terça-feira, setembro 13, 2022

Servidores do RN cobram parcela do 13º em setembro

Servidores estaduais estão preocupados com a possibilidade de não receberem o adiantamento de 40% do décimo terceiro salário de 2022 até o dia 30 deste mês, conforme prometido pela governadora Fátima Bezerra, no dia 3 de janeiro durante uma live nas suas redes sociais, quando anunciou o calendário de pagamento do funcionalismo para o ano. O temor se justifica pelo silêncio do Governo, que tem sido indagado nos últimos meses pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta (Sinsp/RN), mas sem dar garantias do cumprimento da promessa, já que, legalmente, é possível fazer esse repasse até o dia 30 de novembro.


Governo ainda espera resultados da arrecadação para confirmar data de pagamento do 13º


“Estamos anunciando também o pagamento do décimo terceiro de 2022, que será feito em duas parcelas, sendo a primeira em setembro e a segunda em dezembro”, informou a governadora durante a divulgação do calendário no início do ano.


Porém,  de acordo com a secretária-geral do Sinsp, Maria José Justino, até o momento não há sinalização para o cumprimento. “Informações obtidas pelo sindicato dentro da secretaria de Educação são de que, até agora, não existem informações internas para realizar o pagamento da antecipação do 13° salário nesse mês. E a folha já está sendo gerada, mesmo sem os 40% do 13° dos servidores”, alertou a sindicalista.


Ela sustenta que mesmo não havendo uma obrigação legal, essa antecipação ajuda a economia local, inserindo recursos extras em todos os municípios. Além disso, reclama que uma pequena parcela de servidores (ativos da Educação e os que trabalham em órgãos com recursos próprios - Idema, Detran, Ipern e Arsep) já receberam o adiantamento em julho, o que faz o sindicato cobrar isonomia entre todas as categorias, já que foram excluídos os inativos e os funcionários das demais secretarias.


“Todos os demais se sentem injustiçados com a política de antecipação efetuada pelo governo. Vamos continuar cobrando a isonomia do governo com todos os servidores públicos. Não podemos assistir o governo penalizando os aposentados e pensionistas que estão há cinco anos sem ter nenhum reajuste nos seus vencimentos”, enfatizou Maria José Justino.


A TRIBUNA DO NORTE consultou o Sindicato dos Médicos (Sinmed/RN), que não respondeu aos questionamentos; o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/RN) e o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde/RN), que responderam não haver confirmação oficial sobre o pagamento ou não de adiantamento de parcelas do 13º salário, de modo que, por ora, não há discussão com as respectivas categorias sobre o assunto.


“Falo como servidor e, com certeza, os servidores queriam muito receber esse adiantamento. Muitos estão endividados e usariam para quitar suas dívidas mais urgentes. Porém, se o governo vai pagar ou não, isso a gente ainda não sabe”, pontuou o técnico em enfermagem, João Antônio de Assunção, diretor do Sindsaúde/RN.


Governo


O silêncio do Governo aos apelos do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta (Sinsp/RN) se deve ao fato da equipe econômica ainda estar avaliando as receitas após a redução na arrecadação do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações, com a fixação de um teto entre 17% e 18%, aprovado pelo Congresso por meio da Lei Complementar 194.


“Nós estamos acompanhando as receitas do ICMS, que sofreram forte impacto a partir do mês passado com as reduções das alíquotas, para poder fazer o anúncio da forma que será pago o 13º de 2022”, informou o Secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.


Até dezembro próximo, o Rio Grande do Norte deixará de arrecadar R$ 400 milhões, devido a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para alguns produtos, incluindo combustíveis e energia elétrica, segundo o secretário.


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a União deve compensar o Estado pelas perdas do tributo, mas isso não repõe as perdas. De acordo com a Secretaria de tributação (SET/RN), a compensação ocorrerá com o Estado deixando de pagar as dívidas com a União em até R$ 150 milhões. No entanto, deixarão de entrar nas contas do Governo estadual entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões por mês com as perdas do ICMS.


Carlos Eduardo relembrou que em 2021, dadas as condições financeiras, o repasse da primeira parcela do 13º foi realizado como vem sendo feito neste ano. “No ano passado, nós fizemos dessa forma. Em novembro é que antecipamos 30% para os demais servidores”, frisou. Isso ocorreu no dia 30 de novembro e os 70% restantes foram pagos até o dia 23 de dezembro - para quem ganhava até R$ 4,5 mil - e até 04 de janeiro de 2022 - para os demais.


Nesta terça-feira (13), a SET deverá ter informações mais precisas sobre as finanças, ao ponto de confirmar a possibilidade do adiantamento do 13º salário dos servidores para este mês.


Fonte: Tribuna do Norte

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À direita, o fradinho. À esquerda, o fradinho tingido de verde, para ser vendido como feijão de corda

Um estudo técnico da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que 1,1 milhão de potiguares, ou aproximadamente 40% da população do Estado, ficará desassistida com a implementação do novo piso da enfermagem. A entidade calcula que os municípios teriam que demitir 454 equipes da Estratégia Saúde da Família e da Atenção Primária para equilibrar as contas públicas, isto é, pagar o novo piso sem aumentar o gasto com folha de pagamento. Segundo a CNM, a despesa anual do Estado com enfermagem é de R$ 93,3 milhões e o impacto do novo piso seria de R$ 62,1 milhões.


