terça-feira, setembro 21, 2021

Corpo encontrado na praia da Redinha é de adolescente de 15 anos desaparecida após afogamento, confirma Itep

O corpo encontrado na manhã desta terça-feira (21) na praia da Redinha é de Maria Luiza Lima Justino da Cunha Elias, jovem de 15 anos desaparecida desde o último domingo (19) após afogamento em Extremoz, na Grande Natal. A confirmação foi dada pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que realizou a identificação através das digitais.


Buscas pelo corpo da menina de 15 anos ocorriam desde o último domingo (21) na Grande Natal. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Segundo o Corpo de Bombeiros, o corpo foi encontrado por volta das 5h, na mesma região onde ocorreu o afogamento.


A menina estava desaparecido desde a tarde do último domingo, quando quatro banhistas se afogaram na praia da Redinha Nova.


Testemunhas relataram que ela participava da comemoração de um aniversário quando começou a ser puxada pelo mar e a se afogar.


Outras pessoas entraram no mar para tentar salvar a vítima. No entanto, pelo menos três homens que tentaram resgatá-la se afogaram. Um deles conseguiu sair do mar e dois não resistiram e também morreram.


Fonte: G1

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Pela 1ª vez desde o início da pandemia, RN não registra mortes por Covid em 72 horas

Pela primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19 o Rio Grande do Norte passou 72 horas sem registrar nenhuma morte pela doença. Os dados são dos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).


Pela 1ª vez desde início da pandemia, RN não registra mortes por Covid em 72 horas — Foto: Divulgação/Sesap


Nas últimas 24 horas o estado registrou 63 novos casos da doença. Além disso, o número de pacientes internados em leitos críticos - entre UTI e sem intensivos - no SUS caiu para 56, ante mais de 400 em junho deste ano.


Um relatório divulgado pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN aponta que a vacinação tem sido o principal fator responsável pela redução sustentada dos casos moderados e graves da Covid no RN.


Entre maio e setembro, houve uma queda de 87% na média móvel dos pedidos por internações em todo o estado.


O RN atingiu, nesta segunda-feira (20), a marca de 2,2 milhões de potiguares maiores de 18 anos vacinados com a primeira dose ou dose única contra a Covid-19. O número representa 85% da população adulta do estado.


O total de pessoas que já se vacinaram com as duas doses do imunizante no RN é de 1.307.455 mil, equivalente a 49% das pessoas totalmente imunizadas. Mais de 3,58 milhões de doses já foram aplicadas nos 167 municípios potiguares.


Fonte: G1

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RN tem 367.784 casos confirmados e 7.324 mortes por Covid

 O Rio Grande do Norte contabiliza 367.784 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. São 7.324 mortes pela doença registradas no estado. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta terça-feira (21). Outros 1.326 óbitos estão sob investigação.


A Sesap notificou 23 novos casos da doença nas últimas 24 horas. Não houve o registro de morte por Covid no RN nas últimas 72 horas.


O RN tem ainda 174.905 casos suspeitos e 729.395 casos descartados de Covid.


A Sesap informa também que 131 pessoas estão internadas no RN por causa da Covid-19 - sendo 108 na rede pública e 23 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 56 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 24,2% na rede pública; com 12 internados, a rede privada tem 9% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

367.784 casos confirmados

7.324 mortes

174.905 casos suspeitos

729.395 casos descartados


RN tem 367.784 casos confirmados de Covid — Foto: Divulgação


Fonte: G1

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Maior produtor do país na área, RN vai estocar energia eólica

Maior produtor de energia eólica do país, o Rio Grande do Norte deverá estocar energia produzida pelo vento. O governo assinou protocolo com a empresa EV Brasil Consultoria para isso nesta terça-feira (21).


Projeto de estocagem de energias renováveis deve ser instalado no Rio Grande do Norte. — Foto: EV Brasil/Cedida


O documento prevê a instalação de um projeto de armazenamento de energia verde em larga escala - o primeiro do tipo no país e na América Latina.


O investimento no projeto-piloto será de aproximadamente R$ 12,5 milhões, segundo o governo. O acordo prevê o suporte do estado na interlocução com fornecedores e compradores de energia, além dos órgãos responsáveis pelo sistema nacional de energia. Também será estudado o local ideal para implantação do projeto.


A estrutura deverá ter 120 metros de altura e, quando concluída, terá capacidade de armazenar aproximadamente 400 megawatts de energia, o que representa quase 10% da atual capacidade de produção de energia eólica do estado. A estrutura deverá operar por 35 anos.


"A previsão para construirmos a torre é de oito a dez meses e a nossa ideia é começar já no início do próximo ano, mas isso ainda depende dessas definições", explicou João de Deus Fernandes, diretor executivo da EV Brasil, que representa a Energy Vault no país. De acordo com ele, no futuro, os investimentos poderão chegar a "centenas de milhões" de reais.


