quarta-feira, junho 17, 2020

Vendas diminuem 11,6% em abril e RN registra maior queda em 20 anos, diz IBGE

O Rio Grande do Norte registrou a maior redução no volume de vendas do comércio da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio, que acontece desde janeiro de 2000. A queda foi de 11,6% em abril na comparação com o mês de março. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comércio fechado durante pandemia do coronavírus em Natal — Foto: Elisa Elsie
Comércio fechado durante pandemia do coronavírus em Natal — Foto: Elisa Elsie

O mês de abril foi o primeiro mês completo que sofreu com as restrições de circulação e com o fechamento de parte do comércio não-essencial - o primeiro decreto estadual com restrições aos estabelecimentos foi de 20 de março.

Dados do RN — Foto: IBGE
Dados do RN — Foto: IBGE

Apesar da queda no volume de vendas, o resultado foi o menor do Nordeste, segundo o IBGE, e o quarto menor do Brasil. A média nacional foi de queda de 16,8%. Já o volume de serviços no Rio Grande do Norte caiu 15,3% em abril na comparação com o mês anterior, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Em comparação a abril de 2019, o volume de vendas no comércio varejista do Rio Grande do Norte caiu 18% - todas as unidades da federação registraram diminuição no volume de vendas neste período.

A Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio) disse, via assessoria de imprensa, que o comércio está em queda em função do atual momento. Apesar disso, a federação aguarda os resultados do mês de maio, período que os especialistas têm afirmado que o impacto não será tão grande quanto o de abril, por conta da liberação do auxílio emergencial.

Segundo a Fecomércio, entre 17 de março e 31 de maio deste ano, a queda no faturamento no setor foi de R$ 192 milhões. A federação disse ainda que mais de 10 mil funcionários já foram demitidos pelas empresas durante a pandemia e que teme o futuro caso a abertura do comércio não esteja entre as medidas flexibilizadas nos próximos decretos.

Na segunda-feira (15), o Governo do RN adiou para 24 de junho a possibilidade de retomada gradual do comércio, que estava prevista para 17 de junho. A medida se deu em função da lotação dos leitos de UTI no estado.

Perdas acumuladas no comércio em 2020
Entre janeiro a abril de 2020, o Rio Grande do Norte teve uma redução de 6,5% no volume de vendas em comparação ao mesmo período de 2019. Segundo o IBGE, das 27 unidades da federação, 24 apresentam números negativos nessa comparação. A média no Brasil foi de Brasil é de 3%.

Na variação acumulada dos últimos 12 meses, o RN teve recuo de 1,7% no volume de vendas. Essa redução foi registrada por outros 14 estados. A médica no Brasil foi positiva, com 0.7%.

O comércio varejista ampliado - que engloba atividades de veículos, motos, partes e peças de material de construção - caiu 14% no RN em abril no comparativo com março. A média é maio que a do Brasil, que foi de 17,4%.

Setor de serviços
Outra queda relevante em abril no comparativo com março foi a no volume de serviços: 15,3%, que representa a segunda maior na série histórica do estado, iniciada em 2011. A maior redução foi em março: 19,4%. De janeiro a abril de 2020, o volume de serviços foi 9,3% que em 2019.

O índice de receita nominal de serviços de abril teve redução de 27,1%, a maior redução em um mês no comparativo com 2019. Assim, a perda de receita é de 7,1% em 2020.

“O estado de quarentena vigente implicou no fechamento obrigatório de diversos estabelecimentos considerados não essenciais, impactando fortemente a receita das empresas prestadoras de serviços”, cita a publicação PMS de abril de 2020.

Fonte: G1
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Homem é encontrado morto em cima de túmulo no Cemitério do Alecrim em Natal

Um homem foi encontrado morto em cima de um túmulo no Cemitério do Alecrim, na Zona Leste de Natal. O corpo foi visto por pessoas que estavam no cemitério na manhã desta quarta-feira (17) e acionaram a polícia.

No local, a Polícia Militar encontrou o homem sob uma estrutura de mármore, que pode ter desabado sobre ele e provocado a morte. A vítima não foi identificada. A Polícia Civil esteve no local e vai apurar as circunstâncias da morte.

Homem é encontrado morto em cima de túmulo no Cemitério do Alecrim em Natal — Foto: Redes sociais
Homem é encontrado morto em cima de túmulo no Cemitério do Alecrim em Natal — Foto: Redes sociais

Fonte: G1
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Leitos de hospitais públicos para casos de Covid-19 estão 100% lotados em Natal

Os hospitais públicos em Natal estão com os leitos para casos de coronavírus 100% lotados. Os dados constam na plataforma Regula RN, que monitora em tempo real os leitos em todo o Rio Grande do Norte, e foram consultados às 15h desta quarta-feira (17).

Hospitais estão com lotação máxima — Foto: Quézia Oliveira/Inter TV Cabugi
Hospitais estão com lotação máxima — Foto: Quézia Oliveira/Inter TV Cabugi

Estão completamente ocupados o Hospital de Campanha de Natal, o Hospital Dr. Luiz Antônio (Liga), o Gilseda Trigueiro e o Hospital Municipal de Natal. Todas essas unidades atendem pacientes com casos de coronavírus na capital potiguar.

Hospitais do Rio Grande do Norte com maior taxa de ocupação dos leitos — Foto: Regula RN
Hospitais do Rio Grande do Norte com maior taxa de ocupação dos leitos — Foto: Regula RN

De acordo com o Regula RN, consultado às 15h, 68 pessoas em todo o Rio Grande do Norte aguardam na fila de regulação por um leito de UTI.

