sexta-feira, agosto 28, 2020

Governo do RN e Petrobras criam grupo de trabalho para acompanhar venda de ativos no estado

 O Governo do Rio Grande do Norte e a Petrobras deverão criar um grupo de trabalho para acompanhar a venda dos campos de exploração, estruturas de logísticas e da refinaria Clara Camarão, anunciada ao mercado pela estatal no início da semana. O acordo foi firmado durante uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (27) entre a governadora Fátima Bezerra (PT) e o presidente da companhia, Roberto Castelo Branco, para tratar sobre o processo de "desinvestimentos" da empresa. Outra reunião deverá ser marcada para a próxima semana também com a bancada federal.


Governo do RN e Petrobras fazem reunião sobre venda de ativos da companhia no RN — Foto: Divulgação
Governo do RN e Petrobras fazem reunião sobre venda de ativos da companhia no RN — Foto: Divulgação


O grupo de trabalho para acompanhar as fases do plano de desinvestimento deverá ser coordenado pelo secretário de Planejamento do Estado, Aldemir Freire, e pelo diretor de Relações Institucionais da petrolífera, Roberto Ardenghy. Segundo o governo, a primeira reunião do grupo deverá ser realizada também na próxima semana, mas a data ainda não foi definida.


A reunião desta quinta também contou com participação da equipe econômica do estado e de parte da diretoria da empresa. Segundo o governo, a petrolífera é responsável por 52% do Produto Interno Bruto da indústria potiguar.


Em publicação nas redes sociais, a governadora afirmou que durante o encontro, reclamou de ter sido informada da venda dos ativos através da imprensa.


"Esse Plano de desinvestimento da Petrobras-RN está em curso, mas o presidente garantiu que não há planos para a venda integral dos ativos no estado. Segundo ele, a estatal continuará operando no campo de Pitu e as atividades permanecem até a concretização da venda dos ativos", afirmou Fátima.


O campo de Pitu fica localizado em alto mar, na costa do estado, e ainda não conta com exploração de petróleo, por estar em fase de prospecção, ou seja de estudos sobre sua viabilidade.


"A Petrobras disse que iria ficar apenas em Pitu e em águas profundas, mas nós temos que fazer uma lembrança: Pitu e águas profundas ainda são uma promessa. Não tem declaração de comercialidade ainda. Então, Pitu por enquanto é promessa", afirmou o secretário Aldemir.


Ele afirmou que o estado está preocupado com a queda da arrecadação de royalties, impostos e mesmo de taxas ambientais pagas pela estatal, porque não há garantia que a Petrobras vai manter o mesmo nível de produção, nem que as novas empresas irão manter ou aumentar os níveis atuais de exploração.


Para ele, o processo precisa ser muito organizado, também, para evitar insegurança jurídica para os novas empresas. O governo também quer definir com a empresa onde será o ponto de apoio da empresa para a exploração dos campos no alto mar.



"Nós tememos que uma saída repentina da Petrobras traga insegurança jurídica para o ecossistema da indústria de petróleo e gás no RN", afirmou Aldemir. "A saída da Petrobras não é uma virada de chave. Esse processo pode levar à queda de produção", considerou.


Na entrevista ao G1, a estatal explicou o que levou à decisão da venda dos ativos. O processo pode durar até dois anos.


Venda

Colocado à venda, o chamado Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 26 concessões de produção, 23 terrestres e três marítimas, além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. As concessões do subpolo Ubarana estão localizadas em águas rasas, entre 10 km e 22 km da costa do município de Guamaré. As demais concessões dos subpolos Canto do Amaro e Alto do Rodrigues são terrestres.


Segundo a Petrobras, a produção média do Polo Potiguar de janeiro a junho de 2020 foi de aproximadamente 23 mil barris de óleo por dia (bpd) e 124 mil m³/dia de gás natural.


Além das concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a Refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré, com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd.


A venda significaria praticamente a saída da estatal do Rio Grande do Norte, já que os únicos ativos que seriam mantidos seriam os campos de prospecção em alto mar, na costa do estado, que ainda estão em fase de prospecção.