Governo do RN e EV Brasil assinam acordo para implantação de projeto de armazenamento de energias limpas no estado. — Foto: Igor Jácome/g1


Como funciona

De acordo com Fernandes, o projeto funciona com "armazenamento gravitacional" - ou seja, a energia elétrica é transformada em energia cinética e gravitacional (relacionadas ao movimento dos objetos e à força da gravidade). Veja o passo a passo:


A energia elétrica - que a estrutura quer armazenar - é injetada em um motor;

Com uso de cabos de aço, esse motor levanta blocos de concreto que pesam de 30 a 35 toneladas;

Esses blocos são empilhados em uma torre de até 120 metros de altura, onde podem ficar por tempo indeterminado;

Para usar a energia armazenada e jogá-la no sistema, os blocos começam a ser baixados da torre;

O cabo de aço, por sua vez, está ligado a um gerador de energia elétrica, no topo da torre. Conforme ele se movimenta, com o peso do bloco, o gerador volta a criar energia elétrica, que é jogada de volta à rede nacional de energia.

Ele ainda explica que a tecnologia substitui baterias químicas, que não duram tanto tempo e podem gerar resíduos tóxicos para o meio ambiente.


Serve para quê?

De acordo com Hugo Fonseca, coordenador de Desenvolvimento Energético da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte (Sedec), o armazenamento pode garantir o fornecimento de energia nos horários em que a produção da energia é menor e mais cara, por também ter mais demanda - entre 17h e 21h.



Atualmente, a energia é lançada no sistema logo que é produzida e não é armazenada em nenhum lugar. Porém, no horário em que mais energia é consumida, à noite, a produção de energia solar, por exemplo, não existe.


"Essa torre consome energia no momento que você tem menor custo e pico da produção, e pode jogar essa energia de volta para o sistema no momento em que o consumo e o custo da energia é maior", afirma.


O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, considerou a iniciativa um "divisor de águas". "Estamos iniciando uma nova era de economia descarbornizada. Isso é pauta mundial e o que há de mais moderno, porque os países estão investindo em energia renovável e o pico da produção de energia não é no pico de consumo", comentou.


O diretor da EV Brasil, João de Deus, considerou que quanto maior for a expansão da matrizes energéticas limpas e da capacidade de armazenamento dessa energia, menos o sistema dependerá das hidrelétricas.


"Quanto mais crescerem as matrizes eólica e solar, e as outras limpas, mais vamos precisar de armazenamento", pontuou.


Assinatura do protocolo

Durante a assinatura do protocolo, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), destacou que o estado é o maior produtor nacional de energia eólica do país, com mais de 5 GW de capacidade instalada. Também destacou que o estado é pioneiro no desenvolvimento de projetos de produção de energia eólica em alto mar.


"Agora, temos mais esse pioneirismo que é ser o primeiro estado do Brasil e o primeiro país na América Latina a implantar esse projeto de armazenamento de energia limpa em larga escala. O Rio Grande do Norte está avançando em novas soluções, do ponto de vista tecnológico, para avançar na segurança do sistema elétrico. E isso ganha uma importância ainda maior considerando essa crise do sistema elétrico a nível nacional, com ameaça de apagão", disse.


Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte — Foto: Igor Jácome/g1


A governadora ainda lembrou que a ex-presidente Dilma Rousseff foi alvo de críticas, na época de seu governo, ao falar sobre "estocar vento", no sentido de armazenar a energia produzida pelo vento.


"Na verdade, naquele momento, foi um motivo de deboche com todo caráter misógino que envolvia aquelas críticas à presidente Dilma, na medida em que queriam, pelo fato de ela ser mulher, mostrar uma mulher despreparada, desqualificada. Está ai a história, mais uma vez, fazendo justiça a ela", afirmou a governadora Fátima Bezerra (PT).


A assinatura do protocolo foi acompanhada por representantes das federações empresariais do estado, além de universidades públicas do estado.


Fonte: G1

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Sesap distribui vacina para início da aplicação da dose de reforço em imunossuprimidos no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realizada nesta terça-feira (21) a distribuição de quase 200 mil doses de vacinas contra a Covid - são 194.990 no total. Parte deste lote será utilizada para o reforço na imunização de idosos e, pela primeira vez, dos imunossuprimidos.


Sesap distribui 194.990 doses de vacina — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Segundo a Sesap, são pouco mais de 24 mil doses da Pfizer, sendo 15.846 para os idosos acima dos 70 anos e 8.196 voltadas aos imunossuprimidos.


Outras 89.688 doses da Pfizer serão destinadas para completar o esquema vacinal da população em geral.


O lote ainda tem 41.150 doses da Coronavac/Butantan e 40.110 da AstraZeneca/Fiocruz, todas para segunda dose - incluindo, no caso da AstraZeneca, grupos como os trabalhadores do setor industrial, do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e dos Correios, assim como o restante da população que tomou este imunizante.


De acordo com a plataforma RN+ Vacina, até o início desta tarde, 3.579.211 doses foram aplicadas no estado. Pouco mais de 2,27 milhões de pessoas receberam pelo menos a primeira dose e 1,3 milhão completaram o esquema de imunização ou tomaram a dose única.


Fonte: G1

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Bolsonaro anuncia leilão do porto-ilha de Areia Branca para novembro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que o leilão para arrendamento do Porto-Ilha de Areia Branca, no Oeste potiguar, será em novembro de 2021.


Bolsonaro anuncia leilão de privatização do porto-ilha de Areia Branca para novembro — Foto: Anderson Barbosa/G1


(Correção: o g1 errou ao informar que o leilão do Porto-Ilha seria de privatização. Na verdade o leilão é para arrendamento pelo prazo de 25 anos. A informação foi corrigida às 12h25, desta terça-feira, 21).


