terça-feira, agosto 06, 2019

372 mil potiguares inadimplentes têm dívidas de até R$ 500, diz Serasa Experian

De quase 982 mil potiguares inadimplentes, mais de um terço (37,9%) – cerca de 372,5 mil pessoas – têm dívidas em atraso de até R$ 500. É o que aponta levantamento da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira (6).

Quase 982 mil potiguares estão endividados, segundo a Serasa Experian — Foto: Igor Jácome/G1
Quase 982 mil potiguares estão endividados, segundo a Serasa Experian — Foto: Igor Jácome/G1

Juntas, essas dívidas somam R$ 585.272. Ainda de acordo com o levantamento, a região Nordeste tem 7 milhões de inadimplentes nessa condição - representando 30,3% do total de 23 milhões de pessoas em todo o país.

"A Bahia é o (estado nordestino) que apresenta maior volume de pessoas com contas pendentes, com pouco mais de 2 milhões, seguida por Pernambuco (1,1 milhão). Em média, estas pessoas têm duas contas negativadas que somam até R$ 500", ressaltou a empresa. O Rio Grande do Norte fica na sexta posição, entre os nove estados, à frente de Alagoas, Piauí e Sergipe.

A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou nesta segunda-feira (5) o calendário de saques de até R$ 500 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os trabalhadores poderão fazer saques de até R$ 500 de todas as contas de FGTS que possuírem, sejam ativas ou inativas (do emprego atual ou dos anteriores).

Não há limite do número de contas para os saques. Por exemplo, se o trabalhador tiver seis contas entre ativas e inativas ele pode sacar até R$ 3.000 – R$ 500 de cada conta. Se tiver R$ 270 na conta, por exemplo, poderá retirar o valor total.

Fonte: G1
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Fábio Faria quer interferência de Bolsonaro no impasse do Hotel Reis Magos

O deputado federal Fábio Faria quer que o presidente Jair Bolsonaro interfira no impasse que se encontra o antigo Hotel Reis Magos, cujo prédio encontra-se em ruínas na orla da Praia do Meio, em Natal, já que os donos da propriedade, o grupo Hoteis Pernambuco S/A, não podem derrubá-lo ou construir outro empreendimento no local, devido um processo de tombamento em curso no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

FÁBIO FARIA E FOTO DO HOTEL REIS MAGOS PUBLICADA POR ELE NAS REDES SOCIAIS. REPRODUÇÃO

“Como assim o Iphan quer o tombamento de escombros? O Hotel Reis Magos não existe mais. Não podemos aceitar q um “hotel” jogado às traças e ponto de usuários de drogas seja um patrimônio. Já solicitei uma audiência com o IPHAN nacional para tratar disso”, anunciou o deputado em suas redes sociais. Em seguida, ele marcou o perfil do presidente Jair Bolsonaro, chamando a atenção dele para o impasse. O presidente ainda não respondeu ao deputado potiguar que reafirmou ao Blog do jornalista Dinarte Assunção que vai levar a discussão sobre o tombamento do hotel ao presidente.

Fábio Faria postou uma foto do hotel em ruínas que está servindo de pasto para animais. “É isso mesmo, Iphan?? Querer tombar um hotel abandonado há décadas, que é ponto de usuários de drogas e serve de pasto pra cavalo, em plena orla marítima de Natal. Olha que absurdo @jairbolsonaro”, provocou o deputado.

Nesta terça-feira (6) o assunto também foi repercutido pelos deputados estaduais Hermano Morais (MDB), Gustavo Carvalho (PSDB), José Dias (PSDB) e Kelps Lima (SDD). Este último lançou em suas redes sociais uma enquete para saber a opinião dos internautas. Além disso, o sistema Fecomércio emitiu nota da sua Câmara Empresarial do Turismo, órgão consultivo da presidência da Federação, composto pelas principais entidades representativas do turismo do RN, defendendo a demolição e a livre definição de um novo empreendimento por parte do grupo proprietário.

O relator do processo que analisa o pedido de tombamento do antigo Hotel Reis Magos no Conselho Estadual de Cultura, o advogado e professor Diógenes da Cunha Lima também externou seu posicionamento contrário à restauração do equipamento. “Ninguém pode negar a importância que o Hotel dos Reis Magos teve no passado. Teve! Todavia, o local está fechado há 20 anos e não está funcionando porque a economia mudou. Era prejudicial para a empresa (sua proprietária) explorá-lo. Então, ficaram ruínas. Hoje, os alicerces estão em ruínas, com mostras de ferro enferrujados e com perigo para as pessoas que de lá se aproximam, porque pode ruir”, explicou ele em entrevista a uma emissora de TV.

Fonte: Portal no Ar
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Projeto quer isentar maiores de 60 anos da taxa para renovação da CNH

O Projeto de Lei 3552/2019 concede aos maiores de 60 anos de idade a isenção da taxa de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O texto insere dispositivo no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03).

A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. “O Estatuto do Idoso assegurou aos maiores de 60 anos uma série de direitos, como a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos. Entretanto, aqueles que dirigem não foram contemplados no Estatuto, visto que, a partir dos 65 anos de idade, o idoso é obrigado a renovar a CNH a cada três anos”, disse o autor, deputado Coronel Chrisóstomo (PSL-RO).

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara
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Núcleo financeiro do PCC movimentava até R$ 1 milhão por mês em 418 contas, diz PF

O núcleo financeiro do Primeiro Comando da Capital, o PCC, alvo da Operação Cravada deflagrada nesta terça, 6, movimentava de R$ 800 mil a R$ 1 milhão por mês. Segundo a Polícia Federal, os valores são relativos aos gastos da facção com a sustentação da “estrutura de rede montada em volta das cadeias”, além da aquisição de drogas e armas.

FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Cerca de 180 agentes da Cravada cumprem 85 mandados – 55 de busca e apreensão e 30 de prisão – em sete estados – São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais. Até o momento, a PF fez 28 prisões – oito delas em presídios e duas em flagrante, durante a realização de buscas.

De acordo com a Polícia Federal, o núcleo financeiro da facção era responsável por recolher e gerenciar as contribuições em âmbito nacional. O esquema consistia na arrecadação de valores de membros, chamados de “rifas”, que eram cobrados de dois em dois meses e em alguns Estados do País, como uma mensalidade.

