quarta-feira, agosto 29, 2018

Conselho Monetário amplia de 5 para 10 dias úteis prazo para portabilidade salarial


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O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta quarta-feira (29) ampliar de cinco para dez dias úteis o prazo para as instituições processarem o pedido de portabilidade salarial.

A portabilidade salarial é a transferência gratuita de dinheiro da conta-salário para a conta indicada pelo trabalhador, que pode até ser em outra instituição.

Em nota, o Banco Central (BC) avaliou que o novo prazo dará mais tempo para as instituições que prestam o serviço de pagamento de folha salarial realizarem as "verificações necessárias" e confirmarem com o cliente a intenção de fazer a portabilidade.

"A medida não altera o processo como um todo, pois esse procedimento ocorre apenas uma vez e, depois de processada a portabilidade, a transferência dos recursos ocorre automaticamente todo mês. Dessa forma, não há prejuízos ao beneficiário", diz o BC.
O que é conta-salário?
A conta-salário é uma conta aberta pelo empregador em nome do empregado para o pagamento de proventos. Somente o empregador pode fazer depósitos.

Como benefício, o correntista tem isenção de tarifas para aquisição de cartão para movimentação da conta e para cinco saques, duas consultas de saldo e dois extratos por mês.

O cliente também pode transferir gratuitamente os recursos para outra conta pela portabilidade salarial.

Outra mudança feita pelo CMN na portabilidade salarial começou a valer em 1º de julho. Desde então, além de transferir o salário para outros bancos, o trabalhador pode indicar uma conta em instituições não bancárias, como as chamadas "fintechs".

Transferência do BC para o Tesouro Direto
O Banco Central informou nesta quarta que vai transferir R$ 165,9 bilhões ao Tesouro Nacional referentes ao resultado operacional e ao desempenho das reservas internacionais e dos "swaps cambiais" (operação de venda de dólar no mercado futuro) no primeiro semestre de 2018.

O montante não impacta no resultado primário do governo, isto é, não é contabilizado como receita para melhorar as contas públicas e reduzir o déficit fiscal.

O valor será usado para contabilizar o cumprimento da "regra de ouro", mecanismo criado para evitar o superendividamento do governo. A regra proíbe que a emissão de títulos públicos seja maior do que os gastos com investimentos.


Íntegra
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Banco Central:

CMN ajusta procedimento operacional da portabilidade salarial

O Conselho Monetário Nacional (CMN) ajustou procedimento operacional para a realização da portabilidade salarial. Com a mudança, as instituições prestadoras de serviço de pagamento de folha têm até 10 dias úteis para o processamento do pedido do beneficiário para a portabilidade salarial. O prazo anterior era de cinco dias úteis.

Com o novo prazo, haverá mais tempo para que a instituição prestadora do serviço de pagamento possa realizar as verificações necessárias, confirmando com o cliente a sua intenção de fazer a portabilidade.

A medida não altera o processo como um todo, pois esse procedimento ocorre apenas uma vez e, depois de processada a portabilidade, a transferência dos recursos ocorre automaticamente todo mês. Dessa forma, não há prejuízos ao beneficiário.

A conta-salário é uma conta aberta por iniciativa e solicitação do empregador, em nome do empregado, para efetuar o pagamento de salários, aposentadorias e similares. Apenas o empregador pode fazer depósitos, e o empregado conta com isenção de tarifas em relação aos seguintes serviços: fornecimento de cartão magnético para movimentação, cinco saques a cada crédito, duas consultas de saldo e dois extratos por mês. Além disso, os recursos podem ser gratuitamente transferidos para a instituição na qual o empregado tenha conta, por intermédio do instituto da portabilidade salarial.

Fonte: G1
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Como a polêmica sobre o aborto está levando católicos a pedirem desligamento oficial da Igreja na Argentina

Batizada na Igreja Católica, a assistente de informática Silvia Mollo, de 63 anos, está entre os muitos argentinos que entraram neste mês com pedido na Arquidiocese de Buenos Aires para se desligar oficialmente da instituição religiosa.

Os pedidos de desligamento foram provocados pela interferência da Igreja na discussão sobre o aborto na Argentina (Foto: Cesar Rosenstein/BBC)
Os pedidos de desligamento foram provocados pela interferência da Igreja na discussão sobre o aborto na Argentina (Foto: Cesar Rosenstein/BBC)

Mollo diz que passou a "duvidar" da Igreja nos últimos tempos, após o que considera uma falta de providências diante de denúncias de abusos sexuais envolvendo sacerdotes. "Além de ser batizada, fiz minha consagração há apenas quatro anos. Mas agora mudei de ideia. Não podemos mais admitir estes abusos sexuais e ver que a cúpula da Igreja não faz nada", afirma.

A maioria das pessoas que deixam de ser católicas simplesmente param de frequentar a Igreja, mas um grupo de argentinos está fazendo pedidos formais para se desligar oficialmente como forma de protesto. A solicitação é para que os dados da pessoa sejam retirados dos livros da instituição. "O sistema passou a ser perverso", diz Mollo à BBC News Brasil.

