segunda-feira, junho 20, 2022

Criança de 2 anos morre afogada após cair dentro de caixa d'água no interior do RN

Uma criança de 2 anos de idade morreu afogada após cair dentro de uma caixa d’água na cidade de Francisco Dantas, na região do Alto Oeste potiguar.


Criança de 2 anos morre afogada após cair dentro de caixa d'água no interior do RN — Foto: Arquivo da família


De acordo com informações da Polícia Militar, Ravi Emanuel Holanda Fideles estava em casa com a mãe e o irmão quando o acidente aconteceu no último sábado (18).


A caixa d’água fica no quintal da casa e ao lado havia uma mesa. Segundo a mãe informou a polícia, ele subiu na mesa e caiu dentro da caixa.


Os familiares já encontraram Ravi inconsciente. Ele ainda foi levado ao Hospital Regional na cidade de Pau dos Ferros, onde os médicos ainda tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.



O corpo da criança foi encaminhado ao Itep de Pau dos Ferros e liberado ainda no domingo (19). O sepultamento aconteceu no mesmo dia na cidade de Francisco Dantas.


Fonte: g1

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Secretaria de Saúde do RN orienta municípios e unidades de saúde para casos suspeitos de varíola dos macacos

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu nesta segunda-feira (20) uma nota técnica para orientar os serviços de saúde sobre notificação, investigação, medidas de prevenção, tratamento e controle da varíola dos macacos no Rio Grande do Norte. O estado atualmente não tem nenhum casos suspeito.


Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, é referência para tratamento da doença — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A medida, segundo a Sesap, se dá em função do cenário mundial e nacional da doença. Até esta segunda à tarde, o Brasil tinha oito casos confirmados da doença - o primeiro caso confirmado foi em 9 de junho, em São Paulo.


A nota da Sesap orienta que, se houver caso suspeito, ele deve ser notificado imediatamente através dos canais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs).



Além disso, deve ser solicitado o isolamento do paciente para um dos dois serviços de referência no RN, que são os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró.


A orientação também é para os hospitais que vão receber os pacientes. Os casos suspeitos devem ser orientados quanto ao caso clínico, receber uma máscara cirúrgica, com orientação quanto ao uso correto, e conduzidos para um local de isolamento.


As lesões de pele em áreas expostas devem ser protegidas por lençol, vestimentas ou avental com mangas longas.


"Estamos vigilantes e preparados para caso o Rio Grande do Norte venha a ter casos da doença, que necessita de cuidado, atenção e isolamento. Elaboramos um plano de ação para orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão dentro desses serviços, para o alinhamento de condutas, fluxos assistenciais, exames complementares para diagnóstico e medidas de precaução e isolamento, frente a um possível aparecimento de casos no Rio Grande do Norte", disse Lyane Ramalho, secretária-adjunta da Sesap.



A doença é uma zoonose viral (vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, porém com uma apresentação clínica de menor gravidade.


O período de incubação é de 6 a 16 dias, podendo se estender até 21 dias.


Os sintomas são febre de início súbito, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.


Identificação de casos suspeitos

De acordo com a Sesap, pessoas de qualquer idade que apresentem, a partir de 15 de março, início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada a relato de febre podem ser identificadas como casos suspeitos.


Além disso, está associada ainda histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de varíola dos macacos nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas, ou ter tido contato com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados da varíola dos macacos, desde 15 de março, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.


Fonte: g1

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Protesto contra falta de calçamento interdita RN-117 em Mossoró

Moradores do bairro Itapetinga, em Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte, incendiaram pneus na RN-117 na manhã desta segunda-feira (20), obstruindo o fluxo de veículos por 30 minutos. O grupo protestava, entre outras demandas, contra a falta de calçamento em boa parte das vias do local.


Bombeiros foram chamados ao local para controlar as chamas — Foto: Cedida


O protesto teve início às 7h30. Além da pavimentação, os moradores pedem outras melhorias no local e mais investimento nas áreas de saúde, educação e segurança.


"Não tem uma creche, um centro de saúde no bairro. Isso é certo?", indaga uma moradora, que não quis gravar entrevista.


A manifestação impediu a circulação de veículos através da rodovia, que liga Mossoró a Governador Dix-Sept Rosado. Após 30 minutos, os moradores concordaram pelo fim da manifestação e o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas.


Fonte: g1

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Governadora Fátima Bezerra testa positivo para Covid e cancela agenda da semana

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), testou positivo para Covid nesta segunda-feira (20). O anúncio foi feito nas redes sociais da governadora, que comemorou o fato de já ter tomado quatro doses da vacina.


Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação


"Como estou vacinada com 4 doses, tenho sintomas leves, mas estou atenta às orientações médicas", afirma.

Fátima tomou a quarta dose da vacina contra a covid no último dia 23 de maio.


Em nota, o Governo do Estado confirmou o cancelamento dos compromissos oficiais com a presença da governadora até o próximo fim da semana.


Fonte: g1

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Juíza de SC impede menina de 11 anos estuprada de fazer aborto e compara procedimento a homicídio

Uma menina de 11 anos está sendo mantida pela Justiça em um abrigo de Santa Catarina para evitar que faça um aborto autorizado. Vítima de estupro no começo do ano, a menina descobriu estar com 22 semanas de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis, onde teve o procedimento para interromper a gestação negado.


Ainda, Justiça e Promotoria pediram para a menina manter a gestação por mais “uma ou duas semanas”, para aumentar a sobrevida do feto.


Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, perguntou a juíza.


O caso foi revelado em reportagem dos sites Portal Catarinas e The Intercept nesta segunda-feira (20).


Na decisão, na qual o g1 SC também teve acesso, a juíza Joana Ribeiro afirmou que a jovem foi encaminhada ao abrigo por conta de um pedido da Vara da Infância com o objetivo de proteger a criança do agressor que a estuprou mas que, agora, o objetivo é evitar o aborto. A suspeita é a de que a violência sexual contra menina ocorreu na casa dela.


A juíza afirmou que a mãe da menina disse em juízo que queria o bem da filha mas ponderou que, se a jovem não tivesse sido acolhida em um abrigo, teria feito o procedimento de aborto obrigada pela mãe.


"Diferente de proteger a filha, iria submetê-la a um homicídio", diz Joana na decisão.

Com isso, a juíza ainda afirmou que o aborto só seria possível com menos de 22 semanas de gestação ou 500 gramas do feto.


Menina vítima abuso sexual estupro — Foto: TV Clube/Foto ilustrativa


"Logo, não se impediu o aborto da menina porque, passado o prazo legal e também o tamanho adequado do bebê, o que foi impedido por esse juízo foi o cumprimento de uma ordem que já não era mais de aborto e só não foi cumprida porque a menina estava institucionalizada [internada em um abrigo] pois, se estivesse com a mãe, teria sido realizado o procedimento sem a salvaguarda da vida do bebê", considerou.



A magistrada ainda escreveu na decisão que menina passou por três avaliações médicas recentes e que, em nenhuma delas, falou-se em risco para a saúde da menor. O risco para a saúde da gestante é outro ponto que, quando autorizada pela Justiça, permite a realização do aborto.


Procurado pelo g1 SC o Tribunal de Justiça de Santa Catarina afirmou que o processo está em segredo de Justiça, pois envolve uma criança, e que instaurou um pedido de providências na esfera administrativa para apuração dos fatos.


O órgão informou, ainda, que não vai se manifestar sobre processos em curso.


Pedido para manter a gestação

Em audiência no dia 9 de maio, Justiça e Promotoria de Santa Catarina propuseram manter a gestação por mais “uma ou duas semanas”, para aumentar a sobrevida do feto.


“Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, perguntou a juíza para a menina durante audiência gravada em vídeo.

Segundo a advogada da menina, Daniela Felix, já existe uma decisão da Justiça que autoriza a interrupção da gravidez. No entanto, o fato de a criança estar internada em um abrigo impede que a decisão seja executada. A defensora aguarda a decisão de um recurso contra decisões tomadas pela juíza para que a menina volte para a casa.


"Desconhecemos e não entendemos a fundamentação dela [juíza]. Ela segue negando o desacolhimento da criança e o retorno dela ao lar porque isso seria permitir que a família faça o processo de interrupção", afirmou a advogada.


Coordenadora do setor de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santo Antônio, em Blumenau, no Vale do Itajaí, a médica Daniela Lemos Mezzomo explica que, pelo Código Penal, em casos de estupro, risco de vida materna ou mal formação fetal incompatível com a vida, não há limite de idade gestacional.


“Vinte e duas semanas e dois dias não faria nenhuma diferença quanto a viabilidade, também, e nem deveria ter sido enviado para um juiz. A lei já autoriza. O hospital credenciado deve obrigatoriamente disponibilizar um médico para realizar o procedimento. Interpretam a lei como querem", disse.

O atendimento foi negado pelo Hospital Universitário, da Universidade Federal de Santa Catarina, de Florianópolis, que informou que só realizaria o procedimento com uma autorização da Justiça. Contudo, hospitais credenciados não precisam de autorização da Justiça em casos previstos por lei, como o estupro, por exemplo.