Em coletiva, o coordenador da Operação, delegado Martin Purper, afirmou que a investigação encontrou planilhas que registravam a “contabilidade” da facção, inclusive com a indicação de dívidas

Segundo o delegado, as pessoas que deixavam de pagar as contribuições eram excluídas e deixavam de fazer parte da organização, ou, por vezes, aceitavam serem “castigadas para serem perdoadas” ou ainda “pagavam com a prática de crimes”.

O repasse do dinheiro aos líderes da organização era feito em um esquema de “pirâmide”, por meio de diferentes contas bancárias, indicou o delegado.

Segundo a Polícia Federal, as 418 contas ligadas à facção identificadas e bloqueadas no âmbito da Cravada, são “de passagem”, utilizadas para administrar valores e eram utilizadas de maneira alternada.

Os valores eram utilizados “para pagar a aquisição de armas de fogo e de entorpecentes para a facção, além de providenciar transporte e manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros da organização em locais próximos a presídios”, indicou a PF.

No âmbito da operação deflagrada nesta manhã, a Justiça atendeu um pedido da investigação e determinou, se houver demanda, a interrupção de visitas para “impedir que os líderes da facção continuem dando ordens de dentro dos presídios”.

A medida tem relação com o método utilizado pelos membros da facção, que utilizavam bilhetes, chamados de “bate-bola”, para se comunicarem com os integrantes presos. Segundo Purper, os bilhetes são uma das principais formas de comunicação das facções. O delegado também indicou que nesta manhã foram apreendidos bilhetes que ainda seriam levados para dentro de unidades prisionais.

O coordenador da Cravada também apontou que planilhas relacionadas às penitenciárias federais, “demonstraram que visitantes do presos recebiam valores como forma de contribuição por informações que entravam e saiam dos presídios. A apuração identificou R$ 311 mil de gastos entre os visitantes das penitenciárias federais por mês.

A Polícia Federal informou que os investigados podem responder pelos crimes de Tráfico de Entorpecentes, Associação para o Tráfico, Organização Criminosa, entre outros.

Fonte: Portal no Ar
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Nordestinos e franceses discutem produção e consumo de lácteos em encontro no RN

Depois de um período de sete anos castigados por uma estiagem que praticamente dizimou os rebanhos da região, os estados nordestinos estão pleno processo de recuperação da produção de leite e têm pela frente desafios a serem vencidos. Potencializar o consumo dos derivados lácteos e a ampliação de mercado para os queijos artesanais fora das regiões produtoras estão entre os principais. Por isso, integrantes da bovinocultura leiteira, indústrias e queijarias estão reunidos para debater esses assuntos no 15° Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel), que foi aberto nesta segunda-feira (5), no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN).

FRANCESES HOMENAGEIAM PROFISSIONAIS DO SETOR (FOTO: MOARES NETO/SEBRAE)

O evento busca compreender as transformações que estão ocorrendo no campo, antever as tendências de consumo e vislumbrar e aproveitar as oportunidades que surgem principalmente para pequenos produtores. Até o dia 7, mais de duas mil pessoas de todos os estados da região estarão participando de palestras, painéis, atividades técnicas práticas, oficinas gastronômicas, concursos de queijos, minicursos, maratona tecnológica, exposições e leilões de animais leiteiros.

Presidente do CDE, Marcelo Queiroz abre XV ENEL (Foto: Moraes Neto/Sebrae)

 O Enel começa já em meio a discussões sobre a valorização e defesa do queijo artesanal. “É um motivo de alegria participar do Eenl porque o evento nasceu aqui [RN] e por ser um dos mais importantes eventos do setor no país. Essa edição vem com uma oportunidade de troca de conhecimento e geração de novos negócios”, projetou o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, que destacou os resultados do projeto Leite & Genética que já melhorou o padrão genético de 10 mil animais. “Estamos levando inovação e tecnologia para o campo através do programa Sebraetec”.

O diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, também ressalta a programação desta edição do Enel, que terá uma queijeira artesanal montada no parque e também o Vacaton, uma maratona de ideias inovadoras voltadas para a pecuária leiteira e demais elos da cadeia produtiva. “É um evento ousado, corajoso e competente”, define e continua: “Hoje, podemos fazer um evento com uma legislação aprovada. E em parceria com o governo vamos padronizar 39 queijeiras, que serão adequadas e adaptadas às exigências da nova legislação”.  Trata-se de uma parceria entre Sebrae e Governo Cidadão, que vão investir cerca de R$ 31 milhões, com recursos do Banco Mundial, nessa cadeia produtiva.



A cerimônia de abertura foi realizada no Tattersal da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc) e contou com a participação de uma delegação Guilde Internationale des Fromagers, Confraria Internacional de Mestres Queijeiros da França que reunir pessoas relacionadas à cadeia produtiva do leite em todos os níveis e no mundo inteiro, transmitindo o saber queijeiro. Roland Barthelemy apresentou a delegação.

Com 5.600 membros em vários países, a Guilde vem pela primeira vez ao Brasil e conhece de perto o Nordeste e sua tradição na produção dos queijos de coalho e de manteiga, estes feitos no tacho de bronze e ao fogo à lenha. A delegação é composta por 17 integrantes, entre eles o presidente da Federação de Queijeiros da França, Claude Maret, que também participou da abertura do Enel. A entidade reúne 3.500 boutiques de queijos na França.

Durante a solenidade, a Guilde homenageou personalidades do Nordeste ligadas ao fazer queijeiro. Acácio Brito, que é gestor do projeto Leite & Genética do Sebrae-RN e coordenador do 15º Enel, foi um dos homenageados e agraciados com medalha e uma estatueta da Guilde. Adriana Lucena, Adriano Gurgel e Joaquim Dantas Duarte também receberam a mesma homenagem.  O Enel é uma realização do Sebrae em parceria com Anorc, Governo do Estado, Faern e conta com apoio de diversos outros parceiros.

Fonte: G1
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Projeto em tramitação no Senado proíbe impostos de remédios

Na sessão deliberativa do Senado desta terça-feira (6) estão duas propostas de emenda à Constituição (PECs) e dois projetos de lei. A sessão começa às 16h e deve discutir a PEC 82/2019, que pretende restringir a possibilidade de os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — e de outros tribunais — tomarem decisões de forma individual.

