terça-feira, janeiro 18, 2022

Rio Grande do Norte recebe mais 20 mil doses de vacina contra Covid para crianças

O Rio Grande do Norte recebeu nesta terça-feira (18) o segundo lote de vacinas da Pfizer para atender o público infantil. De acordo com o governo, são 20.900 doses - mesmo número que havia sido enviado pelo Ministério da Saúde na última semana.


Rio Grande do Norte recebe mais 20 mil doses de vacina contra Covid para crianças — Foto: Divulgação


A Secretaria de Estado da Saúde Pública comunicou que vai realizar a distribuição destas doses pediátricas para os municípios no início da tarde de quarta-feira (19).


A Sesap também confirmou que 131.040 doses da Pfizer para adultos também chegaram ao estado nesta terça. As doses serão direcionadas para completar o esquema vacinal da população potiguar.


Fonte: g1

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Governadora do RN suspende agenda oficial nesta terça (18) após publicação de decreto para conter transmissão da Covid

A Governadora do RN, Fátima Bezerra (PT) informou através de nota, no fim da manhã desta terça-feira (18), a decisão de suspender toda a agenda oficial prevista para esta data.


Fátima Bezerra (PT) suspendeu agenda oficial prevista para esta terça-feira (18) — Foto: Divulgação


De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada com base nas recomendações previstas no Decreto n° 1.265, publicado nesta terça (18), no Diário Oficial do Estado (DOE), com novas regras para contenção da transmissão da nova variante Ômicron, da Covid-19, e do vírus da gripe.


O documento trata da exigência do passaporte vacinal para entrada em shoppings, cinemas, bares e restaurantes. E determina ainda que todos os ambientes fechados devem exigir a comprovação da vacina contra a Covid, assim como ambientes abertos com capacidade superior a 100 pessoas.


As agendas, conforme a nota, passarão por avaliação e adequação aos novos protocolos descritos no decreto.


"Apesar das novas regras entrarem em vigor somente na próxima sexta-feira (21), a suspensão das agendas é necessária em respeito às recomendações das autoridades em saúde", afirmou o governo em nota.


O comunicado destaca ainda que as agendas previstas para a semana serão mantidas, em princípio, respeitando os limites de público, distanciamento e demais recomendações previstas no decreto, e com reavaliação diária quanto ao cenário epidemiológico.


Fonte: g1

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MPF denuncia reitora da Ufersa por ameaça a aluna e prevaricação

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou um recurso pedindo a condenação da reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Ludimilla Oliveira, pelos crimes de ameaça contra uma estudante da instituição e prevaricação, após adiar uma cerimônia universitária para evitar protestos.


Ufersa, em Mossoró — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca


O MPF já havia pedido a condenação da Reitora pelos crimes, no entanto ela foi absolvida pela 8ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte. O novo pedido será apreciado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).


O g1 entrou em contato com a Ufersa para um posicionamento da reitora sobre o tema, mas a assessoria de comunicação da universidade informou que a reitora não vai se pronunciar.


O autor do recurso, o procurador da república Emanuel Ferreira, afirma a reitora Ludimilla Oliveira fez uma grave ameaça a uma aluna, em resposta a comentário “crítico” feitos em uma rede social. No comentário, a reitora mencionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).


A reitora Ludimilla foi alvo de protestos, inclusive através das redes sociais, após ser nomeada para o cargo em agosto de 2021 pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, mesmo ficando em terceiro lugar na eleição da instituição.


“A ameaça em torno da utilização da Abin era algo real e não meramente imaginário, com potencialidade lesiva. O mal injusto e grave consiste, precisamente, na busca pelo silenciamento no debate público”, destaca o procurador.


A ação, de acordo com ele se baseia em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu grave desvio de finalidade das atividades de inteligência, em ato de perseguição política e ideológica.


Prevaricação

Em janeiro de 2020, segundo consta na ação, Ludmilla Oliveira teria cometido crime de prevaricação após adiar a cerimônia virtual de colação de grau da Ufersa, com o objetivo de evitar protestos, “alegando ser uma medida de prevenção à covid-19”.


A reitora chegou a publicar uma portaria proibindo qualquer protesto de estudantes no chat da plataforma. Porém, a Justiça acatou o pedido da Defensoria Pública da União para que portaria fosse anulada por uma “clara violação à liberdade de expressão”.


