segunda-feira, julho 25, 2022

Polícia Civil apreende quatro fuzis enterrados em sítio no interior do RN

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) apreenderam quatro fuzis enterrados dentro de caixas em uma propriedade rural desabitada entre os municípios de João Dias e Antônio Martins, no interior do Rio Grande do Norte.


Quatro fuzis foram encontrados enterrados em propriedade rural — Foto: Divulgação


De acordo com a Polícia Civil, foram encontrados três fuzis 556 e um AK-47 no sítio. A apreensão aconteceu no sábado (23).


A ação fez parte da 4ª fase da Operação Sinaloa, que combate o tráfico de drogas com atuação principalmente no Nordeste. Em 2021, uma das ações policiais, no interior da Bahia, culminou com a morte de dois irmãos da prefeita de João Dias, Damária Jácome e a prisão de outro.


Segundo a Polícia Civil, o sítio onde o armamento foi encontado neste sábado pertence à família Jácome.


A apreensão aconteceu após a polícia receber uma denúncia de uma possível chacina na região.


Segundo a Polícia Civil, a informação apontava para um crime semelhante ao que ocorreu em 13 de janeiro de 2019, quando quatro homens foram mortos a tiros em uma praça de alimentação no centro de João Dias por um grupo criminoso de pelo menos cinco assassinos. Outras duas vítimas conseguiram escapar.


Outras prisões

A Deicor deflagrou a primeira operação contra o grupo em 2020, quando prendeu o vereador Laete Jácome de Oliveira, pai da prefeita Damária, e outras seis pessoas. A própria prefeita, na época candidata a vice, chegou a ser foragida por ter contra ela aberto um mandado de prisão. Entre os presos também estava um cunhado dela, que era considerado foragido internacional.


Em junho de 2021, a segunda fase da operação prendeu, em Aracaju, outro irmão de Damária, Samuel Jácome, pelo crime de tráfico de drogas. A terceira fase terminou com a morte de dois irmãos e a prisão de mais um.


Os nomes dos quatro irmãos integravam parte da lista dos procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).


Fonte: g1

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Ministério Público arquiva inquérito sobre compra frustrada de respiradores pelo governo do RN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) arquivou o inquérito, aberto pelo próprio órgão, que apurava irregularidades na compra frustrada de 30 respiradores pelo governo do RN, através do Consórcio Nordeste, em 2020.


Respiradores pulmonares — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde


O estado pagou, naquele início da pandemia, cerca de R$ 4,9 milhões pelos equipamentos, que nunca forem entregues pela empresa, que teve seus bens bloqueados e os donos presos em operação. O caso também é investigado pelo Ministério Público Federal.


Ao todo, o Consórcio Nordeste pagou R$ 48,7 milhões por 300 respiradores pulmonares.


No processo de arquivamento, o MP entendeu a urgência para o pagamento antecipado do estado diante da situação da pandemia e considerou uma decisão recente da Justiça sobre recuperação de parte do valor (leia mais abaixo).


Arquivamento

O inquérito foi arquivado no Ministério Público do RN por decisão da procuradora-geral de Justiça, Elaine Cardoso.


Segundo a chefe do MPRN, não há necessidade de abertura de Ação Civil Pública (ACP) nesse processo porque não ficou comprovada a presença de dolo ou culpa nas condutas do estado nem da governadora Fátima Bezerra (PT).


A decisão do MP reforça ainda que a decisão do estado em pagar de forma antecipada pelos respiradores "mostrou-se razoável e legítima, tendo em vista a primazia da garantia da saúde e da vida da população potiguar, diante das incertezas quanto à obtenção dos equipamentos no contexto pandêmico".


Para arquivar o inquérito, a procuradora também considerou decisão da Justiça, que bloqueou mais de R$ 3, 5 milhões das contas de alguns réus ligados às empresas contratadas para fornecer os equipamentos.


A decisão, de maio deste ano, foi expedida pela 4ª Vara da Fazenda Pública, de Natal, e garante a recuperação ao governo do RN desse valor, que representa cerca de 70% do que foi investido. Uma ação liminar em novembro de 2021 garantia a devolução integral do valor.



Compra frustrada

O Consórcio Nordeste adquiriu 300 respiradores pulmonares junto à empresa Hempcare no início da pandemia, em 2020, mas nunca recebeu os equipamentos.


Segundo um auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o governo do RN pagou R$ 4,9 milhões pelos respiradores antes de assinar o contrato.


Em junho de 2020, três pessoas chegaram a ser presas na Operação Ragnarok, que investiga essa aquisição. Dois dos presos são os proprietários da empresa.


Fonte: g1

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Candidatos ao Senado pelo Rio Grande do Norte: veja a lista



As convenções partidárias começaram a definir os candidatos a senador da República pelo Rio Grande do Norte nas próximas eleições, em outubro deste ano.


Os partidos têm até 5 de agosto para definir seus candidatos. Dez dias após esse prazo os nomes são registrados junto à Justiça Eleitoral.


