficial.


A mensagem acompanha um texto ao lado de uma foto dele com a mão na barriga de Karina. Ao lado do casal está a cantora Iza (veja acima).


Em outubro de 2022, o cantor havia anunciado durante apresentação no Domingão com Huck, da TV Globo, que “meu quarto filho vai se chamar Samba”.

O nome escolhido também foi celebrado por Karina na conta da empresa dela na rede social: “À espera e a chegada do Samba, ao projeto mais importante da minha vida e minha prioridade neste momento, que é minha família”. A declaração aparece ao lado de uma sequência de fotos da terapeuta grávida (veja acima).


Fonte: g1

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Chacina no DF: polícia identifica mais dois corpos de família assassinada

A Polícia Civil identificou, nesta terça-feira (24), mais dois corpos da família vítima de uma chacina no Distrito Federal. Os cadáveres encontrados são de Thiago Gabriel Belchior, marido da cabelereira Elizamar da Silva, e de Cláudia Regina Marques Oliveira, ex-esposa do pai de Thiago, que também foi morto 


Os corpos foram encontrados na madrugada desta terça, em uma cisterna, em Planaltina. Um terceiro cadáver estava no local, e a polícia acredita que seja Ana Beatriz Marques de Oliveira, filha de Claudia e Marcos Antônio.


Ao todo, 10 pessoas da mesma família desapareceram, 10 corpos foram encontrados e sete identificados. Três suspeitos foram presos pelo crime e um quarto é procurado.



Veja a seguir de quem são os corpos que já foram oficialmente identificados:


Elizamar da Silva: cabeleireira;

Thiago Gabriel Belchior: marido de Elizamar Silva;

Rafael da Silva: filho de Elizamar e Thiago;

Rafaela da Silva: filha de Elizamar e Thiago;

Gabriel da Silva: filho de Elizamar e Thiago;

Marcos Antônio Lopes de Oliveira: pai de Thiago e sogro de Elizamar;

Claudia Regina Marques de Oliveira: ex-mulher de Marcos Antônio.

Outros dois corpos, que foram encontrados carbonizados em um carro em Unaí (MG), ainda não foram oficialmente identificados. Mas ambos são de mulheres, e a polícia acredita que sejam de:


Renata Juliene Belchior: mãe de Thiago e sogra de Elizamar;

Gabriela Belchior: irmã de Thiago e cunhada de Elizamar.


Dez pessoas da mesma família foram mortas no Distrito Federal — Foto: Arte/g1


Corpos em cisterna

Segundo o delegado Ricardo Viana, um dos suspeitos pelo crime colaborou com a investigação e forneceu a localização dos corpos encontrados na madrugada desta terça.


As vítimas foram localizadas dentro de uma cisterna, com sinais de violência, a cerca de cinco quilômetros da casa abandonada onde Renata e Gabriela teriam sido mantidas em cativeiro antes de serem mortas.


Locais onde três corpos possivelmente ligados à chacina foram encontrados, em Planaltina — Foto: TV Globo/Reprodução


O crime

A cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos, e os três filhos pequenos sumiram no dia 12 de janeiro. No dia seguinte, o veículo dela foi encontrado com os quatro corpos queimados dentro, perto de Cristalina (GO), no Entorno do DF. O marido dela, Thiago Belchior, também desapareceu.


Três dias depois, familiares reportaram o desaparecimento de mais três pessoas da família: o pai, a mãe e uma irmã de Thiago – respectivamente Marcos Antônio Lopes de Oliveira, Renata Juliene Belchior, e Gabriela Belchior.


O carro de Marcos Antônio, sogro de Elizamar, foi encontrado carbonizado com dois corpos dentro, no fim de semana do desaparecimento da família. Por fim, a ex-mulher de Marcos e a filha deles – Claudia Regina Marques de Oliveira e Ana Beatriz Marques de Oliveira – também desapareceram.


Inicialmente, com base no depoimento de um dos suspeitos, a polícia chegou a acreditar que Thiago e Marcos Antônio tinham arquitetado o crime e fugido. A hipótese perdeu força e, agora, as investigações apontam que pai e filho também são vítimas.


O corpo do sogro da cabeleireira foi encontrado enterrado e esquartejado perto da casa usada como cativeiro pelos criminosos, em Planaltina.


A investigação

Três suspeitos já foram presos por envolvimento no desaparecimento da família: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa e Fabrício Silva Canhedo.



O primeiro trabalhava com Marcos Antônio, sogro de Elizamar e pai de Thiago. O delegado do caso afirma que o suspeito foi encontrado com as mãos queimadas.


