domingo, junho 10, 2018

Mossoroense foi assassinado com arma de fogo em Frutuoso Gomes/RN

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No final da noite desta sexta-feira (08), por volta das 23h40, a Polícia Militar foi acionada para se deslocar até o Sítio Mombaça de Cima, zona rural de Frutuoso Gomes/RN, pois os moradores haviam encontrado um cadáver. Ao chegar no local, os militares se depararam com o corpo da vítima no chão, já sem vida, com evidências que a morte tenha sido provocada por arma de fogo.
A vítima do assassinato foi identificada como sendo Francisco de Assis Carlos, de 41 anos de idade, natural de Mossoró/RN. 
Os policiais militares fizeram o isolamento do local e acionaram o ITEP, para as providências necessárias. Diligências foram realizadas, mas até a conclusão desta matéria não havia informações se algum suspeito do crime tinha sido identificado ou preso. 
A Polícia Civil irá investigar o caso, para esclarecer maiores detalhes, os motivos e a autoria do homicídio.

Fonte: Nosso Paraná RN
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Dupla armada rouba comércio em Antonio Martins/RN?

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Por volta das 06h15 deste sábado (09), ocorreu um roubo a um estabelecimento comercial tipo mercadinho, localizado no Alto da Ema em Antonio Martins/RN.

De acordo com informações, dois malévolos armados chegaram no ponto comercial renderam funcionários e clientes, em seguida subtraíram uma quantia de aproximadamente 1.000 reais e dois aparelhos celulares de duas das vítimas e antes de fugir os meliantes trancafiaram as vítimas no interior do prédio comercial, saindo com destino ignorado.

A Polícia Militar foi informada, diligências foram realizadas, porém ninguém foi identificado nem preso.

O caso será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: Nosso Paraná RN
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Mais um ponto de venda de drogas é fechado pela Polícia civil em Pau dos Ferros-RN


No final da tarde desta sexta-feira (08), a equipe da delegacia municipal de Polícia Civil, sob o comando do delegado Andson Rodrigo, fechou mais um ponto de venda de drogas e prendeu uma mulher por tráfico de drogas em Pau dos Ferros/RN.

Os policiais realizam diligência na localidade identificada como Beira Rio, às margens do açude dos Gordos, quando numa residência encontraram pedras de crack prontas para venda, pedaços de maconha em tamanhos variados e dinheiro fracionado.

A dona da residência, identificada como Gildeana Bezerra da Silva, 27 anos, alegou ter adquirido a droga para consumo, mas como os policiais já tinham o depoimento de um usuário afirmando que a mesma vendia droga, ela foi autuada em flagrante e permanece presa a disposição da justiça. 

Segundo o delegado Andson Rodrigo, " o trabalho da Polícia Civil é constante e a população pode ajudar denunciando os traficantes do seu bairro." 

Para denunciar anonimamente, basta ligar para os números 190 ou 3351-9650, informando a residência e o nome da pessoa que trafica droga naquele local. 

Fonte: Cidadão 190
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ACIDENTE COM ÔNIBUS DE ALUNOS NA SERRA DO MEL,DEIXA ALGUNS ALUNOS FERIDOS.


Um ônibus escolar que transportava alunos de uma Escola na Vila Goiás na Serra do Mel, bateu de frente um morro de britas colocadas na estrada do Cajueiro que está em construção e deixou alguns alunos levemente feridos. O acidente aconteceu entre a Vila Goiás e Paraná, por volta das 11:20hs deste sábado 09 junho 2018. Segundo informações ônibus estava com cerca de 16 alunos. 
Uma aluna ficou ferida no maxilar e outros assim como o motorista tiveram apenas ferimentos leves. O motorista teria batido no morro de brita para evitar uma colisão frontal em outro carro que seguia em sentido contrário. As informações e fotos foram enviadas pelo site Serra do Mel em Alerta.


Fonte: Passado na Hora
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Preso pela Guarda Civil acusado de arrombar loja de informática no Centro, morre na Cadeia Pública de Mossoró

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Paulo Weskley Dantas de Oliveira, 36 anos de idade, preso pela Guarda Civil, na última quinta feira 07 de junho, acusado de participar juntamente com mais três comparsas, de um arrombamento na Loja Impeério Digital, localizada na Rua Dr. Mário Negócio no Centro de Mossoró, foi encontrado morto na tarde desta sábado (09), dentro da cela na Cadeia Pública de Mossoró.

De acordo com a direção da unidade, o preso teve um surto psicótico na tarde de ontem, sexta feira (08) e para preservar sua integridade física e a dos demais colegas de cela, teve que ser colocado em uma cela individual.

Na tarde de hoje, ele foi encontrado caído sem vida. O socorro médico do Samu foi acionado para o local e constatou o óbito do detento.

A equipe do Instituto Técnico Científico de Perícia (ITEP), Unidade Regional de Mossoró, foi até a Cadeia Pública e após periciar o corpo no local, removeu o cadáver para sua base e encaminhado ao setor de Medicina Legal, que fará os procedimentos de necropsia.

