quinta-feira, abril 21, 2022

Enxurrada arrasta carro com família em rodovia do RN

Uma enxurrada provocada pela sangria de um açude arrastou um carro com cinco pessoas por vários metros, na noite de quarta-feira (20), na BR-304, em Itajá, no Oeste potiguar. Ninguém ficou ferido.


O caso aconteceu volta das 21h, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O cenário de destruição deixado pela enxurrada foi registrado por pessoas que moram na região durante a manhã desta quinta-feira (21) - veja o vídeo acima.


A força da água avançou sobre a estrutura de uma ponte que fica na altura do quilômetro 127 da rodovia, e danificou parte da estrutura lateral. Um carro que passava pela estrada no momento da enxurrada foi arrastado, saiu da pista e só parou vários metros depois.



No carro modelo Logan, havia cinco pessoas sendo uma família (pai, mãe e filho), além de outro casal de parentes.


O veículo foi levado pela força da água até parar em uma área de mata às margens da rodovia, próximo a uma carnaúba. Apesar do susto, nenhum dos ocupantes do veículo ficou ferido.


Carro foi arrastado por enxurrada e parou vários metros fora da BR-304 no interior do RN — Foto: Reprodução


No local, a Polícia Rodoviária Federal foi informada que a força da água também havia rompido uma adutora de água usada no abastecimento de cidades da região, mas os agentes disseram que não foi possível visualizar as proporções do dano à noite.


A Companhia de Águas e Esgotos do Estado informou que enviou uma equipe ao local para avaliar a situação da adutora e definir ações necessárias para o conserto.



Ainda de acordo com a PRF, a enxurrada não afetou a estrutura da pista, mas o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito foi informado sobre o caso para fazer uma avaliação da estrutura da ponte. O trânsito segue normal sobre o trecho nesta quinta-feira (21).


Segundo equipes do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater), a enxurrada teria sido provocada pela sangria de um açude que leva água para o açude Pataxó, em Ipanguaçu.


A região Oeste potiguar registra chuvas ao longo dos últimos dias. Entre 7h de quarta-feira (20) e 7h desta quinta-feira (21), os maiores volumes foram registrados nas cidades de Itaú (83.8 mm), Jucurutu (52.2 mm), Caraúbas (46.2 mm) e Severiano Melo (36.6 mm), de acordo com os dados do setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado (Emparn).


Fonte: g1

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Formulário de pedido de desculpas: documento inusitado reata namoro de casal e viraliza na internet

Um "formulário oficial de pedido de desculpas formal" com campos preenchidos e entregues na portaria do prédio onde mora a estudante de direito Marielle Lima, 21 anos, em Natal, foi a última cartada do estudante de tecnologia da informação João Victtor Luna, de 22 anos, para quebrar o "gelo" de dois dias, após uma briga de casal. E funcionou.


Formulário enviado por namorado com pedido de desculpas viraliza na internet — Foto: Cedida


"O meu namorado é um dos últimos românticos e eu posso provar", escreveu ela, ao compartilhar a imagem do formulário nas redes sociais.

A postagem com a imagem do documento inusitado caiu nas graças dos internautas e foi compartilhada até por perfis famosos como a dupla Jorge e Mateus e o Palmeiras. Até a manhã desta quinta-feira (21), tinha mais de 200 mil curtidas e quase 17 mil compartilhamentos.


Marielle contou ao g1 que o casal teve uma briga no último domingo (17). Ela prefere manter o tema privado, mas disse que "não foi nada tão grave".


"Era uma coisa que a gente já tinha discutido antes. Ai passei a segunda-feira toda sem falar direito com ele, dando gelo, respondendo só com 'bom dia', 'boa tarde'. Ele é muito emocionado e começou a postar vídeos para chamar minha atenção, cantando, tocando, mas eu me mantive firme na minha postura. Ele perguntou se eu tinha visto os vídeos, mas continuei dando gelo", relatou.


O casal está junto há seis meses e se conheceu através de amigos em comum. Marielle conta que na terça-feira (19) o namorado tentou conversar mais uma vez, sem sucesso.



"Ele mandou um texto pedindo desculpas, dizendo que reconhecia que tinha errado e entendia se eu não quisesse mais namorar com ele, mas que faria de tudo para me reconquistar. Ainda assim, continuei sem dar bola", lembra.


João Victtor e Marielle reataram namoro após pedido de desculpas inusitado — Foto: Cedida


Marielle estava se arrumando para ir para a faculdade, quando recebeu o recado do porteiro do prédio de que João Victtor tinha deixado um documento. Ela lembra da reação ao ver o formulário.


"Comecei a rir e achar a coisa mais fofa do mundo", diz.

Depois da atitude do namorado, ela voltou a mandar mensagens para ele e os dois fizeram as pazes.



João Victtor conta que não esperava que a história ganhasse tantos compartilhamentos nas redes sociais. Segundo ele, a ideia era compartilhar com os amigos. O estudante, que se considera romântico, diz que achou o formulário na internet.


"Tinha uma página em um site, com essas coisas de casal. E pensei nisso porque ela faz direito, quando fui pedir ela em namoro também tinha pensado em algo parecido", revela.


