quarta-feira, outubro 26, 2022

falsa médica é presa pela Polícia Civil por uso de diploma falsificado no Rio Grande do Norte



A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (26), em flagrante, uma mulher 42 anos. Ela foi detida no momento em que apresentou diploma falsificado de medicina, na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Norte (CREMERN), no bairro de Cidade Alta, zona leste de Natal/RN.


Segundo as investigações da polícia, a suspeita era enfermeira da Prefeitura de Campina Grande/PB e teria largado a profissão após comprar o diploma de medicina falso pela internet, pelo valor de R$ 3 mil reais, e tinha planos de conseguir emprego na capital potiguar.

A polícia informou ainda que por meio da investigação policial, ela foi flagrada, sendo então encaminhada à delegacia. A mulher permanecerá à disposição da Justiça.


Fonte: Fim da lnha

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Fiscalização encontra 'gatos' e prende suspeito de fraudar rede elétrica em Natal

Uma ação realizada nesta semana pela Neoenergia Cosern e pela Polícia Militar desarticulou um esquema especializado em fraudar medidores de energia elétrica nas zonas Norte e Oeste de Natal. Um homem chegou a ser preso em casa nesta terça-feira (25), no bairro de Felipe Camarão, na Zona Oeste.


Fiscalização contra 'gatos' na rede elétrica aconteceu nesta semana em Natal — Foto: Divulgação / Neoenergia Cosern


O suspeito de 50 anos é suspeito de liderar um esquema de fraudes na rede de energia na capital. Ele foi preso em flagrante por ter na sua residência uma ligação clandestina de energia instalada em um medidor roubado. Ele deverá responder pelo crime de furto de energia, popularmente conhecido como "gato", e receptação de material roubado. Atualmente o suspeito está preso à disposição da Justiça.



No mesmo dia, equipes técnicas da distribuidora, com apoio da Polícia Militar, identificaram e desativaram um "gato" de energia em uma padaria do Conjunto Parque dos Coqueiros, Zona Norte da capital. O proprietário foi conduzido para prestar depoimento na 9ª Delegacia de Polícia Civil.


Segundo a concessionária de energia potiguar, os detidos vinham sendo monitorados há algumas semanas. De janeiro até agora, quatro pessoas foram presas pela polícia em todo o Rio Grande do Norte furtando energia elétrica.


O "gato" de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal e a pena para o responsável pela irregularidade (fraude, furto ou adulteração de medidor) pode chegar a oito anos de reclusão. Além de crime, a Neoenergia Cosern alerta que o "gato" representa risco de morte a quem faz e a quem está próximo. A ligação clandestina também provoca perturbações no fornecimento de energia da região e pode causar a queima de eletrodomésticos.


Cresce número de fraudes no RN

De janeiro até setembro, a Neoenergia Cosern fez mais de 46 mil inspeções e identificou 4.240 fraudes. Esse número representa um crescimento de 176% em relação ao mesmo período do ano passado.


O volume de energia que estava sendo desviado e foi recuperado na Operação Varredura este ano já passou de 18 milhões de kWh e daria para abastecer, por exemplo, um município do porte de Parnamirim por 15 dias (ou cerca de 125 mil residências por 30 dias). Para se ter ideia, o consumo médio de uma residência potiguar gira em torno de 145 kWh por mês.



"É muito importante que os potiguares saibam que todos nós pagamos pelo prejuízo causado por esse tipo de crime", lembra Gilmar Mikeias, gerente de Recuperação da Receita da Neoenergia Cosern. "Todos os anos, no momento de calcular o valor do reajuste tarifário, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inclui no cálculo um percentual relativo à essas perdas", esclarece.


Denúncias

A fraude é quando o consumidor já é cliente da Neoenergia Cosern e manipula o medidor de energia com o objetivo de reduzir o consumo faturado. O furto consiste em desviar energia diretamente da rede elétrica sem a medição do consumo e o conhecimento da distribuidora.


Os consumidores podem denunciar "gatos", de forma anônima, por meio do telefone 116, do WhatsApp (84) 3215-6001 e no site da Neoenergia Cosern.


Fonte: g1

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Polícia Civil deflagra operação de combate a roubos em residências e propriedades rurais e prende quatro pessoas no Oeste do RN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a Operação "Volantis", com o objetivo de combater o crime de roubo em residências e propriedades na zona rural dos municípios de Campo Grande, Caraúbas e Upanema, na região Oeste potiguar. Quatro pessoas foram presas em flagrante e armas também foram apreendidas.


Quatro homens foram presos e quatro armas foram apreendidas da operação da Polícia Civil — Foto: Divulgação / Polícia Civil do RN


A ação foi coordenada por policiais civis da 72ª Delegacia de Polícia, de Campo Grande. Ao longo das diligências, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, o que resultou na apreensão de quatro armas de fogo. Os presos, homens de 21, 24, 34 e 65 anos, foram pegos com as armas e devem responder pelo crime de posse irregular de arma de fogo.



