quarta-feira, agosto 10, 2022

Homem morre eletrocultado ao subir em poste de alta tensão para furtar transformador de energia elétrica no Vale do Açú

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Um homem identificado como Jhousuerdson Rodrigues da Silva, 25 anos. natural de Macau/RN, morreu vítima de descarda elétrica, após subir em um poste de rede elétrica e tentar desligar as canelas para furtar um transformador. O fato se deu nesta terça feira 09 de agosto de 2022, no município de Alto do Rodrigues, na região do Vale do Açu no Rio Grande do Norte.


A Polícia Militar recebeu informações sobre a existência de um corpo na região do AS7, (estrada do Óleo) área que pertence a Petrobrás. Uma guarnição foi ao local e ao chegar na localidade se deparou com um homem morto caído ao solo. Foi realizado o isolamento da área até a chegada da equipe do ITEP de Mossoró.


Após a realização da perícia o corpo foi recolhido e encaminhado para exames na base do Instituto Técnico Científico de Perícia. De acordo com o laudo do exame necroscópico, Jhousuerdson Rodrigues da Silva, teve como causa da morte, eletroplessão, ou seja choque elétrico. O corpo dele foi liberado no início da noite de terça feira.


Fonte: Fim da Linha

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Operação contra quadrilha de roubos a bancos prende homem e apreende armas e explosivos em Pau dos Ferros

Uma operação que tinha como alvo uma quadrilha especializada em roubos a bancos prendeu um homem e apreendeu armas e explosivos em uma granja de Pau dos Ferros, região do Alto Oeste potiguar, nesta terça-feira (9). Outros suspeitos conseguiram fugir, segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Norte.


Armas e coletes à prova de bala apreendidas com suspeito em Pau dos Ferros, RN — Foto: Polícia Civil/Divulgação


No local, foi apreendido material explosivo utilizado para estouro de caixas eletrônicos em agências bancárias, além de um veículo com registro de roubo, dois rifles calibre 44 (com várias munições), dois coletes balísticos, munições de espingarda calibre 12 e oito baldes de grampos que são espalhados nas vias, pelos criminosos, para dificultar a chegada das viaturas policiais aos locais de crime.



A ação foi comandada pela 53ª Delegacia de Polícia de Pau dos Ferros. O suspeito de 38 anos foi detido em uma chácara no Sítio Torrões, zona rural de Pau dos Ferros.


De acordo com o delegado Inácio Rodrigues, a Polícia Civil começou a investigação há alguns dias, após receber informação de que uma quadrilha especializada em roubo a bancos estaria planejando um crime de explosão a caixa eletrônico na região.


"Ontem conseguimos localizar a granja onde esses criminosos estavam. Na hora da abordagem, os criminosos fugiram pela área rural e apenas um foi preso. A investigação continua para identificação dos demais integrantes do bando", afirmou o delegado Inácio Rodrigues.

O suspeito preso foi autuado pelos crimes de posse, detenção, fabricação ou emprego de artefato explosivo ou incendiário, porte ilegal de arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido, receptação e associação criminosa.


O homem foi conduzido até a delegacia e encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.


Fonte: g1

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RN registra maior variação acumulada no custo da construção civil do país

Dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) do IBGE apontam que, de janeiro a julho, o Rio Grande do Norte acumulou 13,69% de alta nos custos de construção civil. É a maior variação entre todos os estados nesse período.


RN registra maior variação acumulada no custo da construção civil do país — Foto: Augusto César Gomes


O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (10) e destaca ainda que, na variação percentual dos últimos 12 meses, o RN registrou o resultado de 17,4%, ocupando a quarta posição no país.


A pesquisa do IBGE monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais em comparação com o mês anterior.



Ainda em julho, o Rio Grande do Norte registrou variação de 1,21% no preço médio do metro quadrado na construção civil em relação ao mês de junho - inferior ao da média nacional (1,48%). Com isso, o RN teve seu custo médio total em R$ 1.499,81, abaixo do preço nacional (R$ 1.652,27).


O RN caiu uma posição no ranking de menor custo de construção do país, sendo agora o quarto estado com o menor custo, atrás de Sergipe (R$ 1.446,76), Alagoas (R$ 1.455,45) e Piauí (R$ 1.488,98).


Fonte: g1

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Lei cria rede de enfrentamento contra alienação parental e maus tratos contra crianças e adolescentes no RN

O Rio Grande do Norte criou uma rede de enfrentamento à alienação parental e maus-tratos contra crianças e adolescentes. A medida consta no texto da Lei 11.236, publicada na edição desta quarta-feira (10) do Diário Oficial do Estado (DOE).


Crime de alienação parental será combatido a partir de nova lei, publicada nesta quarta-feira (10) — Foto: Reprodução/Fantástico


De acordo com a legislação, o estado passará a disponibilizar de um banco com os dados de todos os indivíduos condenados por maus-tratos contra crianças ou adolescentes em 2ª instância ou com processo transitado em julgado. Além disso, também constará os dados dos condenados por alienação parental.


As informações do banco de dados serão disponibilizadas para magistrados e membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte que atuam nas varas da Família e da Infância e Juventude do RN.



