domingo, maio 26, 2019

Bacurau, filmado no RN, ganha prêmio no Festival de Cannes


O filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ganhou hoje (25) o Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2019, um dos mais importantes do mundo. A película ficou em primeiro lugar, empatando com a produção francesa Les Misérables, de Ladj Ly. Cannes fica na França.

O filme de ficção se passa em um povoado no sertão, chamado Bacurau, e tem como marco a morte de uma moradora conhecida, Dona Carmelita. A partir deste episódio, a trama se desenvolve despertando eventos inesperados. A obra deve estrear em salas de cinema no Brasil no segundo semestre.

“A ideia veio em 2009 e decidimos escrever [o filme] juntos. Nós fizemos algumas mudanças para o que temos agora. Foram oito meses trabalhando de segunda a sexta e foi isso”, disse o realizador Juliano Dornelles na entrevista sobre o filme realizada no festival, falando sobre o processo de gravação.

“Nós trabalhamos com uma certa atmosfera da cidade. Houve elementos que entraram no filme durante o processo, quase como se a realidade estivesse se encontrando com o roteiro. O Brasil parece com uma realidade distópica em alguns aspectos”, avaliou o diretor Kleber Mendonça Filho, também na entrevista sobre o filme.

Kleber dirigiu diversos curtas e os longas-metragens como o Som ao Redor (2012) e Aquarius (2016). Com este último, o diretor participou da disputa para a Palma de Ouro, em Cannes, em 2016.

O Brasil já havia ganhado, ontem (24), o primeiro lugar na mostra Um Certo Olhar com o filme A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, do cineasta cearense Karim Ainouz.

A obra é uma adaptação do livro de mesmo nome, de Martha Batalha, sobre a história de duas irmãs no Rio de Janeiro nos anos 1950.

Fonte: Agência Brasil
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Microcrédito garante 2,7 mil postos de trabalho no RN em 2019

Após a realização de 1.847 operações para a concessão de microcrédito em 2019, o Governo do Estado, através da Agência de Fomento do RN (AGN-RN), garantiu 2.770 postos de trabalho em todo o Rio Grande do Norte. A estimativa é da Gerência de Microcrédito da Agência, responsável pelo análise e concessão das operações.

FOTO: DEMIS ROUSSOS

A cada operação de microcrédito realizada, 1,5 ponto de trabalho em média são criados na cidade. Em caso de renovação do crédito, além do efeito da manutenção da vaga, é potencializada a possibilidade de criação de novos postos.

“O Poder Público tem a função básica de promover oportunidade às pessoas. Por isso, é muito importante esse papel da AGN em contrariar essa onda de desemprego ao promover o desenvolvimento social e econômico a partir do empreendedorismo. Pessoas tem transformado a própria vida e se tornado donas de seus próprios negócios”, afirmou a diretora-presidente, Márcia Maia.

Nesta semana, a Agência concedeu a renovação de microcrédito a 146 empreendedores das cidades de Caraúbas, Upanema e Campo Grande a partir de um investimento total de R$ 447 mil. Nos primeiros cinco meses de 2019, o Governo concedeu microcrédito para empreendedores de 79 municípios em todas as regiões do RN.

Além da promoção de oportunidades de emprego e negócio, as cidades em que os recursos são injetados movimentam a economia municipal e impulsionam a circulação do capital.

“O programa atende a sociedade de forma democrática, pois em todas as faixas etárias, há beneficiários do programa do Microcrédito, inclusive acima dos 60 anos. É transformar a a realidade e por contarem com o apoio do programa Microcrédito da AGN concedido pelo Governo do Estado. Uma iniciativa que fortalece a economia das regiões em todo o Rio Grande do Norte”, concluiu Márcia.

Microcrédito

O programa de Microcrédito da AGN atende pessoas físicas e jurídicas em condições especiais com a concessão de microcrédito. O interessado passa por um processo de análise de crédito e, se aprovado, é capacitado com noções voltadas para o empreendedorismo e gestão dos recursos para investir de forma sustentável os recursos contratados por meio de operação financeira de crédito.

O comércio é o setor com o maior número de contratações de crédito, sendo o ramo de alimentos, comércio varejista e prestadores de serviços entre os principais. Outras áreas da economia, em breve, passarão a ter linhas próprias de microcrédito, como cultura, apicultura, startups e outros.

Fonte: Portal no Ar
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Manifestantes realizam atos em cidades do RN em apoio ao governo Bolsonaro

Potiguares realizam, na tarde deste domingo (26), atos em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em Natal e Mossoró, principais cidades do estado, os manifestantes começaram a se reunir por volta das 15h.

