quinta-feira, julho 19, 2018

Após erro de divulgação, TV indenizará homem que achou ter ganhado na loteria

Resultado de imagem para ganhado na loteria

A emissora de TV portuguesa "SIC" pagará 7,5 mil euros (cerca de R$ 33.600) como indenização a um homem que entrou em "depressão profunda" após descobrir que não ganhou o prêmio de 156 milhões de euros (mais de R$ 700 milhões) da loteria Euromilhões porque o canal divulgou os números sorteados errados.

Segundo a sentença do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que deu ganhou de causa ao homem, a emissora cometeu uma "negligência inconsciente" que levou o litigante a sofrer uma "carga emocional " ao pensar que tinha ganhado o prêmio da semana.

Esse episódio aconteceu no dia 7 de outubro de 2016, quando a "SIC" informou incorretamente os números vencedores, antecipando-se à divulgação do próprio sorteio, cujos direitos pertencem à emissora rival "TVI".

Durante os 16 minutos que se passaram até a correção, o telespectador, considerando que tinha vencido o sorteio, passou por uma fase de "entusiasmo incontrolável, emoção indescritível e euforia desmesurada, em combinação com gritos de felicidade".

Ao ser notificado sobre o erro, o apostador se negou a crer que a segunda combinação era real até comprovar os números pela internet, o que gerou um forte sentimento de frustração.

A curta felicidade deu lugar nos dias seguintes a uma "depressão profunda", que afetaria a vida pessoal e profissional. O homem inclusive precisou de tranquilizantes para dormir.

O equívoco veio do site da loteria, a fonte que a "SIC" consultava há sete anos e que daquela vez disponibilizou um número incorreto que não foi divulgado em um primeiro momento.

A condenação desta quarta-feira (18) substitui uma sentença anterior do mesmo tribunal, que em janeiro tinha decretado uma multa de 2.500 euros (R$ 11.200). O homem afetado recorreu para pedir 50 mil euros (cerca de R$ 225 mil), quantia que ficou muito longe da indenização final.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Traficantes impedem campanha de vacinação contra sarampo em Manaus


Um grupo criminoso impediu a circulação de agentes de saúde da campanha vacinal contra o sarampo no bairro Jorge Teixeira, em Manaus, na noite de ontem (18). Localizado na zona leste da capital amazonense, o bairro é um dos três com maior incidência da doença, juntamente com Cidade Nova e Novo Aleixo. O Plano de Intensificação Contra o Sarampo em Manaus teve início na última segunda-feira (16).

Segundo a prefeitura, os profissionais de saúde, acompanhados de uma equipe de reportagem de TV, cumpriam a rota de visitas a moradores da região, quando foram surpreendidos e barrados por criminosos “filiados à falange de tráfico que ameaça dominar o estado”.

“Eu faço um apelo muito encarecido ao governador do estado: que entre com tudo que possa ter de força policial, porque nós não podemos nunca deixar que o Amazonas vire propriedade de traficantes”, afirmou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

De acordo com o prefeito, a partir desta quinta-feira (19), a passagem pelas residências será executada com apoio de destacamentos policiais, a fim de garantir a segurança dos 900 agentes comunitários de saúde que integram o plano emergencial de imunização. Com visitas de agentes a domicílios entre 15 e 20h, incluindo em finais de semana, a ação foi planejada para atingir uma cobertura de, no mínimo, 95% da população manauense com idade entre 6 meses e 49 anos.

O bairro Jorge Teixeira apresentou, recentemente, 342 casos notificados de sarampo, concentrando os maiores índices da doença na cidade, seguido por Cidade Nova, que totaliza 265 notificações, Novo Aleixo, com 179, conforme dados da prefeitura. No total, Manaus já atinge 2.660 notificações da doença, das quais 444 são de casos confirmados, 119 foram descartados após investigação e 2.097 aguardam resultados laboratoriais.

OPlano de Intensificação Contra o Sarampo em Manaus tem é aplicado devido alastramento súbito da doença em território nacional, com surtos em Roraima e no Amazonas. Balanço do Ministério da Saúde aponta para 677 casos confirmados da enfermidade, que é transmitida de forma similar à gripe, por vias respiratórias.

Fonte: Agência Brasil
Leia Mais ››

Após sete dias de interdição, Porto-Ilha de Areia Branca é liberado pelo Ibama


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) revogou o embargo ao Terminal Salineiro de Areia Branca, o Porto-Ilha, localizado na Costa Branca do estado. As atividades do porto haviam sido suspensas pelo órgão de fiscalização em 12 de julho por pendências no processo de regularização ambiental do empreendimento e irregularidades constatadas durante inspeção.

