quinta-feira, dezembro 07, 2023

ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL NA RN 118


Na tarde desta quinta-feira, 07 de dezembro de 2023, por volta das 16:20hs aconteceu um acidente com vítima fatal na RN 118, estrada que liga a cidade de São Rafael, cerca de 7 KM da BR 304, no vale do Açu.

Segundo as primeiras informações, o motorista teria perdido o controle do veículo vindo a capotar, uma mulher estaria morta no local.

Populares informaram que o motorista do carro seria um comerciante da cidade de Assú ou Ipanguaçu. Versão essa ainda a ser confirmada.

Uma equipe de resgate e autoridades estiveram no local, buscando esclarecer as circunstâncias exatas do acidente.

A vítima fatal foi identificada, trata-se de Eleny Lays, da cidade de São Rafael, filha da professora Zuleide. Ainda de acordo com informações, ela teria pego uma carona na cidade de São Rafael e seguia em direção a Assú quando a tragédia aconteceu.




Fonte: Passando na Hora

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Colisão frontal entre Fox e Caminhão baú deixa uma pessoa morta e outra ferida na BR 405 em Mossoró


Mais um acidente de trânsito com vítima morta, foi registrado em rodovia federal que corta a cidade de Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte.


O sinistro aconteceu no final da tarde desta quinta feira 7 de dezembro de 2023, na BR 405 próximo a Comunidade do Jucuri, zona rural do município.


Um Fox de cor bege, ano de fabricação e modelo 2003/2004, com placas NFE-1032 registrado para Grossos/RN, colidiu frontalmente com um caminhão baú, que trafegava em sentido contrário.


O motorista do Fox, ainda não identificado, ficou preso as ferragens e morreu na hora. Já o condutor do caminhão, ficou ferido sendo ele socorrido pelo Samu para o Hospital Tarcísio Maia.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do Fox, natural de Apodi e que teria comprado o veículo nesta quarta feira (6) possivelmente invadiu a preferencial. O Fox seguia no sentido Mossoró Apodi, enquanto que o caminhão seguia em sentido contrário.


O Corpo de Bombeiros, foi acionado e depois de muito trabalho e cortar parte da flandelagem do carro pequeno, conseguiu retirar o corpo das ferragens. A equipe do Itep realizou os procedimentos de perícia e recolhimento do cadáver para exames em sua base. Lamentável.




Fonte: Fim da Linha

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Governo federal reconhece situação de emergência em Natal por conta das chuvas

Ruas ficaram alagadas em Natal após fortes chuvas — Foto: Vinicius Marinho/Inter TV Cabugi

O governo federal reconheceu nesta quinta-feira (7) a situação de emergência de Natal por conta das chuvas intensas que atingiram a cidade há cerca de uma semana.


A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.


A prefeitura de Natal havia decretado situação de emergência no dia 28 de novembro, autorizando medidas urgentes para conter os danos.


Com a situação de emergência reconhecida pelo governo federal, Natal se torna apta a solicitar recursos do MIDR para ações de assistência humanitária, como compra de alimentos, água potável e combustível para os veículos que fazem o transporte dos mantimentos.



Os repasses serão liberados assim que os planos de trabalho forem apresentados pela prefeitura e avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional.


Na quinta-feira, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o prefeito de Natal, Álvaro Dias, se encontraram para tratar das chuvas que atingiram a capital potiguar.


“Vamos atuar em conjunto, a Defesa Civil Nacional e a equipe da prefeitura, na elaboração do plano de trabalho de resposta”, disse Waldez Góes.


Rua alagada após chuva e transbordamento de lagoa de captação em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


A solicitação de recursos pelos municípios em situação de emergência é feita por meio de um sistema integrado. Além de socorro e assistência às vítimas, também são repassados recursos para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura ou moradias destruídas ou danificadas por desastres.



Com base no plano de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. A aprovação é publicada como portaria no DOU com o valor a ser liberado.


O Rio Grande do Norte tem, ao todo, 51 municípios em situação de emergência, sendo 31 por estiagem, 19 por seca e um por chuvas intensas.


Chuvas em Natal e RN

As chuvas que caíram no fim do mês de novembro provocaram alagamentos em ruas e casas da capital, causaram suspensão das aulas nas escolas municipais, dos atendimentos em unidades de saúde e do funcionamento das linhas de trens urbanos.


Avenidas de Natal têm alagamentos e semáforos quebrados após chuva nesta segunda (27) — Foto: STTU/Divulgação


Pelo menos 60 pessoas ficaram desabrigadas após as fortes chuvas que caíram sobre a capital potiguar e cidades da região metropolitana entre os dias 27 e 28 de novembro. A estimativa é de que mais de 1,8 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas em Natal.