A menina sofreu a violência com 10 anos de idade. O Conselho Tutelar da cidade em que ela morava quando foi violentada acionou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Procurado pelo g1, o órgão disse que ingressou com o pedido para que a criança fosse levada a um abrigo provisóriamente. Ainda, informou que “se manifestou pela autorização da realização da interrupção da gravidez de forma antecipada”. No entanto, a “realização depende de uma decisão balizada por critérios única e exclusivamente médicos, de modo a preservar a vida da criança e do feto”.


A reportagem também procurou o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, onde a menina inicialmente foi atendida. Em nota, a unidade disse que não divulga informações sobre procedimentos relacionados ao prontuário de pacientes e nem sobre casos que correm em segredo de Justiça.


O hospital é referência em Florianópolis para a interrupção legal da gestação desde 2005 e informou que segue as portarias e normas técnicas definidas pelo Ministério da Saúde em relação ao procedimento.



“Quando ocorre de ultrapassar o limite da idade gestacional estabelecido pelo protocolo para conduzir o procedimento, orientamos a família a recorrer judicialmente para assegurar esse direito. Realizamos inúmeros encaminhamentos ao poder judiciário que, normalmente, defere o pedido com agilidade, compreendendo a complexidade e urgência da situação. No entanto, há situações, pontuais, cuja conduta do poder judiciário não corresponde à expectativa da equipe assistencial do HU em atender as demandas de saúde na sua integralidade”.


“É importante destacar que o procedimento de aborto legal no HU depende desta autorização da justiça quando ultrapassa as 20 semanas e 00 dias. O MP não baseou seu pedido no parecer da equipe especializada do HU-UFSC. Em todas as circunstâncias o HU buscou garantir a assistência em saúde e os direitos humanos à criança, ofertando assistência à saúde, e avaliação da equipe multidisciplinar em relação à melhor conduta para a situação. Esta instituição, que é uma das únicas do Estado de Santa Catarina a oferecer um serviço de aborto legal, sempre trabalhou com intuito de assegurar o direito das mulheres”.


Fonte: g1

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Lancha de Bruno e Dom é levada do porto de Atalaia do Norte para galpão

A lancha que transportava o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, encontrada no rio Itacoaí no domingo (19), foi retirada do porto de Atalaia do Norte, nesta segunda-feira (20). A equipe de investigação levou a embarcação para um galpão.


Lancha na qual viajavam Bruno e Phillips é levada em caçamba de caminhão. — Foto: Polícia Civil/Divulgação.


A polícia montou um esquema de segurança para guardar a lancha no novo local.


Segundo a Polícia Civil, a lancha deverá passar por um processo de reconhecimento por integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), e posteriormente passará por perícia técnica. O local da perícia ainda não foi divulgado.


Localização da lancha

A embarcação foi encontrada exatamente no perímetro indicado por Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, preso no sábado (18).


Ele é um dos oito suspeitos de ter participado dos assassinatos de Bruno e Dom. Além de Jeferson, Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como "Pelado", e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como "Dos Santos", também foram presos.


De acordo com a polícia, a lancha foi localizada a cerca de 20 metros de profundidade, emborcada com seis sacos de areia para dificultar a flutuação, a uma distância de 30 metros da margem direita do rio.


Embarcação deverá passar por perícia. — Foto: Polícia Civil/Divulgação.


A polícia informou que foram cinco horas de operação para encontrar a lancha. Além do casco da embarcação, também foram encontrados um motor Yamaha 40 hp, quatro tambores que eram de propriedade do Bruno, sendo três em terra firme e um submerso.


O que a polícia encontrou:


1 casco da lancha;

1 motor Yamaha 40 hp;

4 tambores de propriedade de Bruno (três em terra e um submerso).

Suspeitos presos

No dia 9 de junho, a Justiça decretou a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como "Pelado", que confessou o crime no dia 15, um dia após o irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como "Dos Santos", ter sido preso.


Também no dia 15 de junho, a Justiça decretou a prisão temporária de Oseney. Os três suspeitos seguem detidos na carceragem da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia de Norte.


Jeferson da Silva Lima, conhecido como "Pelado da Dinha", foi considerado foragido na noite de sexta-feira (17) após ter o mandado de prisão expedido e não ser localizado pelas autoridades. Ele se entregou na delegacia de Atalaia do Norte, a 1.136 quilômetros de Manaus, nas primeiras horas da manhã de sábado (18), onde foi ouvido pelo delegado Alex Perez Timóteo.



