segunda-feira, outubro 12, 2020

Itaú registra três mortes por covid-19 em menos de 24h

 

O município de Itaú tem 6 casos confirmados e 3 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. As mortes foram registras em menos de 24 de uma para outra

 

A primeira morte foi registrada no domingo (11), Francisco Cosmo Raposo, 72 anos esta internado na UTI em Pau dos Ferros e perdeu a luta contra o coronavírus.

 

Nesta segunda-feira (12) mais dois óbitos foram registrados no município, o primeiro foi Ana Lúcia de Oliveira, 53 anos que estava internada em Mossoró e a segunda vitima Francisca Quirina de Oliveira, 90 anos de idade, conhecida por Dona Chiquinha, internada na UTI de Pau dos Ferros.

 

Os corpos foram sepultados na noite desta segunda-feira (12) com a presença de alguns familiares no Cemitério Público Municipal “São Miguel Arcanjo”.

 




Arlindo Maia da Redação do Cidade News

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RN chega a 73.071 casos confirmados e 2.420 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte atingiu 73.071 casos confirmados de Covid-19 e 2.420 mortes pela doença desde o início da pandemia. Os dados foram atualizados no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta segunda-feira (12). O número de óbitos em investigação subiu para 370.


Em comparação com o último boletim divulgado, no sábado, houve um aumento de quatro mortes e 446 novos casos.


O novo boletim aponta que o estado subiu o número de casos suspeitos para 42.019 e os descartados são 157.353. O número de confirmados recuperados segue em 42.040 e o de inconclusivos, que agora são tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 52.794.


Atualmente, 181 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no estado, segundo a Sesap, sendo 147 na rede pública e 34 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 43,8% na rede pública e de 10% na rede privada.


O boletim da Sesap também aponta que o RN realizou 196.855 testes para coronavírus, sendo 96.054 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 100.801 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

73.071 casos confirmados

2.420 mortes

42.040 confirmados recuperados

42.019 casos suspeitos

157.353 casos descartados


Teste de coronavírus — Foto: Reprodução/RPC


Fonte: G1

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PF pede a inclusão de André do Rap na lista dos procurados da Interpol

A Polícia Federal pediu a inclusão do traficante André Oliveira Macedo, o André do Rap, considerado um dos chefes do PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios, na lista de procurados da Interpol. A Polícia Federal considera que o traficante fugiu do Brasil.


André do Rap desapareceu depois de ter sido solto no sábado (10), com autorização da Justiça. Até a noite desta segunda-feira (12), o nome do traficante não constava na lista dos mais procurados da Polícia Civil de São Paulo e nem do Ministério da Justiça e Segurança Pública.


O traficante ficou 388 dias preso, 4% da pena total de 25 anos de cadeia imposta a ele em duas condenações (leia abaixo).


André deixou a Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior paulista, na manhã de sábado, após ter um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Horas depois, o presidente do STF, Luiz Fux, suspendeu a decisão e determinou o retorno dele à prisão.


O delegado Fabio Lopes, chefe da operação que prendeu André do Rap em 2019, e o promotor Lincoln Gakiya, também responsável pelo caso, afirmam que será muito difícil conseguir prender o traficante novamente.



"Impossível não é, mas vai ser difícil", afirma Lincoln Gakiya, promotor de justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).


O Ministério Público de São Paulo acredita que após ter deixado a penitenciária no interior de São Paulo, o traficante tenha viajado até Maringá, no Paraná, e embarcado para o Paraguai.


Desde a tarde de sábado, policias realizam uma força-tarefa para encontrar André do Rap. A polícia alega que não pôde seguir os passos de André do Rap porque, ao sair da prisão, ele era um homem livre, mas por, se tratar de um criminoso perigoso, os serviços de inteligência monitoraram à distância, a movimentação dele e tem a certeza que o traficante usou um avião particular para fugir do Brasil. A polícia também suspeita que ele esteja no Paraguai ou Bolívia.


“Para nós foi um banho de água fria, porque ele tem duas condenações já em segunda instância. Ele estava condenado a 15 anos em uma, e a dez em outra, já em segunda instância. Ele usa várias empresas de fachada, então, para conseguir capturá-lo de novo, vamos ter uma grande dificuldade. Ele é o maior atacadista de cocaína do país”, diz Fabio Pinheiro Lopes, delegado e diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


“Fizemos contato com a polícia do Paraná, também com a Polícia Federal, a partir do momento em que foi cassada a decisão pelo ministro [Luiz] Fux. Mas, infelizmente, até o presente momento, esse acusado não foi encontrado. Provavelmente, inclusive, ele já esteja fora do país. As informações é que ele dispunha de um jatinho particular à disposição para leva-lo de Maringá para fora do país”, disse Gakiya


Em nota enviada na manhã de domingo (11), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que policiais dos departamentos Estadual de Investigações Criminais (DEIC), de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e de Operações Policiais Especiais (DOPE) estão em diligências para tentar encontrar o traficante.


As polícias civis do Paraná, Santa Catarina e São Paulo procuram o traficante desde que ele voltou a ser considerado foragido da Justiça.


O traficante André do Rap estava preso na Penitenciária II de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo — Foto: Reprodução


Prisão em 2019

André do Rap foi preso em setembro de 2019, em uma operação feita pela Polícia Civil de São Paulo em um condomínio de luxo em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, e é investigado por gerenciar o envio de grandes remessas de cocaína à Europa. Ele chegou a morar no exterior. Antes disso, tinha ficado preso por 7 anos, até 2014.


Em 2019, quando preso, ele chegou a São Paulo no próprio helicóptero.