Pacientes na fila de regulação: os de prioridades 1 e 2 necessitam de internação em UTIs — Foto: Regula RN
Pacientes na fila de regulação: os de prioridades 1 e 2 necessitam de internação em UTIs — Foto: Regula RN

Além dos pacientes da cidade, Natal também recebe pacientes regulados de outros municípios, como Extremoz, Rio do Fogo, Canguaretama, São José de Mipibu, Macaíba, Ceará-Mirim, São Paulo do Potengi, Santa Cruz e Macau, segundo aponta o Regula RN.

Natal recebe pacientes regulados de outras cidades do estado — Foto: Regula RN
Natal recebe pacientes regulados de outras cidades do estado — Foto: Regula RN

Natal é a cidade com mais casos confirmados de coronavírus no Rio Grande do Norte. O boletim de terça-feira (16) da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) registrava 5.804 casos na cidade, com 204 mortes.

A capital iniciou os testes rápidos por drive thru em pessoas acima de 60 anos nesta terça-feira (16) e 30,88% testaram positivo. Ao todo, 1.033 pessoas foram testadas e 319 deram resultado positivo para a Covid-19.

O Regula RN é uma plataforma criada em parceria entre a Sesap e o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da UFRN.

Outros hospitais que apresentam 100% de lotação são o Hospital Manoel Lucas de Miranda, em Guamaré, o Hospital Regional Doutor Cleodon Carlos de Andrade, em Pau dos Ferros, o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e o Hospital São Luiz, também em Mossoró.

Fonte: G1
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Em 1º dia de 'drive-thru', Natal testa 1.033 pessoas para coronavírus; 319 exames deram positivo

Dos 1.033 exames realizados no primeiro dia do “drive-thru” de testagem rápida para Covid-19 em Natal, 319 deram positivo. A informação é da prefeitura da capital, que realiza os testes na Arena das Dunas desde esta terça-feira (16).

Drive-thru de testes para Covid-19 está acontecendo na Arena das Dunas — Foto: Augusto César Gomes
Drive-thru de testes para Covid-19 está acontecendo na Arena das Dunas — Foto: Augusto César Gomes

A ação é voltada para idosos maiores de 60 anos e pessoas com comorbidades comprovadas residentes na cidade. Todos os pacientes positivos serão notificados e acompanhados, de acordo com Secretaria Municipal de Saúde.

Ainda segundo a SMS, o exame tem maior eficácia em indivíduos com histórico de algum sintoma leve de Covid-19 há pelo menos sete dias: tosse, dor de cabeça ou febre, por exemplo.

O teste é realizado com a coleta de uma gota de sangue no dedo, através do método imunocromatografia, em que o material reage em uma lâmina. É possível aguardar o resultado no local, entregue após 20 ou 30 minutos de sua realização, ou retirar no dia seguinte através de um sistema online acessado por meio de senha fornecida na hora. Casos positivos são encaminhados às 11 unidades de referência da capital para acompanhamento médico.

Logo no primeiro dia de atendimento, uma fila de carros quilométrica se formou no entorno da Arena das Dunas, com pessoas querendo participar das testagens, que são gratuitas.

"Pedimos àqueles que não têm histórico de sintomas que evite comparecer ao drive para evitar exposição desnecessária. A testagem é importante para que a gente consiga identificar novos casos; recomendar quarentena quando necessário, para evitar a transmissão; e também iniciar um possível tratamento de acordo com o que o médico achar necessário nas consultas que ocorrem nas unidades de saúde", orienta Rayane Araújo, secretária Adjunta de Atenção Integral à Saúde de Natal.

Para ter direito ao teste é preciso apresentar comprovante de residência de Natal e documento oficial com foto que comprove a idade. O acesso à Arena das Dunas se dá pelo portão P1 e acontece até sexta-feira (19). Na próxima semana, o serviço acontecerá no Ginásio Nélio Dias, com demanda para a Zona Norte. A permanência no interior do veículo é obrigatória durante todas as etapas.

Fonte: G1
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Monitor da Violência: RN tem aumento de 37,6% no número de assassinatos em abril

O Rio Grande do Norte teve um aumento de 37,6% no número de assassinatos em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2019. Os dados são do índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

RN tem aumento de 37% no número de assassinatos em abril — Foto: Reprodução/G1
RN tem aumento de 37% no número de assassinatos em abril — Foto: Reprodução/G1

O aumento acontece mesmo diante das medidas de isolamento social adotadas em todo o Brasil, para tentar conter a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o levantamento, foram 139 mortes violentas em abril de 2020, contra 101 no mesmo mês do ano passado. Com relação ao mês de março deste ano, quando foram contabilizados 113 assassinatos, o aumento em abril foi de 23%.

Considerando o período de janeiro a abril de 2020 no Rio Grande do Norte, foram 485 vítimas de assassinatos neste ano, contra 450 em 2019, uma diferença de 35 mortes.

Números
O Rio Grande do Norte teve 139 assassinatos em abril de 2020
Houve 38 mortes a mais na comparação com o mesmo mês de 2019, uma alta de 37,6%;
Em relação a março, a diferença foi de 23%;
De janeiro a abril, foram 485 crimes violentos;

Fonte: G1
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Supremo forma maioria favorável ao prosseguimento do inquérito das fake news

Supremo forma maioria favorável ao prosseguimento do inquérito das ...

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta quarta-feira (17) maioria de votos favoráveis ao prosseguimento do chamado "inquérito das fake news", aberto no ano passado por iniciativa do próprio tribunal, a fim de apurar a disseminação de informações falsas e ameaças a ministros.

Até a última atualização desta reportagem, 7 dos 11 ministros já tinham votado a favor da validade do inquérito, e o julgamento continuava, com os votos dos demais ministros.