A perícia não identificou nenhum sinal de violência no corpo, mas somente após os exames de necropsia é que se poderá ter uma pósição em relação a causa da morte do detento.

Fonte: Fim da Linha
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Jovem mossoroense é assassinado a tiros em restaurante na cidade de Juazeiro do Norte no Ceará

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O crime aconteceu por volta das 14h50min da tarde desta sexta feira 08 de junho de 2018, em um restaurante, localizado no Bairro Santa Tereza na cidade de Juazeiro do Norte no estado do Ceará.

De acordo com a Polícia o jovem atleta de futebol identificado como José Geraldo da Silva Júnior, o "Juninho Mossoró" de 18 anos, estava sentado na cadeira ao lade de uma mesa no estabelecimento quando foi baleado, pelo criminoso que segundo testemunhas estava conversando com ele.

Testemunhas não souberam informar se houve discursão entre vítima e acusado. o criminoso após atirar contra Juninho Mossoró fugiu em uma motocileta. A Polícia ainda não sabe a motivação do crime e desconhece até o momento a identidade do atirarador.

O atleta mossoroense foi alvejado com vários tiros e morreu no local, a poucos metros da sede da Delegacia da Mulher, onde também funciona o Núcleo de Homicídios do município.Imagem

José Geraldo era natural e residente em Mossoró e estava em Juazeiro do Norte, na casa de familiares e atualmente fazia parte do elenco de base do Guarani, time de futebol daquela cidade.

Dirigentes do Guarani foram ao local, onde lamentaram a morte do jogador e relataram que Juninho Mossoró era um jovem jogador de futebol que tinha um futuro brilhante, mas que teve sua carreira interrompida pela violência que assola o Ceará.

Além do Guarani de Juazeiro do Norte ele também participou da base do Palmeiras de São Paulo. O corpo de José Geraldo da Silva Júnior, deverá ser transladado para Mossoró onde será sepultado.

Fonte: Fim da Liha
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Homem morre após bater carro de frente com caminhão em Natal

Carro ficou destruído após colisão com caminhão na BR-101, em Natal (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)
Carro ficou destruído após colisão com caminhão na BR-101, em Natal (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)

Um homem de 34 anos morreu depois de bater o carro de frente com um caminhão na BR-101, em Neópolis, Zona Sul de Natal. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu por volta das 3h deste sábado (9). Uma pessoa que ia no banco do passageiro do caminhão foi socorrida ao hospital em estado grave.

A PRF informou que Ricardo Dantas Cortez seguia em um i30 no sentido da rodovia que vai de Natal até Parnamirim, na Região Metropolitana. Ele perdeu o controle do carro perto da passarela do bairro Neópolis, atravessou a pista e colidiu com o caminhão. Ricardo morreu na hora.

O automóvel ficou bastante deteriorado. Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram encontradas garrafas de cerveja dentro do veículo.

Ricardo Dantas Cortez seguia em direção a Parnamirim, quando perdeu o controle do veículo (Foto: Divulgação/PRF)
Ricardo Dantas Cortez seguia em direção a Parnamirim, quando perdeu o controle do veículo (Foto: Divulgação/PRF)

Fonte: G1
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Cid e Ciro Gomes são acusados de desviar R$ 300 milhões, diz revista


A caminho da reeleição em primeiro turno, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), é citado em denúncia da revista “Veja” sobre um esquema que, entre 2003 e 2009, teria desviado R$ 300 milhões de prefeituras cearenses. A denúncia envolveria ainda o irmão do governador, o deputado federal Ciro Gomes, do mesmo partido, durante período em que foi ministro da Integração Nacional (2003 a 2006). Parte do dinheiro teria ido para um “caixa dois” e ajudado a financiar as campanhas de Cid, ao governo do estado, e de Ciro, para deputado federal, em 2006.

Segundo a revista, as provas estão em documentos apreendidos pela Polícia Federal e na memória de um computador do empresário Raimundo Morais Filho. Em 79 mil arquivos, Morais Filho, cujo paradeiro é desconhecido, descreveria a atuação da quadrilha.

Na primeira fase, o dinheiro desviado teria saído do Ministério da Integração, na gestão de Ciro Gomes. As prefeituras que participavam dos esquema fariam licitações dirigidas, beneficiando sempre uma das 17 empresas de Morais Filho. O empresário ficava com 4% do valor do contrato e repassava o restante para Zezinho Albuquerque, através da assessora parlamentar

Os recursos eram repassados às prefeituras, que executavam obras com qualidade inferior à prevista. A sobra do dinheiro teria ajudado na eleição de Cid e Ciro, em 2006. De 2007 a 2009, segundo a “Veja”, o dinheiro repassado ao “caixa dois” teria saído dos cofres do governo do estado.

Em nota, Cid Gomes se disse “indignado” e rebateu as acusações. Afirmou que jamais teve relacionamento com Morais Filho e que vai acionar a Polícia Federal, para saber se existe inquérito no qual seu nome seja citado. O deputado Ciro Gomes negou as acusações e disse que processará os responsáveis.