A informação foi divulgada por meio de uma publicação nas redes sociais do presidente, na manhã desta terça-feira (21), horas antes de Bolsonaro discursar na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos.


Além do porto potiguar, o presidente anunciou outros quatro leilões, para os portos de Fortaleza, Maceió, e dois portos em Santos. Todos ocorrerão entre os dias 5 e 19 de novembro.


"Mais cinco leilões portuários marcados para os dias 5 e 19 de novembro vão alcançar R$ 1,281 bilhão em investimentos para o setor portuário. Desenvolvimento, emprego e proteção ao meio ambiente", afirmou.


De acordo com o Programa de Parcerias de Investimentos do governo federal, o porto-ilha de Areia Branca deverá ser arrendado por 25 anos.


Nesse período, o projeto de arrendamento prevê investimentos de R$ 165 milhões e geração de 3.257 empregos.



Porto-ilha

O Porto-Ilha fica no Oceano Atlântico, a 14 km da costa da cidade de Areia Branca, e a 330 km de Natal. Foi inaugurado em 1º de março de 1974 e sua primeira operação se deu em 4 de setembro do mesmo ano.


O terminal tem capacidade de movimentação de 150 mil toneladas de sal por mês que têm como principais destinos o mercado internacional e as indústrias de cloro brasileiras, segundo a Codern.


Em 2013 o terminal passou por uma ampliação e o volume de sal embarcado aumentou 23% em relação ao ano anterior.


Fonte; G1

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IFRN abre inscrições para seleção de professor substituto com salário de até R$ 5,8 mil

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) abriu inscrições para seleção de professores substitutos, com salários que podem chegar R$ 5.831,21, a depender da titulação dos aprovados.


IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


As oportunidades são para professor de Língua Portuguesa e Literatura, nos campi Natal-Central, Santa Cruz, Caicó e Lajes. Ao todo, há quatro vagas abertas, além de 16 para cadastro de reserva.


O requisito mínimo para participar da seleção é possuir licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e respectivas literaturas.


De acordo com o edital, as atividades dos candidatos selecionados serão no ensino básico, na educação profissional de nível médio e no ensino superior, para atender "à necessidade temporária de excepcional interesse público".


As inscrições seguem abertas até às 20h do dia 29 de setembro. Para isso, os interessados devem preencher ficha de inscrição disponível no site do IFRN e pagar o valor de R$ 78.


O Processo Seletivo terá validade de dois anos, a contar da data em que for publicada a homologação do resultado final no Diário Oficial da União, mas pode ser prorrogado por igual período.


O salário inicial oferecido é de R$ 3.130,85 para professores graduados, mas pode subir de acordo com a titulação do aprovado, desde cursos de aperfeiçoamento até o doutorado. Caso o candidato aprovado tenha doutorado, receberá salário de R$ 5.831,21.


Fonte: G1

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Brasil tem média móvel de 524 mortes diárias por Covid e completa uma semana em estabilidade

O Brasil registrou nesta terça-feira (20) 484 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 591.518 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 524. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +14% e aponta tendência de estabilidade pelo sétimo dia seguido, após período de 22 dias seguidos em queda.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta terça. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período — Foto: Editoria de Arte/G1


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Quarta (15): 597

Quinta (16): 582

Sexta (17): 546

Sábado (18): 565

Domingo (19): 558

Segunda (20): 557

Terça (21): 524

Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.



Sete estados apareces com tendência de alta nas mortes: PR, ES, SP, GO, AP, PA e TO.


O estado do Rio de Janeiro não divulgou novos dados de casos e mortes até as 20h desta terça-feira.


O Acre não registrou novos casos nem mortes pela doença em 24 horas. Já Rondônia e Sergipe não registraram mortes em seus boletins do último dia.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.246.954 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 12.582 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 32.745 diagnósticos por dia, o que resulta em uma variação de +88% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, passando a indicar tendência de alta.


A média móvel de casos vinha em sequência de queda por 18 dias seguidos até a semana passada, se aproximando de 15 mil diagnósticos diários, mas saltou para acima de 30 mil devido à inserção de dezenas de milhares de casos represados após um ajuste no sistema que concentra esses dados. Ao longo de três dias na última semana, RJ e SP incluíram juntos mais de 150 mil registros de casos por conta desse problema, o que resultou nesse salto na média.


Nesta terça, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia relatou instabilidade no sistema E-SUS Notifica e por isso não divulgou atualização de casos do estado.


Após os casos da última semana, o Ministério da Saúde informou na segunda-feira, por nota, que "vem realizando melhorias no sistema e-SUS Notifica para melhor atender as ações de vigilância". Disse ainda que está à disposição para prestar suporte a gestores, mas que até o momento "não foi procurado por nenhum estado relatando problemas". Os ajustes não prejudicaram a contagem de mortos.


Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.


Fonte: G1

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PF investiga fraude na aquisição de medicamentos de alto custo pelo Ministério da Saúde

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (21), operação que investiga fraudes na compra de medicamentos de alto custo pelo Ministério da Saúde. Os investigadores cumprem 15 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.


Prédio do Ministério da Saúde, em imagem de arquivo — Foto: Rede Globo


A suspeita, segundo os agentes, é de que um esquema favorecia empresas, o que gerou desabastecimento no estoque da pasta. As fraudes teriam provocado a morte de pelo menos 14 pacientes e prejuízo de R$ 20 milhões (veja detalhes abaixo).