O intuito é munir as autoridades de instrumentos para responsabilizar indivíduos que estejam relacionados com esses crimes.

Ainda como parte da rede de enfrentamento, a lei afirma que a administração estadual vai disponibilizar um número de telefone (que ainda não foi definido) e portal específico para que a população denuncie casos de alienação parental e maus-tratos contra esse público.


A lei entrou em vigor nesta quarta-feira (10) e o estado poderá, a partir de agora, criar ações permanentes ligadas à rede de enfrentamento criada, com políticas públicas para educar e conscientizar a sociedade sobre o tema.


Fonte: g1

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Agência da Caixa em Parnamirim registra fila em segundo dia de pagamento de novo valor do Auxílio Brasil

No segundo dia de pagamentos do novo valor do Auxílio Brasil, a procura por atendimento na agência da Caixa Econômica Federal em Parnamirim, na Grande Natal, segue alta.


População aguarda, do lado da sombra, atendimento na Caixa de Parnamirim. Filas preferencial e de atendimento geral estão grandes. — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi


Duas grande filas, entre atendimento preferencial e geral, foram formadas do lado externo do banco, e os populares relataram que começaram a chegar no local já a partir das 1h.


Os principais serviços buscados pela população estão ligados ao Auxílio Brasil. Alguns procuraram o banco para atualizar seu cadastro, relatar problemas ao usar o aplicativo, ou para fazer o saque propriamente dito do benefício, que, a partir de agosto, passou a ser de R$ 600.



"Minha filha chegou de 4h30. Como eu moro em um sítio, ela mora aqui e estava guardando minha vez.", afirmou Maria Tereza Souza, que vai tentar sacar o benefício.


O atendimento dentro da agência bancária tem início às 10h. Quem precisou do serviço, demora do tempo de espera para obter o atendimento.


"É triste precisar do dinheiro e precisar passar por isso. Teve gente que chegou às 2h, eu cheguei às 4h, que já é cedo, não sei nem que horas vou sair daqui e se vou ter meu problema resolvido", afirma José Medeiros.


Ao g1 RN, a Caixa afirmou que permanece realizando ações "para evitar filas" e "melhorar o atendimento".


"Recepcionistas realizam a recepção uma hora antes da abertura do pré-atendimento aos clientes preferenciais. Reforçamos que todos que chegam até as 15h são atendidos no mesmo dia", afirmou, em nota.


A partir desta quarta-feira (10), estará disponível o saque para beneficiários com o final do NIS '2'. O cronograma segue até o próximo dia 22, com o saque dos benefícios com final '0'. Em setembro, o pagamento tem início no dia 19, com o benefício sendo pago em valores diferenciados até dezembro.



Confira íntegra de nota da Caixa:


A CAIXA informa que permanece realizando ações para melhorar o atendimento e evitar filas em suas unidades. Na agência Parnamirim (RN), recepcionistas e empregados CAIXA realizam a recepção qualificada dos clientes uma hora antes da abertura para pré-atendimento aos clientes preferenciais, distribuição de senhas e orientação sobre serviços e canais de atendimento CAIXA. Reforçamos que a unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h. Todos os clientes que chegam até as 15h são atendidos no mesmo dia.


A CAIXA orienta os beneficiários do Auxílio Brasil, do Auxílio Gás e do Benefício Caminhoneiro a priorizar a movimentação dos recursos pelo CAIXA Tem. Por meio do aplicativo é possível realizar compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code, por meio de mais de nove milhões de maquininhas de cartão espalhadas por todo o Brasil.


Pelo CAIXA Tem também é possível realizar saques nas Lotéricas CAIXA, Correspondentes CAIXA Aqui e terminais de autoatendimento, por meio da geração de token diretamente no aplicativo. O saque nestes canais também está disponível para quem recebe o Auxílio Brasil e o Auxílio Gás por meio de cartão.


Fonte; g1

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Correios leiloa bicicletas, smartphones e outros equipamentos em Natal

Os Correios realizam, no próximo dia 22 de agosto, em Natal, a venda de bens móveis considerados inservíveis ou obsoletos para as atividades da estatal. Ao todo, são disponibilizados 1.084 itens divididos em 9 lotes, incluindo empilhadeiras, equipamentos de refrigeração, smartphones, eletroeletrônicos, cadeiras, bicicletas e sucata.


Correios leiloa bicicletas, smartphones e outros equipamentos em Natal — Foto: Correios/Divulgação


O período de visitação aos bens segue até o dia 19, das 9h às 16h, mediante agendamento. Os lotes 1 a 6 estão disponíveis na unidade dos Correios situada na Rua Chile, 178, Ribeira. Já os lotes 7 a 9 encontram-se no endereço da Rua Lauro Medeiros, 1854, em Lagoa Nova.


As propostas serão acolhidas até as 11h do dia 22 e podem ser entregues fisicamente ou por meio eletrônico, em formulário próprio disponibilizado pelos Correios.


A venda será realizada mediante dispensa de licitação e será considerado vencedor o proponente que apresentar o maior valor para compra do lote, respeitados os valores mínimos fixados pelos Correios. Agendamentos e outras informações podem ser obtidas pelo telefone (84) 3673-6070 ou e-mail sbem-cpas-rn@correios.com.br.