Mãe de três filhos, a assistente de informática diz que a posição do papa sobre a discussão sobre a legalização do aborto na Argentina "foi a gota d'água" para sua decisão. "É preciso ter misericórdia, compreensão com as mulheres que abortam porque necessitam abortar, e não porque querem", afirma.

A argentina Silvia Mollo está entre os que pediram o desligamento da Igreja (Foto: BBC)
A argentina Silvia Mollo está entre os que pediram o desligamento da Igreja (Foto: BBC)

Em junho passado, após a aprovação na Câmara dos Deputados da Argentina do projeto de lei que previa a interrupção da gravidez até a 14ª semana, o pontífice, que é argentino, se referiu à suspensão da gestação durante discurso no Vaticano. E comparou a prática ao extermínio cometido pelos nazistas: "No século passado, todos se escandalizavam com o que os nazistas faziam para purificar a raça. Agora, querem fazer o mesmo com luvas brancas", disse.

Suas palavras foram interpretadas como um recado aos que apoiavam a iniciativa no país – ela acabou vetada quando foi à votação no Senado neste mês. E acabou gerando o movimento de pedidos de desligamentos da Igreja, como o de Mollo e de diversas outras pessoas.

Distribuição de formulários
No dia da votação do aborto no Senado, a Coalizão Argentina por um Estado Laico (CAEL), fundada em 2009 por advogados, antropólogas e filósofas feministas, distribuiu mais de 1,3 mil formulários para fazer pedidos de desligamentos da Igreja na frente do Congresso.

Mais tarde, a distribuição chegou a provocar filas em uma das esquinas mais movimentadas de Buenos Aires, nas avenidas Callao e Corrientes, no centro da cidade. Dez dias depois, o formulário foi entregue em 24 pontos do país.

O advogado Cesar Rosenstein, um dos fundadores da CAEL, disse à BBC News Brasil que a "interferência da Igreja Católica" no debate sobre a legalização da interrupção da gravidez certamente influenciou o tamanho da fila dos que querem renunciar à instituição.

"Ficou muito evidente que a Igreja foi principal força que se opôs ao acesso à interrupção legal de gravidez. E o que as pessoas que preencheram o formulário querem é um Estado laico, sem a interferência da Igreja", afirmou.

Distribuição de formulários chegou a gerar fila no centro de Buenos Aires (Foto: Cesar Rosenstein/BBC)
Distribuição de formulários chegou a gerar fila no centro de Buenos Aires (Foto: Cesar Rosenstein/BBC)

O casal de argentinos Emiliano Ramirez, de 41 anos, e Romina Ojagnan, de 36 anos, recebeu os formulários e também decidiu entrar com o pedido oficial de desligamento da Igreja Católica.

"Há muito tempo vínhamos pensando nisso. Fomos batizados pelos nossos pais e nunca praticamos a fé católica", diz Ojagnan à BBC News Brasil. "E somos contra a postura da Igreja que se opõe ao movimento LGBT, à camisinha e que ainda fala coisas como a que disse o papa Francisco, de que os homossexuais devem ser tratados com psiquiatras. E foi a posição da Igreja contra a legalização do aborto que acelerou nossa decisão de pedir a apostasia."

O papa havia afirmado nesta semana que "quando (a homossexualidade) é observada a partir da infância, há muito que pode ser feito por meio da psiquiatria, para ver como são as coisas. É outra coisa quando se manifesta depois dos 20 anos".

Após a declaração causar polêmica, o Vaticano disse que as palavras do pontífice não tinham sido interpretadas corretamente. Ele havia dito também que pais com filhos homossexuais devem rezar, não condenar, dialogar e "dar espaço para o filho ou filha".

Renúncia
Na sexta-feira passada, Rosenstein e outros ativistas da CAEL entregaram as caixas com mais de 3 mil formulários preenchidos na sede Conferência Episcopal Argentina, onde foram recebidos por religiosos que são assessores na Igreja.

"Juridicamente, as pessoas não podem renunciar ao batismo. Mas elas podem renunciar à instituição e podem escolher entre manter a fé ou não", diz Rosenstein.

As justificativas não foram iguais em todos os formulários preenchidos. "Cada um colocou seu argumento, mas ficou claro que a questão do aborto e outros abusos da Igreja foram o detonador. E que estas pessoas não se sentem representados pela Igreja", afirmou.

Rosenstein afirma que os formulários continuarão sendo distribuídos no país – para ele, a "tendência" é que mais argentinos peçam a desvinculação da Igreja.

Os pedidos foram entregues à diocese de Buenos Aires (Foto: Cesar Rosenstein/BBC)
Os pedidos foram entregues à diocese de Buenos Aires (Foto: Cesar Rosenstein/BBC)

As demandas do CAEL incluem o pedido de que símbolos religiosos não ocupem mais instituições públicas e o fim da educação religiosa em escolas, entre outras medidas.

Nem todos os grupos que defendem o Estado Laico e a legalização do aborto são seculares, no entanto. As mulheres do grupo Católicas pelo Direito de Decidir também defendem a legalização, mas não fizeram pedidos de apostasia.

