domingo, junho 23, 2019

Novos diálogos atribuídos a Moro e procuradores sugerem articulação para apoiar Moro em tensões com STF, diz jornal

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O jornal Folha de S.Paulo publicou em sua edição deste domingo reportagem, em parceria com o site The Intercept Brasil, que, segundo os veículos, mostraria que “procuradores da Lava Jato se articularam para proteger Sérgio Moro e evitar que tensões com o Supremo Tribunal Federal paralisassem investigações num momento crítico para a força-tarefa em 2016”.

A Folha afirma que se tentava “evitar que a divulgação de papéis encontrados pela Polícia Federal na casa de um executivo da Odebrecht acirrasse o confronto com o STF ao expor indevidamente dezenas de políticos que tinham direito a foro especial - e que só podiam ser investigados com autorização da corte.”

O jornal diz que os supostos diálogos “sugerem que o incidente foi causado por um descuido da Polícia Federal no dia 22 de março de 2016, quando ela anexou os documentos da Odebrecht aos autos de um processo da Lava Jato sem preservar seu sigilo, o que permitiu a divulgação do material por um blog mantido pelo jornalista Fernando Rodrigues”.

Os supostos diálogos indicam que, “assim que soube, no dia seguinte, Moro escreveu ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, para reclamar da polícia e avisar que acabara de impor sigilo aos papéis.


Segundo a Folha, Moro teria dito que colocou "sigilo 4 no processo", diz que a atitude da Polícia Federal foi "tremenda bolas nas costas" e que não vê alternativa senão remeter o processo do marqueteiro do PT, João Santana ao STF. E que a atitude da PF "vai parecer afronta":

Moro (13:06:32) - Coloquei sigilo 4 no processo, embora ja tenha sido publicizado. Tremenda bola nas costas da Pf. Nao vejo alternativa senao remeter o processo do santana ao stf.

Moro (13:06:42) - E vai parecer afronta.

Na resposta de Deltan, segundo a Folha, o procurador diz que falou com Pelella, "referindo-se ao subprocurador-geral da República. E que ele disse que o assunto se resolve com a remessa dos autos”:

Deltan (13:47:56) - Falei com Pelella. Ele disse que se resolve com a remessa dos autos

A Folha prossegue: “Horas depois, o procurador escreveu novamente a Moro para discutir a situação e sugeriu que não tinha havido má-fé na divulgação dos papéis pela PF”.

O diálogo publicado pela Folha e atribuído ao procurador e ao então Juiz Moro tem o seguinte conteúdo:

Deltan (16:05:54) - Pensei na questão das planilhas e, embora a relevância seja absurda e fosse difícil não ter visto a importância, não acho que a PF colocou pra dar conhecimento público, porque só foi noticiado hoje, um dia depois. Se tivessem feito de propósito, ontem à noite estava no JN

Moro (16:07:49) - Continua sendo lambança. Não pode cometer esse tipo de erro agora.

Segundo a Folha, Deltan teria procurado “então encorajar Moro e lhe prometeu apoio incondicional”:

Deltan (16:13:02) - Concordo. E sei que Vc, de todos nós, está debaixo da maior pressão. Não desanime com a decisão do Teori de ontem ou com os fatos e lambanças recentes. As coisas vão se acalmar. É um momento de ânimos exaltados. Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações. Uma das coisas que mais tenho admirado em Vc é a serenidade com que enfrenta notícias ruins e problemas.


Segundo os diálogos publicados pela Folha, Moro teria dito que “temia pressões para que sua atuação fosse examinada pelo Conselho Nacional de Justiça”. E que Deltan teria “prometido ao juiz que falaria com o representante do Ministério Público Federal no CNJ”.

Moro (16:42:22) - Pressão sera grande no cnj

Deltan (17:09:23) - Vou falar com nosso representante no CNJ

A Folha relata que em 28 de março de 2016, “Moro mandou para o STF dois inquéritos e uma ação penal que estavam em andamento em Curitiba, incluindo os autos com a lista da Odebrecht, para que Teori Zavascki decidisse o que fazer com eles.” Teori, então relator da Lava Jato no Supremo, morreria em janeiro de 2017 num acidente aéreo.