Conheça abaixo os candidatos e pré-candidatos do RN para o Senado Federal (em ordem alfabética).


A lista será atualizada de acordo com os anúncios e a realização das convenções.


Carlos Eduardo (PDT)


Carlos Eduardo Alves (PDT) — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Carlos Eduardo, de 63 anos, foi eleito para o seu primeiro cargo em 1986, quando se tornou deputado estadual, função na qual permaneceu por quatro mandatos.


Entre 2001 e 2002 foi vice-prefeito de Natal e assumiu a prefeitura em 2002 após a saída de Wilma de Faria para concorrer ao governo do RN. Foi eleito prefeito de Natal em 2004 e permaneceu no cargo até 2008. Ele voltou a se candidatar à prefeitura em 2012 e 2016, vencendo ambas eleições.


Em 2010 e 2018, concorreu ao governo do RN, mas acabou derrotado. Essa será a primeira vez que Carlos Eduardo concorrerá ao cargo de senador.


Carlos Eduardo será candidato na coligação que apoia a reeleição de Fátima Bezerra (PT) ao governo do RN.


Dário Barbosa (PSTU)


Dário Barbosa (PSTU) durante convenção — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


A candidatura de Dário Barbosa, de 69 anos de idade, foi oficializada em convenção do PSTU na manhã de sábado (23).


Dário é professor aposentado do estado do Rio Grande do Norte e do município de Natal. Ele iniciou sua militância política no movimento popular, nos anos de 1980, e depois no movimento sindical.


O professor já foi candidato a prefeito de Natal e ao governo do RN, mas acabou derrotado nas disputas.


Fonte: g1

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Candidatos ao governo do Rio Grande do Norte em 2022: veja lista

Com o início das convenções no dia 20 de julho, previsto no calendário da Justiça Eleitoral, os partidos começaram a confirmar os nomes de seus candidatos ao governo do Rio Grande do Norte.


Eleições de 2022 são para presidência da República, governo, senado e deputados estaduais e federais — Foto: Divulgação/TSE


Os partidos têm até o dia 5 de agosto para realizar as convenções e deliberar sobre a formação de coligações e escolher candidatas e candidatos que vão disputar as eleições. O pedido de registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto.


O primeiro turno da eleição para presidente, governador, senador, e deputados federais e estaduais está marcado para 2 de outubro de 2022, e, eventual segundo turno, no dia 30 do mesmo mês.


Confira a lista, em ordem alfabética, dos candidatos ao governo do Rio Grande do Norte:


Clorisa Linhares (PMB)


Fátima Bezerra (PT)


Rosália Fernandes (PSTU)


Fonte: g1

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Natalense viraliza após postar que convidados de casamento levaram guardanapos da festa: 'Me devolva, por favor, são alugados'

Um natalense viralizou nas redes sociais após relatar neste domingo (24) que os guardanapos utilizados em seu casamento tinham sido levados por engano por alguns convidados.


Guardanapos utilizados em festa de casamento tinham sido alugados. Os pregadores, segundo o noivo, serviam apenas para marcar o lugar dos convidados. — Foto: Cedida


"Se você veio no meu casamento ontem e levou o guardanapo verde de tecido, me devolva por favor kkkkkk são alugados", postou Igor Marcelino em sua conta no Twitter.


O que Igor e a esposa Danielle não esperavam é que o relato repercutisse tanto. A publicação, feita na manhã do domingo, alcançou quase 174 mil curtidas e 4,9 mil retweets (recompartilhamentos) na rede social até a manhã desta segunda (25).


Igor acredita que alguns dos convidados levaram os itens acreditando ser uma recordação da cerimônia que aconteceu no último sábado (23) em Natal. "Falei com meus convidados e postei no Twitter porque muitos dos meus amigos estão lá", explicou.


Dos 62 guardanapos, 19 tinham sido levados. Foi a partir da publicação na rede social e do contato direto com os presentes, que 12 guardanapos foram recuperados e serão devolvidos à empresa de locação.



"Eu sou publicitário, adorei as páginas que eu sigo fazendo meme. Foi tudo muito divertido", afirmou Igor.


Na internet, muitas pessoas repostaram a mensagem de Igor contando casos parecidos que também aconteceram com eles.


Igor e Danielle casaram neste sábado (24), em uma área de festas de um condomínio na Grande Natal — Foto: Cedida/Arquivo Pessoal


Fonte: g1

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Covid já causou 677,2 mil mortes no Brasil; média móvel de óbitos segue em estabilidade



O Brasil registrou nesta segunda (25) 192 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 677.213 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 237. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -1%, indicando tendência de estabilidade.


Brasil, 25 de julho

Total de mortes: 677.213

Registro de mortes em 24 horas: 192

Média de mortes nos últimos 7 dias: 237 (variação em 14 dias: -1%)

Total de casos conhecidos confirmados: 33.621.516

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 32.463

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 43.126 (variação em 14 dias: -23%)

Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima e Tocantins não registraram novas mortes pela doença no período de 24 horas.