Fonte: O Globo
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NÃO É PIADA: Rita das Mercês ganha R$ 32 mil de aposentadoria, mas pretende vender bens para “viver com dignidade”


Os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), mostram que quase metade dos trabalhadores brasileiros vivem com um salário mínimo. Quer dizer, são pessoas que diariamente enfrentam dificuldades com o objetivo de conseguir, um dia, quem sabe, viver com dignidade.

Mas para Rita das Mercês, ex-procuradora-geral da Assembleia Legislativa por oito anos, uma das pessoas mais poderosas da Casa durante anos, que chegava a ser tratada como mais importante que os presidentes, que durante anos viveu no luxo, esbanjando fortuna, a realidade é diferente.

Ré confessa no esquema de desvio de recursos públicos do Legislativo estadual que foi desbaratado durante a Operação Dama de Espadas, que teve esse nome exatamente em alusão a ela, Ritinha, como era chamada em sinal de carinho e de respeito, conseguiu se aposentar no decorrer dos desdobramentos da operação. Uma aposentadoria que pode ser considerada “gorda” de R$ 30.471,11 mensais. Ainda acrescidos de R$ 2.200,00, referentes a gratificação de Parcela Autônoma de Equivalência (PAE). O que totaliza pouco mais de R$ 36,6 mil reais. Bom, não? Para Rita, não.

Pasmem. Ela revelou para os promotores Ministério Público que pretende vender bens para conseguir “viver com dignidade”. Não é piada. Ela argumenta que os “míseros” R$ 16 mil que sobram de sua aposentadoria, porque são descontados pouco mais de R$ 5,4 mil reais de quatro empréstimos consignados, fora Imposto de Renda e Previdência.

Como os R$ 16 mil parecem ser pouco, ela espera, ao final do acordo de delação premiada, vender um dos vários imóveis que ela tem para quitar dívidas e “poder ter um mínimo para viver com dignidade”.

Dados do Serviço de Proteção ao Consimidor (SPC) mostram que aproximadamente de 61,7 milhões de brasileiros estão endividados com restrições no CPF. Desse total, a maioria ganha até dois salários mínimos por mês. Ser endividado ganhando tão pouco não é fácil. Ganhando R$ 32 mil deve ser ainda mais difícil. De partir o coração.

Se Napoleão tivesse vivido em tempos ministeriais de Damas de Espadas, talvez ele voltasse atrás sobre Abrantes e pensasse mais em Natal.

Fonte: BG
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Cargos fantasmas serviam para comprar deputados na Assembleia Legislativa do RN, diz delatora

Rita Mercês foi presa na Operação Dama de Espadas (Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi)
Rita Mercês foi presa na Operação Dama de Espadas (Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi)

Os presidentes da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte usaram os cargos da Casa para comprar apoio dos deputados estaduais em votações de interesse próprio. O esquema teria acontecido entre 2006 e 2015. Isso é o que diz a ex-procuradora-geral da Casa, Rita das Mercês Reinaldo, que fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público e deverá repetir as mesmas informações em depoimento à Justiça, marcado para o fim deste mês. O G1 teve acesso à delação nesta semana.

O acordo de delação foi fechado em decorrência da Operação Dama de Espadas, deflagrada pelo Ministério Público em agosto de 2015. A investigação abrange as administrações do deputado Ricardo Motta e também do governador Robinson Faria, quando eles estavam na presidência da Casa Legislativa do Estado.

O G1 procurou o advogado de Robinson Faria, mas não conseguiu contato. No entanto, a assessoria de Comunicação do Governo do Estado enviou nota, em que diz que “O Governo do RN não irá se pronunciar sobre temas relacionados à operação Dama de Espadas, por se tratar de assunto já explicado à exaustão ao longo dos últimos três anos, de âmbito pessoal e anterior ao cargo de governador”

Os advogados de Ricardo Motta disseram que o deputado vai se manifestar nos autos do processo, e que “a delação não trouxe nenhum elemento novo de prova e que será comprovado que não houve nenhum dos fatos ali narrados e que a simples palavra do colaborador deve ser provada de forma cabal e não apenas por presunção”.

A delação foi homologada pelo ministro Edson Fachin, e o processo corre no Supremo Tribunal Federal (STF), porque há investigados que têm foro privilegiado.

Em seu depoimento, Rita das Mercês afirmou que todos os deputados sabiam do esquema. “O esquema, todos os deputados sabiam de como era a questão dos laranjas, dos fantasmas, porque isso é público e notório diante da Assembleia que o gabinete, que é mínimo, não cabe 60, 70 pessoas indicadas pelo deputado”, declarou.


Além de deputados, segundo a ex-procuradora, cargos foram ocupados por indicação de desembargadores do Tribunal de Justiça do RN, conselheiros do Tribunal de Contas, ex-governadores, deputados federais e senadores, além de prefeitos e vereadores de Natal e de cidades do interior, que também se beneficiariam financeiramente.