Em nota, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), administradora do Porto-Ilha, informou que foi comunicada na tarde desta quinta-feira (19) que o Terminal pode retomar as atividades. O porto deve voltar a operar imediatamente.

A Codern e o Ibama devem assinar em até 30 dias um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para ser executado. O acordo prevê que seja contornado todas as pendências a serem solucionadas.

Na fiscalização que fez na semana passada, a equipe de fiscalização do Ibama identificou inconformidades e irregularidades relacionadas ao armazenamento e abastecimento de combustíveis, contaminação do solo, lançamento de resíduos no mar, instalações inadequadas e acúmulo de resíduos sólidos, entre outras. A interdição durou sete dias.

O Porto-Ilha opera desde 1974 e fica localizado a 14 quilômetros da costa de Areia Branca, a 300 quilômetros de Natal. O equipamento é utilizado para escoar a produção salineira da região para o mercado interno e o exterior.

Fonte: Portal no Ar
Leia Mais ››

Prefeito de Pendências tem mandato cassado pelo TRE


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) cassou nesta quinta-feira (19) o mandato do prefeito de Pendências, Fernando Antônio Bezerra de Medeiros (MDB) – mais conhecido como Fernandinho -, e do vice-prefeito José Maria Alves Bezerra, por abuso de poderes político e econômico.

A decisão unânime foi acordada pelos juízes do TRE-RN em concordância com o parecer ministerial, em rejeitar a preliminar ausência de impugnação específica em relação aos fundamentos da sentença.

Fonte: Portal no Ar
Leia Mais ››

Quase 20% da população ainda guarda moedas em casa, diz Banco Central

FOTO: MARCELLO CASAL JR./ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

Parte da população brasileira ainda tem o hábito de guardar moedas em casa. Estudo divulgado hoje (19) pelo Banco Central (BC) mostra que 19,3% da população guarda moedas por mais de seis meses. Além disso, 56,2% usam o dinheiro guardado no cofrinho para compras e pagamentos, mostra o BC, no estudo “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”.

De acordo com o chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, Felipe Frenkel, 8 bilhões de moedas estão guardadas “em algum lugar”. Ele destacou que quanto mais moedas ficarem em circulação, menor será o gasto de recursos públicos com a produção do dinheiro.

O chefe-adjunto do Departamento do Meio Circulante do BC, Fábio Bollmann, disse que o BC considera positivo que a população faça poupança com as moedas. Entretanto, ele orienta a trocar as moedas por cédulas sempre que atingir um valor maior, no comércio ou no banco, para ajudar na circulação de dinheiro.

Segundo o BC, o dinheiro vivo ainda é o meio de pagamento mais utilizado pela população: 96,1% responderam que, além de outros meios, também fazem pagamentos em espécie. Na questão, os entrevistados podiam marcar mais de uma opção – 51,5% mencionaram cartão de débito e 45,5%, cartão de crédito.

Frenkel acrescentou que a pesquisa é importante para saber qual é a demanda atual por dinheiro no país. “O Banco Central faz a pequisa para atender a demanda da população. Ainda é muito necessário o dinheiro no dia a dia”, acrescentou.

Para compras de até R$ 10, 87,9% dos entrevistados preferem utilizar dinheiro. Esse índice diminui com pagamentos de maior valor. Para desembolsos de mais de R$ 500, a maior parte (42,6%) prefere cartão de crédito. No comércio, 75,8% dos estabelecimentos aceitam pagamentos no débito e 74,1% no crédito. Apenas 16,3% aceitam cheques.

Salários

Bollmann destacou que “uma parcela significativa da população ainda recebe o pagamento de salários em espécie. Segundo a pesquisa, esse percentual chegou a 29%, embora a maioria receba por meio de conta corrente ou de pagamento e poupança (48%). Outros 22% disseram que não têm renda, 1% não responderam como recebem o salário e 0,4% por cheque. Em 2013, o percentual dos que recebiam salário em dinheiro era maior: 51%.

Faturamento do comércio

Segundo o comércio, os pagamentos em dinheiro representam 50% do faturamento, contra 55% registrados em pesquisa de 2013. O cartão de débito aumentou de 14% para 20% sua fatia no fluxo de caixa dos estabelecimentos. Já o uso de cheques diminuiu 2 pontos percentuais, passando para apenas 1%. As vendas feitas em cartão de crédito ficaram estáveis no período, com 25%.

Segurança da cédula

Segundo o BC, entre a população, a marca-d’água é o item de segurança mais conhecido, seguido do fio de segurança e da textura da nota. No comércio, a textura ou espessura do papel foi o item mais utilizado para reconhecimento de nota verdadeira, com 48%, seguido pela marca d’água e o fio de segurança.