A história também inspirou outros românticos, que pediram o arquivo do formulário em branco ao casal.


Fonte: g1

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MP recomenda que prefeitura de cidade do RN suspenda aumento de salário para prefeito, vice, vereadores e secretários

O Ministério Público do Rio Grande do Norte recomendou que a prefeitura de Patu e a Câmara do município da região Oeste potiguar suspendam os efeitos de uma lei que aumentou o salário do prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais.


Câmara Municipal de Patu — Foto: Maps/Reprodução


A lei municipal aprovada em 2020 dobrou o salário do prefeito e do vice-prefeito da cidade. De acordo com o MP, a medida seria irregular porque as despesas com pessoal estão acima do limite prudencial e máximo que determinam a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei Orgânica Municipal.


Na recomendação, o órgão apontou que os entes da federação têm o dever de controlar e regular suas despesas e receitas, sob pena de desequilíbrio orçamentário e financeiro e, consequentemente, endividamento.



Ainda segundo o MP, a Prefeitura de Patu vem, "sistematicamente", descumprindo os limites máximo e o prudencial, previstos na LRF, apesar de ter sido notificada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) da superação desses limites em 2019, em três oportunidades.


"Ainda há o fato de que o incremento remuneratório ocorreu durante o período vedado por lei complementar federal (nº 173/2020), que estabeleceu o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus", informou o MP. A lei federal suspendeu o aumento de salários no poder público até dezembro de 2021, por causa da situação da pandemia.


Na recomendação, o MP considerou que o descumprimento ao que foi recomendado poderá ser entendido como “dolo” para fins de responsabilização por crime funcional e que o órgão adotará as medidas cabíveis, como ajuizamento de ação civil pública e representação do fato à Procuradoria-Geral de Justiça quanto a eventual crime funcional do prefeito.


Ao g1, o prefeito Rivelino Câmara afirmou que foi notificado da recomendação na última terça-feira (19). "Como hoje é feriado e amanhã ponto-facultativo vamos, na próxima semana, sentar com nosso jurídico e definir que posição tomaremos", disse.


Limites ultrapassados

A LRF estabelece que a despesa total com pessoal não pode exceder o percentual de 60% da receita corrente líquida dos município, sendo que a repartição dos limites globais não pode ultrapassar o percentual de 54% para o Executivo.



"Na edição da mencionada lei municipal (nº 482/2020), a despesa total com pessoal do Município de Patu estava em 51,48%. No entanto, nos quadrimestres anteriores e nos seguintes, inclusive, em todas as situações, encontrava-se com as despesas com pessoal acima de 54%", diz o MP.


Ainda de acordo com o MP, e lei prevê que a verificação do cumprimento desses limites deverá ser realizada ao final de cada quadrimestre. E, que, caso a despesa total com pessoal exceda 95% do limite (ou seja, 51,30% do total), é vedado ao chefe do Executivo conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título (salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual).


Fonte: g1

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Potenciais beneficiárias, 7,7 milhões de famílias ainda estão fora da tarifa social de energia

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Embora o cadastro automático tenha entrado em vigor em janeiro, o número de beneficiários do programa da tarifa social de energia elétrica — que dá desconto na conta de luz de famílias de baixa renda — ainda está aquém da previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Segundo dados da Aneel, 14,2 milhões de famílias estavam inscritas no programa até março deste ano, mas ainda há quase 7,7 milhões de famílias que potencialmente se enquadram nos critérios para participar do programa e ainda não estão cadastradas.


A lei que criou o cadastro automático foi aprovada pelo Congresso, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e regulamentada pela Aneel no ano passado.


Desde janeiro deste ano, as distribuidoras de energia precisam cadastrar automaticamente as famílias de baixa renda que têm direito ao desconto na conta de luz.


Antes, os interessados precisavam solicitar a inscrição por telefone ou se dirigir à distribuidora para pedir o benefício. Muitos consumidores de energia nem sabiam que eram elegíveis — por isso, nem procuravam o benefício.


Inicialmente, a Aneel afirmava que o programa poderia chegar a 23,8 milhões de famílias, o que resultaria numa "fila" atual de 9,6 milhões de famílias.


Porém, neste ano, o número estimado de potenciais beneficiários do programa foi reduzido. Com isso, ainda não teriam sido atendidos 7,7 milhões de famílias, segundo a agência.


Em nota, a Aneel nega a existência de uma "fila", mas admite que as famílias candidatas ao programa precisam ser localizadas.


A agência também diz que o número potencial de beneficiários varia porque os dados sobre as famílias de baixa renda são periodicamente atualizados pelo Ministério da Cidadania.


Motivos para a lentidão

A Aneel explica que a concessão automática pode não ocorrer por diversos motivos, mas o principal é a conta de energia não estar no nome de alguém da família inscrita no Cadastro Único (CadÚnico).



Pelas regras do programa, a inscrição automática é feita associando-se o cadastro da família no CadÚnico ou no Benefício de Prestação Continuada (BPC), administrados pelo Ministério da Cidadania, ao cadastro da unidade consumidora mantido pelas empresas distribuidoras de energia elétrica, o que normalmente é realizado pelo número do CPF.