As investigações, que duraram sete meses, foram desencadeadas após uma série de roubos em propriedades rurais dos municípios do Oeste potiguar. Segundo a Polícia Civil, foram cerca de trinta ocorrências de roubo de residências no total que motivaram a realização da operação.


Ainda segundo a polícia, os suspeitos foram encaminhados à delegacia e, após autuação em flagrante, pagaram fiança e irão responder em liberdade.


"Com essa ação buscamos reduzir essa modalidade de criminalidade e com as provas colhidas desencadear novas ações repressivas por parte da Polícia Civil", afirmou o delegado Paulo Nilo, da Delegacia de Campo Grande.

Também participaram da operação a Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Mossoró (Defur-Mossoró), a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher em Mossoró (Deam-Mossoró), a Delegacia de Homicídios de Mossoró (DHM), a Delegacia Especializada em Narcóticos de Mossoró (Denarc-Mossoró), a Delegacia de Polícia de Areia Branca, a Delegacia de Polícia de Caicó, a Delegacia de Polícia de Pau dos Ferros, a Delegacia de Polícia de Portalegre, a Delegacia de Polícia de Umarizal, a Delegacia de Polícia de Alexandria e a Delegacia de Polícia de Assú.


fonte: g1

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Adolescente de 16 anos vítima de exploração sexual é resgatada de casa de prostituição no RN, diz PRF


Uma adolescente de 16 anos vítima de exploração sexual foi resgatada de uma casa de prostituição em João Câmara, no Agreste potiguar, na noite de terça-feira (25).


A operação foi conduzida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que também prendeu a gerente do estabelecimento e conduziu os envolvidos para a Polícia Civil.


O caso aconteceu na altura do km 102 da BR 406. Os policiais não informaram há quanto tempo a vítima trabalhava no local.


Ainda de acordo com a corporação, a gerente do estabelecimento deverá responder pelo crime de submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual.


Fonte: g1

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Criança de um ano é resgatada após ficar presa em agência bancária no interior do RN

Criança ficou presa dentro de agência bancária no interior do RN — Foto: Cedida


Uma criança de um ano passou cerca de 15 minutos presa dentro de uma agência bancária na cidade de São Miguel, no Alto Oeste potiguar, após ter sido deixada dentro do prédio.


Segundo a Polícia Militar, o caso aconteceu na noite de segunda-feira (24). Um dos responsáveis pela criança foi usar o serviço de autoatendimento do Banco do Brasil, se distraiu e saiu do prédio sem o menino, que ficou sozinho do lado de dentro.


A pessoa voltou para pegar a criança, mas a porta já estava fechada e não podia ser aberta pelo lado de fora. Segundo a PM, a unidade fecha às 20h e, após esse horário, a porta só pode ser aberta por dentro, com o acionamento de um botão, a criança ficou presa dentro da unidade.


Os familiares acionaram a Polícia Militar, que foi ao local e chamou um responsável pela agência. O prédio foi aberto e a criança foi resgatada pela família.


Fonte: g1

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Homem é morto a tiros na Zona Norte de Natal após sair de casa dizendo à família que ia a um encontro

Um homem foi morto a tiros na noite de terça-feira (25), em Natal, após sair de casa dizendo a familiares que iria a um encontro.


Viaturas da Polícia Civil, Polícia Militar e Itep em rua do loteamento Nordelândia, no bairro Lagoa Azul, em Natal. — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O crime aconteceu na rua Antônio Fausto de Oliveira, no loteamento Nordelândia, bairro Lagoa Azul, na Zona Norte da capital.


Peter Franpton Horrara de Sousa tinha 33 anos e era topógrafo, mas estava desempregado.


Segundo a polícia, o homem foi atingido por tiros principalmente na cabeça e nas costas. Ele morreu na hora, antes de qualquer socorro médico.


Segundo a polícia, a vítima estava de carro, mas parou na casa de um primo para pegar uma moto emprestada. No local, ele disse ao parente que iria resolver uma situação grave.


"O mesmo chegou na casa do primo, deixou o carro e pegou a moto emprestada e disse que vinha resolver uma situação grave. Ao chegar ao local, foi recebido a tiro", afirmou um policial, que pediu para não ser identificado, em entrevista à Inter TV Cabugi.


Ao saber do crime, o primo da vítima foi ao local e recolheu a moto com a ajuda de outra pessoa. A polícia considerou que a ação pode atrapalhar o resultado da perícia feita na cena do crime e o familiar foi questionado pela Polícia Civil sobre o assunto.


Nenhum suspeito foi preso.


Fonte: g1

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Justiça do RN aceita pedido de retorno ao cargo de prefeito que alegou renunciar após ser coagido por vice

A desembargadora Maria Zeneide Bezerra, da Segunda Câmara Cível, determinou o retorno imediato de Francisco Damião de Oliveira, conhecido politicamente como Marcelo Oliveira, ao cargo de prefeito do município de João Dias, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.


Prefeito Marcelo e vice Damária Jácome — Foto: Divulgação


Vencedor nas eleições de 2020, Marcelo Oliveira havia renunciado ao cargo em julho de 2021. Com isso, Damária Jácome, a vice, assumiu a vaga.