O jornal publica o despacho de Moro em que o ex-juiz diz "O ideal seria antes aprofundar as apurações para remeter os processos apenas diante de indícios mais concretos de que esses pagamentos seriam também ilícitos". "A cautela recomenda, porém, que a questão seja submetida desde logo ao Egrégio Supremo Tribunal Federal."

A Folha relembra que em “22 de abril, Teori decidiu devolver os três processos a Curitiba, mantendo no STF somente as planilhas da Odebrecht que listavam políticos, que foram preservaras sob sigilo.

A Folha relembra que “Os diálogos analisados pelo jornal e pelo Intercept fazem parte de um pacote de mensagens que o site começou a revelar no último dia 9. E diz que “o vazamento das mensagens expôs a proximidade entre Moro e a força-tarefa e pôs em dúvida sua imparcialidade como juiz na condução dos processos da Lava Jato”.

Segundo a legislação, ressalta o jornal, “juízes devem se manter imparciais diante da acusação e da defesa”.

A Folha afirma que “o site Intercept permitiu que a Folha tivesse acesso ao acervo que diz ter recebido de uma fonte anônima há semanas”. E que a PF abriu inquéritos para investigar suspeitas de ataques de hackers a telefones de procuradores e do ministro Sérgio Moro.” O jornal acrescenta que, “ao examinar o material não detectou nenhum indício de que ele possa ter sido adulterado.” E afirma “os repórteres buscaram nomes de jornalistas da Folha e que encontraram diversas mensagens que de fato esses profissionais trocaram com integrantes da força-tarefa, obtendo assim, segundo o jornal, um forte indício da integridade do material.


Neste domingo (23), Moro divulgou nota dizendo não confiar na "autenticidade de mensagens obtidas de forma criminosa e que podem ter sido editadas ou adulteradas total ou parcialmente". Também declarou que "causa revolta que se tente construir um enredo com mensagens, cuja autenticidade não se pode reconhecer, a partir de fatos que envolvem um processo judicial público e que só atestam a correção e isenção com que o ministro atuou enquanto juiz federal na Operação Lava Jato".

"Como pode-se verificar no andamento processual, o material referente a pessoas com foro privilegiado foi remetido ao Supremo Tribunal Federal no primeiro dia útil após a Polícia Federal ter juntado aos autos. Após análise, o STF os devolveu à 13° Vara Federal de Curitiba mantendo consigo apenas a parte que envolvia pessoas com foro privilegiado. Esta é a verdade, que independe de mensagens cuja autenticidade não se pode aferir."

"Ressalta-se que a invasão criminosa de celulares de autoridades públicas é objeto de investigação pela Polícia Federal.”

Também neste domingo, o ministro publicou em uma rede social: "Um pouco de cultura. Do latim, direto de Horário, parturiunt montes, nascetur ridiculus mus". Na tradução, "a montanha pariu um rato".

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba foi procurada e não se manifestou.

Fonte: G1
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Dados do IR mostram que super-ricos têm mais isenções e pagam menos imposto no Brasil

Os brasileiros mais ricos possuem mais isenções e pagam proporcionalmente menos Imposto de Renda (IR) do que os menos ricos e aqueles posicionados nas faixas intermediárias de renda. É o que mostra a "Pirâmide do IR", calculadora elaborada pelo G1 a partir dos dados disponibilizados anualmente pela Receita Federal sobre o detalhamento das declarações de IR.

Os dados referem-se ao universo de 29,1 milhões de declarantes do Imposto de Renda Pessoa Física no ano passado e constam do relatório "Grandes Números das Declarações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas - Ano Calendário 2017", divulgado recentemente pela Receita.

Como já apontado pela "Pirâmide do IR" publicada pelo G1 em 2018, os números apontam distorções na tributação das pessoas físicas no Brasil. A ferramenta permite não só observar a dimensão da concentração de renda no país como também as diferenças entre as alíquotas de imposto pagas pelos mais ricos e mais pobres.

A Receita distribui a base de declarantes do IR em 17 faixas de renda. As 5 faixas do topo, com rendimentos acima de 60 salários mínimos, reuniram no ano passado 320 mil brasileiros, ou 1,1% do total. Essa elite concentrou 22% de todos os rendimentos declarados ao Fisco.

Já as 5 faixas da base da pirâmide, com renda mensal de até 5 salários mínimo, reuniram 15,9 milhões de brasileiros, ou 54,8% do total de contribuintes, que receberam, juntos, um valor inferior: 17,3% do total de rendimentos declarados.