Se nenhum membro da família inscrita no CadÚnico ou no BPC for titular da unidade consumidora de energia, a concessão automática fica comprometida porque a distribuidora não consegue localizar o beneficiário pelo CPF.


Além desse, há outros motivos que impedem o cadastro automático, de acordo com a Aneel:


moradia em habitações coletivas, a exemplo de idosos que recebem o BPC e moram em asilos;

família que se habilita pelo CadÚnico e pelo BPC, mas que somente poderá receber um único benefício;

família com endereço desatualizado no CadÚnico e que não é encontrada;

família que não possui energia elétrica no domicílio; e

família que possui energia elétrica de forma irregular, sem contrato com a distribuidora local.

"Então, não se trata de fila, mas sim da necessidade de localização das famílias. Se a própria família pedir o benefício à distribuidora de energia. a concessão será imediata", diz a Aneel em nota. A agência diz que a expectativa é que o número potencial de beneficiários seja reduzido ao longo de 2022.



O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, explica que as famílias não perdem o direito ao benefício por conta dos empecilhos ao cadastro automático: "não significa que ela (a família) vai ser expulsa, mas atrapalha que eu possa identificar de quem é aquela unidade".


Madureira afirma que as distribuidoras têm investido em melhorias no cruzamento dos cadastros e em parceiras com outras organizações para identificar os beneficiários.


"As distribuidoras inclusive têm investido na instalação, desenvolvimento e sistemas que permitam fazer esse cruzamento (...) Todo aquele consumidor que é possível efetuar a identificação, é realizado imediatamente. Então a meta é atender o máximo possível de consumidores naquele momento. E procurar criar relações com as prefeituras, com outras organizações, para poder identificar quem são essas pessoas", explicou o presidente da associação.


Apesar da inclusão automática, o beneficiário ainda pode procurar a distribuidora para solicitar o cadastro, se preferir. "Se o consumidor for cadastrado no CadÚnico e não estiver dentro da tarifa social, ele deve procurar a distribuidora. Ele deve ligar para a sua distribuidora, que ela terá toda a atenção para efetuar esse cadastro", disse Madureira.


Quem tem direito?

Têm direito à inclusão no cadastro automático:


inscritos no Cadastro Único, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional;

idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência, que recebam o Benefício de Prestação Continuada; e

excepcionalmente, família inscrita no CadÚnico e com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha entre seus membros portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico pertinente requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento.

O desconto da tarifa social é dado de acordo com o consumo mensal de cada família e varia de 10% a 65%, até o limite de consumo de 220 quilowatts-hora (kWh) por mês — a exceção são as famílias indígenas e quilombolas inscritas no Cadastro Único, que têm desconto de 100% até o limite de consumo de 50 kWh/mês.


Fonte: g1

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Casal é flagrado fazendo sexo em avenida de SP e escapa de agressão

Um casal resolveu manter relações sexuais, nesta quinta-feira (21), em uma das avenidas mais movimentadas de Santos, no litoral de São Paulo. A cena causou revolta em moradores e motoristas e, por pouco, a dupla escapou de ser agredida por populares incomodados com a situação.


Casal faz sexo em plena luz do dia em Santos, SP — Foto: Reprodução


Segundo apurado pelo g1, a cena ocorreu durante a manhã, na Avenida Senador Pinheiro Machado, na altura do bairro Marapé, um dos mais tradicionais da cidade. Um motorista de aplicativo de 36 anos chegou a gravar a cena. Ele conta que muitas pessoas assistiam à situação incrédulas.


"Algumas pessoas que estavam esperando o ônibus no ponto começaram a xingar o casal", conta ele, que prefere não se identificar. "Eles até estavam tentando ser discretos, mas dava para perceber que estavam praticando o ato sexual", complementa.



Segundo a Prefeitura de Santos, a Guarda Civil Municipal (GCM) não foi acionada para atender à ocorrência, assim como a Polícia Militar. Após alguns minutos, e percebendo a revolta dos moradores que se aproximavam, o casal resolveu sair do local e seguiu para endereço desconhecido.


Redes sociais

As imagens tiveram grande repercussão e acabaram viralizando nas redes sociais na tarde desta quinta-feira. Enquanto alguns se revoltaram com a situação, muitos internautas aproveitaram para brincar com a cena. "Normal, gente. Eles estavam só gravando um vídeo para o TikTok. Vocês não entendem nada", brincou o humorista Lucas Neves.


"É um absurdo e uma falta de respeito com as pessoas. Mês passado, vi um casal fazendo isso com a praia lotada, cheia de crianças brincando e o povo nem ligou. Fizeram de conta que não estava acontecendo nada. Fiquei morrendo de vergonha e saí daquela praia. Eu fico constrangida com essas cenas horríveis", reclamou a empresária Gih Coelho.


Fonte: g1

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Motos aquáticas invadem área proibida e atrapalham pouso no Santos Dumont



Um grupo de pessoas invadiu uma área da Baía Guanabara proibida perto da pista do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio.