Fonte: G1

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Taxa de mortes em UTI para covid de hospitais do RN chega a 90%

O índice de mortes de pacientes com covid-19 hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Campanha anexo ao Hospital Dr. Luiz Antônio, nas Quintas, foi de 90,2%. De 134 pessoas que deram entrada nos leitos até o dia 21 de agosto, 121 delas morreram. Os dados são da Plataforma Regula RN, operacionalizada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), que tabula informações a respeito de internações, mortes e altas na rede hospitalar durante a pandemia do novo coronavírus no Estado. 


Taxa de mortes em UTI para covid de hospitais do RN chega a 90% - Tribuna  do Norte
Hospital de Campanha montado num prédio anexo ao Hospital Luiz Antônio, contratado pelo Estado e operacionalizado pela LIGA, registra maior índice de mortes


O Hospital Municipal de Natal Dr. Newton Azevedo (HMN) teve o segundo pior índice entre as principais unidades, com 79,3% de mortes em UTIs específicas para a covid-19 no mesmo período. Das 116 pessoas atendidas na UTI em decorrência da doença, 92 morreram. A LIGA Contra o Câncer, responsável pelos leitos montados numa área anexa ao Hospital Luiz Antônio, contesta os dados. Já o HMN afirma que há explicação para os números. O titular da Sesap/RN, Cipriano Maia, diz que ainda é cedo para uma avaliação e que diversos fatores precisam ser analisados com relação às mortes.


A taxa de mortalidade de pessoas internadas em leitos de UTI em decorrência da covid-19 está caindo, mas ainda é alta em todo o país. Atualmente, de acordo com dados do portal “UTI Brasileira”, que levanta e analisa dados referentes ao atendimento nos hospitais do país, a mortalidade nessas unidade em decorrência da doença chega a 49,1% nos hospitais públicos e 27,7% nas unidades privadas. No Rio Grande do Norte, boa parte dos hospitais públicos tem percentual de mortes abaixo da média nacional. 


Segundo dados oficiais da Sesap, além do Hospital Luiz Antônio e Hospital Municipal de Natal, somente os hospitais João Machado, em Natal, e Tarcísio Maia, em Mossoró, estão com números acima da média registrada nos hospitais públicos do país. Enquanto a unidade de Saúde da capital (que tem 20 leitos geridos pela organização social Avante Social) apresenta 57,8% de mortes das pessoas que deram entrada nas UTIs, o principal hospital público de Mossoró acumula 49,4%.


Por outro lado, entre os principais hospitais que fazem o atendimento na rede pública potiguar durante a pandemia, o Hospital Regional de Caicó (44,75%), Hospital Alfredo Mesquita, de Macaíba (38,8%) e o Giselda Trigueiro, em Natal, (35,33%) estão com números abaixo da média de mortes nas UTIs do país que atendem pacientes com covid. A avaliação sobre essa discrepância entre as mortes nesses hospitais e no Luiz Antônio e HMN, no entanto, ainda será realizada.


O Hospital Municipal de Natal não contestou os números, mas justificou a mortalidade de 79,3% das pessoas que se internaram na UTI. De acordo com a diretora médica da unidade, a infectologista Sâmia Azevedo, a taxa de mortalidade na UTI é alta porque todos pacientes com covid-19 que necessitaram de unidade já chegavam em estado muito grave com média de “escore SOFA”, que é uma média de avaliação de paciente, “o que por si só já tem um risco de óbito de 95%”. “A Covid-19 é uma doença nova. Hoje, há melhores protocolos de atendimento e a taxa de mortalidade tem caído na medida em que se tem mais conhecimento sobre a doença. Em julho, a taxa de mortalidade foi para 48% na UTI”, explicou a diretora através da assessoria de comunicação.


Contrato milionário

Contratada pelo teto de R$ 24 milhões para viabilizar operacionalização de 34 leitos destinados a pacientes com covid-19 no Rio Grande do Norte, a LIGA Contra o Câncer, que administra o Hospital Dr. Luiz Antônio, contestou os dados do Regula RN com relação à taxa de mortalidade na UTI. Segundo o diretor  da unidade, Luciano Luiz, a própria LIGA se surpreendeu com os dados apresentados pelo Regula RN com relação às mortes e disse que, ao contrário do que está disposto na plataforma oficial, o percentual de mortes na UTI Covid é de 69% no período da pandemia. A discrepância, ainda de acordo com ele, deve-se à contabilização das altas somente da enfermaria. 