FOTO: ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

O texto impõe limites a pedidos de vista e decisões cautelares monocráticas (liminares) no Judiciário. Segundo a matéria, essas decisões ficam proibidas nos casos de declaração de inconstitucionalidade ou suspensão de eficácia de lei ou ato normativo. Durante o recesso judiciário ou em situação de urgência e perigo de dano irreparável, o presidente da Corte deverá convocar os demais membros para decidir sobre o pedido de cautelar.

De autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a PEC recebeu parecer pela aprovação do relator, senador Esperidião Amin (PP-SC). O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentou emenda de Plenário para limitar a ação do STF no que se refere à suspensão de tramitação de proposições legislativas. Da forma como está o texto, segundo o parlamentar, essa prerrogativa “estaria em aberto”.

Impostos de remédios

Também na Ordem do Dia, a PEC 2/2015, de autoria do senador Reguffe (sem partido-DF), proíbe a tributação de remédios. O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na legislatura passada e, se aprovada em Plenário, seguirá para a Câmara dos Deputados.

O texto teve como relatora a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que fez emendas à proposta. Originalmente, Reguffe propunha a alteração do artigo 150 da Constituição Federal para que todos os medicamentos destinados para o uso humano estivessem isentos de tributação. Mas a relatora alterou o projeto para que a imunidade seja aplicada apenas aos impostos, e não a todos os tributos. A intenção da proposta é diminuir o valor para facilitar acesso a medicamentos pelos brasileiros.

Educação

Outra matéria a ser analisada na terça-feira é o PL 3.509/2019, que atualiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para incluir as universidades comunitárias entre as entidades que podem fazer indicações no processo de consulta para a escolha dos membros da Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE).

De autoria do então depuAtado e atual senador Jorginho Mello (PL-SC), o projeto recebeu parecer favorável do relator, senador Dário Berger (MDB-SC). Aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), o texto chegou ao Plenário em regime de urgência.

Refis

Por fim, os senadores devem analisar o PLC 115/2018, que proíbe empresas “adimplentes e de boa-fé” de serem excluídas do Programa de Recuperação Fiscal (Refis). A regra vale mesmo que as parcelas pagas pelas pessoas jurídicas não sejam consideradas suficientes para amortizar a dívida com a União. O texto foi aprovado pela Câmara e, em dezembro de 2018, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Portanto, se aprovado sem alterações, será enviado à sanção presidencial.

O Refis foi instituído em 2000, para permitir a regularização de débitos com a Receita Federal, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o programa, as parcelas a serem pagas são calculadas com base em percentuais da receita bruta mensal das empresas, sem a fixação de prazo máximo para quitação da dívida.

Fonte: Agência Brasil
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Fórum dos Servidores se revolta com altos salários do MPRN: ‘Fora da realidade’

Integrante do chamado Fórum dos Servidores, grupo que negocia com o Governo do Estado o cumprimento de direitos para o funcionalismo público, Nilton Arruda reagiu com revolta sobre o fato de 22 membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte terem ganho quase R$ 4,7 milhões em julho.

REUNIÃO DO GOVERNO DO ESTADO COM O FÓRUM DOS SERVIDORES | FOTO: DEMIS ROUSSOS

“Isso é um absurdo. A fonte dos pagamentos é a mesma. Mas o Estado só consegue pagar os altos vencimentos de uma categoria que já tem dinheiro sobrando, as chamadas sobras orçamentárias. Já o trabalhador assalariado fica com os salários atrasados”, bradou Arruda, que preside o Sindicato dos Policiais Civis, o SINPOL.

Para o policial civil, “se o Estado passa por uma crise, essa crise deveria ser de todos, e não apenas dos ‘menores'”. “É como se esse pessoal aí estivesse fora da realidade para não se sensibilizar com o que está acontecendo”, frisou.

Nilton Arruda citou, como exemplo do problema, a situação dos aposentados do Estado. “São pessoas que, muitas vezes, já estão debilitadas. Mas estão sem salário para se alimentar bem e até para comprar os remédios necessários”, ressaltou.

Hoje, o Governo do Rio Grande do Norte deve aos servidores os vencimentos de novembro e dezembro de 2018, além do 13º salário também do ano passado.

fonte: Portal no Ar
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‘Governadores do Nordeste querem a divisão do País’, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo que, em seu entendimento, governadores do Nordeste agem para “dividir o País”, enquanto ele trabalharia para unir. Bolsonaro deu uma carona para a reportagem enquanto se deslocava em Sobradinho, na Bahia, na sua segunda viagem ao estado em menos de um mês após controvérsia com políticos da região. Em um áudio captado pela TV Brasil, Bolsonaro diz que o governo federal não devia dar “nada” para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Ele nega que na ocasião tenha usado o termo “paraíba” de forma pejorativa.

Sobre as polêmicas causadas por declarações recentes, o presidente disse que tenta ser um pouco mais polido, mas que o seu estilo é o mesmo da época da campanha. Aos que o criticam, afirmou: “Paciência. Já sabiam que eu era assim. A gente procura se polir um pouco mais, mas acontece”. Leia os principais trechos da entrevista:

FOTO: ALAN SANTOS/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

O sr. fez nesta segunda-feira, 5, um discurso inflamado dizendo que o Brasil não pode se dividir. Pode explicar melhor?

O PT lançou a divisão entre nós. E nós temos de nos unir. Agora mesmo estão tendo indícios de que, se não todos, a maioria dos nove governadores do Nordeste quer começar a implementar a divisão do Nordeste contra o resto do Brasil.

A sua vinda ao Nordeste é para sinalizar algo à população?

Não é para isso. Minha maneira de ser sempre foi essa. Unir este país, não desunir.

Boa parte do seu eleitorado diz que gosta do chamado “Bolsonaro raiz”. O sr. está voltando a ser “Bolsonaro raiz” depois das eleições de outubro?

Não há diferença do que eu pensava na campanha e do que eu penso agora. Eu quero implementar o que eu falei em campanha. Pela primeira vez na história do Brasil um presidente está buscando honrar aquilo que prometeu durante a campanha. Agora, palavrão sai de vez em quando, isso é natural, pô. Agora, alguns falam que isso não é linguajar para um presidente. Paciência. Já sabiam que eu era assim. A gente procura se polir um pouco mais, mas acontece. Mas isso não vai me aborrecer, essas conotações que dão, quando a gente fala um pouco mais com o coração do que com razão.



