domingo, junho 05, 2022

RN tem crescimento na média móvel de casos de Covid e atinge maior patamar desde 14 de abril

O RIo Grande do Norte teve um aumento de 619% na média móvel de casos de Covid registrados nos últimos 15 dias. Em 22 de maio, a média daquela semana foi de 42,4 casos no estado. Já neste domingo (5), essa média subiu para 302,5.


Pessoa anda com máscara de proteção contra a Covid-19 na mão — Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO


Essa é a maior média móvel desde o dia 14 de abril, quando o estado registrava 310 novos casos.

O levantamento foi feito pelo g1 e pela Inter TV Cabugi com dados que constam nos boletins epidemiológicos diários divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).


Os casos registrados são os somados nos dados gerais dos boletins e que não constavam nos dias anteriores - eles podem ter sido confirmados no dia ou não.



O dia recente com maior número de casos foi em 30 de maio, com 928 casos. Entre 2 e 4 de junho, o RN marcou também mais de 200 casos por dia: 270, 259 e 223.


Neste domingo, foram 70 novos casos registrados no boletim, sendo 48 deles confirmados nas últimas 24 horas, segundo a Sesap.


Como base de comparação, em maio, além do dia 30, com mais de 900 casos, apenas o dia 24, com 254 novos casos, ultrapassou a barreira dos 200 casos de Covid por dia.


Ocupação

Três hospitais públicos e um hospital público infantil estão com os leitos de UTI para Covid com 100% de ocupação. São eles: Giselda Trigueiro e Hospital dos Pescadores, em Natal, e o Rafael Fernandes, em Mossoró, além do Hospital Infantil Maria Alice Fernandes.


Os dados são da plataforma Regula RN e foram consultados neste domingo, às 13h30.


A ocupação de leitos no estado está em 39%, de acordo com a plataforma, sendo a Região Oeste, com 50% a que mais preocupa. A Região Metropolitana está com 38%.


Atualmente o estado tem 18 leitos disponíves para Covid e 15 ocupados, além de 17 bloqueados (por falta de insumo ou profissionais). Outros 5 estão ocupados por pacientes não-Covid. No auge da pandemia, o estado chegou a ter mais de 400 leitos de UTI e com lotação de 100%.


Fonte: g1

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Mais de 71 mil pessoas ficam desalojadas ou desabrigadas após tragédia das chuvas em PE

Além das 128 mortes provocadas por quedas de barreira e enchentes, a tragédia do do fim de maio deixou 61.596 desalojados e 9.631 desabrigados, em Pernambuco. São mais de 71 mil pessoas que ainda estão fora de casa, oito dias depois dos temporais. O balanço foi divulgado, neste domingo (5), pela Coordenadoria de Defesa Civil do estado (Codecipe).


Bombeiros fazem buscas por vítimas das chuvas em Pernambuco. — Foto: REUTERS/Diego Nigro


De acordo com a Codecipe, a Defesa Civil Nacional usa o termo desalojado para se referir a uma pessoa que, após um desastre, seguiu para a casa de um parente. O desabrigado, informou o órgão, é quem está em um abrigo público ou privado.



Ainda segundo o balanço, os números foram repassados pelos municípios para Central de Operações. A Codecipe disse que há pessoas em 123 abrigos de 31 cidades.


Ao todo, 54 municípios foram atingidos pelas chuvas. A Defesa Civil estadual informou também que, neste domingo, subiu de 34 para 37 o número de cidades com decretos de situação de emergência.


As últimas prefeituras que fizeram o registro são Água Preta e Primavera, na Zona da Mata Sul, e Itamaracá, no Grande Recife.


Segundo o governo, do total de municípios em situação de emergência, 24 deles tinham feito a inscrição no Sistema Integrado de Informações de Desastres (S2ID), até a sexta (3).


Essa estrutura garante a orientação rápida nos processos, de acordo com o estado. Os demais municípios que desejarem realizar o cadastro com a orientação dos técnicos federais e estaduais têm até terça (7) para procurar a Coordenadoria de defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).



O governo de Pernambuco informou também que, até a sexta, três cidades tinham conseguido a liberação de recursos: Camaragibe e Paulista, no Grande Recife, e São José da Coroa Grande, no Litoral Sul. O estado não divulgou os valores.


Fonte: g1

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Anitta fala sobre shows contratados por prefeituras e diz já ter recebido proposta para desvio de verba: 'Falei não'

A cantora Anitta comentou, em um trecho antecipado da entrevista ao "Fantástico" que vai ser exibida na noite deste domingo (5), a discussão sobre shows contratados por prefeituras e pagos com dinheiro público. Ela disse já ter recebido proposta para desvio de verba: "Falei não".


Anitta ganha estátua de cera no Madame Tussauds de Nova York — Foto: Jamie Mccarthy/Getty Images North America/Getty Images via AFP


"Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. 'Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.' Eu falei 'não'", afirmou Anitta.


O debate acerca desse tipo de financiamento começou no início de maio após um comentário sobre a Lei Rouanet feito pelo sertanejo Zé Neto, parceiro de Cristiano, em um show em Sorriso (MT). A discussão jogou os holofotes sobre outra forma de incentivo menos discutida: os shows de prefeituras pelo Brasil. É verba pública, a exemplo da Rouanet.



Naquele discurso, o cantor falou mal de Anitta e despertou a ira dos fãs dela. Disse ele: "Nós somos artistas que não dependemos de Lei Rouanet. Nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no 'toba' para mostrar se a gente está bem ou mal".