O flagrante foi registrado por uma câmera de monitoramento da pista do aeroporto. As imagens mostram onze motos aquáticas circulando e ultrapassando a sinalização feita com uma boia.


Os controladores tiveram que atrasar o pouso de um avião da companhia Azul para evitar um acidente.


Dez minutos depois, um carro da Infraero aparece e os agentes mandam o grupo se afastar.


Fonte: g1

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Ministros do STF divergem sobre cassação automática de Daniel Silveira após condenação



A cassação automática do mandato do deputado Daniel Silveira gera divergências dentro do Supremo Tribunal Federal (STF). O tema será definido em breve pelo plenário da corte.


Segundo ministros do Supremo, o tema não é “pacífico” dentro do tribunal. Uma ala defende a perda automática do mandato; outra, não. Com isso, o plenário terá de definir uma posição sobre o assunto.


Nesta quarta-feira (20), o STF condenou o deputado Daniel Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão, além da perda de mandato e de seus direitos políticos, por incitar atos de violência contra instituições democráticas.


Dez ministros votaram a favor da perda de mandato do parlamentar. A dúvida dentro do Supremo é se a perda do mandato é automática ou se precisa ser votada pela Câmara dos Deputados.


Normalmente, a cassação do mandato determinada pelo Supremo precisa depois ser avalizada pela Câmara, com votação no plenário da Casa.


Mas há casos excepcionais, em que a perda do mandato é automática. É o caso, na avaliação de ministros do STF, de uma condenação em regime fechado por um período superior a 120 dias, situação atual do deputado Daniel Silveira.


Isso porque a Constituição diz que o parlamentar é passível de perder seu mandato se faltar às sessões do Legislativo por um período de 120 dias.


A primeira turma do STF tem precedente nessa linha, determinando a perda do mandato para um parlamentar que, em razão de uma condenação, acabe ficando ausente das sessões por mais de 120 dias.


Só que a própria Constituição diz que a palavra final tem de ser do Legislativo.


Nesta quarta, o presidente da Câmara, Arthur Lira, recorreu num caso em que trata desse assunto, mas não é diretamente ligado ao deputado Daniel Silveira.


Refere-se ao ex-deputado Paulo Feijó, que teve o mandato cassado, mas, na ocasião, o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, questionou o STF dizendo que cabia à Casa a palavra final.


Lira pediu, novamente, para o STF rever o caso de Paulo Feijó — já arquivado — sob o argumento de que a Constituição diz que a cassação de mandato por condenação criminal tem de passar, antes de ser decretada, por votação no Legislativo.


A ação referente ao deputado Paulo Feijó foi arquivada pelo ministro Luís Roberto Barroso porque o mandato dele já havia acabado, fazendo o caso perder objeto. Agora, Arthur Lira quer revisitar o assunto.


Além disso, a defesa do deputado Daniel Silveira deve entrar com recurso na mesma linha. Com isso, antes de ser decretada, a perda de mandato terá de ser chancelada pelo plenário do STF.


Aliados de Arthur Lira avaliam nos bastidores que, hoje, Daniel Silveira teria votos suficientes para evitar a cassação de seu mandato, embora ele não conte com a simpatia da maioria dos deputados.


O motivo é que o assunto interessa à maioria do plenário, que não concorda com a posição de que uma cassação determinada pelo Supremo tem de ser cumprida automaticamente.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Mendonça contesta bolsonaristas e diz que, como jurista e cristão, não pode endossar atos de violência

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta quinta-feira (21) às críticas de parlamentares bolsonaristas após ter dado voto favorável à condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).


André Mendonça e Bolsonaro em foto de abril de 2020. — Foto: Carolina Antunes/PR


Na quarta (20), Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão, em regime fechado, por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do tribunal e a instituições como o próprio Supremo.


No julgamento, oito ministros acompanharam integralmente o relator da ação, Alexandre de Moraes.


André Mendonça também votou pela condenação de Silveira, mas divergiu de Moraes em relação à pena: ele defendeu que o parlamentar fosse condenado a dois anos e quatro meses, em regime aberto.


Mendonça é um dos dois ministros do Supremo indicados pelo presidente Jair Bolsonaro. O outro, Nunes Marques, foi o único que votou pela absolvição de Daniel Silveira.


"Diante das várias manifestações sobre o meu voto ontem, sinto-me no dever de esclarecer que: [a] como cristão, não creio tenha sido chamado para endossar comportamentos que incitam atos de violência contra pessoas determinadas; e [b] como jurista, a avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja."

Em resposta às criticas de aliados do presidente Jair Bolsonaro, o ministro André Mendonça escreveu em uma rede social:


Mendonça continua e diz ter convicção de ter feito "o correto" no julgamento de quarta:


"Há formas e formas de se fazerem as coisas. E é preciso se separar o joio do trigo, sob pena de o trigo pagar pelo joio. Mesmo podendo não ser compreendido, tenho convicção de que fiz o correto."


Bolsonaristas protestam

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), uma das mais próximas aliadas do presidente Jair Bolsonaro na Câmara, fez uma série de publicações sobre o julgamento no Supremo. Em uma, escreveu: “Quem diria que Kassio Nunes acertaria e André Mendonça erraria tanto”.