O sr. participou da inauguração de uma usina de energia em Sobradinho (BA). Foi a segunda viagem ao Nordeste desde o início do seu mandato.

Essa obra efetivamente começou a andar no governo do (ex-presidente) Michel Temer. Então, não é obra minha, para não achar que estou querendo pegar obra de ninguém. Agora, também, a obra é feita com dinheiro público. Não tem pai da criança. Todo o povo brasileiro é que é pai da criança. Estou rodando o Brasil todo, para mostrar, ter espaço, junto à imprensa e dizer que nossa união pode realmente fazer um Brasil melhor.

Como o sr. avalia as críticas em relação ao seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, ser embaixador nos Estados Unidos?

Num primeiro momento, por ser filho meu, foi bombardeado. O (Donald) Trump mesmo, semana passada, falou que acompanha meu trabalho, me chamou de “Trump dos Trópicos”. E citou meu filho Eduardo Bolsonaro como uma pessoa que ele conhece. E quer melhor referência do que essa? Impossível? Agora, obviamente (a indicação) passa pelo Senado, por comissão no Senado.



Com relação à Amazônia, o sr. acha que existe interesse estrangeiro por trás dos dados que mostram aumento de 40% no desmatamento da região?

Tinham interesse por essa área antes mesmo de o Brasil ser descoberto. E aí, é uma loucura minha? 1492. Descobriram a América. O que aconteceu em 1494, dois anos depois? Tratado de Tordesilhas. 1500, descobriram o Brasil. Por coincidência ou não, essa área não seria nossa. O espírito aventureiro do brasileiro, do português, é que fez com que esse tratado não fosse respeitado e fosse revogado. Então, a conquista vem daí. Agora, (a Amazônia) é a área mais rica do mundo. Está sentado à sua esquerda aqui a pessoa que já comandou o Comando Militar da Amazônia e conhece muito bem, melhor do que eu (aponta para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno Ribeiro). É a área mais rica do mundo, sem comentários. São incalculáveis as riquezas minerais que têm por ali, a biodiversidade.

Na avaliação do sr., a divulgação desses dados é feita por algum tipo de interesse?

A esquerda usa as minorias para atingir seu objetivo. Ela pega as minorias e usa. Procura um afrodescendente com a cabeça no lugar. Por que ele foi beneficiado com as políticas de cotas do passado? Benefício nenhum, zero. A questão das comunidades indígenas, a mesma coisa. Usam o índio, usam o negro, usam a comunidade LGBT para atingir seus objetivos. Usam o povo do Nordeste muitas vezes.

O sr. faz críticas à imprensa, mas ao mesmo tempo tem atendido jornalistas com frequência. Como está essa relação?



Uma coisa é você que está na ponta da linha, o cara que opera uma câmera. A outra é lá em cima, o editor e o dono do jornal. Eu gostaria que o que eu vou falar aqui não fosse verdade, e essas palavras aqui não são minhas, mas eu assino embaixo: “Quem não lê jornal, não está informado. Quem lê, está desinformado”. Eu queria que essa máxima deixasse de existir. (Nesse momento, o presidente abre sites de notícias no celular e passa a comentar notícias.)

E a relação do sr. com os demais Poderes da República?

Toffoli (ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal), por exemplo, como ele está sob ataques, o pessoal (da imprensa) quer dizer que eu seria um Toffoli do Executivo. O que eu penso do Toffoli: ele é o chefe do Poder Judiciário. E tem de ter respeito e consideração por parte do chefe do Executivo. E vou tratá-lo com todo respeito e consideração, não interessa o que seja discutido lá dentro do Supremo. O que por ventura eu não goste, sou obrigado democraticamente a aceitar. E ponto final.

Sobre a sucessão na Procuradoria-Geral da República, o senhor vem sendo muito sondado?

Têm ministros e autoridades de vários Poderes (sondando). Essa decisão passa pela minha caneta Bic, pô. E é uma função que a responsabilidade vai ser minha. O que eu quero do futuro chefe da Procuradoria-Geral da República? Que queira ajudar o Brasil com suas ações. Não um cara que fique lá só preocupado de forma xiita com questão ambiental ou de minoria. Quero uma pessoa que vá ao Parlamento e converse comigo, converse contigo da imprensa e ajude a tirar o Brasil dessa situação.

E como está a relação com o Congresso?

Continua com muito amor e carinho (risos). (Nesse momento, o presidente vê pessoas paradas na pista e pede que o motorista pare para tirar fotos. Antes, quer saber se tem muita gente. O motorista diz “médio”. Mas ele decide parar. O ministro Augusto Heleno, do GSI, diz que “ele gosta muito disso”. Minutos depois, volta ao carro e retoma a entrevista.)

Como o senhor se informa todos os dias? Recebe muitas coisas dos ministros?



Olha, eu tenho uma rede de “zap” (WhatsApp) que você está vendo aqui, olha (mostra o telefone). No momento eu tenho 64 pessoas para responder. Logicamente que não dá para atender a todo mundo. Mas, de acordo com o grau de amizade e de responsabilidade e confiança, a gente prioriza as pessoas para ouvir e que tenha notícias por aqui. Eu não preciso procurar o site O Estado de S. Paulo, por exemplo, para saber se tem uma boa ou má notícia lá. Alguém vai passar para mim.

Mas o senhor acessa diretamente os sites também?

Sim, inclusive O Estado de S. Paulo está entre os meus prioritários aqui (abre no celular no site do ‘Estado’ e comenta as notícias do dia). É só botar o “E” e já vem (o endereço do site) O Estado de S. Paulo aqui, ó (mostra o buscador no aplicativo do celular. Na sequência, relembra que colaborou com o ‘Estado’ quando era adolescente. Bolsonaro teve 21 palavras cruzadas de sua autoria publicadas no jornal entre 1971 e 1976. O presidente também trabalhou como entregador de jornal).

No caso dos hackers e do vazamento de mensagens de procuradores, o sr. saiu em defesa do ministro Sérgio Moro. Por quê?