No total, o país registrou 32.463 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 33.621.516 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 43.126, variação de -23% em relação a duas semanas atrás.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Curva de mortes nos estados

Em alta (11 estados): ES, MG, RJ, AM, PA, RR, TO, BA, MA, PI e SE

Em estabilidade (9 estados): SP, GO, MS, MT, RO, AL, PB, PE e RN

Em queda (6 estados mais o DF): PR, RS, SC, DF, AC, AP, CE

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Cabeleireira é encontrada morta em casa ao lado da filha de 8 meses; companheiro é o principal suspeito

Uma mulher de 34 anos foi encontrada morta em um apartamento na região da Sé, Centro de São Paulo, neste domingo (24). Ao lado do corpo, a filha da vítima, de oito meses, estava dentro do berço, apresentando sinais de desidratação e desnutrição.


Vizinhos e amigas da cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva resolveram acionar um chaveiro para abrir a porta do apartamento devido ao sumiço da mulher desde o último contato que tiveram com ela, na sexta-feira (22), e ao forte odor que vinha do imóvel.


(Correção: Diferentemente do que familiares da vítima informaram à TV Globo, Sandra Silva não estava grávida, segundo o Instituto Médico Legal. A informação foi corrigida às 19h07).


Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, morta na sexta-feira (22), no Centro de SP. O companheiro mexicano Davi Rodrigues é o principal suspeito. — Foto: Reprodução/TV Globo


Segundo a Polícia Militar, Sandra foi encontrada sem vida, em cima da cama, com marcas de agressão, sangue na região do nariz e da cabeça e duas perfurações, que aparentavam ser de algum tipo de arma branca.


"A gente ficou sabendo por uma amiga dela, que me ligou mais cedo perguntando se ela estava comigo, na minha casa. Eu falei para ela que não estava, aí ela falou que viria na casa para ver o que tinha acontecido porque já tinha dois dias que ela estava sumida", contou a irmã da vítima.


No local, também foi encontrada a filha de Sandra. A criança de oito meses estava dentro de um berço, ao lado da cama, apresentando sinais de que estava sem ser alimentada há algum tempo e machucados pelo corpo. Ela foi socorrida e encaminhada para um pronto-socorro da região.


Policiais acreditam que os roxos e marcas encontrados no corpo sejam fruto de tentativas de a bebê deixar o berço.


Machucados encontrados na criança de 8 meses encontrada ao lado do corpo da mãe no Centro de São Paulo, após feminicídio registrado pela polícia. — Foto: Reprodução/TV Globo


O caso foi registrado como feminicídio na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, no Cambuci. O principal suspeito é o companheiro de Sandra, um mexicano que se apresentava como Davi Rodrigues, e que foi visto pelos vizinhos saindo do apartamento da vítima na sexta-feira (22) com bolsas na mão. Segundo a investigação, ele usava nome falso: seu nome verdadeiro é Daniel Ospina Garcia.


O suspeito do crime está sendo procurado pela polícia.


"Ela tinha me ligado de vídeo na sexta-feira, estava com a boca meio machucada e esse homem estava lá na casa dela com ela. Eu perguntei se ele tinha batido nela, mas ela falou que não", relatou a irmã.


O mexicano Davi Rodrigues, suspeito da morte da cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, na frente da filha de oito meses, no Centro de SP. — Foto: Reprodução/TV Globo


Fonte: g1

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Dificuldade de ejaculação e redução de libido estão entre os sintomas mais comuns da 'Covid longa'

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, revela que pessoas que sofrem com a "Covid Longa" relatam, entre os sintomas mais comuns da síndrome, a perda de olfato, a queda de cabelo, os espirros, a dificuldade de ejaculação e a redução da libido.


— Foto: Hector Retamal / AFP


Estes cinco foram os mais relatados em uma lista com mais de 60 sintomas considerados os mais comuns entre pessoas que foram infectadas pelo Sars-Cov-2 e seguiam com as queixas já tendo se passado 12 semanas da infecção.


Publicado na revista "Nature" nesta segunda-feira (25), a pesquisa buscou, além de traçar os sintomas mais comuns, levantar quais os fatores de risco associados ao desenvolvimento. Os pesquisadores afirmam que os grupos mais vulneráveis à Covid Longa no Reino Unido foram as mulheres jovens, as minorias étnicas, as pessoas com baixo nível socioeconômico, os fumantes e as pessoas com comorbidades.


Os cientistas da Universidade de Birmingham afirmam no estudo que aproximadamente 10% dos indivíduos com Covid-19 desenvolvem sintomas persistentes.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas geralmente ocorrem 3 meses após o início dos sintomas agudos de coronavírus e duram pelo menos 2 meses, não podendo ser explicados por um diagnóstico alternativo.