A indireta sobre a tatuagem de Anitta foi massacrada por seguidores dela. No meio da briga, uma série de posts no Twitter do jornalista Demétrio Vecchioli mostrou, embora Zé Neto alegadamente não use a Rouanet, o show de Sorriso foi bancado com R$ 400 mil dos cofres da cidade.


Ao longo das semanas seguintes, outros artistas acabaram terminaram envolvidos na polêmica, sendo Gusttavo Lima o caso mais notório.


E, em 28 de maio, a própria Anitta falou no Twitter sobre a proporção que a declaração de Zé Neto tomou: "E eu pensando que estava só fazendo uma tatuagem no tororó".


Em 12 de maio, o cantor Zé Neto, da dupla com Crisitano, fez um discurso no palco durante um show Sorriso (MT) no qual ironizou a "tatuagem no toba" de Anitta. Na ocasião, ele disse que ele e o parceiro são artistas que "não dependem da Lei Rouanet".

A partir dali, Zé Neto virou alvo dos fãs de Anitta nas redes sociais. As críticas partiram do fato de que o cantor, embora ataque a Rouanet, faz shows com verbas de prefeituras – era precisamente esse o caso da apresentação em Sorriso, que custou R$ 400 mil.

Mas esse tipo de show não é exclusivo de Zé Neto e Cristiano. Sertanejos e artistas de outros estilos, inclusive a própria Anitta, já ganharam cachês altos de prefeituras, como mostrou o g1 em 19 de maio.

Nasceu, assim, o debate sobre contradição entre as críticas à Lei Rouanet, cujos projetos passam por vários critérios e controles, e shows de prefeituras, feitos sem licitação.

O artigo 25 da Lei das Licitações permite que as prefeituras contratem um nome consagrado sem que seja feita uma licitação. A contratação pode, segundo a a norma, ser direta ou por meio do empresário do artista, contanto que ele seja "consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública".

Mesmo assim, ainda é preciso haver um contrato público sujeito a controle de órgãos como Tribunais de Contas e Ministério Público. Entenda a diferença.

Nas redes sociais, o tema entrou em alta, e ganhou até a hashtag #CPIdoSertanejo – não existe uma CPI de verdade, mas o assunto continuou repercutindo todos os dias.

O foco passou para Gusttavo Lima, que teve os maiores cachês revelados até agora. O Ministério Público de Roraima abriu investigação sobre verba de R$ 800 mil em São Luiz, cidade de 8 mil habitantes, 32% em extrema pobreza, como mostrou o g1 em 24 de maio.

Em 25 de maio, um cachê ainda maior para Gusttavo Lima, de R$ 1 milhão em Magé (RJ), foi divulgado.

Já em 26 de maio, o cantor disse que "não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas".

Em 27 de maio, outro show de Gusttavo Lima foi questionado pelo cachê de R$ 1,2 milhão; a apresentação ocorreria em Conceição do Mato Dentro (MG), cidade com 17 mil habitantes. Também em 27 de maio, o g1 mostrou que o dinheiro veio de recursos que só poderiam ser usados em educação, saúde ou infraestrutura.

Em 28 de maio, a prefeitura de Conceição de Mato Dentro cancelou o show de Gusttavo Lima e de Bruno e Marrone.

Também em 28 de maio, Anitta falou no Twitter sobre a proporção que o comentário de Zé Neto tomou: "E eu pensando que estava só fazendo uma tatuagem no tororó".

Em 29 de maio surgiu a informação de que a prefeitura de Conceição do Mato Dentro teria de pagar metade do cachê mesmo após cancelar o evento. O prefeito declarou, na ocasião, que não iria repassar o valor.

Em 30 de maio o Ministério Público do Rio de Janeiro disse que iria investigar o evento de Magé.

Também em 30 de maio, Gusttavo Lima declarou em um vídeo ao vivo dizendo que "está a ponto de jogar a toalha" e que "não compactua com dinheiro público".

Ainda no dia 30, foi revelado que o pré-candidato à presidência André Janones destinou quase R$ 2 milhões para exposição com show de Gusttavo Lima em Ituiutaba (MG).

Zé Neto não comentou a repercussão da crítica à Rouanet. Em show em 21 de maio, ele disse, após seus fãs xingarem Anitta, que iria "rezar por essas pessoas" e não quer "incitar o ódio".

Em 3 de junho, a Justiça cancelou o Festival da Banana, que começaria neste sábado (4) em Teolândia, após pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O evento teria participação de Gusttavo Lima, que receberia cachê superior a R$ 700 mil.

Em 4 de junho, contudo, a Justiça autorizou a realização do evento em Teolândia após a prefeitura recorrer da decisão anterior.


Rouanet X Shows prefeituras: veja diferenças de duas formas de se incentivar shows com verbas públicas — Foto: g1


Fonte: g1

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Polícias no Brasil não são treinadas com a ideia de proteger o cidadão, diz pesquisadora

Casos como o de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morto por asfixia em uma abordagem de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na semana passada em Sergipe, apontam para problemas estruturais das forças de segurança e da sociedade brasileira, como falta de treinamento, controle e tolerância, além de estímulo a abusos e a violência policial como plataforma eleitoral.


Para pesquisadora Ariadne Natal, a violência policial é estimulada para servir como plataforma eleitoral — Foto: Arquivo pessoal/ BBC


Essa é a opinião de Ariadne Natal, pesquisadora do Peace Research Institute Frankfurt, da Alemanha, em entrevista à BBC News Brasil.


Um dos problemas citados por ela é a falta de treinamento para lidar com conflitos envolvendo cidadãos comuns, desarmados e sem vínculos com o crime.