É fazer justiça, não é proteção. Quer ver uma coisa, é um crime invadir o celular dos outros. Assim com é um crime roubar um carro. Agora, se alguém rouba um carro e vende o carro, quem recebe está praticando crime de receptação. Eu entendo da mesma maneira. Quem recebe algo que foi recebido de forma criminosa, como os dados dos telefones, está praticando receptação também, mais nada.

Quanto ao acordo da União Europeia com o Mercosul, o senhor acredita ser a maior conquista do seu governo até aqui?



Olha, está há 20 anos no papel, não é? O governo (Michel) Temer deu um passo muito bom nesse sentido. E nós simplesmente fechamos. Tinha pequenos acertos para serem feitos, como a questão do vinho, a questão do leite. E nós conversamos com os vinicultores, com o pessoal produtor de leite também. Foi feito um acordo entre nós, como reduzir imposto por parte deles para não perder competitividade. E esse acordo abre espaço enorme para o comércio com a Europa. Os países do Mercosul e Europa têm um mercado de quase 800 milhões de pessoas. Um mercado consumidor enorme. E temos aí 25% do PIB pela frente. Tanto é que o Japão e a Coreia do Sul vão acelerar o acordo conosco. O Donald Trump (presidente dos Estados Unidos) quer conversar e já está conversando conosco nesse sentido. Então, o Brasil ganha.

Fonte: Estadão
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Agentes da segurança recebem capacitação para lidar com risco de suicídios


A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) iniciou uma capacitação dos gestores e supervisores do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) focada no Protocolo de Manejo do Risco de Suicídio Iminente. O treinamento está sendo conduzido pela psiquiatra técnica da Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Dulciana Costa.

A capacitação faz parte das ações de amparo e tratamento de pessoas propensas a prática do suicídio e vem sendo trabalhada pela Câmera Técnica de Ações de Enfrentamento ao Suicídio na Ponte Newton Navarro, coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada de Natal (GGI-M) e composta por diversos órgãos estatais das esferas municipal, estadual e federal.

O plano é construir um fluxograma de atendimento e acolhimento à pessoa com comportamento suicida e um cronograma de capacitação para agentes públicos envolvidos com a temática. Nesse sentido, é elaborada uma sequência de procedimentos que devem ser seguidos pelos agentes públicos, desde o início da ocorrência até o tratamento devido a cada pessoa acometida de comportamento suicida. “A capacitação dos agentes públicos está sendo elaborados pela equipe da Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, com a colaboração de profissionais da assistência social, educação, segurança pública e da UFRN”, comentou o secretário-executivo do GGI-M, Emmanuel Campos.

No mês anterior, o treinamento foi realizado junto aos militares do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. A capacitação foi conduzida pela psicóloga do Departamento de Psicologia da UFRN, Ana Karina. A programação deve ser sequenciada com a qualificação dos operadores lotados no Ciosp.

Dados do Ministério da Saúde contidos no Boletim Epidemiológico sobre Suicídio no Brasil do ano de 2017, apontam que anualmente são consumados 11 mil suicídios no país, ou seja, um a cada 45 minutos. Configurando dessa forma, que o tema é um problema de saúde pública.

CVV

O Centro de Valorização da Vida, o CVV, é um serviço que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio 24 horas por dia, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat.

Para entrar em contato com o CVV, ligue para o número 188 ou acesse o site do Centro.

Fonte: Portal no Ar
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Fecomércio se posiciona a favor da demolição do Hotel Reis Magos

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a Fecomércio, emitiu nota favorável à demolição do antigo Hotel Reis Magos. Para Câmara Empresarial do Turismo da entidade, “o uso e destino do equipamento deve ser definido pelo grupo empresarial que o adquiriu”.

FOTO: NEY DOUGLAS MARQUES

Veja nota na íntegra:

A Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio RN, órgão consultivo da presidência da Federação, composto pelas principais entidades representativas do turismo do RN, vem a público registrar seu posicionamento acerca da polêmica envolvendo o destino a ser dado ao prédio onde funcionou o antigo Hotel Reis Magos, na orla urbana de Natal.

Em nossa opinião, o uso e destino do equipamento deve ser definido pelo grupo empresarial que o adquiriu, uma vez que o mesmo o fez com o intuito de explorar comercialmente a área, implantando lá um novo empreendimento.

Vale ressaltar que, com isso, o grupo estará, a nosso ver, consolidando um importante primeiro passo para que aquela região da cidade possa retomar o rumo do desenvolvimento social e econômico sustentável, com o devido respeito às leis, ao meio ambiente, à história e à cultura do nosso estado, dogmas que fazem parte do que entendemos ser o caminho certo para que o turismo potiguar consiga ampliar o seu leque de produtos e, com isso, seu potencial de atração de visitantes, com reflexos diretos, profundos e positivos na economia norte-riograndense.

No caso específico em tela, tal postura é referendada pelo Conselho Estadual de Cultura que, em votação recente, reconheceu, por nove votos a um, ser desnecessário tombar as ruínas do antigo hotel, reconhecendo como legítimo e justo o direito do grupo de demoli-las.

Por fim, cumpre-nos destacar que nossa posição será sempre a de defender a livre iniciativa e o seu direito de tomar suas próprias decisões empresariais, alinhadas com o estímulo ao desenvolvimento e à geração de emprego e renda. Claro que estas posturas precisarão manter o respeito às leis, à nossa história, à nossa cultura e ao meio ambiente.

Qualquer atitude divergente encontrará em nós, um posicionamento antagônico, crítico e de resistência. Sempre com o máximo respeito e serenidade.

Fonte: G1
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Fátima Bezerra sanciona lei que garante liberdade de expressão nas escolas do RN

Nessa segunda-feira, 5, a governadora Fátima Bezerra sancionou uma lei que garante a liberdade de expressão, pensamentos e opiniões em escolas do Rio Grande do Norte. A assinatura do texto, que havia sido decretado pela Assembleia Legislativa, aconteceu na abertura do seminário “Mobilização para aprendizagem no Ensino Médio”.

TEXTO FOI ASSINADO EM EVENTO QUE DEBATEI EDUCAÇÃO - FOTO: ELISA ELSIE/ASSCOM-RN

A matéria foi proposta pelo deputado estadual Francisco do PT e publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 6. Chamada de ‘Lei da Escola Democrática’, a Lei nº 10.659/2019 foi debatida no contexto escolar, com professores, estudantes, gestores e dirigentes de movimentos estudantis para ser formulada.