Descrição dos bens

Lote 01 - 54 Bicicletas: Valor mínimo: R$ 939,60

Lote 02 - 205 Cadeiras e longarinas: Valor mínimo: R$ 849,80

Lote 03 - 187 Eletroeletrônicos: Valor mínimo: R$ 1.375,20

Lote 04 - 183 Equipamentos de refrigeração: Valor mínimo: R$ 5.112,80

Lote 05 - 88 peças de sucata de madeira: Valor mínimo: R$ 355,40

Lote 06 - 133 peças de sucata de metal: Valor mínimo: R$ 1.260,30

Lote 07 - 230 Smartphones: Valor mínimo: R$ 1.840,00

Lote 08 - 2 (duas) Empilhadeiras/paleteiras: Valor mínimo: R$ 20.050,00

Lote 09 - 2 (dois) Elevadores mecânicos/cabina: Valor mínimo: R$ 800,00

Serviço

Leilão de bens móveis dos Correios

Período de visitação:9 a 19/8

Horário:9h às 16h

Local: Rua Chile, 178, Ribeira - Natal/RN (lotes de 01 a 06) e Rua Lauro Medeiros, 1854, Lagoa Nova – Natal/RN (lotes 07 a 09)

Agendamento:(84) 3673-6070


Fonte: g1

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Brasil registra mais 254 mortes por Covid; média móvel de casos conhecidos completa 20 dias em queda

O Brasil registrou nesta quarta-feira (10) 254 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 680.852 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 217. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -5%, indicando tendência de estabilidade.


Já a média móvel de casos conhecidos chegou à casa de 24 mil por dia e completou 20 dias em queda no comparativo de duas semanas, com o indicativo percentual variando entre -22% e -41% no período (veja detalhes mais abaixo).


Brasil, 10 de agosto

Total de mortes: 680.852

Registro de mortes em 24 horas: 254

Média de mortes nos últimos 7 dias: 217 (variação em 14 dias: -5%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.095.595

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 29.945

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 24.038 (variação em 14 dias: -32%)


Média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período — Foto: Editoria de Arte/g1


Amapá, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins não registraram novas mortes pela doença no período de 24 horas.


No total, o país registrou 29.945 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.095.595 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 24.038, a menor em 71 dias, desde 30 de março (quando estava em 24.993). A variação foi de -32% em relação a duas semanas atrás.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Curva de mortes nos estados

Em alta (5 estados): PR, CE, RJ, SC, MA

Em estabilidade (11 estados): PE, RR, AP, RS, PB, MS, GO, MG, PA, BA, SP

Em queda (10 estados e o DF): DF, AM, RO, AL, PI, MT, AC, ES, TO, SE, RN


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Policial bolsonarista que matou tesoureiro do PT vai para casa, decide juiz

A Justiça decidiu na noite desta quarta-feira (10) que o policial bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de ter matado o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, ficará preso em casa, com tornozeleira eletrônica.


Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (agravado) por motivo torpe — Foto: REPRODUÇÃO/FACEBOOK


O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello atendeu pedido da defesa do policial diante dos cuidados médicos necessários a Guaranho. O magistrado destacou na decisão também ter considerado a falta de estrutura apontada pelo sistema penal para abrigar o preso.


O g1 apurou que Guaranho recebeu alta nesta quarta do Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e foi levado para Penitenciária Estadual de Foz 2.



Antes, Arguello tinha determinado que, ao receber alta, Guaranho fosse transferido para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Porém, a penitenciária informou nesta quarta não ter estrutura para receber o preso.


Diante da resposta de que unidades prisionais ou o CMP não têm condições de prestar o atendimento médico necessário ao preso, o juiz determinou a prisão domiciliar, "sem desprezar a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e, sequer, a gravidade do suposto delito pelo qual o requerente está sendo processado".


O magistrado criticou a demora do Estado ao informar não ter condições de abrigar Guaranho.


"Não bastasse a absurda situação de se constatar a total incapacidade técnica do Estado em cumprir a ordem judicial que decretou a prisão preventiva do réu, tem-se a inacreditável omissão em comunicar tempestivamente a sua inaptidão. Criou-se, com tal demora, uma situação teratológica que estarrece: o réu encontra-se em alta hospitalar (aparentemente desde o início da tarde deste dia), todavia, não está inserido em nenhuma unidade prisional", destaca o juiz.

O juiz determinou que Guaranho deverá ser monitorado por tornozeleira eletrônica e que só poderá sair de casa em caso de necessidade médico-hospitalar.


Prisão domiciliar pode ser revista

O juiz afirmou que Guaranho permanecerá em casa "até que seja possível eventual remanejamento do réu para estabelecimento adequado, ainda que em outro Estado da Federação".


No despacho, o magistrado pede que o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) seja notificado a pedir uma vaga para Guaranho no sistema prisional federal.


Réu por homicídio duplamente qualificado

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado por matar a tiros Marcelo Arruda durante uma festa de aniversário, que tinha como o tema o PT.


O crime foi em 9 de julho, e Guaranho não era convidado do evento. Ao ser baleado, o petista revidou e também atirou no policial.


