sábado, outubro 01, 2022

Ipec: Lula tem 52%, e Bolsonaro, 37% no 2º turno

 


Foram entrevistadas 3008 pessoas, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em 183 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00999/2022.


Pesquisa do Ipec divulgada neste sábado (1), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 52% de intenção de votos em um eventual segundo turno da eleição e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 37%.

O Ipec não testou outros cenários de segundo turno.

Foram entrevistadas 3008 pessoas, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em 183 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00999/2022.


Fonte: g1

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Ipec, votos válidos: Lula, 51%; Bolsonaro, 37%

 


Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos; não é possível afirmar se haverá segundo turno. Considerando os votos totais, Lula tem 47%; Bolsonaro, 31%; Simone Tebet, 5%; e Ciro, 5%.


O Ipec divulgou neste sábado (1º) sua mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. Encomendada pela Globo, a sondagem é a última realizada pelo instituto antes do 1º turno, que acontece neste domingo (2). Em votos válidos, o resultado é este:

Não é possível afirmar se haverá segundo turno, diz o Ipec.

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Foram entrevistadas 3008 pessoas, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em 183 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00999/2022.

Votos totais


Fonte: g1

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Jorge reúne militância, agradece pelo trabalho e reafirma que a vitória está próxima



A exemplo do que aconteceu em agosto de 2022, ainda no período da pré-campanha, o candidato a Deputado Estadual Jorge do Rosário (Avante) reuniu sua militância na tarde de sexta-feira (30/09) no Vitória Palace Hotel, em Mossoró.

 

Foi um momento de agradecimento por parte do candidato à militância, apoiadores e equipes que trabalharam em sua campanha. “Quero agradecer a cada um de vocês, que acreditaram no nosso projeto e ajudaram a divulgar nossa mensagem por todo o Rio Grande do Norte”, disse.

 

Jorge também pontuou que fez uma campanha limpa, respeitando rigorosamente a lei eleitoral. “Não poderia ser diferente. Compromisso e honestidade fazem parte da minha história de vida”, observou.

 

Certeza da Vitória

 

A um auditório lotado, Jorge do Rosário disse que todo o esforço será coroado no próximo dia 02 de outubro, quando as urnas forem apuradas. “O RN me dará um mandato de Deputado Estadual e cada um de vocês será responsável por essa vitória. Podem dizer a todos que vocês me ajudaram a construir essa vitória”, disse Jorge.

 

Por fim, ele pediu que seus apoiadores continuem as conversas com os familiares, vizinhos, amigos e conhecidos. “Há ainda muita gente que não sabe em quem vai votar para Deputado Estadual e muitas vezes eles só precisam conhecer as nossas propostas. Vamos lutar até o último minuto e essa vitória vai chegar”, garantiu.

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Policiais do RN vão utilizar coletes emprestados nas eleições

Os policiais militares que atuarão nas eleições do Rio Grande do Norte vão utilizar coletes balísticos emprestados por outros estados para o pleito eleitoral deste domingo (02). A informação foi confirmada à TRIBUNA DO NORTE por nota da Polícia Militar do RN, que alegou que o processo licitatório teve entraves burocráticos e não conseguiu ser finalizado a tempo. 


Magnus Nascimento
Polícia Militar disse que trâmite para aquisição de coletes atrasou


“A Corporação ressalta que realizou processo licitatório para compra de coletes balísticos, todavia, houve um recurso de uma empresa concorrente na justiça, que atrasou os trâmites de aquisição dos equipamentos em mais de 2 meses. Sendo assim, a Instituição adquiriu 300 coletes balísticos e abriu um processo licitatório para a aquisição de mais 2.035 coletes, que em breve estarão sendo entregues pela empresa ganhadora”, diz trecho da nota da PM. 


A Polícia Militar não informou a quantidade de coletes emprestados nem de quais estados os equipamentos vieram. 


Para Márcia Carvalho, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN, criticou a situação da PMRN e disse que “não garantir os equipamentos aos policiais, é um ato de irresponsabilidade do Governo do Estado”, disse.


“Sobre os equipamentos, é um fato, não há equipamentos para todos. Não há nem mesmo na rotina diária, imagine em um evento que requer um desdobramento ainda maior da segurança pública. Não existe colete e armamento para todos. Talvez o policial vá sim para uma escola desarmado. Questionamos ainda de onde virá esse empréstimo de coletes se estão todos atuando em prol da segurança nas eleições?”, questionou. 