A maior parte dos cargos ficava com os deputados estaduais em exercício. “Geralmente, quando tinha uma votação de interesse do presidente, as vezes do Executivo, alguns deputados negociavam não eram nem cargos, eram valores que eram distribuídos em cargos. O deputado dizia: eu preciso de mais R$ 30 mil. Então esses R$ 30 mil eram distribuídos em cargos comissionados, gratificações”, afirmou Rita das Mercês.

De acordo com Rita, as vagas pertenciam à estrutura organizacional da Assembleia e eram negociadas pelo presidente de acordo com a “necessidade”. “Com Robinson aconteceu várias vezes, essas negociações. Tanto na reeleição quanto nas aprovações de projeto de lei. Mas aparecia mais essas negociações quando da reeleição do cargo para presidente. Ele foi presidente quatro vezes”, ressaltou. “Sempre que havia eleição para presidente, era uma nova negociação com os deputados”.

Ainda conforme a delação de Rita das Mercês, após as nomeações dos servidores ela recebia as informações para alimentar uma planilha com os nomes dos “fantasmas” e quem os tinha indicado. Em alguns casos, porém, ela afirma que não era possível saber quem era o autor da indicação. A planilha foi entregue pela delatora aos procuradores do Ministério Público.

“A coordenadoria de Recursos Humanos fazia os atos, as portarias, e depois ela me informava, porque o presidente, quando necessitava saber quanto um deputado tinha... Por exemplo, o deputado fulano de tal exigia mais dinheiro. Ai o presidente precisava saber quanto o deputado já tinha em folha. A gente tinha que informar”, disse.

Judiciário na delação
Nas planilhas de Rita das Mercês não constam nomes apenas de deputados. Desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, magistrados que ocupam o mais alto cargo do judiciário estadual, também estariam envolvidos na indicação de servidores fantasmas do Poder Legislativo. Em contrapartida, deputados também indicavam pessoas para cargos no Judiciário, de acordo com a delatora.


Pelo menos oito dos 15 desembargadores ativos e dois aposentados contavam com cargos no Legislativo. Conforme Rita das Mercês, parte dos servidores indicados pelos magistrados trabalhava no Legislativo. Outros não. Questionada pelo MP sobre o motivo dessas indicações, Rita afirmou que acreditava ser para manter um “bom relacionamento com os representantes do Poder Judiciário do Estado”.

Deputados com cargos na Justiça
Da mesma forma que desembargadores teriam feito pedidos aos deputados para inclusão de pessoas ligadas a eles na folha de pessoal da Assembleia, parlamentares teriam feito indicações para cargos no Tribunal de Justiça. A delatora afirmou que ouviu falar de indicações de deputados, mas confirmou apenas uma de que tinha conhecimento.

De acordo com Rita, ela indicou uma neta por sugestão do deputado Ricardo Motta (PSB). Porém, houve uma condição: metade do salário ficaria com o próprio deputado. “Ele chegou na minha sala, disse que tinha um cargo e se eu tinha alguém para indicar, por que ele não tinha de nível superior. E eu falei que tinha uma neta e indiquei. Ele disse que a metade do salário era dele”, disse aos investigadores.

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (Foto: ALRN/Divulgação)
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (Foto: ALRN/Divulgação)

Fonte: G1
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Empresário mostra documento que comprova que parte da reforma da casa da filha de Temer foi paga em dinheiro

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O empresário Antônio Carlos Pinto Junior, que forneceu portas e janelas para a reforma da casa da filha do presidente Michel Temer, Maristela Temer, apresentou à Polícia Federal documentos que comprovam que parte do material usado na obra foi pago com dinheiro vivo.

O empresário prestou depoimento no fim do mês passado, em São Paulo. Ele é dono da empresa que forneceu esquadrias para a reforma da casa de Maristela Temer. Foram 32 itens -- entre portas e janelas de PVC. Valor total da compra: quase R$ 121 mil, divididos em 5 parcelas.

O contrato mostra que a primeira parcela, de R$ 56 mil, foi depositada em dinheiro vivo, na conta da empresa. O documento é assinado por Maristela Temer.

Em depoimento à Polícia Federal, o dono da empresa disse que foi procurado pela arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel João Batista Lima Filho, no primeiro semestre de 2014.

Lima foi preso em março na operação Skala, que apura se o presidente Michel Temer recebeu vantagens indevidas para beneficiar empresas do setor de portos com a edição de um decreto.

Os delatores da J&F afirmam que entregaram R$ 1 milhão ao coronel Lima. E que o dinheiro era propina para o presidente Temer.

O empresário disse que só ficou sabendo para quem era obra quando Maria Rita disse que as notas fiscais deveriam sair em nome de Maristela Temer.

Ele disse ainda que a mulher do coronel Lima insistiu que queria pagar a primeira parcela em dinheiro vivo. E que ele recusou porque não aceita pagamento em espécie.