A decisão da desembargadora atendeu a um pedido do prefeito que havia renunciado. No pedido apresentado pela defesa, é citado que o prefeito sofreu "coação moral irresistível consistente em ameaças de morte à sua pessoa e à sua família" e, por isso, havia deixado o cargo.



A coação, de acordo com o processo, teria partido da vice-prefeita e do pai dela, Laete Jácome, presidente da Câmara Municipal. A reportagem do g1 tentou contato com os dois, mas não obteve sucesso.


Na decisão, a desembargadora disse que "não há como ignorar o fato de que há a necessidade de haver um meio adequado para possibilitar uma tutela de direitos tempestiva a situação narrada", existindo assim o direito de Marcelo de retornar ao cargo "eis comprovado, em sentença, que o termo de renúncia, por ele assinado está maculado pelo vício de consentimento da coação".

O prefeito retornou ao cargo oficialmente às 11h da terça-feira (25). "Houve uma tentativa de cumprimento na segunda, mas o presidente da Câmara [Municipal] sumiu e levou as chaves do prédio. Foi expedida uma segunda ordem e ele entrou em exercício ontem [terça], às 11 horas", explicou o advogado do prefeito Marcelo Oliveira no processo, Síldilon Maia.


No mandado judicial para o cumprimento do retorno do prefeito, é citado pelo juíz Wilson Neves Júnior, da Vara de Alexandria, que o presidente da Câmara de João Dias, Laete Jácome, que é réu no processo, estava ausente do local e foi alegado um problema de saúde. "Ademais, também não foi possível convocar os demais vereadores para compor a mesa, pois 'as chaves da câmara, encontraram-se com o presidente'", citou o documento.



Decisão

A desembargadora Maria Zeneide Bezerra citou também na decisão que determinou o retorno do prefeito Marcelo ao cargo que essa volta deveria ser imediata, já que o prefeito foi "eleito pelo voto popular e o exercício do cargo foi interrompido por suposta ilegalidade".


Além do mais, reforça a decisão, "não se deve deixar de lado o fato de que, efetivamente, o mandato está se exaurindo dia a dia, o que pode causar grandes prejuízos ao recorrente e a edilidade, ao se submeterem a aguardar o trânsito em julgado da sentença, pois o cargo está sendo exercido por pessoa envolvida, supostamente, no ilícito ora narrado".


Morte dos irmãos

Em 19 de outubro do ano passado, os irmãos da então prefeita de João Dias, Damária Jácome, morreram em uma troca de tiros com a polícia na Bahia. As mortes de Deusamor e Leidjan Jácome de Oliveira, de 38 e 37 anos, respectivamente, ocorreram em Barras (BA), durante uma operação realizada em parceria entre as autoridades da Bahia e do RN. Ela decretou luto em João Dias por três dias.


Outros dois irmãos da prefeita estão presos. Um, identificado como José Romeu de Oliveira Jácome, de 35 anos, foi detido nessa mesma operação e o outro, Samuel Jácome de Oliveira, está preso também desde 2021, após ter sido encontrado pela polícia em Aracaju. Todos os quatro tinham mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas.



Outras prisões

O vereador Laete Jácome (PP), foi preso em flagrante, dentro de casa, em outubro de 2020, junto com outras seis pessoas. No imóvel, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão, foram encontradas armas e munições.


As armas eram: duas espingardas calibre 12 com 100 munições do mesmo calibre, dois rifles calibre 38 com 103 munições, e três pistolas calibre 380, com 80 munições. Também foram encontrados R$ 15.535 em dinheiro.


A própria prefeita, então candidata a vice, também teve mandado de prisão expedido pela Justiça e ficou foragida, na época, por suposto envolvimento em grupo responsável por receptação posse ilegal de arma de fogo, mas está em liberdade por decisão da Justiça.


João Dias é um dos menores municípios do Rio Grande do Norte e tem uma população estimada em 2.653 pessoas, pelo IBGE. Ainda de acordo com o órgão, em 2019, apenas 7,4% tinha alguma ocupação e o salário médio era de 1,7 salário mínimo.


Fonte: g1

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Rio Grande do Norte terá 592 voos a mais na alta temporada

O Rio Grande do Norte terá, entre pousos e decolagens, 592 voos a mais na alta temporada no comparativo com 2021/2022. São 864.734 assentos ofertados para o período de dezembro deste ano a fevereiro de 2023. Os números foram divulgados pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur).


Aeroporto de Natal é principal porta de entrada para o turismo no RN — Foto: Augusto César Gomes


O Aeroporto de Natal vai receber, por exemplo, 976 voos da companhia GOL Linhas Aéreas entre dezembro e fevereiro - 15% a mais que no ano anterior. As novidades são o voo direto com saída de Foz do Iguaçu e a retomada do voo direto de Buenos Aires, que estava desativado desde 2020.



