domingo, dezembro 23, 2018

Colisão frontal entre carro e moto deixa vítima fatal na BR 405 em Itaú-RN


No final a tarde deste sábado (22) dois veículo um do tipo Pálio de cor branca e uma moto colidiram frente a altura do Sítio Lajes, Zona Rural de Itaú na BR 405, vitimando um popular , que pilotava a moto, residente no Sítio Pau Mocó, identificado como Fabiano Nunes da Silva "Biano", 45 anos de idade. 

A Polícia Militar fez o isolamento do corpo, enquanto aguardava a chegada do ITE para fazer a perícia no local em seguida levando para a sede do órgão, sendo em seguida liberado para sepultamento por seus famílias.

A semana encerrou-se com dois acidentes de grandes proporções no município de Itaú-RN na BR 405 deixando uma vítima fatal. 

Na quarta-feira quatro veículo se envolveram em um acidente bloqueando a BR 405 na altura do sítio Currais. (relembre aqui).





Arlindo Maia da Redação do Cidade News
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Itep pode votar indicativo de greve na próxima segunda feira dia 24 de dezembro

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As direções dos sindicatos “Sinditep e Sindperitos”, que representam funcionários e Peritos Oficiais, do Instituto Tecnico-Cientifico de Pericia do Rio Grande do Norte "Itep-RN", convocam toda a categoria para uma assembleia que deverá acontecer na próxima segunda feira dia 24 de dezembro em frente a sede do órgão, em Natal.

O objetivo é cobrar do Governo do Estado, um posicionamento sobre o pagamento do 13º Salario de 2017, e o pagamento dos salários do mês de dezembro e o 13º salario de 2018.

De acordo com Fabricio Fernandes, coordenador do Sinditep e Otávio Domingos, Presidente do Sindperitos, caso não haja uma posição oficial do Governo do Estado, a categoria pode votar pela paralisação de algumas atividades já a partir de segunda feira.

Fonte: O Câmera
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Governadora deverá pedir antecipação de quatro anos dos royalties, diz Ezequiel

O presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza, defende que a governadora eleita, Fátima Bezerra (PT), tome a iniciativa de pedir, logo depois de assumir o cargo, a antecipação de receitas dos royalties estimada para os quatro anos seguintes.  
“Hoje se a nova governadora pedir antecipação de quatro anos de royalties, será algo próximo de R$ 650 milhões. Isso com esse período de antecipação. E acho que será necessário fazer”, afirma Ezequiel Ferreira.

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Presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira, fala sobre expectativa para Estado nos próximos anos

Neste entrevista, ele faz um balanço da Legislatura na Assembleia e responde como será o relacionamento do Legislativo com o novo governo. 


Qual a avaliação que o senhor faz do atual período Legislativo?

Acho que o balanço teria que ser dos quatro anos desta Legislatura. São anos que têm números expressivos. Trabalhamos em onze mil requerimentos, projetos de lei e resoluções. A Casa Legislativa teve, então, uma produção bastante considerável. Foram duzentas audiências públicas, debatendo os mais diversos temas que interessam ao Rio Grande do Norte, entre os quais o da seca. Tivemos uma estiagem atípica, que se prolongou por seis anos, trazendo um prejuízo enorme para o setor produtivo. Debatemos também as questões relacionadas com a segurança, que atingem todas as classe sociais. Esse assunto, sem dúvida, continuará em debate e, queira Deus, que, com medidas urgentes dos governos federal e estadual, tenhamos uma diminuição da violência no Rio Grande do Norte. Enfim, a Casa Legislativa se dedicou a todos os assuntos de interesse público. E os deputados desempenharam seu papel de legítimos representantes da sociedade norte-rio-grandense. 

No início do ano, houve a convocação extraordinária, com o envio pelo governo de alguns projetos controversos de ajuste, entre os quais o que aumentava a alíquota da Previdência. Alguns dos projetos não foram votados, como esse que mudava a contribuição previdenciária. Esses temas voltarão ao debate?