O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), crítico do processo de Daniel Silveira, escreveu em uma rede social, na quarta, após a condenação do deputado pelo STF: “Terrivelmente decepcionante!”.


Apesar de não fazer menção direta ao ministro do Supremo, o comentário de Jordy faz trocadilho com expressão usada pelo presidente Jair Bolsonaro para se referir a Mendonça ao defender a indicação ao STF de um ministro "terrivelmente evangélico".


Na mesma linha, o deputado e pastor Marcos Feliciano (PL-SP), outro aliado de Bolsonaro e crítico do processo contra Silveira, escreveu em um rede social. "Estou terrivelmente desapontado”.


O pastor Silas Malafaia, também próximo ao presidente Jair Bolsonaro, escreveu em uma rede social nesta quinta que está “terrivelmente decepcionado com o ministro André Mendonça”, que ele se rendeu “ao ditador da toga” e “envergonha o povo evangélico”.


O voto de Mendonça

Nesta quarta, Mendonça votou pela condenação de Silveira pelo crime de coação no curso do processo, considerando que houve ameaça contra autoridades.



Ele divergiu em parte do relator. Mendonça se manifestou por uma pena menor, de dois anos e quatro meses, em regime aberto. No voto, cobrou que o Supremo tenha rigor com ataques a outros poderes.


"Assim como o Supremo merece e deve ser respeitado, essas outras instituições também merecem e devem ser respeitadas, sob pena de haver desequilíbrio no tratamento das questões que envolvem cada poder. É bem verdade que o deputado alertou que não estava fazendo ameaças ou que não estava incentivando outros a agir daquela forma, mas apenas revelando 'um desejo dele'”, disse.


“No entanto, pelo contexto fica nítido o caráter de ameaça e de incentivo em muitas das suas manifestações. A mera negativa nominal de que esteja fazendo ameaças não possui condão de alterar o conteúdo do que é dito, dê-se o nome que quiser", acrescentou.


Perda do mandato

Além da condenação, o Supremo decidiu pela perda do mandato e dos direitos políticos de Daniel Silveira.


Ainda na quarta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ingressou com um recurso no Supremo para defender que cabe ao Congresso Nacional – e não ao Supremo - decidir sobre perda de mandatos quando parlamentares são alvos de condenações criminais.



O recurso foi apresentado em uma ação que tratava da cassação do mandato do deputado Paulo Feijó. Com o pedido, o caso pode ser levado ao plenário.


Fonte: g1

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Lira pede ao STF reconhecimento de que cabe ao Congresso decidir sobre cassação de mandato

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu no Supremo Tribunal Federal que cabe ao Congresso Nacional decidir sobre perda de mandatos quando parlamentares são alvos de condenações criminais para as quais não há mais chances de recurso.


Lira apresentou nesta quarta-feira (20) recurso contra uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, em uma ação que tratava da cassação do mandato do ex-deputado Paulo Feijó. Com o pedido, o caso pode ser levado ao plenário.


O recurso chegou à Corte no mesmo dia em que o tribunal decidia sobre a ação penal contra o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), acusado de ataques e ameaças ao Supremo e a ministros, em ações antidemocráticas.



Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado e à perda do mandato. Ainda cabe recurso da decisão.


No Supremo, os ministros divergem sobre os procedimentos para a decretação da perda de mandato. Parte entende que é automática, em razão da decisão do plenário do tribunal, cabendo ao Congresso somente cumprir. Outra parte considera que é necessária uma autorização do Congresso.


Lira quer que o Supremo fixe o entendimento de que, nestes casos, deve-se seguir o trecho da Constituição segundo o qual os casos de parlamentares condenados passam por votação no plenário, e que a perda do mandato se dá por decisão da maioria absoluta do plenário, em análise de uma representação da Mesa ou de partido político.


O presidente da Câmara pediu ao relator para manter a ação em tramitação. Isso porque, no último dia 5, Barroso tinha decidido pelo arquivamento sem análise de mérito.


O ministro entendeu que, como a ação se referia especificamente ao caso do então deputado Paulo Feijó, não cabia mais analisá-la porque o mandato se encerrou em 2019, “não fazendo sentido o debate sobre quem seria competente para declarar a perda do mandato do deputado”.


Lira se posicionou contra esse entendimento. Para o presidente da Câmara, a ação deve prosseguir porque o tema não se refere apenas ao caso específico do Feijó, mas à discussão sobre a perda de mandato automática após condenação pelo Supremo.


De acordo com Arthur Lira, o processo "não possui como objeto simplesmente reverter a perda do mandato do ex-deputado federal Paulo Fernando Feijó, mas sim impedir que prerrogativas constitucionais da Câmara dos Deputados sejam subtraídas”.


Fonte: g1

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TCU: Ministério da Saúde deve regularizar oferta de medicação a pacientes transplantados no SUS



O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (20) que o Ministério da Saúde regularize o fornecimento de medicamentos imunossupressores necessários ao atendimento de pacientes transplantados atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


O prazo para atender a determinação é de 120 dias a contar da notificação.