Após a decisão judicial, a reitora decidiu cancelar o evento, que foi realizado posteriormente sem cerimônia.


De acordo com o representante do MPF, “a satisfação do interesse pessoal da denunciada, de não ser alvo de protestos pacíficos ou manifestações de desapreço, além de ofender a Administração Pública, impediu, inclusive, a participação de amigos e familiares dos concluintes nesse momento tão importante de suas vidas, causando, certamente, frustração e dano irreparável aos alunos”, destacou o procurador da República Emanuel Ferreira.


Segundo o Código Penal brasileiro, o crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público "retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".


Recurso

O procurador Emanuel Ferreira destacou que a atuação do Ministério Público Federal no caso é baseada em documentos e precedente do STF, o qual foi ignorado pelo juiz, tendo-se reduzido o comprovado desvio de finalidade na Abin, apto a gerar a potencialidade lesiva da ameaça, a uma mera “notícia”.


O procurador apontou ainda que houve contradição no posicionamento do próprio juízo, que rejeitou pedidos anteriores de suspeição ajuizados pela ré, já transitados em julgado.


Segundo ele, no julgamento dessas exceções, “todas as acusações em torno de interesse pessoal” ou “ideológico” foram repelidas pelo próprio juízo da 8ª. Vara”, o qual decidiu que a atuação desenvolveu-se nos limites da independência funcional.


Protestos

Ludimilla de Oliveira foi nomeada para o cargo de Reitora em agosto de 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro, após ficar em terceiro lugar na eleição da instituição. O MPF pediu ainda a nomeação do professor Rodrigo Codes, que ficou na primeira colocação no pleito.


Após a nomeação, estudantes da universidade realizaram uma série de protestos contra a nomeação. Em setembro, O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública para anular a nomeação da atual reitora da Universidade. No entanto, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte negou o pedido do Ministério Público Federal.


Fonte: g1

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Brasil registra recorde de 132 mil casos conhecidos de Covid em 24 h; média móvel também supera pior marca



O Brasil registrou nesta terça-feira (18) o recorde de 132.254 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 23.215.551 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 83.630 - a maior marca registrada até aqui, superando pela primeira vez o pico de junho de 2021 (quando chegou a 77.295). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +575%, indicando tendência de alta nos casos da doença.


Brasil, 18 de janeiro

Total de mortes: 621.578

Registro de mortes em 24 horas: 317

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 185 (variação em 14 dias: +88%)

Total de casos conhecidos confirmados: 23.215.551

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 132.254

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 83.630 por dia (variação em 14 dias: +575%)

O país também registrou 317 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 621.578 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 185. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +88%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.


Dessa forma, a média móvel de vítimas voltou ao patamar em que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro (leia mais abaixo). Na época, essa média indicava 183 mortos pela doença por dia.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Instabilidade nos sistemas

Após o apagão de dados do Ministério da Saúde, os estados começaram a normalizar a divulgação de números de Covid-19 no Brasil no dia 4 de janeiro.


Em 12 de dezembro, o ministério informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 após ataque hacker foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão inicial de estabilização dos sistemas, de 14 de dezembro, não foi cumprida.


Em janeiro, o ministério informou que quatro de suas plataformas foram reestabelecidas ainda em dezembro; afirmou que, no dia 7 de janeiro, normalizou a integração entre os sistemas locais e a rede nacional de dados, e que o retorno do acesso às informações estava sido gradual.


Segundo a pasta, a instabilidade no sistema não interferiu na vigilância de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, como a Covid. É o oposto do que dizem pesquisadores.


"A gente não consegue planejar a abertura de novos serviços hospitalares, de centros de testagem, abertura de novos leitos e entender as regiões onde o impacto da nova variante é maior", diz Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fiocruz.


"A gente não viu a evolução e a chegada da ômicron. Ela não apareceu de repente no Ano Novo. Ela entrou ao longo do mês de dezembro, e a gente estava completamente em voo cego ali, porque não tinha dado nenhum; a gente não viu os dados crescerem", afirma o professor Marcelo Medeiros, fundador do Covid-19 Analytics. Ele interrompeu o serviço que auxilia autoridades a tomarem decisões em meio à pandemia.