O parlamentar, que é professor das redes municipal e estadual, explicou que o texto tem objetivo de garantir o amplo debate para uma educação de qualidade. “A escola deve ser ambiente democrático, onde seja propício o debate que construa uma sociedade mais justa e igualitária”, destacou.

O texto determina que todos os integrantes do corpo escolar – professores, alunos e funcionários – são livres para expressar pensamentos e opiniões, ficando proibido o desrespeito dos direitos fundamentais da pessoa humana e a discriminação ou preconceito, entre outras práticas.

A publicação assinada pela governadora e pelo secretário de Educação, Getúlio Marques, ainda determina que “as instituições de ensino das redes públicas e privadas devem afixar cartazes com os seguintes dizeres: ‘Escola é território aberto do conhecimento e livre de censura: Lei Estadual nº 000/2019′”.

Também foram sancionadas outras duas leis: uma que institui a Semana Estadual de Esporte para a Pessoa Idosa, a ser comemorada anualmente na primeira semana de outubro; outra que institui a comemoração anual da Semana da Leitura e Escrita Infantil, que começará em 6 de outubro e encerra no dia 12 do mesmo mês, quando se celebra o Dia Nacional da Leitura.

Fonte: G1
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Conselho do MP veta indicação de Bolsonaro para comissão sobre mortos na ditadura

Resultado de imagem para Conselho do MP veta indicação de Bolsonaro para comissão sobre mortos na ditaduraO Conselho Superior do Ministério Público Federal rejeitou nesta terça-feira (6) a indicação do procurador Ailton Benedito para compor a Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.

De perfil conservador, Benedito havia sido indicado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro para compor o colegiado.

Em uma rede social, o procurador se mostra um entusiasta do regime militar. Em 31 de março deste ano, Benedito comemorou a data do golpe de 1964.

O governo Bolsonaro mandou por meio da Secretaria de Proteção Global do Ministério de Família e Direitos Humanos para a chefia do Ministério Público Federal em Brasília o pedido de indicação de Ailton Benedito para o lugar do procurador Ivan Marx, que ocupa o posto.

Embora a nomeação seja do presidente da República, o nome do procurador precisava ser aprovado pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal, o que não aconteceu.

Na sessão desta terça, os conselheiros rejeitaram a indicação por 6 a 4 sob o argumento de que não cabe ao Executivo escolher o membro do MPF que integrará a comissão.

A comissão foi criada por uma lei ordinária em 1995 e instituído por um decreto em dezembro do mesmo ano. Segundo a norma, o colegiado é composto por sete membros, “de livre escolha e designação do Presidente da República”. A lei determina que um dos integrantes deve ser escolhido entre membros do MPF.

Entretanto, a lei orgânica do Ministério Público, que dá autonomia ao órgão para indicar entre seus membros representantes em órgãos de todos os poderes, prevalece sobre a lei ordinária, que criou a comissão. Dessa forma, segundo entendimento da maioria dos conselheiros, cabe ao conselho aprovar ou rejeitar as indicações feitas pelo presidente à comissão.

Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que não comentará.

Em uma rede social, Ailton Benedito escreveu "Independentemente da decisão do CSMPF sobre a minha designação para o integrar a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, o mais importante é que a verdade se mostra nua e crua, doa a quem doer, como uma trave nos olhos".

Os conselheiros também concluíram que o cargo ocupado atualmente pelo procurador Ivan Marx não está vago.

A atual Procuradora Geral da República (PGR), Raquel Dodge, que no começo da análise do caso havia chancelado o nome de Benedito, recuou e vetou o colega.

“Ele tem muito brilho, a instituição é plural, ele tem muitos espaços normativos onde cabe alguém com tantas habilidades quanto a dele, mas não nessa comissão”, afirmou o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia.

Fonte: G1
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Bolsonaro critica demora da Anvisa para liberar registros: 'Será excesso de zelo ou só está procurando criar dificuldade para vender facilidade?'

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta terça-feira (6), na inauguração de um laboratório farmacêutico em Itapira (SP), a demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fornecer os registros de responsabilidade do órgão.

O presidente Jair Bolsonaro durante inauguração em Itapira (SP) — Foto: Reprodução/EPTV
O presidente Jair Bolsonaro durante inauguração em Itapira (SP) — Foto: Reprodução/EPTV

"Quanto tempo leva o registro na Anvisa? Será que esse tempo todo justifica? Será que é excesso de zelo ou só está procurando criar dificuldade, para vender facilidade?", perguntou em seu discurso.

Bolsonaro afirmou que "as agências foram criadas lá atrás, por um presidente, um tal de FHC".

"Não vou entrar em detalhes sobre ele ou o que já falei sobre ele no passado. Mas, quando essas agências foram criadas, eu fiz um discurso na câmara, pesado (...). Infelizmente eu estava com a razão. As agências têm um poder enorme, repito, para o bem ou para o mal."

A nova unidade, que pertence à Cristália, deve produzir insumos usados na fabricação de medicamentos contra o câncer. Além de medicamentos e insumos farmacêuticos, a Anvisa faz registros de agrotóxicos, alimentos e cosméticos, dentre outros produtos.

O tempo total médio para concessão de registro de medicamentos, por exemplo, é de 188 dias para genéricos e similares, 276 para medicamentos novos e 256 dias para remédios inovadores, de acordo com dados da Anvisa divulgados em agosto do ano passado.


A Anvisa é uma autarquia criada pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. O órgão tem como objetivo a "proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária". Também atua no controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

Bolsonaro defendeu Marcos Pontes
Em seu discurso em Itapira, Bolsonaro também comparou o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e seus antecessores.

"Aos que me criticam, eu cito muito um caso, que tem a ver com os senhores, do nosso ministro Marcos Pontes, astronauta, o homem que cursou Academia da Força Aérea, o ITA [Instituto Tecnológico da Aeronáutica], é piloto de provas, depois foi pra Nasa, depois pro espaço", listou.

Em seguida, disse: "Compare ele [Marcos Pontes] com os ministro anteriores da ciência e tecnologia. Os anteriores não sabem a diferença de lei da gravidade para gravidez e estavam lá. Fazendo o quê? Eu não vou responder".