Conselho de Enfermagem e Sindicato dos Trabalhadores em Saúde vão lutar pela implementação do piso. Gestores de saúde alertam para falta de dinheiro


O levantamento da CNM considera que o desligamento de profissionais será a única alternativa para sobrevivência econômica dos municípios, caso a fonte dos recursos para o custeio da medida não seja especificada pelo texto da Lei 14.434/2022, já sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto aprovado pelo Congresso fixou o piso nacional em R$ 4.750 para os enfermeiros, valor referência para as novas remunerações de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares (50%) e parteiras (50%).


A aplicação do novo piso pode afetar ainda a saúde prisional no RN, destaca o estudo da entidade. Para o programa Atenção à Saúde da População Prisional (eAPP), que conta atualmente com 11 equipes credenciadas, estima-se que a implementação do piso salarial da enfermagem provocará um impacto financeiro de R$ 498 mil no primeiro ano. Para manter o equilíbrio financeiro dessa ação, o conjunto de cidades potiguares deverá reduzir em até 5 equipes (41%), desassistindo cerca de 2,1 mil pessoas em situação prisional.


Entre as regiões, o Nordeste seria o mais afetado com um impacto de R$ 939 milhões. Estima-se que os municípios nordestinos terão que desligar 6.645 equipes, o que representa 37% do total de equipes credenciadas. Aproximadamente 17,9 milhões de nordestinos poderão ficar sem as ações e os serviços básicos de saúde. No Brasil, a CNM aponta que o piso pode deixar quase 35 milhões de pessoas desamparadas, o que corresponde a 23% da população atendida pelas equipes eSF/eAP.


A Confederação Nacional do Município ressalta que “não é contrária à valorização dos profissionais da saúde”, mas reforça que a não indicação da fonte do dinheiro para o pagamento pode “promover a descontinuidade” de programas de saúde.


“Dada a ausência de definição de fontes de recursos financeiros, por parte do Congresso Nacional e do Executivo Federal, a fim de custear os impactos do novo piso salarial da enfermagem, não restam alternativas aos Municípios para cumprirem a legislação e implementar o piso salarial senão a redução de despesas em saúde, com a finalidade de manter o equilíbrio econômico e financeiro dos municípios e respeitar Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e os orçamentos municipais já aprovados em leis locais para o Exercício de 2023”, diz trecho do levantamento.


A implantação do piso sem apontar a fonte dos recursos foi o argumento do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para suspender a lei, aprovada por Câmara e Senado. “É muito justa a instituição de um piso para a enfermagem e para outros profissionais de saúde. Sem se construir uma fonte de custeio, seria muito difícil tirar do papel esse piso salarial. A minha preocupação é não deixar que um reconhecimento justo e merecido aos profissionais de saúde, que foram incansáveis durante a pandemia, acabe sendo uma ficção por diversas razões”, afirmou o ministro.


Brasil


A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estimou que o piso da enfermagem, sem fonte de custeio definida, terá um custo extra anual de R$ 9,4 bilhões aos cofres municipais em todo o País. 


Decisão liminar tomada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, suspendeu o pagamento do piso salarial da enfermagem, de R$ 4.750. O julgamento no plenário virtual começou na última sexta-feira, 10, e está com 5 votos a 3 para que continuem suspensos os pagamentos do piso salarial até que sejam feitos cálculos sobre as maneiras de financiar a nova lei.


Segundo a entidade, para evitar o descontinuamento de outros programas sociais se o pagamento do piso for liberado pela Justiça, os prefeitos serão obrigados a demitir até um quarto dos 143,3 mil profissionais da enfermagem ligados à Estratégia de Saúde da Família (ESF). Como consequência, 35 milhões de brasileiros deixarão de ser assistidos.


O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que reconhece a importância de valorizar esses profissionais, mas alerta para a inviabilidade no atual cenário e os efeitos da medida na prestação de serviços à população.


"Não há que se discutir a importância dos profissionais da saúde, especialmente pelo que vivemos no enfrentamento à pandemia. Porém, sem que seja aprovada uma fonte de custeio, conforme o Congresso havia se comprometido, veremos a descontinuidade de diversos programas sociais, o desligamento de profissionais e a população que mais necessita desassistida", afirma Ziulkoski.


O estudo da CNM ainda estimou que o impacto do piso da enfermagem, somente na estratégia Saúde da Família, será superior a R$ 1,8 bilhão no primeiro ano e, para manter os atuais R$ 6,1 bilhões de despesas com os profissionais de enfermagem, os municípios terão que descredenciar 11.849 equipes, representando uma redução de 23%.


Sindicato


O Conselho Regional de Enfermagem do RN (Coren) e o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-RN) afirmaram, em entrevista à TRIBUNA na semana passada, que lutarão para o cumprimento do piso, fixado em R$ 4.750 para os setores público e privado e que seria pago pela primeira vez no último dia 05 de setembro.


A diretora do Sindsaúde no RN, Érica Galvão, classificou a decisão de arbitrária e disse que a medida teve como objetivo beneficiar a iniciativa privada. “Em pleno domingo, na calada da noite, o ministro faz essa medida cautelar afirmando que precisa saber qual o impacto financeiro que estados e municípios vão ter com efetivação do piso. E hoje [segunda-feira] seria o dia da efetivação para a iniciativa privada”, afirma a sindicalista. 


Fonte: Tribuna do Norte

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Polícia do Rio prende homem acusado de vender feijão pintado de verde

Policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon) do Rio de Janeiro prenderam, na segunda-feira, 12, um homem de 43 anos acusado de pintar feijões fradinho de verde para vender como se fossem feijões de corda, enganando os consumidores.