Na faixa mais alta, com renda mensal acima de 320 salários mínimos por mês (mais de R$ 299,8 mil em valores de 2017), estão apenas 25.177 'super-ricos', 608 a menos que o registrado no ano anterior (25.785).

Calculadora mostra quantas pessoas há por faixa de renda, de acordo com dados de declarações de Imposto de Renda — Foto: Infografia G1
Calculadora mostra quantas pessoas há por faixa de renda, de acordo com dados de declarações de Imposto de Renda — Foto: Infografia G1

Isenção maior para os mais ricos
Os números da "Pirâmide do IR" mostram não só uma alta concentração de renda como também uma concentração das isenções entre os mais ricos. Isso acontece porque a tabela progressiva do IR (de até 27,5% de imposto) só incide sobre os chamados rendimentos tributáveis.

Do total de R$ 2,94 trilhões de rendimentos declarados ao Fisco em 2018, R$ 295,7 bilhões, ou 10%, compreenderam rendimentos submetidos à tributação exclusiva na fonte (décimo terceiro salário, aplicações financeiras, participação nos lucros, entre outros).

Outros R$ 908 bilhões, ou 31%, corresponderam a rendimentos isentos de IR como lucros, dividendos, rendimentos de donos de microempresas, doações e heranças e aplicações como LCI e LCA. Desse montante total de isenções, quase metade (R$ 414,7 bilhões) ficou concentrada nas últimas 5 faixas da pirâmide.

Na última faixa do topo, o percentual de renda isenta e não tributada sobre o total de rendimentos chegou a 70%, ante 67% no ano anterior. Nas faixas intermediárias, esse percentual não chega a 30%.

"O quadro geral permanece o mesmo: uma concentração de renda altíssima e um diagnóstico de iniquidade. O ponto central é que a maior parte da renda isenta está concentrada no topo", afirma Rodrigo Orair, especialista em tributação e diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado.

Pirâmide do IR mostra % de rendimentos isentos por faixa de rendimentos  — Foto: Infografia G1
Pirâmide do IR mostra % de rendimentos isentos por faixa de rendimentos — Foto: Infografia G1

Não somente os proprietários de empresas e investidores com aplicações financeiras como letras hipotecárias, LCI e LCA, entretanto, são os únicos beneficiários do grande volume de isenções.

"Mesmo a elite dos servidores públicos possui rendimentos que não são submetidos à tabela progressiva do Imposto de Renda, como gratificações e o auxílio-moradia de juízes", explica Orair.

Para o economista e sociólogo Marcelo Medeiros, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) e do Brazil Lab da Universidade de Princeton, o atual modelo de tributação de imposto de renda contribui para aumentar a desigualdade no país.

"Nos últimos anos, parte do que sabíamos sobre desigualdade no Brasil mudou. Com dados mais detalhados sabemos que existe bem mais desigualdade do que aquela apenas relacionada ao trabalho. A concentração de rendas de capital é muito alta e contribui para aumentar ainda mais a desigualdade. O sistema tributário não ajuda a reverter isso, porque é muito mais generoso com a tributação do capital do que é com o trabalho", diz Medeiros.

Alíquota média sobe só até certo ponto
Segundo os números da Receita, considerando apenas os rendimentos tributáveis, as alíquotas médias sobem progressivamente de acordo com a renda, chegando a 21% nas últimas faixas. Quando são contabilizados todos os rendimentos declarados ao Fisco, entretanto, as alíquotas crescem só até certo ponto — até as faixas entre 20 e 40 salários mínimos, quando atinge 10,5%.

Em seguida, muda de direção e passa a cair, passando para 7,4% na faixa entre 60 e 80 salários mínimos e recuando para 3,5% e 2%, respectivamente, nas duas últimas faixas do topo.

"No geral, a alíquota média é de 5,8%, ou seja, os brasileiros pagaram de imposto de renda em 2018 menos 6% do total de rendas que receberam. É uma alíquota que pode ser considerada baixa", afirma o especialista em finanças públicas e professor do Instituto de Direito Público (IDP), José Roberto Afonso.