“Quando um paciente vai à UTI, quando estiver bem, sai para a enfermaria. O Regula não considera isso uma alta. Só considera o último local em que você esteve. Isso que contestamos”, disse. A LIGA não explicou, contudo, o motivo pelo qual havia 13 altas da UTI se a contabilidade das saídas ocorria somente a partir da Enfermaria, assim como não apresentou até o fechamento dessa edição, os dados que considera serem verdadeiros. Apesar de ser um hospital oncológico e concentrar os atendimentos a pacientes com câncer que fossem contaminados pelo novo coronavírus, a maioria dos pacientes recebidos pela LIGA na unidade criada para a covid-19 não tinha o histórico de doença oncológica. O diretor Luciano Luiz disse que aproximadamente 30% dos pacientes seriam oncológicos, mas informou que não tinha os dados exatos. 


Avaliação precoce

De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, está ocorrendo a apuração sobre os óbitos, mas ainda é precoce a realização de um juízo de valor sobre o que pode explicar a maior mortalidade de pessoas internadas nessas unidades. O secretário de Saúde explicou que vários fatores precisam ser analisados, como o momento em que as mortes ocorreram e também o perfil dos pacientes que foram atendidos em cada unidade. Ele também argumentou que, no início da pandemia, os protocolos médicos ainda não tinham a eficácia atual e, com isso, havia uma mortalidade maior nos primeiros hospitais que realizavam os atendimentos. 


“A gente tinha constatado isso (número alto de mortes) e está realizando algumas observações nos aspectos gerais. A vigilância de óbitos está apurando. Isso, com certeza, para se ter um juízo de valor, só será viável com pesquisa acadêmica sobre o momento da chegada dos pacientes, doenças pré-existentes... Não é um julgamento que possa ser feito somente com os números”, explicou o secretário, que também afirmou que, no momento, não há uma equipe que atue somente nesta apuração.


Atendimentos

Ainda não há um fator concreto para se justificar o percentual discrepante entre as mortes nas UTIs Covid no Rio Grande do Norte. Sem abordar casos específicos, o presidente da Sociedade Norte-Rio-Grandense de Terapia Intensiva (SONORTI), o médico intensivista Fernando Carriço, explicou que a forma de se tratar a covid-19 passou por mudanças durante a pandemia e que as práticas foram aperfeiçoadas. 


Segundo ele, o que faz a maior diferença para a saída de um paciente com vida da UTI é “o grau da qualidade da assistência”.


O médico explicou que a taxa de mortalidade dos pacientes acometidos pela covid-19 e que precisam de tratamento em UTI é altíssima quando comparada à relação entre internações e óbitos para outras enfermidades. Enquanto o normal é que menos de 15% dos pacientes morram em UTIs por outros problemas, a covid-19 tem um percentual 34,2% no país, levando em consideração hospitais públicos e privados. Um dos motivos para o percentual alto, segundo ele, foi o desconhecimento sobre a doença no início da pandemia. Contudo, o médico detalha que o tratamento realizado por equipe multidisciplinar especializada é fundamental para reduzir o percentual de mortes.


“É fato que as medicações contribuem (para evitar mortes), mas a assistência dentro da terapia intensiva é primordial. As indicações, os procedimentos dentro da terapia intensiva, o manuseio dos respiradores, o uso apropriado de antibióticos no momento certo, acesso à hemodiálise, a possibilidade de fazer precocemente as intervenções é o que pode fazer a diferença entre a vida e morte de um paciente. Uma UTI, sozinha, não muda mortalidade. O que muda é a equipe estruturada”, disse Carriço.


De acordo com o presidente da SINORTI, o Rio Grande do Norte historicamente não dá a atenção necessária à terapia intensiva. 


“Culturalmente, o Estado negligencia as regras da Anvisa, assim como a obrigatoriedade de presença de intensivistas nas unidades. O Estado é o que conta com menos especialistas da área, inclusive. O número de intensivistas no Rio Grande do Norte não chega a 30”, lamentou Carriço. “O que muda a mortalidade é o grau de qualidade da assistência. Se tiver uma equipe experiente, especializada, tratando uma população, e uma que não seja experiente, com certeza haverá mais mortes na segunda”, atestou.