As ligações com as cidades de Curitiba, Porto Alegre e Goiânia - que foram iniciadas em junho - terão incremento na alta temporada. Os voos oriundos dessas três cidades subiram de quatro para 12 chegadas mensais. A conexão com Belo Horizonte passará a contar no mês de dezembro com 25 pousos, e com 30 em janeiro.


"A alta temporada de verão 2022/2023 irá aumentar o fluxo de turistas vindos de mercados importantes no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, excluindo a necessidade de conexão para chegar ao Rio Grande do Norte, diminuindo o tempo de viagem e aumentando a atividade econômica e turística da região", afirma Bruno Balan, gerente de Planejamento Estratégico de Malha Aérea da GOL.


De acordo com a Setur, no total de chegadas no RN, considerando todas as companhias aéreas, são esperados 2.632 voos.


A Azul Linhas Aéreas informou a retomada de oferta, a partir de dezembro, dos voos diretos de Curitiba, Foz do Iguaçu, Ribeirão Preto, Cuiabá, São José do Rio Preto e Goiânia, todos com frequência semanal e que também se estenderão ao longo de 2023.


O voo de Belo Horizonte terá um aumento no número de chegadas Ao aeroporto de Natal - passando de cinco para oito chegadas semanais no mês de janeiro.


Fonte: g1

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Brasil registra 163 novas mortes por Covid; média móvel volta a indicar alta



O Brasil registrou nesta quarta-feira (26) 163 pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 687.960 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 69, com variação de +34% em relação aos últimos 7 dias, voltando a apontar tendência de alta após quatro dias em estabilidade.


Brasil, 26 de outubro

Total de mortes: 687.960

Registro de mortes em 24 horas: 163

Média de mortes nos últimos 7 dias: 69 (variação em 14 dias: +34%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.849.068

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 7.774

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 5.056 (variação em 14 dias: +10%)

No total, o país registrou 7.774 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.849.068 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 5.056, com variação de +10% em relação à semana anterior.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Em alta (7 estados): CE, GO, MS, MG, PE, PR, RJ

Em estabilidade (6 estados e o DF): BA, AM, RN, DF, MA, PI, SE

Em queda (10 estados): PA, MT, SP, RS, PB, RO, RR, AL, ES, SC

Não divulgaram (3 estados): AC, AP, SE


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Estádio do Guarani é usado em vídeo pornô sem autorização, e clube vai à polícia

A publicação de um vídeo pornô filmado dentro do estádio do Guarani, em Campinas (SP), virou caso de polícia. É que o clube informou que não autorizou a produção e, por isso, registrou boletim de ocorrência para que o caso seja investigado.


Vídeo pornô gravado dentro do estádio do Guarani, sem autorização do clube, virou caso de polícia — Foto: Reprodução


O vídeo, que foi publicado em uma plataforma de conteúdo adulto e tem duração de cinco minutos, mostra uma atriz na arquibancada do Brinco de Ouro, sozinha. Pelas imagens, é possível deduzir que, além dela, pelo menos mais uma pessoa entrou no estádio para fazer a filmagem.


O acesso ao vídeo de forma gratuita foi excluído da plataforma nesta quarta (26), mas a atriz também disponibilizou o conteúdo produzido dentro do estádio do Guarani em uma versão paga.


Em seu canal na plataforma adulta, a atriz Manu Fox, que estrela a produção, tem pelo menos outros 230 vídeos publicados. Segundo informações do site, desde fevereiro de 2020, ela acumula 157 milhões de visualizações.


O g1 tentou contato com Manu Fox para comentar o caso, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.


Em nota, o Guarani informou que, assim que teve ciência do vídeo, abriu investigação para identificar os responsáveis. O clube disse ainda que todas as medidas legais e cabíveis serão tomadas.


Veja a íntegra da nota do Guarani sobre o caso

"O Guarani Futebol Clube informa que ao tomar conhecimento do vídeo abriu investigação para identificar os responsáveis e que todas as medidas legais e cabíveis serão tomadas. Ainda informa que investigação sobre o caso continuará de maneira interna."


Fonte: g1

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Homem é preso suspeito de manter esposa em cárcere privado por 15 anos em Nova Iguaçu

Reginaldo da Silva, preso por cárcere privado em Nova Iguaçu — Foto: Divulgação

Um homem de 54 anos foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (26), por manter a esposa, de 35, em cárcere privado por pelo menos 15 anos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.


Segundo a Polícia Civil, Reginaldo da Silva já tinha sido acusado de abusar sexualmente das filhas do casal e perdeu a guarda delas por essa razão.


Após uma denúncia, agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Nova Iguaçu foram ao local, na Rua Santa Clara. Eles encontraram a vítima presa dentro de casa, trancada por um cadeado.


Quarto onde mulher ficava trancada, em Nova Iguaçu — Foto: Divulgação


À polícia, a mulher disse que Reginaldo a prendia com frequência dentro do quarto e disse que ainda não tinha se alimentado nesta quarta. O cômodo tinha paredes sujas e condições precárias.


Segundo os agentes, a vítima parecia estar dopada e foram encontrados medicamentos dentro de potes, sem identificação.