Ferramenta mostra alíquotas médias considerando apenas os rendimentos tributáveis e todas as rendas — Foto: Infografia G1
Ferramenta mostra alíquotas médias considerando apenas os rendimentos tributáveis e todas as rendas — Foto: Infografia G1

Os especialistas em tributação observam, entretanto, que para calcular a alíquota média efetiva o mais correto seria considerar também os valores de imposto de renda retidos exclusivamente na fonte e que não são submetidos à tabela progressiva na declaração de renda anual como os relacionados à aplicações financeiras — cuja informação não é detalhada pelo relatório da Receita.

Cálculo feito para o G1 pelo economista e especialista em tributação Sergio Gobetti mostra, porém, que, mesmo arbitrando um imposto ao redor de 15% nos rendimentos cuja tributação acontece exclusivamente na fonte retidas na fonte, a alíquota efetiva de IR paga pelos mais ricos permanece significativamente menor.

Por essa métrica, ele estima que a alíquota média de IR no ano passado foi de 7,3%, ligeiramente acima da verificada no ano anterior (7,16%).

"O sistema tributário brasileiro é muito pouco transparente e não existe uma efetiva progressividade no imposto de renda. Pode ser que a regressividade não seja tão acentuada como parece, mas não existe o que deveria se esperar, que é: quanto mais a pessoa ganha, mais deve pagar. No Brasil, a classe média alta assalariada é a que mais paga imposto de renda", afirma Gobetti.

Tratamento diferente para iguais
Os especialistas chamam a atenção também para o tratamento diferente para contribuintes com o mesmo patamar de renda, uma vez que donos de empresas ou profissionais liberais que atuam como pessoas jurídicas costuma pagar menos imposto de renda que os assalariados.

"O modelo atual viola o princípio básico do imposto de renda que é o da equidade vertical e horizontal, pois trata iguais de maneira diferente", diz Orair, acrescentando que, no Brasil, tributa-se muito as empresas e o consumo, e pouco a renda.
Ainda que parte dos rendimentos isentos no IR sejam tributados no âmbito das empresas, os tributaristas destacam que, dependendo do regime contábil (Simples, lucro real, lucro presumido) e dos múltiplos regimes especiais, a tributação das pessoas jurídicas também é baixa.

"No Simples, dependendo da faixa, a tributação é zero. No lucro presumido, quando junta o IRPJ e a CSLL [Contribuição Social sobre o Lucro Líquido], a tributação é em torno de 7%. Então, para alguns, é quase uma dupla não tributação [de IR na pessoa jurídica e na pessoa física]", destaca Gobetti.

A análise do número de contribuintes por natureza de ocupação mostra que 4,3 milhões de contribuintes se declararam donos de empresas ou empregadores no ano passado. Somados aos profissionais liberais ou autônomos e microempreendedores, o número salta para cerca de 7 milhões, contra um contingente de 9,4 milhões de empregados de empresas e de bancos.


Os números evidenciam o avanço do fenômeno da "pejotização" — quando um trabalhador se torna um prestador de serviço, atuando como pessoa jurídica — e da transformação do trabalho mais qualificado e bem remunerado em capital, que recebe um tratamento diferente na hora de declarar o IR.

"Ao contrário do que muitos pensam e ocorre no resto do mundo, aqui é o empregador que decide contratar trabalho como pessoa jurídica. Mesmo que o trabalhador quisesse ganhar com carteira assinada, não consegue", afirma Afonso, citando ainda os pesados encargos patronais da legislação trabalhista brasileira.

Total de rendimentos isentos de imposto de renda somou R$ 908 bilhões entre os contribuintes que declararam o IR em 2018 — Foto: Divulgação/Receita
Total de rendimentos isentos de imposto de renda somou R$ 908 bilhões entre os contribuintes que declararam o IR em 2018 — Foto: Divulgação/Receita

Distorções e sistema tributário complexo
Apesar das distorções do modelo atual, os tributaristas afirmam que qualquer revisão das regras do imposto de renda precisam estar inseridas numa ampla revisão do complexo sistema tributário brasileiro, e também precisam avançar além da mera discussão sobre a correção da tabela do IR e criação de novas faixas de tributação (hoje, a alíquota máxima é de 27,5%, abaixo do teto de muitos países).

"É preciso evitar soluções simplórias como acreditar que a majoração da alíquota aumentaria muito a arrecadação e a progressividade, quando teria o efeito de empurrar o pouco que resta no setor privado de assalariados de alta renda para se tornarem pessoas jurídicas", alerta Afonso.