Bolsonarista perdeu a memória, diz advogado

Guaranho ainda não foi ouvido no processo. Os promotores esperavam ele receber alta para ouvir a versão do policial sobre o caso.


Porém, a defesa do policial penal afirma que ele perdeu a memória por causa de agressões recebidas logo depois de atirar em Arruda. Segundo o advogado Luciano Santoro, Guaranho não se lembra de nada do que aconteceu na noite do crime.



O advogado diz que Guaranho levou 24 chutes no rosto e outros no tórax e na perna baleada, em um total de cinco minutos e 35 segundos de agressões. De acordo com Santoro, essas outras imagens estão no processo, mas não foram tornadas públicas.


As agressões ao policial são investigadas em outro inquérito. Os autores já foram identificados e ouvidos.


Um dos homens chega a pular em cima de Guaranho. 


Fonte: g1

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PF desmonta plano para retirar traficantes de duas penitenciárias federais

A Polícia Federal desmontou um plano para retirar traficantes de duas penitenciárias federais.


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Os agentes cumpriram 13 mandados de busca e apreensão. Um dos alvos foi Cynthia Giglioli da Silva, que mora em um condomínio de luxo em São Paulo. Ela é mulher de Marcos Willian Herbes Camacho, condenado a mais de 300 anos de prisão, considerado chefe da quadrilha que age em quase todo o país.


Em 2020, mulher de Marcola foi alvo de operação em SP por suspeita de lavagem de dinheiro

Também foram cumpridos 10 mandados de prisão: seis contra traficantes que já estavam presos e quatro contra advogados que, segundo a polícia, extrapolaram as atividades legais e estavam levando e trazendo mensagens para dentro dos presídios.



Os investigadores descobriram que presos e advogados organizaram um plano de fuga e usavam linguagem cifrada para se comunicar.


A investigação começou no final de 2021. Na decisão que autorizou a operação desta quarta (10), o juiz Francisco Codevila, da 15° Vara da Justiça Federal em Brasília, transcreve detalhes do plano de fuga.


A primeira ideia foi batizada de STF. Segundo as investigações trataria da invasão à Penitenciária Federal de Brasília. A segunda é chamada de plano STJ; nesse plano, a ideia seria sequestrar autoridades ligadas ao sistema penitenciário federal e exigir a liberdade de Ciro em troca do agente. Segundo a polícia, Ciro é possivelmente uma alusão a Marcos Camacho.


Havia ainda uma terceira ideia, chamada de Suicida, para o caso os planos anteriores não darem certo. Nesse caso, Marcos Camacho daria início a uma rebelião dentro do sistema prisional para tomada de servidor público como refém.


A investigação tem informações que indicam que o plano de fuga começou a ser pensando quando Marcos Camacho ainda estava preso na Penitenciária Federal de Brasília. Duas advogadas foram identificadas fazendo fotos e vídeos com detalhes da estrutura e do funcionamento do prédio. Os policiais também registraram drones sobrevoando a penitenciária.


Em uma escuta autorizada pela Justiça, o traficante Marcos Camacho conversa com a mulher e faz referências aos planos de fuga, chamados de STF e STJ.


Marco: Eu queria um favor do Dr. Bruno, sabe? Porque eu estou pedindo faz três meses para ele, como advogado que cuida de instâncias superiores. Dr. Alexandre e ele não me dão nenhuma resposta sobre se o cara vai vir aqui me requisitar ou não, entendeu?

Cynthia: Ah, tá.

Marco: Então, eu gostaria muito que, quando ele viesse aqui, ele viesse com uma resposta já. Se o cara vai vir ou não vai. Porque aí eu contrato outro, entendeu?

Cynthia: Mas para quem?

Marco: Para STF e STJ, essas coisas, entendeu? Então, eu preciso de uma resposta dele definitiva sobre isso e se o cara vem ou não vai vir. Se não vai, fala logo que não vai que, pelo menos, eu contrato outra pessoa, entendeu?

Cynthia: Tá.


O traficante ficou preso na Penitenciária Federal de Brasília de 2019 a março de 2022, quando foi transferido para a Penitenciária de Porto Velho.


Fonte: g1

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Justiça manda prender goleiro Bruno por atraso na pensão alimentícia

A Justiça em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, mandou prender o ex-jogador do Flamengo, Bruno Fernandes das Dores de Souza, por atraso na pensão alimentícia do filho que teve com Eliza Samudio.


Goleiro Bruno Fernandes — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre


Bruno foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado da Eliza, crime ocorrido há 12 anos.


A mãe da vítima disse ao g1, em fevereiro deste ano, que Bruno nunca pagou a pensão alimentícia do filho, que completou 12 anos este ano. Em maio, ele chegou a ter prisão decretada pela Justiça de Mato Grosso do Sul, mas, na ocasião, a Polícia Civil em Angra dos Reis, cidade onde constava o endereço de Bruno, não havia realizado a prisão.


Eliza tinha 25 anos quando desapareceu, em 2010, e seu corpo nunca foi encontrado. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Apenas em 12 de julho de 2012, após sentença publicada pela Justiça do Rio, Bruno se tornou legalmente pai da criança.