Porta do quarto da vítima, em Nova Iguaçu — Foto: Divulgação


Enquanto os policiais conversavam através do portão com a vítima, o suspeito chegou próximo à casa e foi identificado por um vizinho.


Porta do quarto da vítima, em Nova Iguaçu — Foto: Divulgação


Os policiais ainda encontraram uma cadela presa por uma corrente a uma árvore, em meio a entulhos, e gatos na casa. Reginaldo vai responder por maus-tratos aos animais.


O homem alegou que a cadela era agressiva, mas, em vídeo, o animal tentava brincar com os agentes



 


Gatos encontrados onde mulher era mantida em cárcere privado, em Nova Iguaçu — Foto: Divulgação


Fonte: g1

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Preços das passagens aéreas disparam mesmo com recuo no querosene de aviação



Gasolina, alimentos, energia – nada disso surpreendeu nos dados da prévia da inflação divulgados na terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A surpresa veio de um item que, por sorte, tem maior peso no orçamento das famílias de renda mais alta: as passagens aéreas.


A disparada, de 28,17% na passagem de setembro para outubro, foi a maior em um ano: em outubro de 2021, com a retomada do turismo depois da crise da Covid-19, as passagens subiram 34,35% frente ao mês anterior.



A disparada de preços surpreendeu, e superou em muito a alta esperada pelos analistas. A Terra Investimentos estimava alta de 10% no mês, enquanto a expectativa da XP era de +15%. Já o Itaú projetava uma taxa 12 pontos percentuais menor.


Desde o começo do ano, as passagens aéreas acumulam alta de 36,37%. Em 12 meses, chega a 40,58%, de acordo com os dados do IBGE.


Querosene em baixa

A alta nos preços das passagens vai na contramão do custo do querosene de aviação (QAV) – que representa mais de um terço dos custos totais das companhias aéreas.



Nos últimos três meses, a Petrobras anunciou três reduções no preço do QAV: -2,6% em agosto; -10,4% em setembro; -e 0,84% em outubro.


O que dizem as aéreas

Procurada pelo g1, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) apontou que o ambiente é de muita volatilidade nos preços do barril de petróleo e na cotação do dólar, o que pressiona o preço do querosene de aviação.


"Cabe destacar que de janeiro a outubro, segundo dados Petrobras, o QAV acumula aumento de 47,64%, variação bem superior à alta de 28,17% dos preços das passagens aéreas divulgada hoje (25) pelo IPCA-15, do IBGE", diz a entidade em nota.


A Abear lembra ainda que, no acumulado de 10 meses de 2022, o preço dos bilhetes aéreos medido pelo IBGE registrou quedas em janeiro (-18,21%), fevereiro (-5,05%), março (-7,55%) e agosto (-12,22%), e que considera positivas as reduções no preço do QAV anunciadas pela Petrobras, mas que essas reduções "ainda são insuficientes para cobrir o aumento acumulado no ano do combustível da aviação comercial".


Fonte: g1

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Bolsonaro queria radicalizar e propor adiar eleição; sem apoio, recua e antecipa terceiro turno



O presidente Bolsonaro passou as últimas semanas em busca de uma “bala de prata” para tentar reverter a vantagem obtida por Lula no primeiro turno das eleições --mas ele não só não conseguiu um fato novo "do bem" como foi atropelado por um combo explosivo: Paulo Guedes e o salário mínimo e as granadas e 50 tiros de Roberto Jefferson.


Ao ver que a expectativa de passar Lula na última semana da campanha, como projetado pelo comitê, longe dos números das pesquisas, Bolsonaro voltou às origens: passou a buscar um genérico do questionamento das urnas e das pesquisas para tumultuar o processo a quatro dias do segundo turno das eleições.


Mas o Bolsonaro que convocou a entrevista coletiva da noite desta quarta (26) foi um presidente diferente do que apareceu para falar, meia hora depois, ao lado do ministro da Justiça, Anderson Torres.


Bolsonaro, ao dizer a seus assessores que ia convocar uma coletiva para radicalizar --cogitava-se propor adiamento da eleição-- foi demovido por aliados políticos com quem ele conversou nas últimas horas.


Esses políticos lembraram ao presidente que a eleição está em curso, que é preciso ter calma e que não há mudança significativa nas pesquisas que justificasse um discurso de ruptura. E, de longe, deixaram claro um subtexto: o de que, se Bolsonaro escalasse para essa proposta de perdedor, pedindo adiamento das eleições, seria por sua conta e risco --não teria apoio de ninguém.



E a foto no Alvorada deixou claro: não havia nenhum neoaliado, nem do centrão nem de lugar algum a não ser da cozinha do Planalto --como o general Heleno.


Anderson Torres, ministro da Justiça, ficou ao lado do presidente mas não falou --apenas saiu na foto. Torres é visto como um nome da cota pessoal de Bolsonaro. Todos os demais políticos e ministros chamados estavam com as agendas ocupadas com absolutamente nada, já que optaram por não arriscar sair numa foto às vésperas da eleição com um presidente em vídeo e som patrocinando um golpe.