Para o atual presidente da Associação de Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte, Carlos Cortez, o empréstimo de coletes balísticos “embora pareça resolver o problema por hora, demonstra o quanto a Polícia Militar do RN trabalha sem a estrutura e condições adequadas para a prestação do serviço a sociedade”. 


“Destaque-se que o colete balístico é um equipamento de proteção individual - EPI essencial para o desempenho da função policial militar de policiamento ostensivo, e pode ser o divisor entre a vida e morte de um militar em uma ocorrência de confronto armado. É oportuno também lembrar que alguns policiais militares, por vezes, também encontram dificuldade para “cautelarem” pistolas para uso individual, em especial, a cautela que possibilita o deslocamento com o armamento do trabalho para casa e vice-versa, o que faz com que o militar ande desarmado após ter efetuado a prisões de membros de facções, etc”, disse.


Votar

Os policiais do Rio Grande do Norte deverão ter dificuldades para votar neste ano. Isso porque o Rio Grande do Norte não solicitou, neste ano, as tropas federais para auxílio na segurança, portanto, praticamente todos os policiais militares atuarão na segurança das eleições. 


Ao todo, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do RN (Sesed), serão pelo menos 10 mil agentes públicos empregados, sendo a maior parte, cerca de 8 mil homens e mulheres,  policiais militares. Na guarda das urnas eletrônicas e locais de votação, também atuarão cerca de 160 bombeiros militares e 1.520 guardas municipais.


"Fica quase impossível, quando o dever da PM é servir e proteger, para que cada cidadão exerça a democracia. Até 18 de janeiro informamos o domicílio eleitoral dos policiais e tentamos adequar. Com a informação que não teríamos as forças federais, tivemos que fazer um planejamento para atender a necessidade da população e alguns policiais foram deslocados. Estou há 31 anos e nem sempre votei porque sempre estive em algum lugar a serviço da população. Não posso adequar e deixar que você fique desprotegido", disse o comandante da PM, coronel Alarico Azevedo. 


Entidades representativas dos policiais militares criticaram a medida. Para o presidente da Associação de Cabos e Soldados do RN, Carlos Cortez, as associações chegaram a ajuizar uma ação junto a Justiça Eleitoral, que foi deferida, para que o Comando das Corporações fornecessem  à justiça eleitoral e publicizasse a relação com o município de destino onde os militares seriam empregados na operação das eleições, para que dessa forma, os militares pudessem solicitar o voto em trânsito. 


“Ocorre que, apesar dos Comandos das Corporações enviarem uma relação dentro do prazo determinado, após esse prazo, houve a escala/emprego de um novo e significativo efetivo, o qual os policiais militares não tinham mais tempo hábil para solicitar o voto em trânsito, e por isso, tiveram cassado o direito de votar.


Destaque-se que o que a entidade crítica não é o emprego dos policiais militares na operação eleições, e sim, o fato das Corporações não haverem se planejado e dado a oportunidade desse policiais militares poderem votar”, disse.

 

Para Márcia Carvalho, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN, a não adesão do Governo do RN às tropas federais é vista com “preocupação”. 


“Vimos com preocupação a falta de adesão do Governo do Estado às forças armadas para o dia do pleito eleitoral, tendo em vista a atual polarização ao nível federal e estadual em que os ânimos entre os eleitores podem ficar mais exaltados. Embora saibamos que o cuidado com as urnas não é papel das forças armadas, é necessário sim um reforço do policiamento na rua. Então, no momento que o Governo diz que não precisa das forças armadas, que tem policiamento suficiente e que colocará os policiais militares nas escolas, a pergunta que fica é: quem vai patrulhar as ruas?”, questiona.


O presidente da Associação de Cabos e Soldados, Carlos Cortez, também criticou a medida. “Lembramos que nas várias eleições anteriores sempre houve o auxílio das forças armadas, e por isso, entendemos que com o não emprego das forças federais nessas eleições que se mostram como uma das mais acirradas, haverá uma sobrecarga de serviço para os militares estaduais, o que fez com que houvesse a escala de um efetivo maior em momento posterior a possibilidade do pedido do voto em trânsito, o que trouxe esse prejuízo para os militares estaduais de não poderem votar”, disse. 


Confira a nota da PMRN na íntegra

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) informa que possui coletes balísticos para todos os policiais militares de serviço no policiamento ordinário.