O tribunal analisa uma ação que contesta a legalidade da investigação, apresentada em 2019 pelo partido Rede Sustentabilidade. Há três semanas, o próprio partido apontou uma escalada da difusão de fake news e pediu a extinção da ação. Mas o relator do processo, ministro Edson Fachin, rejeitou o pedido e decidiu remeter o caso para o plenário do Supremo.

Foi no âmbito desse inquérito que o ministro Alexandre de Moraes autorizou uma operação, em maio deste ano, de buscas e apreensões contra empresários e blogueiros ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

Para Moraes, há provas que apontam para a "real possibilidade" de uma associação criminosa ter sido formada para a disseminação das fake news. Ele afirmou ainda que as informações falsas afetam a independência entre os poderes e põem em risco a democracia.


Fonte: G1
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Ex-assessor da Casa Branca diz que Trump pediu ao presidente da China ajuda para se reeleger, diz imprensa dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu a Xi Jinping, da China, que o ajudasse nas eleições presidenciais norte-americanas de 2020. Para isso, o republicano pediu ao líder chinês que comprasse produtos agrícolas de fazendeiros dos EUA.

Donald Trump e Xi Jinping se encontraram em Osaka, no Japão. — Foto: Kevin Lamarque / Reuters
Donald Trump e Xi Jinping se encontraram em Osaka, no Japão. — Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Esse é um dos trechos do livro que deve ser publicado nos próximos dias pelo ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA John Bolton, divulgados nesta quarta-feira (17) por veículos de imprensa norte-americanos como "The Washington Post", "The New York Times" e a agência Associated Press.

O pedido, segundo Bolton, ocorreu em junho de 2019, na reunião do G20 no Japão. Primeiro, Xi teria reclamado sobre os ataques feitos por autoridades dos EUA à China, e Trump respondeu que essas hostilidades partiam do Partido Democrata, de oposição.

Em imagem de fevereiro de 2019, Donald Trump escuta John Bolton, então seu conselheiro de segurança, falar — Foto: Leah Millis/File Photo/Reuters
Em imagem de fevereiro de 2019, Donald Trump escuta John Bolton, então seu conselheiro de segurança, falar — Foto: Leah Millis/File Photo/Reuters

"Ele [Trump] então, surpreendentemente, mudou o assunto para as eleições presidenciais dos EUA, mencionando a capacidade econômica da China em afetar campanhas em andamento e pedindo a Xi que garantisse sua vitória", diz o trecho, segundo o "Post".
O presidente Trump tenta na Justiça adiar o lançamento do livro "The Room Where It Happened: A White House Memoir" ("A Sala Onde Aconteceu: Uma Memória da Casa Branca", em tradução livre), previsto para semana que vem.

A Casa Branca argumenta que a publicação terá conteúdo confidencial. Para Trump, Bolton pode sofrer "um problema criminal" se ele não desistir do lançamento (saiba mais sobre as discussões em torno do livro no fim da reportagem).

'Invadir Venezuela seria uma boa'

Presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião na Casa Branca nesta segunda-feira (15) — Foto: Leah Millis/Reuters
Presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião na Casa Branca nesta segunda-feira (15) — Foto: Leah Millis/Reuters

De acordo com a imprensa norte-americana, o livro inclui trechos que mostram a inabilidade de Trump em conhecimentos sobre outros países, inclusive aliados. Por exemplo, o presidente chegou a perguntar se a Finlândia — país independente — fazia parte da Rússia. E, segundo Bolton, o republicano ficou surpreso ao saber que o Reino Unido é uma potência nuclear.

A publicação também inclui uma menção feita por Trump de que uma invasão à Venezuela seria "uma boa" e disse que via o país sul-americano "realmente como parte dos Estados Unidos".

No ano passado, o presidente dos EUA disse repetidas vezes que "todas as opções estavam à mesa" sobre a crise no governo venezuelano gerada pelo impasse entre o regime de Nicolás Maduro — inimigo da Casa Branca — e a oposição liderada por Juan Guaidó, que obteve apoio dos EUA.

Quem é John Bolton

John Bolton atuou como conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca entre março de 2018 e setembro de 2019 — quando acabou demitido por apresentar "discordâncias fundamentais" sobre como lidar com políticas externas em relação ao Irã, Coreia do Norte e Afeganistão, segundo o jornal "The New York Times".

Em novembro de 2018, Bolton visitou o Brasil e se reuniu com Jair Bolsonaro. Ele foi o primeiro emissário do governo Trump a visitar o então presidente eleito.

Em janeiro deste ano, a notícia de que Bolton estava prestes a publicar um livro de memórias sobre o tempo que passou na Casa Branca gerou tensão nos arredores de Trump — sobretudo porque se temia que o ex-assessor daria provas sobre o caso do telefonema com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

O processo de impeachment de Trump com base no suposto pedido de interferência externa passou pela Câmara, mas o republicano acabou inocentado após julgamento no Senado.

Fonte: G1
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Cinco irmãos dividem o celular da mãe para estudar após a suspensão das aulas presenciais, em Itumbiara

Desde o início da pandemia de coronavírus, Rosimeire da Costa tem se dividido entre a missão de cuidar da casa e ajudar os cinco filhos pequenos nas atividades da escola, em Itumbiara, na região sul de Goiás. A família tem apenas um celular. Como as aulas passaram a ser dadas virtualmente, ela tem de se desdobrar para passar as atividades às crianças.

“Qualquer mãe que tem criança sabe que todo dia é uma dificuldade diferente, que todo dia é uma coisa diferente que eles precisam, e a gente não pode dar. Eu agradeço muito porque eu ainda tenho esse celular, porque eu sei que tem mãe que está em condição bem pior, mas não é por isso que eu vou me acomodar e não vou tentar fazer o melhor para eles”, disse.