O jogador, que atualmente atua pelo Atlético Carioca, de São Gonçalo, chegou a montar, em fevereiro deste ano, uma loja de açaí em São Pedro da Aldeia, cidade vizinha de Cabo Frio. Na ocasião, ele recepcionou os convidados e serviu os lanches.


O g1 tenta contato com o goleiro Bruno e mais informações sobre a decisão judicial. Esta reportagem segue em atualização.


Goleiro Bruno recepcionou convidados e atendeu servindo lanches na loja de açaí em São Pedro da Aldeia — Foto: Arquivo Pessoal


Fonte: g1

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'Caixaça Econômica': distribuidora de bebidas com nome inusitado faz sucesso nas redes sociais; banco reclama e pede mudança

É difícil encontrar algo em comum entre um banco e um bar. Mas o dono de uma distribuidora de bebidas resolveu fazer essa mistura inusitada: virou a "Caixaça Econômica", uma referência à bebida que é patrimônio nacional - a cachaça - e à Caixa Econômica Federal, instituição financeira pública brasileira.


Fachada da distribuidora de bebidas com a placa "Caixaça Econômica" — Foto: Fernando Madeira/Rede Gazeta


A fachada da distribuidora de bebidas com o nome curioso viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Dois dias depois de publicado nas redes sociais, um dos vídeos em que um internauta mostra a placa da loja somou mais de 2,5 milhões de visualizações.


Por ter viralizado, a história chegou ao conhecimento da Caixa que, segundo o proprietário da distribuidora, teria notificado os donos do estabelecimento e pedido que eles retirassem referências à instituição da placa.



"A Caixa fez uma visita para a gente e pediu pra desvincular o 'X' dela, para tirar a ideia de Caixa Econômica. Nós mexemos na logo e substituímos o "X" pelo "CH". Vai continuar se chamando Cachaça Econômica, mas nada que lembre a Caixa Econômica Federal", explicou Adilson.

O g1 procurou a Caixa Econômica Federal para saber o posicionamento da instituição sobre o caso. O banco confirmou que encaminhou notificação para a retirada das marcas de qualquer anúncio publicitário, ação promocional, fachada ou referência visual na internet.


A Caixa disse ainda que é a titular exclusiva dos direitos de utilização das marcas institucionais e que a utilização indevida constitui crime contra a propriedade intelectual.


Adilson Ramos na frende da distribuidora de bebidas com a placa "Vem pra Caixaça você também" — Foto: Fernando Madeira/Rede Gazeta


Desejo de viralizar

A distribuidora de bebidas fica em Cariacica, na região metropolitana de Vitória. A ideia do nome veio do empresário Adilson Ramos e de sua esposa, Francini Moreira, ambos de 28 anos. Ele conta que o nome foi escolhido com o objetivo de "repercutir localmente", mas não esperava a proporção gerada pela internet.


"Eu tive a ideia do 'Caixa', associando ao logo da Caixa, e a minha esposa matou a charada falando 'Econômica!'. Quando ela falou isso eu pensei: xeque-mate! A gente pensava num nome pra chamar a atenção da região, a gente não chegou a pensar que fosse correr o mundo como correu", contou o empresário Adilson Ramos.

O casal atua no ramo do varejo de bebidas há seis anos, mas mantinham uma loja de utensílios domésticos no local onde abriram a distribuidora. Como os negócios da loja de utilidades não estavam indo bem, eles decidiram abrir a nova distribuidora.


Com o nome escolhido, o casal encomendou a placa do estabelecimento. Ao g1, Adilson confessou que, a princípio, a ideia não foi muito bem recebida, mas, logo depois, caiu no gosto.


"A gente viu um menino para fazer a arte, ele não gostou muito, mas depois de pronto ele me ligou e falou que tinha ficado genial. Imprimimos e colamos. No terceiro dia, passa um rapaz e grava um vídeo e coloca nas redes sociais, e teve a repercussão que teve", falou Adilson.

Os empresários fizeram uma alteração na marca e substituíram a o "X" nas cores branco e laranja, característico do banco, pelas letras "CH". O azul escuro e a tipografia que lembra a mesma utilizada pela instituição foram mantidas.


A frase "Vem pra Caixaça você também", referência a "Vem pra Caixa você também", utilizado pelo banco, foi retirado da placa.


A placa com a nova marca da distribuidora deveria ser instalada ainda nesta quarta-feira (10). Além da fachada, o logotipo também passou a estampar algumas bebidas vendidas na loja.


O que disse a Caixa Econômica

Leia a íntegra da nota da Caixa Econômica Federal enviada ao g1.


"A CAIXA informa que já encaminhou notificação para a retirada imediata das marcas do banco de qualquer anúncio publicitário, ação promocional, fachada ou referência visual na internet.


A CAIXA é a titular exclusiva dos direitos de utilização das marcas institucionais e de produtos e serviços, sob o amparo da Lei n° 9279/96, Art.129 e Art.130.


O banco esclarece que a utilização indevida de marcas constitui crime contra a propriedade intelectual, tipificado na referida lei ainda pelo art.189, inciso I, cuja pena prevista é de 3 meses a 1 ano de detenção, ou multa."