No processo, o tribunal não identificou irregularidades propriamente ditas no fornecimento de medicamentos, mas sim, dificuldades em trâmites processuais e legais. O TCU faz uma série de sugestões para eliminar essas dificuldades burocráticas.


O tribunal também quer que a Saúde avalie a possibilidade de comprar um estoque estratégico de medicamentos para mitigar eventuais desabastecimentos. E pede maior transparência aos dados de produção, distribuição e estoques dos medicamentos imunossupressores.


As conclusões foram emitidas após denúncia apresentada ao tribunal sobre possíveis irregularidades relacionadas ao fornecimento e disponibilidade de medicamentos imunossupressores para pacientes que tiveram órgãos transplantados.


Essas irregularidades estariam ocorrendo desde 2017. Os principais fornecedores são o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEX) e o Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/ Fiocruz).


Ao analisar o caso, a área técnica constatou que de fato há fornecimento irregular e atrasos significativos nas entregas de medicamentos, resultando na falta temporária desses fármacos em diversos estados.



Os autos contam que o Ministério da Saúde até adotou ações para fazer contratações emergenciais dos medicamentos junto a fornecedores da rede privada sem, contudo, obter os resultados esperados de disponibilização dos remédios.


Outras medidas também foram tomadas pela Saúde e pelos laboratórios nacionais (LQFEX e Farmanguinhos), mas sem sucesso, o que resultou na atuação do TCU.


"As informações trazidas aos autos nos dão conta de que tanto o Ministério da Saúde quanto os laboratórios envolvidos na fabricação desses medicamentos vem adotando medidas que buscam a identificação das causas dos atrasos no fornecimento e a adoção das respectivas medidas tendentes a mitigá-las", diz Vital do Rêgo.


"De se registrar também que essas medidas, contudo, não vem se mostrando suficientes para a solução definitiva dos problemas observados na produção e no abastecimento desses fármacos em benefício da população alvo, de sorte que o Ministério da Saúde, no âmbito de sua discricionariedade, deve adotar ações complementares com essa finalidade", completa o ministro.


O tribunal segue acompanhando o caso para saber se o abastecimento será solucionado.


Fonte: g1

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Isa Penna vai entrar com ação contra delegado Olim após deputado falar que ela teve 'sorte' de ser assediada sexualmente na Alesp

A deputada estadual Isa Penna (PCdoB) entrará com uma representação no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo contra o também deputado estadual Delegado Olim (PP) para que ele seja afastado do Conselho de Ética da na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).


Olim falou na noite desta quarta em um programa de entrevistas na internet que a deputada teve "sorte" de ter sido assediada sexualmente pelo deputado Fernando Cury (União Brasil) em 2020 durante sessão na Alesp.


"A Isa Penna que... sorte a dela. Ela vai se eleger por causa disso [do assédio que sofreu de Cury]. Sim, ela só fala nisso", disse Olim ao comediante e apresentador Rogério Vilela, no podcast Inteligência Ltda.


O deputado estadual Delegado Olim (PP-SP) disse que a deputada estadual Isa Penna (PCdoB-SP) teve 'sorte' de ter sido assediada sexualmente pelo deputado Fernando Cury (União Brasil-SP) — Foto: Alesp


No programa, Olim ainda afirma que a deputada "vai conseguir se reeleger" por conta da repercussão que o caso teve.


Segundo nota divulgada pela assessoria da parlamentar, ela também estuda acionar o Ministério Público.


A parlamentar deixou o PSOL e se filiou ao PCdoB e deve concorrer como deputada federal.


O deputado delegado Olim (PP) ao lado de Arthur do Val (União Brasil) em evento na Alesp. — Foto: Divulgação/Alesp


Vídeos da Alesp gravaram à época o momento que Cury se aproximou por trás de Isa e apalpou seu seio.


“Por conta de tudo isso, entrarei com uma representação para que o deputado Delegado Olim seja afastado do Conselho de Ética da Alesp. Seu comportamento é desrespeitoso não só comigo, mas com todas as mulheres que todos os dias lutam contra o machismo, muitas delas suas eleitoras”, afirma Isa Penna.


Olim ainda minimizou no programa o assédio que Isa sofreu dizendo que Cury é um "cara do bem".


"Acho que ele [Cury] estava lá dentro dos gabinetes, ele bebeu. Porque ele é um cara do bem, todo mundo adora ele. Eu acho que o que ele fez ali, ele nunca mais vai esquecer na vida dele", falou Olim, que também foi relatador do processo de cassação de outro deputado estadual, Arthur do Val, o Mamãe Falei (União Brasil).


Nesta quarta, Arthur renunciou ao cargo de deputado estadual. Ele estava sendo cassado depois de um áudio vazar nas redes sociais com falas machistas dele sobre as ucranianas. O parlamentar havia ido a Ucrânia, que está em guerra com a Rússia, com a promessa de que iria ajudar os ucranianos.



Olim também divulgou nota à imprensa por meio de sua assessoria para informar que se "expressou mal" ao comentar o caso de Isa.