Ele era procurado pela Interpol e a operação contou com uma equipe de 23 policiais do Garra, o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos, do Gope, o Grupamento de Operações Penitenciárias Especiais e da Divisão Antissequestro.


André do Rap foi encontrado em um condomínio de luxo no bairro Itanema, que fica às margens da BR-101 (Rodovia Rio-Santos).


Na residência, foram apreendidos dois helicópteros, um deles um B 4 avaliado em cerca de R$ 7 milhões e uma lancha de 60 pés, avaliada em R$ 6 milhões. A casa era alugada, mas ele tinha uma mansão na cidade, fora de um condomínio.


Lancha ajudou a encontrá-lo

A lancha foi um dos elementos que ajudaram a polícia a localizá-lo em 2019. Os investigadores descobriram que uma empresa de fachada comprou a embarcação, e a pessoa responsável era alguém que não tinha rendimentos o suficiente para arcar com os valores.


"Ela está em nome de um empresário que tem uma moto CG [um dos modelos mais básicos de moto]. Como um cara que tem uma moto CG tem uma lancha de R$ 6 milhões? A gente acredita que ele usava esses laranjas para lavar o dinheiro dele", disse na ocasião Fábio Pinheiros Lopes, delegado da Divisão Antissequestro.


André do Rap era dono de um sítio investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em Bertioga.


Segundo o Deic, ele substituiu Wagner Ferreira, o “Cabelo Duro”, assassinado na porta de um hotel no bairro do Tatuapé, Zona Leste, logo depois das mortes de Gegê do Mangue e do Paca, no Ceará. Segundo a polícia, até 2018, o tráfico de Santos era comandado por Gegê do Mangue.


André já era conhecido da polícia e ficou sete anos e meio preso, até ser solto em 2008.


As condenações por tráfico


Ele estava preso por duas condenações em segunda instância por tráfico internacional de drogas, com penas que totalizam 25 anos, nove meses e cinco dias de reclusão em regime fechado.


O esquema de tráfico que envolvia André foi descoberto em 2013, considerado um dos maiores esquemas de remessa de cocaína do Brasil ao exterior pelo porto santista.


Investigações da Polícia Federal resultaram nas apreensões de 3,7 toneladas da droga, no país e fora dele, entre janeiro de 2013 e março de 2014. Também foi apurado o vínculo do PCC com a máfia italiana "Ndrangheta".


O Ministério Público Federal ajuizou ações penais para cada uma das apreensões, que denominou de “eventos”. O traficante estava envolvido em dois deles.


Em um, chamado de evento nº 2, houve a interceptação de 84 quilos de cocaína, em 23 de agosto de 2013. A droga seria despachada no navio MSC Vigo para o porto espanhol de Valência


No outro, chamado evento nº 13, foram apreendidos, em 17 de dezembro de 2013, 145 quilos de cocaína que seriam levados no navio MSC Athos ao Porto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, Espanha.


Fonte: G1

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Após teste negativo para Covid, Trump faz comício na Flórida

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retomou nesta segunda-feira (12) os comícios presenciais após um médico dizer que ele teve testes negativos para o novo coronavírus. O republicano conduziu já nesta tarde um comício na Flórida, estado considerado essencial nas eleições presidenciais americanas.


Presidente dos EUA, Donald Trump, joga uma máscara durante comício em Sanford, na Flórida, em comício nesta segunda-feira (12) — Foto: Jonathan Ernst/Reuters


Trump desembarcou na cidade de Sanford no fim da tarde para um evento com centenas de apoiadores nas proximidades do aeroporto onde o avião presidencial pousou. O governador Ron DeSantis, que é republicano, compareceu ao comício. Muitos dos participantes não usavam máscaras.


Aos apoiadores, Trump afirmou que se sentia "poderoso" após se recuperar da Covid-19 e afirmou que gostaria de "beijar cada um" dos presentes na plateia.


"Eu beijaria os caras e as mulheres bonitas", disse.


Trump também repetiu vários dos temas e posicionamentos de campanha e tentou ligar a imagem dos democratas a de "socialistas" — a Flórida tem grande número de eleitores de origem cubana, que costumam rejeitar o regime castrista atualmente comandado por Miguel Díaz Cañel.


"Passamos anos tentando reverter os danos que Biden causou ao país nos últimos 47 anos", disse Trump a apoiadores, em referência ao tempo que o candidato opositor tem de carreira política.

A Flórida conta 29 votos no Colégio Eleitoral e costuma alternar vitórias republicanas e democratas. Por isso, é um estado chave na disputa eleitoral — Trump venceu por lá em 2016.


Essa foi a primeira viagem em compromisso de campanha público do presidente desde que contraiu Covid-19. Porém, no sábado, ele organizou um evento dentro dos jardins da Casa Branca para apoiadores.


Trump não transmite mais Covid, diz médico


O médico de Trump, Sean Conley, disse em comunicado que o presidente apresentou teste negativo para o novo coronavírus em dois dias consecutivos e que não transmite mais a Covid-19. A nota não diz quando esses exames foram feitos.


Segundo o comunicado médico, "tudo indica falta de replicação viral detectável" no republicano, que "não é infeccioso aos outros".


Apesar dos recentes testes negativos informados pelo médico de Trump, ainda não há consenso entre cientistas sobre o grau de imunidade à Covid-19 por quem contraiu a doença. Recentemente, os EUA confirmaram o primeiro caso de reinfecção pelo coronavírus.