Mortes

Ocorridas nas principais UTIs Covid até o dia 21 de agosto:


Hospital de Campanha Anexo ao Hospital Dr. Luiz Antônio

134 saídas hospitalares, sendo 121 óbitos e 13 altas.

Mortalidade: 90,2%


Hospital Municipal de Natal 

116 saídas hospitalares, sendo 92 óbitos e 24 altas.

Mortalidade: 79,3%


Hospital Dr. João Machado 

83 saídas hospitalares, sendo 48 óbitos e 35 altas. 

Mortalidade: 57,8%


Hospital Tarcísio Maia (Mossoró)

192 saídas hospitalares, sendo 95 óbitos e 97 altas 

Mortalidade: 49,4%


Hospital Regional do Seridó (Telecila Freitas Fontes, em Caicó)

286 saídas hospitalares, sendo 128 óbitos e 158 altas.

Mortalidade: 44,75%


Hospital Regional Alfredo Mesquita (Macaíba)

18 saídas hospitalares, sendo 7 óbitos e 11 altas. 

Mortalidade: 38,8%


Hospital Giselda Trigueiro

283 saídas hospitalares, sendo 100 óbitos e  183 altas hospitalares.

Mortalidade: 35,33%



Fonte: Regula RN / Sesap-RN / Tribuna do Norte

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Petrobras diz a Fátima que já há interessados em ativos

O presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, informou na tarde desta quinta-feira (27) que já há empresas interessadas nos ativo, bases e refinaria postos à venda pela empresa no Rio Grande do Norte. 


Petrobras diz a Fátima que já há interessados em ativos - Tribuna do Norte


A informação foi dada pela governadora Fátima Bezerra (PT), após reunião remota com ele. Ela também informou que será criado um grupo de trabalho com representante do RN e da Petrobras para acompanhar todo esse processo. 


Castelo Branco reiterou a Fátima Bezerra que a Petrobras seguirá com o processo de desinvestimento, mas negou a saída definitiva da empresa do Estado. A estatal manterá sua presença no RN por meio de projetos em águas profundas.


Fonte: Tribuna do Norte 

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STJ anula condenação de Fernando Freire na Ouro Negro

 Com a decisão de reconhecer a nulidade de escutas telefônicas  anexadas no processo em que o ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, foi condenado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, também anulou a condenação e determinou um novo julgamento em primeira instância. 


STJ anula condenação de Fernando Freire na Ouro Negro - Tribuna do Norte
Créditos: SERGIO LIMA
Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Jorge Mussi reconheceu a nulidade das escutas telefônicas


A decisão foi em apreciação a um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Jorge Lopes Vieira e Amadeu de Carvalho. “Determinando-se ao magistrado singular que desentranhe dos autos as provas obtidas com as interceptações telefônicas declaradas ilícitas, promovendo o novo julgamento da ação penal, como entender de direito”, disse o ministro na decisão.


Nesse processo, o ex-governador tinha sido condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na chamada “Operação Ouro Negro. Os autos agora terão de voltar à 4ª Vara Criminal de Natal para a prolatação de nova sentença pelo atual titular, Raimundo Carlyle de Oliveira.


O advogado do ex-governador do Estado, Flaviano Gama, disse que a nulidade das escutas telefônicas obtidas no Rio de Janeiro, já havia sido declarada há mais de cinco anos no juízo da Comarca de São João do Meriti, “pela falta de motivação jurídica para a quebra do sigilo telefônico”.


No entanto, explicou Flaviano Gama, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, numa decisão “muito conservadora”, não reconheceu a nulidade das interceptações telefônicas, que “são de natureza estritamente processual”, e confirmou em janeiro deste ano a decisão da primeira instância, que inicialmente havia condenado Fernando Freire há mais de 19 anos de prisão.


Atualmente, Fernando Freire cumpre prisão no sistema aberto, depois de passar quatro anos cumprindo pena em regime fechado (foi solto em julho de 2019).