O segundo suspeito confessou o crime à polícia e disse, ainda, que os assassinatos foram encomendados por Thiago e Marcos Antônio. O terceiro foi preso depois disso.


A principal tese, agora, é de que a chacina tenha sido motivada por dinheiro. Todos os suspeitos moravam próximos ao sogro da cabelereira e sabiam que a família tinha recebido quantias de dinheiro recentemente.


No fim de semana, a polícia informou o nome e fotos do quarto suspeito, Carlomam dos Santos Nogueira, que é procurado. As investigações apontam que Carlomam conhecia as vítimas e pelo menos um dos outros suspeitos.


Foto de 2018 de Carlomam dos Santos Nogueira, 4º suspeito de ter participado da chacina de família no DF — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação


Fonte: g1

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Brumadinho: Vale, Tüv Süd e 16 pessoas se tornam rés pelo desastre que deixou 270 mortos


A Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 16 pessoas e as empresas Vale e Tüv Süd pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte (veja, mais abaixo, a lista de réus). O desastre ocorrido no dia 25 de janeiro de 2019 deixou 270 pessoas mortas. Três seguem desaparecidas.


Todas as pessoas físicas foram denunciadas por homicídio qualificado (270 vezes), crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição. Já as empresas Vale S.A. e Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria Ltda. pelos crimes contra a fauna, contra a flora e crime de poluição.



Nesta segunda-feira (23), o processo criminal foi distribuído à 2ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte (antiga 9ª Vara). A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, havia determinado agilidade por parte da Justiça Federal em analisar o caso, já que os crimes ambientais poderiam prescrever nesta quarta-feira (25), dia em que a tragédia completa quatro anos.


As empresas não são rés por homicídio por serem pessoas jurídicas. Com a aceitação da denúncia, os crimes não correm mais o risco de prescreverem.


O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra 16 pessoas e duas empresas "em razão dos fatos relacionados ao desastre causado pelo rompimento da barragem B-I, da Mina Córrego do Feijão, ocorrido em Brumadinho (MG) no dia 25 de janeiro de 2019". A medida ratificou ação do Ministério Público de Minas Gerais (MP).

Na ação, o MPF descarta a possibilidade de acordo "tamanha gravidade, que resultaram na morte de mais de 270 (duzentos e setenta) pessoas e mais incontáveis danos. socioeconômicos e socioambientais ao longo de mais de 500 quilômetros da calha do rio Paraobepa".

O MPF requer valor mínimo de reparação pelos danos causados "nos termos em que constam dos autos, com base no artigo 387, caput, e inciso IV, ambos do Código de Processo Penal".


Réus

Fábio Schvartsman (então diretor-presidente da Vale);

Silmar Magalhães Silva (diretor da Vale);

Lúcio Flavio Gallon Cavalli (diretor da Vale);

Joaquim Pedro de Toledo (gerente executivo da Vale);

Alexandre de Paula Campanha (gerente executivo da Vale);

Renzo Albieri Guimarães de Carvalho (gerente da Vale);

Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo (gerente da Vale);

César Agusto Paulino Grandchamp (geólogo especialista da Vale);

Christina Heloíza da Silva Malheiros (engenheira da Vale);

Washington Pirete da Silva (engenheiro especialista da VALE);

Felipe Figueiredo Rocha (engenheiro da VALE);

Chris-Peter Meier (gerente da Tüv Süd no Brasil; na Alemanha, gestor);

Arsênio Negro Junior (consultor técnico da Tüv Süd);

André Jum Yassuda (consultor técnico da Tüv Süd);

Makoto Namba (coordenador da Tüv Süd);

Marsílio Oliveira Cecílio Júnior (especialista da Tüv Süd).


Empresas denunciadas

Vale S.A.;

Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria LTDA.

O que dizem os denunciados

O advogado Pierpaolo Bottini, à frente da defesa de Fábio Schvartsman, ex-presidente da Vale, disse que prefere não se manifestar no momento. A empresa Tüv Süd afirmou que "não vai comentar".


A defesa de Christina Heloíza da Silva Malheiros, Joaquim Pedro de Toledo e Renzo Albieri Guimarães de Carvalho, todos da Vale, "considerou absurda a adesão do MPF, nos moldes de quase um copia e cola, à inepta, injusta e ilegal denúncia oferecida originalmente pelo MPMG".