Veja quais são os sintomas tardios mais apontados de acordo com a pesquisa:


perda de olfato

queda de cabelo

espirros

dificuldades de ejaculação

redução da libido

falta de ar em repouso

fadiga

dor no peito

rouquidão

febre

Metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada com base em registros de saúde anônimos de 2,4 milhões de pessoas, com dados coletados entre janeiro de 2020 e abril de 2021.


Dentre esses, 486.149 correspondem aos pacientes com infecção prévia por Covid-19, mas sem histórico de internação pela doença, e 1,9 milhão de pessoas sem indicação de infecção por coronavírus.


Grupos mais propensos

De acordo com os pesquisadores britânicos, determinados grupos étnicos apresentaram maior propensão ao desenvolvimento da "Síndrome Pós-Covid", como os afro-caribenhos e de etnia mista. Outros grupos minoritários do Reino Unido, como os de origem nativa americana, do Oriente Médio ou da Polinésia, também figuram entre os grupos mais afetados pela síndrome.


"Mais pesquisas também são necessárias para entender os impactos sociais e de saúde desses sintomas persistentes, para apoiar os pacientes que vivem com sequelas de longo prazo e desenvolver tratamentos direcionados", concluíram os pesquisadores.


Fonte: g1

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Major da PM é investigado por agredir empregada doméstica no Recreio; câmera gravou tapa



Um major da Polícia Militar está sendo investigado pela Polícia Civil por agredir uma empregada doméstica. O caso foi no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.


Como mostrou o RJ1 nesta segunda-feira (25), imagens da câmera de segurança do elevador do prédio do major Bruno Chagas gravaram o momento em que ele dá um tapa na cara da mulher.


A vítima disse que foi agredida depois de chegar atrasada no trabalho.


Nas imagens já é possível notar a irritação do major com a empregada doméstica Patrícia Peixoto. O oficial está com o dedo em riste a poucos centímetros do rosto da mulher.


O policial continua com o dedo apontado para o rosto de Patrícia enquanto eles discutem. Ela fica encurralada no canto do elevador, e quando tenta afastar o major, é agredida no rosto. A mulher reage.


"Desde o início, quando entramos no elevador, ele já estava me agredido com palavras, me chamando de vários tipos de nome. (...) Ele também falou que eu podia dar parte dele, que não ia dar nada pra ele, porque ele é major da PM", afirmou Patrícia.



O advogado de defesa da empregada doméstica, Alexandre Rangel, foi à 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) nesta segunda pedir medidas protetivas para Patrícia.


"Deixei minha filha que eu tenho, de 1 ano, com pneumonia em casa. Tinha sido uma noite horrível. E deixei ela em casa pra ir trabalhar e levar um tapa no rosto de uma pessoa", desabafou Patrícia.

O que dizem PM e Polícia Civil

Em nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria da corporação já está com as imagens que mostram a agressão e que abriu uma investigação sobre o caso. O RJ1 tentou conversar com o oficial, mas ele não estava em casa. A Polícia Civil informou que está investigando a agressão.


Histórico

O major Bruno Chagas já respondeu a um processo na Corregedoria da PM por ter entrado sem autorização na casa da ex-mulher, a deputada federal Major Fabiana, e também xingá-la.


Nesse caso, a PM considerou que o major cometeu crime de competência da Justiça comum. E que no âmbito militar, se tratou de uma transgressão de disciplina. A apuração acabou arquivada.


No Tribunal de Justiça, a suposta invasão do major à casa da ex também foi arquivado.


Fontes na PM afirmam que o major Bruno Chagas também responde a outro processo na Corregedoria, por maus-tratos a uma criança de 2 anos.


Fonte: g1

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Feridos em explosão de gás tiveram queimaduras em até 80% do corpo, diz Hospital da Restauração

Os quatro homens que ficaram feridos após uma explosão causada por um vazamento de botijão de gás tiveram queimaduras em até 80% do corpo. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (25), pelo médico Marcos Barreto, chefe do setor de queimados do Hospital da Restauração, no Centro do Recife


O acidente aconteceu no domingo (24), no bairro de Água Fria, na Zona Norte. Havia quatro botijões de gás num comércio de galeto. Um vazou e pegou fogo. Os homens atingidos estavam tirando os reservatórios do local quando ocorreu a explosão.


Os feridos foram os seguintes:


Mauricio Leal Guedes, 49 anos;

Diagmo de Souza Leão, 57 anos;

Marcelo Arthur de Andrade da Silva, 28 anos;

Wanderson Aragão de Moura, 36 anos.

“Tem dois pacientes mais velhos, um de 49 anos, e outro de 57 anos, que foram os mais atingidos. Eles têm comprometimento em torno de 80% do corpo, [com queimaduras de] 2º e 3º graus, envolvendo a cabeça, parte do tronco, membros superiores, que foram mãos, e as pernas também. São os que mais nos preocupam, porque a extensão é grande e a idade é mais avançada”, afirmou o médico Marcos Barreto.


Os outros dois pacientes tiveram queimaduras em 40% do corpo. Apesar de menos graves, segundo Marcos Barreto, também precisam de cuidados intensivos, principalmente pelo risco de infecção.