Trump foi diagnosticado com Covid-19 no começo do mês e chegou a passar quase quatro dias internado em um hospital como "medida de precaução". Além dele, outras dezenas de políticos aliados e funcionários da Casa Branca contraíram o coronavírus — o que aumentou a suspeita de que o evento de nomeação da juíza Amy Coney Barret tenha funcionado como "superespalhador" do vírus.


Fonte: G1

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Moro defende rever trecho do pacote anticrime que levou à soltura de André do Rap



O ex-ministro da Justiça Sergio Moro defendeu nesta segunda-feira (12), em entrevista à GloboNews, que seja revisto o trecho do pacote anticrime que levou à soltura do traficante André Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap.


O habeas corpus foi concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello com base em um trecho do pacote anticrime – em vigor desde janeiro – que determina reavaliação das prisões preventivas em todo o país a cada 90 dias. Essa reavaliação não foi feita no caso do traficante libertado.


O projeto do pacote anticrime foi idealizado pelo então ministro Moro e por uma comissão de juristas, em 2019, mas essa regra foi incluída pelo Congresso Nacional. Moro ainda chegou a recomendar o veto do trecho, que acabou sendo sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro e entrou em vigor.


"Este é o momento de discutir a revisão dessa parte da lei, ou pelo Congresso, ou pelos tribunais", disse Moro. Segundo o ex-ministro, "daqui a pouco pode ter assassino sendo solto" com base no mesmo dispositivo.


Segunda instância

Na entrevista à GloboNews, Moro também defendeu que a soltura de André do Rap poderia ter sido evitada de outra forma: com a restauração da prisão após condenação penal em segunda instância.


Há onze meses, o STF mudou o entendimento vigente e estabeleceu que os condenados só podem começar a cumprir pena quando o processo transitar em julgado – ou seja, após esgotados todos os recursos.


O Congresso avalia projetos de lei que autorizam a prisão após condenação em segunda instância. Desse ponto em diante, os recursos apresentados não poderiam pedir a reavaliação das provas e dos fatos daquele caso, mas só questões de aplicação do direito.


Por isso, há juristas e autoridades que defendem o início da execução da pena a partir da condenação na segunda instância, mesmo que os recursos continuem a tramitar.


O traficante André do Rap já tem uma condenação penal em segunda instância. Por isso, se esse entendimento estivesse sendo aplicado, a prisão dele seria definitiva, e não preventiva.


"Essa [prisão após segunda instância] é uma pauta importantíssima, aí não tem mais prisão preventiva. Esse indivíduo nunca ia ser solto, porque já ia estar cumprindo pena, sem qualquer necessidade de nós pensarmos em falar em rever prisão preventiva", afirmou Moro.

Moro sugeriu, na entrevista, que o presidente Jair Bolsonaro aproveite a existência atualmente de uma base aliada maior e mais organizada no Congresso do que na época da votação do pacote anticrime.


"O presidente hoje tem um contato mais próximo com o parlamento, tem um controle maior. Penso que poderia, fica aqui uma sugestão, um conselho construtivo, utilizar esse poder e toda essa popularidade para tentar rever algumas dessas pautas", disse o ex-ministro.


Moro afirmou ainda que, como ministro da Justiça, atuou durante a tramitação do pacote anticrime para evitar inserções de temas que, na visão dele, seriam ruins para o texto.


"Fiz diversas reuniões no Congresso, com parlamentares, conversei amplamente dentro do Poder Executivo sobre esses temas. Talvez a falha tenha sido minha de não ter conseguido convencer as pessoas de que esses dispositivos não eram os melhores. Mas eu diria que eu, particularmente, tenho a consciência tranquila de que fiz tudo que podia para evitar algumas inserções", afirmou.



O caso André do Rap

André do Rap é um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo. Ele foi libertado no sábado (10) após a concessão de um habeas corpus pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.


Horas depois, o presidente do STF, Luiz Fux, suspendeu a decisão e determinou o retorno de André à prisão. No entanto, investigações apontam que ele viajou em um jatinho particular para o Paraguai.


Moro disse discordar da decisão de Marco Aurélio Mello. Segundo o ex-ministro, mesmo por esse entendimento, a solução ideal seria levar o caso ao juiz que determinou a prisão preventiva inicialmente.


"Me parece que a melhor solução, e eu não quero entrar em nenhuma controvérsia aqui envolvendo o Supremo Tribunal Federal, seja o entendimento de que isso [a revisão da prisão tem que ser provocado. Isso tem que ser exigido pelo juiz emissor da decisão, de primeira instância, normalmente", defendeu Moro.


"Se a questão for levada diretamente à corte recursal [o STF], que a corte recursal emita uma decisão pedindo que o juiz [de primeira instância revise, decida, aprecie a questão. E não simplesmente entender que [a prisão] se torna ilegal pelo mero decurso do tempo", disse.


Sugestões de Moro

Na entrevista, o ex-ministro fez ainda sugestões para tentar resolver o imbróglio jurídico. Veja algumas delas:


Interpretação da lei pelos tribunais

Na avaliação de Moro , o caminho mais curto é buscar uma correção via interpretação pelos tribunais. Ele defendeu que, a partir do julgamento em primeira instância, já não se aplicaria mais a necessidade de revisão a cada 90 dias.


"Ela está presa preventivamente, mas foi julgada. Normalmente, o juiz, na sentença, decide pela manutenção ou não da prisão preventiva e a sentença é o momento que o juiz tem essa oportunidade de fazer uma maior reflexão sobre o caso. E aí eu não vejo necessidade de isso ficar sendo revisto a cada 90 dias", disse.