Durante a tarde, Jeferson foi escoltado por agentes da Polícia Federal ao Fórum de Justiça do município para a audiência de custódia e teve a prisão temporária decretada.


Bruno e Dom foram mortos a tiros

Um laudo de peritos da Polícia Federal confirmou, neste sábado (18), que o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram mortos a tiros, com munição de caça.


Segundo a análise, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.


Fonte: g1

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Ministério da Saúde libera quarta dose da vacina contra Covid-19 para maiores de 40 anos

O Ministério da Saúde liberou nesta segunda-feira (20) a quarta dose (ou segunda dose de reforço) da vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 40 anos. Segundo Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, esse novo grupo já pode procurar os postos de saúde para receber a dose.


A recomendação é que a imunização seja feita com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, quatro meses após a aplicação do primeiro reforço.


Até agora, o ministério havia liberado essa dose apenas para pessoas com 50 anos ou mais, além de imunossuprimidos e trabalhadores da saúde.


Doses por grupo para qualquer uma das vacinas:


Maiores de 40 anos: quatro doses

12 a 39 anos: três doses

5 a 11 anos: duas doses


Vacinas, frascos de vacina, vacina covid, vacinação, ilustrativa — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi


Sobre a inclusão da vacina contra Covid-19 no Programa Nacional de Imunizações (PNI), Arnaldo Medeiros disse que ainda não há previsão.


“Cremos que a vacinação contra a Covid entrará no PNI, é uma discussão que já estamos tendo, mas precisamos de mais clareza de qual seria o público-alvo de maneira mais concreta, qual será a posologia. Os estudos continuam, a discussão com especialistas continua, mas ainda não temos definição de quando ela será incorporada dentro do PNI”, disse Medeiros.



A pasta também apresentou um balanço sobre a vacinação no país. Segundo o ministério, pessoas não vacinadas tiveram risco de ter Covid-19 grave ou ir a óbito de 6 a 9 vezes maior do que pessoas vacinadas durante os primeiros meses de 2022.


Doses por grupo para qualquer uma das vacinas — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde


Vacinados com a Janssen

O ministério também liberou mais doses para quem tomou Janssen. As vacinas recomendadas para as doses de reforço são AstraZeneca, Pfizer ou Janssen:


18 a 39 anos: segundo reforço (terceira dose)

40 anos ou mais: terceiro reforço (quarta dose)


Doses de reforço para quem tomou Janssen — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde


Fonte: g1

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Primeiro brasileiro diagnosticado com varíola dos macacos recebe alta e deixa hospital em SP

O primeiro brasileiro diagnosticado com varíola dos macacos recebeu alta médica e deixou o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (20), depois de 14 dias de isolamento.


Paciente do 1º caso confirmado de varíola dos macacos no país tem alta de hospital em SP — Foto: Arquivo pessoal


Anderson Ribeiro tem 41 anos e é gerente de Produtos e Projetos de Recursos Humanos em uma empresa na capital paulista.


“Estou me sentido muito bem. Farei, futuramente, um retorno de acompanhamento."

Ele teve os primeiros sintomas da doença no final de maio, quando retornou ao Brasil após uma viagem à Europa. Anderson e a mãe tinham viajado para Portugal e Espanha.


O diagnóstico de Anderson foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz em 9 de junho.


Atualmente, o Brasil registra oito casos confirmados da doença, sendo que quatro estão no estado de São Paulo.


Anderson faz uma selfie com a equipe que o atendeu no Emílio Ribas — Foto: Arquivo Pessoal


“Minha viagem foi por um motivo tão lindo, que era levar minha mãe para conhecer a Europa e comemorar o aniversário dela lá. Ela amou", relata.


A mãe dele está bem, sendo monitorada, assim como todas as pessoas que tiveram contato com o paciente.


“As pessoas com quem eu tive contato não tiveram o vírus e isso é maravilhoso. Meu isolamento protegeu muitas pessoas. Isso é importante.”



Anderson contou que todas as feridas já cicatrizaram.


“O tempo era necessário para as feridas secarem, e quando a gente se cuida e toma as atitudes corretas frente a uma doença contagiosa, esse autocuidado protege os outros. Ficar isolado não é bom, mas foi necessário e isso me ajudou a passar esses dias.”


Ele disse que, agora, só quer ver a mãe, os gatos e os amigos.


“Estou cheio de saudades da minha mãe e dos meus amigos. Mesmo falando por videochamada todos os dias, nada substitui um abraço.”

Anderson disse também que vai voltar ao trabalho. “Voltar à minha rotina de trabalho e projetos que ficaram parados. Tive muito tempo para pensar e perceber como a correria do dia a dia faz a gente esquecer de coisas importantes. Mudanças na rotina acontecerão com certeza”, concluiu.


