segunda-feira, março 15, 2021

Fim de semana tem 31 pessoas autuadas por desobediência ao toque de recolher no RN; PM vai a condomínio e hotel em Natal

Trinta e uma pessoas foram autuadas no último fim de semana por desobediência ao toque de recolher ou por descumprimento dos decretos de combate ao coronavírus no Rio Grande do Norte, segundo divulgou a Secretaria Estadual de Segurança. De acordo com a Polícia Civil, dois estabelecimentos, ambos na Zona Sul de Natal, também foram autuados pelo Procon Estadual por estarem funcionando sem autorização.


Mais de 30 pessoas são autuadas por desobediência a decreto estadual que determina toque de recolher no RN — Foto: Divulgação


Policiais militares também foram a um hotel, a um condomínio e a restaurantes da capital, fazerem fiscalização após receberem denúncias de aglomerações. Nesta segunda-feira (15), o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, confirmou que o governo discute um novo decreto, com mais restrições.


Da sexta (12) para o sábado (13), por desobediência ao toque de recolher, foram lavrados dois termos circunstanciados de ocorrência (TCOs) em Mossoró, além de outros casos em Upanema e Currais Novos. Também foi registrado um TCO em São José do Sabugi, onde um homem que estava em um estabelecimento comercial se recursou a usar máscara. A PM foi chamada e o homem levado à delegacia.


Já do domingo (14) para a madrugada desta segunda-feira (15), foram mais 5 TCOs, também todos no interior: 3 em Guamaré, 1 em Mossoró e um TCO para um grupo com 22 pessoas em São Paulo de Potengi.



Este foi o terceiro fim de semana de vigência do toque de recolher. No primeiro, foram registrados 2 TCOs por desobediência. No segundo, foram 28 TCOs e 9 estabelecimentos fechados.


No domingo, houve duas autuações do Procon Estadual em estabelecimentos na Zona Sul de Natal. No mesmo dia, a Polícia Militar foi a um hotel em Ponta Negra para checar uma denúncia. De acordo com a corporação, os hóspedes estavam jantando ao som de música ao vivo, quando o decreto estadual determina toque de recolher integral, de 24 horas.


Também no domingo, um restaurante que estava atendendo clientes no sistema "take away" (em que o cliente vai ao estabelecimento, pegar a comida), foi orientado a seguir em atendimento exclusivamente por delivery.


No sábado (13), os policiais também checaram uma denúncia em um condomínio, onde estaria acontecendo uma festa. No entanto, ao chegar ao local, os policiais constataram apenas alguns jovens sem máscaras na área de piscina. Segundo o coordenador da operação, sob autorização e pedido do síndico, a PM entrou no condomínio para orientar os jovens a cumprir as normas.


"Nossas ações foram no sentido de orientar as pessoas a cumprirem os decretos", afirmou o sargento Roberto Carlsberg Cavalcante, que coordena as ações do Pacto Pela Vida.


Fonte: G1

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Ocupação de leitos críticos para Covid-19 atinge 100% nas regiões Oeste e Seridó; RN ultrapassa 97%

Todos os leitos críticos para Covid-19 nos hospitais das regiões Oeste e Seridó do Rio Grande do Norte estão ocupados. É o que aponta o sistema Regula RN, plataforma estadual que monitora as internações da doença, no início da tarde desta segunda-feira (15). A consulta foi realizada às 14h.


Os 50 leitos de UTI do Hospital São Luiz, em Mossoró, estão ocupados na tarde desta segunda-feira (15) — Foto: Isaiana Santos / Intertv Costa Branca


As duas regiões têm disponíveis 139 leitos críticos (de UTI e semi-intensivos), sendo 99 no Oeste e 40 no Seridó. Dois pacientes estavam na fila de espera aguardando por vaga em leitos críticos na região nesta segunda. Em todo o RN, são 109 pessoas esperando na fila (107 da região Metropolitana) para apenas 9 leitos críticos disponíveis.


Desde o início do mês de março as duas regiões, Oeste e Seridó, se mantém com taxas de ocupação acima dos 90%. No Rio Grande do Norte, a taxa de ocupação é de 97,3%.


Taxa de ocupação de Covid-19 — Foto: Divulgação


Na manhã desta segunda-feira (15), três novos leitos foram abertos no Hospital São Luiz, em Mossoró. A unidade estava com 47 e passou a contar com 50. De acordo com a interventora responsável pela administração da unidade, Larizza Queiroz, os leitos foram abertos por volta das 9h.


“Em menos de dez minutos os três leitos foram ocupados. Dos três pacientes, dois são de Mossoró e o outro de Areia Branca”, disse.

O Hospital São Luiz dispõe do maior número de leitos de UTI para Covid-19 na região Oeste, que ainda conta com:


10 leitos no Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró

10 leitos no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró

10 leitos no Hospital Regional Nelson Inácio, em Assú

14 leitos no Hospital Regional D.r Cleodon Carlos de Andrade, em Pau dos Ferros.

5 leitos no Hospital Regional Hélio Morais Marinho, em Apodi

Na tarde desta segunda-feira (15), 2 leitos da unidade de Apodi constavam como bloqueados.


Na região Seridó, os 40 leitos estão divididos entre Hospital Regional do Seridó em Caicó, onde funcionam 35 e os outros 5 são no Hospital Regional Dr. Mariano Coelho, em Currais Novos.


Dos leitos de UTI disponíveis em Caicó, 4 foram abertos na última sexta-feira (12), na tentativa de ampliar a oferta e absorver a demanda de pacientes na região.