Pedido da defesa

Outra possibilidade, na visão de Moro, é que os tribunais passem a entender que, não havendo uma decisão do juiz de primeira instância sobre a manutenção da prisão preventiva, isso não signifique a ilegalidade da prisão – mas, sim, a necessidade de um pedido da defesa para que o juiz analise a situação.


"Se a defesa vai ao tribunal para pedir que a prisão é ilegal porque o juiz se esqueceu de revisar é muito mais adequado que a defesa requeira diretamente ao juiz da primeira instância e não pular etapas dentro desse procedimento", afirmou.


Revisão da lei no Congresso

Para ele, o melhor caminho, embora mais longo, é que o Congresso, por meio de um projeto de lei, revise alguns dispositivos do pacote anticrime.


"Nesse caso específico, deixe isso expresso, que a revisão não é de oficio, que a revisão após a sentença não é mais necessária e que eventual falta de revisão tem que ser provocada ao juiz do processo e não diretamente às cortes de justiça", disse Moro.


Prisão em segunda instância

Mais uma saída, segundo o ex-ministro, seria a retomada da execução penal em segunda instância ou por uma mudança de entendimento do STF ou pela aprovação no Congresso de propostas legislativas, como a proposta de emenda à Constituição (PEC) 199, em tramitação na Câmara.


"Se tivesse sido aprovada essa PEC como foi prometido, esse indivíduo não teria sido solto. Se tivesse sido aprovado o projeto de lei 166 de 2019, do Senado Federal, que é mais fácil, esse indivíduo não teria sido solto", afirmou.


Fonte: G1

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Média móvel do Brasil entra em queda após 28 dias de estabilidade

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O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta segunda-feira (12).


O país registrou 203 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 150.709 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 562, uma variação de -19% em relação aos dados registrados em 14 dias. Essa é a média mais baixa registrada desde o dia 9 de maio.


Ainda, desde o dia 13 de setembro o Brasil não ficava com a tendência na média móvel de mortes em queda. A partir do dia 14 de setembro, o país entrou em estabilidade e só voltou a cair nesta segunda-feira.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.102.603 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 8.624 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos foi de 23.158 por dia, uma variação de -12% em relação aos casos registrados em 14 dias. Ou seja, encontra-se na faixa que aponta estabilidade.


Apenas um estado apresenta indicativo de alta de mortes: Acre.


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. No Acre, a média estava em 1 e continuou em 1 no intervalo de 14 dias, o que levou a uma variação de 33%. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Brasil: 12 de outubro

Total de mortes: 150.709

Registro de mortes em 24 horas: 203

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 562 por dia (variação em 14 dias: -19%)

Total de casos confirmados: 5.102.603

Registro de casos confirmados em 24 horas: 8.624

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 23.158 por dia (variação em 14 dias: -12%)


(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 150.515 mortes e 5.094.016 casos; e às 13h, com 150.555 mortes e 5.096.209 casos confirmados.)


Estados


Subindo (1 estado): AC

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (8 estados + o DF): MG, RJ, SP, DF, AM, AL, MA, PI e SE

Em queda (17 estados): PR, RS, SC, ES, GO, MS, MT, AP, PA, RO, RR, TO, BA, CE, PB, PE e RN

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Fonte: G1

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Estudo que confirma 1º caso de reinfecção de Covid-19 nos EUA é publicado em revista científica

Um estudo que confirma o primeiro caso de reinfecção por Covid-19 foi publicado na revista científica "The Lancet Infectious Diseases". A descoberta dos pesquisadores já tinha sido divulgada no fim de agosto, mas as evidências de reinfecção por SARS-CoV-2 ainda não tinham sido avaliadas por outros pesquisadores da área.


Reprodução em 3D do modelo do novo coronavírus (Sars-CoV-2) criada pela Visual Science — Foto: Reprodução/Visual Science


O estudo analisa o caso de um homem de 25 anos que foi infectado em dois momentos, em um intervalo de 48 dias. A segunda infecção foi mais grave, resultando em internação com suporte de oxigênio.


Essa é a quinta confirmação de reinfecção em todo o mundo, de acordo com os pesquisadores. Os outros casos ocorreram na Bélgica, Holanda, Hong Kong e Equador. Entretanto, apenas o caso de reinfecção do Equador apresentou sintomas mais graves do que a primeira infecção. A pesquisa não considerou os relatos de reinfecção investigados no Brasil.


O estudo

Após testar positivo para SARS-CoV-2 em abril de 2020, o morador de Reno, no estado de Nevada, testou negativo para o vírus em duas ocasiões distintas. Em junho de 2020, após apresentar sintomas graves de Covid-19, incluindo febre, dor de cabeça, tontura, tosse, náusea e diarreia, ele foi hospitalizado e testou positivo pela segunda vez.


"Ainda há muitas incógnitas sobre as infecções pelo SARS CoV-2 e a resposta do sistema imunológico, mas nossas descobertas sinalizam que uma infecção anterior pelo vírus pode não necessariamente proteger contra infecções futuras", disse o principal autor do estudo Mark Pandori.


Os autores levantaram algumas hipóteses para explicar a gravidade da segunda infecção, como uma versão mais virulenta do SARS CoV-2, uma dose muito alta do vírus que causou uma reação mais aguda ou uma infecção simultânea de ambas as cepas do vírus. Além disso, há uma possibilidade muito pequena de infecção contínua envolvendo alguma forma de desativação/reativação do vírus.


Casos de reinfecção não são comuns, mas as pessoas que já se infectaram precisam continuar se cuidando. "Indivíduos que testaram positivo para SARS CoV-2 devem continuar a tomar as precauções quando se trata do vírus, incluindo distanciamento social, uso de máscaras faciais e lavagem das mãos", alertou Pandori.