Fonte: g1

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Governo abre consulta pública sobre norma que retira obrigatoriedade de curso teórico para obter primeira CNH

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O governo federal abriu nesta quarta-feira (8) uma consulta pública sobre uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que, entre outros pontos, retira a obrigatoriedade do curso teórico para os candidatos que pretendem obter a primeira habilitação nas categorias A e B.


Além da resolução que trata da formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a consulta também abordará o Manual Brasileiro de Formação do Condutor.


A sociedade poderá opinar sobre as normas entre os dias 10 de agosto e 8 de setembro e está disponível neste link. A abertura de consulta pública para análise de normas relacionadas ao trânsito é determinada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


A norma estabelece que "com exceção do curso teórico de direção defensiva e de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito, nos termos do § 1º do art. 148 do CTB, é opcional para o candidato a realização de quaisquer cursos teóricos de formação".


O Manual Brasileiro de Formação do Condutor (MBFC) estabelece regras sobre:


a Base Teórica e Metodológica dos Cursos de Formação de Condutores;

Cursos Especializados para Condutores de Veículos; e

e Diretrizes e Estrutura Curricular Básica dos Cursos de Atualização Destinados aos Profissionais Responsáveis pelo Processo de Formação, Habilitação, Reciclagem, Preventivo e Especialização de condutores.


Após o período destinado à consulta pública, membros do Contran irão analisar as contribuições e o ato normativo será publicado no "Diário Oficial da União" (DOU).


Fonte: g1

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Pedido do MPE para que Bolsonaro seja multado por fala diante de embaixadores surpreende Planalto



Integrantes do Palácio do Planalto foram surpreendidos com o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) para que o presidente Jair Bolsonaro seja multado por propaganda eleitoral antecipada em razão dos ataques ao sistema eleitoral feitos durante encontro com embaixadores estrangeiros.


Esse pedido, apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não estava no radar de interlocutores de Bolsonaro, principalmente porque enxergavam uma afinidade permanente na cúpula da Procuradoria-Geral da República com o Planalto.


O Ministério Público quer ainda que redes sociais tirem do ar os vídeos que mostram trechos da fala de Bolsonaro aos embaixadores.


Na ação, o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, argumentou que Bolsonaro, ao atacar as urnas e se colocar como vítima do sistema, acabou, na prática, pedindo votos.



A argumentação do MPE foi recebida com preocupação inclusive entre integrantes políticos do comitê de campanha, por ter sido avaliada como muito dura.


A percepção no governo é que a pressão de vários setores da sociedade tem sido muito forte por uma reação da PGR aos ataques feitos por Bolsonaro contra o sistema eleitoral. Por isso, o pedido de multa foi interpretado como uma alternativa para o Ministério Público aliviar o peso das cobranças. Essa pressão tem partido, inclusive, do Senado Federal.


Fonte: Blog do Camarotti

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Moraes e Lewandowski entregam a Bolsonaro convite para posse do TSE

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Em meio a tensões entre Jair Bolsonaro e a Justiça Eleitoral, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski entregaram nesta quarta-feira (10) ao presidente um convite para a posse dos dois ministros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


No dia 16, Moraes será empossado presidente da corte e Lewandowski, vice.


Interlocutores do presidente têm atuado, com aval de Bolsonaro, para tentar costurar uma trégua com a Corte a dois meses do pleito. Tudo, claro, nos bastidores – até porque, publicamente, o presidente precisa do discurso de embate.


Em fevereiro, Edson Fachin e Moraes foram até Bolsonaro entregar a ele um convite para a posse quando assumiram os cargos de presidente e vice do TSE, respectivamente.


Fonte: g1

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Exército diz que não indicará novo membro para comitê de fiscalização das eleições



O Exército informou em nota nesta quarta-feira (10) que não indicará um novo membro da corporação para compor o grupo criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acompanhar e fiscalizar as eleições deste ano.


Representante das Forças Armadas no comitê de transparência até a semana passada, o coronel Ricardo Sant'Anna foi descredenciado pelo TSE após publicar fake news em redes sociais sobre as eleições e as urnas eletrônicas.


Segundo o Exército, o posto ficará vazio porque a decisão do TSE foi unilateral.


"Baseado em 'apuração da imprensa' e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE 'descredenciou' o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes", diz o documento divulgado.


A nota do Exército traz um posicionamento diferente do que havia sido divulgado pelo Ministério da Defesa na última segunda (10), quando Sant'Anna foi descredenciado.


Naquele momento, o governo disse que já tinha decidido substituir o coronel antes mesmo da decisão do TSE, mas faltava escolher o novo representante. "Assim que a seleção estiver concluída, o TSE será informado a respeito", afirmava o texto da Defesa.


Na nota desta quarta, o Exército afirma que tomou conhecimento das postagens de Ricardo Sant'Anna no fim da última semana e que "buscou esclarecer os fatos antes de tomar quaisquer providências, eventualmente precipitadas ou infundadas".


A corporação defende no texto a capacitação técnica do coronel descredenciado e diz que as "posições pessoais" dos militares não interferem no trabalho desempenhado.


"Assim, não há interferências das posições pessoais dos integrantes nas tarefas das equipes, sendo o trabalho realizado de forma profissional e isenta", diz o Exército.