A TV Globo apurou que, entre os alvos, estão o ex-diretor do departamento de logística em saúde da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde e investigado na Operação Lava Jato, Davidson Tolentino, e Francisco Maximiano, sócio-presidente da Precisa Medicamentos – empresa intermediadora da compra da vacina contra Covid-19 Covaxin, cancelada após suspeita de irregularidades.


Outro investigado é o secretário nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional Urbano, Tiago Pontes de Queiroz. Ele também atuou no ministério como diretor de logística. G1 tenta contato com defesa dos suspeitos e pasta disse que vai colaborar com as investigações.



Segundo a investigação, os crimes ocorreram entre 2016 e 2018. Os policiais identificaram que o esquema envolveu a aquisição de medicamentos pela Diretoria de Logística em Saúde do Ministério da Saúde.


A PF informou que o abastecimento dos seguintes remédios foram afetados pelo esquema:


Aldurazyme

Fabrazyme

Myozyme

Elaprase

Soliris/Eculizumabe

Os policiais disseram que encontraram indícios de inobservância da legislação administrativa, licitatória e sanitária, além do descumprimento de decisões judiciais dadas a pacientes. Os envolvidos podem responder pelos crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa.


'Agravamento de saúde'

Segundo a PF, a má condução dos processos de aquisição desses medicamentos causou o desabastecimento por vários meses dos estoques da pasta. A Polícia Federal estima que houve repasse de R$ 20 milhões para a compra de medicamentos que nunca foram entregues.


Os investigadores informaram que o problema gerou prejuízo a centenas de pacientes beneficiários de ordens judiciais, o que contribuiu para o 'agravamento de saúde' deles.


Dos pacientes que sofreram com a falta dos medicamentos, pelo menos 14 morreram. Os agentes disseram que a informação sobre os óbitos foi prestada por associações e familiares de vítimas, que afirmaram aos policiais que elas morreram sem acesso a uma última tentativa de tratamento médico.


Fonte: G1

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INSS: quase 5 milhões têm de fazer prova de vida até 2022; veja como funciona

A prova de vida ainda precisa ser feita por 4.979.617 de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até 2022. Segundo levantamento do órgão, feito a pedido do g1, do total de 36.238.880 de pessoas que precisam realizar a prova de vida nos bancos todos os anos, 31.259.263 já fizeram o procedimento entre 2020 e 2021 (até agosto).


Agência da Previdência Social; INSS — Foto: Divulgação


Enquanto no ano passado apenas 6,5 milhões de pessoas fizeram a prova de vida devido à suspensão da obrigatoriedade em decorrência da pandemia, neste ano, até agosto, já chega a 24,7 milhões o número de segurados que comprovaram que estão vivos para continuar recebendo os benefícios do INSS.


Os estados com maior número de segurados que ainda não fizeram a prova de vida são São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Veja na tabela abaixo:


Prova de vida — Foto: Reprodução/INSS


A prova de vida é obrigatória para aposentados e pensionistas que recebem benefícios por meio de conta corrente, poupança ou cartão magnético. O procedimento serve para evitar fraudes e garante a manutenção do pagamento.


Calendário

O INSS divulgou um calendário para segurados fazerem a prova de vida e não terem os benefícios suspensos. A comprovação voltou a ser obrigatória a partir de 1º de junho.


Para saber quando a prova de vida deve ser feita, o segurado terá que verificar qual foi a última prova de vida realizada e conferir o calendário. Por exemplo: quem fez prova de vida em novembro de 2019 e não a fez em novembro de 2020, deverá fazê-la até outubro de 2021. Veja abaixo:


Calendário das provas de vida — Foto: Economia G1


Ainda de acordo com o calendário, os segurados que não fizeram a prova de vida até setembro e outubro de 2020, por exemplo, têm até o dia 30 de setembro deste ano para fazer a comprovação de que estão vivos para continuar recebendo os benefícios.


O segurado fica sabendo que precisa fazer a prova de vida no próprio banco em que recebe o benefício, pelo aplicativo do Meu INSS, caso tenha sido selecionado para fazer a biometria facial, ou pelo telefone 135.



O segurado que quiser se antecipar ao calendário pode fazer a prova de vida antes.


O que fazer se perder o prazo

Quem perder o prazo da prova de vida terá o benefício suspenso. Nesse caso, a pessoa deve comparecer ao banco no qual recebe o pagamento. Lá, fará a comprovação de vida e o pagamento será liberado na mesma hora. É importante procurar o banco o quanto antes, alerta o INSS.


Caso o beneficiário possua biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento de Trânsito (Detran), poderá ainda fazer a comprovação pelo aplicativo do Meu INSS, sem necessidade de ir ao banco (leia mais abaixo).


Em último caso, se a pessoa não conseguir realizar a prova de vida diretamente na rede bancária ou através do aplicativo Meu INSS, deverá entrar em contato com a Central 135 para que seja agendado atendimento em uma Agência da Previdência Social.