"Não queremos que as instituições religiosas interfiram nas decisões individuais, e queremos que as pessoas tenham liberdade de escolha. Na votação do projeto do aborto, as igrejas católica e evangélicas se uniram contra a medida", diz a socióloga Victoria Tesoriero, das Católicas pelo Direito a Decidir.

Procurada pela BBC News Brasil, a assessoria de imprensa da Arquidiocese confirmou ter recebido os formulários na sexta-feira e reconheceram um aumento, nos últimos dias, de pedidos de apostasia. Mas afirmaram que "o motivo não está claro".

Segundo dados publicados na imprensa argentina, 77% dos argentinos declaram-se católicos. Este índice foi de 90% nos anos 1960. Nove em cada dez dizem acreditar em Deus e mais de 30% consideram-se católicos praticantes, de acordo com o site de checagem de informações Chequeado, que cruzou dados de pesquisas.

Fonte: G1
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Suicídios de adolescentes: como entender os motivos e lidar com o fato que preocupa pais e educadores

Dois casos de suicídio que aconteceram neste mês entre alunos de um mesmo colégio particular de São Paulo ganharam destaque, levando muitos pais e professores a se questionarem sobre como lidar com o tema: há questões especiais às quais é preciso estar atento, já que adolescentes enfrentam dilemas próprios relacionados ao amadurecimento e ao futuro?

O G1 buscou estatísticas oficiais, ouviu especialistas de diversas áreas e pais de jovens que tiraram a própria vida para tentar traçar um panorama sobre o que a ciência sabe sobre o tema, como prevenir e qual o nível de risco quando o foco são os adolescentes.

Você vai ver nesta reportagem mais sobre:

Números de suicídios no Brasil: 10.575 casos em 2016.
Adolescentes: faixa etária tem dilemas específicos aos quais os pais devem ficar ligados.
O que se sabe sobre as relações entre transtornos mentais e as causas dos suicídios.
Reação das escolas após mortes em SP indica caminhos para lidar com o tema.
No Brasil, em 2016, foram registrados 845 suicídios de adolescentes – o número foi 0,7% menor que em 2015 e representa 8% dos casos de suicídio no país, que naquele ano ficaram em 10.575.

Apesar dos números, a prevenção do suicídio avança. Na década de 1980, estudo nos EUA afirmavam que essas mortes poderiam ocorrer por imitação. E esse trabalho reforçou a ideia de que "não podemos falar sobre o assunto". Mais de 30 anos depois, a Organização Mundial da Saúde vai na direção contrária, dizendo que, sim, precisamos conversar sobre o suicídio.

"Não é proibido falar, só não podemos falar de forma errada. Não podemos glamourizar, nem ensinar técnicas", diz o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL).

OS DILEMAS DA IDADE
Se por um lado os adolescentes não são os que mais se matam, por outro a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta o suicídio como a segunda maior causa de mortes nessa época da vida.

Na cabeça de pais e educadores surgem as dúvidas: redes e universo digital, cobranças em casa e na escola, álcool, drogas, bullying... Não existe um motivo em comum entre todos os casos, mas a maioria deles está ligada de alguma forma a transtornos mentais, como a depressão. Vale lembrar que nem sempre a causa do transtorno é um problema de desequilíbrio químico – a saúde mental de uma pessoa pode ser afetada, por exemplo, pelo consumo excessivo de substâncias como álcool e drogas. Esse fator afeta todas as faixas etárias, mas entre os adolescentes ele ocorre em cenários específicos.

De acordo com o psiquiatra Elton Kanomata, do hospital Albert Einstein, um primeiro ponto da diferença entre os adolescentes e outras faixas etárias é que eles ainda estão concluindo seu desenvolvimento cerebral.

Suicídio é a segunda maior causa de mortes entre adolescentes, segundo a OMS (Foto: Frédéric Cirou/AltoPress/PhotoAlto/AFP/Arquivo)
Suicídio é a segunda maior causa de mortes entre adolescentes, segundo a OMS (Foto: Frédéric Cirou/AltoPress/PhotoAlto/AFP/Arquivo)

“Toda a parte mental deles está em desenvolvimento. A questão da resiliência e da capacidade de lidar com as frustrações podem não estar prontas”, afirma.
O psiquiatra Antônio Geraldo da Silva corrobora a tese e vai além, lembrando que o cérebro está em formação até os 22 ou 23 anos de idade.

“Nós estamos expondo esses cérebros em formação a vários tipos de estressores. (...) Isso leva à predisposição do aparecimento de doenças mentais, como a depressão”, diz.
Álcool e drogas
Referência na área, um estudo dos cientistas José Manoel Bertolote e Alexandra Fleischmann publicado há mais de 15 anos no periódico científico "World Psychiatry", do Associação Mundial de Psiquiatria, até hoje é citado por especialistas – incluindo os entrevistados pelo G1.

Os pesquisadores analisaram os dados de 15 mil pessoas que se mataram em todo o mundo, entre 1959 e 2001. A conclusão: o maior percentual dos casos estava ligado à depressão (35,8%) e, em segundo lugar, estavam os transtornos decorrentes do abuso de substâncias lícitas, como o álcool e o cigarro, e também das ilícitas.