"As polícias no Brasil não foram treinadas com a ideia de proteger o cidadão, de tratá-lo com respeito, de saber conversar, de criar vínculos com a comunidade. A sociedade não tem relação de proximidade com a polícia. A verdade é que a sociedade não confia em quem deveria protegê-la", diz Ariadne, que estuda a atuação e a violência das polícias no país.

"Os policiais são treinados para ver o crime em qualquer lugar, para sempre tentar encontrar um criminoso a qualquer custo, para o confronto armado. O policial é a ponta de um sistema direcionado para executar pessoas", diz a pesquisadora, que já atuou no Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da USP, e hoje faz pós-doutorado sobre violência policial pelo instituto alemão.


A letalidade das forças de segurança no país vem crescendo nos últimos anos. Em 2020, o país atingiu o maior número de mortes em decorrência de intervenções policiais desde que o indicador passou a ser monitorado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2013.


Mortes crescem 190%

Em 2020, o Brasil registrou 6.416 vítimas fatais de intervenções de policiais civis e militares da ativa, em serviço ou fora dele. Em média, foram 17,6 mortes por dia. Desde 2013, primeiro ano da série verificada, o crescimento é de cerca de 190%. Essa letalidade corresponde a 13% de todas as mortes violentas intencionais no país — por outro lado, 193 policiais foram assassinados em 2020, alta de 13% em relação ao ano anterior.



Em alguns casos registrados por câmeras, as vítimas de intervenções policiais estavam desarmadas e já sob custódia dos agentes. Genivaldo, por exemplo, foi mantido preso na parte de trás da viatura policial enquanto o veículo estava tomado por spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Ele morreu por asfixia.


Momento em que agentes da PRF jogam gás dentro de viatura com Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos — Foto: Reprodução/ BBC


"A falta de treinamento pode levar a excessos e imprudência. O uso da força precisa ser proporcional ao risco enfrentado pelo policial. No caso Genivaldo, os agentes estavam em maior número, tinham recursos e a vítima estava controlada. Não dá nem para chamar de procedimento. Claro, falta de treinamento não é a única explicação para o problema: há violências deliberadas, também", diz Ariadne.



ONU cobra apuração sobre morte de Genivaldo de Jesus

Para a especialista, o Estado costuma utilizar o argumento da "maçã podre" para explicar abusos - ou seja, o excesso é sempre descrito como um ato individual e equivocado de alguns agentes que não representam os valores da instituição, e não como um problema estrutural das polícias que precisa ser solucionado.


"Esse policial está sob estresse e pressão psicológica, muitas vezes com salário baixo, trabalhando em um contexto de violência onde ele também é um alvo", afirma a pesquisadora.

Ela cita várias instâncias em que a violência estatal é tolerada e até estimulada:


Nas próprias polícias, por meio de comandantes que "dão sinais de tolerância" com abusos;

Políticos e autoridades que usam a violência policial como plataforma eleitoral, argumentando que uma atuação mais dura é a melhor solução contra a criminalidade;

Parte da sociedade que não apenas não se mobiliza para cobrar melhorias, como apoia atos violentos;

Falta de controle e fiscalização por meio de corregedorias e ouvidorias, o que gera impunidade.

"Quem está em posições de poder dá um direcionamento para a tropa, seja um comandante da PM ou o governador. Quando policiais envolvidos em episódios de violência não são afastados ou condenados, quando um político parabeniza um policial por um assassinato e deixa 'as rédeas soltas', isso representa um sinal para a tropa de que existe tolerância. Essas mudanças de gestão são rapidamente entendidas e a violência chega às ruas", explica Ariadne.



"Já parte da sociedade brasileira tolera e apoia os abusos, porque entende que eles são necessários e fazem parte do cotidiano. Mas em um país com recordes de violência policial, o legado é de melhoria na criminalidade? O Brasil está menos violento? Tudo isso não garantiu uma sociedade menos violenta, pelo contrário, está piorando", diz.


Ambiguidade

O caso Genivaldo é um exemplo do comportamento "ambíguo" de autoridades em relação a abusos. Na quarta-feira (26), a PRF afirmou que a morte foi "uma fatalidade" e não tinha relação com a "abordagem legal".


"Em razão da sua agressividade, foram empregados técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção. O abordado veio a passar mal, foi socorrido de imediato ao hospital, onde foi constatado óbito", afirmou a PRF em sua primeira nota sobre o caso.



Três dias depois, no sábado, a instituição mudou de posicionamento, e afirmou em um vídeo que "não compactua" com a ação dos agentes e que vê o episódio "com indignação."


Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que "lamenta o ocorrido" e espera que a Justiça seja feita "sem exageros".


"Não podemos generalizar tudo que acontece no nosso Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós [...] Tenho certeza que será feita a Justiça, todos nós queremos isso aí. Sem exageros e sem pressão por parte da mídia que sempre tem lado, o lado da bandidagem", disse ele, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo.


Em outro momento, o presidente citou um caso recente em que policiais rodoviários foram mortos - ele também se referiu a Genivaldo como um "marginal".


"Lamento o ocorrido há duas semanas, quando dois policiais rodoviários federais queriam tirar um elemento da pista, ele conseguiu sacar a arma de um deles e executou os dois. A GloboNews chamou esse bandido de suspeito. E outro policial, de outra esfera, ao abater esse marginal, vocês foram para uma linha completamente diferente", disse.