"A progressividade do imposto poderia ser mais acentuada se o tributo fosse remodelado. Mas, pelo seu tamanho, isso teria um efeito muito reduzido sobre a regressividade do sistema, que decorre da cobrança de tributos indiretos, que alcançam consumo pesadamente, e aí os de menor renda pagam proporcionalmente mais e sem saber", acrescenta.

O debate sobre a revisão do Imposto de Renda e do sistema tributário brasileiro andou pouco nos últimos anos. Proposta em andamento prevê a substituição de cinco tributos por um só, de forma a simplificar e tornar mais transparente a cobrança de tributos. Mas não trata da revisão de isenções e da revisão da carga tributária sobre consumo ou sobre renda e patrimônio.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido a redução de privilégios, como revisões das deduções de gastos com educação e saúde. Segundo ele, o governo pretende tratar do tema na discussão da reforma tributária.

No começo do ano, o ministro também defendeu a redução do imposto de renda das empresas, de 34% para 15%, citando o fim da isenção de IR para distribuição de dividendos e os juros sobre capital próprio como uma possível medida compensatória. Nenhum projeto, entretanto, foi encaminhado até o momento pelo governo ao Congresso.

Para Medeiros, além de representar uma distorção, a isenção de distribuição de lucros e dividendos também desestimula investimentos.

"Não é apenas desigualdade o que está em jogo. Tributar as transferências de lucros pode aumentar investimentos. Com custo zero para distribuir lucros, as empresas não têm incentivos para reinvestir. Com isso, a produtividade brasileira fica estagnada. Se houver tributação, os empresários vão pensar mais no longo prazo", avalia.

Já para Orair, o mais importante é corrigir distorções de forma a garantir não só uma menor regressividade como também um modelo que garanta um tratamento mais coerente e uniforme para as diferentes fontes de renda.

"É importante fechar as brechas. Sempre que tem brecha no sistema tributário, alguém se beneficia. E quem mais se beneficia são os mais ricos, aqueles que conseguem pagar os bons planejadores tributários, os bons contadores e advogados", afirma Orair. "E se poderia pensar, sim, em um modelo neutro [sem aumento da carga tributária total]. Agora, ser neutro significa alguns perdedores".

Fonte: G1
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Cisterna cede e público que assistia a apresentação de quadrilha cai dentro da água no interior do RN

Uma cisterna cedeu durante a apresentação de quadrilhas de uma escola na cidade de Campo Redondo, no interior do Rio Grande do Norte, na noite desta sexta-feira (21). Algumas pessoas caíram dentro da água que tinha dentro do reservatório, mas ninguém se feriu gravemente.

O acidente aconteceu na Escola Estadual Professora Maria Arioneide de Souza. Uma turma de alunos estava se apresentando, quando ouviu gritos vindos da plateia. A cisterna antiga instalada na escola não suportou o peso de quem estava em cima.

As próprias pessoas que participavam do evento se mobilizaram e ajudaram a tirar quem caiu dentro da cisterna. Um homem chegou a mergulhar para auxiliar no resgate, além do mutirão que se formou para retirar a água com baldes.

De acordo com informações de pessoas da cidade, alguns dos acidentados foram levados para o Hospital Municipal de Campo Grande com escoriações leves e outros porque passaram mal após o susto.

Segundo a diretora da escola, Marta Araújo, a cisterna foi construída há mais de 30 anos e já não era mais utilizada. Ela disse que, durante a festa, foi pedido várias vezes para que as pessoas saíssem de cima da estrutura. De toda maneira, Marta Araújo reconhece que o melhor teria sido interditar a cisterna, que será interditada ainda nesta semana.

Pessoas se juntaram para tirar a água da cisterna que cedeu em Campo Redondo, interior potiguar — Foto: Redes Sociais
Pessoas se juntaram para tirar a água da cisterna que cedeu em Campo Redondo, interior potiguar — Foto: Redes Sociais

Fonte: G1
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Sorteios definem jogos da semi final do campeonato junino de bairros no XIII Arraiá do Zé Padeiro


Foi definida através de sorteios os confrontos da semi final do campeonato junino de bairros no XIII Arraiá do Zé Padeiro na noite deste sábado após os 4 jogos. Onde as equipes vencedoras disputarão a vaga para a grande final que acontece na noite de segunda-feira (24).