Fonte: Tribuna do Norte

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‘O problema é meu’, diz Bolsonaro após críticas por promover aglomeração

 O presidente Jair Bolsonaro rebateu, na noite desta quinta-feira, 27, críticas que recebeu após cumprimentar apoiadores e promover aglomeração durante visita na cidade de Foz do Iguaçu (PR) e Ipatinga (MG).


O presidente Jair Bolsonaro segura um bebê durante visita a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná - 27/08/2020
© Carolina Antunes/PR/Divulgação O presidente Jair Bolsonaro segura um bebê durante visita a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná - 27/08/2020


“O problema é meu, gosto de estar no meio do povo, tive no meio do povo no meio da pandemia, quem decide a minha vida sou eu. Não tem que dar palpite”, explicou o chefe do Planalto durante a sua tradicional live nas redes sociais.


Sem máscara, em Ipatinga, nesta quarta, o presidente repetiu cenas das últimas semanas, quando  intensificou a sua agenda de viagens para inauguração e visita de obras. Ao se aproximar das grades de separação do público, incentivou aglomerações, parou para tirar fotos e ficou cerca de 15 minutos interagindo com os apoiadores. Muitas pessoas também estavam sem máscara.


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Também nesta quinta-feira, Jair Bolsonaro registrou a sua chegada em Foz do Iguaçu, no Paraná. Sem usar máscara, ele circula junto a apoiadores e aperta a mão das pessoas.


O distanciamento social é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde como medida mais eficaz para controlar a disseminação do novo coronavírus.


O uso da máscara também é visto como  indispensável para conter a propagação do vírus, sendo aconselhável inclusive para quem já teve a doença. Ainda não há estudos conclusivos sobre a possibilidade de reinfecção e o tempo de imunidade após a recuperação.


Jair Bolsonaro foi diagnosticado com Covid-19 em julho.


Fonte: Veja

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Área econômica chega a R$ 300 para auxílio emergencial pedido por Bolsonaro, e Renda Brasil fica para segundo momento

Equipe econômica chega a R$ 300 para auxílio emergencial até dezembro


A equipe econômica do governo chegou ao valor pedido pelo presidente Jair Bolsonaro para a prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano: R$ 300.


A expectativa é que o próprio presidente anuncie nesta sexta-feira (28) a prorrogação e o valor de R$ 300, até mesmo para evitar o que um auxiliar do governo chamou de "leilão" no Congresso Nacional.


Com isso, o anúncio do programa Renda Brasil ficará para um segundo momento, já que a equipe econômica deve apresentar novos cálculos para que o presidente tome a decisão.


Um integrante do governo lembra que, no discurso que fez em Minas Gerais, Bolsonaro sinalizou que queria um tempo maior para debater, sem pressão, o Renda Brasil. No discurso, o presidente disse que a proposta está suspensa.


Esse integrante lembra que todos os cálculos precisam levar em conta os limites do teto de gastos.


Fonte: G1

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Nota de 200 reais será lançada na próxima quarta-feira, diz BC ao STF

 O Banco Central informou nesta quinta-feira, 27, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a nota de 200 reais será lançada no próximo dia 2 de setembro, quarta-feira da semana que vem. A informação foi prestada em uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida por PSB, Rede Sustentabilidade e Podemos, na qual os partidos pedem a suspensão da produção e do lançamento da nova cédula, entre outros motivos, porque sua circulação facilitaria práticas de lavagem de dinheiro e favoreceria a criminalidade.


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
© Edu Andrade/Fatopress/. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto


Segundo o documento encaminhado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, no entanto, a suspensão causaria “sério prejuízo”, porque já foram entregues pela Casa da Moeda 7,2 milhões de cédulas de 200 reais, com expectativa de que o número chegue a 20 milhões de notas até o dia do lançamento. O custo total deste primeiro lote será de 6,5 milhões de reais, parte dos 146 milhões de reais que o BC vai gastar até o fim do ano por 450 milhões de cédulas de 200 reais. A nova nota estampará o lobo-guará.