“Nós tivemos a reversão de 5 leitos clínicos para intensivos e ficamos com um total de 35 leitos aqui no Hospital Regional. E após a imediata reversão, já houve a ocupação imediata desses leitos. Então, diante disso, nós vemos que realmente o quantitativo de pacientes precisando de leitos intensivos é grande”, explicou o médico Giordano Bruno, diretor Clínico do Hospital Regional do Seridó.


Em entrevista ao Bom Dia RN na manhã desta segunda-feira (15), o Secretário Estadual de Saúde Cipriano Maia afirmou que o Rio Grande do Norte passa pela "pior situação da pandemia" e que um novo decreto com medidas mais restritivas deve ser publicado na próxima quarta-feira (17).



Ocupação dos hospitais públicos do RN — Foto: LAIS


Hospitais com 100%

De acordo com Regula RN, 21 dos 23 hospitais públicos do estado estão com 100% de ocupação dos leitos críticos para Covid-19. As exceções são o Hospital Giselda Trigueiro, com 87,5% de ocupação, e o Hospital Infantil Maria Alice Fernandes, com 50%. A consulta foi realizada às 14h.


Fonte: G1

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Secretário de Saúde do RN afirma que governo discute novo decreto com medidas mais restritivas: 'Pior situação da pandemia no estado'



O Rio Grande do Norte passa pela “pior situação da pandemia no estado”, segundo afirmou o secretário de Saúde, Cipriano Maia, na manhã desta segunda-feira (15). O secretário confirmou que o estado discute a elaboração de um novo decreto, que poderá ter regras mais duras para conter o avanço da pandemia da Covid-19.


Em entrevista ao Bom Dia RN ele afirmou que, na próxima quarta-feira (17), o último decreto publicado pelo Governo do Estado perde a validade e um novo deve ser editado. Segundo o secretário, atendando a uma recomendação do comitê científico, o novo documento deve ter novas medidas.


“A última recomendação foi que pudéssemos restringir realmente as atividades comerciais aos serviços essenciais. E o governo vai estar discutindo e dialogando hoje e amanhã para que na quarta-feira, com a edição do novo decreto, possamos anunciar novas medidas. E elas vão no sentido exatamente de afetar aqueles setores que provocam ainda encontros e aglomerações. Transporte público, espaços fechados que aglomeram pessoas e todas essas possibilidades, elas estão sendo discutidas”, afirmou Cipriano.


De acordo com o Regula RN, na manhã desta segunda-feira (15), o Rio Grande do Norte tem 715 pacientes internados em leitos Covid, sendo 347 em leitos de UTI e 94 pessoas na fila de espera por um leito crítico. O secretário demonstrou preocupação com a situação da pandemia no Estado.



“Nós tivemos também o aumento da mortalidade nos últimos dias o que revela a pior situação da pandemia no estado em termos de agravamento nessa segunda onda”, destacou. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), neste domingo (14), o Rio Grande do Norte tem até agora 3.919 mortes confirmadas pela Covid-19.


Ainda de acordo com Cipriano, a Sesap deve abrir novos leitos de UTI até o final desta semana. Eles devem ser instalados no Hospital Giselda Trigueiro, no Hospital da Polícia, no Hospital João Machado e ainda no Hospital de Campanha em São Gonçalo do Amarante, onde devem ser abertos 10 leitos de UTI e outros 10 de enfermaria.


O secretário falou sobre a demora para abertura dos leitos que, segundo ele, se deve à falta de equipamentos essenciais para o funcionamento das UTIs, como é o caso da bomba de infusão, utilizada para dosar a quantidade de medicamento ou de outros tipos de líquido, como soro, em pacientes que estão internados.


“Grande parte da dificuldade de fazer essa expansão mais célere no momento, são bombas de infusão. Não tem disponibilidade no mercado” afirmou. Cipriano Maia também citou a dificuldade em adquirir insumos, como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e alguns tipos de medicamentos. Ele informou que neste fim de semana o Estado recebeu um carregamento desses itens.


“Mas e sempre chamo atenção: a corrida por leitos não é uma boa corrida. A corrida que temos que fazer é a corrida para restringir o contato social e evitar essa corrida por leitos, porque o leito não significa salvar vidas. Significar que vai ter assistência oportuna, mas o número de óbitos em pacientes que precisam de intubação é muito alto e a população precisa saber disso para depois não chorar a imprudência que se cometeu por não ter cumprido medidas de isolamento, distanciamento e de proteção”, finalizou.


Fonte: G1

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Detran prorroga suspensão de parte dos serviços presenciais no RN

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Rio Grande do Norte anunciou que vai prorrogar a suspensão parcial de alguns serviços com atendimento presencial desta segunda-feira (15) até a próxima sexta-feira (19).


Os 50 leitos de UTI do Hospital São Luiz, em Mossoró, estão ocupados na tarde desta segunda-feira (15) — Foto: Isaiana Santos / Intertv Costa Branca


A medida segue a portaria do governo sobre as medidas de prevenção à transmissão da Covid-19. Inicialmente, os serviços estavam suspensos até a última sexta-feira (12).


Apesar das suspensões, parte dos atendimento continua acontecendo, como as provas teóricas e práticas de habilitação. Entre os serviços suspensos, estão a vistoria de veículos, transferência de veículos e registros de veículos novos.


No caso dos serviços suspensos, os agendamentos serão cancelados e o usuário deverá realizar uma nova marcação.


Serviços suspensos

Vistoria de veículos;

Abertura de processos de transferência de veículos;

Registro de veículos novos;

Prova Teórica Itinerante.