'Explorar biodiversidade' da Amazônia
Bolsonaro falou ainda sobre a Amazônia, dizendo que tem falado em suas viagens internacionais que "o Brasil está de braços abertos para outros países que queiram por parceria explorar a nossa biodiversidade na região amazônica".

"Não podemos continuar tendo péssimos brasileiros ao nosso lado divulgando números mentirosos, fazendo campanha contra a nossa pátria", afirmou o presidente, repetindo o tom de um discurso feito nesta segunda-feira (5), na Bahia.

O governo vem recebendo críticas de ambientalistas, cientistas, autoridades estrangeiras e da imprensa estrangeira pelas medidas que têm tomado em relação ao meio ambiente e pelos riscos que pode estar gerando para a preservação da Amazônia.

Já nesta terça, na inauguração do laboratório em Itapira, ele acrescentou: "Não existiu prazer maior agora em Osaka, por ocasião do G20, eu conversar com o [Emmanuel] Macron [presidente da França] e a Angela Merkel [chanceler alemã]. Não da forma que eles queriam, a resposta que obtiveram, mas por dizer para eles que o Brasil está sob nova direção. Não voltei pra cá para demarcar mais dezenas de terras indígenas ou quilombolas que só dividem o nosso povo".


"E o que eu quero para o índio no Brasil que em grande parte está na nossa Amazônia? Integrá-lo à nossa sociedade. Buscar parcerias com eles também para biodiversidade e exploração de recursos minerais."

'Tirar o estado de cima de quem produz'
Em outro momento do discurso, Bolsonaro disse que respeita as instituições. "Mas eu devo lealdade apenas a vocês, povo brasileiro, porque vocês tiveram a coragem de romper o continuismo, o populismo, a demagogia que esse Brasil maravilhoso vivia ao longo dos últimos 30 anos", completou.

"[Foi eleito] Sem TV, sem tempo de partido, sem recurso, com quase toda a mídia esculachando a gente, racista, homofóbico, fascista, e seja lá o que for", disse.

"No dia de ontem, eu retribuí parte daquilo que grande parte da mídia me atacou. Assinei uma medida provisória fazendo com que os empresários que gastavam milhões de reais para publicar obrigatoriamente, com força de lei, seus balancetes nos jornais agora podem fazê-lo no Diário Oficial da União a custo zero. Não é uma retaliação contra a imprensa. É tirar o estado de cima daquele que produz. E quem produz? São vocês. Não estou sentindo cheiro de mortadela aqui."

Também disse: "E o que temos que ter é presidente da República, ministros, senadores, deputados federais, prefeitos, vereadores, deputados estaduais que não atrapalhem a vida de vocês. Estamos desburocratizando o Brasil".

Sobre militar preso com droga na Espanha
Em seguida, Bolsonaro lembrou o caso do militar brasileiro preso com 39 kg de cocaína na Espanha, no final de junho.

"Quando foi surpreendido, lamentavelmente, o militar da força aérea com 39 kg de cocaína lá fora, alguns setores da mídia deram a entender que tinha a ver com aquele episódio. Quanto poderia ganhar com 40 kg de cocaína? R$ 500 mil? Quanto posso ganhar? Cadê minha caneta BIC? Dá aí. Quanto posso ganhar com essa caneta BIC assinando coisas contra vocês, com risco quase zero?", comparou.


'Entregar Brasil melhor em 2023 ou 2027'
No fim do pronunciamento, o presidente disse que "só tem um sonho": "Entregar, em janeiro de 2023 ou janeiro de 2027, um Brasil melhor para quem porventura vier me suceder". Foi uma repetição do teor do discurso feito poucas horas antes, em São Paulo.

Bolsonaro, que durante a campanha disse que iria acabar com a reeleição, mudou o discurso em junho, quando admitiu disputar um novo mandato.

E, em um evento em Goiás no final de julho, cogitou estar no cargo em "2024, 2025".

Fonte: F1
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Investigação aponta que ouro roubado em Cumbica foi colocado em ambulância e bandidos planejavam sair do país

A primeira fase da investigação policial concluiu que os 718 quilos de ouro no valor de R$ 110 milhões roubados no terminal de cargas do aeroporto de Guarulhos do dia 25 de julho seriam repartidos entre os participantes do crime após terem sido colocados em uma ambulância, que tomou rumo ainda ignorado pela polícia. A prisão preventiva dos seis acusados foi decretada e o ouro ainda não foi recuperado.

De acordo com a decisão judicial que pediu a prisão dos acusados, eles combinaram que após repartir a quantia de ouro roubada, tomariam rumo ignorado e poderiam inclusive sair do país para fugir da polícia.

"Na posse de tal numerário, conseguiriam rapidamente tomar rumo ignorado, impedindo a aplicação da lei penal. Aliás, não parece exagero imaginar que poderiam inclusive sair do país. De fato, tendo em vista toda a engenharia montada para colocar, em tese, em prática a ação criminosa, facilmente os investigados conseguiriam se afastar do distrito da culpa", diz juiz Gilberto Azevedo de Moraes, de Guarulhos, em sua decisão.

Segundo o inquérito, após a carga ter sido colocada na caçamba de uma caminhonete fraudada da Polícia Federal, os acusados se dirigiram até um imóvel situado na Zona Leste de São Paulo. Lá, a carga roubada foi transferida para outros dois veículos, com os quais os criminosos se dirigiram a um segundo imóvel na mesma região. Neste local, o ouro foi colocado dentro da ambulância.


De acordo com a polícia, a utilização de veículos simulando viaturas policiais revelam que "a ação foi planejada durante muito tempo e iniciada de maneira pensada, havendo divisão de tarefas entre os diversos indivíduos".

O uso de armas de grosso calibre, segundo a polícia, é indicativo de que "não se está diante de quem começou recentemente no mundo do crime".

Local onde os bandidos trocaram de carros após invadirem o terminal de cargas de Cumbica e roubarem ouro  — Foto: TV Globo/Divulgação
Local onde os bandidos trocaram de carros após invadirem o terminal de cargas de Cumbica e roubarem ouro — Foto: TV Globo/Divulgação

Prisão
Célio Dias, um dos quatro presos suspeitos de participação no roubo, foi transferido nesta terça-feira (6) para um Centro de Detenção Provisória. Ele trabalhava no estacionamento onde os cinco carros usados pela quadrilha ficaram guardados. Célio é um dos seis indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de roubo e associação criminosa.