“Na verdade, a concessão da medida liminar pleiteada neste caso acarretaria um sério prejuízo para a execução dos serviços de meio circulante a cargo do Banco Central e para a própria sociedade em si, que vem apresentando demanda crescente por dinheiro em espécie. Com efeito, a CMB já entregou ao Banco Central 7,2 milhões de cédulas de duzentos reais. Até o dia 2 de setembro de 2020, data do lançamento oficial da nova nota, a previsão é de que esse número chegue a 20 milhões de cédulas”, diz o parecer, assinado pelo procurador do BC, Ricardo Ferreira Balota.


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Sobre a possibilidade de favorecer a criminalidade, por facilitar a circulação de grandes montantes, o banco argumenta que trata-se de um potencial “nulo”. As alegações são de que o total de cédulas será “muito pequeno” em relação ao volume total do dinheiro em circulação – no máximo 5% até o final de 2020, segundo o BC – e a distribuição das notas será “pulverizada” e terá “baixa concentração espacial”.


Além disso, sustenta o parecer, a cédula valerá cerca de 39 dólares, valor “muito menor que os valores das maiores cédulas das principais moedas internacionais”. “Mais eficiente e, por isso ponto de maior atenção do Banco Central, tem sido o aprimoramento dos controles sobre o movimento de numerário em valores mais expressivos, independentemente da denominação”.


O banco cita como principal motivo para a criação da nova nota a concessão de benefícios no âmbito da pandemia de coronavírus, como o auxílio emergencial de 600 reais, afirma que o cenário trouxe um “imenso desafio” à administração monetária e indica que a cédula de 200 reais é a “única solução técnica possível para a situação emergencial que se apresenta”. “Estatísticas e estudos demonstraram que o pagamento de benefícios financeiros da espécie se traduziu em importante aumento da demanda da sociedade por numerário, notadamente papel moeda”.


O aumento das poupanças por famílias e empresas também é apontado pelo BC para sustentar que a pandemia provocou “entesouramento” e diminuiu o dinheiro em circulação. Conforme o banco, o retorno do dinheiro ao sistema bancário está entre 20% e 30% abaixo do patamar histórico e “foram consideradas insuficientes” medidas tomadas para atender ao aumento da demanda por papel moeda a partir de abril, como antecipação da entrega de novas cédulas em maio, junho e julho e a reutilização de notas avaliadas inicialmente como inadequadas para circulação.


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“Para responder a esses desafios e cumprir seus misteres constitucionais e legais, o CMN e o Banco Central, à luz do melhor conhecimento técnico e ante as restrições de caráter econômico e a limitada disponibilidade orçamentária, concluíram que o lançamento da cédula de duzentos reais era a opção mais racional e eficiente para garantir o fornecimento de numerário suficiente para atender à demanda da economia nacional e da sociedade em geral e, ainda, garantir as necessidades de saque em espécie diretamente relacionadas ao pagamento dos benefícios financeiros e auxílios emergenciais, que tiveram sua vigência prorrogada”, diz o documento, que informa sobre uma demanda adicional estimada em 105,9 bilhões de reais no período entre agosto e dezembro.


Diante da “limitada capacidade fabril” da Casa da Moeda, continua o BC, a demanda não seria suprida caso se decidisse por elevar o volume da produção de cédulas com valores menores. “A nova cédula de duzentos reais, portanto, consiste em decisão essencial para atender à situação emergencial verificada, sem a qual ficaria comprometido o direito de saque em espécie de valores oriundos do pagamento dos benefícios e auxílios para a população de mais baixa renda, justamente a mais afetada pelos reflexos econômicos da pandemia de Covid-19”.


Fonte: Veja

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Buenos Aires aprova lei para 'despedida' de pacientes terminais com Covid-19

 A cidade de Buenos Aires aprovou nesta quinta-feira (27) uma lei que garantirá em seu território o "direito à despedida" aos pacientes da Covid-19, que frequentemente morrem sozinhos por questões de contaminação.


Mulher caminha em frente a um mural com a imagem de um casal dançando tango, em Buenos Aires, em 24 de agosto de 2020. — Foto: Ronaldo Schemidt/AFP
Mulher caminha em frente a um mural com a imagem de um casal dançando tango, em Buenos Aires, em 24 de agosto de 2020. — Foto: Ronaldo Schemidt/AFP


Por unanimidade, a Câmara da capital da Argentina o protocolo que estará válido para o sistema de saúde e que permitirá que um familiar entre 18 e 60 anos acompanhe o paciente em estado terminal.