Em um cérebro totalmente desenvolvido, o excesso dessas substâncias já contribui de uma maneira negativa, de acordo com os psiquiatras. No caso dos adolescentes, pode ser ainda pior. É um dos motivos para a proibição da venda pela indústria nesta faixa etária.

“O uso de substâncias é o segundo fator que mais contribui para o suicídio, tanto por uma questão da alteração de humor devido ao uso, tanto quanto pelo uso agudo que, às vezes, podem levar a uma psicose induzida”, disse Kanomata.
Há, ainda, a suspeita de que alguns antidepressivos possam influenciar o "impulso" suicida. Não há um consenso entre especialistas, mas as bulas da maioria dos medicamentos trazem a informação de que "casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento".

Segundo Kanomata, é preciso confirmar se esses casos isolados devido ao consumo de antidepressivos tinham uma causa direta: tomou remédio e teve uma reação adversa que trouxe o impulso suicida.

Há também outra hipótese: a ação antidepressiva, de melhorar o humor, leva de duas a quatro semanas para ter efeito na maioria dos remédios, segundo os psiquiatras. Enquanto isso, a melhoria da parte física, do vigor do paciente, já ocorre pouco tempo após as primeiras doses.

É neste momento de recuperação do vigor físico, mas não da saúde mental, que os médicos avaliam que pode ocorrer a tentativa de suicídio. Por isso, é necessário um acompanhamento de perto, além de tratamento psicoterápico constante na fase em que o remédio ainda não começou a agir totalmente.

Proteção e bolha
Mário Corso, psicanalista de Porto Alegre, concorda que o problema do suicídio na adolescência é composto de muitos fatores e diz que, além dos itens já bastante mencionados, como a formação do cérebro, o momento da vida de aprender a viver sem os pais, da pressão por definir uma carreira e dos hormônios típicos dessa faixa etária, o contexto dessa atual geração de jovens também deve ser levado em conta.

Pressão da escola pode desencadear transtornos mentais em adolescentes (Foto: Voisin/Phanie/AFP/Arquivo)
Pressão da escola pode desencadear transtornos mentais em adolescentes (Foto: Voisin/Phanie/AFP/Arquivo)

“É na adolescência que o sujeito se dá conta do mundo onde ele vive. Como a infância é cada vez mais protegida, é uma grande bolha, existe um degrau muito alto entre a saída da infância e a chegada no mundo adulto, que acontece na adolescência. ”
Segundo Corso, não é ruim a infância ser um momento de superproteção às crianças, mas um dos efeitos colaterais é que o adolescente não cria "anticorpos para suportar o mal-estar civilizatório", especialmente no mundo atual, onde a impressão é de crise generalizada.

"É um lugar muito sem utopia, sem esperança, e assim dá um desespero. É uma depressão típica da adolescência, você se dá conta do peso do mal-estar no mundo, e isso varia conforme o ambiente político e cultural."

SUICÍDIO: EM BUSCA DE EXPLICAÇÕES
Para aqueles que perderam alguém, é comum o relato das dificuldades para encontrar uma "justificativa" para o ato. Eles também apontam que não é fácil identificar transtornos e sinais, até mesmo com ajuda profissional. “A gente achava que era coisa da adolescência”, conta Terezinha do Carmo Guedes Máximo, de 45 anos.

Marina, a filha de Terezinha, se matou aos 19 anos, depois passar por diferentes fases desde os 16 anos: houve um período em que a família julgava que a irritação era efeito da Tensão Pré-Menstrual, as automutilações estavam ligadas a um possível diagnóstico de Boderline. Durante vários meses, a jovem passou por diversos psiquiatras, foi atendida por dois profissionais psicoterapeutas e também tomou medicação de forma controlada, além do constante acompanhamento, para não ficar sozinha.

A família via sinais de melhora e confiava que era "questão de tempo" até ela superasse o quadro depressivo, mas mesmo assim ela tirou a própria vida. "Ela não quis estar aqui. O desespero dela era tão grande que ela preferiu ir para alguma coisa que ela não sabe o que era. A parte mais difícil é reaprender a viver sem a pessoa, e ter certeza de que você não teve culpa", desabafa Terezinha.


O que é um conjunto de dúvidas para os "sobreviventes enlutados" ganha certa clareza para a ciência atual. A depressão é apontada como o principal transtorno sofrido pelos suicidas, mas isso não significa que todo depressivo é um suicida em potencial, nem que todo suicida sofria de depressão.

A solução para isso, segundo Antônio Geraldo da Silva, seria acabar com o preconceito e o medo de falar de doenças como a depressão. E ampliar o acesso ao tratamento na rede pública. Mas não somente da depressão: também o alcoolismo, a ansiedade, a esquizofrenia e a Síndrome de Borderline (caracterizada por instabilidade de humor, de comportamento e de relacionamento).

ESCOLAS APRENDEM O SIGNIFICADO DA POSVENÇÃO
Os casos recentes no Colégio Bandeirantes, em São Paulo, também levaram para as salas de aula o debate sobre como lidar com um tema que é tabu. E sobre como fazer a posvenção, ou seja, o trabalho de apoio para quem está em luto e afetado por um suicídio.