Natal, 15h30: manifestantes se reúnem na frente do shopping Midway Mall — Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi
Natal, 15h30: manifestantes se reúnem na frente do shopping Midway Mall — Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi

Na capital, o ato acontece no cruzamento das avenidas Salgado Filho com a Bernardo Vieira, em frente ao shopping Midway Mall, no bairro Tirol, na Zona Leste. Já em Mossoró, os manifestantes se reuniram na Av. Presidente Dutra, no no Alto de São Manoel, de onde partiram em carreata pelos bairros Paredões, Bom Jardim e Santo Antônio. O encerramento deve acontecer no Centro da cidade, ao lado da Estação das Artes.

Natal, 15h30: manifestantes se reúnem na frente do shopping Midway Mall — Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi
Natal, 15h30: manifestantes se reúnem na frente do shopping Midway Mall — Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi

Nas duas cidades, até o momento, nem a Polícia Militar nem os organizadores divulgaram a estimativa de participantes.

Mossoró, 15h45: concentração aconteceu na Av. Presidente Dutra — Foto: Sara Cardoso/Inter TV Costa Branca
Mossoró, 15h45: concentração aconteceu na Av. Presidente Dutra — Foto: Sara Cardoso/Inter TV Costa Branca

Vestidos em grande parte de verde e amarelo, os manifestantes se posicionam favoravelmente à reforma da previdência e ao pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, além da manutenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) nas mãos do ministro Sérgio Moro.

As convocações ganharam força após os protestos em defesa da educação do último dia 15, contra os cortes anunciados pelo governo para os ensinos superior e técnico federais.

Fonte: G1
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RN reduz 5.927 vagas de emprego nos primeiros quatro meses de 2019

O Rio Grande do Norte reduziu 5.927 vagas de emprego de janeiro até abril de 2019. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho.

Estado teve diminuição no número de postos de trabalho — Foto: Divulgação
Estado teve diminuição no número de postos de trabalho — Foto: Divulgação

Neste período, foram registradas 46.517 contratações e 52.444 demissões. No mês de abril, a redução registrada no estado foi de 501 vagas - um total de 11.328 contratações para 11.829 demissões.

O setor que mais fechou empregos foi o da agropecuária nestes primeiros quatro meses do ano: menos 5.229 vagas (1.458 contratados e 6.687 demitidos). Apenas no mês de abril, foram menos 383 postos de emprego no setor. Depois dele, as piores reduções foram no setor de comércio (-1.542) e de indústria e transformação (1.086).

Tiveram saldo positivo, o setor de serviços (2.323 vagas a mais) e de serviços industriais de utilidade pública (84).

Apesar da redução de janeiro a abril deste ano, nos últimos 12 meses o saldo é positivo, com o aumento de 4.394 empregos formais, resultado de 146.803 admissões e 142.409 demissões.

Saldo de emprego de janeiro a abril por setor
Extrativa Mineral: -200
Indústria de Transformação: - 1.086
Serviços Industriais de Utilidade Pública: 84
Construção Civil: - 249
Comércio: - 1.542
Serviços: 2.323
Administração Pública: - 28
Agropecuária: - 5.229
Total: - 5.927

Municípios
A diminuição nos postos de trabalho foi maior no município de Mossoró, com menos 1.887 postos de janeiro até abril deste ano. Logo atrás no ranking de maior redução está o município de Apodi, com menos 1.073 vagas de trabalho.

As outras cidades do Rio Grande do Norte que mais fecharam postos de emprego foram São Gonçalo do Amarante (-254) e a capital Natal (-201).

Por outro lado, o município de Parnamirim foi quem teve maior saldo positivo, com 517 contratações a mais que o número de demissões. A cidade de Assú está logo na sequência com 125 postos a mais de trabalho.

Com base apenas no mês de abril, Natal foi a cidade com maior redução, com menos 223 vagas, seguido por Mossoró, com menos 127. Assú aparece como 95 postos a mais, o melhor saldo positivo.

Fonte: G1
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Bolsonaro diz que manifestação é 'recado àqueles que teimam com velhas práticas'

O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã deste domingo (26) que as manifestações pró-governo em várias cidades pelo país são um "recado" aos que "teimam com velhas práticas" e, segundo afirmou, não permitem que o "povo se liberte".

As declarações foram dadas durante culto na Igreja Atitude, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Na cerimônia, o presidente subiu ao altar ao lado da mulher, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, para receber a bênção do pastor. Bolsonaro viajou para o Rio na sexta-feira em razão do casamento de um dos filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ). Por volta das 14h30 ele e a primeira-dama deixaram a igreja. Ele tinha embarque para Brasília previsto para a tarde deste domingo.