“Marcelo e Wanderson têm queimaduras menores, em torno de 40% de superficie corporal. Marcelo, na hora que tirou o botijão de gás, estava de costas para o ambiente, e, na hora da explosão, o fogo pegou-lhe pelas costas. Ele saiu queimando e pulou no canal. Foi o que aliviou a expansão dessa queimadura”, explicou Barreto.


Os quatro pacientes estão na Unidade de Trauma do Hospital da Restauração. A unidade hospitalar tem uma das maiores unidades de atendimento de queimados do Brasil. No entanto, segundo Marcos Barreto, o local está superlotado.


Por isso, os quatro homens queimados estão na Unidade de Trauma. Todos eles passaram por procedimento cirúrgico na manhã desta segunda-feira.


Explosão causada por vazamento de gás, no Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp


“A gente está com uma sobrecarga muito grande na Unidade de Queimados, temos 40 leitos e eu estou superlotado, com pacientes aguardando vagas no corredor da emergência. Isso não significa que não estão sendo cuidados. Eles estão sendo cuidados, os curativos estão sendo feitos, coloquei todos quatro em sala de cirurgia”, declarou Marcos Barreto.


Parente


Parentes de homens queimados em explosão de gás no Hospital da Restauração, no Centro do Recife — Foto: Pedro Alves/g1


Parentes de vítimas foram ao Hospital da Restauração, na manhã desta segunda, para obter informações sobre os familiares. A maioria não quis falar com a imprensa. A sobrinha do taxista Diagmo de Souza Leão, Viviana Priscilla de Melo, disse que a família está aflita.


"Ele só estava lá tentando ajudar, o comércio não era dele. O jeito é ter fé em Deus, estamos com muita fé na recuperação dele. Disseram que a gente teria mais informações sobre o estado de saúde no fim da tarde. Estamos aguardando", disse.


Fonte: g1

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Cantor Jão relata ter sido perseguido em rodovia após show no interior de SP: 'Não façam isso'

O cantor Jão relatou em uma rede social que o carro no qual estava com a equipe foi perseguido na rodovia após um show realizado na Festa Julina de Jundiaí (SP), na noite de domingo (24). Ao g1, a assessoria do artista informou, na tarde desta segunda-feira (25), que ele e os demais membros da equipe estão bem, e que não conhecem o carro que os perseguiu ou as pessoas que estavam dentro dele.


Em vídeos publicados no Instagram, o cantor contou que, em determinado trecho do caminho para São Paulo, percebeu que um carro estava seguindo o veículo da equipe.


"Saí do palco direto do carro e vim para São Paulo. Na metade do caminho, chegando na marginal, mais ou menos, meu motorista, meus amigos, minha equipe, quem estava dentro do meu carro notou que tinha um outro carro há muito tempo próximo, seguindo a gente", relatou Jão.


No começo, a equipe e o próprio cantor não achavam que fosse algo sério, então aceleraram o carro. No entanto, o veículo também acelerou atrás, situação que continuou por muito tempo até o momento em que eles decidiram desviar a rota para tirar a dúvida se seria uma coincidência ou impressão, mas o veículo seguiu atrás, segundo o artista.


"A gente não sabia, não sei quem estava lá, qual era a intenção de quem estava ali. De vez em quando, a gente via flash de celular vindo da janela do carro, mas não dava para distinguir muito bem quem era, o que era".


Cantor Jão relata ter sido perseguido em rodovia após show em Jundiaí (SP) — Foto: Reprodução/Instagram


O cantor ainda disse que, para tentar despistar os perseguidores, o motorista começou a subir no meio fio, e cortar e atravessar semáforos. A situação se repetiu por cerca de 30 minutos.


"O que eu estava com mais medo era que a gente fosse sofrer um acidente, porque toda hora eu achava que a gente ia capotar ou que eles iam bater na gente, que a gente fosse se encontrar. Depois desses 30 minutos, a gente conseguiu desviar, despistar e aí a gente chegou em segurança aqui em casa."


Depois da explicação sobre o ocorrido, Jão fez um desabafo sobre os riscos da situação.


"Eu nem deveria estar pedindo isso, porque é uma coisa óbvia, mas não façam isso, por favor. Foi perigoso para mim, para a minha equipe, para os meus amigos que estavam lá, foi perigoso para vocês que estavam no outro carro. Fora que a gente chegou muito depois do que a gente deveria ter chegado em casa, depois de um domingo inteiro de trabalho, de uma semana inteira de trabalho", finalizou o cantor.


Fonte; g1

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RJ confirma 107 casos de varíola dos macacos

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou 107 casos de varíola dos macacos no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (25).


Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library


São 92 casos na Região Metropolitana I, que inclui a capital; 12 na Região Metropolitana II; 1 na Serrana; 1 na Região dos Lagos; e 1 no Noroeste do estado.


No sábado (23), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde global.