"A imputação de homicídio por dolo eventual é apenas um dos inúmeros equívocos jurídicos da acusação. A defesa confia no exame jurídico acurado da Justiça Federal para evitar a consumação de injustiça", disse o advogado Marcelo Leonardo.

Por meio de nota, a Vale esclareceu que "reafirma o seu profundo respeito pelas famílias impactadas direta e indiretamente pelo rompimento da Barragem 1, em Brumadinho, e segue comprometida com a reparação e compensação dos danos. A companhia reforça que sempre pautou suas atividades por premissas de segurança".


E que partir do recebimento da denúncia, compete ao advogado David Rechulski a defesa jurídica da empresa.


"Considerando a premissa de que o primeiro foco era o recebimento formal da denúncia com o fim de evitar-se a prescrição dos crimes ambientais, não causa surpresa que uma denúncia de 477 folhas, capeando mais de 80 volumes, num total de mais de 24 mil páginas, tenha sido recebida em menos de 24 horas. Nada mais havendo, portanto, para comentar-se a respeito", manifestou o advogado David Rechulski.



Rechulski também defende os réus Lúcio Cavalli e Silmar Silva, ambos da Vale. "A imputação se baseia exclusivamente em seus cargos de diretores de planejamento e desenvolvimento de ferrosos e de operações do corredor sudeste, respectivamente, sendo absolutamente desprovida de fundamentos factuais. Não há nenhum indício e muito menos qualquer prova que sustente a suposição que tenham contribuído de alguma forma para a ruptura da B1. Estamos convictos que a inocência de ambos será comprovada no curso da instrução processual", afirmou o advogado, em nota.


Na avaliação do advogado Eugênio Pacelli, que representa o engenheiro Felipe Figueiredo Rocha, da Vale, "o MP Federal agiu corretamente, com o objetivo de evitar a prescrição de crimes ambientais. Para isso teve que ratificar a denúncia feita indevidamente pelo MP de MG. Confiamos plenamente que, a partir de agora, examinará o processo com mais profundidade. É só o que esperamos", disse.


"Alexandre Campanha, Marilene Lopes e Washington Pirete tomaram conhecimento, pela imprensa, que o Ministério Público Federal ratificou a denúncia anteriormente oferecida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, cujo recebimento foi anulado pelo STF em julgamento concluído no dia 16/12/22. A denúncia ratificada pelo Ministério Público Federal contém vários outros equívocos além daquele já reconhecido pelo STF, de modo que, a seu tempo, a improcedência da acusação ficará demonstrada no curso do devido processo legal", esclareceu o advogado Leonardo Bandeira, à frente dos três funcionários da Vale.



A advogado Helena Lobo, que defende Chris-Peter Meier, da Tüv Süd, afirmou que "seu cliente não teve qualquer participação ilícita nos fatos e comprovará sua plena inocência ao longo do processo".


A defesa de André Jum Yassuda e Makoto Namba, ambos da Tüv Süd, disse que "prefere não se manifestar".


Até a última atualização desta reportagem, o g1 Minas não havia conseguido contato com as defesas dos demais denunciados.


Histórico do processo criminal

21.01.2020 – MPMG oferece denúncia contra 16 pessoas físicas e 2 pessoas jurídicas por crimes relacionados ao rompimento da barragem da mineradora Vale.

14.02.2020 – A Justiça da Comarca de Brumadinho (MG) recebe a denúncia oferecida pelo MPMG e instaura a Ação Penal nº 0003237-65.2019.8.13.0090.

2020/2021 – Em vários recursos interpostos sucessivamente perante a Justiça de Brumadinho, depois Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e, após, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a defesa dos acusados suscita conflito de competência argumentando que seria a Justiça Federal a competente para processar e julgar a ação criminal. Após decisão monocrática do vice-presidente do STJ, reconhecendo a competência federal, o MPMG recorre. A 6ª Turma do STJ mantém a decisão.

14.01.2022 – O MPMG recorre ao Supremo Tribunal Federal (STF).

06.06.2022 – O Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do Ministro Relator Edson Fachin, dá provimento ao recurso extraordinário do Ministério Público de Minas Gerais e cassa o acórdão proferido pelo STJ. A defesa dos acusados recorre.

16.12.2022 – O caso vai a julgamento pela Segunda Turma do STF, que, por maioria de votos, decide que cabe à Justiça Federal processar e julgar ação penal contra responsáveis por crimes cometidos no rompimento da barragem da Vale. MPMG recorre novamente, para que o caso seja analisado pelo plenário.