A Corporação ressalta que realizou processo licitatório para compra de coletes balísticos, todavia, houve um recurso de uma empresa concorrente na justiça, que atrasou os trâmites de aquisição dos equipamentos em mais de 2 meses.


Sendo assim, a Instituição adquiriu 300 coletes balísticos e abriu um processo licitatório para a aquisição de mais 2.035 coletes, que em breve estarão sendo entregues pela empresa ganhadora.


Desta forma, devido à atuação extra de quase 7.000 policiais no pleito eleitoral de 2022, por meio de uma ação de gestão integrada com outras polícias militares do Brasil, recebeu por empréstimo alguns coletes balísticos de outras coirmãs do Nordeste para ajudar na segurança dos agentes potiguares nas eleições, nos dias 01 e 02 de outubro. O policiamento ordinário em serviço segue normalmente com os equipamentos da PMRN.


A Polícia Militar ressalta seu compromisso com a missão de servir e proteger à sociedade potiguar, e atuará de forma ostensiva em todos os 167 municípios do RN, com todo seu efetivo de prontidão, para garantir uma eleição segura para todos os cidadãos.


Fonte: Tribuna do Norte

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Maternidade Januário Cicco precisa de doações de leite materno

A Maternidade Januário Cicco, localizada em Petrópolis, Zona Leste de Natal, dispõe de apenas oito litros de leite materno para doação em estoque. A quantidade necessária para suprir todos os receptores é de 10 a 15 litros por dia. De acordo com levantamento da instituição, de janeiro a agosto de 2022, mais de 2.000 bebês receberam doação da maternidade em Natal. Além disso, mais de 1.393 litros de leite foram distribuídos, no mesmo período. A doação de leite materno é necessária para aumentar as chances de recuperação de bebês prematuros e de baixo peso que estão internados em UTIs neonatais. 


Ana Zélia Pristo “atendemos bebês de outras instituições”


Hoje, uma média de 35 a 45 mulheres doam mensalmente para o banco. Com isso, a instituição “produz” cerca de 250 litros de leite pasteurizado ao mês. A pasteurização garante a segurança alimentar para os bebês. A enfermeira explica que o leite materno é como um “sangue branco”, que não possui hemácias  e por isso não tem a coloração vermelha. Por isso,  carrega todo material genético e anticorpos da mãe. Esse processo assegura que o leite doado seja seguro para qualquer bebê.  


A enfermeira obstetra e coordenadora do banco de leite da maternidade, Ana Zélia Pristo, afirma que a necessidade de doações é constante. “Na maternidade a gente precisa constantemente porque a gente não atende só aqui. Atendemos, também a bebês que estão em outras instituições”, afirma. Como a maternidade é uma instituição pública, que oferece atendimento através do Sistema Único de Saúde (SUS), todo serviço disponível é gratuito para a população, incluindo os prestados para hospitais e clínicas privadas, por isso a alta demanda. 


O período da pandemia de covid-19 também dificultou a recepção de novas doações, tendo em vista que muitas mães adoeceram e ficaram impossibilitadas de doar ou de amamentar os próprios bebês. “Esse período que nós atravessamos, que graças a Deus está melhorando, de covid, foi muito difícil. As mães muitas vezes se agravavam, o bebê também. Então foi um momento de uma necessidade bem maior”, completa.


 Qualquer mãe que tenha sobra de leite  pode doar.  Basta ser saudável, não tomar medicamentos que interfiram na amamentação e se cadastrar como doadora na maternidade. Entretanto, é necessário seguir alguns passos para que a extração seja feita de maneira segura. A mãe precisa higienizar as mãos e os seios, em seguida deve ir para um lugar limpo para realizar a extração. O leite deve ser armazenado em um recipiente de vidro com tampa de plástico previamente higienizado e fervido por cerca de 15 minutos.   


Qualquer quantidade pode ser doada. Caso seja de interesse da doadora, o conteúdo pode ser congelado por até 10 dias e preenchido aos poucos, portanto, é necessário se atentar a data da primeira extração para que esta não ultrapasse o prazo final. A maternidade aconselha que o leite seja entregue congelado. “Quanto mais rápido você resfria, você garanta uma melhor qualidade dele”, afirma. Depois de entregue, o leite é analisado e pode ser ou não aceito. Passa por todos os controles, tanto químico,  quanto biológico e sensorial. “É uma secreção humana que pode ficar de péssima qualidade se não souber manipular”, completa. 