Curva de mortes nos estados

Em alta (20 estados): AL, SP, SC, RN, MA, TO, PI, PA, MS, AM, CE, MT, GO, ES, SE, RS, PR, BA, MG, RJ

Em estabilidade (4 estados e o DF): RO, PB, AP, RR, DF

Em queda (2 estados): AC e PE

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.


Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre g1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).


Fonte: g1

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Anac autoriza Azul e Gol a voar com menos comissários em voos após avanço da ômicron impactar tripulações; Latam também receberá aval

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a Azul e a Gol a voar com menos comissários de bordo nos aviões --três, em vez de quatro profissionais. A Latam fez o mesmo pedido --a Anac sinalizou nesta terça-feira (18) que atenderá à solicitação nesta semana.


Em imagem de arquivo, avião da Azul no aeroporto de Santos Dumont — Foto: Reprodução/TV Globo


Na prática, a medida obriga as empresas a reacomodarem passageiros em outros voos, porque haverá limite de até 150 assentos em aviões com capacidade para até 186 pessoas.


Juntas, as três empresas detêm 98,2% do mercado doméstico de aviação no Brasil, segundo dados da agência relativos a novembro --os mais recentes disponíveis.


Os pedidos das companhias aéreas estão relacionados ao avanço da variante ômicron, que tem causado afastamento de tripulantes das escalas de voo e cancelamentos de voos. A ômicron também tem provocado impacto em outros setores da economia, como na área da saúde e no comércio.


Segundo a agência, o objetivo é permitir às empresas "adotar medidas operacionais frente aos impactos em atrasos e cancelamentos de voos, mantendo os níveis de segurança exigidos pela Anac".


A autorização da Anac à Azul foi dada em 12 de janeiro; o aval à Gol, nesta segunda-feira (17). As duas são temporárias, com validade até março.


As empresas são obrigadas a manter um comissário para cada 50 passageiros. Assim, para voar com três tripulantes, os voos passam a ter número reduzido de passageiros.


No caso da Gol, os Boeings 737-800 e 737 Max 8 afetados pela medida poderão levar até 150 passageiros caso operem com três comissários. Os aviões têm capacidade para 186 passageiros.


Na Azul, voos com Airbus A320 ficam restritos a 150 assentos; a aeronave tem capacidade para levar 174 passageiros. Em aeronaves Embraer E195, a companhia poderá levar 100 passageiros e usar dois comissários; o avião tem capacidade para até 118 passageiros.


No caso da Azul, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) recebeu uma denúncia de que a empresa já operava com menos comissários antes da autorização formal da Anac. O sindicato questionou a Anac a respeito e não obteve resposta. Questionada pelo g1, a Azul não se manifestou.


Em nota, a Gol informou "que seguirá programando seus voos a serem realizados por aeronaves Boeing 737-800 e 737 MAX 8, com capacidade para 186 passageiros, para quatro comissários".


A companhia ressaltou que a redução para três comissários será feita "apenas em casos de extrema necessidade" para os voos que tiverem no máximo 150 passageiros. Desta forma, segundo a empresa, nenhum cliente será afetado. (confira a íntegra da nota ao final desta reportagem)


A Latam informou que aguarda oficialização da resposta da Anac sobre autorização para atuar com menos comissários.


Avião da Gol, em imagem de 2019 — Foto: Sergio Moraes/Reuters


Voos cancelados

Em meio ao avanço da variante ômicron e do vírus H3N2 da influenza, as companhias aéreas estão dispensadas muitos de seus tripulantes com síndromes gripais para que esses possam fazer o isolamento.


Isso fez com que diversos voos fossem cancelados no início de 2022. A Azul foi a primeira a ter voos afetados, mas a Latam também sofreu com os impactos, cancelando 111 voos.


Na ocasião, a Anac afirmou que monitorava os casos de Covid-19 e gripe em pilotos, comissários e demais profissionais do setor aéreo, para minimizar impactos em voos.


No mundo, o avanço da variante ômicron em meio à necessidade de isolar tripulantes potencialmente infectados levou a milhares de atrasos ou cancelamentos, a maioria deles em aeroportos dos EUA e da China, entre o Natal e o Ano Novo.