SSP-SE — Foto: BBC


Controle e fiscalização

Para Ariadne Natal, sistemas de controle e fiscalização da atividade policial também encontram problemas para trabalhar. São os casos das corregedorias (órgãos internos de investigação), e as ouvidorias de polícias - entidades civis responsáveis por mediar conflitos entre o cidadão e as polícias, além de cobrar apurações de casos de abusos.


"Esses órgãos atuam de maneira bem desigual a depender do Estado. Em alguns locais, até são mais estruturados. Mas, no geral, eles não têm liberdade institucional para investigar. Raramente produzem dados sobre o que está sendo feito e que possam ser acompanhados pela sociedade", diz.


No segundo caso, por exemplo, o ouvidor de polícias é escolhido pelo governador do Estado a partir de uma lista tríplice indicada por diversas entidades da sociedade civil.


"Mas a escolha sempre cabe ao governador, que é parte interessada. Então, não há liberdade e independência para atuar", pontua a pesquisadora.


Fonte: BBC

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Em nota técnica, Ministério da Saúde recomenda quarta dose da vacina contra a Covid para pessoas acima de 50 anos

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Em nota técnica divulgada neste sábado (4), o Ministério da Saúde recomenda a quarta dose da vacina contra a Covid para pessoas acima de 50 anos.


A iniciativa já havia sido anunciada na quinta-feira (2) pelo ministro Marcelo Queiroga. Agora, a pasta tornou a decisão oficial.


Até então, o ministério só recomendava a quarta dose para pessoas com 60 anos ou mais, além de imunossuprimidos. Mas algumas cidades já haviam se decidido a fazer a aplicação em maiores de 50.


A nota técnica, escrita pela Secretaria de Enfrentamento à Covid, um órgão do ministério, afirma que, apesar de haver poucos dados sobre a o tamanho do benefício da quarta dose, o aumento nos casos de Covid justifica a estratégia de ampliar a aplicação desse reforço.



"Embora existam, até o momento, poucos dados em relação à magnitude e duração do benefício de uma segunda dose de reforço com vacinas Covid-19, diferentes estratégias de vacinação devem ser utilizadas com base na situação epidemiológica e na disponibilidade de vacinas. O surgimento de novas variantes de preocupação e tendência de aumento do número de casos de Covid-19, também devem ser considerado, sobretudo para recomendações a grupos mais vulneráveis e expostos", afirmou a secretaria.


Queda de mortes, aumento de casos

O Brasil registrou, em maio, 3.176 mortes pela Covid-19, o menor número mensal desde o início da pandemia, em março de 2020.


Apesar da queda nas mortes, há uma tendência de alta nos casos de Covid. A média móvel de novos casos por semana vista na terça-feira (31) foi a maior em dois meses – e 48% maior do que a de duas semanas atrás.


Fonte: g1

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Anatel vai punir telemarketing que usar robôs para fazer mais de 100 mil chamadas por dia



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta sexta-feira (3) que vai punir as empresas que usarem robôs automáticos para fazer mais de 100 mil chamadas abusivas de telemarketing por dia.


Serão consideradas chamadas abusivas aquelas que não chegam a ser completadas quando o consumidor atende o celular ou que sejam desligadas automaticamente em até três segundos.


De acordo com a agência, a medida cautelar que formaliza as medidas de combate ao telemarketing abusivo será publicada no "Diário Oficial da União" na próxima segunda-feira (6). A medida terá validade de três meses.


Segundo a agência, esse tipo de disparo em massa de chamadas sobrecarga as redes de telecomunicação sem promover efetivamente a comunicação entre pessoas e empresas.


O conselheiro Emmanoel Campelo considerou que a cautelar é uma das medidas mais duras adotadas pela agência até hoje.


"Vai ser nesse tom que a Anatel tratará esse problema até que seja resolvido", afirmou.


O superintendente-executivo da Anatel, Abraão Balbino e Silva, afirmou que a agência verificou linhas telefônicas usadas para realizar mais de um milhão de chamadas por dia, quantidade que um ser humano não seria capaz de discar em 24 horas.


"Essas chamadas geram sobrecarga na rede, custo para as empresas, perturbação para os usuários e não geram benefício algum. [...] São um milhão de pessoas sendo incomodadas por uma linha", afirmou.



Operadoras farão bloqueio

A partir da terça-feira (7), as empresas que fazem mais de 100 mil chamadas por dia – que não se completam ou são desligadas em até 3 segundos – terão 15 dias para cessar essa prática.


Também a partir de terça, as operadoras terão dez dias para enviar à Anatel uma lista das empresas que tenham feito mais de 100 mil chamadas abusivas por dia nos últimos 30 dias.


Ao final desse prazo, as operadoras serão obrigadas a bloquear todas as linhas associadas às empresas da lista. Essas empresas serão impedidas de fazer chamadas por quinze dias.


O bloqueio vai valer para todas as linhas telefônicas da empresa. "Pode ter um usuário com dez linhas telefônicas e que só comete abuso em uma só. O usuário é passível de bloqueio, então todas as dez linhas serão bloqueadas", afirmou Balbino e Silva.


A punição poderá ser revertida caso a empresa que faz o telemarketing considerado abusivo procure a Anatel, assine um termo de adequação e pare de fazer esse tipo de chamada.


As operadoras ainda precisarão enviar relatórios quinzenais à Anatel sobre as empresas bloqueadas, quais linhas foram impossibilitadas de fazer chamadas, o volume do tráfego e as datas do bloqueio de chamadas.



Segundo a Anatel, as empresas que descumprirem a medida cautelar poderão ser multadas em um valor que pode chegar a R$ 50 milhões. O valor será definido pela agência de acordo com o porte da empresa e a gravidade da infração.