Depois dos episódios, o Bandeirantes afirmou em nota que "conta com a assessoria de uma das maiores especialistas de prevenção ao suicídio do país e, desde o primeiro acontecimento, tem realizado diversas ações direcionadas aos alunos, bem como à equipe pedagógica e aos funcionários para lidar com o ocorrido".

Em entrevista ao G1, Karina Okajima Fukumitsu, psicóloga contratada pelo colégio, afirma que os dois casos só têm em comum o fato de envolverem a mesma escola, e diz que não houve "suicídio por contágio". Mesmo assim, os acontecimentos fizeram com que a procura de pais pelas palestras sobre o assunto, oferecidas por ela, tenha sido mais que o dobro do esperado. "Em 20 minutos esgotamos todas as vagas", disse ela.

Dedicada ao estudo do suicídio há nove anos, Karina explica que família e escola têm papéis diferentes e complementares na formação dos adolescentes. Segundo Karina, o professor alertar os pais quando um aluno começa a apresentar mudança de comportamento, humor ou rendimento acadêmico é um dos exemplos de integração que ajuda na prevenção.


Karen Scavacini, do Instituto Vita Alere, afirma, porém, que a formação dos educadores e inclusive dos psicólogos que atuam nas escolas ainda não contempla os conhecimentos necessários para o trabalho de prevenção ao suicídio. Ela afirma que o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo aborda o suicídio em uma de suas disciplinas, mas que o tema é abordado com mais frequência em palestras pontuais. "E eu não conheço nenhuma faculdade de pedagogia que tenha disciplina de prevenção e posvenção de suicídio."

Por isso, segundo ela, a demanda pelos serviços de organizações dedicadas especificamente ao assunto cresce sempre que um caso atinge uma escola, ou quando o suicídio invade a opinião pública, como ocorreu com o "Desafio da Baleia Azul" e com a série "Treze razões porquê".

Nas escolas, Karina Fukumitsu afirma que um protocolo de posvenção deve ser implantado quando um caso de suicídio entre os estudantes é registrado, mesmo que o fato não ocorra dentro da instituição. O trabalho, segundo ela, deve ser feito tanto com os colegas da sala do estudante quanto com os demais alunos da escola, além dos professores e funcionários.

Em vez de aulas normais, a primeira etapa é reunir os colegas em uma roda de conversa, para escutar o que cada um está sentindo.

"Eles precisam lidar com o esvaziamento, inclusive da carteira da pessoa. Às vezes, quando uma pessoa se mata, ela se torna mais presente do que era antes. É uma 'presença ausente' que acontece depois do suicídio."
Na hora da conversa, é importante não deslegitimar o sentimento de cada um, ressalta Karina. "O que costumo falar é que está todo mundo em carne viva. A gente vai recolher esses escombros e criar estratégias unidos, porque é isso que faz diferença: estar junto nessa situação."

Karen Scavacini, do Vita Alere, lembra que, por causa da faixa etária, o suicídio entre adolescentes é especialmente sensível porque, para muitos, será o primeiro luto. Por isso, após um primeiro momento de trabalho em grupo, os professores, orientadores e demais profissionais da escola devem manter a atenção para identificar os estudantes mais vulneráveis e alertar os pais, para que eles possam oferecer auxílio individualizado.


No entanto, Karina ressalta que não é o caso de se falar em "suicídio por contágio".

"Não é que o suicídio de uma pessoa vai induzir o suicídio do outro. O suicídio de uma pessoa da escola (...) pode atingir uma pessoa que já está vulnerável e propensa a se matar”, explica.
Para ela, cada caso é o ápice de um processo interno de alguém que já está “definhando existencialmente”.

O psicanalista Mário Corso completa dizendo que, se um adolescente se mata, a escola deve falar sobre suicídio, mas sem romantizá-lo. “Depois que se suicidou, parece que ele tinha uma mensagem, fica uma leitura a posteriori para o caso. A gente fica tomado nessa ideia do suicida como herói romântico. Mas viver é que é difícil. Heroísmo é sobreviver, é ficar no mundo e ajudar os outros, não ir embora.”

Fonte: G1
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'Ensinem seus filhos a amar': o apelo da mãe do menino de 9 anos que se matou após bullying por homofobia

"Você quer saber como é estar morto enquanto ainda está vivo? Perca um filho. É doloroso. Seu coração se parte a cada segundo, e você não sabe o que fazer. A vida deixa de ser justa."

Jamel havia contado há pouco tempo para sua mãe que era gay  (Foto: Arquivo Pessoal)
Jamel havia contado há pouco tempo para sua mãe que era gay (Foto: Arquivo Pessoal)

Leia Pierce descreve assim seu sentimento ao lidar com o suicídio de seu filho, Jamel Myles, de 9 anos. O menino se matou após sofrer, durante quatro dias, bullying por homofobia em sua escola em Denver, nos Estados Unidos, segundo sua mãe.

"Estou acabada. Se não fosse por minha filha, não sei o que faria", disse ela à BBC.

Pouco tempo antes, Jamel havia contado para Leia que era gay. O menino disse que não se importaria de compartilhar isso com outras pessoas, porque tinha "orgulho" de ser gay.