O que disse a Anac

"A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que tem recebido e analisado pedidos de reconhecimento da existência de Nível Equivalente de Segurança submetidos pelas companhias aéreas para a redução de comissários em voos. Desde a última semana, quando foram encaminhadas as primeiras solicitações, a Agência autorizou duas delas: para a Azul Linhas Aéreas e Gol Linhas Aéreas (clique no link para acessar as portarias). A Latam Linhas Aéreas também submeteu solicitação semelhante à ANAC. A portaria será publicada nesta semana no Diário Oficial da União (DOU).


Os pedidos foram concedidos pela Agência considerando o avanço da variante Ômicron e seus impactos na disponibilidade de tripulantes para condução de voos programados. O objetivo é adotar medidas operacionais frente aos impactos em atrasos e cancelamentos de voos, mantendo os níveis de segurança exigidos pela ANAC.


De acordo com as portarias publicadas, as companhias aéreas devem informar à Agência, a cada 15 dias a contar da data da autorização expedida, a relação dos voos que operaram com a redução no número de comissários, constando a data, a matrícula do avião, número do voo e hora da decolagem. A concessão do Nível Equivalente de Segurança às empresas aéreas terá validade até 13 de março de 2022 para a Azul, até 14 de março de 2022 para a Gol Linhas Aéreas e até 17 de março de 2022 para a Latam.


O reconhecimento da existência de Nível Equivalente de Segurança é procedimento previsto no RBAC nº 11 e se aplica às situações em que não há o cumprimento literal de requisito estabelecido pela ANAC, mas são adotados fatores compensatórios que garantem o atingimento de sua finalidade, com nível equivalente ou superior de segurança.


A Agência ressalta que vem estudando medidas no âmbito regulatório com o objetivo de minimizar impactos na malha aérea em decorrência do aumento de casos provocados por doenças respiratórias, que têm causado o afastamento de profissionais que atuam no setor.


A ANAC segue monitorando as medidas operacionais adotadas pelas companhias aéreas, bem como o cumprimento da prestação de assistência aos passageiros, determinadas pela Resolução da ANAC nº 400, de 13 de dezembro de 2016, preservando a saúde dos profissionais e dos passageiros e a segurança do transporte aéreo brasileiro."


O que disse a Gol

A GOL Linhas Aéreas tem tomado medidas internas e externas, todas dentro das normas regulatórias, para garantir a operação de seus voos em meio ao registro de aumento de casos de Covid-19 e Influenza desde o início de janeiro. O resultado desse esforço está no fato de que, até o momento, nenhum voo da Companhia foi cancelado por este motivo.


Em relação à resolução da ANAC da última segunda-feira (17), adotaremos como medida preventiva, cujo objetivo principal é evitar cancelamentos e não afetar Clientes com voos programados nos próximos dias caso haja aumento de baixas médicas devido à Covid-19.


A GOL reforça que seguirá programando seus voos a serem realizados por aeronaves Boeing 737-800 e 737 MAX 8, com capacidade para 186 passageiros, para quatro comissários. A redução para três comissários será feita apenas em casos de extrema necessidade para os voos que tiverem no máximo 150 passageiros. Desta forma, nenhum Cliente será afetado. Até o momento, a GOL operou apenas um voo com três comissários em aeronave que viajou com 130 Clientes a bordo.


Fonte: g1

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Nubank perde US$ 6 bi desde IPO e Itaú volta a ser banco mais valioso da América Latina; confira ranking

O Nubank (NU) perdeu pouco mais de US$ 6 bilhões em valor de mercado desde seu IPO nesta terça-feira (18) e deixou de ser a instituição financeira mais valiosa da América Latina. Com a queda superior a 5% das ações nos EUA, a fintech agora vale US$ 35,4 bilhões.


Logotipo do Nubank na Bolsa de Nova York — Foto: Divulgação


Com isso, Itaú Unibanco voltou a ser o primeiro colocado, com valor de mercado de US$ 39 bilhões, segundo dados divulgados pela Economatica


O banco digital havia ganhado o título de banco valioso da América Latina após estrear na bolsa de valores de Nova York em dezembro valendo US$ 41,4 bilhões. Na data, o Itaú valia US$ 37,799 bilhões.



Nesta terça, as BDRs do Nubank negociados na bolsa brasileira caíram 4,65%, a R$ 7,17, levando esses recibos das ações listadas em Nova York a perderem mais de 35% em relação seu melhor fechamento (R$ 11,50, em 11 de dezembro). Já nos Estados Unidos, as ações da empresa recuaram mais de 5%.