É importante dizer sobre o encaminhamento daquelas matérias que, quando chegaram na convocação extraordinária, vieram com vícios e erros. Alguns foram corrigidos aqui [na Assembleia].  Outros, quando identificados, foram retirados pelo governo. E outras propostas não tiveram consenso para a votação. Especificamente, o aumento da alíquota, que foi proposto de 11% para 14%, é um assunto que envolve o problema da Previdência. Sabemos que esse problema é dos Estados e também nacional. E o novo presidente da República [Jair Bolsonaro] já anunciou que medidas serão apresentadas para a reforma do sistema previdenciário. Aqui estamos aguardando a sinalização do governo do Estado no tocante à Previdência. O governo Fátima Bezerra não sinalizou se fará a convocação extraordinária. Não houve esse indicativo ou informação oficial. Algumas dessas matérias [do pacote de ajuste fiscal enviado pelo atual governo no início do ano] continuam na Casa, entre as quais a da Previdência. 

No fim da campanha, a governadora eleita deu declarações segundo as quais haverá uma convocação extraordinária para votar as medidas do início do governo. O senhor não foi procurado para tratar disso?

Não. O [novo] governo está fazendo um apanhado das dificuldades que vai herdar e encontrar. Vejo um esforço coletivo de todo o grupo que ela formou de transição para apurar e dimensionar o tamanho do buraco financeiro que vai herdar desta administração. Lógico que esse é um assunto que preocupa toda a sociedade norte-rio-grandense. Veja agora o exemplo dos Poderes. Pouca gente tomou conhecimento, mas os Poderes estavam com seus repasses congelados desde 2015. Isso por entendimento e iniciativa dos Poderes. Agora, pela primeira vez, em um avanço, entendendo a situação do Rio Grande do Norte, os Poderes se empenham ainda mais na contribuição para enfrentar a crise. Era comum, com as frustrações de receita, o governo sentar com os Poderes, que abriam mão de uma parte dos repasses. Desta vez, pela primeira vez, sendo solidários nestes momento de crise no Rio Grande do Norte, diminuíram no orçamento o que teriam direito nos repasses. É importante reconhecer o gesto do presidente do Tribunal de Justiça, Expedito Ferreira; do procurador-geral de Justiça, Eudo Leite; do presidente do TCE, Gilberto Jales; e nosso na Assembleia Legislativa. 

Haverá um período, entre janeiro e fevereiro, no qual a governadora toma posse, mas os deputados da nova Legislativa não estarão empossados, porque o novo período Legislativo começa em fevereiro... 
A governadora toma posse no dia primeiro de janeiro e, os novos deputados, um mês depois, no dia primeiro de fevereiro. 

Seria mais conveniente, então, esperar a nova Legislatura ao invés de fazer uma convocação extraordinária já em janeiro?

Essa questão diz respeito mais a uma iniciativa do Executivo. A Assembleia está sempre pronta, seja em janeiro, dezembro, ou mesmo nos períodos de recesso parlamentar, para na hora em que o Executivo chamar, demandar uma convocação, servir ao Rio Grande do Norte. Se a governadora entender [que é preciso uma convocação extraordinária], estaremos prontos.

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 Ezequiel Ferreira fala sobre dificuldades para próximos anos

Seria melhor, então, votar um pacote de medidas, de ajustes, em janeiro, diante da gravidade da situação fiscal do Estado?

O direcionamento que será feito caberá à chefe do Executivo. Estamos aqui para, em janeiro ou na nova Legislatura, apreciar os projetos que forem encaminhados à Casa Legislativa.  Por enquanto, não tenho conhecimento de que pacote seria esse, qual a dimensão e se ela vai convocar a Assembleia em janeiro.

O senhor defende algumas medidas para serem adotadas? O que sugere nesta discussão sobre o ajuste necessário no governo?

Este possível ajuste seria um pacote de medidas necessárias para diminuir esse rombo financeiro do Estado. Fala-se em uma dívida, que será herdada pelo novo governo da ordem de R$ 2,6 bilhões. Cogitam que o atual governo vai deixar duas folhas [de pagamento dos servidores em atraso]. Outros que serão duas e o décimo terceiro. Então, não temos essa radiografia mais precisa. Mas, é fato que temos uma Previdência que exige recursos que o Estado não tem. Precisamos de uma solução para a Previdência. Temos dois projetos que foram enviados à Assembleia que trata desta questão, um aumenta a alíquota e outra institui a Previdência complementar. A governadora deve estar analisando as medidas que vai tomar. Acredito que haverá uma diminuição da estrutura governamental. Houve o avanço no diálogo do novo governo com os Poderes, que já vinham congelando seus orçamentos e agora diminuíram. Outras medidas devem ser adotadas pela governadora. Mas não podemos adiantar, porque não foi divulgado nem ela me passou o que vai fazer para garantir um ajuste. Mas acredito que ela vai adotar medidas para que o Estado possa, dentro de algum tempo, sair desta crise. Sabemos que essas medidas de ajuste não é suficiente para uma solução. Precisamos e contamos também com o crescimento econômico. Esperamos que as mudanças que o novo presidente fará traga uma evolução da economia. Na hora em que melhora a atividade econômica, há geração de emprego. Isso tem uma série de efeitos. A partir daí haveria um crescimentos da arrecadação e os repasses constitucionais também poderiam melhorar. Assim, uma melhora em nível nacional, terá um reflexo positivo em todos os estados. 