Equipes Classificadas na noite deste sábado:

Os Mercenários

O Mirante

Parabólica RC

Escola Estadual Francisco de Assis Pinheiro

De acordo com o sorteio as equipes se enfrentam na seguinte ordem:

1 JogoOs Mercenários x Parabólica RC

2 JogoO Mirante x Escola Estadual Francisco de Assis Pinheiro









Arlindo Maia da redação do Cidade News
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Escola Francisco de Assis Pinheiro da Show, goleia a Felicidade II e disputa a semi final do campeonato junino de bairros


Foi a única goleada da noite, depois de partidas com resultados magro, a equipe da Escola Estadual Francisco de Assis Pinheiro foram classificadas para a semi final do campeonato junino de bairros no XIII Arraiá do Zé Padeiro ao fazerem 4 x 0 sobre a Felicidade II, onde o futebol apresentado pela Felicidade II não foi ruim, apenas os jovens da Escola foram mais perspicazes e avançaram.

1º Tempo

O primeiro tempo foi bem movimentado para as equipes da Escola Francisco de Assis Pinheiro e a Felicidade II que lutavam em quadra para balançar as redes. Com os passes mais precisos e demonstrando maior entrosamento a Escola Francisco de Assis Pinheiro partiu em um contra ataque com Werlen que abriu o placar aos 05:06 . O gol deu mais energia a equipe que fazia belos lances, boas arrancadas, mas não conseguiam finalizar.
A Felicidade II também apresentava um bom futebol usando da velocidade para chegar ao gol de Guilherme, mas também não conseguia alcançar o objetivo. Encerrando o primeiro tempo com o placar de 1 x 0 para a Escola Francisco de Assis Pinheiro.

2 tempo

Foi aos 22 segundos do segundo tempo que a Escola Francisco de Assis Pinheiro  já avançou no placar com gol de Werlen.  Em desvantagem na partida a Felicidade II não consegue passar a defesa da Escola Francisco de Assis Pinheiro que aproveita melhor os passes e faz o seu terceiro aos 05:01, tento de Ciro Gabriel. A Felicidade II substituiu o goleiro em uma tentativa desesperada para que possam buscar um contra ataque, mais a equipe da Escola Francisco de Assis Pinheiro continua intocável e protege com muita garra e com a ajuda do seu goleiro Guilherme que é essencial e fez belíssimas defesas.

Não demorou muito e o esperado aconteceu, com as saídas do goleiro para tentar um bom resultado Victor aproveita e faz o 4º aos 19:06. Sem mais chances na partida a Felicidade se despede do campeonato junino de bairros  mesmo tendo feito um boa apresentação.




Arlindo Maia da redação do Cidade News
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Em jogo apertado Parabólica RC faz 1 x 0 no centro e está na semi final


O resultado da partida já define a qualidade do jogo, onde a Parabólica RC e o Centro apresentaram um bom futebol na noite deste sábado em partida válida pelas quartas de final do Campeonato Junino de Bairros no XIII Arraiá do Zé Padeiro. Mesmo com o aperto dado pelo Centro, a Parabólica RC foi mais precisa na finalização e levou a vaga na semi final do campeonato ao fazer 1 x 0.

1 tempo

A partida teve início com as equipes apostando na velocidade e nos toque de bola, características da Parabólica RC que mesmo assim não conseguiam furar a barreira do Centro que era precisa na defesa, que mesmo com menos pose de bola aproveitava os contra ataque para avançar.

As duas equipes mantinha um bom equilíbrio tendo em vista que ambas tem qualidade para jogar no mano a mano. A torcida parecia não se envolver muito nesse primeiro tempo. A Parabólica RC usava os toques para encontrar espaço e finalizar, mas o placar não se movimentava, mesmo com a movimentação dentro de quadra. Finalizando o primeiro tempo em 0 x 0.