Veja ranking das instituições mais valiosas da América Latina e o valor de mercado delas nesta terça (18):


Itaú Unibanco: US$: 39,3 bilhões;

Nubank: US$ 35,4 bilhões;

Bradesco: US$ 34,2 bilhões;

Santander Brasil: US$ 21,3 bilhões;

BFBanorte: US$ 20,2 bilhões;

XP: US$ 15,2 bilhões;

B3: US$ 13,5 bilhões;

BTG: US$ 13 bilhões;

Banco do Chile: US$ 9 bilhões;

Santander Chile: US$ 9 bilhões.

Fonte: Economatica.


Fonte: g1

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MEC divulga cronograma de inscrições para Sisu, Prouni e Fies

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (18) o cronograma oficial de abertura das inscrição para o Programa Universidade Para Todos (Prouni), Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).


MEC divulga cronograma de inscrições para processo seletivo de 2022 para Sisu, Prouni e Fies — Foto: Reprodução/Prouni


De acordo com o órgão, as inscrições do Sisu e do Prouni serão abertas em fevereiro e as do Fies, em março. Confira:


Inscrições para o Sisu: 15 a 18/02

Inscrições para o Prouni: 22 a 25/02

inscrições para o Fies: 08 a 11/03

Os programas do Ministério da Educação ofertam vagas para universidades públicas e privadas ou financiamento de vagas em instituições privadas.


Em um vídeo publicado na conta do ministro da Educação, Milton Ribeiro, no Twitter, o secretário-executivo do MEC, Victor Godoy, confirmou as datas e afirmou que haverá um aumento nas ofertas de vagas universitárias em todo o país.


A entidade afirmou que 110.925 vagas serão ofertadas pelo Fies, enquanto as oportunidades oferecidas pelo Sisu e Prouni serão divulgados em breve, assim como os editais de cada programa. Os editais dos processos seletivos devem ser divulgados ainda esta semana no Diário Oficial da União (DOU).


As inscrições para cada programa é gratuita e deve ser feita pela internet, utilizando a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


Fonte: g1

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Noronha exige dose de reforço de vacina contra Covid para turistas a partir de 55 anos e imuniza crianças

A vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos começou nesta segunda (17), em Fernando de Noronha. O governo também anunciou nova alteração no protocolo de entrada na ilha. A partir de terça (18), será exigida a dose de reforço da imunização para pessoas com 55 anos ou mais


O novo protocolo de entrada de pessoas na ilha foi anunciado nesta segunda (17). Além dessa cobrança, passa a ser aceito o exame de busca de antígeno, o chamado teste rápido, realizado 24 horas antes do embarque. Ele deve ser apresentado com a carteira digital de vacinação.



O teste negativo para a Covid-19 voltou a ser exigido no dia 13 de janeiro para moradores, turistas e profissionais a serviço.


Turistas com idade a partir de 55 anos vão presisar comprovar que tomaram dose de reforço — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo


O protocolo também dá a opção de apresentação do exame RT-PCR com resultado negativo. O teste precisa ser feito em até 48 horas antes do embarque. O turista também deve ter o cartão de vacinação atualizado.


“Com as mudanças, entramos em consonância com o protocolo do estado. Nós monitoramos os dados da pandemia. Isso nos deu segurança para mudar”, afirmou o superintendente de Saúde da Administração da Ilha, Fernando Magalhães.


O governo de Pernambuco informou, na sexta (14), que a variante ômicron da Covid-19 já é dominante no estado, com por 68% dos casos sequenciados, entre 26 de novembro e 4 de janeiro, pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE).



Fernando de Noronha teve a maior quantidade de casos confirmados de ômicron. A ilha registrou 61 infectados, enquanto Recife teve 59 casos, Ipojuca (1), Caruaru (1) Salgueiro (2).


Para Fernando Magalhães, esse número não é preocupante. “Nós registramos o maior número de casos, porque tivemos prioridade no sequenciamento genético. Não tivemos pacientes graves. A população está 100% vacinada. As pessoas têm síndromes gripais e isso prova que a vacina veio para salvar vidas”, afirmou.