Em um pronunciamento durante o culto, o presidente disse que a manifestação era "espontânea", tinha pauta definida e respeitou leis e instituições.

“Hoje é um dia em que o povo está indo às ruas. Não para defender um presidente, um político ou quem quer que seja. Está indo para defender o futuro desta nação. Uma manifestação espontânea. Com uma pauta definida, com respeito às leis e às instituições, mas com o propósito de dar recado àqueles que teimam com velhas práticas não deixar que esse povo se liberte”, disse o presidente.

Na última segunda-feira (20), Bolsonaro afirmou que o "grande problema" do Brasil é a "classe política". Dois dias depois, na quarta (23), disse que, ao fazer a crítica, também poderia ser incluído. "Eu estou no bolo", declarou.

Aos fieis da igreja, Bolsonaro afirmou que, pela primeira vez, um presidente eleito está cumprindo as promessas de campanha. "Somente com a força de vocês nós poderemos governar", declarou.

“É bom estar no meio de gente que tem Deus no coração. Pela primeira vez na história do Brasil os senhores têm um presidente eleito que está cumprindo o que prometeu durante campanha. Se estou aqui, é porque acredito nessa nação. Se os senhores estão aqui, é porque acreditam em Deus. Juntos e somente com a força de vocês nós poderemos governar”, disse Bolsonaro, que se emocionou durante a fala.

Bolsonaro e a primeira-dama recebem a bênção em culto no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo
Bolsonaro e a primeira-dama recebem a bênção em culto no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Atos pelo país
Várias cidades pelo país tiveram protestos desde a manhã deste domingo em defesa do presidente Jair Bolsonaro e de medidas do governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

No Rio, os manifestantes se reuniram na Avenida Atlântica. O ato se espalhou por cerca de sete quarteirões, da Rua Sá Ferreira até perto da Rua Barão de Ipanema – cerca de 650 metros. Alguns trechos concentraram mais gente e outros ficaram mais vazios. A estimativa de número de participantes não foi divulgada pelos manifestantes nem pela Polícia Militar.

RIO DE JANEIRO, 12h: Por volta das 12h, manifestantes ocupavam cerca de 7 quarteirões da Praia de Copacabana neste domingo (26) — Foto: Reprodução/GloboNews
RIO DE JANEIRO, 12h: Por volta das 12h, manifestantes ocupavam cerca de 7 quarteirões da Praia de Copacabana neste domingo (26) — Foto: Reprodução/GloboNews

Fonte: G1
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Brumadinho: após quatro meses, investigados estão soltos, multa do Ibama não foi paga e apurações ainda continuam

Após quatro meses do rompimento da Barragem de Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, os investigados estão soltos, a multa aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não foi paga e as apurações continuam. Além disso, os inquéritos criminais ainda não foram concluídos e ainda não há réus nessas investigações.

Máquinas pesadas são usadas nas buscas por vítimas em Brumadinho — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Máquinas pesadas são usadas nas buscas por vítimas em Brumadinho — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

O desastre aconteceu no dia 25 de janeiro. De acordo com último balanço da Defesa Civil, 242 mortes foram confirmadas. Outras 28 pessoas continuam desaparecidas.

Treze funcionários da mineradora e da empresa TÜV SÜD, que atestou a segurança da estrutura, estão sob investigação. Eles já estiveram presos duas vezes. Da última vez, foram liberados entre a noite do dia 15 de março e a madrugada do dia 16, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder favoravelmente um habeas corpus que considerou as prisões desnecessárias.

Segundo a Polícia Civil, o inquérito criminal já permite apontar a hipótese de homicídio com dolo eventual – quando se assume o risco de cometer o crime. Agora, resta apurar a participação de cada um dos considerados envolvidos na tragédia.

O G1 pediu posicionamento à Vale sobre investigações, ações na Justiça, prisões, multas e acordos, mas a empresa disse que não iria comentar.

Engenheiros fa Tüv Süd e funcionários da Vale são soltos dois dias após decisão do STJ — Foto: Reprodução/TV Globo
Engenheiros fa Tüv Süd e funcionários da Vale são soltos dois dias após decisão do STJ — Foto: Reprodução/TV Globo