"O Deputado Deputado Olim diz que se expressou mal em sua fala, a intenção era dizer que a deputada Isa Pena ficou muito conhecida com o caso de assédio do Dep. Fernando Cury, e conhecendo o deputado, sabe que ele não teve em nenhum momento a intenção de fazer aquilo, mas mereceu ser punido porque mulher precisa de respeito sempre, aos que acompanham meu mandato veem clara a minha bandeira de combate a violência contra mulher em todos os níveis", informa o comunicado.


Importunação sexual


Em dezembro de 2020, um vídeo gravado por câmera da Assembleia Legislativa de São Paulo mostrou o deputado estadual Fernando Cury, na época no Cidadania-SP, passando a mão no seio de Isa Penna durante sessão extraordinária para votar o orçamento do estado. A deputada registrou boletim de ocorrência contra o deputado por importunação sexual.


Em novembro de 2021, o diretório estadual do Cidadania decidiu, por 27 votos a 3, pela expulsão de Cury do partido.


Cury foi notificado pela Justiça por importunação sexual em outubro do ano passado.


Ele foi denunciado na esfera criminal em março pelo Ministério Público e, desde abril, a Justiça tentava localizar e notificar o parlamentar para poder dar início ao processo.


Cury retomou o mandato na Alesp no início de outubro, após 180 dias de suspensão determinados pela Casa por passar a mão na também deputada Isa Penna (PSOL).


A defesa de Fernando Cury alega que ele "não teve a intenção de desrespeitar a colega do PSOL ou assediá-la" no que chamou de "leve e rápido abraço", mas a deputada o acusou ao Conselho de Ética da Casa Legislativa e defendeu a cassação do mandato dele.


Deputada Isa Penna (PSOL) — Foto: Reprodução/TV Globo


Mudança de partido

Isa, atualmente no PCdoB, deixou o PSOL em 2022, após mais de dez anos na legenda. Ela pretende concorrer ao cargo de deputada federal nas eleições deste ano pelo novo partido.


"São 13 anos de militância desde o dia em que fui apresentada ao PSOL em uma reunião de jovens militantes na PUC-SP. Sou muito grata por tudo, tinha 17 anos quando entrei e tenho 30 quando saio. Tenho sede de disputar a realidade", disse ela em texto publicado nas redes sociais sobre a mudança.


No texto divulgado no dia da filiação, Isa relembrou o caso de assédio e comenta sobre o apoio feminino externo que recebeu, e cita que deverá disputar as eleições.


"Organizarei uma campanha de mutirão feminista, vermelha e popular. Às mulheres do PCdoB, chego para somar na vida de vocês e colocar meu coração e convicção à prova na prática".


Fonte: g1

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No 'dia da maconha', batida entre carros em estrada dos EUA arremessa mais de 200 quilos da droga na via

A polícia rodoviária do estado do Missouri, nos Estados Unidos, atendeu uma ocorrência de uma batida entre três veículos em uma estrada e, entre os estilhaços e pedaços de carro na via, havia mais de 200 quilos de maconha em pacotes.


Pacotes de maconha em rodovia nos EUA, em 20 de abril de 2022 — Foto: Reprodução/Redes sociais


O incidente ocorreu na quarta-feira (20), que é o dia do ano associado ao consumo de maconha por causa dos dígitos da data: 4 (abril) e 20 (dia 20).


Entre os usuários de maconha, os números 4 e 20 são uma espécie de código para se referir à droga.


Em seu perfil no Twitter, a própria polícia rodoviária fez referência ao “dia da maconha”. Na rede social, o perfil publicou o seguinte: “Não se vê isso todos os dias, mas é 20 de abril...Agentes hoje responderam a um incidente de batida na estrada I-70, na região de Callaway, e encontraram cerca de 220 quilos de maconha em pacotes espalhadas. Por sorte, ninguém foi seriamente ferido”.


A polícia prendeu dois homens e uma mulher, todos mexicanos, suspeitos de serem traficantes.


Fonte: g1

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'Podemos estar vivendo nossos últimos dias, nossas últimas horas', apela em vídeo combatente ucraniano



No 56º dia da invasão russa, a Ucrânia recebeu caças para ajudar a combater a ofensiva russa no leste do país, onde os últimos combatentes ucranianos entrincheirados em Mariupol fizeram um apelo desesperado à comunidade internacional por ajuda. Em uma mensagem de vídeo postada no Facebook e divulgada nesta quarta-feira (20) pela imprensa ucraniana, um militar resume o que “pode ser o seu último apelo". 


“Podemos estar vivendo nossos últimos dias, até nossas últimas horas”, disse Serhiy Volynsky, comandante da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais da Ucrânia, após um novo ultimato de Moscou para a rendição dos combatentes ucranianos.


Ele pede para que soldados e civis ainda presentes em Mariupol, cidade ucraniana sitiada pelos russos, sejam retirados da fábrica de Azovtal.


“O inimigo é dez vezes mais numeroso do que nós”, afirma. “Apelamos e imploramos a todos os líderes mundiais para que nos ajudem. Pedimos que usem o procedimento de extração e nos levem ao território de um país terceiro”. Segundo o comandante Volyna, o exército russo tem "vantagem no ar, na artilharia, nas forças terrestres, nos equipamentos e nos tanques".