Crianças


Hykaro foi o primeiro vacinado — Foto: Fernando Magalhães/Acervo pessoal


A Administração de Noronha estima que cerca de 300 crianças sejam vacinadas nesta nova fase. A prioridade é imunizar os menores com doenças neurológicas crônicas, distúrbios do desenvolvimento neurológico, síndrome de Down, autismo ou doenças severas. As doses da Pfizer são aplicadas no Posto da Saúde da Família, das 8h às 11h30 e de 13h às 16h30.



Hykaro José do Nascimento Silva, de 7 anos, foi o primeiro a receber a vacina na ilha. O menino tem artrogripose, doença congênita rara, que se caracteriza por múltiplas contraturas que limitam os movimentos.


A mãe de Hykaro, Cinara Nascimento, comemorou a vacinação do filho. “Ninguém da nossa família teve Covid. Tenho muito cuidado com ele. Ficamos mais em casa. Ainda bem que recebeu a vacina”, declarou.


Para receber a vacina, a criança deve ser levada ao posto de saúde por um responsável, com mais de 18 anos. É preciso apresentar documento de identificação e carteira de vacinação.


Fonte: g1

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Antonia Fontenelle é condenada a prestar serviço comunitário e a pagar R$ 40 mil em novo processo por difamação contra Felipe Neto

A atriz Antonia Fontenelle foi condenada nesta terça-feira (18) a pena de um ano e nove meses de detenção em regime aberto (substituída por duas penas de prestação de serviços) e ao pagamento de indenização no valor de R$ 40 mil por três crimes de difamação, um de injúria e outro de calúnia contra o youtuber Felipe Neto.


Antonia Fontenelle e Felipe Neto: youtuber ganhou novo processo contra atriz — Foto: Divulgação


A decisão é do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que a condenou por afirmar sem provas, em vídeo exibido no dia 24 de julho de 2020 em seu canal do Youtube, que “teria sido coagida pelo youtuber em uma reunião, que este teria tentado lhe aplicar um golpe e que ele já teria estragado a vida de muitas pessoas".


No mesmo vídeo, Antonia chama Felipe Neto de sociopata, caracterizando o crime de injúria. Ela também divulgou pelo YouTube que Felipe teria afirmado que “não usa drogas em serviço”, dando a entender que ele é usuário de drogas fora do serviço, caracterizando o crime de calúnia.


Em depoimento, durante a instrução processual, a atriz confirmou as falas do vídeo, mas em dado momento disse que se tratava de uma brincadeira.


“A querelada afirma que nunca acusou Felipe de usar droga, mas contou a conversa que teve com o mesmo. Acredita que Felipe apenas queria ser engraçado, tendo deixado bem claro na sua declaração que o querelante não é usuário de droga. Questionada sobre o motivo pelo qual a querelada disse ‘Eu não tenho como provar nada disso que estou falando. Quem quiser acreditar, acredite. Quem não quiser, não acredite. Eu não tenho a menor preocupação com isso. ’, posto que achava se tratar de uma brincadeira de Felipe. Confirma ter dito que o querelante a coagiu no encontro que teve com o mesmo, assim como já fez com outras pessoas”, diz trecho da sentença do juiz que não aceitou os argumentos da atriz.

Ação ainda cabe recurso

O processo, em primeira instância, ainda cabe recurso. Após transitar em julgado em todas as instâncias recursais, um juiz da vara de execuções penais deve determinar onde a atriz vai cumprir a pena de serviços comunitários e quando deverá pagar a indenização.


Apesar de ter sido condenada em uma outra ação recente por calúnia e difamação contra Felipe Neto e seu irmão, o também youtuber Lucas Neto - na qual associava os dois ao crime de pedofilia - , Antonia Fontenelle é considerada ré primária, pois ainda recorre da ação.


Fonte: g1

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Polícia encontra cabeça decapitada em praça do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo

A Polícia Militar de São Paulo encontrou na noite do último domingo (16) a cabeça de um homem decapitada em uma praça na região do Tatuapé, na Zona Leste da capital paulista.


Viatura da Polícia Militar do Estado de São Paulo — Foto: Divulgação/Polícia Militar


Dentro da boca da vítima havia um bilhete ligando a morte a uma outra ocorrência de dezembro, segundo informação que circulou entre os policiais militares que a atenderam, mas a Secretaria de Segurança Pública de SP (SSP) não confirma esse dado.