Exames de Aptidão Física e Mental e Avaliações Psicológicas nas Centrais do Cidadão e nos Grupos Executivos

Serviços mantidos

Renovação de CNH (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Segunda via de CNH (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Emissão de Permissão Internacional para Dirigir (PID) - (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Emissão de CNH Definitiva (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Prova Teórica de Habilitação (Presencial Unidades - Sede Natal e Mossoró);

Prova Prática de Habilitação (Presencial Unidades - Sede Natal e Mossoró);

Prova Prática Itinerante.

Exames de Aptidão Física e Mental (Presencial em Natal e Mossoró - Clínicas Credenciadas pelo Detran);

Avaliações Psicológicas (Presencial em Natal e Mossoró - Clínicas Credenciadas pelo Detran).

Liberação de Veículos Apreendidos (Presencial - Unidades - Sede Natal e Mossoró).

Manutenção Semafórica

Serviço de avaliação técnica e sinalização das rodovias estaduais.

5- Outros Serviços disponíveis no site do Detran/RN (somente on-line)


Emissão de Boletos;

Consulta de Veículos;

Emissão de CRLV digital;

Consulta de Condutor;


Fonte: G1

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Tremores de terra são registrados em Caraúbas e Ceará-Mirim no fim de semana

Pelo menos dois tremores de terra foram registrados durante o fim de semana, no Rio Grande do Norte, pelos equipamentos de monitoramento do Laboratório de Sismologia da UFRN.


Ponto vermelho mostra epicentro de tremor de terra registrado neste domingo (14) em Ceará-Mirim, na Grande Natal.. — Foto: Labsis/UFRN


A terra voltou a tremer por volta das 23h17 do sábado (15). O sismo de magnitude preliminar 1.6 mR, foi registrado na região município de Caraúbas, no Oeste potiguar. O último evento registrado no município havia ocorrido na última segunda-feira (8).


De acordo com o LabSis, os pesquisadores, em conjunto com a Defesa Civil do município, estão monitorando de perto toda a atividade sísmica que ocorra na região do município.


O segundo tremor, de magnitude preliminar 1.8, ocorreu às 11h22 do horário local, em Ceará-Mirim, na região metropolitana de Natal. De acordo com o relato de pessoas que tenham sentido o tremor, até a publicação da notificação.


Na tarde de sexta-feira (12), por volta de 13h06, um evento, de magnitude preliminar 1.8 também foi registrado na região do município de Itajá, próximo a Caraúbas.


Fonte: G1

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Paulo Gustavo é internado com Covid-19 no Rio

O ator Paulo Gustavo foi internado no último sábado (13) em um hospital do Rio de Janeiro com um quadro de Covid-19. A assessoria do artista confirmou a informação.


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Paulo Gustavo em imagem de 2019 — Foto: Reprodução/Instagram/PauloGustavo


De acordo com a equipe, Paulo Gustavo foi internado por orientação médica para fazer um melhor acompanhamento. O ator agradeceu as mensagens de apoio por sua recuperação.


Detalhes sobre o estado de saúde e o local da internação não foram divulgados.


Fonte: G1

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Menino de 6 anos mantido em jaula pelo pai é resgatado no DF; criança tinha marcas de agressão

Policiais militares prenderam um homem de 31 anos suspeito de espancar o próprio filho, de apenas seis anos, e trancá-lo dentro de uma jaula, na Estrutural, no Distrito Federal. O caso ocorreu por volta das 22h30 deste domingo (14).


Pai espanca filho e o prende dentro de jaula, no DF — Foto: PMDF/Divulgação


De acordo com a Polícia Militar, a criança foi encontrada com marcas de espancamento e seminua. Testemunhas contaram que o menino foi agredido com um cabo USB após o pai brigar com a esposa.


Um vídeo mostra o momento do resgate do menino (veja acima). Os militares chegaram ao automóvel e perguntaram à vítima o que tinha acontecido. "Meu pai bateu em mim com um chicote", disse a criança. Em seguida, ele virou e mostrou as marcas dos machucados.


O agressor foi preso em flagrante e levado para a 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul. O crime é investigado como lesão corporal e violência doméstica.


Ainda segundo relatos de quem presenciou a cena, a criança foi arrastada no chão e deixada na caçamba de um veículo, que é equipada com uma jaula. Os militares receberam uma denúncia anônima e compareceram ao endereço.


Prisão

Apesar de registrado na delegacia da Asa Sul, o caso foi encaminhado à 8ª Delegacia de Polícia, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).


Pai usa fio para agredir filho na Estrutural, no DF — Foto: PMDF/Divulgação


Entretanto, de acordo com o delegado Rodrigo Bonach, "o caso seguirá diretamente para o Ministério Público e para o Judiciário".


"De regra, situações flagranciais apresentadas à Ceflag [Central de Flagrantes] não retornam à delegacia. Só se determinado pelo Judiciário", disse o investigador.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi levado à carceragem da corporação, "onde se encontra à disposição da Justiça". Os investigadores informaram que a criança passou por exame no Instituto Médico Legal (IML), que constatou existência de lesões.


Homem foi preso suspeito de agredir e prender filho dentro de jaula instalada no carro, no DF — Foto: Sthefanny Loredo/TV Globo


Os agentes disseram que foi arbitrada fiança de R$ 5 mil ao suspeito, porém, o valor não foi pago e ele segue preso. "Não foi acionado o Conselho Tutelar em razão da vítima ser liberada na companhia de sua genitora", afirmou a Polícia Civil.