Mais de 16 mil casos já foram relatados em 75 países, com cinco mortes, informou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.


No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou, até o último dia 21, 592 casos confirmados da doença. O país está no ranking dos 10 países com maior número de casos.


Sintomas

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser:


febre

dor de cabeça

dores musculares

dor nas costas

gânglios (linfonodos) inchados

calafrios

exaustão

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.


As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.


Como se proteger

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid.


"Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças", disse a agência.


Fonte: g1

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STF julgará em agosto recursos da PGR e da AGU que questionam investigações sobre Bolsonaro

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O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará entre os dias 12 e 19 de agosto, em plenário virtual, recursos que questionam investigações que apuram a conduta do presidente Jair Bolsonaro. Os julgamentos foram marcados nesta segunda-feira (25) pelo ministro Alexandre de Moraes.


Os casos serão analisados entre 12 e 19 de agosto. Nesse sistema, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do tribunal. Serão analisados:


Recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra decisão de Moraes que determinou abertura de inquérito para apurar fala de Bolsonaro que ligou vacina contra a Covid ao risco de contrair HIV (veja mais abaixo).

Recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra decisão de Moraes que determinou que a Polícia Federal elabore um relatório sobre as mensagens, obtidas após quebra de sigilo, no inquérito que apura o vazamento de dados sigilosos pelo presidente (veja mais abaixo).

Vazamento de dados sigilosos

Em agosto de 2021, o presidente divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito da Polícia Federal que apura suposto ataque ao sistema interno do TSE em 2018 – e que, conforme o próprio tribunal, não representou qualquer risco às eleições. Por lei, qualquer servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas.


No mesmo mês, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviaram uma notícia-crime endereçada ao ministro Moraes relatando a suposta conduta criminosa atribuída a Bolsonaro. Após receber a notícia-crime, o ministro decidiu abrir um inquérito para investigar o presidente.


Em seu parecer, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que mesmo que as informações tenham sido divulgadas pelo presidente de forma "distorcida", não houve crime na conduta.


Segundo Aras, o procedimento "não tramitava reservadamente entre a equipe policial, nem era agasalhado por regime de segredo externo ao tempo do levantamento, pelos investigados, de parte da documentação que o compõe".


O recurso da AGU questionou decisão de Moraes que, após a PGR pedir o arquivamento do inquérito, determinou que a PF analisasse mensagens apreendidas no celular de Mauro Cid, ajudante de ordens do presidente.


Segundo Moraes, o material da quebra de sigilo é fundamental para a análise da PGR.



“A Polícia Federal, ao concluir a investigação encaminhou as mídias que contém o material obtido da quebra de sigilo telemático, não elaborando, entretanto, relatório específico da referida diligência, essencial para a completa análise dos elementos de prova pela Procuradoria-Geral da República”, escreveu Moraes na decisão do começo do mês.


Declarações sobre vacina e AIDS

Também será analisado pelos ministros, em plenário virtual, um recurso da Procuradoria-Geral da República em outra investigação envolvendo o presidente Jair Bolsonaro.


Este inquérito foi aberto em dezembro do ano passado para apurar a conduta de Bolsonaro ao associar, em live em rede social, a vacinação contra Covid a um risco ampliado de desenvolver Aids. Esta relação não existe e o presidente está sendo investigado pela divulgação da fake news.


A decisão de Moraes atendeu a um pedido feito pela CPI da Covid. Na ocasião, o ministro concluiu que a CPI teria poderes para fazer a solicitação. Na época, Moraes criticou a decisão da PGR de abrir apenas uma apuração preliminar, interna, para avaliar as falas de Bolsonaro e recomendar o arquivamento do pedido da CPI.


"A CPI, portanto, tem legitimidade para pleitear a apuração de supostas condutas criminosas descobertas durante a realização de suas investigações, pois nosso sistema acusatório adotado em 1988, ao conceder ao Ministério Público a privatividade da ação penal pública, como reconhecido por esta SUPREMA CORTE, não a estendeu às investigações penais, mantendo, em regra, a presidência dos inquéritos policiais junto aos delegados de Polícia Judiciária; autorizando, ainda e excepcionalmente, outras hipóteses de investigações pré-processuais previstas na legislação".


Ao recorrer, a PGR argumentou que a CPI não teria este poder. Por isso, seria necessário rejeitar o pedido de investigação. Também ponderou que, se fosse mantida a tramitação, o caso deveria ser enviado ao ministro Luís Roberto Barroso, ministro que já analisava apurações preliminares envolvendo as conclusões da CPI.


Fonte: g1

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PT, PV e PCdoB vão ao TSE contra gastos do PL às vésperas da convenção que aprovou Bolsonaro

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A federação partidária Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB) apresentou nesta segunda-feira (25) um pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de suspensão de propaganda veiculada pelo PL na plataforma de vídeos YouTube, na qual o presidente Jair Bolsonaro aparece como protagonista.