Os investigados:
Alexandre de Paula Campanha - Gerente-executivo da geotecnia corporativa da Vale
André Jum Yassuda - engenheiro da TÜV SÜD
Artur Bastos Ribeiro - Gerência de geotecnia
Cristina Heloiza da Silva Malheiros - Gerência de geotecnia
Felipe Figueiredo Rocha - Setor de gestão de riscos geotécnicos
Cesar Augusto Paulino Grandchamp - geólogo da Vale
Makoto Namba - engenheiro da TÜV SÜD
Hélio Márcio Lopes de Cerqueira - Setor de gestão de riscos geotécnicos
Joaquim Pedro de Toledo - Gerente-executivo da geotecnia operacional da Vale
Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo - Setor de gestão de riscos geométricos
Renzo Albieri Guimarães Carvalho - Gerência de geotecnia
Ricardo de Oliveira - gerente de Meio Ambiente Corredor Sudeste da Vale
Rodrigo Artur Gomes Melo - gerente executivo do Complexo Paraopeba da Vale

Ato em memória dos mortos em Brumadinho.  — Foto: Ramon Bitencourt/O Tempo/Estadão Conteúdo
Ato em memória dos mortos em Brumadinho. — Foto: Ramon Bitencourt/O Tempo/Estadão Conteúdo

Os inquéritos
Uma força-tarefa formada pela Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público Federal (MPF) foi criada para apurar os responsáveis pela tragédia. Mas cada órgão também segue linhas de investigação independentes.

Só o MPMG abriu quatro inquéritos e um procedimento criminal. Eles apuram a responsabilidade pela tragédia, dados sobre as vítimas, causas do rompimento e repercussões no âmbito dos direitos humanos.

O MPF também investiga o rompimento, mas não deu detalhes sobre os procedimentos abertos.

A Polícia Federal chegou a informar em março que iria separar a investigação em duas partes: uma para apurar crimes como falsidade ideológica e documentos falsos, que poderia ser concluída mais rapidamente. A outra parte investigaria os crimes ambientais e de homicídio - processo mais complexo e que ainda demanda perícias, análises de provas e depoimentos.

No entanto, por causa do surgimento de novos fatos, isso foi descartado.

Rio Paraopeba em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Thais Pimentel/G1
Rio Paraopeba em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Thais Pimentel/G1

Ações
Três bloqueios de recursos da Vale foram determinados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) desde a tragédia.

Dois deles foram pedidos pelo Ministério Público do estado. Eles totalizam o bloqueio de R$ 10 bilhões. O objetivo é garantir atendimento às vítimas e reparos aos danos causados ao meio ambiente.


O terceiro, de R$ 1 bilhão, foi pedido pelo governo de Minas Gerais para ajuda aos atingidos.

A Justiça do Trabalho bloqueou outros R$ 1,6 bilhão para assegurar o cumprimento de ações e acordos já que se trata de uma das maiores tragédias trabalhistas da história do país.

Também foi determinado que a Vale pague integralmente as verbas rescisórias às famílias dos trabalhadores mortos e quite o pagamento dos salários às famílias dos desaparecidos. A Justiça determinou que a mineradora tem até o dia 31 de maio para comprovar o pagamento relativo aos empregados das terceirizadas. A Vale disse que irá cumprir o prazo para fornecer as informações.

O Ministério Público de Minas Gerais ainda aguarda a decisão de um pedido de R$ 50 bilhões da Vale para reparação ambiental em Brumadinho. De acordo com o TJMG, ainda não há previsão para que a comarca de Brumadinho julgue a ação.

Sobre a captação, interrompida no Rio Paraopeba por causa da onda de rejeitos, a Justiça determinou que a Vale construa outro ponto para a retirada de água a fim de garantir o abastecimento em Belo Horizonte e Região Metropolitana.

Lama da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Ibama/Divulgação
Lama da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Ibama/Divulgação

Multas
A multa no valor de R$ 250 milhões, referentes a cinco autos de infração aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ainda não foram pagas pela Vale.


O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o valor será convertido em investimento em sete parques ecológicos do estado.

Já a multa aplicada pelo governo de Minas Gerais de mais de R$ 99 milhões foi paga, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Acordos
Até o dia 24 de maio, 21 acordos individuais foram homologados pela Justiça entre atingidos, representados pela Defensoria Pública de Minas Gerais, e a Vale, segundo o TJMG.

Já o Ministério Público orienta as vítimas que não firmem este tipo de trato porque poderia abrir um precedente para o não pagamento de indenizações futuras.

O MPF vem participando de audiências de conciliação a fim de agilizar as ações de reparação às vítimas. A última foi realizada no dia 22 de maio. Nela ficou decidida a criação de um comitê técnico-científico que vai avaliar os impactos do desastre.

Doações
Em janeiro, a Vale anunciou uma doação emergencial de R$ 100 mil reais, de imediato, a cada família das vítimas da tragédia.

Em fevereiro, a mineradora divulgou o pagamento de R$ 50 mil para os moradores da chamada "zona de impacto" que tiveram suas propriedades atingidas pela lama, e de outros R$ 15 mil para as pessoas que tiveram suas atividades profissionais afetadas, como comerciantes e pescadores.