De acordo com o conselheiro Emmanoel Campelo, a Anatel definiu a validade de três meses para a medida cautelar por entender que o período será suficiente para a agência reunir dados sobre o telemarketing abusivo e elaborar uma definição mais precisa para a prática.


Números sem dono

Em até 30 dias contados a partir da terça-feira (7), as operadoras também deverão bloquear chamadas feitas a partir de números "sem dono", que não tenham sido vinculados a uma pessoa física ou a uma pessoa jurídica.


Quando a operadora vende uma linha telefônica para uma pessoa ou uma empresa, a Anatel considera esse número de telefone como "atribuído". Os números "não atribuídos" são aqueles que a operadora pode vender para alguém no futuro, mas que por ora não têm um dono específico.


De acordo com a agência, algumas empresas usam esse tipo de linha telefônica para fazer o telemarketing abusivo. A Anatel afirma que usar números "não atribuídos" é ilegal e causa problemas no sistema de telecomunicações.



Além disso, esses números são comumente usados para cometer fraudes contra os consumidores.


Fonte: g1

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Site jornalístico relata ataque hacker após reportagem sobre fórum propagador de fake news

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O site jornalístico Congresso em Foco informou ter sido alvo de um ataque hacker que o manteve fora do ar entre a madrugada e a manhã deste domingo (5).


O ataque foi perpetrado após a publicação no sábado (4) da reportagem intitulada "Fórum anônimo organiza tática para produção de fake news pró-Bolsonaro", de autoria do jornalista Lucas Neiva.


De acordo com o Congresso em Foco, dados pessoais do jornalista foram vazados e ele sofreu ameaças de morte no fórum anônimo, usado para troca de mensagens entre internautas sem identificação, com propaganda de extrema direita, ataques à imprensa e a movimentos sociais e divulgação de teses racistas.


O caso foi registrado pelo jornalista em um boletim de ocorrência na 9ª Delegacia de Polícia de Brasília.


De acordo com a reportagem do Congresso em Foco, um usuário da plataforma oferecia pagamento em criptomoedas para a criação de uma campanha de "fake news" capaz de viralizar na internet, com conteúdo favorável ao presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.


“Devemos criar um sentimento de ódio contra tudo o que o Lula representa e no mínimo a sensação de 'o Bolsonaro está certo em alguma coisa'. É possível moldar completamente a população com propaganda online”, sugeriu um dos usuários do fórum anônimo, conforme relata a reportagem.



Segundo o texto, usuários do site bolsonarista "destilam ódio" e defendem agressões, insultos e fazem ameaças a jornalistas.


De acordo com o Congresso em Foco, após o ataque hacker, o site que hospeda o fórum anônimo limitou o acesso, permitindo a entrada somente de usuários que utilizam ferramentas específicas, técnica chamada de "máscara de chumbo" e adotada por sites do gênero quando são descobertos.


Fonte: g1

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Após reversão da cassação de deputado bolsonarista, suplente do PT que perdeu a vaga pede julgamento na terça-feira

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O deputado federal Márcio Macedo (PT-SE), que perdeu a vaga na Câmara após o deputado cassado Valdevan Noventa (PL-SE) ter tido o mandato devolvido, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo (5) que o caso seja julgado na próxima terça-feira (7).


Decisão monocrática (individual) do ministro do STF Nunes Marques, no fim da semana passada, devolveu o mandato a Valdevan. Ele havia sido cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico na eleição de 2018.


Como Macedo era suplente, assumiu o mandato após a cassação. Com a decisão de Nunes Marques, o petista voltou a ser suplente, ou seja, não exercerá mandato na Câmara.



O PT já havia entrado com recurso na sexta-feira (3) para que o plenário do STF reveja a decisão do ministro.


Agora, Macedo pede, por meio de um mandado de segurança, que a análise do caso Vadevan seja feita na sessão virtual de terça. Isso porque essa sessão já vai analisar outra decisão de Nunes Marques: a que devolveu o mandato ao também bolsonarista Fernando Francischini (União-PR). Francischini havia sido cassado por ter propagado fake news contra o sistema eleitoral.


Macedo solicitou ainda que o caso Valdevan seja relatado pela ministra Cármen Lúcia. Relatora do caso Francischini, Cármen Lúcia pediu a convocação da sessão do plenário na terça-feira.


O deputado petista argumenta que a decisão de Nunes Marques produziu o efeito de autorizar que o partido de Valdevan "se aproveite dos ilícitos eleitorais praticados por seus candidatos”.


Cassação de Valdevan

Segundo a investigação da denúncia de abuso de pode econômico, a campanha de Valdevan recebeu doações de pessoas físicas com origem não identificada, totalizando R$ 86 mil, e de fontes vedadas, comprometendo a igualdade entre candidatos.


O TSE considerou que havia elementos para cassar o mandato. O relator do caso, ministro Sergio Banhos, afirmou que houve uma tentativa de dar aparência de “legalidade” aos recursos recebidos pela campanha.



O deputado negou as irregularidades. Nunes Marques, ao reverter a decisão do TSE, argumentou que o tribunal usou um entendimento que não vigorava em 2018, época da eleição.


Fonte: g1

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Bolsonaro diz que vai a debates no primeiro turno 'se Lula for'

O presidente Jair Bolsonaro (PL) condicionou a ida aos debates do primeiro turno à presença do ex-presidente Lula (PT), líder na corrida presidencial segundo a mais recente pesquisa Datafolha.


"Talvez eu compareça. Vamos esperar. Eu fecho agora, se o Lula for vou junto com ele", disse Bolsonaro na sexta-feira (3) em Foz do Iguaçu (PR).