À direita, o fradinho. À esquerda, o fradinho tingido de verde, para ser vendido como feijão de corda


A prática teria como objetivo aumentar o lucro do comerciante. Segundo a polícia, em pesquisa no mercado, foi constatado que o preço médio do feijão fradinho é R$ 6,50 e o de corda, R$ 27,50.


O homem detido, natural do Rio Grande do Sul, não teve o nome revelado. Ele estava no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, comercializando os feijões em uma feira livre. Após detido, confirmou que realizava a prática também em São Gonçalo aos sábados e domingos.


A polícia realizou a prisão após receber denúncias sobre um imóvel no bairro Gamboa, Região Portuária do Rio de Janeiro, onde era realizada a produção dos grãos pintados. Os policiais foram ao local, encontraram equipamentos utilizados para o manuseio e para tingimento dos grãos e interditaram o imóvel.


Fonte: Estadão

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'Bebi água de uma fossa', diz mãe resgatada após 3 dias perdida em mata com filha em MG

A mãe resgatada após três dias perdida em uma mata com a filha de três anos, no interior de Minas Gerais, conta que teve de beber água suja para sobreviver. “Eu tive que beber água de uma fossa”, conta.


Resgate das vítimas em Morada Nova de Minas — Foto: PM/Divulgação


Ludmila Jesus da Silva, de 21 anos, e a filha Kyara receberam alta do hospital da cidade nesta terça-feira (13). As duas foram resgatadas na tarde de segunda (12), após se perderem em uma mata na zona rural de Morada Nova de Minas . Elas viajavam com o namorado de Ludmila, Valter Moreira Westermann, quando o carro atolou e a jovem saiu para buscar sinal de celular e se perdeu com a filha.


Em entrevista, Ludmila conta que o GPS os direcionou para um caminho errado pela zona rural e, quando o carro atolou, seguiu a pé com a filha tentando encontrar a casa da mãe para pedir ajuda.


"Eu estava com a localização da casa da minha mãe no telefone e falei: 'amor, você fica ai'. Passou um carro por nós e disse que, logo na frente, em uma placa, tinha sinal. Então eu fui, peguei o sinal e atualizei a localização. Fui no caminho que estava indicando a casa da minha mãe", lembrou.

No caminho, percebeu que a rota levava a uma área de mata, mas continuou em busca de sinal. "Continuei caminhando e cheguei em um pedaço que a estrada acabou e era só mato. Mas eu continuei para tentar achar a minha mãe ou alguém. Pensei que, se ficássemos lá, iria demorar muito alguém nos encontrar", afirmou.


Após um tempo de caminhada, as duas ficaram sem bateria no celular e passaram a andar sem rumo pela mata. Mãe e filha ficaram da última sexta (9) até essa segunda (12) perdidas na mata. O namorado que ficou no carro acionou os bombeiros ao perceber a demora no retorno.



"Foi Deus, não sei explicar. Eu não comi nada, só bebi água de uma fossa que tinha lá. A Kyara não falava nada, não falava que estava com fome, com sede, parecia que ela estava me ajudando para eu ajudar ela, para eu não ficar apavorada, desesperada. Se não fosse ela eu teria desistido", lembrou a jovem.


Mãe e filha ficaram internadas após resgate nesta segunda-feira (12) — Foto: Reprodução/Tv Integração


Resgate

Mãe e filha estavam desaparecidas na zona rural de Morada Nova de Minas desde sexta-feira (9). Elas haviam saído de carro de Ribeirão das Neves, na Grande BH, com o companheiro de Ludmila, Valter Moreira Westermann. Elas foram resgatadas após o sobrevoo de um drone que identificou o local onde elas estavam


O vídeo acima mostra o exato momento em que mãe e filha foram localizadas por moradores e pela polícia, na tarde de segunda. As imagens do drone apontaram onde elas estavam e, logo depois, o helicóptero da polícia se deslocou da base e seguiu até a área de mata, às margens do Rio Idaiá.


Debilitadas, a criança e a jovem precisaram ser carregadas. A menina de 3 anos se queixava de sede e pedia água, segundo a Polícia Civil. A delegada que acompanha o caso, Franciene Ribeiro, disse ao g1 que o inquérito deve ser encerrado como desaparecimento apenas, já que a jovem disse em depoimento que, de fato, se perdeu na mata.


Jovem tranquiliza família

"Gente, eu estou bem, não precisa se preocupar. Perdi no meio do mato, mas me encontraram com vida graças a Deus, eu e meu bebê", essas foram as primeiras palavras de Ludmila, ditas em um vídeo feito com a jovem e a filha ainda internadas.


Desaparecimento

De acordo com o registro da PM, os militares foram chamados na tarde de sexta-feira (9) pelo companheiro da vítima. Valter informou aos militares que o carro deles estragou na zona rural, enquanto seguiam o trajeto orientado por um GPS. Os bombeiros disseram que o carro da família teria atolado na poeira.


Ludmila e a filha Kyara estavam desaparecidas — Foto: Arquivo Pessoal / Keven dos Santos Messias


Ainda segundo a polícia, Ludmila saiu do carro com a filha e seguiu a pé pela mata em busca de sinal de celular para tentar falar com parentes. Ao perceber a demora no retorno, Valter Moreira procurou pela companheira e a enteada, mas não as encontrou e informou a polícia.



Buscas

De acordo com os bombeiros, uma guarnição especializada de Belo Horizonte saiu por volta das 5h30 de segunda para apoio nas buscas. Cães foram usados para auxiliar nos trabalhos. No entanto, o tráfego de veículos e pessoas, dificultaram as buscas.


