sexta-feira, janeiro 29, 2021

Após retotalização de votos, TRE-RN expede diploma de deputado federal para Fernando Mineiro

Após a publicação do acórdão da decisão pelo indeferimento da candidatura a deputado federal de Kericlis Alves Ribeiro (PDT), conhecido como Kerinho, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) expediu nesta quinta-feira (28) o diploma de deputado federal eleito em 2018 para Fernando Mineiro (PT). Com isso, Mineiro está credenciado a ser empossado no cargo pela Câmara Federal, assumindo a vaga de Beto Rosado (PP).


Fernando Mineiro, do PT, está credenciado a ser empossado como deputado federal — Foto: Eduardo Maia


O indeferimento da candidatura de Kerinho tornou nulos os 8.990 votos dados a ele e, com isso, houve a retotalização dos votos, sendo necessário um novo cálculo do quociente eleitoral, o que provocou a mudança na bancada federal do Rio Grande do Norte.


No julgamento realizado na última sexta-feira (22), os juízes eleitorais entenderam, por 3 votos a 2, que Kerinho permaneceu vinculado a um cargo comissionado dentro de período vedado para pretensos candidatos.


Em comunicado enviado à imprensa nesta quinta, o TRE destacou que a coligação "100% RN" perdeu uma das vagas que havia conquistado em 2018, a qual pertencia a Beto Rosado (PP), e a coligação "Do Lado Certo" ganhou uma, elegendo Fernando Mineiro como deputado federal.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Brasil registra 1.439 mortes por Covid em um dia, e total chega a 221,6 mil



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (28).


O país registrou 1.439 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 221.676 óbitos desde o começo da pandemia. Foi o terceiro registro mais alto de mortes pela doença em 24 horas no país desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.064 --a maior desde o dia 4 de agosto, quando chegou a 1.066. A variação foi de +10% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 9.060.786 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 60.301 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 51.567 novos diagnósticos por dia --já são 20 dias com esse índice acima da marca de 50 mil. Isso representa uma variação de -5% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.


Oito estados estão com alta nas mortes: PR, GO, MT, AC, AM, RO, RR e CE.



Chama atenção o alto número de mortes por Covid registradas em 24 horas no Paraná. Segundo a Secretaria da Saúde do estado, 143 óbitos somados nesta quinta ocorreram antes de janeiro e foram decorrentes de revisão após cruzamento de dados entre os sistemas de notificação. Isso elevou ainda mais os registros nacionais de óbitos do dia e média móvel.


Brasil, 28 de janeiro

Total de mortes: 221.676

Registro de mortes em 24 horas: 1.439

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.064 (variação em 14 dias: +10%)

Total de casos confirmados: 9.060.786

Registro de casos confirmados em 24 horas: 60.301

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 51.567 por dia (variação em 14 dias: -5%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 220.435 mortes e 9.011.822 casos confirmados.)


Estados

Subindo (8 estados): PR, GO, MT, AC, AM, RO, RR e CE

Em estabilidade (13 estados e o DF): SC, ES, MG, RJ, SP, DF, MS, AP, PA, AL, BA, PB, PI e RN

Em queda (5 estados): RS, TO, MA, PE e SE

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Vacinação

Balanço da vacinação contra Covid-19 no Brasil nesta quinta (28) aponta que 22 estados e o Distrito Federal vacinaram 1.509.826 pessoas, segundo dados divulgados até as 20h. Os demais (AM, GO, RO e TO) não divulgaram números consolidados de vacinação que representem todo o estado.


Fonte: G1

Leia Mais ››

EUA anunciam ajuda ao Amazonas após colapso hospitalar e piora nos casos de coronavírus

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (28) o envio de ajuda ao Amazonas para o enfrentamento ao coronavírus, após o estado entrar em colapso hospitalar pelo rápido aumento nos casos de Covid-19.


Paciente com Covid-19 dá entrada no Hospital Nilton Lins, em Manaus (AM). — Foto: Divulgação/Secom


Segundo nota divulgada pela Embaixada americana no Brasil, uma iniciativa liderada pelo governo dos EUA arrecadou mais de US$ 300 mil em doações, equivalente a mais de R$ 1,6 milhão.