Na terça (31), ele disse que comparecerá aos debates se chegar ao segundo turno – mas não confirmou participação nos debates a serem realizados no primeiro turno das eleições deste ano.


"No segundo turno, vou participar. Se eu for para o segundo turno, devo ir, né, vou participar. No primeiro turno, a gente pensa. Porque se eu for, os dez candidatos ali vão querer todo o tempo dar pancada em mim. E eu não vou ter tempo de responder para eles. Vai fazer pergunta para outro, vão dar pancada em mim, depois a pergunta para outro", declarou.


O presidente Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (30), no Recife, após sobrevoar áreas atingidas pelas chuvas — Foto: Pedro Alves/g1


"Vamos analisar isso aí porque eu acho que debate teria que ser para ter perguntas pré-acertadas antes, com os encarregados de fazer o debate, para não baixar o nível", prosseguiu.


As declarações foram dadas em entrevista à rádio Massa FM, transmitida no Paraná. Bolsonaro também voltou a defender o voto impresso, já rejeitado pelo Congresso Nacional, e a lançar dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas – como sempre, sem apresentar qualquer prova.


Pesquisas eleitorais realizadas nos últimos meses, com nomes dos pré-candidatos já anunciados à Presidência da República, indicam a possibilidade de segundo turno entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula.


Em 2018, Bolsonaro participou de apenas dois debates eleitorais – ambos, no primeiro turno. O então candidato foi alvo de um atentado a faca em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro daquele ano, faltando um mês para o primeiro turno, e não voltou aos debates em seguida por orientação médica.


Bolsonaro foi para o segundo turno com o candidato do PT, Fernando Haddad, mas anunciou que também não participaria de debates naquela etapa da campanha. Com o anúncio, as emissoras de rádio e TV cancelaram os debates programados.


Médicos que acompanhavam a saúde do presidente informaram que, naquele momento, ele estava liberado para ir aos compromissos.


Fonte: g1

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STF convoca sessão do plenário virtual para analisar suspensão da cassação de deputado



O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, convocou para a próxima terça-feira (7) uma sessão extraordinária do plenário virtual para julgamento de uma ação que questiona decisão do ministro Nunes Marques.


Na última quinta (2), Marques derrubou decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que havia cassado o mandato ao deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil-PR) por propagação de informações falsas contra o sistema eleitoral.


O pedido de convocação da sessão foi formulado neste sábado (4) pela ministra Cármen Lúcia, relatora da ação impetrada pela defesa de um dos suplentes de Francischini que — mantido o entendimento de Nunes Marques — perde a cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná.


A ministra solicitou a sessão extraordinária do plenário virtual (entre 0h e 23h59 de terça-feira) por entender que o caso exige urgência. No plenário virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico do STF no período estabelecido, sem debate no plenário físico.


"Considerando a necessidade urgente de análise e decisão do Plenário deste Supremo Tribunal Federal sobre a matéria questionada na presente ação, pelo menos em sede liminar, para se decidir sobre o cabimento e o pleito de medida de suspensão de efeitos de ato judicial de integrante desta Casa, solicito ao Ministro Luiz Fux, Presidente, seja convocada sessão extraordinária do Plenário Virtual para o dia 7 de junho de 2022, de 0:00 às 23:59' para deliberação", escreveu Cármen Lúcia no pedido.



Ao STF, a defesa do suplente Pedro Paulo Bazana argumentou que a decisão de Nunes Marques violou princípios constitucionais e a própria competência do Supremo ao reanalisar a determinação do TSE para cassar o mandato de Francischini.


Em outubro do ano passado, o TSE decidiu, por 6 votos a 1, cassar o mandato de Francischini por propagação de informações falsas sobre o sistema de votação. Esta foi a primeira vez que o tribunal tomou decisão relacionada a político que fez ataque às urnas eletrônicas.


O parlamentar foi alvo de investigação após afirmar em redes sociais durante o primeiro turno das eleições de 2018 — sem apresentar provas — que as urnas eletrônicas tinham sido adulteradas para impedir a eleição do presidente Jair Bolsonaro.


Fonte: g1

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Após pedido da PGR, Rosa Weber arquiva inquérito no Supremo que investigava Ciro Nogueira



A ministra Rosa Weber arquivou nesta sexta-feira (3) um inquérito que tramitava no Supremo Tribunal Federal no qual era investigado o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.


Em abril, a Polícia Federal informou ao STF ter reunido indícios (vídeo abaixo) de que Nogueira cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao supostamente ter recebido propina do empresário Joesley Batista, quando exercia o mandato de senador. Para a PF, a suposta propina seria pagamento pela compra do apoio do PP, partido de Nogueira, para a reeleição e sustentação política do governo da ex-presidente Dilma Roussef. O ministro sempre negou as acusações, argumentando que a PF se baseou somente em delações sem provas (leia ao final desta reportagem a íntegra de manifestação da defesa de Nogueira).


Na decisão de arquivar o inquérito, a ministra atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República, que discordou do entendimento da PF. No último dia 6, a PGR defendeu no STF o arquivamento do inquérito por considerar que as investigações não reuniram provas suficientes.


Rosa Weber afirmou, no entanto, que as apurações podem ser retomadas se houver novos elementos de investigação.


“Não foram colacionados aos autos elementos de prova que corroboram as narrativas dos colaboradores no sentido que as doações oficiais e os pagamentos de valores em espécie tenham ocorrido com o propósito de financiar a compra do apoio do PP para a candidatura de Dilma Rousseff nas eleições de 2014”, afirmou a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, ao justificar o pedido de arquivamento.