Na semana retrasada, Anderson deu uma entrevista exclusiva ao g1.


Mundo

A OMS disse que a varíola dos macacos traz um "risco moderado" para a saúde pública mundial depois que casos foram relatados em países onde a doença não é endêmica.


“O risco para a saúde pública pode se tornar alto se esse vírus se estabelecer como um patógeno humano e se espalhar para grupos mais propensos a risco de doenças graves, como crianças pequenas e pessoas imunossuprimidas”, disse a OMS.


A organização diz que não há recomendação de uso de vacina da varíola para casos de varíola dos macacos.


Sintomas e transmissão


Imagem de microscópio mostra vírus causador da varíola do macaco — Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP


Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.



"Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração", explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

"O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés", completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.


Fonte: g1

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Auxílio Brasil: 2,8 milhões de famílias estavam na fila de espera em abril, diz estudo da CNM

'Zerada' no início deste ano, segundo o Ministério da Cidadania, a fila de brasileiros à espera do Auxílio Brasil voltou a crescer. Estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que 2.788.362 famílias que atendem aos requisitos para receber o benefício não tiveram acesso a ele em abril deste ano.


Auxílio Brasil — Foto: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo


A chamada demanda reprimida teve um salto de 113% em relação a março, quando o número de famílias à espera era de 1.307.930. Ou seja, o número de 1.480.432 de famílias que se somaram à demanda reprimida em abril é maior que o total de março.


O estudo mostra ainda que o número de famílias que poderiam estar recebendo o Auxílio Brasil é próximo ao patamar de cerca de 3 milhões que estavam na fila em dezembro do ano passado e foram incluídas no programa, zerando a fila em janeiro deste ano, logo após o governo transformar o Bolsa Família em Auxílio Brasil.



Para receber o benefício, as famílias precisam atender às condições do programa e estar inscritas no Cadastro Único. Não é preciso se inscrever para o benefício: o governo avalia dentro do CadÚnico os elegíveis. A demanda reprimida, assim, leva em conta o número de inscritos no Cadastro que se enquadram para o recebimento.


No mês de julho de 2021, havia uma demanda por acesso ao programa (então Bolsa Família) de 2,41 milhões de famílias. Já em novembro de 2021 o número saltou para mais de 3,18 milhões – aumento de 32% em 4 meses.


Por outro lado, em janeiro, o número de famílias à espera do benefício teve uma queda considerável de 86,4%, para 434,2 mil, com a inclusão das 3 milhões de famílias no programa. E, em fevereiro, ocorreu um salto de 142% no número de famílias sem acesso ao benefício, passando para mais de 1 milhão. Já em março, o aumento foi de 25%, para 1,3 milhão de famílias na fila.



O g1 pediu um posicionamento ao Ministério da Cidadania sobre os números da fila de famílias e aguarda resposta.


20,5 milhões de famílias deveriam estar no programa


O estudo mostra que, em julho de 2021, havia mais de 25 milhões de famílias cadastradas no Cadastro Único, e aproximadamente 19,1 milhões atendiam aos requisitos para receber o benefício. Ou seja, 76% das famílias brasileiras inscritas no CadÚnico deveriam estar incluídas no programa de transferência de renda. No entanto, o número de beneficiários era de 16,7 milhões, segundo a CNM.


Já em novembro, 17,6 milhões de famílias tinham perfil para estar no programa social, mas apenas 14,5 milhões recebiam a transferência de renda. Em comparação a julho, há uma queda de 2,18 milhões de beneficiários. E a demanda reprimida era de quase 3,2 milhões de famílias – acréscimo de 773,5 mil famílias em relação ao mês de julho.


Em janeiro, o número de famílias beneficiadas passou para 17,5 milhões. Segundo a CNM, o ideal seria que o programa tivesse naquele mês mais de 18 milhões de famílias contempladas para zerar a fila. Com isso, a demanda reprimida chegou a perto de meio milhão de famílias.



Em fevereiro, houve a inclusão de mais de 451 mil famílias no Auxílio Brasil, chegando a 18,17 milhões. No entanto, o ideal seria que o número fosse de 19,1 milhões, ou seja, a demanda reprimida chega a 1,05 milhão de famílias. Com isso, o número de famílias que deveriam estar no programa se igualou ao de julho de 2021.


Já em abril houve aumento de demanda reprimida a uma velocidade que aproxima os dados do patamar de antes da migração do Bolsa Família para o Auxílio Brasil, que era de 3,1 milhões de famílias.