No final do depoimento, Antônio Carlos Pinto Junior disse à polícia que não é normal em seu ramo a insistência por pagamentos de altos valores em dinheiro.

A Polícia Federal também ouviu no fim do mês passado em São Paulo Luiz Eduardo Visani, o dono da empreiteira que fez a obra na casa de Maristela.


Visani disse que foi o coronel João Batista Lima Filho quem ligou para ele no fim de agosto de 2013.

Segundo o engenheiro, a mulher de Lima, Maria Rita Fratezi, era a arquiteta responsável pela obra e que ele participou de uma reunião com os dois na Argeplan, a empresa de Lima, para acertar os detalhes da obra.

Visani contou que logo no início da obra foi informado que a reforma era no imóvel de Maristela Temer.

O engenheiro disse ainda que se encontrou a filha do presidente na obra por quatro vezes mas que nunca conversou sobre o orçamento com ela.

Visani contou também que quando procurou Maria Rita Fratezi para combinar o pagamento, ela disse que os pagamentos seriam feitos na Argepan em dinheiro vivo.

E que foi mensalmente à empresa para receber direto no caixa da empresa, entre novembro de 2013 e março de 2015, período em que a obra aconteceu.

Visani disse aos investigadores que o valor total recebido foi de R$ 950 mil em parcelas. E que valor não inclui os impostos e serão afetados depois entre ele e coronel Lima. O engenheiro apresentou os recibos dos pagamentos aos investigadores que estão todos em nome de Maristela Temer.

As informações do empreiteiro responsável pela obra e do fornecedor de esquadrias contradizem o depoimento da filha do presidente à PF em maio. Maristela disse que pagou a reforma da casa com dinheiro próprio e que não guardou nenhum comprovante.

O Palácio do Planalto não quis comentar. A defesa do coronel João Batista Lima Filho e de Maria Rita Fratezi declarou que eles não praticaram qualquer ato ilícito ou irregularidade. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Maristela Temer.

Fonte: G1
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Mega-Sena, concurso 2.048: ninguém acerta as 6 dezenas, e prêmio vai a R$ 14 milhões

Mega-Sena acumula para R$ 14 milhões no próximo sorteio (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.048 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (9) na cidade de Goiás (GO). O prêmio acumulou, com estimativa de R$ 14 milhões para o próximo sorteio.

Veja as dezenas sorteadas: 10 - 19 - 26 - 35 - 38 - 39.

A quina teve 36 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ 57.189,69. Outras 3.611 apostas acertaram a quadra; cada uma receberá R$ 814,50.

O próximo concurso (2.049) será realizado na quarta-feira (13).

Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Fonte: G1
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Estudante de Suzano consegue vaga em curso do MIT, nos EUA, e vende trufas para pagar despesas

Robson vende trufas com a 'food bike' para custear estudo nos EUA.  (Foto: Robson Vinicius Amorim Silva/ Arquivo Pessoal)
Robson vende trufas com a 'food bike' para custear estudo nos EUA. (Foto: Robson Vinicius Amorim Silva/ Arquivo Pessoal)

O estudante de Suzano, Robson Vinicius de Amorim Silva, de 18 anos, foi aprovado para fazer um curso de férias no Instituto de Tecnologia de Massachssets, o MIT, nos Estados Unidos. Para custear os gastos com alimentação e documentos, ele vende trufas na bicicleta que apelidou de "food bike".

Robson embarca em julho e até lá quer levantar R$ 3 mil para os gastos com alimentação e documentos. Além da vaga na instituição, ele conseguiu 98% da bolsa, estadia e ganhou as passagens da escola em que estudou.

Durante o curso de férias no MIT, nomeado de LaunchX, os alunos serão monitorados por especialistas e empreendedores, a fim de que, ao final do período, tenham uma startup pronta para entrar no mercado.

Entre maio e junho, Robson prepara o pré-work do projeto, quando deve direcionar as áreas de interesse, e chegar até uma série de prováveis projetos. "As minhas principais áreas de interesse são robótica móvel e realidade virtual", destaca.

A conquista representa também uma superação: na infância Robson teve dificuldades de aprendizado e precisou de reforço e acompanhamento psicopedagógico. No início da vida escolar, tinha dificuldade para juntar sílabas e formar palavras. A mãe diz que ele chegou a ser recusado em alguns colégios.

Trufas
Esta não é a primeira vez que o estudante vende doces para pagar estudos. Quando estava no ensino médio, ele sugeriu aos amigos que fizessem trufas para levantar dinheiro e comprar os equipamentos para montar robôs para as Olimpíadas de Robótica. "Nós estávamos em quatro amigos, cada um deu R$ 30. Compramos os ingredientes, começamos a vender e em seis meses já tínhamos R$ 5 mil", conta.

O valor foi investido na compra de sensores, baterias, impressão em 3D, entre outros sistemas para a montagem de robôs. Com isso, o grupo conquistou o primeiro lugar nas etapas regional e estadual e o quinto na disputa nacional.