Os trabalhos foram feitos na MG-060, que é um trecho de terra muito usado para acesso às balsas de Morada Nova de Minas.


Fonte: g1

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Conta de luz: Aneel propõe tornar obrigatório PIX como opção de pagamento



A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (13) tornar obrigatória a disponibilização do PIX como opção de pagamento da conta de luz sempre que solicitado pelos consumidores. As demais formas de pagamento, como débito em conta e por código de barras, continuarão válidas.


A proposta ficará aberta para contribuições da sociedade por 45 dias, a partir desta quarta-feira (14) até o dia 31 de outubro. Após o fim da consulta pública, o processo retornará para votação pela diretoria da Aneel. Se aprovada, as distribuidoras de energia terão 90 dias para implementar a medida.


"Trata-se de um aprimoramento que a agência tem feito para acompanhar as evoluções do mercado, no caso aqui financeiro. O PIX virou muito usual entre toda a população, e cabe à agência acompanhar essa evolução e regulamentar esse assunto para padronizar o processo entre todas as distribuidoras", afirmou o diretor Ricardo Tili, relator do processo.


Falta de uniformidade

Segundo a Aneel, não existe hoje uma uniformidade na adesão do PIX como meio de pagamento da conta de luz, pois algumas distribuidoras já aderiram à novidade, enquanto outras sequer têm previsão de implementação.


Em maio deste ano, a agência consultou as distribuidoras de energia sobre o tema. Das 49 concessionárias (distribuidoras de grande e médio porte) que responderam a consulta, 67% disseram que já disponibilizam o PIX como opção de pagamento, enquanto 33% responderam que ainda não.


Entre as distribuidoras que responderam sim, 37% informaram oferecer o serviço com restrições, ou seja, as faturas aparecem com código de pagamento PIX somente quando emitidas digitalmente.


A adesão ao PIX é ainda mais restrita entre as permissionárias de energia, ou seja, distribuidoras de pequeno porte. Das 33 que responderam, apenas 15% oferecem a opção e 85% ainda não disponibilizam o novo meio de pagamento criado pelo Banco Central.


Vantagens, segundo a Aneel

Por isso, diz a agência, a proposta de regulamentação visa garantir o acesso ao PIX aos consumidores de todas as concessionárias e permissionárias de energia do país.


A Aneel afirma ainda que tornar o PIX como opção obrigatória de pagamento:


ampliará a oferta de opções de pagamento para os consumidores;

melhorará a experiência do consumidor; e

reduzirá custos operacionais das distribuidoras.


A regulamentação do PIX como opção de pagamento das contas de luz já fazia parte da agenda de propostas regulatórias da Aneel para os anos 2022 e 2023.


A agência possui desde 2020 um acordo de cooperação técnica com o Banco Central para viabilizar o PIX como alternativa de pagamento da conta de luz.


Fonte: g1

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Número de mortes no Brasil por dengue é três vezes maior que em 2021



Os casos de dengue têm batido recordes este ano, mesmo no período de seca. O Jornal Hoje mostrou que o número de mortes no Brasil já é três vezes maior que em 2021.


Os números do Ministério da Saúde mostram que já são mais de 1,3 milhão de casos prováveis da doença. Um aumento de quase 190% em comparação com o mesmo período no ano passado. As cidades com mais registros são: Brasília (62.265 casos), Goiânia (49.675 casos) e Joinville (21.365 casos).


Além do aumento de casos registrados, principalmente no Centro-Oeste, o número de mortes também assusta. Em todo o ano passado, a dengue matou 246 pessoas, mas neste ano a doença já fez 854 vítimas. Outras 277 mortes estão em investigação.



“Nós não temos uma medicação que mate o vírus da dengue, então toda dengue preocupa sim. O paciente deve procurar assistência de saúde mais próxima da casa dele e essa assistência médica ela não deve banalizar. Dengue é uma virose que continua muito grave podendo levar qualquer paciente a óbito”, explica Christiane Kobal, presidente da Sociedade Goiana de Infectologia.


Fonte: g1

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Sindicato recusa show de João Gomes no Maranhão por declaração contra Bolsonaro no Rock in Rio

O Sindicato Rural de Imperatriz fez um pronunciamento e disse que não vai aceitar o show de João Gomes no Parque de Exposições, que estava planejado para acontecer durante o festival 'PiZro', no dia 29 de outubro. O motivo é que o cantor puxou um coro contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o Rock in Rio.


SinRural diz que João Gomes 'não é bem-vindo' no Parque de Exposições — Foto: Montagem/g1


Três membros do sindicado gravaram um vídeo afirmando que João Gomes desrespeitou o presidente. O vídeo foi publicado nas redes sociais, nesta segunda-feira (12). 


"Fomos procurados para realizar o show do cantor João Gomes aqui dentro da nossa arena, do qual nós negamos, em virtude do comportamento dele de tratar mal a figura do nosso presidente Bolsonaro. Ele não é bem-vindo aqui dentro do Parque de Exposições, pois a nossa bandeira é verde e amarela", afirma o grupo.


O pronunciamento acontece uma semana depois que o cantor puxou um coro contra Bolsonaro quando se apresentava pela primeira vez no Rock in Rio. Na ocasião, João Gomes foi até o público e gravou um vídeo dizendo 'Ei Bolsonaro', que é completado por 'vai tomar no c*' pelos fãs


Após a repercussão do vídeo, o cantor publicou nas redes sociais um pedido de desculpas pela fala, dizendo que o propósito dele é transmitir amor e alegria.