Íntegra

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Exército:


Em relação às notícias veiculadas a respeito do “descredenciamento” de um militar do Exército Brasileiro, integrante de equipe técnica do Ministério da Defesa (MD) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Centro de Comunicação Social do Exército informa que:


1. O trabalho da equipe das Forças Armadas, particularmente dos representantes do Exército Brasileiro, é eminentemente técnico e realizado de forma coletiva por seus integrantes, além de ser estritamente institucional, como se supõe que devam ser os trabalhos de todas as demais equipes participantes do processo.


2. A participação de técnicos do Exército na equipe do MD segue rigorosamente as normas e as prerrogativas legais estabelecidas e legitimadas pela própria Resolução do TSE nº 23.673, de 14 de dezembro de 2021, que dispõe sobre os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. Assim, não há interferências das posições pessoais dos integrantes nas tarefas das equipes, sendo o trabalho realizado de forma profissional e isenta.


3. Especificamente em relação ao oficial, cabe destacar que foi selecionado mercê de sua inequívoca capacitação técnico-científica e de seu desempenho profissional.


4. Todavia, após tomar conhecimento das notícias veiculadas, já no final da semana passada, o Exército, como usualmente faz nesses casos, buscou esclarecer os fatos antes de tomar quaisquer providências, eventualmente precipitadas ou infundadas.


5. Baseado em “apuração da imprensa” e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE “descredenciou” o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes.


6. O Exército tem consciência de suas atribuições e da isenta competência técnica, da dedicação e do comprometimento de seus profissionais.


7. Por fim, cabe ressaltar que o Exército Brasileiro, Instituição Nacional e Permanente, sempre participou nas ações de Garantia de Votação e Apuração, seja em aspectos de segurança, seja no apoio logístico, particularmente, nos rincões mais distantes do País.


Fonte: g1

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YouTube tira do ar gravação de evento com embaixadores em que Bolsonaro fez ataques às urnas



O YouTube retirou do ar, nesta quarta-feira (10), a gravação do evento no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, reuniu embaixadores para repetir, sem qualquer prova, suspeitas já esclarecidas sobre urnas e o sistema eleitoral.


O evento foi realizado em 18 de julho, no Palácio da Alvorada, e reuniu representantes de vários países. Na ocasião, Bolsonaro ecoou suspeitas já desmentidas por órgãos oficiais sobre as eleições de 2018. Os ataques do presidente às urnas geraram repercussão negativa na política e na sociedade civil.


"A política de integridade eleitoral do YouTube proíbe conteúdo com informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados. Essa diretriz agora também se aplica às eleições presidenciais brasileiras de 2014, além do pleito de 2018", disse o YouTube em nota.


Além do vídeo da reunião com embaixadores, também foram removidos vídeos do canal de Bolsonaro em que o chefe do Executivo questionava as circunstâncias da facada que sofreu em 2018 durante a campanha presidencial.


"Já nossa política de discurso de ódio proíbe conteúdo que negue, banalize ou minimize eventos históricos violentos, incluindo o esfaqueamento de Jair Bolsonaro. O discurso de ódio não é permitido no YouTube, e removeremos material sobre o esfaqueamento de Jair Bolsonaro que viole esta política se não fornecer contexto educacional, documental, científico ou artístico no vídeo ou áudio", afirma o texto do YouTube.



A plataforma de vídeos disse ainda que o serviço de compartilhamento de vídeos é aberto e qualquer pessoa pode utilizá-lo, mas os vídeos estão sujeitos "a revisão de acordo com as nossas diretrizes de comunidade".


Após a reunião, diversos partidos de oposição acionaram a Justiça contra a fala de Bolsonaro, entre eles, PDT, Rede e PC do B e PT.


No fim de julho, a Faculdade de Direito da USP divulgou uma carta em defesa da democracia e do processo eleitoral. O documento foi assinado por mais de 800 mil pessoas.


Dias depois, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e entidades também divulgaram uma carta defendendo a segurança e integridade do sistema eleitoral brasileiro.


Histórico de 'lives' deletadas

O YouTube tem retirado do ar, com recorrência, conteúdo postado pelo presidente Jair Bolsonaro que viola as regras da plataforma por conter desinformação e notícias falsas.


Em julho, um dia após o encontro com embaixadores, a plataforma deletou uma live de Bolsonaro feita em 29 de julho de 2021. No vídeo, o presidente repete notícias falsas sobre urnas eletrônicas que já foram desmentidas diversas vezes por órgãos oficiais.


Na transmissão removida pelo YouTube, o presidente usou vídeos antigos de internet, já desmentidos por órgãos oficiais, para afirmar que haveria "indícios" de fraude nas urnas eletrônicas.


Em outubro de 2021, outra live do presidente foi removida. O vídeo propagava mentira sobre relação entre a vacina da Covid e Aids. O canal ficou suspenso por uma semana, o que impediu a publicação de novos vídeos e transmissões ao vivo.


O presidente também já tinha tido vídeo deletados do YouTube em abril, maio e em julho de 2021. No primeiro caso, foram removidos cinco vídeos por violação da regra que proíbe a recomendação de cloroquina e ivermectina contra Covid. No mês seguinte, mais 12 vídeos foram retirados pela mesma regra -- o que voltou a acontecer em julho.