Esse montante, informa a Embaixada, será destinado à construção de usinas para a produção de oxigênio — insumo que ficou em falta nos hospitais de Manaus há duas semanas e amplificou o caos hospitalar no Amazonas. Até esta quinta, cinco usinas já haviam sido doadas.



Além disso, o governo dos EUA anunciou a doação de insumos hospitalares e equipamentos de proteção aos profissionais da saúde.


A representação dos EUA no Brasil disse em nota que o governo americano continua a "fomentar conversas regulares com o governo federal sobre a situação em Manaus".

Em iniciativas anteriores, segundo a Embaixada, o governo americano doou US$ 2 milhões em fundos à saúde para apoio imediato a comunidades vulneráveis no Amazonas, além de outras medidas de combate à Covid-19 na região.


Venezuela e China também anunciaram ajuda ao AM


Logo após a crise do oxigênio em Manaus ganhar as páginas de notícias pelo mundo, o governo da Venezuela anunciou o envio do insumo ao Amazonas. Caminhões com mais de 100 mil m³ do gás enviados pelo país vizinho chegaram à capital amazonense na noite de 19 de janeiro.


Na semana passada, a China anunciou doação de cilindros ao Amazonas, além de insumos como 360 mil máscaras e 200 cestas de alimentos. Os insumos foram enviados após reunião virtual do embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, com autoridades estaduais e federais.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Funcionários da Saúde denunciam descarte de vacinas no Rio: 'Pessoas morrendo, precisando, e jogar fora?'

Fazendo upload: 212784 de 212784 bytes.


O desperdício de doses da vacina contra o novo coronavírus é alvo de denúncias de médicos e enfermeiros do Rio. Como mostrou o RJ2 nesta quinta-feira (28), parte da vacina Oxford/AstraZeneca vem em frascos para serem aplicadas em dez pessoas, mas como algumas doses sobram, os profissionais dizem que a orientação recebida era para que fosse feito o descarte.


"O frasco da vacina tem dez doses. Deram três vacinas e a ordem da CAP (Coordenadoria de Saúde da Área de Planejamento) foi descartar o restante da vacina. (...) Eu acho isso um absurdo! As pessoas morrendo, precisando, e jogar fora?", desabafou um dos profissionais.



Na quarta-feira, o jornal "O Dia" noticiou o suposto descarte de cinco doses da vacina de Oxford. A reportagem ouviu funcionários de uma Clínica da Família da Zona Oeste.


A TV Globo também foi a uma unidade de saúde da região, e os funcionários confirmaram que, com pouco movimento, as doses que restaram foram de fato descartadas.


Um outro problema agrava a questão: as dez doses precisam ser aplicadas num período de seis horas. "O frasco foi aberto às nove da manhã, ou seja, às três da tarde essas doses iam ser perdidas", afirmou à equipe de reportagem um profissional que pediu para não ser identificado.



Outra funcionária de um posto de saúde, também na Zona Oeste, reforçou que está ocorrendo desperdício do imunizante. Segundo ela, teve unidade que chegou a jogar fora nove doses.


"O sindicato recebeu inúmeras denúncias de descarte de várias doses da vacina Oxford/Astrazeneca, em várias clínicas e centros de saúde. E isso tudo causou muita revolta nos profissionais", afirmou Mônica Armado, presidente do Sindicato de Enfermeiros.

A Prefeitura do Rio confirmou que, depois de aberto, o frasco inteiro tem que ser usado em até seis horas. As vacinas disponíveis nos postos, hoje, são as de Oxford, contendo dez doses em cada embalagem.


Em situações assim, a Secretaria de Saúde recomenda que a equipe do posto oferte a dose, de forma criteriosa, aos profissionais de saúde. O chefe da pasta afirmou que, em caso de possível desperdício, o uso da vacina em outras pessoas que não sejam profissionais da área também está autorizado.