"Precisamos de mais pesquisas para entender quanto tempo a imunidade pode durar para pessoas expostas ao SARS CoV-2 e por que algumas dessas segundas infecções, embora raras, estão se apresentando como mais graves", disse Pandori. "Até agora, só vimos um punhado de casos de reinfecção, mas isso não significa que não haja mais, especialmente porque muitos casos de Covid-19 são assintomáticos. Agora, só podemos especular sobre a causa da reinfecção."


Fonte: G1

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Carro explode durante abastecimento com gás veicular em posto de Maceió

Um carro explodiu enquanto estava sendo abastecido com gás natural veicular (GNV) em um posto de combustíveis no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, no fim da tarde desta segunda-feira (12). Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não houve feridos.


O acidente ocorreu em um posto na Avenida Gustavo Paiva, nas proximidades da Ladeira do Óleo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local. Ainda não há informação sobre o motivo da explosão.


Imagens que circulam nas redes sociais mostram a parte traseira do carro destruída, um cilindro de gás e partes do veículo espalhadas pelo posto.


Carro explode durante abastecimento de gás veicular em Maceió — Foto: Redes sociais

Parte traseira do carro ficou destruída; ninguém ficou ferido — Foto: Redes sociais


Fonte: G1

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Briga em bar termina com morte de candidato a vereador de Embu das Artes, em SP



Três pessoas foram baleadas após uma briga em um bar na madrugada deste domingo (11) em Embu das Artes, na Grande São Paulo, segundo a Polícia Militar. Denis Vianna, ex-secretário da Segurança da cidade e também candidato a vereador da cidade, morreu.


O prefeito de Embu das Artes, Ney Santos, publicou uma nota nas redes sociais lamentando a morte de Vianna, que também era guarda civil da cidade.


Segundo a PM, a confusão ocorreu por volta das 3h20 na rua Flor do Campo, na região do Jardim Flórida, em Embu. Durante a briga, houve troca de tiros, e três pessoas foram baleadas.


Os feridos foram socorridos ao pronto-socorro da cidade, mas Vianna não resistiu aos ferimentos e morreu. Os outros dois baleados permaneciam internados, entre eles, um policial militar que estava no bar de folga.


O G1 solicitou à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) informações do boletim de ocorrência do caso e aguarda retorno.


Fonte: G1

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Médico veterinário morre com Covid-19 no Alto Oeste potiguar

 O médico veterinário, Tarciso Marcelino de Oliveira, de 56 anos, morreu neste domingo (11), vítima da Covid- 19 no município de Pau dos Ferros, na região do Alto Oeste. Ele trabalhava no Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) desde 2006.



Médico veterinário do Idiarn, Tarciso Marcelino, de 56 anos, morreu vítima da covid-19 neste domingo, 11 — Foto: Cedida


Tarciso teve os primeiros sintomas no dia 3 outubro, logo após retornar do sepultamento da irmã em Juazeiro do Norte, no Ceará que aconteceu no dia 30 de setembro. Ele se internou no Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade em Pau dos Ferros, chegou a ser entubado, mas não resistiu e morreu no domingo.


O último trabalho dele pelo Idiarn foi entre os dias 15, 16 e 17 de setembro, quando ele viajou para os municípios de Mossoró, Tibau e Grossos para fazer atendimento de alguns cavalos que estavam acometidos por Anemia Infecciosa Equina (AIE) e precisavam ser sacrificados.


“Ele tem mais de 30 anos de serviços prestados a região do Alto Oeste. Tinha tempo suficiente pra se aposentar, no entanto não se aposentava porque gostava da atividade. Ele disse que enquanto pudesse trabalhar, ia trabalhar” informou Jairo Pires, chefe da Unidade do Idiarn em Pau dos Ferros.


Tarciso era conhecido como Tarciso “Buriti”, era natural de Mauriti no Ceará, já tinha morado em Tenente Ananias e atualmente residia em Pau dos Ferros. “Ele era um grande profissional de campo. É uma perda em todos os sentidos, porque era muito querido” declarou Fabiana Lo Tierzo, fiscal do Idiarn e colega de trabalho.


O Conselho Regional de Medicina Veterinária publicou uma nota de pesar pela morte do médico. “O regional se solidariza com os familiares, amigos e colegas neste momento de dor e agradece pela contribuição deste grande profissional à Medicina veterinária e ao estado do Rio Grande do Norte”, dizia o trecho da nota.


O sepultamento do médico veterinário aconteceu no fim da manhã desta segunda-feira (12).


Fonte: G1

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Para comemorar aniversário de 10 anos, menino decide fazer festa para idosos e crianças de abrigo em Natal

Um menino de 9 anos de idade teve a ideia de transformar a celebração de aniversário de 10 anos em uma festa para idosos e crianças de um abrigo que fica no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal.


"O mundo não está tão bom com essa pandemia e eu quero que todos esqueçam isso, pelo menos por um dia na vida. E esse dia pra mim, tem que ser o dia mais feliz da vida deles", falou o aniversariante João Vitor Queiroz.


O menino vai fazer aniversário no dia 18 de novembro. Mas já se antecipou para pedir a família ajuda para realizar o desejo dele neste ano. Para conseguir fazer o evento, que vai contar com cerca de 50 pessoas - entre idosos e crianças - que são acolhidas pelo abrigo, os parentes decidiram abrir um financiamento coletivo online. A festa vai acontecer no dia 22 de novembro.