Robson, os amigos e o professor durante a premiação das Olimpíadas Nacionais de Robótica.  (Foto: Robson Vinicius Almeida Silva/Arquivo Pessoal)
Robson, os amigos e o professor durante a premiação das Olimpíadas Nacionais de Robótica. (Foto: Robson Vinicius Almeida Silva/Arquivo Pessoal)

A ideia de retomar as venda de doces veio após a aprovação no curso de férias do MIT. Ser aceito não era garantia de participar, já que o estudante precisava arcar com as despesas. O custo total do programa é de US$ 6.295, cobrindo toda a estadia e o curso.

Após a aceitação, ele teve sete dias para traduzir os documentos e tentar uma bolsa. O resultado foi de 98,45% de bolsa, restando US$ 100.

Para fechar o orçamento, Robson ainda precisava de cerca de R$ 7 mil, incluindo o valor das passagens. Ele ficou sabendo que o presidente do Sesi, escola em que estudou, estaria na unidade de Suzano para um evento. Levou a carta de aceite, contou a situação financeira da família e conseguiu que a instituição arcasse com as passagens.

Agora ele precisa de cerca de R$ 3 mil para a alimentação durante todo mês nos EUA e os custos com a documentação. "Para comer eu vou gastar cerca de US$ 20 por dia, tem ainda o passaporte, visto, alguns custos com tradução de documentos. A minha mãe vai me dar um pouco, as mães dos meus amigos estão fazendo uma rifa para me dar parte do dinheiro e o restante eu devo conseguir com a vendas das trufas", conta.


Dificuldade na alfabetização
Relembrando as dificuldade do filho durante a alfabetização e comparando com a mais recente conquista, a mãe Ana Silvia Galvão Amorim Silva, de 48 anos, diz estar estarrecida. Ela ainda lembra que Robson chegou a ser recusado em alguns colégios da cidade. "Eu sou professora e na época eu fiquei bastante triste com a situação, porque parecia que eu não estava me dedicando na educação do meu filho", destaca.

Ana então matriculou o filho em uma escola de reforço e o levou até uma psicopedagoga. Ele também foi atendido pela fonoaudióloga Cristina de Carla Monteiro Santana.

Na época, o estudante estava na segunda série e conseguiu uma bolsa de estudos no Sesi, mas para começar no primeiro ano. Tanto a mãe quanto a profissional acharam que seria importante que ele voltasse um ano na escola. "Ele foi alfabetizado no consultório", conta Cristina.

Segundo ela, os métodos pedagógicos não seriam suficientes. A fonoaudióloga ressalta a importância de o professor buscar ajuda quando percebe que o aluno não está evoluindo.

A mãe diz que passou a perceber que Robson realmente tinha vencido a dificuldade de alfabetização quando ele ficou em segundo lugar em uma avalição de final do ensino fundamental de toda a escola.

"Um dia ele estava comigo na sala e começou a fazer uns comentários científicos e eu questionei de onde ele estava tirando aquelas informações e ele disse que lia revistas online. Ele realmente se tornou um autodidata", avalia.

Determinação
O amor pela robótica alimentou o sonho de Robson de se formar em universidades dos EUA, que são as mais renomadas no ramo. A primeira tentativa foi em meados de 2017, para um curso na universidade de Stanford, na Califórnia. Ele conta que se inscreveu, fez os testes mas não conseguiu entrar. Ainda assim, ficou numa lista de espera porque teve um bom desempenho.

Em seguida ele tentou o curso no MIT, que apesar de não ser um requisito para ingressar na gradução em universidades americadas, será um facilitador na avaliação dele.

O processo seletivo do MIT foi composto por formulários com a descrição das atividades extracurriculares, simulações de investimentos, histórico escolar, um conjunto de pequenos textos explicando as propensões e habilidades dele com o empreendedorismo, um vídeo totalmente em inglês contando a história e uma entrevista em inglês com a organização do programa.

"A vida é como um copo pela metade e a cada dia ela te rouba um gole. Então cada dia eu tenho que pensar o que de melhor eu vou fazer com ela para ter os melhores resultados, sem esquecer de onde estou, qual é a minha realidade e para onde quero ir", enfatiza o estudante.
Nesta filosofia, a preparação do jovem para a universidade começou bem antes de ser aceito no MIT. "No final do primeiro ano eu coloquei esta meta para a minha vida, então comecei a estudar inglês sozinho e com frequência, para conseguir fluência", conta.

Hoje, o estudante considera estar no nível avançado para a leitura e compreensão. A fim de melhorar a conversação, ele começou um curso, via internet, com um professor americano, quatro vezes por semana. "É uma opção que não é cara e assim eu descarto a possibilidade de qualquer perrengue por lá", conta.

Fonte: G1
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Avião que transportava droga da Bolívia é interceptado pela FAB e faz pouso forçado em MT

Aeronave interceptada pela FAB e Polícia Federal (Foto: PF/Divulgação)
Aeronave interceptada pela FAB e Polícia Federal (Foto: PF/Divulgação)

Uma aeronave que transportava cocaína proveniente da Bolívia foi interceptada por pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) neste sábado (9), na região da Serra Tapirapuã, próximo a Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.