Seis irmãos estudam dividindo o único celular da mãe, em Itumbiara  — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Seis irmãos estudam dividindo o único celular da mãe, em Itumbiara — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Rosimeire tem nove filhos, sendo que seis deles moram com ela, em Itumbiara, e três vivem no interior de São Paulo. Embora seja na mesma cidade, os meninos estudam em colégios diferentes. O pequeno Anthony, de 3 anos, estuda na Escola de Assistência ao Menor (Ami). Já Nicole, de 5, na Escola Municipal Rogério Ribeiro Mendonça. Os gêmeos Ícaro e Isaías, de 8, e o irmão Isaac, de 9 anos, estudam na Escola Municipal Floriano de Carvalho.

Durante os estudos com os filhos, a dona de casa explica que um dos desafios é provar que as tarefas estão prontas, pois os professores pedem que os pais ou responsáveis tirem foto das atividades respondidas e mandem no grupo da escola. O problema, segundo Rosimeire, é que o celular está velho e a câmera não funciona.

No entanto, apesar da dificuldade por causa do celular, a mãe afirma que as três escolas onde os filhos estudam sempre se dispuseram a ajudá-la.

"Eu conversei com as professoras, que são muito cuidadosas, sabem da nossa situação, falei para elas que eu estava ajudando eles nas atividades, e eu que estão todas em dias. E sempre que vem alguém aqui em casa que tem celular, eu tiro foto e mando. Não mando sempre igual eles pedem, mas eu conversei com eles e eles entenderam. Sempre que tenho oportunidade eu tiro a foto das lições e mando pro grupo das escolas", disse.

Seis irmãos estudam dividindo o único celular da mãe, em Itumbiara  — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Seis irmãos estudam dividindo o único celular da mãe, em Itumbiara — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Rosimeire conta que a área do lado de fora da casa, onde mora de favor, virou sala de aula e que passa boa parte do dia sentada na mesa, ensinando as tarefas da escola.

“Acordo mais cedo e adianto as coisas de casa. Depois, começo as atividades com eles. Primeiro com os dois menores. Eu vou ditando as atividades e, depois, eu faço com os outros meninos separados”, disse.

Rosimeire revela que gostaria de ter uma lousa para ajudar na explicação das atividades. “Eu queria uma lousa para eu escrever para eles, para ficar mais fácil para eles copiarem, eu acho mais próximo da escola, para eles fazerem as atividades mais no tempo deles, para eu poder ter tempo de explicar também, porque eu gasto muito tempo ditando letra por letra, eu não consigo ter tempo para ensinar”, disse.

Rosimeire conta que a família sobrevive com ajuda de conhecidos. O único dinheiro que recebe é o do Bolsa Família, pouco mais de R$ 160. Ela disse ainda que os filhos não têm cama e as crianças dormem no chão.

“Eu queria um beliche porque, como os cômodos são pequenos, não tem cama. Eles dormem todos na sala, no sofá, e eu sinto muita vontade de poder ajeitar o quartinho do meio e colocar um beliche para eles e ir organizando devagarzinho”, disse.

fonte: G1
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Por 9 a 1, STF rejeita pedido para tirar ministro Abraham Weintraub do inquérito das fake news

Por 9 a 1, STF rejeita pedido para tirar ministro Abraham ...Por 9 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal rejeitou um habeas corpus que tentava tirar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, do inquérito das fake news.

O pedido foi apresentado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, e o habeas corpus foi levado a julgamento no plenário virtual do Supremo. Por este sistema, não há reunião presencial dos ministros, e os votos são registrados pelo sistema eletrônico.

A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Edson Fachin, que não chegou a analisar o mérito (conteúdo), e rejeitou o HC por questões processuais. Fachin reforçou que o atual entendimento do STF é no sentido de que não cabe HC para questionar decisão monocrática de integrante da Corte.

Votaram dessa maneira os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. O ministro Marco Aurélio Mello foi o único voto a favor de julgar o HC.

O ministro Alexandre de Moraes não votou porque se declarou impedido. Como relator do inquérito das fake news, foi ele quem determinou a inclusão do ministro Abraham Weintraub no rol de investigados.

Weintraub foi incluído por ter dito, na reunião ministerial de 22 de abril que, por ele, "botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”. Além das fake news, o inquérito também apura a disseminação de ameaças a ministros do STF e outras autoridades.

No julgamento, ministros como Celso de Mello e Ricardo Lewandowski ressaltaram que têm convicção pessoal contrária à jurisprudência que prevalece atualmente no STF – segundo a qual não cabe habeas corpus contra decisões individuais (monocráticas) de ministros.

Os ministros ressaltaram que, apesar dessa discordância, estavam "prestigiando a posição do plenário".

Entenda o caso
O caso começou a ser analisado pelo plenário virtual da Corte na última sexta-feira (12). Os julgamentos no plenário virtual permitem que os ministros apresentem os votos de forma eletrônica, sem a necessidade de reuniões presenciais ou por videoconferência. Neste sistema, os ministros têm seis dias para apresentar os votos.

O habeas corpus foi apresentado no dia 27 de maio pelo ministro da Justiça, André Mendonça. O habeas corpus pretende beneficiar o ministro Weintraub e "todos aqueles que tenham sido objeto de diligências e constrições" no inquérito nas fake news. A intenção é trancar, ou seja, suspender o inquérito para o grupo.

A ação foi apresentada horas depois de uma operação da Polícia Federal que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão, atingindo aliados do presidente Jair Bolsonaro.

fonte: G1
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Bolsonaro diz ter compromisso com a Constituição, embora 'alguns de nós' não concordem com alguns artigos

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (17) que, apesar de "alguns de nós não concordarem com alguns artigos, temos compromisso" com a Constituição Federal.