De março para abril, houve aumento real de 1,48 milhão de famílias à espera do benefício, ou seja, a fila mais que dobrou em um mês (de 1,307 milhões para 2,7 milhões, faltando pouco mais de 401 mil famílias para se atingir o patamar anterior à transição do Bolsa para o Auxílio). De acordo com os dados, o ideal seria que o número de famílias contempladas em abril fosse de 20,5 milhões.


Ainda de acordo com a confederação, enquanto em 2021 havia mais de 25 milhões de famílias cadastradas no Cadastro Único, neste ano o número já passa de 33 milhões.


A CNM destaca que a previsão orçamentária de R$ 89 bilhões para o pagamento do benefício não é mais suficiente para zerar a fila, e que nos três primeiros meses do ano mais de 30% desse total foi executado.



O estudo

Para a elaboração do estudo, foram usados dados do Cecad, ferramenta que possibilita a consulta, a seleção e a extração de informações do Cadastro Único (CadÚnico) e permite conhecer as características socioeconômicas das famílias e das pessoas incluídas no cadastro, além do Relatório de Informações Sociais (Sagi).


O CadÚnico é o principal instrumento para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais como o antigo Bolsa Família e o atual Auxílio Brasil.


O estudo usou os dados de quantidade de famílias e indivíduos inscritos no Cadastro Único que possuem perfil para o benefício social e dos beneficiários efetivos dos dois programas. Desse cruzamento chegou-se à demanda reprimida, ou seja, famílias que deveriam estar recebendo o benefício por estarem dentro do perfil dos programas, mas não foram incluídas.


Fonte: g1

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Jovem denuncia que perdeu R$ 25 mil em golpe de namorado que conheceu por app: 'Quero que todo mundo saiba quem ele é'

A esteticista Lidiane Pereira, de 26 anos, denuncia que foi vítima de golpe aplicado pelo próprio namorado e perdeu R$ 25 mil, em Goiânia. Ela contou que conheceu Eduardo Thomas Nunes Setnacla em um aplicativo de relacionamento, esteve com ele por dois meses, até que o rapaz a convenceu a investir o dinheiro em compra de iPhones e sumiu. A jovem disse ainda que, ao cobrá-lo, ele a ameaçou de morte.


Eduardo Thomas, denunciado por ameaça e estelionato contra a então namorada Lidiane Pereira da Silva — Foto: Reprodução/Instagram


"Eu tinha um carro que estava me dando despesa, vendi para investir em celulares. Os celulares chegaram na casa dele, […] ele vendeu, mudou de apartamento e eu não consegui mais contato com ele. Sumiu, me bloqueou de tudo, diz que perdeu o dinheiro. […] Quero que todo mundo saiba quem ele é".



"Foi um golpe financeiro e emocional. Veio da pessoa que eu menos esperava", desabafou.

O g1 não conseguiu descobrir quem representa Eduardo para pedir uma posição sobre o caso. A reportagem enviou uma mensagem, às 11h05 desta segunda-feira (20), para um celular que seria dele, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem. A ligação feita por volta do mesmo horário não foi completada.


O caso foi investigado pela Polícia Civil, que o indiciou pelos crimes de ameaça e estelionato em fevereiro de 2022.


O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) o denunciou pelos mesmos crimes e a denúncia foi aceita pela Justiça em abril. Na mesma data, saiu uma intimação para o Eduardo, mas não há confirmação de que ele tenha sido encontrado para ser notificado sobre o processo. De acordo com o MP, "não cabe prisão nesta fase da ação penal".


Lidiane e Eduardo Thomas, que ela denuncia que aplicou golpe contra ela — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal


Lidiane disse que ficou extremamente abalada com tudo o que aconteceu, por isso levou meses para conseguir expor o caso. Tudo aconteceu em agosto e setembro de 2021, mas ela só conseguiu prestar depoimento em novembro à Polícia Civil e agora decidiu expor o caso nas redes sociais.


Ela fez um vídeo denunciando o que tinha passado e disse que recebeu mensagens de várias pessoas dizendo que também foram vítimas dele, mas que não queriam denunciar ou se expor.


A esteticista se lembra que deu o dinheiro para ele fazer o investimento em agosto de 2021, após dois meses juntos. Lidiane contou que criou intimidade com ele, dormiam juntos, saíam com os amigos, ela desenvolveu sentimentos por ele e criou um laço de confiança. Por causa disso, ficou muito baqueada ao perceber que foi vítima de golpe.



Em novembro do mesmo ano, ela foi diagnosticada com transtorno ansioso e depressivo, além de estresse.