Para além da doação, o banco de leite funciona como o SOS Mamas. Um braço da instituição que atende mães que enfrentam dificuldade com a amamentação. “Qualquer banco de leite tem essa função. Não é só voltado para o produto, mas para a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno”, finaliza Ana Zélia.  Caso a mãe prefira ir até a maternidade, a extração pode ser feita na própria instituição, seguindo todos os passos necessários para garantir a segurança do leite. A mesma mulher pode doar várias vezes.


A coordenadora diz, ainda, que  o ato de doar leite materno é louvável. Segundo ela, muitas mães não imaginam o poder que a amamentação tem.  “A mãe que compartilha seu leite tem o coração muto maravilhoso. Deve ser abençoada sempre”, declara. Por fim, ela afirma que o leite materno é um alimento fundamental para garantir o desenvolvimento do bebê. “Quando uma mãe está impossibilitada, outra mãe pode fazer isso. É um gesto louvável”, finaliza. 


Para aqueles que querem contribuir de alguma maneira, a maternidade precisa de recipientes de vidro com tampa de plástico para armazenamento do leite coletado. Para demais informações, ligue 9840 3342-5800 ou no Whatsapp (84) 99135-8217.


Importância

Uma das mães que entende a importância da doação de leite materno é Rita de Cássia, 24. Ela conta que percebe quando falta leite no banco da maternidade. “A gente percebe que falta leite materno no banco e acaba vindo, as vezes, fórmula para os bebês. A gente sabe que o que o bebê precisa é o leite materno”, conta. Seu bebê nasceu prematuro e precisou de doação durante os primeiros dias de vida. 


Ela conta, também, que após o nascimento de sua filha, não pôde amamentar, por isso as doações foram fundamentais para o desenvolvimento do bebê. “Eu não pude, inicialmente, produzir esse leite para ela, que meu corpo não tinha a capacidade de produzir. Então foi extremamente importante que outras mães tivessem feito a doação para que 


minha filha pudesse receber”, lembra. Hoje ela já consegue amamentar, mas espera poder doar um dia. “Eu pretendo retribuir isso de alguma forma. Poder tirar meu leite para os filhos de outras mães”, finaliza. 


Fonte: Tribuna do Norte

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Sesap prorroga por 10 dias vacinação contra a poliomielite

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vai prorrogar por mais dez dias a campanha de vacinação contra a poliomielite no Rio Grande do Norte. A campanha se encerraria nesta sexta-feira (30). No estado, do total de 185.751 crianças que formam o público alvo da campanha, 49% foram vacinadas. Em números absolutos, são 91.672 crianças. Os dados são do RN+Vacina e foram atualizados no fim da manhã desta sexta-feira. 





Entre os 167 municípios potiguares, apenas 27 atingiram a meta de 95% da população infantil vacinada. Em Natal, apenas 26% do público-alvo foi imunizado, o que corresponde a 10.843 crianças. A meta esperada é de 39.036 e, até ao fim da manhã de hoje, 524 vacinas foram registradas. Na divisão por faixa-etária, o maior número de aplicações de doses está presente entre as crianças de 3 anos, enquanto os menores número de doses  foram registrados entre o público de 4 anos. 


De acordo com a coordenadora de vigilância em Saúde, Kelly Lima, a extensão da campanha é essencial para ampliação da cobertura de proteção contra a pólio. "Decidimos, em colegiado, ampliar essa campanha em nosso estado com a ideia de intensificar a vacinação e chegar ao final desses próximos dez dias com a cobertura de 95%", afirmou a coordenadora. A Sesap e os municípios já haviam pactuado anteriormente uma série de medidas, como horários flexíveis em postos de saúde e reforço da busca ativa, para incrementar os números.


Cenário Nacional 

Conforme aponta o último balanço disponibilizado pelo ministério, até o momento 54,21% do público-alvo foi imunizado. O índice representa 6,2 mil doses contra a pólio distribuídas durante a campanha na faixa etária estabelecida. Crianças de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico.


Fonte: Tribuna do Norte

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Aneel mantém bandeira verde em outubro

Brasília, 30 (AE) - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30), que manterá a bandeira verde acionada em outubro para todos os consumidores conectados ao setor elétrico nacional. Com a decisão, as contas de luz seguem sem cobrança adicional.


aldair dantas/arquivo


"Essa sinalização reflete boas condições de geração de energia elétrica sem cobrança adicional nas contas de luz, mesmo considerando previsão de crescimento do consumo de energia no País. A bandeira será válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional", afirmou a agência em nota.