A expectativa do senhor, então, é positiva com relação ao governo Bolsonaro?

Devemos ter uma expectativa positiva com relação a todos os novos governos. No momento em que a população elege, democraticamente, alguém para representá-lo, encerra a eleição e chega a hora de enrolar as bandeiras. Chega o momento de torcer para o Estado e o país darem certo. Isso será benefício para você, para mim, para todos que moram no Brasil e aqui no Estado. 

Como deve ser a postura do PSDB com relação ao governo Bolsonaro? Há discussão no partido sobre apoiar oficialmente, ficar na oposição ou independente?

Tivemos uma campanha atípica. O PSDB teve um candidato a presidente, Geraldo Alckmin. Quando ele não foi para o segundo turno, o partido liberou todos os diretórios estaduais para que tomassem suas decisões sobre em quem votariam para a Presidência da República. Liberou também as decisões em nível estadual. Democraticamente, fizemos isto aqui [com a liberação de deputados e demais filiados para fazer a opção pelo candidato ao governo e a presidente que preferissem]. Um partido, quando cresce, é natural que tenha integrantes com posições diferentes.  Lembro que teve uma época que havia o “PMDB do H” e o “PMDB do G”. Natural, em um partido grande, ter o PMDB de Henrique e o de Garibaldi. Henrique ficou com Iberê Ferreira e Garibaldi com Rosalba Ciarlini em uma campanha pelo governo do Estado. No PSDB, na eleição deste ano, liberamos os deputados estaduais para apoiarem os candidatos [na eleição majoritária] com os quais tinham mais afinidades. Foi assim desde o primeiro turno. Mantivemos a mesma linha no segundo turno, com a liberdade da escolha do candidato que o deputado achasse melhor para o Rio Grande do Norte. Os deputados, e isso não só do PSDB, mas todos da Assembleia, já me disseram que estão prontos para ajudar o Rio Grande do Norte. Terão apoio os projetos que forem para o Estado sair das dificuldades e atingir, em médio prazo, um equilíbrio com os salários em dia. Hoje talvez a maior injustiça seja o atraso nos salários. E não é cometida propositalmente. Não existe governante que queira  ou goste de ver o atraso no pagamento do funcionalismo público. Precisamos entender o momento de crise pelo qual passa o país. Esse crise teve esses desdobramentos, tanto que observamos estados muito mais rico do que o Rio Grande do Norte passarem por dificuldades seríssimas. Alguns tiveram um socorro diferenciado, como o caso do Rio de Janeiro. Outros, não. Mas o importante é termos a esperança e trabalharmos para que esses problemas sejam diminuídos e melhore, principalmente, para as pessoas que mais precisam do governo do Estado.  

O PSDB vai, então, integrar a base aliada do governo Fátima?

Estou dizendo que o PSDB, como os demais partidos [com representação na Assembleia], tem se colocado [à disposição para ajudar o Estado]. Isso também é o que afirmam os deputados individualmente. O deputado Tomba Farias (PSDB), por exemplo, disse: “Eu não faço parte do base governo, Ezequiel, mas quando tiver matéria que beneficie o Estado, estou pronto para ajudar”. Essa Casa é plural, com deputados de várias ideologias, mas na hora em que se discute os problemas do Rio Grande do Norte, há uma solidariedade coletiva. Todos são representantes do povo. É natural que em todo governo se tenha bancada de situação e de oposição. Mas o sentimento é de união da classe política para tirar o Estado desta crise que enfrentamos. 

A posição do PSDB será de independência, analisando cada projeto e decidindo se vota favorável ou contrário?