“Só defendemos um ponto, a fábrica de Azovstal, onde, além de soldados, há também civis que se tornaram vítimas desta guerra”, acrescenta o militar.


Ao menos 500 soldados estariam feridos no local que também abriga civis. Pelo menos 1.000 pessoas, especialmente mulheres, crianças e idosos, estão escondidas com os combatentes "nos abrigos subterrâneos" da fábrica, relatou o conselho municipal de Mariupol, na terça-feira (19). Um balanço não oficial revela o número de mais de 20 mil civis mortos na cidade.


Após quase dois meses de cerco, o estratégico porto ucraniano de Mariupol pode cair nas mãos dos russos. O Ministério da Defesa ucraniano confirmou, na manhã desta quarta-feira, que o exército russo "estava concentrando a maior parte de seus esforços em tomar a cidade de Mariupol e continuar suas tentativas de conquistar a área perto da siderúrgica Azovstal".


Notícias do front

Na terça-feira (19), a Rússia anunciou ter realizado uma série de ataques aéreos e de mísseis no leste da Ucrânia. De acordo com Kiev, é o início "da batalha pelo Donbass" temida há semanas. Os enviados especiais da RFI Clea Broadhurst e Jad El Khoury acompanharam um batalhão na linha do front.


Os repórteres chegaram a 750 metros das tropas inimigas russas no Donbass. Para Aleksandr, comandante do batalhão ucraniano, a segunda fase da ofensiva já começou. “Nos últimos dois dias, o bombardeio tornou-se muito forte, cada vez mais frequente. Claramente os russos estão trazendo a artilharia pesada”, diz o militar. “Os bombardeios estão se aproximando, os soldados se preparam”, completa.


Sergey é o oficial médico do batalhão. Ele ensina como prestar primeiros socorros. “Eu ensino a fazer curativos e todos os fundamentos médicos que eles precisam saber. Mas, também, mostro as rotas para evacuar o grupo, se necessário. Eu controlo tudo. Se um soldado está ferido em algum lugar, eu cuido dele até que seja retirado”, explica.


Mesmo preparado para a guerra, este soldado, de aparência cansada, lamenta a situação em que se encontra. “Perdi o meu melhor amigo aqui algumas semanas atrás. É muito difícil perceber que nunca mais o verei. Os civis estão passando por tudo isso, veja Kramatorsk, Mariupol. O que eles fizeram? São apenas pessoas que viviam uma vida tranquila”, diz.


Sob o som dos bombardeios, os soldados desta linha de frente de batalha aguardam a chegada dos russos.


Fonte: RFI

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Mulher morre em desabamento de prédio em Vila Velha, ES

Uma mulher morreu no desabamento de um prédio de três andares em Cristóvão Colombo, em Vila Velha, na Grande Vitória, na manhã desta quinta-feira (21).


A vítima que morreu foi identificada como Camila Morassuti Cardoso, de 36 anos. Ela foi retirada dos escombros no início da tarde.


A irmã de Camila, Larissa, foi resgatada com vida. Outras pessoas estão sendo procuradas pelo Corpo de Bombeiros.


Um vídeo de câmera de segurança mostra uma explosão no imóvel no início da manhã.


Vídeo mostra explosão em prédio que desabou em Vila Velha — Foto: Reprodução/TV Gazeta


De acordo com o coronel Alexandre Cerqueira, comandante do Corpo de Bombeiros, o resgate está sendo feito com muita cautela e um bolsão de ar que se formou durante o colapso do imóvel pode ter garantido a sobrevivência de parte das vítimas.


Durante o resgate, os bombeiros acionaram um apito e desligaram as máquinas para que as vítimas sejam ouvidas sem fazerem muito esforço e eles também consigam localizar outras pessoas sob os escombros.


Vídeo mostra explosão em prédio que desabou no ES — Foto: Reprodução/TV Gazeta


Vítima diz que mais 3 estavam na casa

Vizinhos contaram que o desabamento aconteceu logo no início da manhã. Segundo eles, moravam no imóvel a doceira Larissa, o pai dela, identificado como Eduardo, e a irmã Camila, além de uma sobrinha não identificada.


Larissa, após ser retirada dos destroços, disse que outras três pessoas estavam no prédio.


Imóveis no entorno do prédio também foram danificados e alguns tiveram as janelas destruídas pelo impacto do desabamento.


Equipes do Corpo de Bombeiros, do Samu, da Polícia Militar e da Defesa Civil, totalizando cerca de 60 pessoas, atuaram no local. Uma equipe da concessionária EDP esteve na região para desligar a energia elétrica.


Governador se manifesta

Em suas redes sociais, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se manifestou sobre o acidente.


"Torcendo pelo resgate com vida das vítimas do desmoronamento ocorrido nesta mão em Cristóvão Colombo. Nosso comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Cerqueira, está coordenando os trabalhos, juntamente com outros colaboradores para que o resultado seja o mais favorável possível", disse o governador.


Fonte: g1

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