2º Tempo

Para o segundo tempo às equipes precisavam do resultado, a partida estava acirrada, no mano a mano, os goleiros das duas equipes tiveram muito trabalho quando a marcação falhava, ao mesmo tempo que continuava precisa, o jeito era arriscar; até de meio de quadra, e a bola não entrava para nenhuma equipe. Emerson Melo arrancou uma falta que levou perigo a Parabólica RC; a equipe Centro não soube aproveitar a oportunidade. Assim restou para Pablo abrir o placar aos 11:04. Diferente das outras partidas que a Parabólica RC comandava, a torcida vibrou junto com a com a marcação do gol da Parabólica RC. O resultado deixava o Centro em desvantagem que apertava mais o cerco explorando os passes rápidos.

Com o tempo em andamento a equipe Centro começa a entrar no desespero correndo o risco de ser eliminada do campeonato; assim até o goleiro parte para cima da Parabólica RC. O esforço rendem em mais um lance de perigo que esbarra nas mãos de Bruno e a torcida sai com a com a bola junto com o goleiro que vibram com o apito final.




Arlindo Maia da redação do Cidade News
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O Mirante é superior a Felicidade I e vai a semi final após aplicar 3 x 0


Mesmo com o placar de 3 x 0, O Mirante passou sufoco para vencem a Felicidade I na noite deste sábado nas quartas de final pela campeonato junino de bairros no XIII Arraiá do Zé Padeiro. As equipes investiam na defesa aproveitando os contra ataques ocasionados pelos erros das equipes, onde O Mirante foi mais preciso e defendeu como uma grande muralha os ataques da Felicidade I.

1º Tempo

A equipe O Mirante iniciou a partida pressionando o Felicidade I que não encontrava espaço para contra atacar, jogando na defensiva. Quando tinha a posse bola logo era desarmado, só após os 08 minutos de jogo foi que a equipe conseguiu fazer um chute a gol mesmo passando distante. O Mirante conseguiu um pênalti arrancado por Rodrigo que foi perdido pela cobrança de Felipe que esbarrou na defesa do goleiro Pedro. O desperdício foi compensado por Ailton que abriu o placar aos 14:25. Faltando pouco para o fim do primeiro tempo a Felicidade I conseguia jogar mais e avançar, mas sem dá chance do goleiro Renan de se movimentar por ser desarmada pela equipe O Mirante, que mantinha a pressão sobre seu adversário. O Mirante começou a levar perigo no final da partida quando em uma cobrança de falta o goleiro perdeu o tiro livre esbarrando na defesa do Renan, mantendo a vantagem para sua equipe em 1 x 0 na etapa inicial.

2º tempo

Mais ofensiva no segundo tempo a Felicidade I partida para cima da equipe O Mirante que mantinha o pique da etapa inicial. Em meio a disputa no mano a mano, as equipes não usavam a criatividade para fazer a diferença na partida aproveitando a penas as oportunidades que iam surgindo. E em uma dessas oportunidades Felipe fez o segundo para a equipe O Mirante aos 02:10. A disputa seguia com seus altos e baixos, as entradas duras deixavam os atletas com os ânimos lá em cima, mas no controle da euforia. A Felicidade I consegue arrancar mais uma falta de perigo, mas não verte a cobrança. O Mirante vai para cima e através do toques procura uma brecha para deixar o goleiro Pedro preocupado.  A Felicidade perdendo a partida apostas todas as fichas, todo mundo sai para o contra ataque mesmo correndo o risco do efeito contrário. Daí Ailton de novo vai lá e aumenta a vantagem 3 x 1 para O Mirante aos 17:50. Mas a partida ainda não acabou ambos os lados passam sustos com a pressão do término que finaliza sem mais alterações.




Arlindo Maia da Redação News
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Os Mercenários vencem por 3 x 1 Os Renegados e está na semi final


Os Renegados deram adeus ao campeonato junino de Bairros na noite deste sábado nas quartas de final ao perderem a partida por 3 x 1. Mesmo saindo na frente no placar, a equipe não conseguiu se defender como na etapa inicial. Na etapa final Os Renegados não conseguiam se achar em quadra mediante os constantes passes errados, resultando na vitória da equipe Os Mercenários que pressionavam o seu adversário desde o início do jogo.

1º tempo

A partida começou com a equipe Os Mercenários impondo pressão sobre Os Renegados que não encontravam espaço par chegar à área do adversário. Com o decorrer da partida Os Renegados foram aproveitando melhor as falhas do seu adversário, o esforço não foi em vão, e não só chegaram à área, como conseguiram o objetivo, abrir o placar aos 07:58, com gol de Pedro Augusto. A partida seguiu e as equipes estavam bem em quadra, com ataques e contra ataques. Os Renegados não conseguiam furar a barreira do goleiro Luis Cláudio que manteve seu gol protegido até o final do primeiro tempo.