"Em grande parte do mundo, o novo coronavírus era definido como a doença da solidão. São muitos os casos de parentes que sentem que seus entes queridos morreram porque se sentiram sozinhos", afirmou o deputado Facundo Del Gaiso, autor do projeto.


"Os médicos, as enfermeiras podem acompanhar (os pacientes). De verdade, acompanham, passam afeto. Porém, não são as pessoas com quem conviveram toda a vida que os acompanham, e que dão acolhimento aos pacientes em estado terminal. Já são quase 8.000 argentinos que morreram nestas condições, vítimas da covid-19", acrescentou Del Gaiso.


O protocolo estabelece que o acompanhante do paciente da covid-19 não deve ter doenças pré-existentes que o incluam em grupo de risco, nem ser gestante.



Kit de segurança

Os centros de saúde devem fornecer a ele um kit de biossegurança igual ao usado pelos médicos para que ele permaneça com o paciente. Além disso, irão facilitar o acompanhamento psicológico.


"Procuramos aproximar os pacientes dos seus entes queridos e oferecer os meios necessários para uma despedida digna, sem colocar sua vida em risco", explicou a deputada María Luisa González Estevarena na sessão desta quinta-feira.


Até agora em Buenos Aires, um hospital e uma clínica privada permitiam o acompanhamento de pacientes em estado terminal com a covid-19.


Províncias já fazem

Projetos semelhantes ao aprovado por Buenos Aires estão sendo propostos em uma dezena de províncias argentinas. Além disso, o governo publicou recomendações sobre o tema para o sistema de saúde em todo o país.


A Argentina vive um momento de forte aumento no número de casos e mortes pelo novo coronavírus. Na quarta-feira, o país registrou o recorde de 10.550 casos e 237 mortos. Com 44 milhões de habitantes, o país tem um total de mais de 370 mil casos e quase 8 mil mortes.


Fonte: France Presse

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Sem acordo, Globo deixará de transmitir Fórmula 1 em 2021

 Sem representantes no grid há dois anos, o Brasil deve deixar de ser um dos poucos países do mundo a transmitir a temporada de Fórmula 1 em TV aberta. A Rede Globo não renovou o contrato de direitos de transmissão da principal categoria do automobilismo e deixará de exibi-la a partir de 2021. As informações são do site Meio & Mensagem.


Só más notícias: GP do Brasil de 2020 foi cancelado e não está garantido para os próximos anos
© Mark Thompson/Getty Images/VEJA Só más notícias: GP do Brasil de 2020 foi cancelado e não está garantido para os próximos anos


Com o contrato se encerrando ao final desta temporada e com audiências em queda ano após ano, a Globo tentou renegociar os valores junto à Liberty Media, proprietária dos direitos, mas não chegou a um acordo com o grupo americano. Com isso, caso não haja uma reviravolta, deve chegar ao fim uma parceria de quase cinco décadas.


A Globo exibiu a competição pela primeira vez em 1972, e revezou-se com a Band até retomar os direitos de transmissão na década de 80. As corridas, então, se tornaram um enorme sucesso de audiência (e de cotas publicitárias), sobretudo nos períodos de glória de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna, sempre na voz de Galvão Bueno. Em 2020, o principal narrador do país já havia perdido seu habitual parceiro, o comentarista Reginaldo Leme, dispensado pela Globo.


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A notícia representa mais uma decepção para os fãs da Fórmula 1 no país. Em 2020, o calendário da categoria teve de ser refeito devido à pandemia de coronavírus e o GP do Brasil, previsto para novembro, em Interlagos, foi um dos cortados. Será a primeira vez desde 1972 que a prova brasileira fica de fora.


Para piorar, o futuro da etapa nacional está indefinido, pois o contrato com São Paulo termina em 2020, e as negociações por sua renovação estão travadas. Com apoio do presidente Jair Bolsonaro, o Rio de Janeiro se apresentou como concorrente de Interlagos e interessado a receber o evento, em um novo autódromo cujas obras nem sequer começaram e enfrentam problemas na Justiça.


Fonte: Veja

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