A bandeira verde está em vigor para todos os consumidores desde 16 de abril. De setembro de 2021 a 15 de abril, apenas beneficiários do programa tarifa social não pagaram a taxa, enquanto os demais consumidores pagaram adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, referente à bandeira escassez hídrica.


O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos da geração de energia no País aos consumidores e atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.


Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldade para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e repassados às distribuidoras mensalmente por meio da "conta Bandeiras".


A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios.


Fonte: Tribuna do Norte

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PSDB e Cidadania 'racham' federação partidária na reta final

Cinco meses após ser aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a federação que uniu o PSDB e Cidadania chega à reta final das eleições rachada nos principais Estados e já se prepara para um debate interno sobre a posição do colegiado em um eventual 2° turno na disputa presidencial.


Marcelo Chello/Estadão


Nas federações partidárias, as siglas que se uniram são obrigadas a operar de forma unitária nos quatro anos seguintes às eleições. Isso vale no Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais e nas respectivas eleições, sob pena de sofrerem punições.


Em caso de "divórcio", o consórcio pode perder prerrogativas de atuação no Legislativo e até mesmo acesso ao Fundo Eleitoral.


Quando PSDB e Cidadania decidiram se unir, os dois partidos ainda planejavam ter uma candidatura própria enquanto tentavam aparar arestas regionais. Unidos no palanque de Simone Tebet (MDB-MS) na disputa pelo Palácio do Planalto, os dois partidos vivem um casamento de fachada e estão em trincheiras diferentes em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal.


"A gente está sendo engolido pelo PSDB", disse ao Estadão a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF). O Distrito Federal registrou a crise mais grave da federação, que formalmente lançou o senador tucano Izalci Lucas para disputar o governo.


Casada com o empresário bolsonarista Luis Felipe Belmonte, Paula afirma que Izalci mantém uma candidatura "isolada". "Ele me cobrou R$ 2,1 milhões para que eu pudesse aparecer na TV. Não aceitei. Temos até um documento. Eu ainda teria de colocar a imagem dele. Izalci está sozinho", afirmou a parlamentar. Procurado, o senador não retornou à reportagem até o momento.


No Paraná, a federação está em tese neutra na disputa pelo governo estadual, mas o Cidadania está fazendo campanha para Ratinho Jr, governador e candidato à reeleição.


Na corrida pelo Senado, os dois partidos também estão divididos entre Sérgio Moro (UB) e Álvaro Dias (Podemos). No Rio de Janeiro, o PSDB indicou o ex-prefeito César Maia (PSDB) como vice de Marcelo Freixo (PSB), mas o Cidadania faz campanha para Rodrigo Neves (PDT).


Já em Minas Gerais, o Cidadania apoia o governador Romeu Zema (Novo) apesar de o PSDB ter lançado a candidatura de Marcus Pestana. A legenda foi até convidada pelo Novo para compor a chapa do atual governador com o jornalista Eduardo Costa como vice, mas ele desistiu da candidatura.

Presidente do Cidadania, o ex-deputado Roberto Freire admite que houve um "grave equívoco" no Distrito Federal, mas minimiza a divisão nos demais Estados. "Temos divisões em alguns Estados, mas elas são frutos de acertos políticos anteriores à federação. No nível nacional, não há divergências. O casamento vai sobreviver", disse o dirigente.


No momento em que várias lideranças tucanas declaram ou sinalizam apoio a Lula em um eventual 2° turno, Freire se antecipa e afirma que, caso Simone não seja vitoriosa, a federação vai estar na oposição seja quem for o eleito.


Fonte: Tribuna do Norte

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Lula retomou defesa de regulação da mídia em acenos aos radicais

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT ao Palácio do Planalto, não cumpriu a promessa de sua campanha de apresentar um plano de governo detalhado. Lula, contudo, usou a corrida eleitoral para reafirmar ideias que dialogam com obscuras propostas dos recentes governos petistas.


Lula usa a corrida eleitoral para reafirmar ideias que dialogam com propostas voltadas aos radicais


Em um contexto marcado por aceno às militâncias e ataques a desafetos, ele fez ao menos 11 menções à regulamentação da mídia - boa parte durante a pré-campanha e a campanha - e críticas ferozes à atuação da Operação Lava Jato.