O piloto, identificado como Harysohn Pedrosa Pina, de 46 anos, fez um pouso forçado em uma área rural de Salto do Céu, a 383 km de Cuiabá.

Segundo o Gefron, o co-piloto Aldo Sanchez Sandoval seria membro da polícia militar boliviana.

Os dois tentaram fugir, mas foram capturados, presos e encaminhados para a delegacia da Polícia Federal, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá.

A interceptação faz parte da operação Ostium para combater crimes na região de fronteira e integra uma ação conjunta entre Polícia Federal, Polícia Militar, Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Força Aérea Brasileira (FAB).

Ao perceber o tráfego do monomotor de prefixo PT-IDV, através do sistema de segurança aérea, a FAB deu voz de comando para que o piloto aterrizasse em Tangará da Serra, mas ele desobedeceu a ordem.

Políca estima que o avião transportava cerca de 250 kg de cocaína (Foto: PF/Divulgação)
Políca estima que o avião transportava cerca de 250 kg de cocaína (Foto: PF/Divulgação)

Duas aeronaves de defesa aérea e um avião radar foram utilizados para interceptar os criminosos.

O trabalho por terra foi realizado por agentes da Polícia Federal e Gefron, que por meio de técnica de rastreio conseguiu capturar os criminos que estavam escondidos na mata.

O Gefron estima que a aeronave estivesse transportando cerca de 250 kg de cocaína, mas a confirmação será feita após pesagem do produto que será feita em Cuiabá.

Outro caso

Em março, outra aeronave foi interceptada pela FAB no Distrito de Nova Fernandinópolis, no município de Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá. Na ocasião, o avião transportava 500 kg de cocaína da Bolívia.

Fonte: G1
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'Passei 20 anos tentando provar que meu pai era um pedófilo assassino'

Sandra Brown passou 20 anos tentando provar que seu pai era um pedófilo assassino (Foto: Reprodução / PA)


No dia 23 de fevereiro de 1957, uma garota de 11 anos, Moira Anderson, saiu da casa de sua avó na cidadezinha de Coatbridge, perto de Glasgow, na Escócia, para comprar gordura para cozinhar. Ela nunca voltou para casa.

"Era uma cidade muito pequena, onde todo mundo conhecia todo mundo. Então, era seguro deixar as crianças fazerem o que quisessem. Depois do desaparecimento de Moira, tudo mudou", relembra Sandra Brown, que tinha oito anos na época e morava a algumas ruas da família dela.

"Os pais diziam: 'não fique fora até tarde, lembre do que aconteceu com aquela garota'. Todo mundo ficou triste pela família, sabíamos que a mãe continuava colocando um prato na mesa para ela, que nunca reapareceu."

Na época, a suspeita recaiu sobre membros da família de Moira. Especulava-se que tivesse havido uma briga e que alguém tivesse perdido a paciência com ela.

"Seu tio, que a havia levado para tomar um chá naquele dia, foi alvo de boatos por muito tempo, porque teria sido a última pessoa a ver a menina", diz.

Sandra, no entanto, acredita firmemente que seu pai, Alexander Gartshore, estuprou e matou a menina – e há cerca de 20 anos luta para comprovar essa hipótese e encontrar seus restos mortais.

Predador de crianças

Cerca de dois meses depois do sumiço de Moira, o pai de Sandra, que era motorista de ônibus na cidade, de repente saiu de casa, sem dar maiores explicações.

"Me disseram que ele estava em um tipo de hospital que crianças não podiam visitar. E eu aceitei isso. Mas, aos 36 anos de idade, descobri por acidente que ele estava preso por estuprar minha babá, que era uma menina de 12 ou 13 anos."

Quando já vivia em outra região da Escócia, Sandra foi reconhecida por uma antiga vizinha, que se lembrava de seu pai e, sem saber, fez a revelação que mudaria sua vida.

"Naquele momento, muitas coisas começaram a fazer sentido, porque eu nunca me senti muito confortável perto do meu pai dos 5 aos 8 anos", conta.

"Meu pai tinha um carro, coisa que não era comum na época, e usava isso como atrativo para as crianças. E os pais das minhas amigas não viam problema em deixá-las sair para dar uma volta comigo e com meu pai."

"Mas aí ele me mandava comprar doces ou sorvetes. E agora percebo que havia sinais de que minhas amigas não estavam se sentindo confortáveis quando eu voltava. Ele as estava molestando. Eu me lembro delas me dizendo depois: 'Não posso mais brincar com você, meus pais não deixam'."

'Bonita demais para o seu próprio bem'

O pai de Sandra chegou a voltar a viver na casa da família após a prisão, mas os dois perderam o contato depois que ele fugiu com uma amante.

A menina tornaria-se professora e uma mãe superprotetora com os filhos, receosa do que aconteceu com suas amigas – e com Moira – pudesse acontecer também com eles.