Por parte de alguns deputados, sim. Outros vão apoiar o governo. Naturalmente, teremos uma bancada de apoio e uma de oposição. Estou dizendo que esse é o sentimento coletivo [de aprovar os projetos que ajudem no enfrentamento da situação crítica]. A crise é testemunhada no dia a dia por todos nós. Termina chegando aqui [na Assembleia] a pessoa que não conseguiu a internação no hospital, que precisa de uma cirurgia e não foi possível, de um exame de alta complexidade... Também chega a preocupação de quem presenciou ou foi vítima de assalto na sua cidade... Então, a Assembleia é uma caixa de ressonância da sociedade. O sentimento popular e o que acontece nos municípios têm repercussão imediata aqui. Diante deste momento de dificuldade, há solidariedade da classe política para ajudar o Rio Grande do Norte. Falando de governo, haverá uma bancada de apoio e de oposição. Mas até na oposição há uma vontade de ajudar o Estado a sair do momento de crise. 

Com a trajetória da governadora eleita, com origem na militância sindical e compromissos com algumas categorias de servidores, ela terá as condições para adotar as medidas necessárias de ajuste?

Ela vai anunciar quais medidas adotará. Pode ser que não tenha corte de pessoal e que aumente progressivamente alíquota da Previdência. Precisamos esperar que o governo diga as medidas que pretende adotar. Mas acredito que ninguém tem maior capacidade de diálogo do que a governadora eleita. Ela tem as condições para a interlocução com o Fórum de Servidores. Deverá mostrar uma radiografia da situação dramática que vive o Estado, diante dos números que estão nos falando. Quando houver uma exposição desta radiografia, a governadora, pela capacidade de diálogo e pela formação, terá condições de mostra a situação e argumentar, como gestora, mostrando as dificuldades encontradas e os caminhos apontados pela equipe de transição.  

O senhor é candidato à recondução à Presidência da Assembleia na eleição que haverá no início do ano legislativo em fevereiro?

Estamos no final de dezembro e todo nosso foco foi para fechar a votação do orçamento, até o dia 20. Na sequência, devemos receber essa radiografia da situação do Estado para sentarmos com o governo e sabermos se teremos ou não a convocação extraordinária. O foco, portanto, não é a eleição na Assembleia. Isso  é natural. Às vezes há tentativas de antecipar esse processo, mas isso só acontece lá na frente, perto da eleição. Esse é um processo curto e rápido. Os próprios deputados têm um sentimento e no momento adequado fazem suas avaliações e escolhas. Por enquanto, não tratamos deste assunto diante de uma pauta extensa que tivemos. 

Qual a perspectiva do PSDB no Rio Grande do Norte?

O PSDB precisa primeiro fazer uma discussão ampla sobre o partido. No Rio Grande do Norte, teve um desempenho bom. Temos oito deputados estaduais e elegemos cinco. O partido, então, se saiu bem na eleição proporcional. Nacionalmente, tivemos uma queda, com a eleição de apenas 29 deputados federais. O partido deverá, então, passar por algumas mudanças. Há informações segundo as quais o governador eleito de São Paulo, João Doria, teria o desejo de liderar o partido e levar para uma posição mais à direita. E há outro grupo — comandado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pelo senador José Serra, pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin — que fala na fundação de um partido de centro. A eleição acabou há pouco tempo. Estamos nestas arrumações. A diplomação dos eleitos foi recente. As posses dos governadores e do presidente serão no dia primeiro de janeiro. Vamos ter, no dia primeiro de fevereiro, as posses dos eleitos para as Casas Legislativas. 

Se João Doria assumir o comando do PSDB, o senhor fica no partido?

Não discutimos partido após as eleições. Passado este processo, preciso conversar com o partido em nível nacional. 

O PSDB do Rio Grande do Norte terá um filiado no governo Bolsonaro, que será o hoje deputado Rogério Marinho como secretário nacional da Previdência, escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Como observa essa escolha?

É o coroamento do brilhantismo, da inteligência e da capacidade de trabalho do deputado Rogério Marinho. Não tenho nenhuma dúvida de que irá somar muito para o governo federal. Ele se destacou e o Rio Grande do Norte conseguiu, com Rogério, mostrar toda uma capacidade de trabalho. A escolha do ministro foi acertada e ele desempenhará o trabalho com brilhantismo e a inteligência que lhe é peculiar. 