A propaganda foi divulgada no último fim de semana, antes da convenção do PL, partido de Bolsonaro, que formalizou a candidatura do presidente à reeleição 


O relator da ação será o ministro Raul Araújo.


Segundo a plataforma da Google para transparência de anúncios políticos, o PL gastou R$ 742 mil para impulsionar vídeos, de 15 a 30 segundos, no sábado (23) e no domingo (24).



As peças continham falas do agora candidato à reeleição e eram embaladas com o jingle escolhido para a campanha de Bolsonaro, intitulado “Capitão do Povo”.


A maior parte da verba destinada ao impulsionamento dos anúncios foi direcionada para Nordeste e Sudeste, regiões nas quais a diferença favorável a Lula, segundo as pesquisas de intenção de voto, é maior.


A campanha de Lula afirma que a veiculação dos conteúdos configura “violações às regras de propaganda no período da pré-campanha” e ultrapassa o “dever de moderação de gastos com impulsionamento” em redes sociais previsto na legislação eleitoral.


“O resultado dessa estratégia de comunicação foi, ao fim, a veiculação dos vídeos em todas as unidades da federação, com o alcance de mais de 81 milhões de visualizações em seus conteúdos no período de 72 horas", de acordo com a ação enviada ao TSE.


Segundo os partidos que apoiam Lula, "tal movimento não passou despercebido pelos usuários das plataformas digitais nem pelos veículos de comunicação, que já denunciavam o que foi chamado de 'inundação' de anúncios no YouTube”.


Além da interrupção da divulgação do conteúdo, PT, PV e PCdoB pedem ao ministro que determine o pagamento de multa equivalente ao dobro do valor gasto com a exibição das peças publicitárias, totalizando R$ 1,4 milhão, e a abertura de apuração do custeio da propaganda.



Pela legislação eleitoral, o gasto dos partidos com campanhas eleitorais só pode ser efetuado a partir do próximo dia 16.


Segundo os advogados da federação, o PL pode ter usado de forma “indevida”, para custear os anúncios, recursos do fundo partidário, destinado ao pagamento de contas referentes ao funcionamento das siglas e que não pode ser usado em ano eleitoral.


A legislação eleitoral permite o impulsionamento de conteúdos digitais durante o período de pré-campanha, desde que não haja pedido explícito de votos e que seja respeitada a moderação de gastos.


O uso do fundo partidário para propaganda digital também é permitido, mas há proibição em “anos de eleição, no período desde o início do prazo das convenções partidárias até a data do pleito”.


No documento, o grupo de advogados da campanha de Lula argumenta que o PL ultrapassou a “moderação” de despesas prevista para o período de pré-campanha e gastou, em dois dias, 143% mais do que o total gasto pelos nove partidos com maiores bancadas na Câmara dos Deputados.


O PSD, segundo colocado na lista de impulsionamentos via Google, desembolsou R$ 242 mil em oito meses. O PT, partido de Lula e integrante da federação Brasil da Esperança, gastou R$ 68 mil para impulsionar conteúdos digitais em oito meses.


“Evidente, portanto, que os R$ 742 mil gastos pelo Partido Liberal entre os dias 22 e 23 de julho de 2022 em impulsionamento de conteúdo de promoção de seu pré-candidato ao cargo de Presidente da República deve ser considerado como uma afronta ao normativo eleitoral que exige o respeito a moderação de gastos”, ressaltam.


Fonte: g1

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Bolsonaro 'acreditava sinceramente' que cloroquina seria eficaz contra a Covid, diz vice-PGR

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A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Jair Bolsonaro "acreditava sinceramente" que o uso de remédios sem comprovação cientifica contra a Covid, como cloroquina e hidroxicloroquina, poderia ajudar no enfrentamento à pandemia.


Ainda segundo Lindôra, Bolsonaro não agiu para "apregoar cura infalível sabidamente ineficaz." A procuradora diz ainda que o fato de o presidente ter segurado uma embalagem de cloroquina em uma aparição pública não constitui, por si só, prova do crime de charlatanismo.


Os argumentos foram apresentados pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o arquivamento da investigação sobre esse suposto crime. Essa apuração foi aberta a pedido da CPI da Covid, encerrada em outubro de 2021.


Ao todo, a PGR defendeu o arquivamento de sete das dez apurações abertas com base no relatório da comissão. 


Segundo o relatório da comissão, uma “bandeira do governo federal durante a mais grave crise sanitária que assolou o país, com a chegada da Covid-19, foi a defesa incondicional e reiterada do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, bem como de outros fármacos, como a ivermectina e a azitromicina, mesmo após estudos científicos, a OMS e outras autoridades sanitárias em todo o mundo demonstrarem a ineficácia desse tratamento”.


A CPI concluiu ainda que a “opção levada a cabo sobretudo pelo chefe do Executivo Federal contribuiu para a aterradora tragédia na qual centenas de milhares de brasileiros foram sacrificados e outras dezenas de milhões foram contaminados, muitos ainda sequelados”, afirmou.