Os outros indiciados são: Peterson Patrício - o supervisor do terminal de cargas do aeroporto. Ele teria passado informações privilegiada aos ladrões. No início, Peterson disse que foi feito refém junto com a família, mas ele confessou sua participação no crime.

Outro preso indiciado é Peterson Brasil, amigo de Peterson Patricio. Ele teria ligação com os assaltantes e teria convencido o amigo a dar informações privilegiadas aos bandidos.

Segundo os investigadores, um homem identificado como Capim participou diretamente do assalto. Ele e mais outros dois suspeitos que ainda são procurados pela polícia também vão responder pelo roubo.


Nos próximos quinze dias, o Ministério Público pode oferecer denúncia, pedir mais diligências ou o arquivamento do caso.

A empresa Brinks começou a usar escolta armada para acompanhar o embarque e o desembarque de cargas no aeroporto.

Fonte: G1
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Traficante que tentou escapar de presídio vestido de mulher é encontrado morto em cela no Rio

O preso que tentou fugir do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, vestido de mulher foi encontrado morto, na manhã desta terça-feira (6), em sua cela no presídio de segurança máxima Bangu 1.

Clauvino, o Baixinho, tentou fugir vestido de mulher mas foi descoberto por agentes penitenciários — Foto: Divulgação/Seap
Clauvino, o Baixinho, tentou fugir vestido de mulher mas foi descoberto por agentes penitenciários — Foto: Divulgação/Seap

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Clauvino da Silva, de 42 anos, conhecido como Baixinho, teria se enforcado com um lençol.

O corpo de bombeiros foi chamado, e será realizado o registro de ocorrência. Também será instaurada uma sindicância para apurar os fatos. A Seap informou que todas as celas de Bangu 1 são individuais.

Tentativa de fuga
Na semana passada, Clauvino tentou sair pela porta da frente vestido de mulher. Segundo a Seap, o preso iria deixar a sua filha dentro da cadeia e vestiu a roupa dela para tentar a fuga.

Os inspetores penitenciários perceberam a atitude suspeita e interromperam o plano de fuga. O traficante, a sua filha e mais sete visitantes foram encaminhados à delegacia. Entre eles, estava uma grávida. Os agentes suspeitam que a máscara e os óculos entraram no presídio com ela, já que gestantes não são revistadas.

Clauvino estava condenado a 73 anos e 10 meses de prisão e tinha outra fuga em seu histórico no sistema penitenciário. Em fevereiro de 2013, Baixinho estava entre os 31 presos que fugiram do Instituto Penal Vicente Piragibe, em Gericinó. Na ocasião, ele conseguiu deixar a unidade pelo esgoto.

Clauvino da Silva, em destaque, tentou deixar o presídio de Bangu 3 com uma máscara de silicone — Foto: Montagem sobre foto de Divulgação/Seap
Clauvino da Silva, em destaque, tentou deixar o presídio de Bangu 3 com uma máscara de silicone — Foto: Montagem sobre foto de Divulgação/Seap

Fonte: G1
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Policiais a cavalo conduzem homem negro amarrado e a pé e são criticados nos EUA

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A imagem de dois policiais brancos a cavalo conduzindo um homem negro a pé, algemado e preso por uma corda, gerou polêmica em Galveston, no Texas. O chefe da polícia local divulgou nesta terça-feira (6) um pedido oficial de desculpas, no qual disse que a ação foi “um erro de julgamento” dos oficiais.

Uma foto da cena circula nas redes sociais desde a prisão de Donald Neely, de 43 anos, no sábado, por invasão de propriedade privada. Muitas pessoas comparam a imagem à época da escravidão e criticam os policiais pela maneira humilhante como eles levaram Neely por oito quarteirões, até a central de polícia. Elas também questionam se o mesmo teria sido feito caso o suspeito fosse um homem branco.

No comunicado divulgado nesta terça, o chefe de polícia Vernon Hale afirma que os oficiais deveriam ter aguardado no local da prisão a chegada de uma viatura que pudesse conduzir Neely.

Ele diz que “essa é uma técnica treinada e a melhor prática em alguns cenários”, citando como exemplo o controle de multidões. Mas admite que os policiais envolvidos, identificados apenas como P. Brosch e A. Smith. “demonstraram julgamento fraco nesta situação e poderiam ter esperado por uma viatura no local da prisão”.

Ainda de acordo com Hale, o departamento mudou “imediatamente” sua política para que a prática não seja mais adotada.

Fonte: G1
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Poupança tem maior retirada de recursos para um mês de julho em 4 anos, diz Banco Central

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O Banco Central informou nesta terça-feira (6) que os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 1,605 bilhão no mês de julho.

Essa é a maior retirada líquida de recursos da modalidade de investimentos, para meses de julho, desde 2015, ou seja, em quatro anos 

Ainda de acordo com dados do BC, a retirada líquida de recursos da poupança (ou seja, saques acima dos depósitos) foi de R$ 16,104 bilhões nos sete primeiros meses deste ano - maior saída para o período desde 2016, quando o saldo negativo foi de R$ 43,721 bilhões.

Segundo o Banco Central, os depósitos superaram os saques em R$ 38,2 bilhões em 2018.

Volume total de recursos
Conforme o BC, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado na poupança, registrou pequeno aumento em julho – apesar da retirada de valores pelos poupadores.

Em junho de 2019, o saldo da poupança estava em R$ 800,647 bilhões. Em julho, passou para R$ 802,063 bilhões.

Isso ocorre porque, além dos depósitos e dos saques, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em abril deste ano, os rendimentos somaram R$ 3,020 bilhões.

Atratividade da poupança

Com a queda dos juros básicos da economia para 6% ao ano, a caderneta de poupança passou a render menos, assim como outros investimentos em renda fixa.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.

Com a taxa Selic atualmente em 6% ao ano, a remuneração da poupança está hoje em 4,2% ao ano, mais Taxa Referencial.

Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a poupança continuará sendo uma boa opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano.

Analistas avaliam que o Tesouro Direto, programa que permite a pessoas físicas comprar títulos públicos pela internet, via banco ou corretora, sem necessidade de aplicar em um fundo de investimentos, também pode ser uma boa opção para os investidores. O programa tem atraído o interesse de aplicadores nos últimos anos.

Fonte: G1
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