A reportagem entrou em contato com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e questionou se a ocorrência chegou ao órgão, o motivo do crime não ser investigado pela Polícia Civil e de não passar pelo Conselho Tutelar. Porém, em nota, o órgão respondeu que a vítima é menor de idade e "os procedimentos são sempre sigilosos" nesses casos.


Fonte: G1

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Butantan entrega 3,3 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde nesta segunda-feira

 O Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira (15) 3,3 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde.


Os caminhões com carregamento da vacina deixaram a sede do Instituto por volta das 8h30. O governador João Doria (PSDB) esteve no local e acompanhou a liberação.


Do montante, 22,6% ficam com o estado de São Paulo, o equivalente a 823 mil doses.


"Hoje é o dia mais importante em volume de entrega de vacinas do Butantan desde o início da entrega das vacinas na pandemia aqui no Brasil", afirmou o governador.


Ainda segundo Doria, na próxima quarta (17) serão entregues mais 2 milhões de doses, totalizando 5,3 milhões.


"É um número recorde em volume de entrega do Instituto Butantan. O Butantan está trabalhando 24 horas por dia, são três turnos de trabalho, para a preparação e o envase da vacina", disse.


Até o final deste mês, o Butantan entregará ao país o total de 22,7 milhões de doses. No final de abril, o número de vacinas garantidas por São Paulo ao PNI somará 46 milhões.


Governador João Doria e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas — Foto: Reprodução/TV Globo


O Butantan ainda afirma que trabalha para enviar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades.

Governador de SP, secretário estadual da Saúde e diretor do Instituto Butantan falam sobre nova remessa enviada ao governo federal — Foto: Reprodução/TV Globo


No dia 4 de março, o Instituto recebeu uma remessa de 8,2 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para serem envasados, rotulados e embalados no instituto.


O Butantan realiza uma força-tarefa para seguir envasando, em ritmo acelerado, doses para a entrega ao PNI. Para dar conta da demanda, o instituto dobrou o quadro de funcionários na linha de envase.


Doses da Coronavac entregues ao Ministério da Saúde em 2021

17 de janeiro: 6 milhões de doses

22 de janeiro: 900 mil doses

29 de janeiro: 1,8 milhão de doses

5 de fevereiro: 1,1 milhão de doses

23 de fevereiro: 1,2 milhão de doses

24 de fevereiro: 900 mil doses

25 de fevereiro: 453 mil doses

26 de fevereiro: 600 mil doses

28 de fevereiro: 600 mil doses

3 de março: 900 mil doses

8 de março: 1,7 milhão

10 de março: 1,2 milhão

15 de março: 3,3 milhões

Fonte: Instituto Butantan e Governo de SP

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PIX: Banco Central empurra para maio oferta de QR Code para pagamentos futuros



O Banco Central (BC) decidiu adiar mais uma vez o início da implementação da oferta do PIX Cobrança para pagamentos com vencimento – uma das novas funcionalidades para o sistema de pagamentos instantâneos, que permitirá a lojistas, prestadores de serviços e outros empreendedores emitir um QR Code com vencimento futuro.


Instrução Normativa publicada nesta segunda-feira (15) no Diário Oficial da União determina que os participantes do PIX enquadrados na modalidade provedor de conta transacional devem estar aptos para oferecer aos usuários finais a leitura de QR Code para pagamentos com vencimento até o dia 14 de maio.


A medida alterou regulamento anterior que fixava a data de 15 de março como prazo para a implementação da nova funcionalidade. Antes do primeiro adiamento, o regulamento determinava inserção até 4 de janeiro.


Também foi alterado o prazo para que os participantes do PIX que já ofertam o PIX Cobrança precisem concluir as etapas de validação de QR Codes. O limite foi de 14 de março para 30 de abril de 2021.


Quando anunciou o PIX Cobrança em outubro, o BC explicou que o QR Code com vencimento futuro funcionará como um boleto. Nessa emissão, o comerciante poderá incluir — além do valor — juros, multas e descontos.



Desde 16 novembro, já está em operação o PIX Cobrança para para pagamentos imediatos. Nessa modalidade, basta o consumidor apontar o celular para o QR Code para a compra ou operação ser concluída.


Fonte: G1

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Variante britânica do coronavírus está associada a um risco de morte 61% maior, sugere estudo



Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (15) na revista científica "Nature", uma das mais importantes do mundo, sugere que pacientes infectados com a variante britânica do coronavírus, a B.1.1.7, têm risco de morrer de Covid 61% maior do que aqueles infectados com outras variantes do vírus. A variante já está circulando no Brasil.


Conforme a margem de erro do estudo, o risco maior de morte pode variar de 42% a 82%.


O resultado significa que, 28 dias depois de receber um teste positivo para a doença:


para homens com 85 anos ou mais, o risco de morrer aumenta de 17% para 25%;

para mulheres de 85 anos ou mais, o risco de morrer aumenta de 13% para 19%;

para homens com 70 a 84 anos, o risco de morrer aumenta de 4,7% para 7,2%;

para mulheres com 70 a 84 anos, o risco de morrer aumenta de 2,9% para 4,4%;

"Nossa análise sugere que a B.1.1.7 não é apenas mais transmissível do que as variantes preexistentes do Sars-CoV-2, mas também pode causar doença mais grave" apontam os pesquisadores, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, no estudo.

Eles acrescentam que as estimativas "refletem um aumento substancial" no risco absoluto de morrer entre grupos de idade mais avançada. Para aqueles com menos de 70 anos, o risco de morte continuou abaixo de 1% em todos os grupos, mesmo com a variante B.1.1.7.


Nas pessoas com idade entre 1 e 34 anos, o pequeno número de mortes ocorridas não permitiu uma análise robusta do impacto da variante.