Ao ser ver em voo solo, Bolsonaro recuou da velocidade 5 da radicalização e ajustou para a velocidade 3 ao falar que iria questionar TSE e sugerir suposto boicote de rádios na campanha.


Com isso, Bolsonaro antecipa o terceiro turno da eleição, se for derrotado.


Ministros do STF já receberam informações da campanha jurídica de Bolsonaro de que, se ele perder a eleição domingo, ele vai tentar impugnar o resultado.


Tudo do jogo, dentro das regras e do direito querer questionar no TSE --assim como fez Aécio em 2014 e perdeu. Mas Bolsonaro inova ao tentar anular o jogo com a bola rolando simplesmente por achar que pode. Pode muito o presidente: mas não pode tudo. A regra é clara e o plano B de Bolsonaro, caso ele perca a eleição, cristalino: o terceiro turno vem aí.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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TCU vê indícios de irregularidades em 4 contratos fechados entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos



O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou indícios de irregularidades em quatro contratos fechados entre o Ministério da Saúde e a empresa Precisa Medicamentos, atual OVS Importadora.


A suspeita é de fraude à licitação em três contratos e da aceitação, nos quatro contratos, de um tipo de carta fiança não previsto em lei e apresentado por empresas de "prateleira", sem capital.


As conclusões fazem parte de uma fiscalização feita a pedido da CPI da Covid. O tribunal analisou todos os contratos da administração pública federal em que o FIB Bank figurou como instituição garantidora.


A conclusão da equipe de auditoria foi que somente o Ministério da Saúde fechou contratos em que o FIB Bank foi a instituição garantidora. Foram exatamente três. O FIB Bank apresentou como lastro (garantia) dois terrenos, um deles inexistente e o outro não estando em seu nome.


Nesses contratos, o ministério aceitou a apresentação de uma modalidade de carta de fiança chamada de fidejussória, modalidade que não possui respaldo legal.


Os auditores também encontraram outro contrato em que o Ministério da Saúde fechou aceitando uma carta fiança fidejussória, mas dessa vez a garantia foi apresentada pela empresa Profit Bank, também suspeita de ter sido "criada e mantida com finalidade de obter recursos mediante fraude, por meio de oferta de carta fiança sem qualquer lastro a garanti-la".



Nos quatro contratos em que foram aceitas as cartas fianças sem respaldo legal, a contratação envolveu a empresa Precisa Medicamentos, de Francisco Maximiano, investigado na CPI da Pandemia.


Possíveis contratos fraudulentos

Em resumo, o tribunal identificou possíveis fraudes nas seguintes contratações:


Contrato 249/2018, fechado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, com a empresa FIB Bank como garantidora. O contrato, já encerrado, foi para a aquisição de 11.725 milhões de preservativos femininos;

Contrato 152/2019, fechado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, com a empresa Profit Bank como garantidora. O contrato, já encerrado, foi para a aquisição de 11.725 milhões de preservativos femininos;

Contrato 316/2020, fechado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, com a empresa FIB Bank como garantidora. O contrato, já encerrado, foi para a aquisição de 5 milhões de preservativos femininos;

Contrato 29/2021, fechado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, representando a Bharat Biotech, com a empresa FIB Bank como garantidora. O contrato previa a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, contra a Covid-19, mas foi rescindido após suspeitas de corrupção. O valor seria de US$ 300 milhões.

Diante dos achados, o tribunal decidiu abrir um novo processo para ouvir as empresas envolvidas nas possíveis irregularidades e também para apurar a atuação dos agentes do Ministério de Saúde nos quatro contratos.



Votos

O ministro Benjamin Zymler resumiu, em voto apresentado ao plenário nesta quarta-feira (26), o caso.


"O relatório e voto apresentado pelo eminente Ministro-relator Vital do Rêgo revela a possível existência de um esquema de fraude à licitação, por meio de concessão de garantias fiduciárias materialmente falsas, haja vista serem concedidas por empresas inidôneas, para futuras contratações a serem efetuadas pelo Ministério da Saúde."


"As garantidoras não ostentariam a qualidade de instituição financeira — nada obstante façam uso do termo 'Bank' — e teriam sido criadas especificamente com o propósito de tornar viável a participação e a contratação da Precisa Medicamentos", completou Zymler.


Fonte: g1

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Beto Carrero dá desconto de 25% a quem for de vermelho e ficar no parque durante todo o horário de votação no domingo; anúncio faz alusão ao PT

O parque de diversões Beto Carrero World, de Penha, no Litoral Norte catarinense, lançou nesta quarta-feira (26) uma promoção que garante desconto de 25% a quem for vestido com camiseta vermelha no dia e horário da votação no próximo domingo (30). Segundo o Código Eleitoral, o voto é obrigatório no Brasil.


Anúncio de promoção no horário da votação — Foto: Redes sociais/ Reprodução


Segundo o advogado Paulo Fretta, membro da Comissão de Assuntos Eleitorais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Catarina, a promoção é irregular e configura crime eleitoral. "Pode configurar, inclusive, compra de voto, que é um ilícito eleitoral", complementou.