Após a suspensão do pagamento, se a prova de vida não for realizada num prazo de até seis meses, o benefício será cessado. Nesse caso, é preciso que o segurado solicite a reativação do benefício pelo Meu INSS. O passo a passo está no link: https://www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-reativacao-de-beneficio


O pedido de reativação será analisado pelo INSS dentro dos prazos legais e, após aprovado, o pagamento pode ser liberado em até 72 horas. Atualmente, esse serviço leva em média 40 dias para ser concluído. Por isso, o ideal é ficar atento aos prazos para fazer a prova de vida assim que possível.



Prova de vida presencial

A prova de vida é realizada no banco onde o segurado recebe o pagamento do benefício.


Os aposentados e pensionistas que tiverem a biometria bancária cadastrada poderão usar qualquer caixa eletrônico para fazer a prova de vida.


Muitos bancos aceitam qualquer transação realizada como prova de vida, como a retirada de um extrato bancário no caixa eletrônico (veja abaixo as regras de alguns bancos).


No caso dos beneficiários sem biometria, é possível ir à agência bancária com CPF e documento com foto.


Entre os maiores bancos do país, apenas o Banco do Brasil oferece a opção de fazer a prova de vida por meio do aplicativo (veja mais abaixo).


Prova de vida em domicílio

O INSS permite ainda que a prova de vida possa ser feita em casa, com a visita de um funcionário do órgão à residência do segurado.


Esse direito é garantido nos seguintes casos:


segurados de qualquer idade que não estejam em condições de se locomover

todos os segurados maiores de 80 anos, com ou sem condições de se locomover

No caso dos segurados sem condições de se locomover, eles ou seus representantes devem ligar no 135 ou acessar o site Meu INSS para agendar a prova de vida. Não há necessidade de cadastramento de procuração ou comparecimento a uma agência da Previdência Social.


É preciso comprovar essa condição de saúde por meio de documentos médicos, como atestado médico ou declaração emitida pelo profissional médico competente.


Para os beneficiários com dificuldade de locomoção, o pedido deve ser feito da seguinte forma:


nos casos de requerimento realizado pelo Meu INSS, deve ser ser anexada a comprovação documental da dificuldade de locomoção, sendo dispensada a apresentação de documentação original na solicitação;

nos casos de requerimento realizado pelo 135, a própria central agendará a apresentação da documentação comprobatória, e o requerente saberá a data para comparecimento na agência ou possibilidade de anexá-la pelo Meu INSS.

Deverá ser selecionado o serviço "Solicitar Prova de Vida - Dificuldade de locomoção", do tipo tarefa, modalidade atendimento à distância, código 4972, sigla PVIDADIFLO, cujo cumprimento deve ser realizado de forma emergencial e prioritária.

O servidor verificará se o documento anexado atende às especificações necessárias. Se não atender, deverá ser cadastrada exigência para apresentação da documentação necessária. Satisfeitas as condições, deverá cadastrar subtarefa de "Pesquisa Externa - Prova de Vida", código 4953, sigla PEXPROVIDA, cujo cumprimento deve ser realizado de forma emergencial e prioritária.


Para beneficiários acima de 80 anos:


a solicitação ocorrerá pelo serviço, do tipo tarefa, "Solicitar Prova de Vida - Maior de 80 anos" - código 4952, sigla PVIDAIDOSO, cujo cumprimento deve ser realizado de forma emergencial e prioritária.

A tarefa "Solicitar Prova de Vida - Maior de 80 anos" criará automaticamente a subtarefa "Pesquisa Externa - Prova de Vida" - código 4953, sigla PEXPROVIDA, cujo cumprimento deve ser realizado de forma emergencial e prioritária.

Prova de vida digital

Cerca de 510 mil beneficiários estão aptos a fazer a prova de vida por biometria facial.


Nesse caso, é possível fazer a prova de vida usando os aplicativos Meu gov.br (https://www.gov.br/pt-br/apps/meu-gov.br) e Meu INSS. Veja como acessar:



Para realizar a biometria facial, o INSS usa a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Portanto, podem fazer a biometria facial os segurados que tenham carteira de motorista ou título de eleitor, com biometria cadastrada no Departamento de Trânsito (Detran) ou na Justiça Eleitoral, respectivamente. Veja o passo a passo no site do INSS.


Ao acessar o aplicativo Meu INSS, o segurado saberá se está apto a fazer a prova de vida por biometria. Se não estiver, terá de ir até a sua agência bancária para realizar o procedimento.


O INSS afirma que pretende implantar a prova de vida digital para a maioria dos beneficiários, mas não há uma previsão de quando isso irá acontecer.


Prova de vida com procurador

Além da prova de vida por biometria facial, quem não puder ir ao banco por dificuldades de locomoção ou por motivo de doença pode fazer a prova de vida por meio de um procurador. Mas, para isso, é preciso que a procuração seja cadastrada no INSS.


A prova de vida por procuração também é uma alternativa para beneficiários que moram no exterior.



Veja como é o procedimento nos bancos

Caixa Econômica Federal


A prova de vida do INSS pode ser feita em toda a rede de agências da Caixa. Para os clientes que possuam identificação biométrica cadastrada, também é possível fazer a operação na rede de autoatendimento. A realização de saques nos terminais de autoatendimento com uso da biometria é caracterizada como prova de vida. O serviço não está disponível por meio de celular.