"Errei e desrespeitei alguns fãs... não apoio qualquer bandeira, mas fui irresponsável. Queria pedir desculpas por citar um nome que jamais poderia citar. Errei. E peço muitas desculpas. Peço desculpas... sou um eterno aprendiz", disse o cantor.


Produtora diz que show vai acontecer

A Imperial Produções, responsável pelo show de João Gomes em Imperatriz, classificou o pronunciamento do SinRural como 'intolerância' e afirma que a atitude só prejudica a cidade. Em nota, disse ainda que o show não será cancelado e que poderá acontecer em outro local da cidade, ou em municípios vizinhos.


"A intolerância dos diretores do SinRural em relação ao show do João Gomes que aconteceria no Parque de Exposições deixa claro o porquê de Imperatriz ainda não ter a relevância que merece no cenário nacional. A movimentação econômica que vai acontecer aqui na região é gigantesca. O comércio movimentará milhões. Todos são afetados: a manicure, o salão de beleza, o motorista de aplicativo, a rede hoteleira, os restaurantes, os vendedores ambulantes e toda cadeia alimentar que leva o sustento para dentro de sua casa através das oportunidades geradas em um festival como esse", diz a nota.



Imperatriz é reduto de apoiadores de Bolsonaro

A cidade de Imperatriz, na região sudoeste do Maranhão, é uma das poucas cidades do estado onde Jair Bolsonaro teve maioria de votos durante as eleições de 2018. Naquela época, somente três cidades maranhenses não deram maioria para Fernando Haddad (PT) no 1º e no 2º turno.


Ao todo, no 2º turno, Bolsonaro teve maioria de votos em Açailândia, São Pedro dos Crentes e Imperatriz, onde teve 54,99% dos votos válidos.


Fonte: g1

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motociclistas de 'globo da morte' ficam feridos após se chocarem em circo de Itabuna

Dois motociclistas que estavam dentro do "globo da morte", em um circo de Itabuna, no sul da Bahia, ficaram feridos após se chocarem na noite de domingo (11). A atração radical consiste em homens correndo de moto, em alta velocidade, dentro de uma cúpula.


Três artistas se apresentavam no momento do acidente. Um dos motociclistas parou e os outros dois continuaram as manobras. Segundo os administradores do circo, na atração é possível alcançar uma velocidade de até 70 km/h.


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Motociclistas de 'globo da morte' ficam feridos após se chocarem em circo de Itabuna — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Imagens gravadas por pessoas que assistiam à apresentação mostram toda a situação. É possível ver o momento em que os dois artistas faziam manobras na vertical, e um deles atingiu uma velocidade maior que o outro, então eles se chocam.


Eles foram levados ao Hospital de Base de Itabuna. A administração do circo detalhou que eles tiveram apenas ferimentos leves, porque estavam com equipamentos de segurança, como capacete, macacão, luvas e joelheiras.


Nesta terça-feira (13), as apresentações seguem normalmente no circo, inclusive com apresentação dos três artistas no globo da morte.


Fonte: g1

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Alisson das Bancas segue firme na busca por uma cadeira na Assembleia Legislativa



Nascido em uma família pobre, Alisson das Bancas (Avante) encara sua candidatura a deputado estadual como um duplo desafio. Primeiro, ele quer mostrar que é possível sair da periferia e vencer uma eleição em nível estadual, depois quer levar a luta das pessoas mais simples e a pauta social para a Assembleia Legislativa.


Alisson, que representa os feirantes de Natal a partir do Alecrim, é um vencedor. "Temos uma luta social imensa, junto às populações carentes, levando assistência como a distribuição do sopão para milhares de famílias", disse.


Em uma reunião política, Alisson reuniu moradores da comunidade do Japão, no Bairro Quintas, e apresentou suas propostas.


Citado nas pesquisas, o candidato segue em uma batalha diária para conquistar uma das duas cadeiras na AL, que é a meta do seu partido, o Avante.

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Ipec: 70% dos brasileiros dizem ser contra a legalização do aborto

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Dados da pesquisa Ipec (ex-Ibope), encomendada pela Globo, divulgados nesta terça-feira (13), apontam que a grande maioria dos brasileiros (70%) é contra a legalização do aborto. Os que dizem não ser a favor nem contra são 8% e os que se dizem a favor são 20%.


Atualmente, a interrupção da gravidez é permitida nos casos de feto com microcefalia, gravidez decorrente de estupro ou gravidez de risco. Nos demais casos, o aborto é ilegal. O Código de Processo Penal prevê detenção de um a três anos para mulheres que provocam o aborto em si mesma ou concordam que outra pessoa o faça.



Os contrários à legalização do aborto crescem entre evangélicos (84%), pessoas que fizeram apenas ensino fundamental (80%) e moradores do Centro-Oeste (77%).


Por outro lado, diminuem entre eleitores com 16 a 24 anos (59% são contrários), pessoas com ensino superior (57%) e pessoas sem religião ou que não são evangélicas ou católicas (52%).


A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-01390/2022.


Fonte: g1

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Conselhos do Ministério Público e da Justiça fazem parceria com TSE para coibir atos ilegais nas eleições

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) firmaram parceria para desenvolver e implementar ações conjuntas com o objetivo de prevenir e reprimir condutas ilegítimas que causem perturbação ao processo eleitoral deste ano.


O procurador-geral da República, Augusto Aras, presidente do Conselho Nacional do Ministério Público — Foto: Divulgação/PGR


A assinatura do termo foi divulgada nesta terça-feira (13) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, durante sessão do CNMP.