O petista se apresentou como um candidato conciliador, capaz de reunir em torno de si uma frente ampla democrática. No entanto, o uso constante de referências a mandatos anteriores como garantia de sua candidatura, a resistência em condenar ditaduras de esquerda e a ausência de detalhamento de propostas tornam incerto o perfil do governo em eventual vitória nas urnas.


‘ESPOLIAÇÃO’

Em relação à regulação da mídia, em pouco mais de um ano, o petista transitou de declarações como a necessidade de um novo marco regulatório contra o que chamou de "espoliação de meia dúzia de famílias que mandam na comunicação brasileira", à garantia do "melhor direito de resposta". Falou em "convocar plenárias, congressos, palestras" para a sociedade dizer "como tem que ser feito" e terminou afirmando que essa missão caberá ao Congresso Nacional.


Em fevereiro, disse à Rádio Clube, do Recife, ser "vítima" da Rede Globo, ao passo em que defendia a proposta. Em seu plano preliminar de governo - esboço encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -, sem dar maiores detalhes, o petista também defende a pauta, que é aplaudida, principalmente, pela militância petista.


Durante o segundo mandato de Lula na Presidência, a Secretaria de Comunicação Social, então comandada pelo jornalista Franklin Martins, elaborou um projeto para criar um marco regulatório da comunicação eletrônica no País.


O chamado anteprojeto para a Lei de Comunicação Eletrônica não chegou a ser encaminhado para o Congresso e foi engavetado na gestão de Dilma Rousseff. Entre os pontos considerados na época estava a criação de uma agência reguladora única para a comunicação social.


A regulamentação dos meios de comunicação, pouco detalhada e mencionada como um tema a ser debatido no Congresso, não é a única proposta pouco clara no programa, que promete "compromisso social", "colocar o povo no orçamento", a "restauração das condições de vida da imensa maioria da população brasileira", e o "estímulo a projetos inovadores".


O plano é chamado de "diretrizes e bases" e foi tratado como provisório por petistas. No entanto, Lula acabou não registrando um documento final com propostas mais detalhadas.


CARTEIRINHA

Grande parte da campanha lulista tem sido calcada em eventos para a militância do PT, recheados de uniformizados com camisetas do partido ou estampadas com a face do ex-presidente. Estes encontros ocupam pelo menos dois ou três dias da agenda do ex-presidente desde o início da campanha. Sempre com o mesmo roteiro. No público, apenas petistas de carteirinha. No palco, aliados da campanha que servem de "escadinha" ao petista. Tudo, sempre, transmitido pelas redes sociais de Lula, e um roteiro que intercala discursos de apoio a Lula e jingles de campanha.


Em entrevistas e atos públicos, o petista fez menções, durante a campanha, de propostas que nem sequer são citadas em seu plano de governo, como uma reforma administrativa e a desoneração da produção, em jantares e agendas com o empresariado. A eles, Lula tem repetido que sua grande garantia para ser um bom presidente são seus mandatos encerrados há mais de uma década.


O ex-presidente, que sempre se gabou de dar independência às instituições e órgãos de investigação. Petistas próximos de Lula se dividem entre defensores de que ele nomeie um aliado no comando da Procuradoria-Geral da República, uma espécie de "Augusto Aras para chamar de seu", ou alargue os critérios para além da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República, historicamente defendida por Lula. Em mais de uma entrevista, o ex-presidente afirmou que prefere fazer "mistério" sobre como decidirá o ocupante do cargo que fará escrutínio de um eventual governo. Além de criticar duramente a Lava Jato, tem feito, também, referências a como seus governos do passado deram independência às instituições.


Questionado sobre escândalos de corrupção como o mensalão e os esquemas de propinas em contratos da Petrobras que assolaram seu governo, o ex-presidente tem relativizado a dimensão destes episódios, sem qualquer autocrítica a respeito do que ocorreu na era petista. Tem, também, sugerido que são menores do que as mazelas do governo Jair Bolsonaro. "Fizeram um tremendo Carnaval com mensalão e hoje estão aprovando um orçamento secreto, que é a maior excrescência desse País", disse, durante um evento em Brasília. Na última semana, o petista repetiu esse discurso a empresários. O PT não comentou.