2 tempo

Os Mercenários voltaram para o segundo tempo mantendo a pressão sobre Os Renegados. Mantendo a posse de bola e mais ofensivos na etapa final, Os Mercenários furam o gol de Lucas aos 04:19, com chute de Luis Cláudio desviado no adversário empatando a partida. A pressão é mantida e  Junior Bento consegue finalizar aos 08:40 virando placar. Os Renegados não conseguem avançar muito, apenas jogadas isoladas fazem chegar um pouco a área, sem falar nos passes errados que atrapalham a boa atuação da equipe. E foi em um desses passes errados que Mateus Ribeiro aproveitou a ausência do goleiro para contra atacar e marca o terceiro aos 15:00. Ainda ouve uma tentativa de reação nos minutos finais, mas não foi suficiente para vencer.




Arlindo Maia da Redação do Cidade News
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Equipes “cagam de medo” de enfrentar o RC nos campeonatos esportivos de Itaú



Após o apito final do último jogo a equipe organizadora do campeonato junino de bairros realizou o sorteio dos vencedores da noite deste sábado para definir as disputas dos jogos da semi final que acontece neste domingo a partir das 19 horas.

O Problema é que sempre as equipes que participam de algum campeonato que a equipe RC está inscrita, procuram de qualquer forma uma desculpa para gerar confusões desnecessárias. E hoje não podia ser diferente.

A equipe RC hoje jogando como Parabólica RC vem de uma jornada de mais de dez anos de atuação em campeonatos não só no município de Itaú. A qualidade Técnica da equipe deixa as demais “cagando de medo” de enfrentá-los.

As vítimas do campeonato seria O Mirante e Os Mercenários que ao invés de resolver as coisas nas quatro linhas, procuram impedir o jogo tumultuando a competição, restando a entender para quem está de fora, o quanto essas equipes são inferiores ao RC por terem medo de entrar em quadra e mostrar um verdadeiro clássico, um jogo no mano a mano.

Ao contrário, essas equipes procuram julgar a comissão organizadora de privilegiar outras, ou melhor, a RC Construções. Está na hora da comunidade Itauense entender que o RC é uma equipe organizada, que sabe o que vem fazer dentro de quadra, ao invés de equipes que procuram ganhar no grito uma competição, induzindo a torcida a entrar em uma disputa onde muitas vezes nem sabem o porquê de tanta rivalidade.

Como redator do Blog Cidade News Itaú, tenho participado de alguns campeonatos e a história se repete em todos eles, hoje resolvi quebrar o silêncio e mostrar a nossa comunidade o quanto alguns atletas deveriam se qualificar melhor e enfrentar o quem de enfrentar sem colocar obstáculos, apresentando dentro de quadra o que o RC faz. JOGAR MAIS  e reclamar menos.

Perdedor, sempre terá sua história, aliás, sua desculpa de perdedor, assim também acontece com a equipe RC, que já vi perder uma competição e reclamar sem necessidade, ou seja, porque havia perdido. Essa história se repetirá sempre.

Um fato que mim chamou a atenção na noite deste sábado é que aqueles que procuram tumultuar o campeonato já passaram pela mesma situação. O problema é que existe um regulamento e nesse regulamento alguns pontos são alterados, ou combinados, as equipes de primeira visão veem o seu lado de beneficiamento, concordam e depois arrependem-se do acordo, depois da derrota ou em meio a um alerta de perigo.

O RC não é imbatível, porém a incompetência, o despreparo de algumas equipes, transformam o RC em algo infalível, ou seja, o medo de passar vergonha perdendo de goleada.

O meu objetivo não é favorecer o RC Construções, mas mostrar o quanto essas equipes despreparadas “CAGAM DE MEDO” de competir com eles...

A todos um feliz campeonato e vamos ver essa disputa dentro da quadra. Então vejam com seus próprios olhos e venham para o gigante neste domingo a partir das 19 horas.

Encerro minhas palavras como o ex-ministro Santa Cruz: “Um show de besteiras”

Arlindo Maia da redação do Cidade News
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