Além de Augusto Aras, assinaram o termo de cooperação o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e o corregedor nacional de Justiça, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão.


O termo prevê que as instituições irão implementar ações preventivas e de enfrentamento de atos de violência direcionados à campanha eleitoral, ao procedimento de votação, ao sistema de apuração de votos, à divulgação de resultados das eleições 2022 e à posse dos eleitos.



Além disso, o CNMP, o TSE e o CNJ difundirão, por intermédio de canais, on-line ou físicos, conteúdos oficiais produzidos pelos órgãos, relacionados ao enfrentamento da violência político-partidária.


As instituições também irão conduzir medidas direcionadas à defesa da integridade dos sujeitos envolvidos no processo eleitoral: candidatos, partidos políticos, juízes e servidores à disposição da Justiça Eleitoral.


Durante a sessão, Augusto Aras destacou que o termo de cooperação “é a exteriorização de que o Ministério Público, juntamente com órgãos de cúpula do Poder Judiciário, em verdadeiro espírito de cooperação interinstitucional, está atento à implementação de ações preventivas e de enfrentamento de atos de violência durante a campanha eleitoral, envidando esforços para seu pronto enfrentamento”.


Aras também destacou o clima de paz e de ordem durante as comemorações do Sete de Setembro. “Com o apoio do CNMP, dos membros auxiliares de todo o Brasil e do Ministério Público brasileiro, conseguimos manter mais um ano da nossa festa cívica da Independência em clima de paz e sem violência. É um código binário que não admite meio termo, pois não existe quase paz ou quase violência; existem paz e violência. E, ainda que alguns tentem distorcer esse código binário inerente à comunicação racional milenar, podemos festejar que o MP brasileiro, em atuação com outros órgãos e instituições públicos, acompanhou, como fez em 2021 e neste ano, o sucesso absoluto do clima pacífico e ordeiro do 7 de Setembro”, disse.



Aras disse ainda que a instituição continuará atuando em todo o Brasil, com apoio do Ministério Público, da magistratura, da advocacia, do Sistema de Justiça e da Segurança Pública, monitorando e a acompanhando todo e qualquer movimento que possa cria algum obstáculo à consagração da soberania popular no dia 2 de outubro.


Fonte: g1

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Depois do Ipec, aliados avaliam que Bolsonaro segue como seu principal adversário



Depois da divulgação da pesquisa Ipec, na qual o presidente da República ficou estagnado nos 31%, aliados do presidente Jair Bolsonaro avaliam que ele segue como seu principal adversário na campanha da reeleição.


Segundo esses aliados, de novo o presidente acaba contribuindo para perder votos que ele ganha em alguns segmentos do eleitorado, fazendo, nas palavras de um líder do Centrão, quase um “jogo de soma zero”.


Na pesquisa Ipec, Lula oscilou dois pontos para cima, saindo de 44% para 46%, enquanto Bolsonaro ficou estável em 31%.


O comitê de reeleição esperava uma alta nas intenções de voto do presidente depois da demonstração de força feita por ele nas celebrações do Bicentenário da Independência, quando reuniu multidões em Brasília, Rio e São Paulo. Isso, inclusive, se refletiu no último Datafolha, quando Bolsonaro subiu de 32% para 34%.



Só que, segundo aliados do presidente, o que ele ganhou com as manifestações acabou perdendo depois, quando outros efeitos dos atos de Sete de Setembro começaram a impactar na eleição.


Por exemplo, as declarações feitas por Bolsonaro de que é “imbrochável”, de teor machista e rejeitado pelas mulheres. E o tom de ameaça usado por ele em alguns momentos dos discursos em Brasília e no Rio, direcionados para o Supremo Tribunal Federal (STF).


Interlocutores de Bolsonaro lembram ainda que, até agora, ele não deu uma explicação “plausível” para a compra de imóveis em dinheiro vivo, além de não ter condenado o assassinato de um petista por um bolsonarista no Mato Grosso.


“Ele não tem culpa pelo crime, mas ele precisava ter condenado o que aconteceu, como fizeram os outros candidatos”, avalia um líder do Centrão.


Nesta segunda-feira (12), por sinal, já reflexo dessa estagnação nas pesquisas, Bolsonaro ensaiou um discurso mais moderado e conciliador. Chegou a se arrepender, pela primeira vez, das declarações dadas durante a pandemia, que mostravam um presidente que não se solidarizava com as vítimas da Covid no Brasil.


Segundo Bolsonaro, ele deu uma “aloprada” na época.


Além disso, ele afirmou que, se perder, vai passar a faixa para o vencedor e se recolher, insinuando que pode deixar a política. Um tom bem diferente do adotado por ele até então, quando deixava a entender que não aceitaria uma derrota.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Ipec frustra QG de Bolsonaro; Lula busca indecisos que rejeitam 'porradaria'

O novo Ipec, divulgado na noite de segunda-feira (12) e que mostrou estagnação de Jair Bolsonaro (PL) na campanha presidencial, frustrou o QG da reeleição.


O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro, que lideram pesquisas de intenções de voto à Presidência — Foto: Suamy Beydoun/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo e Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo


De acordo com a pesquisa, Bolsonaro se manteve com 31% das intenções de voto - patamar similar ao obtido em 19 de agosto. Enquanto isso, Lula (PT) subiu de 44%, em 7 de setembro, para 46% agora.