A apuração começou em 2018. A PF apontou que o empresário Joesley Batista pagou propina ao PP em troca de apoio para a reeleição da então presidente Dilma Rousseff – e a sustentação política do segundo mandato. O esquema, segundo o relatório, se estendeu de 2014 a 2017.


Segundo o depoimento de Joesley Batista à PF, o pagamento de propina envolveu a entrega de uma mala (vídeo abaixo) com R$ 500 mil a Ciro Nogueira, presidente do PP desde abril de 2013 (atualmente, licenciado para exercer o cargo de ministro).


A PF também diz ver indícios de crimes de Gustavo Lima, irmão de Ciro Nogueira; Edinho Silva, então tesoureiro da campanha do PT; Joesley Batista e Ricardo Saud, ambos executivos da J&F à época.


A PF afirmou que “parte da vantagem indevida foi encaminhada ao Partido Progressista, por determinação de Ciro Nogueira, por intermédio de doação eleitoral oficial, como consta nos recibos da prestação de campanha".


"Outra parte, cerca de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) foi repassado em espécie, por intermédio do Supermercado Comercial Carvalho, para Gustavo Lima, irmão de Ciro Nogueira, que se incumbiu da tarefa de pegar o dinheiro e repassar para Ciro Nogueira”, diz o relatório.



Ainda de acordo com a PF, Joesley Batista prometeu pagamento de R$ 8 milhões a Ciro Nogueira em troca do adiamento de uma reunião do PP que, na época, decidiria se o partido deixaria ou não a base de apoio ao governo Dilma.


Defesa de Nogueira

Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pela defesa de Ciro Nogueira após a decisão da ministra Rosa Weber de arquivar o inquérito.


A defesa do Ministro Ciro Nogueira sempre acreditou que o inquérito n. 4.736 do Supremo Tribunal Federal, o qual foi instaurado a partir da colaboração da JBS, seria arquivado, pois absolutamente nenhuma irregularidade ocorreu nos fatos apurados.


A jurisprudência da Suprema Corte se consolidou no sentido de que a palavra do delator só serve para iniciar uma investigação e, no curso dessa apuração, ficou evidente que a narrativa dos delatores não possuía qualquer respaldo de elementos autônomos e externos à colaboração.


Este é mais um dos inquéritos abertos no auge da Operação Lava Jato, nos quais os atores responsáveis, hoje já desmoralizados, instrumentalizaram o Poder Judiciário, com um projeto de poder e com graves prejuízos políticos e pessoais para a classe política.


A Ministra Rosa Weber acatou a manifestação da Subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo e fez justiça ao determinar o arquivamento do processo.



Antônio Carlos de Almeida Castro - Kakay

Roberta Castro

Marcelo Turbay

Liliane de Carvalho

Álvaro Chaves

Ananda França


Fonte: g1

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PF pede ao Supremo para incluir Paulo Guedes em inquérito no qual Renan Calheiros é investigado

A Polícia Federal pediu nesta sexta-feira (3) ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, a inclusão do ministro da Economia, Paulo Guedes, em inquérito que apura supostas irregularidades no fundo de pensão Postalis, dos funcionários dos Correios, e cujo principal alvo é o senador Renan Calheiros (MDB-AL).


O ministro Paulo Guedes, da Economia — Foto: Adriano Machado/Reuters


O inquérito foi aberto em 2017, a pedido da Procuradoria-Geral da República (vídeo abaixo). O ministro Barroso é o relator. O senador é acusado de integrar um suposto esquema de corrupção que agia no Postalis. Na ocasião, Renan Calheiros negou as suspeitas e disse tratar-se de uma acusação sem provas e "uma história requentada".


Segundo o delegado Bruno Calandrini, que assina a petição enviada a Barroso, é necessário investigar Paulo Guedes no inquérito devido às "suspeitas sobre os excessivos ganhos" de um fundo administrado por Guedes na época, que "extraordinariamente alavancou recursos milionários" ao captar recursos de fundos de pensão, entre os quais o Postalis.


O Ministério da Economia informou que não comentará o caso. A defesa de Guedes divulgou nota na qual afirma que o pedido da PF é "tão abusivo e irresponsável que tenta se aproveitar para fazer uma devassa de 6 anos na vida do ministro".


"Por que o delegado quis envolver um ministro de estado em uma investigação que não guarda qualquer relação com essa autoridade, manipulando a verdade dos fatos na tentativa de induzir em erro um Ministro do STF, presidente do inquérito em questão?", indagou a defesa do ministro na nota.



Íntegra da nota

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela defesa de Paulo Guedes:


Nota à imprensa


O delegado finalmente deixou claro que o único objetivo dessa oitiva era expor o Ministro da Economia. A defesa, quando compareceu à Polícia Federal, teve o seu acesso aos autos negado pela autoridade policial, sob o argumento de não ser o ministro Paulo Guedes investigado.


Em razão disso, os advogados peticionaram, para quem de fato e de direito preside o inquérito, ou seja, Ministro Luís Roberto Barroso, requerendo o cancelamento da oitiva ou a justificativa para a intimação, nesse caso, dando-se acesso aos autos.


A PGR, como destacou o Ministro presidente do inquérito, não viu sentido na oitiva do Ministro Paulo Guedes, razão pela qual o depoimento foi cancelado. O pedido do delegado é tão abusivo e irresponsável que tenta se aproveitar para fazer uma devassa de 6 anos na vida do Ministro. Aliás, o próprio Judiciário e a CVM já destacaram que não houve qualquer indício de irregularidade ou crime relacionado ao Ministro Paulo Guedes.