A família também garantiu que vai realizar a festa tomando todas as medidas de biossegurança em função da Covid-19, inclusive com uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social.


Para a mãe de João Vitor, a solidariedade é algo que é visto com frequência nas atitudes do filho. "A gente sempre faz doações. Teve uma tarde que João abriu o guarda-roupa e disse que nós tínhamos muitos lençóis, e que então, doaríamos para pessoas que não tem lençol, as que moram na rua", disse Thais Queiroz.


"A gente lida todos os dias com a essa sensibilidade dele. Eu não sei nem adjetivar João como filho, como criança, como esse ser iluminado."


João Vitor conta que fazer a festa com pessoas mais necessitadas sempre foi um desejo que ele teve. "Eu sempre quis fazer isso, porque a felicidade pra mim é muito bom no mundo. Eu só desejo que todo mundo esteja feliz, alegre".


João Vitor vai completar 10 anos em 22 de novembro — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


A tia do garoto explica que até o cardápio tem sido pensado de forma diferente por conta das restrições alimentares de alguns idosos acolhidos no abrigo.


"Pros idosos, o cardápio está sendo todo pensado nas restrições alimentares que certamente eles têm. E a gente precisa de ajuda para custear essa parte da festa", explicou Adriana Carla, que tem tentado fechar parcerias e está responsável pelo financiamento coletivo da festa.


Ela também se sentiu tocada com a atitude do sobrinho. "Não é sempre que a gente encontra uma criança de 9 anos que tenha essa sensibilidade, um pensamento dessa natureza: de ajudar e proporcionar um dia de alegria para outras pessoas".


Fonte: G1

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Estabilidade da pandemia de Covid no Brasil é positiva, mas números ainda são altos, alerta OMS



O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta segunda-feira (12) que dados recentes mostram estabilização e queda dos casos de Covid-19 no Brasil, mas ele alertou que essa tendência ocorre a partir de números "muito, muito altos".


"Nenhum país está fora de perigo ainda" - Michael Ryan, diretor na OMS

Na última semana, o Brasil passou das 150 mil mortes causadas pelo novo coronavírus e ainda bateu os 5 milhões de casos de Covid. Apesar dos números altos, a média móvel de mortes ficou abaixo de 600 pela primeira vez desde maio, segundo o consórcio de veículos de imprensa.


O chefe de emergências lembrou que o Brasil é um país de proporções continentais e as autoridades locais precisam estar atentas. "Dizer que a doença está caindo no Brasil é uma coisa positiva", disse Ryan.


"(Mas) deve haver um alto índice de desconfiança conforme os números (gerais) caem para garantir que sejam detectadas áreas em que eles possam estar aumentando", disse o diretor de emergências da OMS.


"Como todos nós aprendemos sob duras penas nos últimos meses, o fato de a doença estar em declínio não significa que ela não se agravará novamente. (...) Precisamos continuar vigilantes" - Michael Ryan, diretor na OMS

Ressurgimento na Europa

A líder técnica da OMS, Maria van Kerkhove, reforçou que os países devem continuar com as medidas contra o novo coronavírus. “Estamos vendo o ressurgimento da Covid-19 nos países europeus, por exemplo.”


O mundo bateu recorde de casos diários de coronavírus em outubro. Segundo a OMS, o aumento no número é puxado por um novo surto na Europa.


Imunidade coletiva não é opção

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que “não é uma opção” deixar o novo coronavírus circular livremente para que a população adquira imunidade de rebanho, como alguns sugeriram.


“A imunidade coletiva é um conceito usado para vacinação, no qual uma população pode ser protegida de um determinado vírus se um limite de vacinação for atingido” – Tedros Adhanom Ghebreyesus.


Ele lembrou que nunca na história da saúde pública essa imunidade coletiva foi usada como estratégia para responder a um surto de doenças, muito menos a uma pandemia. “Isso é científica e eticamente problemático”, ressaltou.


A pandemia do novo coronavírus causou mais de um milhão de mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China registrou o aparecimento da doença no final de dezembro.


Fonte: G1

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Praias ficam lotadas no feriado de Nossa Senhora Aparecida

Praias ficaram lotadas em várias partes do país nesta segunda-feira (12), feriado de Nossa Senhora de Aparecida. Houve registro de banhistas aglomerados e que deixaram de usar máscaras, contrariando as recomendações das autoridades de saúde e legislações locais que buscam conter a transmissão do novo coronavírus.


Pernambuco


No Recife, em Boa Viagem e no Pina, na Zona Sul da capital pernambucana, a areia ficou tomada de pessoas, parte delas sem usar máscara. O equipamento de proteção é obrigatório fora da água e quando não se está bebendo ou comendo algo. No entanto, não existe uma punição específica para quem descumpre a regra.


Bahia


Em Salvador, banhistas lotaram a praia de Itapuã. Imagens feitas pela TV Bahia mostram pessoas desrespeitando o decreto de interdição das praias nos finais de semana e feriados. Na capital baiana, a liberação das praias foi autorizada em 18 de setembro, mas o decreto só permite que os banhistas estejam nelas em dias úteis.


As imagens desta segunda mostram vários grupos de pessoas espalhados pela areia da praia de Itapuã. Também foi possível observar garotos jogando futebol e a presença de muitas crianças.


Ceará


Praia de Iracema, em Fortaleza, reuniu multidão de banhistas neste feriado. — Foto: Kilvia Muniz


Em Fortaleza, centenas de banhistas lotaram a Praia de Iracema para passar o feriado. Barracas montadas na faixa de areia acumularam pessoas, a grande maioria sem máscaras. Uma lei em vigor no Ceará desde agosto estabelece multa de R$ 100 para pessoas que se recusarem a usar máscara, podendo chegar a R$ 300 em caso de reincidência. Para empresas, a multa por descumprir as normas sanitárias é de R$ 1.001.