Em reunião no mesmo dia da divulgação dos dados, antes da pesquisa, aliados de Bolsonaro alinharam dois focos para a campanha daqui para frente: atuar para diminuir a vantagem de Lula no 2º turno e abrir conversas com o MDB de olho nos votos de Simone Tebet num eventual segundo turno.



Há, inclusive, quem defenda internamente que é possível convencer o MDB a apoiar Bolsonaro no 2º turno, mesmo sem declaração de Tebet. O comitê de Lula avalia ser improvável o apoio do MDB a Bolsonaro.


Mas, para o QG bolsonarista, o melhor cenário seria Tebet não declarar apoio explícito ao presidente.


Em entrevista ao podcast O Assunto, do g1, Tebet afirmou que estará "em um palanque eleitoral defendendo a democracia" em um eventual 2º turno da disputa presidencial. Ao Congresso em Foco, em fevereiro, a candidata disse: "meu voto Bolsonaro não tem".


Uma ala do QG bolsonarista aposta ainda em outra carta: que parte dos eleitores de Lula não vão votar e que essa abstenção diminua a vantagem para Bolsonaro no 2º turno. Essa esperança, contudo, causou um racha interno: outra parte do grupo acha que não passa de tese sem lastro de realidade.


Há um clima de frustração não apenas por conta da pesquisa, mas por erros de Bolsonaro na avaliação da ala mais pragmática da campanha.



Por exemplo: ainda é considerado insuficiente a explicação de Bolsonaro sobre a compra de imóveis por seus familiares, revelada pelo UOL, além de tardia a declaração de que se "arrepende" por ter "aloprado" na pandemia quando disse que não era coveiro.


Na reta final, a campanha aguarda alguma imagem positiva com Bolsonaro na ONU e participação no velório da rainha Elizabeth. Mas, nos bastidores, a campanha admite que é preciso um fato novo para desequilibrar a disputa ainda no primeiro turno – e o governo está ficando sem recursos.


PT vê oscilação positiva como movimento de indecisos

Na avaliação da campanha de Lula, a variação positiva dentro da margem de erro pode ser um movimento de eleitores indecisos e que as medidas de Bolsonaro, com entrega de auxílios às vésperas da eleição, tiveram efeito esgotado.



Lembram, ainda, de frase dita pelo marqueteiro Duda Mendonça, que elegeu Lula em 2002, sobre estratégia de campanha: ele dizia que "quem bate perde" e, na visão de petistas ouvidos pelo blog, aliados de Bolsonaro "estão batendo muito, abaixando o nível" da disputa.


O QG petista considera que essa agressividade, capitaneada principalmente pelos filhos do presidente, "é boa para a torcida organizada" dos apoiadores de Bolsonaro, mas que o eleitor indeciso não quer “porradaria” e, sim, um motivo para votar no candidato.


"Se o indeciso gostasse de agressividade já estava com Bolsonaro", avalia um petista ouvido pelo blog.


Outro trunfo de Lula é o recente apoio recebido de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente e candidata nas eleições presidenciais de 2014 e 2018. Após anos de separação e rusgas, ela entregou propostas e declarou apoio a Lula.


Para aliados do ex-presidente, Marina pode cativar um público mais jovem e ajudará a atrair ainda mais os indecisos e a classe média, além de dialogar com o segmento evangélico.


A costura pelo apoio de Marina a Lula foi capitaneada por Fernando Haddad e teve ajuda de Gilberto Carvalho, um dos assessores mais próximos de Lula.


Sobre evangélicos, o especialista e antropólogo Juliano Syper, criador do observatório evangélico, a pedido do blog, fez uma avaliação a respeito do voto do segmento. Para Syper, notícias contra Bolsonaro geralmente não chegam a evangélicos e, se chegam, são repelidas ou justificadas.


Mas o antropólogo avalia que há um "cansaço" entre evangélicos associados à politização das igrejas e à postura do presidente (vista como agressiva), levando esse segmento a "lavar as mãos" e a considerar o voto nulo. "A ideia de que 'nenhum candidato me representa'", diz. Ele lembra que o último Datafolha aponta que 21% dos evangélicos não querem nem Lula nem Bolsonaro.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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Estabilidade em pesquisa eleitoral acende sinal amarelo na campanha de Bolsonaro

Integrantes da chamada "ala política" da campanha do presidente Jair Bolsonaro demonstraram preocupação com o resultado da última pesquisa Ipec, que aponta estabilidade na corrida presidencial.


Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) durante debate presidencial — Foto: Reprodução/Band


A expectativa na campanha é que depois da grande mobilização eleitoral no 7 de Setembro, nas comemorações do Bicentenário da Independência, haveria uma tendência de crescimento.


No levantamento do Datafolha feito logo depois, Bolsonaro oscilou positivamente dois pontos. Mas na pesquisa Ipec, feita com um período maior de decantação, esse movimento de subida não se confirmou.


O levantamento do instituto divulgado nesta segunda-feira (12) mostra o ex-presidente Lula (PT) com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.



Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 5 de setembro, Lula oscilou dentro da margem de erro: antes, tinha 44%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então.


Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Na pesquisa anterior, ele tinha 8% --também uma oscilação dentro da margem de erro. Simone Tebet (MDB) se manteve com os 4% do Ipec da semana passada.


A expectativa na campanha bolsonarista é que, depois de todo o arsenal utilizado nesses últimos meses, o resultado deveria ter sido melhor. Além de toda a mobilização do 7 de setembro, a aposta na PEC eleitoral – com um Auxílio Brasil turbinado de R$ 600 – não se concretizou em votos.