Em São José de Mipibu, na Região Metropolitana, duas pessoas precisaram ser resgatadas de helicóptero devido a uma enxurrada. Quatro pessoas também ficaram feridas após a cobertura de um centro comercial cair em Extremoz, outra cidade da Grande Natal.


As estações pluviométricas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registraram acumulados de até 240 milímetros em 24 horas, na Zona Norte da capital.


O volume foi considerado atípico para o período do ano e histórico, segundo afirmou o meteorologista Gilmar Bristot, da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn).


Fonte: g1

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Nome, idade, cor e comida favorita; nova 'trend' nas redes sociais pode causar risco para usuários, alerta Itep

Celular com aplicativos de redes sociais (Arquivo) — Foto: PA Media

Quem usa redes sociais diariamente já publicou ou viu algum amigo publicando uma lista com respostas como nome, idade, cor favorita, prato preferido, se tem tatuagem ou não. Até mesmo personalidades políticas potiguares aderiram à 'trend', ou tendência, que ganhou os aplicativos nos últimos dias.


Porém, o compartilhamento de informações pessoais pode guardar alguns perigos para os internautas, conforme alertou o Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte.


De acordo com o setor de Perícias de Informática e Audiovisuais do Itep, alguns dados compartilhados por meio das redes sociais podem ser usados por criminosos que atuam no mundo digital.


Informações pessoais aparentemente inofensivas podem ser coletadas para, junto com outras, falsificar documentos, criar contas bancárias e tomar empréstimos no nome do usuário, informou o órgão.


Ainda segundo o Itep, os criminosos camuflam pedidos de informações importantes em meio a perguntas banais, como o número de tatuagens, por exemplo.


"Cor preferida, tamanho do sapato, viagens, comida e bebidas preferidas, gostos, medos, idade, nome dos pais, dos filhos, pets, e datas comemorativas são só alguns exemplos de senhas e perguntas de segurança para recuperação das suas senhas", afirma o alerta publicado pela instituição nesta quinta-feira (7).



Ainda de acordo com o órgão, criminosos podem usar informações sobre os gostos do usuário para ludibriar vítimas em sites de relacionamento.


"Informações pessoais são tão importantes, que são protegidas por diversas leis no Brasil e no mundo", informou Itep.


Fonte: g1

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Em busca de acordo na Assembleia, governo do RN apresenta proposta de alíquota de 19% no ICMS até 2026

Plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte vazio — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Em busca de acordo com os deputados da oposição e independentes na Assembleia Legislativa, o governo do Rio Grande do Norte apresentou uma emenda ao projeto de lei que queria manter em 20% a alíquota do Imposto Sobre Comércio e Seviços (ICMS) no estado.


A nova proposta confirmada pelo deputado Francisco do PT, líder do governo na casa, é de uma alíquota de 19% válida até 31 de dezembro de 2026 e o retorno aos 18% a partir de 2027.


A alíquota atual do imposto, que incide sobre praticamente tudo o que é vendido no comércio, combustíveis, energia elétrica, entre outros produtos, é de 20%.



No entanto, essa alíquota de 20% só tem validade até este mês de dezembro. A lei que aprovou o aumento de 18% para 20% em 2022 tinha caráter temporário e previsão de a alíquota volte aos 18% em janeiro de 2024.


Em outubro deste ano, o governo enviou para a Assembleia Legislativa o novo projeto de lei que manteria a alíquota básica do Imposto em 20% por tempo indeterminado, mas não conseguiu os votos mínimos.


O projeto de lei foi rejeitado na Comissão de Finanças na Assembleia, onde a oposição tem maioria, e tem um pedido de recurso feito pelos governistas em andamento, e que tem que ser aprovado pelo plenário.


No entanto, na terça (5) e na quarta (6) a Assembleia não registrou sequer o quórum mínimo de oito deputados para abrir a sessão plenária. Para votação, seria necessária a presença de pelo menos 13 dos 24 deputados estaduais.


Governo teme queda de arrecadação

Na justificativa do projeto de lei enviado em outubro, assinada pela governadora Fátima Bezerra (PT), o governo apontou que o objetivo do projeto é evitar perdas significativas na arrecadação do RN a partir de 2029.


O ofício faz menção a Reforma Tributária que, segundo o documento, está prestes a ser aprovada no Congresso Nacional, e que estabelecerá como parâmetro para o rateio da arrecadação do novo imposto sobre o consumo a receita média de cada estado no período de 2024 a 2028.



Ainda como justificativa para o aumento, o projeto de lei aponta que os estados da Paraíba e de Pernambuco também aprovaram e sancionaram elevações em suas alíquotas para 20%.


O secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, afirmou que o governo e os municípios poderão entrar em "colapso fiscal" se a matéria não for aprovada.