A posição da PGR

Ao pedir que o Supremo arquive apurações contra Bolsonaro, Lindôra Araújo argumentou que Bolsonaro já havia alertado, naquele momento, para a falta de comprovação científica no uso desses fármacos.


“O que se extrai é que, embora o presidente da República Jair Messias Bolsonaro tenha reconhecido que, à época, não existiam estudos sólidos acerca da infalibidade da cloroquina e da hidroxicloroquina para fins de tratamento do vírus SARS-COV-2, é certo que ele acreditava sinceramente que o uso desses fármacos auxiliaria no combate à doença, estando em curso vários estudos para a confirmação dessa eficácia, já à época defendida por inúmeros profissionais da área médica”, escreveu.



A PGR cita que uma transmissão feita por Bolsonaro nas redes sociais, em janeiro de 2021. "Ao tempo em que expôs sua opinião sobre o potencial auxílio da hidroxicloroquina e da ivermectina para evitar ao menos 140 mil mortes de brasileiros decorrentes do novo coronavírus, pontuou que o uso medicamentoso ainda pendia de comprovação médico-científica", descreve Lindôra.


Para a procuradora, a CPI não reuniu "indícios mínimos de que o indiciado [Bolsonaro] detinha o conhecimento e o domínio epistemológico, à época, da suposta 'absoluta ineficácia' dos fármacos cloroquina e hidroxicloroquina no combate ao novo coronavírus".


Lindôra afirma que, quando teve Covid, Bolsonaro disse ter usado cloroquina como parte do tratamento – o que, segundo a procuradoria, mostra que o presidente confiava na eficácia do produto.


A vice-procuradora-geral defende, ainda, que para caracterizar o crime de charlatanismo seria necessária "a efetiva inculcação ou anúncio de cura por meio secreto ou infalível (elementares do tipo), com a consciência da inverdade do que se apregoa”, afirmou.


A PGR ressaltou ainda que “os fatos apontados pela CPI ocorreram em um contexto emergencial, de pandemia, em que, assim como apresentado no próprio Relatório da Comissão, havia urgência no combate à doença, cujo tratamento ainda não existia (seja por medicamentos ou vacina)”.


Fonte: g1

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Moraes envia à PGR pedido da PF para prorrogar prisão de homem que ameaçou Lula e ministros do STF



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido da Polícia Federal para prorrogar a prisão temporária de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, preso na última sexta-feira (22) em Belo Horizonte por ameaças ao ex-presidente Lula e a ministros do STF. A PGR se manifestou a favor da prorrogação da prisão.


Ivan Rejane foi preso pela Polícia Federal, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Em um vídeo que circula nas redes sociais, ele disse que Lula deveria andar com segurança porque ele iria "caçar" o ex-presidente, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também é presidente nacional da sigla, e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ).


Na mesma gravação, o homem também diz que vai "caçar principalmente" ministros do STF e cita os nomes de Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Luiz Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Rosa Weber.


No último sábado (23), em audiência de custódia, a Justiça tinha decidido manter a prisão do homem e, no domingo, a defesa de Ivan Rejane pediu a revogação, mas esse pedido ainda não foi analisado.


Nesta segunda (25), a PF pediu a prorrogação da prisão por mais 5 dias. Segundo os investigadores, na última sexta os agentes apreenderam "documentos e mídias, que podem conter dados relacionados aos fatos investigados".


Ainda segundo os policiais, o material está sendo analisado "no intuito de obter elementos informativos que possam ser confrontados com as hipóteses criminais enunciadas".


Como o procedimento ainda não foi encerrado, segundo a PF, "a liberdade do custodiado neste momento poderá ensejar sérios prejuízos à investigação, com possível supressão de provas, que podem ser localizadas com o término da análise do material apreendido ou mesmo a comunicação com outros membros do grupo, que ainda não foram identificados, causando a ineficácia das medidas investigativas".


Em sua manifestação, a PGR afirmou que a liberdade de Ivan pode atrapalhar as investigações.


"Assim, considerando que a conclusão da perícia técnica pode ensejar a necessidade de novas diligências investigativas urgentes para a coleta de elementos de informação e que a liberdade do custodiado representa concreto risco para a investigação, afigura-se ainda existente o 'periculum libertatis', pelo que a prorrogação da prisão temporária é imprescindível para a eficácia da investigação", diz a procuradoria.


Decisão de Moraes

Na decisão da sexta passada, em que determinou a prisão, o ministro Alexandre de Moraes apontou que "os fatos apurados revelam que Ivan Rejane Fonte Boa Pinto utiliza suas redes sociais e aplicativos de mensagens para propagar e arregimentar pessoas para seu intento criminoso".


"Garantias individuais [...] não podem ser utilizadas como um verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas, tampouco como argumento para afastamento ou diminuição da responsabilidade civil ou penal por atos criminosos, sob pena de desrespeito a um verdadeiro Estado de Direito", escreveu o ministro do STF.


Fonte: g1

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