Banco do Brasil


Correntistas e poupadores do BB que recebem o benefício do INSS na modalidade crédito em conta corrente podem realizar prova de vida por meio do aplicativo BB. O segurado deve acessar o menu "Serviços", depois "INSS", em seguida "Prova de vida INSS", e então tirar foto do documento de identificação, frente e verso, e fazer uma selfie. Após a análise do banco, o beneficiário pode acompanhar pelo próprio app se sua prova de vida foi aceita e qual o prazo de validade.


Bradesco


Quem recebe o benefício do INSS pelo Bradesco tem de realizar a prova de vida nas máquinas de autoatendimento Bradesco e Banco 24Horas. É necessário possuir a biometria cadastrada. Se não tiver biometria, será preciso realizar a prova de vida na agência, diretamente no caixa. Todas as transações realizadas com o uso da biometria são acatadas como prova de vida caso o benefício esteja no mês de provar vida.


Itaú Unibanco


O banco oferece a prova de vida do INSS de forma automática, mediante uso da biometria em transações caixas eletrônicos ou nos guichês de caixa; e presencialmente, nos guichês de caixa das agências bancárias.


Santander


A prova de vida é feita nos terminais de atendimentos com o uso da biometria. Beneficiários também podem realizar a prova de vida na agência com o gerente ou no guichê de caixa, com ou sem o uso da biometria.



Prova de vida para quem mora no exterior

Para os residentes no exterior, o INSS divulgará um novo ato com orientações e prazos específicos. Portanto, para esse público, não vale o calendário acima.


No entanto, não há impedimento para sejam encaminhadas ao INSS, pelo residente no exterior, as provas de vida realizadas perante as representações diplomáticas ou consulares brasileiras ou por intermédio do preenchimento do "Formulário Específico de Atestado de Vida para comprovação perante o INSS”, assinado na presença de um notário público local e devidamente apostilado pelos órgãos designados em cada país, para os casos de residentes em países signatários da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização.


Cuidado com golpes

O INSS lembra que não entra em contato direto com o beneficiário para pedir qualquer informação, dados pessoais ou fotografias para realizar a prova de vida.


Em caso de dúvidas, o cidadão deve procurar os canais de atendimento remoto como a assistente virtual (chatbot Helô), disponível no site (gov.br/meuinss) e aplicativo do Meu INSS.


Também pode ligar para o telefone 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h (horário de Brasília), informou.


Fonte: G1

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Gol anuncia plano para malha aérea com 250 aviões elétricos

A empresa aérea Gol anunciou nesta terça-feira (21) que assinou protocolo de intenções com a Avolon para comprar e ou arrendar 250 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical. A expectativa é de que o início das operações com os aviões aconteça em meados de 2025.


Gol anuncia plano para malha aérea com 250 aviões elétricos — Foto: Divulgação/Gol


Em comunicado, a Gol informou que sua controladora, o grupo Comporte, "está provendo os recursos requeridos para o investimento no projeto".


A malha aérea de aviões elétricos utilizará aeronaves VAX4 eVTOL. Segundo a Gol, o modelo, criado pela empresa britânica Vertical Aerospace (Vertical) "é considerado um dos táxis aéreos mais avançados tecnologicamente e confiáveis atualmente em desenvolvimento".


O modelo VA-X4 envolvido na parceria, pode transportar até quatro passageiros e um piloto, tem alcance de 160 quilômetros e velocidade máxima de 320 quilômetros por hora.


A Gol afirmou ainda que o acordo, não vinculante, faz parte de sua estratégia de expandir operações no transporte regional, abrindo novas rotas para mercados domésticos pouco atendidos.


A Avolon espera concluir o certificação do VA-X4 até 2024.


"O primeiro passo da nova parceria é a realização de um estudo de viabilidade, incluindo a certificação da aeronave e análise da infraestrutura necessária para operar essa aeronave com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), e outras autoridades aeronáuticas nacionais e internacionais", informou a Gol.


A GOL opera atualmente uma frota de 127 aeronaves Boeing 737.


Modelo VA-X4 envolvido na parceria da Gol com a Avolon pode transportar até quatro passageiros. — Foto: Divulgação/Gol


Fonte: G1

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PGR opina contra pedido de incluir Luis Miranda em investigação no caso Covaxin



A Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou contra incluir o deputado Luís Miranda no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro prevaricou no caso da vacina indiana Covaxin.


Em julho, a Polícia Federal questionou o Supremo Tribunal Federal (STF) se o pedido do ministro Onyx Lorenzoni para que Miranda fosse investigado por denunciação caluniosa deveria ser incluído no inquérito aberto para apurar a conduta de Bolsonaro (veja mais abaixo).


De acordo com a legislação, prevaricar consiste em "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".


Em parecer, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que não há vínculo que justifique a investigação conjunta. Além disso, para o Ministério Público, a conduta do deputado não configura crime - por isso, ele não deve ser investigado.


"Constata-se não estarem presentes os três requisitos necessários à realização do tipo penal de denunciação caluniosa', a saber: que a imputação do ilícito seja dirigida a pessoa determinada ou, ao menos, determinável; que tenha sido atribuída a essa pessoa a prática de um crime, infração ético- disciplinar ou ato ímprobo; e, que o sujeito ativo tenha ciência da inocência daquele a quem se atribui o crime, a infração ético-disciplinar ou o ato ímprobo", afirmou Medeiros em seu parecer.