Fonte: Tribuna do Norte

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Jair Bolsonaro tenta reverter vantagem de Lula no Rio de Janeiro

Estratégico para o bolsonarismo, o Rio de Janeiro recebeu pelo menos uma visita do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, a cada semana da campanha eleitoral de 2022. O Estado tornou-se alvo prioritário do chefe do Executivo, que tenta reverter a vantagem do líder das pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Estado e no País.


Presidente Jair Bolsonaro manteve uma programação, durante a campanha, constante no Rio de Janeiro


O Rio de Janeiro é ainda trincheira de alguns dos principais aliados do presidente. "A preocupação com o Rio pela campanha de Bolsonaro ocorre porque o Estado abriga os principais grupos de apoio ao presidente", explica o cientista político Marcus Ianoni, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF). "É onde há prevalência de evangélicos e onde está a base do bolsonarismo. Perder no Rio de Janeiro significa perder a narrativa e sinalizar ao restante do País a fragilidade da campanha."


Um dos símbolos dessa preocupação de Bolsonaro foi a comemoração do Sete de Setembro. Em busca de votos, o presidente foi à orla de Copacabana, bairro conhecido por ser um reduto bolsonarista. Lá, em uma atitude criticada por adversários como abusiva e ilegal, fundiu a comemoração cívica com um comício eleitoral.


Outro alvo foi o público evangélico. Aliado a pastores, como Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), o presidente foi a cultos e eventos de cunho religioso. Neles, agitou fortemente a agenda de costumes, com críticas ao aborto e à descriminalização das drogas.


O esforço bolsonarista busca repetir os números alcançados por Bolsonaro no Rio na disputa presidencial passada. Em 2018, ele obteve 59,79% dos votos válidos no primeiro turno, contra apenas 14,69% do candidato do PT, Fernando Haddad. No Estado, o petista colheu um dos piores resultados do partido naquele ano: ficou em terceiro lugar.


Agora, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, Lula tem 42% das intenções de voto no Estado e Bolsonaro, 37%. Na pesquisa anterior, de 22 de setembro, Lula tinha 40%. Já Bolsonaro oscilou de 38% para 37%.


O presidente apoia os líderes na disputa ao governo e ao Senado pelo Rio: Cláudio Castro (PL), que tenta se manter no Palácio Guanabara, e Romário (PL) e busca mais um mandato no Congresso. Os dois se mantêm cerca de 10 pontos à frente dos adversários.


De acordo com a cientista política Denilde Holzhacker, autora do livro Pesquisas Eleitorais, a alta rejeição de Bolsonaro - o presidente chegou a 52% nas últimas pesquisas - impede a retomada dos patamares de votos alcançados em 2018.


"Bolsonaro tem o apoio de Castro e Romário, o que em tese ampliaria a capacidade de crescimento dele no Estado. No entanto, a alta rejeição barra essa retomada no final da campanha. Perder no seu Estado é um impacto para a história política dele e para sobrevivência pós-eleição. Rio e Minas mostram que, mesmo com a proximidade dos líderes aos governos estaduais, Bolsonaro não capitaliza", explica.


LEGISLATIVO

Além do apoio de Castro e Romário, Bolsonaro conta ainda com aliados fiéis que disputam vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro denunciado por esquema de peculato, Pazuello, Waldir Ferraz, amigo antigo de Bolsonaro, e deputados da base ideológica do presidente fazem campanha pela reeleição.


O apoio, no entanto, não é revertido em intenção de voto nas pesquisas. Segundo o cientista político Ricardo Ismael, da PUC-Rio, o apoio de candidatos ao Legislativo pouco influencia os eleitores para o voto presidencial. "Os candidatos a deputados contam com baixo orçamento para as campanhas. Logo, o alcance é baixo e, normalmente, em setores em que o presidente já tem o apoio. Esses candidatos falam a grupos específicos, onde Bolsonaro não tem potencial de crescimento", avalia.


Sudeste vira fator central e presidenciáveis 


Lula, Bolsonaro, Ciro e Simone Tebet investem no colégio eleitoral da região Sudeste


Os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas priorizaram os esforços no Sudeste para conquistar votos. A região com mais de 66,7 milhões de eleitores, ou 43% do total do País, concentrou as agendas dos postulantes ao Palácio do Planalto nesta campanha. A cada dez dias de setembro, seis foram dedicados principalmente aos Estados de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. Apenas no dia 16, uma sexta-feira, não houve uma aparição pública de candidatos na região.