17.01.2023 – Ao analisar petição formulada por familiares de uma das vítimas, que pediram o imediato cumprimento da decisão anterior devido ao risco de prescrição em abstrato dos crimes ambientais, a Ministra Rosa Weber atende o pedido e determina à Justiça Federal de Minas Gerais que promova imediatamente o andamento do processo penal.

20.01.2023 – O processo, com 84 volumes, chega à Procuradoria da República em Minas Gerais e é distribuído entre os procuradores que atuam na área ambiental.

23.01.2023 – A Justiça Federal aceita a denúncia do MPF.


Fonte: g1

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Perfil violento de Lucas Barreto é destacado em pedido de prisão por agressão ao filho e motivou expulsão de reality show

O pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que levou à prisão de José Lucas Dias Barreto, por suspeita de maus-tratos contra o filho de 5 anos, destaca o caráter “agressivo e desconexo” do técnico de enfermagem. Lucas foi preso na segunda-feira (23).


O comportamento também levou a ser expulso do reality show "A Fazenda de Verão", em 2012.


Os investigadores que trabalharam no caso buscaram informações na vizinhança onde José Lucas mora com o filho. Segundo o pedido de prisão, eles não obtiveram êxito por causa do medo que os moradores sentiam pelo pai do menino, diante do comportamento violento que apresentava.


Josué Lucas foi preso em casa após pedido do Ministério Público — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal


José Lucas foi descrito pela equipe de enfermeiros que atendeu a criança como um sujeito “agressivo e desconexo”. Segundo os profissionais de saúde, ele ameaçava o menino dizendo: “Você vai me pagar”, enquanto fazia sinal de degola com as mãos.


Eles narram também que ele deu tapas na cabeça do menino antes que ele fosse para a sala de cirurgia. E que José Lucas proferia palavras aleatórias, com xingamentos, assustando as outras famílias que esperavam por atendimento.


A mãe do menor, que afirmou na delegacia que não possui a guarda, disse que a criança vive aos cuidados do pai, e o descreveu como sendo “agressivo e psicótico”.


Agressividade


José Lucas Dias Barreto, em imagens das redes sociais — Foto: Reprodução/ Redes sociais


A prisão não foi o primeiro problema que José Lucas teve por conta do comportamento agressivo. Em 2012, ele participou de uma edição de verão do reality show "A Fazenda", na Record TV.


José Lucas, que trabalhava com o nome Lucas Barreto, foi escalado para substituir um participante que havia desistido do programa. Ele ficou conhecido pelo comportamento agressivo e acabou expulso após ameaçar um colega de confinamento. Na cena, ele empunhava um machado.


O anúncio da expulsão afirmava que o comportamento dele era “incompatível com o funcionamento do programa e com regras básicas de convívio”.

Antes de chegar ao reality, Lucas trabalhou como modelo e chegou a posar nu para a Revista G Magazine em 2010.


Após a expulsão, ele seguiu trabalhando como modelo e chegou a investir na carreira de cantor sertanejo.


José Lucas, em foto em uma rede social do dia 15 de janeiro — Foto: Reprodução/Instagram


De acordo com as redes sociais de Lucas, desde pelo menos o ano de 2018, ele trabalha como técnico de enfermagem. Em algumas fotos, ele aparece com uma beca de formatura e um diploma na mão.


Em um dos perfis, há um predomínio de mensagens motivacionais e de caráter religioso, além de algumas fotos na academia.


Em outra imagem, ele aparece sem camisa, de costas, com o menino no colo.


Pedido de prisão


Pai foi preso por suspeita de espancar o filho de cinco anos em São Gonçalo — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal


O pedido que levou à prisão de José Lucas destaca que a lesão que levou à criança para atendimento médico foi causada na presença dele, quando interagia com o menino. Segundo ele, o problema foi causado em uma “brincadeira de luta”. Os investigadores consideraram a versão dele como “dissociada da realidade”.


Além da fratura do úmero proximal esquerdo, o prontuário da criança mostra que ele ainda apresentava “lesões equimóticas em região frontal, escoriação em narina esquerda e maceração de mucosa labial inferior”.


O menino também tinha comportamento introspectivo e não respondia à maioria das perguntas feitas pela equipe de saúde. Além disso, o menor também tinha hematomas e marcas de cigarro nas pernas, o que levou a equipe a acionar o serviço social por suspeita de agressão e maus-tratos.


A Justiça aceitou o pedido de prisão temporária de José Lucas por 30 dias. Durante este período, as investigações devem continuar e analisar de modo mais profundo outros aspectos da convivência de José Lucas e do filho.


Fonte: g1

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