"A recomendação é que se utilize, no final do dia, sempre a vacina com frasco de uma dose, e evite abrir frascos de dez doses ao final do dia. Caso isso aconteça, os profissionais estão autorizados a aplicar essas vacinas em outras pessoas que necessitem, dentro da unidade ou na região", afirmou Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, ao Bom Dia Rio, nesta quinta.

Ainda assim, Soranz acrescentou que a recomendação é para que os profissionais evitem que a manobra para aproveitar as doses seja realizada. O secretário falou que a situação deve ser tratada como excepcional e, caso ocorra, precisa ser "devidamente documentado".


Apagão compromete 720 doses

Em outra situação de descaso com os imunizantes, houve queda na energia no laboratório do Hospital Federal de Bonsucesso. Como publicou a comentarista da GloboNews Flávia Oliveira, o apagão pode ter comprometido 720 doses da CoronaVac que ficaram numa temperatura acima da ideal.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Pandemia reforça tendência de queda na vacinação contra outras doenças



A pandemia do coronavírus reforçou uma tendência ruim que já vinha sendo observada nos últimos anos: a queda na aplicação de vacinas contra outras doenças, como o sarampo e a gripe, por exemplo.


Não é por acaso que o alerta sobre sarampo está na entrada da emergência pediátrica de uma das maiores redes hospitalares do Brasil. A doença voltou a assustar; um risco que a mãe de gêmeos não quer correr.


“A imunização, tanto para eles, quanto para comunidade, é para todo mundo, é um benefício para todos.


“É a única maneira de prevenir. É uma vacina muito eficaz, que foi capaz de controlar e a gente chegou a erradicar o sarampo nas Américas até 2016. Mas com a baixa cobertura vacinal e o retorno de casos nos países, fez com que a doença retornasse”, alertou Patrícia Guttmann, pediatra.


No Brasil, foram 18 mil casos confirmados de sarampo em 2019, segundo o Ministério da Saúde.


Em 2020, foram 8.400 mil casos e sete mortes. Para os especialistas, reflexo da queda na vacinação da tríplice viral - que imuniza contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.


“A desinformação, as fake news, a politização e a polarização; tudo isso tem levado à insegurança para as pessoas. Então, com certeza, isso tem atrapalhado nas nossas coberturas vacinais. E podem atrapalhar nas coberturas vacinais da Covid”, afirmou Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.



De 2018 para 2019, o número de doses da tríplice subiu de 12 para 17 milhões. Mas caiu para 12 milhões em 2020.


A cobertura contra gripe também está abaixo do patamar. Em 2019, foram apenas 377 mil pessoas vacinadas.


Em 2020, o medo da Covid fez aumentar esse número para 1,8 milhão. Mas continua bem longe dos 2,6 milhões vacinados de 2015.


Caíram ainda as vacinas contra meningite, difteria, coqueluche, tuberculose e HPV.


A Julia fez a parte dela.


“Dá um alívio de ter tomado.”


Os especialistas alertam que a baixa cobertura vacinal e o número cada vez maior de pessoas de volta às ruas forma um cenário perigoso, que faz aumentar a circulação de outros tipos de vírus, tanto quanto o do coronavírus. A diferença é que, enquanto ainda não tem vacina contra a Covid para todo mundo, existe imunização disponível para essas outras doenças.


“As pessoas vão se vacinar porque elas têm que perceber que, mesmo não vendo essas doenças, esse risco é real e a poliomielite, o sarampo, a coqueluche, não é? A rubéola, entre outras doenças, são doenças que podem matar ou podem levar a sequelas que são muito graves ao longo da vida", explica o infectologista Guilherme Werneck.


Gabriela teve sarampo já adulta e não quer que os filhos passem por isso também.


“Eu jamais deixaria de vacinar os meus filhos, não só contra o sarampo contra qualquer outra doença que tiver vacina em dia para que eles fiquem, sempre, com a caderneta de vacinação em dia, para que não sofram como eu sofri”, contou Gabriela Miranda da Silva, dentista.


Fonte: Jornal Nacional

Leia Mais ››