Vislumbra projetos para as próximas eleições? Planeja concorrer a mandatos majoritários?

De jeito nenhum. De maneira nenhuma. Acabei de ser eleito deputado estadual.  Temos quatro anos pela frente para atuar com deputado. Temos uma governadora recém-eleita. Uma governadora de origem popular que tem um desafio enorme, que é exercer o governo no maior momento de crise do Estado. Estou na política e não tenho notícias de nenhum governador que tenha assumido em um momento de tantas dificuldades, de tantas dívidas herdadas. O governador Robinson não é o total culpado pelo rombo financeiro no qual se encontra o Rio Grande do Norte. Temos que ver a situação. A queda dos royalties foi estúpida. No governo que antecedeu Robinson, os royalties eram suficientes para quase um folha de pagamento de pessoal. Hoje se a nova governadora pedir antecipação de quatro anos de royalties, será algo próximo de R$ 650 milhões. Isso com quatro anos de antecipação. E acho que será necessário fazer.

No início de 2019, ela deve pedir quatro anos de antecipação dos royalties?

Sim. Isso, de imediato.

Mas não haverá dificuldade, se o atual governo está impedido de antecipar royalties por decisão judicial?
Eu não tenho dúvida de que a governadora terá a autorização. O problema é que Robinson pediu para antecipar de ano que não seria dele [no governo]. 

Não haverá problema perante os órgãos de fiscalização e controle, como TCE , ou com a Justiça?
Não acredito, porque será uma antecipação dentro do mandato dela. 

Não seria prorrogar os problemas, uma vez que antecipar significa não receber esta receita no futuro?
Precisamos sair do momento atual. Se não sairmos, não vamos para a frente. O governador [atual] contou com quase R$ 700 milhões do Fundo Previdenciário e com a repatriação. O governo federal foi solidário nas áreas de saúde, de segurança, mandando recursos. Mesmo assim, estamos nesta situação. O Estado deve fazer movimentos de ajustes e buscar recursos. A antecipação dos royalties está entre essas possibilidades. Mas, para efeito comparativo, no governo de Rosalba, a arrecadação dos royalties praticamente pagava a folha. Hoje, se ela pedir antecipação dos quatro anos, não chega a R$ 700 milhões e a folha do Estado é algo em torno de R$ 440 milhões. Veja que nunca tivemos essa situação no Estado. E ainda tem o aumento vegetativo da folha e o déficit da Previdência de mais de R$ 100 milhões por mês. As medidas têm que ser tomadas em conjunto.

Fonte: Tribuna do Norte
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Obras de 4 mil unidades do Minha Casa Minha Vida estão paradas no RN

A edificação de cerca de 4 mil unidades habitacionais integrantes do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) no Rio Grande do Norte está paralisada ou com cronograma de obras em atraso devido a problemas econômico-financeiros das construtoras credenciadas ao programa ou a embates judiciais com a Caixa Econômica Federal. Isso representa cerca de 40% dos imóveis contratados pelo banco no estado e que estão em obras financiadas por famílias com renda entre R$ 2,6 mil e R$ 9 mil.

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Após um longo período com obras paralisadas, o Residencial Irmã Dulce, em Parnamirim, teve a construção retomada em novembro

Os canteiros de obras paradas estão principalmente em Parnamirim e Mossoró. Porém, outras cidades da Região Metropolitana, como São Gonçalo do Amarante, também têm canteiros sem prazo para conclusão. Somente em Natal, são mais de 600 imóveis que estão com os serviços suspensos e se depreciando com a ação do tempo. As estimativas são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon-RN).

A instituição revela o estado de fragilidade financeira em que pequenas e médias empreiteiras potiguares entraram devido ao programa, que registrou diversos atrasos no repasse dos valores financiados a partir de 2014, levando essas empresas a entrarem no vermelho e suspenderem as obras. Em todo o Brasil, chegaram a ser paralisadas 200 mil unidades, sendo duas mil delas no Rio Grande do Norte à época.