Fonte: g1

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Ministra Rosa Weber é eleita nova presidente do STF; posse está marcada para setembro

A ministra Rosa Weber foi eleita nesta quarta-feira (10) a nova presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A posse está marcada para o dia 12 de setembro.


Ministra Rosa Weber, eleita nova presidente do Supremo Tribunal Federal — Foto: Carlos Moura/SCO/STF


Também durante a sessão desta quarta, o ministro Luís Roberto Barroso foi eleito novo vice-presidente do STF.


Ambos foram eleitos por 10 votos a um. A eleição é feita entre os próprios ministros do tribunal e são protocolares. O STF adota para a sucessão de seus presidentes um sistema de rodízio, baseado no critério de antiguidade.


Portanto, é eleito o ministro mais antigo e que ainda não tenha presidido o STF.



Rosa Weber substituirá o ministro Luiz Fux à frente da Corte, mas, diferentemente dos presidentes anteriores, ela não cumprirá dois anos de mandato porque se aposentará antes, em outubro de 2023, quando completa 75 anos.


"Essa tradição não ofusca, não inibe, não prejudica o fato de eu estar sensibilizada pelo voto de confiança de vossas excelências. Exercer a chefia do Poder Judiciário, para uma juíza de carreira como eu, que está há 46 anos, é uma honra inexcedível", afirmou.


"Em especial nesses tempos tumultuados que nós estamos vivendo, o exercício deste cargo trata-se de um imenso desafio", declarou Weber.


"Vou procurar desempenhá-lo com toda serenidade e com a certeza do apoio de vossas excelências, que para mim será fundamental. E sempre na defesa da integridade e na soberania da Constituição e do regime democrático."


Perfil

Gaúcha de Porto Alegre, Rosa Maria Pires Weber nasceu em 2 de outubro de 1948. Ela ingressou na magistratura trabalhista em 1976, como juíza substituta no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Rio Grande do Sul).


Em 1981, foi promovida ao cargo de juíza-presidente, que exerceu sucessivamente nas Juntas de Conciliação e Julgamento de Ijuí, Santa Maria, Vacaria, Lajeado, Canoas e Porto Alegre.



Ela chegou ao cargo de juíza do TRT em 1991, tribunal que presidiu entre 2001 e 2003, após ter sido corregedora regional.


Rosa Weber também foi professora da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), entre 1989 e 1990, nas disciplinas de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho.


A nova presidente do STF foi convidada para atuar no TST em maio de 2004, tendo sido efetivada como ministra da Corte trabalhista dois anos depois.


Em dezembro de 2011, Rosa Weber tomou posse como ministra do STF após ter sido indicada para a Suprema Corte pela então presidente Dilma Rousseff.


Em 2018, assumiu a presidência do TSE e comandou as eleições daquele ano.


Fonte: g1

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Campanha de Bolsonaro procurou hacker que vazou diálogos da Lava Jato para saber sobre segurança das urnas eletrônicas, diz advogado

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, se encontrou com o hacker Walter Delgatti para saber a opinião dele sobre a segurança das urnas eletrônicas, disse nesta quarta-feira (10) o advogado Ariovaldo Moreira, que defende Delgatti.


O hacker foi o responsável pela "vaza jato", que acessou contas do aplicativo de mensagens Telegram usadas por autoridades. Ele chegou a ser preso em 2019 e está em liberdade.


Entre as pessoas com quem Delgatti esteve está Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, ainda segundo o advogado. O encontro foi na terça-feira (9).



Aliada de Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) diz também ter se encontrado com o hacker da "vaza jato.


“Estou em contato com ele”, disse a deputada.

Uma fonte contou, inclusive, que Zambeli levou Delgatti para um encontro com Bolsonaro nesta quarta. Zambelli e a assessoria de Bolsonaro negam.


Procurada, Zambeli disse: “Nego (sobre encontro com Bolsonaro), mas confirmo que estive com ele (Delgatti)”.


Walter Delgatti e Carla Zambelli — Foto: Reprodução/Twitter de Carla Zambelli


Prisão e liberação

Walter Delgatti foi preso em julho de 2019, durante a Operação Spoofing, que desarticulou uma "organização criminosa que praticava crimes cibernéticos", segundo a Polícia Federal. As investigações apontaram que o grupo acessou contas do aplicativo de mensagens Telegram usadas por autoridades.



Ele invadiu o celular do então juiz Sergio Moro, que depois virou ministro da Justiça do governo Bolsonaro e atualmente é candidato ao Senado pelo Paraná.


À época, Walter Delgatti Neto, admitiu à PF que entrou nas contas de procuradores da Lava Jato e confirmou que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil. Ele disse não ter alterado o conteúdo e não ter recebido dinheiro por isso. Parte das mensagens foi publicada no site, a partir de junho de 2019.


O juiz federal Vallisney de Oliveira, que autorizou as prisões, viu indícios de que os hackers se uniram para invasão das contas do Telegram.


Investigadores disseram que os hackers tiveram acesso ao código enviado pelos servidores do aplicativo Telegram ao celular das vítimas para abrir a versão do aplicativo no navegador.


Ele obteve direito a aguardar o julgamento em liberdade.


Fonte: g1

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