Os cientistas também observam que as estimativas capturam a taxa de mortalidade entre as pessoas testadas – que, portanto, é provavelmente mais alta que a taxa de pessoas que morrem entre as infectadas (letalidade), já que muitas pessoas infectadas nunca são testadas.


Pesquisas anteriores já apontavam que a variante britânica era mais transmissível, mas a relação dela com um maior risco de morte ainda não está totalmente clara. Na semana passada, um estudo publicado no "British Medical Journal" sugeria que pacientes com a B.1.1.7 tinham 64% a mais de risco de morrer de Covid.


Amostra

Para chegar à conclusão, os cientistas analisaram um banco de dados de 2,2 milhões de resultados positivos de testes de Covid feitos na população geral da Inglaterra entre 1º de setembro do ano passado e 14 de fevereiro deste ano. Também analisaram 17.452 mortes pela doença ocorridas no país neste período.


Os pesquisadores usaram diferenças vistas no resultados de testes do tipo PCR, usados para diagnosticar a Covid-19, para identificar quem estava ou não infectado com a variante B.1.1.7.


Eles descobriram que, para cerca de metade dos testes feitos (51%), a B.1.1.7 podia ser identificada porque as mutações que ela sofre impediam que os testes do tipo PCR, que identificam o código genético do vírus na amostra, detectassem um dos genes do vírus.


Usando dados de 4.945 mortes por Covid, os autores estimaram que o risco de morte dos pacientes foi 55% maior nas pessoas que tiveram esse gene do coronavírus não detectado nos testes. Esse risco continuou mesmo depois de ajustes serem feitos para outros fatores – como idade, sexo e etnia.


Os autores também observaram que algumas outras linhagens do vírus também podiam causar falha de detecção nos testes PCR. Depois de fazerem ajustes para corrigir erros de classificação de outras variantes potenciais, chegaram à estimativa de risco 61% maior de morte associado à B.1.1.7.


Fonte: G1

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Bolsonaro se reúne no Planalto com médico Marcelo Queiroga, cotado para ministro da Saúde



O presidente Jair Bolsonaro iniciou na tarde desta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto uma reunião com o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o médico Marcelo Queiroga, cotado para substituir Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.


Até a última atualização desta reportagem, a reunião não tinha terminado, segundo fontes do Planalto.


Mais cedo, a médica Ludhmila Hajjar informou ao presidente que não aceitaria convite para assumir o ministério. Ela teve uma reunião com Bolsonaro neste domingo (14) e se queixou de ter sido alvo de ataques e ameaças, supostamente de militantes bolsonaristas. "Não houve convergência técnica entre nós", disse a médica.


Fonte: G1

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Lira e Pacheco dizem ser contra lockdown nacional e defendem restrições locais contra Covid-19



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disseram nesta segunda-feira (15) ser contrários a um lockdown geral unificado no país. Ambos defenderam, no entanto, medidas restritivas locais para frear a pandemia de Covid-19 no país.


A estratégia diante do agravamento da doença no Brasil tem oposto o presidente Jair Bolsonaro a governadores e prefeitos. Os gestores locais têm determinado ações que limitam a circulação de pessoas, como fechamento de comércio não essencial, para reduzir o contágio. Bolsonaro critica as medidas por conta do impacto na economia.


Em evento virtual promovido pelos jornais “O Globo” e “Valor Econômico”, Pacheco e Lira defenderam um caminho intermediário, com ações definidas conforme a realidade e a necessidade de cada estado ou município. Os parlamentares ressaltaram que é preciso pensar nos empregos, sem deixar de lado a questão da saúde das pessoas.


“Eu considero que temos que buscar uma solução racional. Não me parece racional lockdown absoluto no país nesse momento. Assim como não se pode negar gravidade da pandemia, a necessidade da tomada de decisões. Caso a caso, a depender do município, do estado, que se possa evitar aquilo que se tem que combater desde o início, as aglomerações”, afirmou Pacheco.


De acordo com ele, o "fechamento absoluto" do comércio não parece "razoável". "A essa altura, depois de um ano de pandemia, cada brasileiro sabe o que precisa ser feito: lavar as mãos, usar máscara. Mas impor a restaurantes, shoppings, comércios que têm assimilado o que precisa ser feito, o fechamento absoluto não me parece razoável", disse.


O senador ressaltou, porém, que é preciso "combater aglomerações em locais públicos, fechados, festas clandestinas". "Aglomerações dispensáveis, que revelam pouca civilidade das pessoas", afirmou.


De acordo com Pacheco, "fechar tudo sem critério é arruinar perspectiva de economia do Brasil". "Caminho do meio é perfeitamente possível de ser concretizado". acrescentou.


Lira adotou discurso na mesma linha e disse considerar que "todos os extremos", neste momento, são complicados.


"Você fazer o lockdown geral – já rebatia isso lá atrás, desde a época do ministro [da Saúde Henrique] Mandetta se falava no ‘fica em casa’ absolutamente igual para todas as regiões – e também descartar o lockdown de uma medida mais restritiva numa região que esteja passando por um momento de mais dificuldade também não é conveniente”.


Na avaliação dele, é preciso ter uma “postura equilibrada”, “sem extremos”. “Não podemos renegar que a economia precisa se movimentar, mas nada mais importante do que a saúde e a vacinação”, disse.


CPI da Covid

Pacheco disse que tem buscado construir soluções para os problemas da pandemia e que a eventual instalação de uma CPI da Covid no Senado não resolveria as carências no combate à Covid.