Segundo o projeto de reforma em andamento no Congresso, o ICMS e o ISS (imposto municipal) deverão ser reduzidos paulatinamente entre 2029 e 2032 e substituídos gradualmente por um novo imposto chamado IBS - Imposto sobre Bens e Serviços. O modelo atual desapareceria completamente em 2033.


Fonte: g1

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Petrobras envia navio-sonda para perfurar poço na bacia potiguar

Navio-sonda responsável por perfuração de poço no RN saiu do Rio de Janeiro na terça-feira (5) — Foto: Acervo Foresea/Divulgação

A Petrobras enviou ao Rio Grande do Norte o navio-sonda que será responsável pela perfuração do poço de Pitu Oeste, marcando retorno da empresa à margem equatorial do Oceano Atlântico, que se estende entre o estado e o Amapá.


O navio partiu na terça-feira (5) do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, a perfuração é prevista para começar ainda em dezembro na concessão BM-POT-17.


A Petrobras recebeu do Ibama, em outubro, a licença de operação para perfuração de poços exploratórios, em águas profundas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira.


Dentro da mesma Licença ambiental, a Petrobras planeja perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.



“Em nosso Plano Estratégico 2024-2028 está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões em investimentos em atividades exploratórias na Margem Equatorial. Esse esforço já dá a medida da confiança em que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro", disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.


Pitu Oeste será o terceiro poço da concessão BM-POT-17 e a previsão é de que a sua perfuração dure de 3 a 5 meses.


O último poço dessa concessão foi perfurado em 2015. Naquele ano, a empresa anunciou a descoberta de petróleo na bacia.


A sonda contratada pela Petrobras estava na Baía de Guanabara para limpeza de casco e abastecimento.


A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), afirmou que o anúncio da Petrobras marca uma nova fase para o estado.


"É uma nova fronteira que se abre. Para o Rio Grande do Norte, significa um novo ciclo de investimentos que irá contribuir para a geração de emprego e renda e para o aumento da arrecadação do Estado e dos municípios", disse.


Em 2023, a Petrobras deixou de operar poços em terra no Rio Grande do Norte, após concluir a venda de todos os seus ativos no estado, inclusive a refinaria Clara Camarão. No entanto, o presdente da estatal reativou a sede empresa no estado e anunciou um centro especializado em energia renovável que será operado de Natal.


Fonte: g1

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Quase um terço dos jovens potiguares não estuda nem trabalha, diz IBGE

Sala de aula escola pública do RN — Foto: Elisa Elsie/Governo do RN

Praticamente um em cada três jovens potiguares com idades entre 15 e 29 anos não estudava nem trabalhava em 2022. São 245 mil pessoas, ou 29% do público nessa faixa etária, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O número é 0,7 pontos percentuais acima do registrado em 2019 - considerado período pré-pandemia, e 0,1 ponto percentual acima de 2021.


Ainda de acordo com o órgão, a maior parte desse público estava fora da força de trabalho - são classificadas assim as pessoas que não trabalham nem buscavam meios para conseguir um emprego.


Os que procuravam trabalho, mas estavam desempregados são classificados como desocupados.



Em 2022, 73% do público potiguar que nem estudava nem trabalhava estava fora da força de trabalho. Apenas 27% estava desocupado.


Em relação a faixa etária, dos jovens de 15 a 17 anos (13 mil) que não estudavam e não estavam ocupados, 98,8% estavam fora da força de trabalho.


Entre os jovens de 18 a 24 anos (137 mil) na mesma condição, 68,1% estavam fora da força de trabalho. Entre os que têm de 25 a 29 anos (95 mil), estes eram 76,5%.


Em 2022, os percentuais de jovens ocupados e dos que estudavam e estavam ocupados cresceram, atingindo 31,8% (270 mil) e 7,7% (65 mil), respectivamente. Porém, ambos os números permaneceram em patamares abaixo de 2019 (nível pré-pandemia).


Já os percentuais de jovens que somente estudavam, que chegou a 31,5% (267 mil) em 2022 e ficou acima do encontrado em 2019 (28,5%).


No Brasil, o número de jovens que não estudavam nem estavam ocupados foi de 10,9 milhões em 2022, o que corresponde a 22,3% das pessoas de 15 a 29 anos de idade.


Do total, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 4,7 milhões (43,3%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,2 milhões (20,1%).


Outros 2,7 milhões (24,3%) eram homens pretos ou pardos e 1,2 milhão (11,4%) eram homens brancos. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE.