Fonte: G1
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Jornalista é morto na porta de casa em Maricá, RJ

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Um jornalista foi baleado e morto na porta de sua casa, no bairro Boqueirão, em Maricá, no interior do Rio, na noite de sábado (25).

Robson Giorno era dono do jornal 'O Maricá' e, segundo sua página pessoal em uma rede social, pretendia ser candidato a prefeito nas eleições municipais do ano que vem. Ele era filiado ao partido Avante.

A Polícia Civil investiga a morte, e parentes de Giorno foram à Delegacia de Homicídios de Niterói na madrugada deste domingo (26) para prestar depoimento. Ainda não há suspeitas para as causas do assassinato.

A Prefeitura de Maricá divulgou nota sobre a morte do jornalista e manifestou pesar pelo assassinato.

"A Prefeitura de Maricá manifesta seu pesar pela morte trágica do jornalista Robson Giorno e espera que as investigações conduzam rapidamente à identificação e punição dos responsáveis. Assim como reiteramos nosso compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão, repudiamos também qualquer ato de violência. Reafirmamos ainda nossa permanente preocupação com a segurança de todos os que vivem e trabalham em Maricá. Nossos sentimentos à família."

Fonte: G1
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Ex-jogador da seleção é preso durante jogo no Mané Garrincha, em Brasília

Uma operação da Polícia Civil no Distrito Federal prendeu durante a tarde deste sábado (25) o ex-jogador do Fluminense e da Seleção Brasileira, Roni. A prisão foi durante o jogo entre Botafogo e Palmeiras, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasoncelos, preso durante operação no Estádio Mané Garrincha  — Foto: TV Globo/Reprodução
Presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasoncelos, preso durante operação no Estádio Mané Garrincha — Foto: TV Globo/Reprodução

Também foi detido o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos. As prisões ocorreram após dois anos de investigação sobre um grupo criminoso especializado em fraudar o erário na realização de jogos de futebol.

Há suspeitas de inclusão de dados falsos no borderô, que são os boletins financeiros das partidas. Os advogados dos suspeitos não quiseram falar sobre as prisões.

Segundo os investigadores, o grupo informava um valor de arrecadação menor para pagar menos impostos e um aluguel menor pelo estádio Nacional Mané Garrincha, na capital. A prisão, comandada pela Coordenação Especial de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, envolveu cerca de 150 policiais e foi feita em um dos camarotes do estádio. 

Fraude pode envolver outras cidades
De acordo com o delegado Leonardo de Castro, da Coordenação Especial de Repressão ao Crime Organizado, à Corrupção, aos Crimes contra a Ordem Tributária e aos Crimes contra a Administração Pública, o alvo da investigação é um grupo de empresários, funcionários de empresas e pessoas ligadas ao esporte que, segundo a polícia, fraudava o fisco e recolhia menos impostos.

O ex-jogador Roniéliton Pereira dos Santos, o Roni, é dono de uma empresa que promove jogos e vende os ingressos. Roni teria comprado partidas dos clubes e levado para "outras praças", como Brasília.

No Mané Garrincha, conforme o delegado, o ex-jogador tinha o apoio do presidente da Federação de Futebol do DF, Daniel Vasoncelos.

"Eles trouxeram alguns jogos para Brasília nesse período e de agora pra frente também vai ser apurado jogos que eles realizavam em outros locais do país."

Ex-jogador do Fluminense e da Seleção Brasileira, Roni foi preso durante jogo no Estádio Mané Garrincha, neste sábado, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Ex-jogador do Fluminense e da Seleção Brasileira, Roni foi preso durante jogo no Estádio Mané Garrincha, neste sábado, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Operação Episkiros
A 15ª Vara Federal Criminal de Brasília autorizou o cumprimento de 7 mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão neste sábado. Segundo a polícia, a investigação aponta indícios dos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, estelionato e sonegação fiscal.

Além de Brasília, as buscas ocorrem em Luziânia, no Entorno do DF e em Goiânia. As provas foram recolhidas nas casas dos investigados, em empresas e na Federação Brasiliense de Futebol.

A operação, chamada de Episkiros, é uma referência ao jogo com bola criado na Grécia antiga, que deu origem ao futebol moderno. Mas também significa "jogo enganoso", disseram os agentes.

Estádio Mané Garrincha durante jogo entre Botafogo e Palmeiras, durante a tarde deste sábado, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Estádio Mané Garrincha durante jogo entre Botafogo e Palmeiras, durante a tarde deste sábado, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Fonte: G1
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