O presidente do Senado afirmou que "é fácil ter compromisso com o problema", mas defendeu que as apurações sobre eventuais responsabilidades em relação à crise sanitária no Brasil sejam aprofundadas “no momento oportuno".


"A CPI, se precisar ser instalada, será instalada para apurar fatos pretéritos. Agora, a solução não virá de uma CPI. A solução do problema da vacinação, do credenciamento de leitos, da assistência das pessoas doentes no Brasil, não virão através de uma comissão parlamentar de inquérito", afirmou.


Pacheco destacou que, uma vez em funcionamento, a CPI precisará ouvir testemunhas, analisar documentos sigilosos – procedimentos que, na avaliação dele, teriam funcionamento limitado pelas sessões virtuais.


O Senado voltou a funcionar em regime exclusivamente remoto com o agravamento da pandemia no país e no Distrito Federal, e mesmo as comissões permanentes que já foram instaladas não têm previsão de reuniões nas próximas semanas.


“Não é simplesmente lançar uma ideia de CPI, achar que todos os males serão resolvidos por uma CPI, pois nem sequer a operacionalização de uma CPI temos condições de fazer hoje no Senado. Vamos reconhecer nossas limitações em razão da pandemia”, afirmou.


Reforma tributária

Os presidentes da Câmara e do Senado também comentaram temas econômicos no evento promovido por "O Globo" e "Valor Econômico". Arthur Lira disse que se reunirá com Rodrigo Pacheco e com o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para discutir o texto da proposta.


No início de fevereiro, os presidentes da Câmara e do Senado disseram que o relatório da matéria seria entregue ainda naquele mês, o que não foi feito.


“Penso que [é importante] a leitura do relatório para que o Brasil tenha conhecimento, as pessoas tenham acesso, possam discutir, se expressar sobre esse ou aquele detalhe. Há realmente muito o que se discutir, é talvez a mais importante das três [reformas]. Vai sinalizar menos burocracia, trazer rumo normal de previsibilidade às empresas, mais tranquilidade na hora de fazer”, afirmou.


Apesar do atraso na entrega desse texto, Lira manteve a previsão de que a tramitação leve entre seis e oito meses, informada em fevereiro.


“Esse assunto demandará alguns meses ainda no Congresso e, como otimistas que somos, um prazo que foi estabelecido lá atrás, entre seis e oito meses, é o que é plenamente possível para um Congresso reformista”, afirmou o presidente da Câmara.


Fonte: G1

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'Nestas 24 horas houve uma série de ataques a mim. Houve três tentativas de entrar no hotel', diz médica que rejeitou convite de Bolsonaro



Após a revelação pelo blog da Andréia Sadi de que ela era a principal cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello, a médica Ludhmila Hajjar passou a ser alvo de ataques das redes bolsonaristas. Em entrevista, ela disse que recebeu ameaças e que tentaram entrar em seu hotel.


"Nestas 24 horas houve uma série de ataques a mim. (...) Estou num hotel em Brasília, e houve três tentativas de entrar no hotel. Pessoas que diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando-os. Diziam que eram pessoas que faziam parte da minha equipe médica. Se não fossem os seguranças do hotel, não sei o que seria..."

Questionada sobre o que o presidente disse diante da campanha de ódio de que foi vítima, Ludhmila afirmou:


"Ele disse que faz parte."

A médica disse nesta segunda-feira (15) que não aceitou substituir Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde porque não havia "convergência técnica" entre ela e o governo. Em entrevista à GloboNews, Ludhmila defendeu medidas de isolamento social para reduzir a mortalidade e prioridade à negociação de vacinas. "Cenário no Brasil é bastante sombrio", afirmou.


Segundo ela, o que o governo esperava não se encaixa no seu perfil, qualificação e linha que segue.


"Penso pra isso neste momento, para reduzir as mortes, tem que reduzir a circulação das pessoas, de maneira técnica e respaldada por dados científicos."

A médica também defendeu que o Ministério da Saúde se preocupe em orientar equipes médicas sobre a melhor forma de atender pacientes com Covid-19, criando uma referência nacional de protocolo (veja o vídeo abaixo). "Não dá para esperar dezembro a população ser vacinada."


"O Brasil precisa de protocolos, e isso é pra ontem. (...) Nós estamos discutindo azitromicina, ivermectina, cloroquina. É coisa do passado. A ciência já deu essa resposta. Cadê um protocolo de tratamento? (...) Perdeu-se muito tempo na discussão de medicamentos que não funcionam."

Ela mencionou a importância de discutir o momento certo de entubar pacientes, como usar medicamentos como corticoides ou anticoagulantes. Para ela, grupos de especialistas e sociedades médicas deveriam estar dentro do Ministério da Saúde para elaborar recomendações.


O nome da médica encontrava respaldo entre parlamentares e integrantes do Supremo Tribunal Federal. No domingo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Lira disse numa rede social que o enfrentamento da pandemia “exige competência técnica” e “capacidade de diálogo político” e que enxerga essas qualidades em Ludhmila.


Ela disse que espera uma mudança de rumo na condução da Saúde no país.


"É um desejo meu que quem vá substituir o Pazuello tenha autonomia. Depende uma mudança do governo, do que pensa sobre a pandemia."

Segundo ela, a preocupação do governo é com a economia e os impactos sociais.


Ludhmila, que se encontrou com Bolsonaro no domingo (14) em Brasília, voltará ainda nesta segunda para São Paulo, onde ela é supervisora da área de Cardio-Oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora de cardiologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.


Vacinas


Ainda na entrevista, a médica defendeu uma união em busca de vacinas para o país.