Fonte: g1

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Afundamento do solo na área de mina em Maceió passa de 2 metros, diz Defesa Civil

Solo sobre mina da Braskem que pode colapsar atingiu 2 metros de afundamento entre os dias 30 de novembro e 7 de dezembro — Foto: Defesa Civil de Maceió

O afundamento do solo sobre a mina da Braskem que está sob risco de colapso no bairro do Mutange, em Maceió, já passou de 2 metros de profundidade. Desde o dia 30 de novembro até esta quinta-feira (7), o solo no local cedeu 2,02m, segundo a Defesa Civil Municipal, que mantém vigente o estado de alerta.


A última medição feita no local mostra que, nas últimas 24 horas, o movimento de terra na região foi de 5,2 cm. Ainda assim, o ritmo do deslocamento do solo passou de 0,25 cm/h para 0,21 cm/h nesta tarde. Essa é a segunda redução consecutiva.



A Defesa Civil informa que não dá para dizer que o solo está se estabilizando porque a variação entre aumento e desaceleração tem sido constante nos últimos dias. Por isso, o monitoramento continua sendo feito 24 horas por dia.


A mina sob risco é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema, minério utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC. A empresa afirma que "as áreas de serviço em torno da mina continuam isoladas".


Para manter a segurança, a Defesa Civil reforça que as pessoas não passem pela a área onde está localizada a mina e reforçou que as outras 34 minas que a empresa mantinha para extração de sal-gema na capital não correm risco de colapsar.


Desde que a instabilidade no solo provocada pela mineração abriu rachaduras em imóveis e crateras nas ruas, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em 5 bairros da cidade.


Fonte: g1

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Dinheiro esquecido: R$ 7,5 bilhões ainda podem ser resgatados em sistema do Banco Central


O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (7) que cerca de R$ 7,5 bilhões ainda estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). Os dados são do mês de outubro.


O sistema é um serviço do Banco Central no qual é possível consultar se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas têm algum dinheiro esquecido em banco, consórcio ou outra instituição.


Segundo o BC, desse total, estão disponíveis:


R$ 6 bilhões para 40,6 milhões de CPFs

R$ 1,5 bilhão para 3 milhões de CNPJs

De acordo com a instituição, 62,98% dos resgastes devem ser de até R$ 10. Veja:



Entre R$ 0 e R$ 10 – 62,98%

Entre R$ 10,01 e R$ 100 – 25,71%

Entre R$ 100,01 e R$ 1.000 – 9,64%

Acima de R$ 1.000,01 – 1,68%

Número de beneficiários por faixa de valor a receber:


entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 31.390.932 beneficiários

entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 12.813.948 beneficiários

entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 4.806.330 beneficiários

acima de R$ 1.000,01: 835.394 beneficiários

Segundo o BC, o beneficiário com valores a receber em mais de uma faixa é contado mais de uma vez. Até outubro, R$ 5,3 bilhões já tinham sido resgatados.


Como consultar e resgatar

O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores é o https://valoresareceber.bcb.gov.br.


É importante ressaltar que, via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução.


Caso não tenha uma chave cadastrada, você precisará entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.


No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.


Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos.


Fonte: g1

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‘Justiceiros’ compartilham fotos das mãos ensanguentadas e com soco-inglês

Homem compartilha foto de mão ensanguentada com soco-inglês no grupo dos 'justiceiros' — Foto: Reprodução

WhatsApp para "caçar" ladrões em Copacabana postaram fotos das mãos ensanguentadas e com soco-inglês após supostamente cometerem as agressões. Justiçamento é crime (entenda abaixo).


Em nota, a Polícia Civil informou que tomou conhecimento da situação e disse que diligências estão em andamento para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos. Os delegados da 12ªDP (Copacabana) e 13ªDP (Ipanema) estão atuando nas investigações e analisam vídeos de redes sociais para identificar os suspeitos.


Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra um jovem sendo espancado por "justiceiros" na Rua Djalma Ulrich, em Copacabana. Nas imagens, é possível ouvir um deles dizer: 'Para não roubar mais'.



"Tinha mais de dez me batendo. Nem sei de onde que apareceu tanta gente. Me bateram muito”, disse, em depoimento nesta quarta (6).


Também nesta quarta, um rapaz que vendia balas foi agredido após ser confundido com um ladrão.


Justiçamento é crime

O secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, afirmou nesta quarta-feira (6) que "justiceiros" também são criminosos.


“Justiceiro é o berço da milícia. É exatamente isso, um grupo que se acha acima do bem e do mal, que se acha no direito de fazer justiça com as próprias mãos. E antes da milícia, nós tínhamos os grupos de extermínio. Praticam crimes com o objetivo de evitar crimes. Na verdade, são todos eles criminosos. O justiceiro é criminoso”, emendou Santos, em entrevista à GloboNews.



Fazer "justiça com as próprias mãos" é crime previsto no artigo 345 do Código Penal Brasileiro.