Medeiros ressaltou ainda que Miranda não imputou um ato específico de Bolsonaro que poderia caracterizar a prevaricação.


"No que importa em termos de configuração da prevaricação investigada no INQ 4785/DF, cumpre destacar que o deputado federal jamais fez considerações acerca da existência de um ato de ofício que teria deixado de ser praticado pelo presidente ou pelo ex-ministro após o prazo estipulado ou o tempo normal para sua execução, com infração a expressa disposição legal".


Em relação a conduta do deputado, a PGR destacou que fatos narrados pelo deputado se confirmaram.


"Primeiro, porque o presidente da República confirmou o encontro com o deputado federal Luis Miranda e seu irmão. Segundo, porque o documento cuja existência e autenticidade foi contestada pelo então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Onyx Lorenzoni em um pronunciamento ocorrido no dia 23 de junho de 2021, encontra-se disponível no sistema informatizado do Ministério da Saúde", diz o parecer.


Luis Miranda

O pedido de apuração da conduta de Luis Miranda foi feito ao Ministério da Justiça pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, após o deputado dizer que Bolsonaro ignorou denúncias no caso Covaxin.


Os irmãos Miranda dizem ter se reunido com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em março deste ano, para comunicar supostas irregularidades na compra da vacina do laboratório indiano Bharat Biotech. Bolsonaro não teria tomado providências – o que configura o crime de prevaricação.


Após as declarações dos irmãos Miranda, Bolsonaro passou a ser investigado no Supremo. A PF pediu que o Supremo esclarecesse se há conexão entre os fatos apontados na denúncia contra Luis Miranda e os fatos apurados no inquérito de Bolsonaro.


Inquérito aberto

O inquérito autorizado pelo STF e aberto no dia 12 de julho, sobre a conduta de Bolsonaro, é conduzido pelo Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) da Polícia Federal. O prazo inicial para conclusão das investigações é de 90 dias, mas pode ser prorrogado.


Em 25 de junho, os irmãos Miranda afirmaram à CPI da Covid que avisaram a Bolsonaro, em março, sobre suspeitas de corrupção na negociação para a compra da vacina Covaxin.


Entre as irregularidades apontadas pelos irmãos estão:


invoice (nota fiscal internacional) com previsão de pagamento adiantado de US$ 45 milhões, o que não era previsto no contrato;

invoice com previsão de menos doses do que o previsto no contrato;

invoice em nome de empresa com sede em Singapura, que não é citada no contrato;

A apuração vai esclarecer se houve ou não omissão de Bolsonaro a respeito das supostas irregularidades no processo de contrato da vacina, e também se o presidente, de alguma forma, se beneficiaria pessoalmente com isso.


Fonte: G1

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Moraes nega pedido da defesa para revogar e mantém ordem de prisão de militante bolsonarista



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve nesta terça-feira (21) a prisão preventiva o caminhoneiro e militante bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, foragido desde 20 de agosto, após a expedição de um mandado de prisão contra ele.


Moraes tomou a decisão ao negar pedido da defesa do caminhoneiro, que pretendia a revogação da ordem de prisão preventiva. Gomes é investigado por participar da organização de atos violentos contra as instituições, como Supremo e Congresso, que seriam realizados em 7 de setembro.


A Polícia Federal identificou que ele estava no México, e a Interpol, a polícia internacional, foi acionada.


Em razão da fuga, a PGR concordou com a manutenção da prisão.


Moraes afirmou que, além de não ter se apresentado às autoridades, o caminhoneiro pediu asilo político ao México.


“Além da fuga do distrito da culpa, há notícias de que Marcos Antônio Pereira Gomes solicitou asilo político ao Governo do México, com nítido objetivo de burlar a aplicação da lei penal, o que indica, nos termos já assinalados, a necessidade de manutenção da decretação de sua prisão preventiva”, escreveu na decisão.


O ministro afirmou que o caminhoneiro se escondeu no México e “continuou a publicar vídeos incentivando atos violentos de protesto e a ofender a instituição do Supremo, revelando seu completo desprezo pelo Poder Judiciário”.



Segundo Moraes, a “jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que a fuga do distrito da culpa constitui fundamento idôneo para a manutenção da prisão preventiva, não só para a garantia da ordem pública, mas também para assegurar a aplicação da lei penal”.


Na semana passada, Moraes revogou a prisão do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, também investigado pelos atos violentos e antidemocráticos no feriado de 7 de Setembro, além de auxiliar a divulgação de mensagens criminosas do caminhoneiro.


O ministro considerou que, como as mensagens foram apagadas, não havia necessidade de manter a ordem de prisão.


Fonte: G1

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‘Petulante’ e ‘engavetador’: senadores criticam chefe da CGU durante depoimento à CPI

Ao longo de quase cinco horas de depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (21), o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, travou diversos embates com senadores independentes e de oposição ao governo de Jair Bolsonaro.


Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, na CPI — Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado


Durante a sessão, parlamentares chegaram a chamar o ministro de "petulante", "engavetador" e omisso diante de irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin, suspensa após indícios de fraudes, e também diante de mensagens obtidas pela CGU que indicavam lobby para favorecer uma empresa em contrato com o Ministério da Saúde.


O ministro também foi criticado por não ter pedido o afastamento do ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, acusado de autorizar um aditivo com sobrepreço e de cobrar propina em negociação de vacina.