Bolsonaro diz ter compromisso com a Constituição, embora 'alguns ...

Bolsonaro deu a declaração em discurso no Palácio do Planalto, durante a cerimônia de posse do ministro do novo Ministério das Comunicações, Fábio Faria, que teve as presenças dos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"O nosso povo respira liberdade. Temos uma Constituição pela frente, em que pese alguns de nós até não concordarem com alguns artigos, mas temos um compromisso, todos nós. Do Judiciário, do Legislativo e do Executivo, de honrá-la e respeitá-la para o bem comum", afirmou Bolsonaro.
"Tenho certeza que respeitando cada artigo da nossa Constituição, nós atingiremos o nosso objetivo para o bem de todos", continuou o presidente.

Bolsonaro disse ainda que, apesar de "pequenos percalços", não há momento como o atual vivido pelo país.

"Não tem momento como esse que vivemos no Brasil, que pesem os pequenos percalços, de ter ao seu lado uma grande parte da população confiante em nosso trabalho", afirmou.

Fala a apoiadores
Antes do evento de posse, Bolsonaro falou com apoiadores na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada.

Ele disse que não será o primeiro a agir e, sem se referir diretamente a quem, afirmou que estão abusando e que está "chegando a hora" de tudo ser posto no seu lugar.

"Eu estou fazendo exatamente o que tem que ser feito. Eu não vou ser o primeiro a chutar o pau da barraca. Eles estão abusando, tá? Isso está a olhos vistos", afirmou o presidente.

Para ele, a quebra de sigilos bancários de dez deputados e um senador governistas “não tem história nenhuma vista numa democracia, o mais frágil que ela seja”.

A quebra de sigilo bancário foi um pedido da Procuradoria-Geral da República, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira (16). O objetivo da medida é identificar financiadores de atos antidemocráticos nos quais manifestantes pediram fechamento do Supremo, do Congresso e intervenção militar.

"O ocorrido no dia de ontem [terça-feira], no dia de hoje, quebrando sigilos de parlamentares, não tem história nenhuma vista numa democracia, o mais frágil que ela seja. Então, está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar", disse Bolsonaro.
"Está chegando a hora de nós acertamos o Brasil no rumo da prosperidade. E todos, sem exceção, entenderem o que é democracia. Democracia não é o que eu quero, o que você, o que outro poder quer, o que outro poder quer. Está chegando a hora, fique tranquila", completou o presidente, ao se dirigir aos apoiadores.

A conversa de Bolsonaro com apoiadores foi transmitida pelas redes sociais do canal "Foco do Brasil".

Fonte: G1
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Bolsonaro empossa deputado Fábio Faria como ministro do novo Ministério das Comunicações

O presidente da República, Jair Bolsonaro, empossou nesta quarta-feira (17) o deputado Fábio Faria (PSD-RN) como ministro do Ministério das Comunicações, recriado por Bolsonaro na semana passada.

Bolsonaro, Mourão, Maia e Toffoli na posse do deputado Fábio Faria como ministro das Comunicações — Foto: Reprodução/TV Brasil
Bolsonaro, Mourão, Maia e Toffoli na posse do deputado Fábio Faria como ministro das Comunicações — Foto: Reprodução/TV Brasil

No primeiro discurso como ministro, Faria falou sobre os desafios à frente da pasta e sobre os benefícios das telecomunicações no enfrentamento à pandemia do coronavírus. E comentou, também, a crise política no país.

"O grave momento também exige de nós uma postura de compreensão, de abertura ao diálogo. Se é tempo de levantarmos a guarda contra o novo coronavírus, também é hora de um armistício patriótico e deixarmos a arena eleitoral para 2022", disse.

"É preciso sobretudo respeito, e que deixemos as nossas diferenças político-ideológicas de lado para enfrentarmos esse inimigo invisível comum que, lamentavelmente, tem tirado a vida de milhares de pessoas e gerado danos incalculáveis à economia. É hora de pacificar o país."

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, compareceram à cerimônia mas não discursaram ao microfone.

Segundo Fábio Faria, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse ter tido um "imprevisto". Os jogadores de futebol Alexandre Pato (São Paulo) e Felipe Melo (Palmeiras) também estavam na cerimônia e foram citados ao microfone.

Em um discurso rápido, Jair Bolsonaro disse que "não são as instituições que falam o que o povo deve fazer", e sim o contrário. E defendeu o respeito à Constituição, mesmo se alguém "não concordar" com o texto dela.

"O nosso povo respira liberdade. Temos uma Constituição pela frente, que pese alguns de nós até não concordar com alguns artigos, mas temos um compromisso, todos nós. Do Judiciário, do Legislativo e do Executivo, de honrá-la e respeitá-la para o bem comum. Tenho certeza que respeitando cada artigo da nossa Constituição, nós atingiremos o nosso objetivo para o bem de todos", afirmou.

Novo ministério
Para a recriação da pasta, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, chefiado por Marcos Pontes desde o início do governo Bolsonaro, foi desmembrado em dois: Ministério das Comunicações e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Em razão da mudança de nome, o ministro Marcos Pontes assinou um novo termo de posse na cerimônia. "A terraplanagem está feita, o alicerce está construído, agora precisamos construir as paredes de tudo isso", disse, sobre o desmembramento do ministério.

Entre as atribuições da nova pasta, estão: política nacional de telecomunicações; política nacional de radiodifusão; política de comunicação e divulgação do governo federal. O atual chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, será secretário-executivo da pasta.

O novo ministério também será responsável por Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Correios, Telebrás e Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, e o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, e ministros do governo Bolsonaro também assistiram à cerimônia. Os presidentes nacionais do MDB, Baleia Rossi e do Progressistas, Ciro Nogueira, além do ex-presidente do PSD Gilberto Kassab também estiveram na posse.