Em mensagens trocadas na noite de terça-feira (5), os "justiceiros" se vangloriam por ter encurralado e agredido uma pessoa que tentou se abrigar dentro de um hotel durante a perseguição.


Ao ver a foto da mão de uns dos integrantes do grupo com sangue, um deles comemora: "amassamos". Outro completa: "Boa, brabos. Vamos acabar com essa zona. Ídolos".


Mascarados e de preto


Grupo de 'justiceiros' posta foto ao sair para 'caçar' ladrões na Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução


Os grupos de "justiceiros" percorreram na noite de terça (5) e quarta-feira (6) ruas dos bairros de Botafogo e Copacabana para "caçar" quem fosse suspeito de roubar no local. O g1 recebeu arquivos que foram enviados a esses grupos - a maioria das pessoas vestia preto e tenta esconder o rosto com máscaras ou balaclavas.



Nas fotos, os envolvidos ostentavam pedaços de pau e socos-ingleses. "Boa, tropa. Começou hein? Começou e acabou a brincadeira. Vamos pra cima", disse um dos integrantes.


Grupo de moradores da Zona Sul saem para fazer 'justiça com as próprias mãos' — Foto: Reprodução


Fonte: g1

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Leo Maia, que diz ser filho de Tim Maia, deverá pagar R$ 35 mil por cada show que fez sem autorização

Leo Maia (à esq.), Tim Maia (ao centro) e Carmelo Maia (à dir.) — Foto: Reprodução/Instagram; Divulgação; e Reprodução/Instagram

A Justiça de São Paulo decidiu que Leo Maia, meio-irmão de Carmelo Maia -- único herdeiro legítimo de Tim Maia -- não pode explorar economicamente a obra, o nome e a imagem do cantor.


Leo tinha um projeto chamado 'Tim Maia for Kids', em que performava as músicas do cantor e tinha como público-alvo as crianças. A decisão também obriga Leo a pagar R$ 35 mil por show realizado desde junho de 2019, além de uma indenização de R$ 10 mil.


Ele briga na Justiça pelo reconhecimento da paternidade de Tim Maia, mas perdeu em primeira instância. No processo movido por Carmelo, o artista disse que, mesmo que a paternidade tenha sido julgada improcedente, foi reconhecida existência de relação afetiva entre ele e Tim Maia.



Na sentença, o juiz Théo Assuar Gragnano disse:


"É fácil ver que o projeto denominado Tim Maia for Kids, centrado no nome, na imagem e na obra musical de Tim Maia, desenvolvido e explorado por Leo Maia, não prescindia da prévia autorização dos demandantes para a sua realização, tampouco pode ser levado adiante contra a vontade deles".

"A alegação de Leo Maia de que também é filho de Tim Maia, embora não possa ser contrastada nesta ação sob a perspectiva musical e afetiva, não encontra foros de juridicidade. O mero ajuizamento da ação voltada ao reconhecimento da filiação, julgada improcedente em primeiro grau de jurisdição, evidentemente não basta para assegurar-lhe direitos hereditários", completou o magistrado.


Nos autos, a defesa de Leo Maia apontou que "não é devida qualquer indenização no caso, visto que não houve violação de direitos da personalidade, primeiro porque não foi realizado qualquer ato que lese a imagem ou nome de Tim Maia, segundo, e principalmente, porque sendo filho de Tim Maia, o réu Leo Maia também é detentor dos direitos de personalidade, como será comprovado com o julgamento definitivo da ação de paternidade".


Fonte: g1

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Placa na entrada de cidade em Goiás revolta moradores e vira piada de tão ‘feia’

Placa na entrada de Aragoiânia gera piadas de moradores — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma placa que foi colocada na entrada de Aragoiânia, na Região Metropolitana de Goiânia, gerou revolta dos moradores e virou piada em grupos da cidade. Em vídeos divulgados nas redes sociais, há comentários como “é mais feia pessoalmente” e “isso é falta de respeito”.


“Para quem não estava querendo acreditar, é verdade mesmo. E é mais feia pessoalmente que na foto. É feia demais mesmo", disse um morador.


“Não aguenta um vento. O primeiro vento que der vai derrubar. Olha isso aqui, pelo amor de Deus, isso é falta de respeito”, afirmou uma mulher.


“Estou indignada, pois ficou horrível, que vergonha para nossa cidade. Está muito feia”, disse a moradora Fernanda Oliveira.


A Prefeitura de Aragoiânia informou que não vai se posicionar sobre o caso.


A placa foi colocada na cidade na terça-feira (5). A repercussão foi tão grande que não demorou muito para virar piada na internet. Um deles mostra a expectativa e realidade sobre a situação (veja abaixo).