Alagoas

Na praia da Pajuçara, em Maceió, o movimento intenso foi comemorado pelos ambulantes, mas o grande número de barracas denunciava a superlotação em muitos locais. No estado de Alagoas, o banho de mar e a permanência nas praias estão permitidos, mas desde que seja respeitado o uso de máscaras e o distanciamento na faixa de areia para evitar o risco de contágio pelo novo coronavírus. Não há punição prevista para quem descumprir as normas.


Paraíba



Praia do Cabo Branco, em João Pessoa, registra aglomerações e pessoas sem máscaras — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco


Em João Pessoa, na praia do Cabo Branco foram encontradas aglomerações no mar e na faixa de areia, além de pessoas sem usar máscara de proteção. Conforme decreto da Prefeitura de João Pessoa, os acessos à faixa de areia e ao banho de mar foram liberados em 20 de agosto. Também foram autorizados o retorno de atividades esportivas na faixa de areia e realização de passeios turísticos, mas a prefeitura orienta que as pessoas devem evitar aglomerações. O pedido também é para que se use máscara, mas não há punição prevista para quem não usar.


Fonte: G1

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'Não deixai que nosso Brasil se perca nas chamas', diz arcebispo em sermão do dia da padroeira na Basílica de Aparecida

O arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, criticou as queimadas durante o sermão da missa solene do Dia da Padroeira no Santuário Nacional, maior templo católico do país.


O arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, criticou as queimadas durante o sermão da missa solene do Dia da Padroeira no Santuário Nacional, maior templo católico do país. — Foto: Thiago Leon/Santuário Nacional


"Não deixai que nosso Brasil se perca nas chamas. O Pai disse assim: Faça-se as árvores e o homem ganancioso disse cortemos as árvores", disse Dom Orlando Brandes.


Nos últimos meses, biomas como Amazônia e Pantanal têm sofrido com as queimadas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de incêndio registrados na Amazônia até setembro deste ano é o maior desde 2010. Somente em 2020, foram 76.030.


No Pantanal também foi registrado o maior número de focos de incêndio desde 2005. De janeiro a setembro foram 18.259, segundo o Inpe.


Em setembro, o presidente Jair Bolsonaro disse em discurso na ONU que o Brasil é 'vítima' de 'brutal campanha de desinformação' sobre Amazônia e Pantanal. Na última sexta-feira, ele voltou a dizer que a Amazônia não pega fogo.


12 de outubro na Basílica de Aparecida, SP — Foto: Thiago Leon/Santuário Nacional


Sem citar nomes durante todo o sermão, o arcebispo disse que a "impunidade é um dos dragões que está voltando" e também criticou as fake news, idolatria de autoridades e feminicídio.


"Vamos usar a veste da verdade, não de fake news, não de mentiras, a couraça é nossa justiça, diz Paulo apóstolo. Justiça para ver menos desigualdades sociais. Nas nossas mãos, a espada do espírito para a gente então se despir de tudo que é idolatria. Às vezes idolatramos até pessoas, raças, autoridades. Tomam o lugar de Jesus esses ídolos que nos destroem. Diz Paulo, temos os pés calçados com a paz. Por isso é preciso exorcizar o feminícidio, tudo que é tipo de violência", afirmou no sermão.


O religioso ainda lembrou as vítimas da pandemia de coronavírus e se solidarizou com as famílias que tiveram perdas.


"É muito luto, é muita lágrima. A não ser que não vivamos no Brasil. É preciso sentir a dor desse povo. Porque órfãos aumentaram, pessoas viúvas estão a sós. Quanta dor, quanto sofrimento. [Maria] Dai colo, protegei no seu manto de ternura esse povo tão sofrido e agora vítima da pandemia".


Celebração restrita

A principal celebração do 12 de outubro na Basílica de Aparecida teve início às 9h com restrição aos fiéis, que não puderam acompanhar presencialmente por causa da pandemia de coronavírus. A missa, celebrada com portas fechadas, foi transmitida pela internet.


Na Igreja, que em anos anteriores reunia cerca de 35 mil devotos, cerca de mil pessoas ligadas à Arquidiocese de Aparecida acompanharam a celebração. Com máscaras, eles ficaram sentados nas extremidades dos bancos para manter o distanciamento.


Visita ao templo

Mesmo sem missas presenciais por causa da pandemia de coronavírus, a Basílica de Aparecida milhares de romeiros nesta segunda-feira.


A Basílica permite visitas a espaços que costumam atrair muitos devotos, como a passagem pela Imagem da Santa no nicho, Capela das Velas e Sala das Promessas. Os locais terão controle de fluxo e higienização constante.


A passagem para ver a Imagem da Santa no nicho, por exemplo, tem restrição de cerca de 50 pessoas por vez. O devoto também pode ficar apenas cerca de três minutos no local.


Lotação

A Basílica de Aparecida pode receber seis mil pessoas simultaneamente. Segundo decreto municipal, o templo pode disponibilizar 35% das vagas para veículos, o equivalente a duas mil vagas, em um total de seis mil pessoas no complexo.


Quando atingir a ocupação de duas mil vagas no estacionamento, os portões de entrada serão fechados até que parte desse público saia. Ônibus estão proibidos de entrar no estacionamento.


O Santuário Nacional de Aparecida não divulgou uma expectativa de romeiros para o 12 de outubro neste ano. Em 2019, 162 mil fiéis passaram pelo templo no Dia da Padroeira.