Novo ministro
Conforme o site de Fábio Faria, o deputado do PSD é formado em administração de empresas, pela Universidade Potiguar (UnP). O deputado é genro do empresário e apresentador Silvio Santos.

Na última quarta-feira (17), após anunciar a recriação do ministério, Bolsonaro disse que houve "aceitação excepcional" sobre a decisão.

"Vamos ter alguém que não é um profissional do setor, mas tem conhecimento até pela vida que tem junto à família do Silvio Santos", acrescentou o presidente. "É uma pessoa que sabe se relacionar e vai dar conta do recado", completou.

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, a recriação do ministério não representará aumento de despesa, uma vez que, segundo a pasta, o novo ministério utilizará "apenas cargos de estruturas já existentes".

Ainda de acordo com a Secretaria-Geral, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), atualmente vinculada à Secretaria de Governo, será extinta e suas competências serão incorporadas ao novo ministério. O secretário-executivo do Ministério das Comunicações será Fábio Wajngarten, atual chefe da Secom.

O Ministério das Comunicações existiu até maio de 2016. Na ocasião, o então presidente, Michel Temer, que assumiu o cargo com o afastamento de Dilma Rousseff, unificou o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Temer nomeou à época como ministro Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e presidente do PSD, partido de Fábio Faria.

Número de ministérios
Na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro disse que, se eleito, o governo teria "no máximo" 15 ministérios. Quando tomou posse, em 1º de janeiro de 2019, o presidente deu posse a 22 ministros. Com a recriação da pasta das Comunicações, o número de ministérios vai para 23.

Na última quarta-feira (10), após recriar o ministério, o presidente declarou: "Algumas coisas nós exageramos, né, até era a questão dos ministérios. Num país continental como esse, a gente queria 15 ministérios, montamos um número, depois chegou a 22. E o ministério em si não tem muita despesa a mais sendo criado ou não mais um ministério, não é por aí".

Na semana passada, Bolsonaro afirmou que também "existe a possibilidade" de ele recriar o Ministério da Segurança Pública, extinto no início do governo.

Fonte: G1
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Secretaria denuncia invasão de deputado estadual em hospital com pacientes infectados com a Covid-19

Secretaria denuncia invasão de deputado estadual em hospital com ...

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou nota denunciando que o deputado estadual Capitão Alden (PSL), acompanhado de seguranças, invadiu o Hospital Riverside, que fica em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, na manhã desta quarta-feira (17). O deputado diz que a visita foi autorizada.

Capitão Alden é apoiador do presidente Jair Bolsonaro, que em transmissão nas redes sociais, no dia 11 de junho, incentivou pessoas a entrar em hospitais públicos ou de campanha que tratam da Covid-19 para filmar o interior das instalações.

Após a fala do presidente, já foram registradas invasões em hospitais do Rio de Janeiro, no Espírito Santo e em São Paulo. No dia 4 de junho, antes da transmissão de Bolsonaro, deputados já haviam invadido uma unidade de saúde em São Paulo.

Além disso, o procurador-Geral da República, Augusto Aras, durante pedido para que os Ministérios Públicos dos estados apurem denúncias de invasão a hospitais e ofensas a equipes, citou ameaças contra uma médica do Hospital de Ceilândia, no Distrito Federal.

A unidade de saúde em Lauro de Freitas é dedicada a pacientes contaminados pelo novo coronavírus. Segundo a Sesab, o deputado demonstrava estar armado e ameaçava, a todo momento, os profissionais da unidade, afirmando que daria voz de prisão.

Em nota, a Sesab afirmou que um dos seguranças do Capitão Alden teve contato com uma paciente, que estava com as partes íntimas expostas devido ao banho no leito.

Ainda por meio de nota, a Sesab disse que "é lamentável que o deputado e os seus seguranças coloquem em risco a própria saúde, sob risco de serem infectados com a Covid-19, bem como a de pacientes e profissionais". A nota da secretaria ainda diz que um boletim de ocorrência foi registrado para a apuração do crime cometido.

O Hospital Riverside abriga pacientes com diagnóstico de Covid-19 e casos suspeitos, possuindo 110 leitos clínicos. A unidade é ocupada mediante encaminhamento da Central Estadual de Regulação, o que significa que não recebe pacientes por demanda espontânea.

Em contato com o G1, o deputado Capitão Alden negou as acusações. Ele disse que desde maio enviou ofícios ao secretário de Saúde da Bahia solicitando visita a alguns hospitais de campanha para apurar denúncias que ele recebeu sobre falta de equipamentos de materiais de trabalho dos profissionais de saúde. Em um vídeo enviado pela assessoria do deputado, Capitão Alden aparece sendo revistado por policiais, para mostrar que não estava armado.

Segundo ele, como não teve resposta aos ofícios, ele conta que mandou mensagem via Whatsapp ao secretário Fábio Vilas-Boas. Em um print divulgado pelo deputado, consta uma conversa do dia 21 de maio, em que Capitão Alden fala ao secretário:

"Dr Fábio, bom dia. Tudo bem com você? Eu encaminhei, já faz um tempo, quase duas semanas, uma solicitação para poder fazer uma visita às instalações dos hospitais, unidades de saúde e hospitais de campanha aqui no estado, e ainda não obtive resposta. Gostaria de poder acompanhar a execução das obras, checar funcionamento das unidades, etc. Já mantive contato com o presidente da ALBA para enviarmos uma comissão de deputados que queiram participar das visitas. Amanhã, teremos sessão plenária e, infelizmente, terei que informar que não estão atendendo nossas solicitações. Por gentileza, tem como responder ao ofício, informando da autorização ou não? Estamos aguardando informações para podermos dar seguimento ao trabalho. Um abraço.