Pelos cálculos do Sinduscon, atualmente, das 40 empresas credenciadas pela Caixa, apenas 12 estão em condições de operar o MCMV. Pelo menos outras dez estão litigando com o banco, e, por consequência, com obras paradas. Parte do restante quebrou em função da descontinuidade da transmissão dos recursos. “Quando surgem esses problemas, a construtora praticamente deixa de existir. Entra em disputas judiciais e deixa de prestar o serviço e, no final, o maior prejudicado acaba sendo o mutuário, que fica sem o imóvel no prazo”, lamenta o diretor de comunicação e marketing do Sinduscon-RN, Carlos Luiz Cavalcanti de Lima.

As paralisações e atrasos maiores são registrados nas chamadas faixas de mercado (Um e Meio, Dois e Três), cuja fonte de recursos basicamente é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do trabalhador. E essas faixas concentram a maior parte dos imóveis negociados. A Caixa tinha contratado até outubro deste ano 100 mil imóveis nas faixas 2 e 3, dos quais 90 mil já foram entregues, segundo informou o gerente de Habitação da Caixa no RN, Ítalo Neves, durante audiência pública sobre o assunto na Justiça Federal, realizada no dia 6 deste mês. Foram investidos mais de R$ 7 bilhões para atender o déficit habitacional desse público.

Essa situação reflete diretamente no número de empreendimentos lançados. Em 2018, foram lançados apenas quatro projetos financiados pelo programa. A exceção são as unidades isoladas, que juntas foram responsáveis pela maior parte da oferta dos imóveis lançados. Em grande maioria, são pequenas casas edificadas uma a uma por pequenas construtoras não vinculadas ao Sinduscon, focadas no público da faixa 1 do MCMV, no qual o contrato só é assinado com após a conclusão das obras do imóvel, e que viram uma oportunidade para explorar esse nicho.

Encaixam-se na faixa 1 famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. O valor do imóvel nessa modalidade é 90% subsidiado pelo programa com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Para o mutuário, o valor mensal das prestações do financiamento é mínimo, chegando a até R$ 80, e as parcelas são pagas ao longo de dez anos. Por se tratar de habitação de interesse social. Desde a criação do MCMV até outubro deste ano, foram contratadas pela Caixa mais de 20 mil unidades habitacionais nessa modalidade, o que representa um volume de recurso superior a R$ 1,1 bilhão.

Por serem imóveis subsidiados com recursos do FAR, os atrasos nas obras são mínimos, já que as prefeituras selecionam os beneficiários, que só assinam o contrato com o imóvel pronto. Contudo, descompassos no cronograma existem, como é o caso do Residencial Irmã Dulce, na comunidade Nova Esperança, em Parnamirim. O condomínio contempla  768 unidades. Depois de um longo período de atraso, placas sinalizam a retomada das obras no mês passado. A previsão de conclusão é novembro de 2019.

MINHA CASA MINHA VIDA NO RN*
Andamento do programa e regras de financiamento

* 25 mil unidades contratadas na faixa 1, que engloba a habitação de interesse social
* R$ 1,1 bilhão aplicados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial
* 100 mil imóveis contratados, sendo 90 mil já entregues, nas faixa 2 e 3
* R$ 7 bilhões aplicados com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
* 10 mil unidades em obras nas faixas 2 e 3
* 4 mil unidades com serviços parados ou atrasados nas faixas 2 e 3

Fonte: Caixa e Sinduscon-RN
*De 2009 a outubro de 2018

ENTENDA AS FAIXAS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
Faixa 1
Destinada a famílias com renda de até R$ 1,8 mil
Subsídio de 90% do valor total do imóvel
Não há juros para essa modalidade 
O mutuário só assina o contrato com o imóvel edificado

Faixa 1 e 1/2
Destinada a quem tem renda familiar entre R$ 1,8 mil e R$ 2,6 mil
Subsídios que podem chegar a até R$ 47,5 mil
Os juros nessa faixa são de 5%
É possível adquirir o imóvel ainda na planta 

Faixa 2
Destinada a quem tem renda familiar entre R$ 2,6 mil e R$ 3 mil
Subsídios que podem chegar a até R$ 29 mil
Os juros nessa faixa variam de 6% a 7%
É possível adquirir o imóvel ainda na planta 

Faixa 3
Não há subsídios para essa modalidade
Para famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil, os juros são 8,16%
Para aqueles com renda familiar entre R$ 7 mil e R$ 9 mil, os juros são 9,16%
É possível adquirir o imóvel ainda na planta

Fonte: Tribuna do Norte
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Com indefinição sobre salários, servidores estaduais do RN estudam

Após o anúncio de que o Governo do Estado irá pagar o 13º relativo a 2017 para policiais militares e bombeiros no dia 28 de dezembro, outras categorias de servidores estaduais estudam uma paralisação das atividades. Segundo o Fórum Estadual de Servidores Públicos, os auditores fiscais e os policiais civis irão discutir a possibilidade de parar. Os demais servidores devem fazer uma manifestação no próximo dia 27, em frente à Secretaria Estadual de Planejamento. O Sindicato de Policiais Civis do RN (SINPOL) informou que fará uma assembleia nesta segunda-feira (24) para discutir o indicativo de greve.