Procurada pelo g1, a assessoria do Beto Carrero informou que o parque não vai se pronunciar no momento.


"Pra quem reclamou da promoção verde e amarelo, chegou o passaporte Para Todos! Chega de briga… convide seu amigo petista e divirta-se o dia inteiro com ele! Vale somente domingo (30/10), pra quem vier de vermelho, entrar antes das 8h e sair depois das 17h", diz a publicação, que destaca as letras P e T em "Para Todos".


Em todo o Brasil, as seções eleitorais abrem às 8h e fecham às 17h, no horário de Brasília. O segundo turno das eleições presidenciais acontece no domingo. Em 12 estados, incluindo Santa Catarina, haverá votação também para governador.


Na terça-feira (25), o estabelecimento havia informado que clientes que forem ao parque vestindo as "cores do Brasil" até dia 31 de outubro, sem restrições de dia e horário, ganham 25% de desconto na compra antecipada do ingresso. Na legenda, eles afirmarem que o uso do traje seria um "esquenta para a Copa".


Internautas, no entanto, questionaram a publicação. "Gestor de marketing que permite vinculação de uma marca com um político ou partido, não veste a camiseta da empresa que trabalha. Os políticos se vão e as empresas permanecem", afirmou uma pessoa.


Prática é proibida

"A compra ou a venda de voto, seja com dinheiro, presentes ou qualquer favorecimento, é crime que pode ser punido com até quatro anos de prisão e pagamento de multa", destacou Paulo Fretta.



O advogado se baseia no artigo 299 do Código Eleitoral, que fala sobre a compra e venda de voto.


Fonte: g1 

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Moraes nega pedido para investigar inserções nas rádios e diz que campanha de Bolsonaro pode ter agido para 'tumultuar' as eleições

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou na noite desta quarta-feira (26) pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar a alegação de irregularidades em inserções eleitorais por emissoras de rádios.


Para Moraes, os dados apresentados pela campanha sobre supostas irregularidades são inconsistentes.


Na mesma decisão, Moraes:


aciona o procurador-geral eleitoral, Augusto Aras, para apurar "possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito" por parte da campanha de Bolsonaro;

aciona a Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar eventual desvio de finalidade no uso do Fundo Partidário para a contratação de uma auditoria que embasou as denúncias;

determina o envio do caso para o Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a atuação de uma milícia digital que atenta contra a democracia.


O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, participa de sessão do tribunal nesta quinta (6) — Foto: Reprodução


A campanha de Bolsonaro alegou no TSE, na segunda-feira (24), que rádios deixaram de exibir inserções da propaganda eleitoral do candidato. A campanha pediu a investigação da denúncia e também que, para compensar, que propagandas do rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixassem de ser exibidas.


Ao negar o pedido, Moraes afirmou que a campanha levantou suposta fraude às vésperas da eleição "sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova".


"Não restam dúvidas de que os autores -- que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha -- apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova", escreveu o ministro.


Moraes lembrou que a lei determina que reclamações sobre descumprimentos das regras sobre propagandas eleitorais devem "relatar fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias".


O ministro disse ainda que a campanha, ao longo dos últimos dias, foi mudando a alegação, e não apresentava concretamente o número de rádios e o número de inserções que seriam alvo da denúncia.


Observe-se, ainda, que os autores foram alterando suas alegações, chegando a expressamente admitir a existência de pedido incerto e não definido, ao afirmarem que 'o total dos dados somente poderá ser apresentado e checado totalmente ao fim das investigações judiciais'”.


"Não bastasse essa alternância de pedidos genéricos, incertos e não definidos, os requerentes não trouxeram qualquer documento suficiente a comprovar suas alegações", completou o ministro.



Fala de Bolsonaro

Horas depois da divulgação da decisão de Moraes, Bolsonaro fez um pronunciamento na porta da residência do Palácio da Alvorada para criticar o ministro e reiterar as denúncias feitas pela sua campanha.


"Nos surpreende, o senhor Alexandre de Moraes simplesmente inverteu o processo. Nos acusar de estarmos gastando dinheiro do fundo partidário com empresas para fazer auditoria. Inclusive, temos duas auditorias contratadas e uma terceira em via de contratação. No que depender de mim, será contratada essa terceira auditoria, porque mais uma prova, se bem que eu acho que nem precisava de mais, que as inserções foram realmente potencializadas e muito para o outro lado. Dezenas de milhares de inserções do outro lado e, do nosso lado, tinha rádio que apareceu quase zero", afirmou o presidente.


Bolsonaro também disse que "com toda certeza, nosso jurídico deve entrar com recurso, já que [o pedido] foi para o Supremo Tribunal Federal".


Metodologia usada pela campanha

Ainda na decisão, Moraes disse que a campanha de Bolsonaro apresentou uma listagem genérica das rádios.


“Os autores nem sequer indicaram de forma precisa quais as emissoras que estariam supostamente descumprindo a legislação eleitoral, limitando-se a coligir relatórios ou listagens de cunho absolutamente genérico e indeterminado”.