"Não podemos perder tempo com as vacinas. Nós já perdemos muito tempo. Tem que ser um esforço nacional, com melhora da articulação nacional. O Brasil tem que falar com a OMS, tem que falar com o mundo todo, tem que pedir ajuda e tem que ser ágil na aquisição de vacinas. A gente esperar que a população seja vacinada até dezembro, a gente vai perder muitas vidas."

Para ela, houve falta de negociação de doses com os fabricantes, "por subestimar a gravidade da pandemia".


Outros cotados

O governo cogita outros nomes para o cargo de Pazuello, como o médico Marcelo Queiroga. Ele já foi indicado para a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar e aguarda a sabatina pelo Senado.


Além disso, integrantes do governo acreditam que a saída do ministro pode desacelerar a investigação contra ele por suposta omissão na crise sanitária no Amazonas, onde a falta de oxigênio levou à morte de dezenas de pacientes no início do ano.


Essa avaliação também é compartilhada por ministros do STF, onde tramita a apuração. Mesmo a decisão do relator do inquérito, Ricardo Lewandowski, de enviar o processo para a 1ª instância por conta da saída de Pazuello do ministério pode demorar, aposta o Planalto.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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Pazuello diz ao STF que liberou R$ 341,8 milhões mensais para 7,1 mil leitos de Covid-19 nos estados



O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou o pagamento de R$ 341,8 milhões por mês para garantir o financiamento de 7.166 leitos de UTI voltados para o tratamento da Covid-19.


O ministro negou que a pasta esteja descumprindo decisões judiciais que determinaram a retomada de leitos e afirmou que, se isso for confirmado, adotará medidas administrativas cabíveis.


Segundo o ministro, a orientação do governo federal é para que sejam reabilitados todos os leitos necessários para garantir atenção adequada a quem estiver com o novo coronavírus e precisar de tratamento intensivo.


“É importante registrar que a orientação deste ministério é no sentido de autorizar o funcionamento (habilitação) de todo e qualquer leito clínico ou não clínico, que for necessário para atender a população brasileira, com pagamento antecipado dos recursos correspondentes, conforme pactuado na comissão intergestores tripartite (CIT) do SUS. O Ministério da Saúde não poupará esforços nem recursos para atender todas as demandas dos estados”, escreveu o ministro.


Dados de SP

Pazuello também prestou informações à ministra Rosa Weber sobre a ordem para que o ministério cumpra imediatamente a reabilitação de leitos no estado de São Paulo.


De acordo com o ministro, foi autorizado o funcionamento de 1.580 leitos de UTI ao valor mensal de R$ 75,8 milhões para São Paulo. No documento, Pazuello nega que tenha descumprido a ordem judicial.



"Cabe esclarecer que a diretriz estabelecida pelo Ministério da Saúde é no sentido de promover o imediato cumprimento de todas as decisões judiciais e caso seja identificado atraso ou descumprimento de ordem emanada pelo Judiciário, medidas administrativas serão tomadas com rigor", escreveu.


SP tem recorde na ocupação de leitos de UTI: 88,4%


Pedido de informações

A ministra Rosa Weber cobrou informações do ministério depois que dados do governo de SP indicaram descumprimento da decisão emitida pela magistrada na última semana. O despacho determina que o ministério volte a financiar 3.822 leitos que haviam sido habilitados no Estado até dezembro de 2020.


Ao STF, a Procuradoria de São Paulo afirmou que foram restabelecidos apenas 678 leitos de UTI para pacientes com Covid-19 na rede hospitalar pública de São Paulo. O número corresponde a 17,78% do total citado na decisão de Rosa Weber.


Segundo a ministra, as informações produzidas pelo governo de São Paulo parecem sugerir que o Ministério da Saúde estaria descumprindo a ordem judicial. A vice-presidente do STF determinou que Pazuello fosse notificado da decisão e comunicado de eventuais desdobramentos judiciais em caso de não cumprimento da ordem.


"Encaminhe-se cópia da presente decisão ao ministro de Estado da Saúde, alertando-o de que o descumprimento por agentes estatais de ordem judicial, caso comprovado, pode configurar crime de prevaricação, ato de improbidade administrativa (ou, até mesmo, crime de responsabilidade, no caso do comportamento envolver atos imputáveis a Ministro de Estado", diz o despacho mais recente.


Além de São Paulo, a ministra determinou ao ministério que restabeleça leitos de Maranhão, Bahia, Piauí e Rio Grande do Sul.


Fonte: G1

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Em carta a governadores, 'Pacto pela Vida' critica atuação do governo federal na pandemia



As seis entidades signatárias do 'Pacto pela Vida e pelo Brasil' entregaram nesta segunda-feira (15) ao Fórum Nacional de Governadores um documento com críticas à condução do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no país.


As organizações pedem que a população seja vacinada o quanto antes e que o Ministério da Saúde cumpra o seu papel no combate à crise sanitária.


A carta, intitulada "O povo não pode pagar com a própria vida!" e lançada na semana passada, é assinada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns).


Em um evento virtual, que marcou a entrega do documento, o governador do Piauí, Wellington Dias, que é coordenador da temática da vacina no fórum de governadores, ressaltou a importância de união de esforços neste momento. “Um por todos e todos por um”, disse.


Estavam presentes ainda os governadores do Maranhão, Flávio Dino; do Ceará, Camilo Santana; do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; e do Espírito Santo, Renato Casagrande.


O presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, que é prefeito de Campinas (SP), também participou do evento e endossou o conteúdo da carta.