"Como que fazem as coisas mal feitas assim? Motivo de chacota, memes”, questiona uma moradora.


"Queria saber quem fez as letras. Certamente não mora aqui e não ama Aragoiânia para fazer uma coisa feia dessa. Letras todas tortas, misericórdia", disse outra moradora.


Fonte: g1

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Apreensão de dinheiro do tráfico de drogas pela PF bate recorde e chega a R$ 2 bilhões em 2023

Agentes da PF durante operação contra o organização criminosa envolvida com tráfico de drogas em setembro de 2023 — Foto: PF/Reprodução

A Polícia Federal apreendeu, de janeiro a novembro deste ano, R$ 2,07 bilhões em bens e valores de grupos criminosos envolvidos com o tráfico de drogas – um recorde na série histórica iniciada em 2014.


Entram na conta: dinheiro vivo encontrado nas operações de busca; e bens, como imóveis e carros, sequestrados e bloqueados por ordem da Justiça.


Os dados são da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas (CGPRE), da PF.


Na comparação com 2022, quando foram retirados R$ 635,8 milhões em bens e dinheiro do tráfico de drogas, o total apreendido neste ano é 226% superior.



O valor de R$ 2,07 bilhões apreendido em 2023 supera o Produto Interno Bruto (PIB) de diversos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, como Gramado (RS) (R$ 2,02 bilhões), Mairiporã (SP) (R$ 1,9 bilhão) e Paraty (RJ) (R$ 1,7 bilhão), conforme dados de 2020 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


R$ 900 mi em uma única operação

Somente na operação Downfall, realizada pelos policiais federais do Paraná em maio deste ano, foram apreendidos mais de R$ 900 milhões, boa parte em imóveis e obras usados por traficantes internacionais para lavar dinheiro.


Na ocasião, após a investigação de um esquema criminoso complexo, a PF cumpriu 30 mandados de prisão e 87 de busca e apreensão no Paraná e em outros sete estados. Essa operação é considerada a maior do ano contra o tráfico de drogas.



Já na manhã desta quinta-feira (7), a PF fez operação para cumprir 13 mandados de prisão temporária e 18 de busca e apreensão contra traficantes que atuam no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.


O grupo é suspeito de enviar drogas para o exterior em bagagens. As apreensões realizadas nesta quinta não foram contabilizadas no balanço divulgado pela PF ao g1.


De um lado, os altos valores retirados do tráfico pela polícia demonstram o tamanho do crime organizado no país. De outro, indicam que a PF tem focado na descapitalização das quadrilhas e na prisão dos líderes, diretrizes que a cúpula da corporação atribui a um "amadurecimento institucional" conquistado ao longo dos últimos dez anos.


Apreensões de cocaína e maconha

Embora as apreensões de bens e valores do tráfico tenham crescido, as apreensões de cocaína e maconha diminuíram, na comparação com os últimos anos (veja no gráfico abaixo).


Mesmo com a queda, segundo os dados da PF, as apreensões de droga se mantêm acima da média da série histórica — e ainda faltam os resultados de dezembro para fechar o total de 2023.


Foco no dinheiro

Chefe da CGPRE, o delegado Júlio Danilo Souza Ferreira, explicou ao g1 que a Polícia Federal tem dado, nos últimos anos, mais ênfase à retirada do dinheiro e de bens das organizações criminosas do que à apreensão de drogas.



"As apreensões são importantes para tirar a droga de circulação. A droga é um ativo importante para a organização criminosa, então ela tem um prejuízo com isso. Mas não focamos simplesmente na apreensão e no transportador", diz o delegado Júlio Danilo Souza Ferreira, chefe da CGPRE.


"O transportador [quando preso] é facilmente substituído, um motorista de caminhão, um piloto de avião. Nós focamos em quem está negociando aquela droga, quem está pagando por ela, quem está obtendo lucro", afirma.

Segundo o delegado Milton Neves, a apreensão da droga, que já foi prioridade no passado, hoje é vista como um complemento de uma investigação em curso ou como o início de uma apuração maior.


"Anos atrás, pegava-se a droga e o transportador, e o trabalho parava por aí. Hoje, não. Essa é apenas uma parte do trabalho. É uma maturidade institucional que vem fortalecendo a questão da descapitalização e da prisão de lideranças", diz.

O montante de R$ 2,07 bilhões de valores e bens apreendidos neste ano não inclui os prejuízos causados às facções criminosas com as drogas retidas no período.


Uma das orientações atuais da PF é não divulgar estimativa de valor das drogas — diferentemente do que era feito no passado, quando policiais calculavam os prejuízos do tráfico pelo preço final dos entorpecentes no mercado, superestimando-os.