"Tenho certeza de que ele contou isso para alguém (na escola) que achou que aquilo não era certo e decidiu perseguir ele. Já vi crianças perseguirem as outras por muito menos", diz Leia.

"Tenho certeza que ele contou para alguém, e isso se espalhou."
Em reação ao caso, a Denver Public Schools (DPS), órgão responsável pelas 207 escolas públicas da cidade e do Condado de Denver, disse que conselheiros para situações de crise estão disponíveis para os estudantes.

Também que enviou cartas para as famílias da Escola Primária Joe Shoemaker, onde Jamel estudava, informando sobre esses serviços.

O documento dizia que a morte do menino "foi uma perda inesperada para a comunidade da escola" e alerta pais sobre sinais de que as crianças estão passando por situações de estresse.

"A escola me disse que vai trabalhar pela prevenção de suicídios, mas não podemos fazer isso e nos esquecer de combater o bullying. Tenho certeza que a escola sabia que ele sofria bullying", diz Leia.
Um porta-voz do DPS, Will Jones, disse à BBC que o distrito está "profundamente comprometido a garantir que todos os membros da comunidade escolar sejam tratados com dignidade e respeito, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero e status transgênero".

Seu comunicado acrescenta que os responsáveis pelo sistema escolar estão tomando as medidas para "garantir que estudantes LGBTQ+ consigam estudar com dignidade".

As políticas e práticas, disse Jones, incluem programas antibullying e "materiais de orientação que respeitam totalmente identidades de gênero (inclusive pelo uso de pronomes e banheiros de preferência)".

'As crianças estavam falando para ele se matar'
Leia diz sentir-se responsável pela morte de Jamel justamente por não ter notado que seu filho sofria bullying.

"Como sua mãe, eu deveria ter percebido sua dor, que ele estava sofrendo, e não fiz isso. Eu me sinto responsável por não ter visto a dor nos olhos do meu bebê."

Jamel foi encontrado morto em sua casa na quinta-feira. Ele havia começado a quarta série há quatro dias.

"Meu filho e minha filha mais velha eram muito próximos. Meu filho voltou da escola e contou para ela que as crianças estavam falando para ele se matar", diz Leia.

"Ele não me procurou, e isso me machuca. Porque eu teria entendido, eu o teria defendido. Fico triste que ele tenha pensado que essa era a opção disponível."

Leia conta que Jamel era um menino "mágico". "Ele entrava em um lugar e fazia qualquer pessoa se sentir amada e especial. Ele tinha esse jeito especial. Se você estivesse mal, ele faria de tudo para que você ficasse bem. Ele ia se tornar algo grandioso."

'Não tem problema ser diferente'
Leia diz que gostaria de passar uma mensagem para outras crianças que, como Jamel, se identificam como gays.

"Diria que elas são lindas e especiais e não há nada nelas de diferente que deva fazê-las se sentirem menos amadas. Sejam gays ou não, elas deveriam sentir que, aonde forem, serão tratadas de forma igual a qualquer outra criança."

A mãe de Jamel ainda gostaria de dizer algo para os pais de outras crianças.

"Ensinem seus filhos a amarem. Que é tudo bem ser diferente, porque somos todos diferentes. Ninguém é igual, e se fossemos iguais esse mundo seria muito chato. Nossas diferenças nos tornam iguais. Ensinem compaixão aos seus filhos. Ensinem respeito. Ensinem a aceitarem mais uns aos outros", diz Leia.
"Ensinem que, se você não gosta de algo ou alguém, que está tudo bem ficar quieto e se afastar, que não é necessário dizer sempre coisas ruins, que é bom chegar para alguém e dizer 'Ei, você é especial, você é lindo', porque todo mundo tem dor dentro de si e todo mundo precisa de palavras de apoio."

Leia diz que não quer que ninguém passe pela mesma dor que ela enfrenta neste momento.

"Meu filho disse que queria mudar o mundo e dar amor às pessoas. Ele não pode mais fazer isso agora, mas eu posso passar as palavras dele à frente, porque todo mundo precisa ouvir isso. Uma alma tão gentil deixou esse mundo por algo tão cruel, e quero que meu filho saiba que ele mudou o mundo para melhor por ser quem era."

Fonte: G1
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Revolução digital deixa cinco profissões à beira da extinção, diz estudo

Um estudo do Instituto Sapiens revelou que cinco profissões correm risco de extinção. Para alguns, esses dados são angustiantes. Para outros, fonte de inspiração. A revolução digital está transformando o mundo do trabalho e as mudanças parecem estar só começando.

Gerente de um banco tenta acalmar correntistas esperando a reabertura de agência no Chipre. (Foto: Yannis Behrakis/Reuters /Arquivo)
Gerente de um banco tenta acalmar correntistas esperando a reabertura de agência no Chipre. (Foto: Yannis Behrakis/Reuters /Arquivo)

Mais de dois milhões de pessoas “têm uma forte probabilidade de ver seus empregos desaparecem nos próximos anos”, diz o estudo. Profissionais da área de contabilidade, caixas de lojas e supermercados, funcionários de bancos e seguradoras, secretárias e agentes de manutenção verão de perto as transformações ligadas à robotização e à inteligência artificial.