Ele defendeu a necessidade das medidas de restrição social para frear o avanço da doença e lamentou a hostilidade sofrida por prefeitos por parte da população, estimulada pelo governo federal.


“Ninguém está tomando medidas restritivas com alegria no coração”, afirmou.


Negacionismo

Na carta, as entidades afirmam que o “negacionismo” da gravidade da pandemia mata e que o vírus não será dissipado com “discursos raivosos e frases ofensivas”.


“É hora de estancar a escalada da morte! A população brasileira necessita de vacina agora. O vírus não será dissipado com obscurantismos, discursos raivosos ou frases ofensivas. Basta de insensatez e irresponsabilidade. Além de vacina já e para todos, o Brasil precisa urgentemente que o Ministério da Saúde cumpra o seu papel, sendo indutor eficaz das políticas de saúde em nível nacional, garantindo acesso rápido aos medicamentos e testes validados pela ciência, a rastreabilidade permanente do vírus e um mínimo de serenidade ao povo”, diz trecho do documento.

Segundo as entidades, é “notória” a ineficiência do governo federal, classificado como primeiro responsável pela tragédia”.


“A ineficiência do governo federal, primeiro responsável pela tragédia que vivemos, é notória. Governadores e prefeitos não podem assumir o papel de cúmplices no desprezo pela vida. Assim, apoiamos seus esforços para garantir o cumprimento do rol de medidas sanitárias de proteção, paralelamente à imunização rápida e consistente da população”, afirmam.

O documento diz que um auxílio emergencial digno e pelo tempo que for necessário é imprescindível para salvar vidas e defende que a imprensa atue de forma livre transmitindo informações confiáveis e com base científica.


Fonte: G1

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Governadores de RS, ES e MA dizem que troca na Saúde será ineficaz se Bolsonaro não mudar comportamento



Governadores criticaram nesta segunda-feira (15) a atuação do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19 e disseram que a troca de comando no Ministério da Saúde será ineficaz se o presidente da República não mudar seu comportamento em relação às ações de combate à pandemia.


O governo federal sofre pressão para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deixe o cargo. Deputados do Centrão têm pressionado pela sua substituição diante do desgaste gerado pelo agravamento da crise sanitária de Covid-19 no país.


As declarações dos governadores foram feitas durante uma reunião da comissão temporária do Senado realizada por videoconferência, e destinada a acompanhar as ações de enfrentamento à crise sanitária instalada com a proliferação da Covid-19.


Participaram do encontro o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).


“Vai trocar o ministro? Não vai adiantar muito, porque o que tem que mudar é o comportamento do governo. O governo tem que passar a coordenar essa ação, que não fez até agora”, afirmou Casagrande.


“É preciso que o governo mude, mas nós não acreditamos muito na mudança do governo, então é importante que o Senado cumpra o papel", concluiu.


Para Dino, as carências do país no combate à pandemia não devem ser creditadas aos ministros que ocuparam a cadeira durante o período, mas sim a Jair Bolsonaro.


“Acho que tanto o Mandetta, o Teich quanto o atual ministro Pazuello, tentaram dialogar com os governadores. A questão central é de fato mais à cima, é a hierarquia administrativa que tem determinado atitudes de sabotagens em relação aos esforços de estados e municípios”, afirmou o governador do Maranhão.


“Creio que não adianta mudar o ministro se a política continuar a mesma. Se o presidente continuar atrapalhando fica muito difícil qualquer ministro dar certo”, completou.


Leite, do Rio Grande do Sul, afirmou que não há ministro que sobreviva no cargo caso Bolsonaro continue com ações de “sabotagem”.


“Eu não me arvoro a tratar sobre esse tema porque o que eu vi depois da troca de três ministros é que o problema está nas orientações que o presidente dá”, afirmou. “Não há ministro que consiga trabalhar com a sabotagem feita pelo próprio presidente da república às medidas necessárias ao combate ao coronavírus”, disse o governador.


Segundo ele, o atual ministro, Eduardo Pazuello, sempre foi “gentil” e “atencioso”, mas não conseguiu avançar nas ações de enfrentamento à Covid por orientação de Bolsonaro.


“Quando precisamos avançar na articulação internacional por vacina e no apoio para medidas de distanciamento são dois problemas que o presidente não tem ajudado e fica difícil exigir que o ministro da saúde consiga resolver”, declarou. “Precisamos especialmente de um presidente sensibilizado. Se não for para oferecer ajuda, que seja para parar de oferecer ataques e agressões e atrapalhar o processo de enfrentamento da pandemia”, afirmou Leite.


'Negacionista'

Em sua fala, o governador João Doria chamou Bolsonaro de 'negacionista' e disse que ele promove um genocídio no país. O governador de São Paulo defendeu ainda a condenação do presidente da República em tribunais internacionais, em razão da sua conduta durante a crise sanitária.


“Temos um presidente da República 'negacionista', que desde março do ano passado quando deveria dar exemplo, como líder do país, deu exemplos lamentáveis de negacionismo, participou de atividades, estimulou atividades, não usou máscaras, qualificou de maricas quem usa máscara, de covarde quem fica em casa, apostou em uma única vacina”, criticou Doria.


"Jair Bolsonaro será condenado por tribunais internacionais, porque o que ele está promovendo no Brasil é um genocídio. Nós estamos matando os brasileiros, é inacreditável isso”, declarou Doria.


“O Brasil hoje é um mar de morte e um oceano de incompetência, tendo como capitão o mito Jair Bolsonaro. Meu repúdio a este homem, meu repúdio aos 'negacionistas'”, afirmou.


Fonte: G1

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