Recorde de armas apreendidas

De acordo com os dados da PF, de janeiro a novembro de 2023, a corporação também registrou recorde de apreensão de armas de fogo: 4.244 unidades, mais que o dobro do ano passado (veja gráfico abaixo).


Considerando que se trata de um dado nacional, o número da PF pode não parecer grande. Vale ressaltar que boa parte das armas ilegais é apreendida pelas polícias estaduais — por isso não entra no cálculo da PF.


Na última terça (5), a Polícia Federal realizou uma de suas maiores operações contra o tráfico de armas, envolvendo um grupo suspeito de vender cerca de 43 mil armas para as principais facções brasileiras do Rio e de São Paulo.



A Justiça Federal na Bahia, onde a investigação começou, expediu 25 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 52 de busca e apreensão em três países: Brasil, Estados Unidos e Paraguai — onde estava o principal investigado, o argentino Diego Hernan Dirísio, que fugiu e não foi localizado.


Dirísio é considerado pela PF o maior contrabandista de armas da América do Sul.


Fonte: g1

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Moro diz em depoimento que pré-candidatura à Presidência não lhe deu vantagem e só trouxe desgaste político

Sérgio Moro em reunião com representantes das universidades brasileiras em 15 de março em Brasília — Foto: MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) falou em depoimento ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que não obteve vantagem eleitoral e nega a acusação de desequilíbrio eleitoral causado por irregular pré-campanha ao cargo de presidente da República. Além disso, o senador defendeu, em entrevista após depoimento, que todos os gastos da campanha são legais e foram declarados à Justiça Eleitoral.


Moro é alvo de duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs), que apontam abuso de poder econômico, caixa dois e utilização indevida de meios de comunicação social durante a pré-campanha eleitoral de 2022. Os processos, que são analisados em conjunto, também pedem a cassação do mandato do parlamentar.



As duas ações foram protocoladas por duas frentes antagônicas na política nacional. A primeira pelo pelo Partido Liberal (PL), de base bolsonarista, e a outra pela Federação Brasil da Esperança - FÉ BRASIL (PT/PCdoB/PV), base que elegeu o governo Lula, em novembro e dezembro de 2022. Leia os detalhes das acusações abaixo.


"Eu acho engraçado quando vejo na inicial e vejo também os advogados colocando que a pré-candidatura presencial teria me dado alguma vantagem competitiva para a candidatura posterior no Senado do Paraná. Foi exatamente o contrário, foi um peso enorme nas costas e eu fui severamente atacado por semanas e depois disso prosseguiu. Isso só na verdade me trouxe um grande desgaste político", disse Moro no depoimento obtido pelo blog.


O senador lembra que foi nessa época que o seu partido, o União Brasil, pediu para que ele fizesse a transferência do domicílio eleitoral para São Paulo. Segundo ele, para que pudesse concorrer ao Senado ou à Câmara. Nesse período, alega Moro, as atividades partidárias ocorreram no estado de São Paulo e não constituíram em vantagem posterior na campanha no Paraná.


"Só me trouxe um desgaste, porque depois o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo acabou decidindo de respeito à decisão do tribunal, evidentemente, mas acabou decidindo que não era válida minha transferência de domicílio eleitoral para São Paulo."

Moro continua: "Isso foi em 7 de junho. Então, até essa data, não teve nenhuma atividade partidária, seja no Podemos na fase ali da pré-candidatura presencial, ou seja, lá em São Paulo, numa pré-candidatura ao Senado ou para Deputado Federal, que tivesse algum reflexo positivo posteriormente aqui para a candidatura ao Senado pelo Paraná, pelo contrário".


O senador alegou que adversários políticos no Paraná usaram a tentativa de candidatura por São Paulo como algo negativo ao eleitorado local.


Moro alega que não há provas de que ele tenha usado a pré-candidatura presidencial para conseguir visibilidade e diz que não precisaria disso por ser uma pessoa amplamente conhecida.


"Não é verdadeiro e nenhum momento a pré-candidatura presencial foi utilizada como uma espécie catapulta para uma candidatura a algum outro cargo. Até porque eu não tinha necessidade disso", afirmou.


"Muitas vezes quando se faz isso é que alguém quer se tornar conhecido e eu já era sobejamente conhecido no Paraná ou no Brasil inteiro sem uma pré-candidatura presencial ou sem uma pré-candidatura ao Senado por São Paulo", completa.


O depoimento de Moro durou cerca de 50 minutos. Ele respondeu as perguntas do relator do caso, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. Porém, se negou a responder as perguntas dos advogados dos partidos.


As ações contra Sergio Moro

As ações foram protocoladas pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança - FÉ BRASIL (PT/PCDOB/PV) em novembro e dezembro de 2022. Leia os detalhes das acusações abaixo.