No print divulgado pelo deputado, a resposta do secretário Fábio Vilas-Boas é de que havia autorizado à equipe, mas que ainda iriam formalizar. "Desculpe a falta de consideração do meu assessor. Já despachei isso autorizando, vão formalizar", diz a mensagem de Vilas-Boas.

Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia disse, no entanto, que informou à assessoria do deputado Capitão Alden de que não seriam autorizadas visitas a hospitais com pacientes internados. A única visita autorizada foi no Hospital Arena Fonte Nova que estava, naquela oportunidade, ainda sem pacientes internados. "Não permitimos visitas às unidades Covid-19, nem de familiares", diz a nota da Sesab.

Fonte: G1
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Loja de tecidos do Centro de Aracaju tenta esconder clientes aglomerados em depósito e é autuada pelo Procon

Uma loja de tecidos localizada no centro comercial de Aracaju foi autuada pelo Procon/SE nessa terça-feira (16), após clientes serem flagrados escondidos e aglomerados em um depósito do estabelecimento. De acordo com o decreto estadual, esse tipo de comércio não está autorizado a funcionar por causa das medidas de isolamento contra o coronavírus.

Clientes em depósito da loja — Foto: Procon/SE/Divulgação
Clientes em depósito da loja — Foto: Procon/SE/Divulgação

Segundo o Procon, ao chegar, equipes solicitaram a entrada, que foi negada. Após um tempo de espera, foi autorizado o ingresso no estabelecimento. Na parte comercial, havia diversos funcionários. Já os clientes estavam no depósito. Na parte de fora da loja, outros formavam uma fila para entrar.

De acordo com o órgão, uma lei federal prevê que as fiscalizações não podem ser impedidas. E enfatiza que os comerciantes devem seguir as determinações do decreto governamental.

Segundo o Procon, ao chegar, equipes solicitaram a entrada, que foi negada. Após um tempo de espera, foi autorizado o ingresso no estabelecimento. Na parte comercial, havia diversos funcionários. Já os clientes estavam no depósito. Na parte de fora da loja, outros formavam uma fila para entrar.

De acordo com o órgão, uma lei federal prevê que as fiscalizações não podem ser impedidas. E enfatiza que os comerciantes devem seguir as determinações do decreto governamental.

Fonte: G1
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Auxílio Emergencial: trabalhadores que tiveram benefício negado poderão contestar decisão por meio da Defensoria Pública

Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba e Região - Portal de ...
Os trabalhadores que tiveram o Auxílio Emergencial negado poderão entrar com pedido de contestação da decisão por meio da Defensoria Pública do seu município a partir da próxima segunda-feira (22). A medida é resultado de um acordo de cooperação entre o órgão e o Ministério da Cidadania.

Com a ação, de acordo com o ministério, será possível solucionar o caso dessas pessoas por meio administrativo, sem ser necessário o processo de judicialização.

Para recorrer, o trabalhador deverá procurar a Defensoria Pública de sua região, apresentando documentos que comprovem que ele é elegível para receber o benefício. A lista de endereços da Defensoria Pública pode ser acessada aqui: https://www.dpu.def.br/contatos-dpu.

“Aqueles que tiveram o benefício eventualmente negado, por alguma desatualização no cadastro que não seja condizente com a realidade atual, têm a possibilidade de buscar ajuda para resolver a questão sem judicialização", disse o defensor público geral federa, Gabriel Faria Oliveira.

“O acordo que firmamos permite que a Defensoria Pública, que está em todos os estados, possa dar essa assistência, que é gratuita, ao cidadão. O cidadão vai buscar o seu direito e, caso esteja dentro do que a lei determina, receberá o auxílio”, afirmou em nota o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

41,59 milhões de pedidos negados
Segundo o Ministério da Cidadania, a Dataprev – empresa responsável pela análise dos pedidos – recebeu mais de 124,18 milhões de solicitações do Auxílio Emergencial, e processou 98,6% deles.

Dos pedidos feitos, 64,14 milhões foram considerados elegíveis, e 41,59 milhões foram apontados como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa.

Outras 16,69 milhões de inscrições foram classificadas como inconclusivas – quando faltam informações para o processamento integral do pedido. Quem estiver nessa situação deve refazer o cadastro por meio do site ou aplicativo do programa.

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

fonte: G1
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Cariocas reclamam do serviço de entrega dos Correios e relatam atrasos de quase 3 meses

O serviço de entrega dos Correios vem recebendo muitas críticas dos moradores do Rio de Janeiro por atrasos durante a pandemia. Em alguns casos, a demora já está perto de completar 3 meses.

Atraso nas entregas para a Zona Sul já está perto de completar 3 meses — Foto: Arquivo pessoal: Miriam Ramalho
Atraso nas entregas para a Zona Sul já está perto de completar 3 meses — Foto: Arquivo pessoal: Miriam Ramalho

Segundo o site ReclameAqui, que agrega queixas dos usuários em todo Brasil, os Correios tiveram 24.109 reclamações do serviço de entrega, só nos últimos seis meses. Cerca de 35% das reclamações são sobre o atraso nas entregas.

A empresa alega que a pandemia da Covid-19 afetou o serviço no Rio de Janeiro e informa que funcionários terceirizados serão contratados para reforçar a equipe das unidades com problemas.

Segundo os Correios, a partir da segunda quinzena de junho será possível observar "uma nítida melhora" dos serviços.