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Janeayre Souto, sobre pagamento de 13º apenas para PMs: “Repudiamos e não aceitamos a política excludente do governador”

A presidente do Fórum, Janeayre  Souto, disse que os servidores não aceitam a escolha de apenas uma categoria para receber o 13º salário. “Não somos contra nenhum servidor receber salários, mas repudiamos, não aceitamos e não concordamos com a política excludente  do governador”, afirmou. Janeayre disse ainda que muitos servidores estão enfrentando problemas por não ter como pagar as contas, e que o final de  2018 está sendo mais difícil que o do ano passado. “Não temos nem o que dizer do governo, ele mostra o total desprezo pelos servidores públicos. Os servidores estão em depressão, estão em pânico. Esse vai ser um Natal pior do que do ano passado”, relatou.

Os policiais militares da ativa, reserva e pensionistas irão receber o décimo terceiro salário referente a 2017 no dia 28 de dezembro. 

Para quitar a folha de pagamento referente ao décimo de 2017 da categoria de PMs e bombeiros, será necessário um aporte de R$ 20 milhões, de acordo com o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do RN, subtenente Eliabe Marques. “O governo nos informou que não tem nada no caixa para pagar nenhuma das folhas atualmente”, frisou.

Segundo Eliabe Marques, o governo informou que nos dias 27 e 28 de dezembro receberá R$ 62 milhões de ICMS, que poderá ser aplicado no folha de pagamento dos servidores. A informação, no entanto, não foi confirmada pelo Governo, quando questionado pela reportagem da Tribuna do Norte  na tarde desta quinta-feira.

Outra categoria que conseguirá receber o 13º de 2017 é a dos delegados da Polícia Civil. O juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Bruno Montenegro Ribeiro Dantas determinou o bloqueio de bloqueio de R$ 2,6 milhões na conta do Estado do Rio Grande do Norte destinada às verbas para publicidade. O recurso deve ser revertido para o pagamento do décimo terceiro salário do ano de 2017 dos Delegados da Polícia Civil do Rio Grande do Norte. A decisão foi assinada pelo juiz na tarde desta quarta-feira (19) e tornada pública nesta quinta-feira.

“Determino a expedição de mandado ao Sr. Gerente do Banco do Brasil/SA, agência setor público, para o bloqueio da importância de R$ 2.613.861,62, com base na planilha ID 32087709. Após o bloqueio, determino a transferência do respectivo valor para conta judicial, vinculada ao Juízo da 3ª Vara de Fazenda Pública de Natal”, diz o magistrado na sentença. 

O juiz acrescenta ainda que “não sendo suficiente o montante bloqueado para o adimplemento ora sob trato, e ponderando o poder geral de efetivação das ordens judiciais, determino a suspensão de novas contratações para ocupação de cargos comissionados, por parte do Poder Executivo Estadual, até a efetiva viabilização do pagamento inerente ao décimo terceiro salário do ano de 2017 dos Delegados, sob pena de bloqueio do valor respectivo da conta única do Estado do Rio Grande do Norte”.
Em dezembro, a secretária chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, afirmou que a atual gestão não conseguiria pagar ainda esse ano a folha de pagamento de dezembro e o 13º de 2018. Além disso, segundo Tatiana Mendes Cunha,  o pagamento do restante do 13º de 2017 dependeria de decisão da Justiça liberando a antecipação de royalties para o Estado. O Tribunal de Justiça negou o pedido do Governo. Não receberam ainda o 13º de 2017 os servidores estaduais que ganham acima de R$ 5 mil. Os servidores da mesma faixa ainda não receberam o salário relativo ao mês de novembro. Não há data para o pagamento.

Fonte: Tribuna do Norte
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