Restou ao delegado trazer a discussão para a imprensa. A dúvida continua: por que o delegado quis envolver um ministro de estado em uma investigação que não guarda qualquer relação com essa autoridade, manipulando a verdade dos fatos na tentativa de induzir em erro um Ministro do STF, presidente do inquérito em questão?



Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, advogados de Paulo Guedes


Fonte: g1

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Após decisão de Nunes Marques, Lira afasta deputado do PT e manda bolsonarista reassumir mandato

Após decisão do monocrática do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), publicou um ato nesta sexta-feira (3) determinando que o deputado Valdevan Noventa (PL-SE) reassuma o mandato.


O ato de Lira afasta o deputado suplente Márcio Macêdo (PT-SE), que havia assumido após o afastamento de Valdevan Noventa. No sistema da Câmara, Valdevan Noventa já consta como "titular em exercício" e o nome de Macêdo já foi retirado do cargo.


A cassação do mandato de Valdevan Noventa foi determinada, em março, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião a corte confirmou, por unanimidade, uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE). O deputado foi acusado de abuso de poder econômico e compra de votos durante a campanha eleitoral de 2018.


No mês seguinte, a Mesa Diretora da Casa confirmou a decisão da justiça eleitoral pela perda de mandato do deputado do PL.


Deputado federal Valdevan Noventa (PL-SE). — Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados


Nesta quinta-feira (2), Nunes Marques suspendeu a decisão do TSE e determinou que Valdevan reassumisse seu mandato.


O ofício assinado por Lira e publicado no Diário da Câmara diz que o "imediato afastamento" de Macêdo e a "reassunção" de Valdevan Noventa dão "cumprimento à decisão proferida pelo ministro Nunes Marques".


Entre a decisão do TSE pela cassação do deputado do PL, no dia 17 de março, e o ato da Mesa Diretora da Câmara que efetivamente declarou a perda de seu mandato, no dia 27 de abril, se passaram 41 dias.


Já o retorno de Valdevan foi bem mais rápido: Lira aprovou sua volta um dia após a decisão de Nunes Marques.


Em sua decisão, o ministro entendeu que Valdevan Noventa não poderia ser punido por regras que não valiam em 2018.


Nesta sexta (3), o Partido dos Trabalhadores (PT) recorreu da decisão de Nunes Marques. Com isso, o tema pode ser levado para análise da Segunda Turma. Ainda cabe recurso do Ministério Público.


Outra decisão

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao STF em 2020, Nunes Marques também suspendeu nesta quinta-feira (2) decisão do TSE que cassou o deputado estadual do Paraná Fernando Francischini, do União Brasil, por ter propagado "fake news" contra o sistema eleitoral.


A esta decisão também foi apresentado recurso, neste caso pela defesa do suplente, Nereu Moura.


Fonte: g1

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PSOL pede cassação do mandato de Lira após discussão com deputado Glauber Braga



O PSOL protocolou nesta sexta-feira (3) uma representação na Câmara pedindo a cassação do mandato do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), após uma discussão em plenário com o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).


O ofício protocolado nesta quarta (1º) será encaminhado a Lira, a quem cabe enviar o pedido para o Conselho de Ética da Câmara.


A discussão entre Lira e Glauber na terça-feira (31) começou durante a etapa da sessão em que os partidos orientavam suas bancadas para a votação de uma medida provisória.


Ao fazer a orientação pelo PSOL, Glauber iniciou sua fala questionando, no microfone, se Lira "não tem vergonha" – o deputado se referia à privatização da Petrobras defendida pelo presidente da Casa.



Lira cortou o microfone de Glauber, pediu para o parlamentar se conter e disse que o deputado "está exagerando há muito tempo".


Em um momento mais tenso, o presidente da Casa ameaçou "usar medidas mais duras para retirá-lo [Glauber] do plenário". O deputado do PSOL chegou a chamá-lo de "ditador” e disse que "está para nascer" o presidente da Câmara que irá calá-lo.


O PSOL argumenta que Braga sempre foi um defensor da Petrobras enquanto patrimônio público e já havia se manifestado em suas redes sociais sobre assunto.


Para o partido, Lira quebrou o decoro parlamentar por abusar das prerrogativas da função de presidente ao “ameaçar” o deputado.


“Depreende-se da atitude do Deputado Arthur Lira a prática de abuso das prerrogativas constitucionalmente asseguradas aos representantes do povo, ao fazer uso abusivo e não permitido de sua posição de Presidente da Câmara dos Deputados para intimidar e ameaçar outros parlamentares”, afirmou o partido no pedido protocolado.


Representação contra Glauber

Nesta quinta (2), O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, protocolou uma representação na Câmara para pedir a perda do mandato de Braga por quebra de decoro parlamentar em razão desta e de mais duas discussões com parlamentares da Casa.



O documento diz que o deputado do PSOL nos últimos anos tem "se comportado em plenário de modo desrespeitoso e agressivo, ofendendo a honra de outros parlamentares".


Um dos casos mencionados pelo PL é referente a uma discussão no dia 19 de maio com o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), em que Glauber disse que faria o "enfrentamento" do Partido Novo e de "bolsonaristas enfeitados". O deputado do PSOL reclamou que Marcel havia usado o microfone para insinuar críticas contra ele.


Outro caso citado na peça foi uma discussão com o deputado Bibo Nunes (PL-RS). Glauber chamou o colega de “néscio”, “porcaria”, “defensor de milícia” e "torturador''.


Fonte: g1

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