O ministro ressaltou que a empresa responsável pelo relatório não tem atuação na área e que, na prática, a campanha esperava que o TSE fizesse o levantamento.


“A ausência de comprovação probatória dos fatos alegados e da observância dos requisitos mínimos para o ajuizamento da representação é ressaltada quando os requerentes – de maneira inusitada – indiquem link de drive virtual para que o Tribunal Superior Eleitoral tenha acesso a dados referentes à veiculação de inserções de rádio, que balizaram o estudo técnico apresentado” que, porém, o próprio autor deveria ter conferido e auditado para comprovar suas alegações”.


O presidente do TSE disse também que, após a análise dos elementos apresentados, é impossível concluir que houve a irregularidade apontada pela campanha.


“Pasmem, do exame dos arquivos juntados pelos autores não se extraem os dados apontados como aptos a amparar as razões apresentadas. Ao contrário disso, apenas são encontradas planilhas, a rigor esparsas, com dados aleatórios e parciais, que tornam impossível chegar a conclusão sustentada pelos requerentes”, concluiu o ministro.


Responsabilidade pelas propagandas

Moraes lembrou que a responsabilidade de veicular as propagandas é das emissoras.


"A responsabilidade da referida distribuição é exclusiva das emissoras, constituídas em pool. Cabe à referida atribuição de fiscalização aos partidos, coligações, candidatos, federações e ministério Público Eleitoral", disse o ministro.


Fonte: g1

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'Reaja, não tenha medo', diz procurador sobre assédio eleitoral; denúncias dispararam na reta final das eleições



As denúncias de assédio eleitoral ao Ministério Público do Trabalho dispararam 450% neste ano em relação às eleições presidenciais de 2018.


De acordo com o órgão, a prática de assédio eleitoral é crime e ocorre quando a empresa coage, ameaça ou promete benefícios para que os funcionários votem em determinado candidato. Veja casos ao final da reportagem.


O procurador-geral do Trabalho José de Lima Ramos Pereira anunciou, em entrevista à Globonews nesta quarta-feira (26), que a instituição estará de plantão nos dias 29 e 30 de outubro, no final de semana em que acontece a votação, para receber denúncias e orientar vítimas de assédio eleitoral.



"Nós estaremos preparados para poder dar atenção a uma situação como, por exemplo, uma empresa que não permita que o trabalhador possa comparecer para votar", explica.


A medida, segundo o procurador, é uma tática para "enfrentar a nova realidade" na disputa eleitoral. Ele estimula ainda que quem sofrer assédio eleitoral faça a denúncia: "reaja, não tenha medo".


O que é e como denunciar assédio eleitoral?

Assédio eleitoral ocorre quando o funcionário – no ambiente de trabalho ou em situações relacionadas – se sente intimidado, ameaçado, humilhado ou constrangido por um empregador ou colega de trabalho que age com o objetivo de influenciar ou manipular o voto, manifestação política, apoio ou orientação política.


Situações como essa também costumam atingir terceirizados, estagiários, aprendizes, candidatos a emprego, voluntários, fornecedores, entre outros. Todos são vítimas.


Denúncias de assédio eleitoral podem ser registradas no site do Ministério Público do Trabalho (MPT), (mpt.mp.br), no botão Denuncie, ou pelo aplicativo "Pardal", disponível para Android e iOS. A denúncia pode ser sigilosa.


A empresa pode proibir que colaboradores façam campanha em favor de determinado candidato ou partido fora de suas instalações ou em redes sociais?

Não. Segundo o BMA Advogados, a manifestação política integra a liberdade de expressão, direito que é constitucionalmente assegurado.



No entanto, deve sempre ficar claro que as manifestações têm caráter pessoal e não são vinculadas ao empregador, o que pode ser sensível se as manifestações forem provenientes de empregados ou administradores que representam a empresa publicamente.


Trabalhadores podem ser punidos por fazer campanha fora das instalações de trabalho ou nas redes sociais?

Não. Segundo o juiz Hilmar Raposo Filho, membro da Coordenação de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, “a liberdade de expressão e o direito à participação no processo político impedem esse tipo de medida”.


Recorde de casos

O Ministério Público do Trabalho recebeu, só neste ano, mais de 1600 casos de assédio eleitoral. As regiões Sul e Sudeste do Brasil são as que reúnem o maior número de ocorrências.


No Rio Grande do Sul, a Stara, empresa de máquinas e implementos agrícolas, emitiu um comunicado endereçado a 'fornecedor', sugerindo que reduzirá o orçamento em 30% em caso de vitória de Lula (PT) no segundo turno da eleição para a Presidência da República.


Em Betim, na Grande BH, trabalhadores denunciaram ter sido obrigados a utilizar blusas em favor de Jair Bolsonaro e a participar de evento empresarial com ataques a Lula.


No Oeste da Bahia, um empresário do setor do agronegócio confessou, em áudio, ter orientado funcionárias a colocar “o celular no sutiã” para filmar o voto na urna eletrônica e comprovar, posteriormente, que votaram conforme sua imposição.


Fonte: g1

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