Uma das ações acusa Sergio Moro de "desequilíbrio eleitoral causado pela irregular pré-campanha [...] desde o momento da filiação partidária de Moro com lançamento de pré-candidatura ao cargo de presidente", até o resultado final que o elegeu senador pelo União Brasil.



"Os investigados orquestraram conjunto de ações para usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, num segundo momento, migrar para uma disputa de menor visibilidade, menor circunscrição e teto de gastos vinte vezes menor, carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente", sustenta a ação.


A outra ação diz que há indícios de que Moro utilizou de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Campanha, além de outras movimentações financeiras suspeitas, para construção e projeção da própria imagem enquanto pré-candidato de um cargo eletivo no pleito de 2022.


A ação também diz que há indicativos de que, junto ao suplente Luis Felipe Cunha, "realizaram triangulação de valores do fundo partidário e do fundo eleitoral também entre os dois partidos políticos pelo qual ele foi pré-candidato".

Próximos passos

Na semana, os advogados de Moro devem entregar as alegações finais ao TRE do Paraná. Esta é uma das últimas fases do processo, que pode ser julgado no início de 2024.


Se for condenado, o senador pode perder o mandato e os direitos políticos por oito anos.


Fonte: Blog da Júlia Duailibi

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Defesa de Moro diz que tem como explicar 98% dos gastos de campanha questionados pelo TRE

Senador Sergio Moro na CCJ do Senado durante a sabatina de Cristiano Zanin — Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Sergio Moro (União Brasil) foi convocado para depor nesta quinta-feira (7) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE), em Curitiba, sobre duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que o acusam de abuso de poder econômico, caixa dois e utilização indevida de meios de comunicação social durante a pré-campanha eleitoral de 2022.


A acusação diz que são R$ 6 milhões de gastos irregulares na campaha de Moro, mas a defesa do senador disse ao blog que consegue comprovar 98% desse montante. Entre os gastos questionados estão:


compra de telefone celular pelo presidente do Podemos do Paraná;

compra de carro blindado;

viagens para evento político no Nordeste;

⁠pagamento de empresa que serviu coffee break em evento partidário.

Fontes do meio jurídico dizem que a situação de Sergio Moro é muito complicada e, caso ele seja cassado no TRE, cabe ainda recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


As duas ações contra Moro foram protocoladas por duas frentes antagônicas na política nacional. A primeira pelo pelo Partido Liberal (PL), de base bolsonarista, e a outra pela Federação Brasil da Esperança - FÉ BRASIL (PT/PCdoB/PV), base que elegeu o governo Lula, em novembro e dezembro de 2022.


Se de fato for cassado, na corrida para a eventual vaga deixada por Moro já constam nomes conhecidos da política como Michelle Bolsonaro (PL), Gleisi Hoffmann (PT), Roberto Requião (PT) e Ricardo Barros (Progressistas).


Caso Deltan

Em maio deste ano, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol (Podemos-PR) teve o mandato de deputado federal cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-procurador foi alvo de uma ação no TSE que questionava o registro de candidatura dele.


Antes de entrar para a política, Deltan era o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público do Paraná, que também alavancou o nome de Sergio Moro para o cenário nacional.


O ex-deputado Deltan Dallagnol concede coletiva de imprensa no salão Verde da Câmara dos Deputados, para falar sobre o mandato cassado pelo TSE em 17/05/2023 — Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO


Os partidos questionaram o registro de Deltan para concorrer como deputado por dois motivos:


O primeiro, em razão de uma condenação do Tribunal de Contas da União (TCU) por gastos com diárias e passagens de outros procuradores da Lava Jato.

O segundo argumento é que ele teria pedido exoneração como procurador enquanto era alvo de 15 procedimentos administrativos, que poderiam resultar em aposentadoria compulsória ou demissão.


Os partidos afirmaram que Deltan tentou burlar a Lei de Inelegibilidade e a Lei da Ficha Limpa ao deixar o cargo antes do início dos procedimentos administrativos.


Os ministros do TSE entenderam que ele cometeu irregularidade ao pedir exoneração do cargo de procurador da República enquanto ainda respondia a procedimentos administrativos internos. Conforme o TSE, a Lei da Ficha Limpa e a Lei da Inelegibilidade não permitem a candidatura política de quem deixa o Judiciário ou o Ministério Público para escapar de pena.


Em junho deste ano, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido do ex-deputado para o retorno imediato ao cargo de deputado federal. A defesa de Deltan acionou o Supremo contra a decisão do TSE e, na prática, levou à cassação do mandato na Câmara.


Em setembro, a maioria dos ministros do TSE votou para rejeitar o recurso da defesa de Deltan.


Fonte: Bçlog da Júlia Duailibi

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