“Comecei a procurar ajuda médica, tomo remédio para dormir e toda vez que toco nesse assunto eu sempre choro. Como eu sei que ele está impune, eu sigo falando no assunto, estou me expondo, mostrando para todo mundo o que aconteceu, mas isso é uma ferida que eu vou carregar para sempre”, completou.


Lidiane compartilha ameaça de morte que recebeu de Eduardo Thomas por mensagem — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal


Golpe

A esteticista contou que, desde que se conheceram, Eduardo sempre falou que investir na compra e venda de celulares era um bom negócio. Com o dinheiro, ele comprou 16 celulares por meio de um site do exterior.



"Depois que eu passei o dinheiro, ele já mudou comigo: não ia mais na minha casa, ficava enrolando quando falava de ir na casa dele. Ele comprou os produtos, não me passou o código de rastreio, mas eu consegui ver pelo site usando os dados dele que ele recebeu a mercadoria. Um dos amigos que morava com ele na república me confirmou que os celulares chegaram lá", contou.


Eduardo Thomas denunciado por suspeita de golpe — Foto: Reprodução/Instagram


Também de acordo com ela, o rapaz fez as vendas no mesmo dia, mas não passou o dinheiro. Ela disse que cobrou dele várias vezes, mas o homem só a enrolava, dizia que ia pagar e nunca passava o dinheiro. Até que um dia ele a ameaçou de morte por meio de mensagens.



Lidiane disse que ele a bloqueou das redes sociais e mudou de endereço. Após tudo que passou, ela acredita que o rapaz se aproximou dela com a única intenção de se aproveitar e que não imaginava passar por isso.


Fonte: g1

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Investigada por golpes, cantora gospel Izabela Cristy conta rotina na prisão; 'Deus me colocou ali'

A cantora gospel Isabela Cristi Gomes Barros, que se apresenta nas redes sociais como Izabela Cristy, de 28 anos, está em prisão domiciliar há 20 dias após deixar o Presídio de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Isabela Cristi Gomes Barros é suspeita de aplicar golpes em esquema de pirâmide financeira — Foto: Reprodução / Instagram


Ela e o marido são suspeitos de terem causado prejuízos a cerca de 300 pessoas usando uma plataforma de investimento no estilo pirâmide.


Morando na casa dos pais, em outra cidade da Grande BH, Isabela conversou com a reportagem do g1, nesta segunda-feira (20), e contou como foi a rotina dentro da prisão. A cantora, que também é influencer digital, foi presa no dia 6 de maio.



"Quando eu entrei na prisão, tive um sentimento de injustiça, fui presa injustamente e quem me deu o golpe não estava ali. Então, eu resolvi adorar a Deus naquele lugar, escutei histórias (das outras presas), consegui que elas aceitassem Jesus", contou.


Isabela disse que passou por duas celas onde realizava cultos para outras detentas. Após as orações, ela cantava para as mulheres de todo o pavilhão, cerca de 200, ainda de acordo com ela.


"Das duas celas, eu ganhei 15 almas para Jesus. Deus me colocou ali por um propósito de ajudar às pessoas. Elas pediam para eu cantar todos os dias, perguntavam 'cadê a cantora gospel?'. Lancei minha música 'Novidade' e todas aprenderam a cantar", afirmou.


Madrugadas de oração

Isabela contou que acordava de madrugada para orar e chorava ao lembrar da filha, que tem 5 meses.



"Longe da minha filha eu sentia um vazio, meu leite secou, as lágrimas desciam. Depois do café da manhã, eu ficava lá ouvindo as histórias. Após o jantar, eu fazia o culto todos os dias e depois começava a cantar", afirmou .


Com a prisão domiciliar, a menina está morando com a cantora. O companheiro dela e pai da criança, David Robson, segue preso.


"A auditoria na empresa continua e quem não recebeu ainda vai receber. Mesmo na prisão domiciliar, estou juntando as provas e voltei a fazer a propaganda pelo Instagram da minha linha de cosméticos. Nós também fomos vítimas de golpe e quero que a justiça seja feita", finalizou.


Prisão domiciliar

A conversão preventiva por prisão domiciliar é prevista para mulher com filho de até 12 anos, "desde que não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa e, ainda, não tenha praticado o crime contra seu filho ou dependente". 


A defesa de Isabela conseguiu comprovar que ela é mãe de uma recém-nascida e que o crime investigado não foi praticado mediante violência ou grave ameaça contra pessoa e que, além disso, o pai da menina, David, também teve a prisão preventiva decretada. 