O Sudeste impõe desafios para os líderes nas pesquisas. O petista Luiz Inácio Lula da Silva tentou ampliar a distância de Jair Bolsonaro (PL) para conquistar um eventual novo mandato já amanhã. Candidato à reeleição e vitorioso na região em 2018, o atual presidente depende do Sudeste para chegar ao segundo turno, quando precisará de tração, sobretudo em São Paulo. Uma segunda etapa entre Fernando Haddad (PT) e Rodrigo Garcia (PSDB), por exemplo, na disputa pelo Bandeirantes, deixaria o presidente sem palanque.


Já em Minas Gerais, a tentativa de levar Alexandre Kalil (PSD) para o segundo turno contra Romeu Zema (Novo) busca manter palanque para Lula caso a eleição presidencial não acabe na primeira etapa. O governador mineiro chegou a arregimentar o antipetismo, mas se afastou e agora tenta manter distância segura de Bolsonaro.


Atos de Lula e Bolsonaro na véspera do pleito, tomados como cartada final das campanhas, serão realizados neste sábado, 1º, na capital paulista, ao lado de seus candidatos ao governo de São Paulo. Lula participará de uma caminhada com Haddad na Avenida Paulista, e Bolsonaro confirmou presença em uma motociata com Tarcísio de Freitas (Republicanos), com saída da Praça Campo de Bagatelle, na zona norte.


De acordo com a Média Estadão Dados, Lula tem 40% das intenções de voto do eleitorado do Sudeste, ante 36% de Bolsonaro - uma diferença menor do que o cenário nacional, no qual a liderança do petista é de 14 pontos porcentuais.


A ideia da campanha de Bolsonaro de focar os últimos dias no Sudeste, além de dobrar a aposta em Tarcísio, é tirar a diferença necessária e empurrar a disputa para o segundo turno. A avaliação é de que o candidato do PL no Rio, Cláudio Castro, está mais descolado de Bolsonaro, e o nome que disputa o governo de Minas, Carlos Viana (PL), não decolou.


A campanha petista também marcou presença na região na reta final. Segundo o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), Lula esteve nos maiores colégios eleitorais para consolidar os votos no Sudeste e "reforçar a possibilidade de ganhar as eleições no primeiro turno". "A nossa grande campanha é para reduzir a abstenção, incentivar as pessoas a votar e despertar a vontade e disposição de votar", disse Padilha.


Ontem, Bolsonaro foi a Poços de Caldas (MG), onde participou de uma motociata. Lula, por sua vez, passou por três Estados - Rio, Bahia e Ceará, ao lado de seus candidatos aos governos locais.


Considerada um termômetro da eleição nacional, a região concentra a maior parcela do eleitorado que elegeu Lula em 2002 e Bolsonaro no último pleito. Há 20 anos, dos mais de 39,5 milhões de votos que o petista recebeu no primeiro turno, 45,9% vieram dos quatro Estados. No caso de Bolsonaro, esse porcentual foi de 48,5% de um total de 49,3 milhões de votos. Apenas em 2006 foi diferente, quando Geraldo Alckmin (PSB) recebeu quase dez pontos porcentuais (39,3% ante 48%) a mais do que Lula no Sudeste mesmo perdendo o pleito nacionalmente.


"Tudo no Sudeste tem tamanho expressivo, os indecisos dessa região, por exemplo, representam mais de 2 milhões de eleitores. Se a maioria apoiar um ou outro candidato, não há como não fazer diferença no cômputo final", afirmou o cientista político Antonio Lavareda, presidente do conselho do instituto Ipespe.


A relevância da região se dá pela importância econômica e contingente do eleitorado. "O presidente não precisa ter o apoio do PIB para governar, mas, se tiver, pode, ao menos, dialogar com pessoas do setor", disse o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Eduardo Grin. Lula, que é de Pernambuco, radicou-se na região.


Essa força se traduz, sobretudo, na agenda dos quatro presidenciáveis que lideram as intenções de voto. O petista, que montou a própria base da campanha em São Paulo, fez aparições públicas ao menos 21 vezes ao longo de setembro na região, descontados os dias em que esteve na capital paulista para reuniões de alinhamento.


NÚMEROS


66,7 milhões de eleitores estão na região Sudeste.

43% dos eleitores do país estão na região Sudeste.


Fonte: Tribuna do Norte

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