Rosário rebateu todas as acusações, negou ter sido omisso e ter prevaricado diante dos indícios de irregularidades ocorridas no Ministério da Saúde durante a pandemia. Cabe à CGU atuar no combate e prevenção à corrupção.


“Fica claro e transparente que não existe prevaricação nem minha, nem de nenhum servidor da CGU. Tomamos todas as medidas possíveis, investigamos todos, independentemente de quem quer que seja. Não existe e nem existiu nenhuma medida legal pendente de ser adotada”, afirmou Rosário.



Ao fazer sua defesa, o ministro também atacou os senadores – a sessão acabou encerrada após Rosário afirmar que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) estava “totalmente descontrolada”.


‘Não passa um scanner’

Logo no início da audiência, ao ser questionado sobre a demora e a falta de ação da CGU diante da atuação do lobista Marconny Albernaz de Faria, Rosário respondeu de forma dura ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).


“Não sei se o senhor já participou de alguma investigação, mas você não passa um scanner na hora da busca e apreensão e saem os dados aparecendo, não. Tem que ter análise, tem que levar tempo”, afirmou.


A declaração foi criticada. “Muito petulante, hein, presidente?”, afirmou o senador Otto Alencar (PSD-AM).


“Presidente, por favor. Se a petulância do depoente for do tamanho da competência, nós estamos muito bem servidos, porque é muito petulante”, emendou o senador Rogério Carvalho (PT-SE).


Rosário ignorou as críticas e manteve o tom: “Pode continuar? Então, vamos lá”, e seguiu dando explicações.


O chefe da CGU defendeu que, apesar da troca de mensagens revelarem lobby para beneficiar a empresa Precisa Medicamentos na compra de testes rápidos, o processo de aquisição não foi concluído.



“Vale ressaltar, mais uma vez, que a licitação em que houve a tentativa de interferência pelo grupo de que Marconny Albernaz fazia parte foi cancelada, não tendo sido desembolsado um único real dos cofres públicos”, afirmou.


Resposta ‘atravessada’

Durante a sessão, senadores também criticaram a CGU por não ter considerado o contrato da vacina indiana Covaxin irregular.


Rosário negou que foi identificado superfaturamento no processo, mas admitiu que foram constatadas irregularidades na procuração encaminhada pela Precisa Medicamentos. A CPI suspeita que os documentos foram falsificados pela empresa.


Rosário respondeu que, ao ter verificada a “atipicidade” dos documentos, não condenou a Precisa porque “ninguém pode ser condenado de pronto”.


Na sequência, ao ser questionado sobre o sigilo imposto pelo Ministério da Saúde ao processo de aquisição do imunizante, Rosário afirmou que a CGU não tomou nenhuma posição e que a medida “faz parte do processo”.


Sob críticas de falta de transparência, Rosário afirmou diversas vezes ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que as falas dele estavam “completamente equivocadas”.


Relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL) foi interrompido pelo ministro durante uma declaração de que ele estava se contradizendo. “O senhor, até agora, não demonstrou nenhuma contradição minha. É a sua opinião”, rebateu.



“É a minha também, ministro. O mínimo que vossa excelência tem que ter é respeito com os parlamentares que estão aqui”, afirmou a senadora Simone Tebet.


Rosário continuou respondendo: “E eu não tive respeito até agora? E o inverso não é também...”, disse. “Não, a resposta do ministro está atravessada. Abaixe o tom que terá o mesmo respeito desta comissão”, disse Tebet.


'Puro servilismo'

Calheiros comparou o ministro a um personagem de ficção do livro Vidas Secas, do autor Graciliano Ramos. De acordo com o relator da CPI, o personagem, diante do seu patrão, "fala fino, obedece, é puro servilismo". A comparação irritou o CGU, que pediu "respeito" ao senador.


"Eu não vou ficar aqui ouvindo o senador fazendo comparações em relação ao meu nome. Quando eu abro a boca, sou advertido por estar faltando o respeito. Agora ele quer fazer comparação, quer me colocar numa situação vexatória. O senhor tem que respeitar as pessoas que sentam aqui", afirmou Rosário.


Mesmo após essa declaração do ministro, o relator da CPI insistiu em citar o trecho do livro.


"'Dentro de casa, Fabiano grita, xinga, bate na mulher, nos filhos e até na cachorra Baleia. Mas diante do patrão, fala fino, obedece, é puro servilismo. E se borra de medo do soldado amarelo'. Aqui do capitão amarelo. É assim, para o desamparado, para o estado e município, ele ruge e rosna. Para o poderoso, mia e abana a cauda", disse o relator.



O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), saiu em defesa de Rosário e classificou o discurso como uma "ofensa desnecessária". Calheiros rebateu: "Eu peço perdão, mas não consigo ser elegante com esse tipo de gente".


“Esse episódio de hoje me lembrou um pouco que nós já tivemos um Procurador-Geral da República engavetador? E agora nós temos um Controlador-Geral da União que também passa pano, deixa as coisas acontecerem. Eu só fico imaginando o que vai fazer esse inquérito prévio aí e se realmente vai investigar e apurar quem são os servidores públicos omissos que esconderam o contrato da Covaxin, o tempo todo, de cada um de nós e da população brasileira”, afirmou a senadora Simone Tebet.


Fonte: G1

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