Fonte: G1

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Chefe da operação que prendeu André do Rap em 2019 e promotor do caso dizem ser 'muito difícil' capturar traficante novamente

O delegado Fabio Lopes, chefe da operação que prendeu André do Rap em 2019, e o promotor Lincoln Gakiya, também responsável pelo caso, afirmam que será muito difícil conseguir prender o traficante novamente.


Desde a tarde de sábado (10), policias realizam uma força-tarefa para encontrar André Oliveira Macedo, considerado um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. As investigações apontam que ele viajou em um jatinho particular para o Paraguai.


"Impossível não é, mas vai ser difícil", afirma Lincoln Gakiya, promotor de justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).


André deixou a Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior paulista, na manhã de sábado (10), após ter um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Horas depois, o presidente do STF, Luiz Fux, suspendeu a decisão e determinou o retorno dele à prisão.


“Para nós foi um banho de água fria, porque ele tem duas condenações já em segunda instância. Ele estava condenado a 15 anos em uma, e a dez em outra, já em segunda instância. Ele usa várias empresas de fachada, então, para conseguir capturá-lo de novo, vamos ter uma grande dificuldade. Ele é o maior atacadista de cocaína do país”, diz Fabio Pinheiro Lopes, delegado e diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).



O Ministério Público de São Paulo acredita que após ter deixado a penitenciária no interior de São Paulo, o traficante tenha viajado até Maringá, no Paraná, e embarcado para o Paraguai.


“Fizemos contato com a polícia do Paraná, também com a Polícia Federal, a partir do momento em que foi cassada a decisão pelo ministro [Luiz] Fux. Mas, infelizmente, até o presente momento, esse acusado não foi encontrado. Provavelmente, inclusive, ele já esteja fora do país. As informações é que ele dispunha de um jatinho particular à disposição para leva-lo de Maringá para fora do país”, disse Gakiya


Em nota enviada na manhã deste domingo (11), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que policiais dos departamentos Estadual de Investigações Criminais (DEIC), de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e de Operações Policiais Especiais (DOPE) estão em diligências para tentar encontrar o traficante.


O traficante André do Rap estava preso na Penitenciária II de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo — Foto: Reprodução


Prisão em 2019

André do Rap foi preso em setembro de 2019, em uma operação feita pela Polícia Civil de São Paulo em um condomínio de luxo em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, e é investigado por gerenciar o envio de grandes remessas de cocaína à Europa. Ele chegou a morar no exterior. Antes disso, tinha ficado preso por 7 anos, até 2014.


Em 2019, quando preso, ele chegou a São Paulo no próprio helicóptero.


Ele era procurado pela Interpol e a operação contou com uma equipe de 23 policiais do Garra, o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos, do Gope, o Grupamento de Operações Penitenciárias Especiais e da Divisão Antissequestro.


André do Rap foi encontrado em um condomínio de luxo no bairro Itanema, que fica às margens da BR-101 (Rodovia Rio-Santos).


Na residência, foram apreendidos dois helicópteros, um deles um B 4 avaliado em cerca de R$ 7 milhões e uma lancha de 60 pés, avaliada em R$ 6 milhões. A casa era alugada, mas ele tinha uma mansão na cidade, fora de um condomínio.


Lancha ajudou a encontrá-lo

A lancha foi um dos elementos que ajudaram a polícia a localizá-lo em 2019. Os investigadores descobriram que uma empresa de fachada comprou a embarcação, e a pessoa responsável era alguém que não tinha rendimentos o suficiente para arcar com os valores.


"Ela está em nome de um empresário que tem uma moto CG [um dos modelos mais básicos de moto]. Como um cara que tem uma moto CG tem uma lancha de R$ 6 milhões? A gente acredita que ele usava esses laranjas para lavar o dinheiro dele", disse na ocasião Fábio Pinheiros Lopes, delegado da Divisão Antissequestro.



André do Rap era dono de um sítio investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em Bertioga.


Segundo o Deic, ele substituiu Wagner Ferreira, o “Cabelo Duro”, assassinado na porta de um hotel no bairro do Tatuapé, Zona Leste, logo depois das mortes de Gegê do Mangue e do Paca, no Ceará. Segundo a polícia, até 2018, o tráfico de Santos era comandado por Gegê do Mangue.


André já era conhecido da polícia e ficou sete anos e meio preso, até ser solto em 2008.


As condenações por tráfico


Ele estava preso por duas condenações em segunda instância por tráfico internacional de drogas, com penas que totalizam 25 anos, nove meses e cinco dias de reclusão em regime fechado.


O esquema de tráfico que envolvia André foi descoberto em 2013, considerado um dos maiores esquemas de remessa de cocaína do Brasil ao exterior pelo porto santista.


Investigações da Polícia Federal resultaram nas apreensões de 3,7 toneladas da droga, no país e fora dele, entre janeiro de 2013 e março de 2014. Também foi apurado o vínculo do PCC com a máfia italiana "Ndrangheta".


O Ministério Público Federal ajuizou ações penais para cada uma das apreensões, que denominou de “eventos”. O traficante estava envolvido em dois deles.



Em um, chamado de evento nº 2, houve a interceptação de 84 quilos de cocaína, em 23 de agosto de 2013. A droga seria despachada no navio MSC Vigo para o porto espanhol de Valência


No outro, chamado evento nº 13, foram apreendidos, em 17 de dezembro de 2013, 145 quilos de cocaína que seriam levados no navio MSC Athos ao Porto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, Espanha.


Fonte: G1

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