40 livros parados

O Centro de Distribuição do Leblon acumula encomendas atrasadas desde março, segundo um funcionário — Foto: Arquivo pessoal: Miriam Ramalho
O Centro de Distribuição do Leblon acumula encomendas atrasadas desde março, segundo um funcionário — Foto: Arquivo pessoal: Miriam Ramalho

A fotógrafa Miriam Ramalho é uma das moradoras do Rio que se queixam da precariedade do serviço da empresa. Segundo ela, uma remessa de 40 livros que vieram de São Paulo está parada na Central de Distribuição do Leblon desde o início de abril.

Miriam é autora do livro Benin, uma coleção de imagens e histórias sobre o país africano. Ela conseguiu, através de um financiamento coletivo, pagar os custos de edição e distribuição do seu projeto. Todos os 137 colaboradores que ajudaram na pré-venda teriam direito de receber um exemplar do livro antes do lançamento oficial.

Os livros ficaram prontos no dia 8 de abril, quando foram colocados para entrega, em uma unidade dos Correios em São Paulo. Ao todo, 97 exemplares chegaram ao destino. Os outros 40 se perderam no caminho. O custo de envio de todo material ficou em R$ 1.157,65.

"Eu achei muito esquisito. Tenho pessoas de Belém que receberam, em Minas Gerais, não só na capital, mas em outras cidades, no Espírito Santo, na Bahia, em São Paulo e em outros bairros do Rio de Janeiro, fora da Zona Sul. Os livros que deveriam chegar aos clientes de Copacabana, Ipanema, Leblon, Humaitá, Botafogo e Jardim Botânico não chegaram", contou.

Como o problema foi local, Miriam decidiu investigar e chegou até o Centro de Distribuição Leblon, unidade responsável por fazer a triagem das entregas da Zona Sul. Lá, a fotógrafa constatou o que mais temia.

"Fui até lá e encontrei uma sala lotada de coisas. Sacos grandes por toda a sala. Impressionante. Era uma quantidade enorme de encomendas largadas", disse Miriam, que contou que um funcionário da unidade afirmou que algumas encomendas estavam lá desde março.

O Centro de Distribuição Leblon, unidade responsável por fazer a triagem das entregas da Zona Sul, está lotado — Foto: Arquivo pessoal
O Centro de Distribuição Leblon, unidade responsável por fazer a triagem das entregas da Zona Sul, está lotado — Foto: Arquivo pessoal

A maior revolta de Miriam foi ver pouca gente trabalhando. Segundo ela, quem estava lá tentou fazer o melhor possível, buscando ajudar em sua busca, mas com a quantidade de encomendas paradas e a chagada diária de novos pacotes, Miriam acredita que o serviço nunca vai ser colocado em ordem.

"O pior de tudo é porque é meu nome que está em jogo. Eu prometi para essas pessoas que elas receberiam meu livro. Além disso, se esses livros forem extraviados eu vou ter que pagar a produção de mais 40 unidades e vou entregar. Não posso deixar de cumprir o combinado", reclamou a fotógrafa.
Miriam disse que, na última vez que esteve na unidade Leblon, nesta terça-feira (16), um funcionário informou que apenas 6 dos 40 livros estavam lá. Segundo ele, os outros deveriam estar nas unidades de distribuição do Humaitá, Botafogo, Copacabana e Tijuca.

"Amanhã vou pro Centro de Distribuição de Copacabana. Tenho que encontrar meus livros", relatou Miriam em mais um dia de peregrinação.
Outros problemas
O atraso nas entregas dos correios não é uma exclusividade da Zona Sul da cidade.

Débora Figueira, dona de uma loja online de bijuterias, reclama que quatro encomendas de clientes enviadas através dos Correios por carta simples ainda não chegaram aos seus destinatários. Ela fez o envio no dia 18 de maio e nenhum cliente recebeu até o momento. Todos eles moram no Rio.

“Somente a encomenda em carta registrada que enviei para Curitiba chegou, e chegou rápido. As do Rio, que foram em carta simples, que não tem como rastrear, não chegaram até agora. E não tem como saber o que aconteceu, estou achando que roubaram”, contou ela, que mora no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, e enviou os pedidos para moradores do Méier, na Zona Norte, e de Niterói, na Região Metropolitana.

Marcos Mefano foi outro cliente que também relatou nas redes sociais um problema com uma entrega.

"Atualmente tenho pelos Correios uma encomenda postada a 94 dias e outra a 17 dias. Elas aparecem no rastreamento, mas estão completamente paradas", relatou.

"Não posso depender de um serviço assim tão instável. Sempre que possível escolho produtos de quem usa transportadora", acrescentou.
O que diz a empresa
Em nota, os Correios responderam que existe um quadro de desaceleração geral das atividades por conta da pandemia da Covid-19 e que o Rio de Janeiro figura entre os mais afetados pela doença.

"Em atenção à saúde de seus empregados, uma das medidas adotadas pelos Correios foi a instituição de trabalho remoto para os empregados classificados como grupo de risco – conforme parâmetros estabelecidos pelas autoridades de saúde –, bem como para aqueles que coabitam com pessoas nessas condições".
A empresa lembra também que houve um "expressivo aumento do tráfego de encomendas" durante o isolamento social.

Os Correios afirmam que para amenizar os problemas foram contratados 2 mil empregados terceirizados, e mais de 7 mil horas extras foram autorizadas, além de mais de 70 linhas de transporte de carga e tratamento especial de encomendas oriundas de transações eletrônicas.

"De acordo com as previsões da área operacional, a partir da segunda quinzena de junho será possível observar uma nítida melhora dos serviços dos Correios no Rio de Janeiro".
A empresa informou ainda que os clientes com problemas devem acionar os Correios por meio dos canais de relacionamento, telefones 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades), ou pelo Fale Conosco, no site www.correios.com.br, para que o problema possa ser averiguado e solucionado.

Fonte: G1
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