Supermercado oferece 130 vagas de emprego, 33 são para operador de caixa (Foto: Reprodução TV Globo)
Supermercado oferece 130 vagas de emprego, 33 são para operador de caixa (Foto: Reprodução TV Globo)

Bancos não terão mais funcionários em 2050
O Instituto Sapiens, que baseou seus dados na DARES – serviço de estudos estatísticos do ministério do Trabalho da França – concluiu, por exemplo, que empregos em bancos, cujo o número caiu 40% entre 1986 e 2016, poderiam desaparecer totalmente em 2050. Seis anos antes do que o previsto para os contadores, que devem ser extintos em 2056.

Apesar dos dados alarmantes, Erwann Tison, economista e diretor do instituto, afirma que a intenção não é assustar a sociedade, mas fazer com que as atitudes para enfrentar essas novas situações sejam tomadas.

“As consequências da revolução digital são reais e precisam ser levadas a sério desde já. Se não fizermos isso, não conseguiremos antecipar as mudanças que já estão acontecendo. Isso pode ser um desastre para uma grande parte da população", afirma o economista.

"Quisemos mostrar que cinco profissões estão à beira da extinção, causada pela chegada de alternativas tecnológicas. É preciso encontrar, de forma coletiva, soluções para poder acompanhar essas pessoas na reconversão profissional”, aconselha Tison.

Os pesquisadores levantaram, em um primeiro momento, os dados dos empregos que podem ser mais facilmente automatizados. Na sequência, compararam com a lista de profissões que mais perderam vagas de emprego. A partir daí, as projeções foram calculadas seguindo duas hipóteses: a linear, mais otimista, e a exponencial, bastante pessimista, já que considera uma tendência acelerada do fechamento de vagas.

Escritórios de contabilidade  (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV/Arquivo)
Escritórios de contabilidade (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV/Arquivo)

Anos difíceis pela frente
Para Gil Giardelli, professor e criador do MBA de Gestão da Mudança e a Transformação Digital para o Conselho Nacional da Indústria Brasileira, os estudos são demasiadamente alarmistas.

“Hoje existe um alarde muito grande das pesquisas em dizer que ‘os empregos vão acabar’, mas na verdade teremos uma sociedade com menos tempo de trabalho por dia, com muitas empresas que já estão adotando semanas com quatro dias de trabalho, jornada de menos horas” - Gil Giardelli, professor e criador do MBA de Gestão da Mudança e a Transformação Digital para o Conselho Nacional da Indústria Brasileira
Mas Giardelli reconhece que os próximos anos serão os mais difíceis, principalmente pelo setor acadêmico não conseguir acompanhar o processo de mudança.

“A gente não está tendo tempo de preparar as pessoas para essa transformação. O mundo acadêmico não consegue preparar as pessoas e por isso acreditamos que esses próximos 30 anos serão tempos bem preocupantes sobre como estaremos vivendo essa nova era”, afirmou.

Cursos ignoram mudanças tecnológicas
Erwann Tison também descreve um cenário parecido na França. O economista critica um dos cursos mais tradicionais por não adotar as principais mudanças tecnológicas em sua grade curricular.

“Se você for hoje em uma universidade de medicina na França, em hora alguma você verá matérias falando da robótica. Nada se diz de como a profissão está sendo transformada pela tecnologia”, afirmou Tison. “Não falar disso é quase um crime, pois hoje há, por exemplo, o Google que criou uma inteligência artificial, que permite fazer diagnósticos de câncer 30 vezes mais assertivos que os humanos. Ou seja, a máquina, em certos aspectos, é muito mais competente que o homem em alguns setores da medicina”, completou.

Tison lembra, no entanto, que a revolução digital cria uma onda de “destruição construtiva”, ou seja, que ao mesmo tempo que profissões desaparecem, outras surgem em dobro, segundo o economista. Ele também lembra que a arte de fazer previsões é complicada, já que nem sempre tendências se confirmam. Mas, por enquanto, as transformações decorrentes do desenvolvimento da inteligência artificial parece estar apenas no começo.

Fonte: G1
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Mega-Sena, concurso 2.073: ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 45 milhões

Bilhete volante loteria megasena mega sena loteca lotofácil loto fácil timemania time mania versão 2018 (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso do concurso 2.073 da Mega-Sena realizado na noite desta quarta-feira (29) no município de São José do Cedro (SC). O prêmio acumulou.

Veja as dezenas sorteadas: 12 - 15 - 18 - 30 - 52 - 55

A quina teve 80 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 36.914,78. Outras 5.335 apostas acertaram a quadra; cada uma receberá R$ 790,78.

O próximo concurso (2.074) será no sábado (1º). O prêmio é estimado em R$ 45 milhões.

Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site https://www.loteriasonline.caixa.gov.br. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Fonte: G1
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"Itaú Agora": Prefeito Ciro Bezerra comenta Ranking de Eficiência dos Municípios; Itaú ficou na 112ª posição entre os municípios brasileiro


Foi ao ar nesta quarta-feira (29) a 25ª edição do Programa “Itaú Agora” no ano de 2018 pela Rádio Cidade FM Itauense 104,9MHz à 11 horas, onde o prefeito, Ciro Bezerra, usou o espaço para dar a boa notícias aos seus ouvintes da pesquisa de eficiências dos municípios, denominado Ranking de Eficiência dos Municípios realizado pela Fola de São Paulo.

O Gestor ficou bastante feliz em o município ocupar a 112ª posição no Ranking de Eficiência dos Municípios, entre os 5.570 municípios existentes no Brasil, principalmente pelo fato do mesmo avaliar como os recursos públicos estão sendo aplicados.

Ciro falou que só alcançou essa posição devido aos esforços que tem feito para concluir as obras que o gestão municipal constantemente tem entregado a população itauense como, Unidades Básicas de Saúde (Mãe Dália e Mãe Arlinda); o anexo da unidade Mãe Arlinda, onde hoje funcionam o laboratório de Análises clínicas e odontologia (antigo posto de saúde); Quadra Carlos Emanuel; Praças dos Bairro Nossa Senhora Dores, Felicidade e Centro, Calçamentos, entre outras obras.

No Estado do Rio Grande do Norte o município de Itaú ocupa a 15ª colocação entre os municípios mais eficientes.

Itaú Cidade Limpa

Falamos também nessa edição do Projeto Minha Rua Minha Vida: Itaú Cidade Limpa, que nesta semana está acontecendo no Bairro Nossa Senhora Das Dores e a partir desta quinta-feira (30) a equipe administrativa estará com suas respectivas secretarias em particular a Pasta da Saúde fazendo atendimentos como aferição da pressão arterial, exame de glicemia e entrega de preservativos.

O administrador mais uma vez pediu o apoio da população, principalmente no que compete a conscientização do cidadão com os cuidados com o lixo.

Participou do programa o Prefeito Ciro Bezerra, o Chefe de Gabinete Wilson Melo e o Assessor de Comunicação Arlindo Maia.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
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Projeto Itaú Cidade Limpa realizou palestra de conscientização no Bairro Parabólica.


O Bairro Nossa Senhora do Desterro (Parabólica) recebeu na noite de sexta-feira (24), a palestra de conscientização sobre o lixo com o Professor Wendson Medeiros da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).



A Secretária do Meio Ambiente, Karina Bezerra, deu as boas vindas ao público presente passando a palavra para o Prefeito Ciro Bezerra que agradeceu a presença de todos destacando logo em seguida o trabalho que estava sendo feito pela equipe da Prefeitura Municipal de Itaú através das secretarias parceiras; a limpeza em todo as ruas, a pintura dos meios fios; verificação da pressão, exame da glicemia, entre outros, pedindo a conscientização da população na destinação correta do lixo. Onde o trabalho só terá bons resultados quando é feito em duas mãos, comunidade e poder público.




O Professor Wendson conversou com os moradores trazendo informações não tão diferentes das vividas no município de Itaú, porém destacando as graves consequência causada a comunidade pela descaso com o lixo que produzimos no dia-a-dia. Chamando a atenção para a responsabilidade de cada um para com a destinação correta.

A palestra foi considerada um sucesso tendo em vista as ações que estão sendo realizadas com o Projeto Minha Rua Minha Vida.













Fonte: Assessoria de Comunicação Social
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FPM: prefeituras encerram agosto com repasse acima do esperado

Ag CNM

Será creditado nesta quinta-feira, 30 de agosto, nas contas das prefeituras brasileiras, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 3º decêndio do mês. O valor é de R$ 1.880.894.705,38, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante chega a R$ 2.351.118.381,73.

De acordo com os dados da Secretária do Tesouro Nacional (STN), houve um crescimento, em comparação com o mesmo decêndio de 2017, de 11,38% em termos nominais, ou seja, comparando os valores sem considerar os efeitos da inflação. Se deflacionado, ou seja, levando-se em conta a inflação do período, verifica-se um aumento de 6,80%.

Em relação ao acumulado do ano, o valor total do FPM vem apresentando um crescimento positivo. O total repassado aos Municípios no período de janeiro até o 3º decêndio de agosto deste ano cresceu 7,93% em termos nominais em relação ao mesmo período de 2017. Ao considerar a inflação, o aumento fica em 4,39%.

Comparativo agosto
Observa-se que o mês teve um crescimento positivo de 8,75%, em termos nominais, em relação aos mesmos 31 dias do ano passado. Como a estimativa da STN era de um crescimento de 2,1%, agosto superou as expectativas. Da mesma forma, ao se comparar com o mês de julho deste ano, o FPM cresceu 26,16%, sendo que a estimativa era bem abaixo, de 18,4%.

Apesar do cenário positivo, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta mais uma vez para os gestores manterem cautela e se atentarem aos recursos municipais. Historicamente, os recursos do FPM do segundo semestre são menores em relação ao primeiro, de forma a ser necessária a elaboração de um planejamento estratégico para evitar surpresas negativas.

Veja o levantamento completo do terceiro decêndio de agosto.

Da Agência CNM de Notícias
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