Um dado da pesquisa Ipec chamou atenção de aliados do presidente: entre os eleitores que recebem algum auxílio do governo, Lula passou de 50% para 55% das intenções de votos. Já Bolsonaro oscilou de 27% para 26%.


Fonte: Blog do Camarotti

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Ipec: 49% são contra a pena de morte no Brasil; 42% se dizem favoráveis

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada na segunda-feira (12), encomendada pela Globo, aponta que a população brasileira está dividida quando o assunto é pena de morte: 49% são contrários e 42% favoráveis. A legislação brasileira não prevê punição a crimes com a morte do criminoso.


Câmara da morte no Texas, Estados Unidos — Foto: AP


Os que não são nem a favor nem contra a medida são 6%. Outros 3% não sabem ou não responderam à pergunta.


A defesa da pena de morte cresce entre três grupos: adultos de 25 a 34 anos (50% são a favor), pessoas que consideram o governo de Jair Bolsonaro (PL) ótimo ou bom (50%) e com escolaridade até ensino médio (46%).


Já a rejeição à pena de morte cresce entre eleitores mais velhos, com mais de 60 anos (56% são contrários), pessoas que consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo (55%) e evangélicos (53%).


A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-01390/2022.


Fonte: g1

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Bolsonaro diz se arrepender por falas na pandemia e que vai 'passar a faixa' se perder eleições



O presidente Jair Bolsonaro, questionado nesta segunda-feira (12) sobre falta de sensibilidade em declarações ao longo da pandemia de Covid, disse que se arrepende da ocasião em que, perguntado sobre os mortos pela doença, respondeu não ser "coveiro". Depois, disse ainda que passará a faixa e pode até deixar a política caso perca as eleições.


Bolsonaro participou de uma conversa com podcasts na noite desta segunda. Ele foi questionado diversas vezes se tinha arrependimento de declarações na pandemia. A princípio, ele não disse que se arrepende. Diante da insistência, disse que retiraria a frase do "coveiro".


Até então, Bolsonaro não havia demonstrado remorso sobre suas declarações. A nova postura chega a 20 dias do primeiro turno da eleição.


Ao longo de toda a pandemia, o presidente desdenhou de medidas para a contenção do vírus, como uso de máscaras e isolamento social, recomendadas por autoridades de saúde de todo o mundo. Ele também desestimulou a aplicação de vacinas.


No dia 20 de abril de 2020, quando os casos e as mortes por Covid estavam em ascensão no país, jornalistas na entrada do Palácio do Alvorada questionaram o presidente sobre as vítimas fatais da doença, que começava a se alastrar. "Não sou coveiro, tá?", disse ele na ocasião.


Um dos entrevistadores desta segunda informou Bolsoanro que ouvintes haviam mandado muitas perguntas sobre as declarações dele na pandemia.


"Uma das coisas que a gente recebeu bastante aqui, algumas reações, falas que foram talvez vistas como uma coisa brusca, muito insensível. O que estava acontecendo? É isso mesmo que o senhor pensa?", perguntou o entrevistador.


Nesse momento, Bolsonaro começou a listar ações tomadas pelo governo na pandemia.


O entrevistador retoma a pergunta, citando a vez em que Bolsonaro disse que quem tomasse vacina contra a Covid poderia virar "jacaré".


"Então, calma aí. O senhor falou jacaré. Uma figura de linguagem. Mas o senhor não acha que foi um pouco insensível?", perguntou um dos apresentadores dos podcasts.


"Qualquer palavra que eu uso é deturpada. Ele é forte como um leão. É uma figura de linguagem", defendeu-se Bolsonaro.


Em seguida, ele ataca a imprensa e, novamente, não responde se havia se arrependido.


A pergunta é retomada. O apresentador diz: "Presidente, mas houve algumas falas que não pegaram legal. A pergunta que eu faço para o senhor..."


Neste ponto, outro entrevistador lista algumas das falas de Bolsonaro. Uma delas se refere a quando o presidente ironizou quem queria que o governo comprasse vacina e sugeriu procurar o imunizante 'na casa da sua mãe': " 'Não sou coveiro, na casa da sua mãe...' ", relembrou o apresentador do podcast.


Foi quando o presidente fez a auto-crítica.


"Eu dei uma aloprada, sim. Eu perdi a linha", disse Bolsonaro.


O entrevistador continua: "Eu queria completar. O senhor se arrepende?"


"Eu me arrependo", respondeu o presidente.


Depois ele foi questionado se, olhando as declarações em retrospecto, retiraria alguma.


"A questão do coveiro, eu retiraria", admitiu o presidente.


No entanto, ele disse que não mudaria declaração do "jacaré". "Não. Jacaré foi uma figura de linguagem", insistiu.


'A gente passa aí a faixa'

Na conversa desta segunda-feira, Bolsonaro também afirmou que, caso não seja reeleito, vai passar a faixa presidencial para o vencedor das eleições e irá se "recolher".


O presidente indicou ainda que pode encerrar a carreira na política se for derrotado. Ele disse que, na idade em que se encontra, 67 anos, não tem "mais nada a fazer" caso o período à frende do Executivo acabe no fim deste ano.


"Façam comparações com outros países o que acontece. O que em comum tem esses chefes de estado onde essas políticas não estão dando certo em seus respectivos países e veja se você quer isso ou não para o Brasil. Se essa for a vontade de Deus, eu continuo. Se não for, a gente passa aí a faixa e vou me recolher, porque com a minha idade eu não tenho mais nada a fazer aqui na Terra se acabar essa minha passagem pela política em 31 de dezembro do corrente ano", declarou.


Fonte: g1

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