"Eu tirei até licença para dirigir micro-ônibus para que eu mesma pudesse levar meus filhos nos passeios e piqueniques da escola e estar lá com eles", diz.

A escocesa só voltou a encontrar o pai em 1992, no funeral de sua avó. E, ao confrontá-lo sobre seu comportamento, teve mais uma revelação inesperada.

"Nossa conversa já estava desconfortável, mas, de repente, ele falou de Moira e perguntou se eu me lembrava dela. Eu disse que sim. E aí fiquei sabendo que, na verdade, ele foi a última pessoa a ver Moira, porque ela tinha subido no ônibus dele no meio da tempestade de neve que aconteceu naquele dia", conta.

"Foi tão chocante que demorou alguns minutos para que eu entendesse, mas eu estava determinada a conseguir respostas. Perguntei se ele conhecia Moira, e ele disse que não. E quando eu o perguntei se ele foi questionado pela polícia na época, ele disse que sim. Mas nunca tinha dito aquilo."

Sandra entrou em contato com a polícia e conseguiu rever o arquivo do antigo caso, que ainda era considerado apenas como "desaparecimento".

"Quanto mais falávamos sobre o caso, mais ficava claro que meu pai não havia sido questionado na época e não aparecia na investigação original", diz.

Só em 2010, depois de muita insistência, ela conseguiu que a polícia considerasse o sumiço de Moira como um assassinato na nova unidade de Cold Cases (algo como "casos antigos que não foram resolvidos", em tradução livre) criada pela força policial.

Seu pai, no entanto, havia morrido quatro anos antes, em 2006, aos 86 anos. "Eu consegui vê-lo pela última vez cerca de uma semana antes de ele morrer. Foi muito difícil. Eu queria que ele tirasse essas coisas do peito dele, pedi que ele pensasse na família de Moira", relembra.

"Ele deu desculpas horríveis, mas, em determinado momento, disse: 'Ela era bonita demais para seu próprio bem'. E depois falou que aquela criança o 'assombrou durante toda a vida'."

Naquele ano, Sandra publicou o livro Where There is Evil ("Onde Existe o Mal", em tradução livre), no qual fala de sua crença de que seu pai havia matado a menina.

Busca pelos restos mortais

Com o tempo, outras lembranças da infância fizeram com que Sandra tivesse mais convicção da responsabilidade do pai no sumiço e na morte de Moira Anderson.

"Eu tinha memória de vê-lo perto do parque onde todo mundo brincava. E uma vez ele estava tentando atrair duas meninas para seu carro com doces. Eram Moira e sua melhor amiga. Essa amiga está viva e confirmou para mim que isso realmente aconteceu", afirma.

"Também sei que o banco de trás do ônibus dele deitava, o que não era comum nos outros carros. Havia uma alavanca na frente que ele podia puxar. E ele costumava brincar com as pessoas, puxava a alavanca e elas caíam para trás."

Depois de reabrir o caso, os policiais entraram em contato com outras testemunhas em Coatbridge e fizeram uma linha do tempo precisa das últimas horas de Moira – até o momento em que ela entra no ônibus dirigido por Alexander Gartshore.

Em 2014, a polícia escocesa afirmou que o pai de Sandra era o principal suspeito da morte da menina e que, caso ele estivesse vivo, seria preso e acusado do crime.

"Está claro que ela entrou e nunca saiu dali. A última peça do quebra-cabeças é encontrar seus restos mortais", afirma.

Em entrevista ao programa de rádio Outlook, da BBC, em maio deste ano, Sandra disse que uma nova testemunha apareceu, com uma possível pista de onde o corpo de Moira Anderson pode ter sido colocado após sua morte. A polícia está investigando um túnel em desuso na região.

A professora escocesa também criou a Fundação Moira Anderson, para apoiar pessoas que foram diretamente afetadas pelo abuso sexual de crianças – seus familiares e cônjuges.

"Eu me atenho a algumas das boas memórias que tenho do meu pai, até os cinco anos de idade. Mas infelizmente, pesa mais o comportamento que ele teve depois. Isso me fez ser alguém que alerta as pessoas para que elas ouçam o que as crianças têm a dizer", afirma.


"É difícil quando a pessoa é um membro da família, você não quer confrontar a verdade. Mas quando você faz isso, a jornada que começa pode ser muito importante", conclui.

Fonte: G1
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Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda

Um grupo de 2.505 mulheres tentou neste sábado bater o recorde mundial de "maior número de pessoas nadando nuas" na praia de Magueramore, próximo a Wicklow, na Irlanda.

O evento também serviu para arrecadar dinheiro para a Aoibheann's Pink Tie, uma entidade que cuida de crianças com câncer.

O recorde precisa ser reconhecido pelo Livro Guinness de Recordes. Veja fotos:

Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)
Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)
Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)
Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)
Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)
Evento reúne 2.505 mulheres tomando banho de mar nuas na Irlanda (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Fonte: G1
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