Exigências para prisão domiciliar

Com a prisão domiciliar, Isabela passou a usar tornozeleira eletrônica podendo sair de casa "somente em hipóteses excepcionais de força maior ou estado de necessidade como, por exemplo, de emergência médica sua ou de seus familiares, devidamente comprovado por atestado médico". 


DOIS MOMENTOS: Na foto da esquerda, Isabela Cristi chega à delegacia em Lagoa Santa para prestar depoimento no dia 9 de maior; à direita, foto que ela divulgou nas redes sociais exibindo vida de luxo — Foto: TV Globo e reprodução / Instagram


Isabela também não pode sair do país ou da região metropolitana, salvo com autorização judicial. O passaporte da suspeita foi apreendido e ela ainda é obrigada a recarregar a tornozeleira eletrônica.  


A prisão

De acordo com a Polícia Militar, Isabela e David Robson foram presos no apartamento onde moram, em Lagoa Santa, na Grande BH, no dia 6 de maio.


Segundo o sargento Alexandre Miranda Gonçalves, eles resistiram à ordem de prisão e a porta do imóvel precisou ser arrombada. Além disso, uma filha pequena, de aproximadamente 3 meses, foi utilizada como escudo.


A corporação informou que havia mandado de prisão contra os dois, que eram considerados foragidos.


Investigação

Segundo as investigações, além de artistas, os suspeitos também se apresentavam como "traders". No mercado financeiro, são os profissionais que realizam transações diárias de compra e venda, especialmente na bolsa de valores. Quem aplicava o dinheiro tinha a promessa de receber muito mais em pouco meses, mas não foi isso que aconteceu.


Fonte: g1

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Fachin diz que sistema eleitoral não é assunto de um governo, mas do Estado brasileiro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta segunda-feira (20) que “o sistema eleitoral não é um tema de direita, de esquerda ou de centro”. Disse ainda que é um "assunto de Estado", e não de um governo específico.


Ministro Luiz Edson Fachin, presidente do TSE, discursa antes de palestra na sede do tribunal — Foto: Reprodução/TV Justiça


Fachin discursou durante reunião virtual em que conversou com integrantes da União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE) sobre o envio da Missão de Observação Eleitoral da entidade para acompanhar as eleições de outubro.


O ministro ressaltou que os debates políticos precisam ocorrer dentro dos limites constitucionais, já que fazem parte da vida democrática e da liberdade de expressão.



Fachin tem sido alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores. Sem provas, eles atacam também as urnas eletrônicas e o TSE.


“O sistema eleitoral não é um tema de direita, de esquerda ou de centro. É um assunto institucional, de Estado, que perpassa os diferentes governos e que está definido pela Constituição e pela legislação correspondente, e que cabe à Justiça Eleitoral aplicar”, afirmou Fachin.


O presidente do TSE disse também que os observadores estrangeiros vão poder verificar todos os procedimentos efetivados pela Justiça Eleitoral brasileira para garantir a segurança do pleito.


“A Justiça Eleitoral do Brasil quer ser observada em homenagem à transparência, pois este é um ano para derrubar muros que alguns querem edificar dentro das democracias. A democracia deve ser sem muros. Observável e observada por todos simultaneamente”, disse Fachin, sem citar nomes.


De acordo com Fachin, as missões de observação colaboram para o aprimoramento do sistema eleitoral, já que passam uma mensagem de segurança com o acompanhamento.


Alexandre de Moraes

No mesmo encontro, o vice-presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que o Brasil e a América Latina passam por um momento de consolidação da democracia.


“O Brasil vive há 34 anos o seu maior período de estabilidade democrática, desde a redemocratização em 1985 e da Constituição Federal de 1988. É preciso destacar que a Constituição não evita as turbulências, mas permite que as tratemos dentro do Estado Democrático de Direito”, disse.


Moraes disse ainda que a Justiça atua para garantir a soberania da vontade popular. “Desde a ponta até o TSE, a Justiça Eleitoral atua para garantir a soberana vontade popular. E ela verifica essa vontade de maneira transparente e rápida, divulgando os resultados de todos os cargos eletivos no mesmo dia do pleito”.


O ministro assume o comando do TSE e das eleições no dia 16 de agosto.


Entidades observadoras

Ao todo, o TSE convidou sete organizações internacionais para acompanharem as eleições:


União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE)

Organização dos Estados Americanos (OEA), que já enviaram observadores para as eleições realizadas em 2018 e em 2020

Parlamento do Mercosul (Parlasul), organismo que representa os interesses das cidadãs e dos cidadãos das nações que compõem o Mercosul

Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Rede Mundial de Justiça Eleitoral

Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES)

Carter Center


Fonte: g1

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