A pesquisa mostra que 23% dos entrevistados declararam já ter recebido uma cédula falsa, o que representa uma redução de 5 pontos percentuais em relação a 2013, que registrou 28%. Daqueles que receberam notas falsas, apenas 28,3% entregaram para análise do BC.

De acordo com o BC, o hábito de verificar a autenticidade das notas está relacionado ao seu valor. Apenas 8,5% declararam verificar sempre as notas de R$ 2,00. Já para as notas de R$100, o percentual passa para 43,4%. Mesmo para as notas de maior valor, um percentual expressivo não verifica nunca: 39,2% para as de R$50 e 37,7% para as de R$100.

Por ser menos utilizada, a cédula de R$ 100 é considerada a mais bem conservada tanto pelo comércio quanto pela população, diz o BC.

A abrangeu a população de adultos residentes nas capitais e municípios com 100 mil ou mais habitantes e caixas de comércio e serviços. Para cada dos dois públicos-alvos foram realizadas mil entrevistas, em abril deste ano.

Fonte: Agência Brasil
Leia Mais ››

Após cancelamento de voo, casal potiguar espera há 5 dias na Itália sem saber quando retornará ao Brasil

Passageiros estão há dias sem informações sobre retorno (Foto: Cedida)
Passageiros estão há dias sem informações sobre retorno (Foto: Cedida)

Depois de uma viagem de férias a Milão, na Itália, um casal potiguar está há 5 dias sem saber quando poderá voltar para Natal. Isso porque a companhia aérea Cabo Verde Airlines (TACV) cancelou vários voos nos últimos dias e não tem passado aos clientes informações concretas sobre o retorno. Pelo menos 40 brasileiros foram afetados pelos cancelamentos.

Josiel Fernandes de Araújo, 31 anos, é gerente de RH em uma empresa da capital potiguar e viajou durante as férias com a esposa para Milão. O casal comprou as passagens de ida e volta da TACV através de uma agência de viagens pela internet. "O voo saía de Fortaleza, no Ceará, com uma conexão em Cabo Verde, para depois chegar até o destino final. Para voltar, estava previsto o mesmo trajeto. Já na ida, a viagem foi cancelada e fomos encaixados no voo de outra companhia", contou ao G1.

Após o fim das férias, os potiguares foram ao Aeroporto de Milão-Malpensa no último domingo (15) para embarcar de volta. Lá, descobriram que a viagem havia sido cancelada e que não havia guichê da TACV. Horas depois, uma funcionária do aeroporto levou os passageiros para um hotel próximo. Nesse hotel, distante cerca de 20 minutos do aeroporto, os clientes ficaram até terça-feira (17), quando foram informados que seriam levados para outro hotel, este já em Varese, distante cerca de 1 hora de onde estavam.

Desde então, o casal está sem informações sobre o retorno. "Estamos abalados emocionalmente. Não há cobertura de saúde pública para os estrangeiros aqui. O período de férias já acabou e agora estamos com medo de perder nossos empregos ou de adoecer. Não temos mais dinheiro para voltar por outras companhias, as passagens estão custando cerca de 2 mil euros. Nesse hotel, não estamos comendo proteína, só massas, e só bebemos água, pois é isso que a companhia está fornecendo. Também não saímos mais do quarto para não perder informações sobre a volta, caso a Cabo Verde nos procure", relatou Josiel.


O G1 mandou email para a companhia, mas até o momento da publicação desta matéria, não recebeu resposta. As ligações não foram atendidas na manhã desta quinta-feira (19).

No dia 10 de julho, em um post na página no Facebook, a companhia informou que "devido à entrega imprevista de aviões para a nossa frota, a Cabo Verde Airlines lamenta profundamente os atrasos e cancelamentos de voos a ocorrer neste período na nossa rede. Lamentamos muito interromper e/ou atrasar os seus planos de viagem e feriados a curto prazo. Estamos a trabalhar incansavelmente para remarcar todos os nossos passageiros em voos alternativos com o único foco em garantir que cheguem ao seu destino da forma mais rápida e confortável possível, em companhias terceiras".

Pelo menos 40 brasileiros foram afetados pelos cancelamentos dos voos da Cabo Verde (Foto: Josiel Fernandes de Araújo)
Pelo menos 40 brasileiros foram afetados pelos cancelamentos dos voos da Cabo Verde (Foto: Josiel Fernandes de Araújo)

Josiel viajou de férias para a Itália com a esposa e, há 5 dias, não sabe quando voltará para Natal (Foto: Arquivo Pessoal)
Josiel viajou de férias para a Itália com a esposa e, há 5 dias, não sabe quando voltará para Natal (Foto: Arquivo Pessoal)

Fonte: G1
Leia Mais ››