O corpo decapitado ainda não foi identificado pela perícia, mas o local onde a cabeça foi encontrada - a Praça 20 de janeiro - fica a poucos metros de onde dois líderes de uma facção criminosa paulista morreram baleados em 27 de dezembro, a Rua Armindo Guaraná.


Segundo a SSP, os dois homens que foram baleados em dezembro, de 33 e 38 anos, morreram após serem alvo de disparos e baterem o veículo em que estavam.


Na data do duplo homicídio, um carro se aproximou do veículo das vítimas e sacou uma arma, efetuando vários disparos contra a dupla, que morreu no local.


O crime de dezembro aconteceu durante o dia, e a ocorrência está sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).


Outros homicídios

A cabeça decapitada na Zona Leste de São Paulo não foi a única encontrada pela Polícia Militar no domingo (16) na Grande SP.


De acordo com a Polícia Militar, um outro corpo também sem cabeça foi localizado nas proximidades do Parque do Carmo, na manhã do mesmo dia.


A ocorrência aconteceu na Rua Zituo Karasawa, na Zona Leste.


Na mesma manhã, um outro homem foi encontrado morto na Estrada das Neves, na Vila Barros, na cidade de Suzano.


Guardas municipais atenderam a ocorrência e, no endereço indicado, encontraram o corpo da vítima envolto em um saco de plástico e em um cobertor.


O caso foi registrado como homicídio pela delegacia do município, que solicitou uma perícia. O delegado que assumiu o caso foi Lourival Zacarias Noronha do 2º DP de Suzano.


Fonte: g1

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Justiça Federal proíbe Bolsonaro de usar termo 'lepra' em declarações públicas

O presidente da República, Jair Bolsonaro, está proibido pela Justiça Federal de usar a expressão "lepra" e seus derivados para se referir à hanseníase em discursos e declarações públicas. A decisão é do juiz da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Fabio Tenenblat.


Presidente Jair Bolsonaro está proibido de utilizar a expressão "lepra" e seus derivados. — Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo


A medida é extensiva a todos os representantes da União, que ainda pode recorrer.


Publicada neste sábado (15), a determinação atende uma ação movida pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).


Em dezembro do ano passado, quando estava em Santa Catarina, o presidente utilizou as expressões "lepra" e "leproso" durante um discurso para se referir à hanseníase.


O magistrado lembra que já existe uma lei federal (9.010/1995) que proíbe a utilização da expressão.


Na ação movida na Justiça, o Morhan afirma que a expressão “lepra” possui acentuado teor discriminatório e estigmatizante em relação às pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares, outrora submetidos a isolamento e internação compulsória em hospitais-colônia.


"Há perigo de dano na não observância da terminologia oficial prevista na Lei nº 9.010/1995, considerando a histórica dívida que a sociedade tem com as pessoas atingidas pela hanseníase e, mais do que isso, os abalos psicológicos causados pelo uso de termos estigmatizantes e discriminatórios por autoridades públicas", argumentou o juiz.


O magistrado, no entanto, optou por não acolher outro pedido feito pela ação do Morhan: estabelecer uma multa diária de R$ 50 mil em caso de utilização da expressão.


"Não há sentido em se presumir que haverá reiteração no descumprimento da legislação por parte de autoridades federais", diz o juiz.


O g1 pediu à Advocacia Geral da União um posicionamento sobre a sentença. Até a última atualização desta reportagem, ainda não havia resposta.


Fonte: g1

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PF tem até dia 28 para tomar depoimento de Bolsonaro sobre vazamento de dados sigilosos

A Polícia Federal tem até o dia 28 de janeiro para tomar o depoimento do presidente Jair Bolsonaro sobre o vazamento de documentos sigilosos.


O prazo foi estabelecido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator de um inquérito sobre a divulgação dos dados sigilosos de uma investigação sobre um ataque ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral. No ano passado, Moraes deu 60 dias para a PF realizar o depoimento do presidente.


A informação foi inicialmente publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo" e, em seguida, confirmada pela TV Globo.


Em agosto do ano passado, Bolsonaro divulgou em redes sociais o link com a íntegra de um inquérito sigiloso da PF que apura um ataque ao sistema interno do TSE, em 2018. Segundo o inquérito, um hacker teve acesso ao código-fonte das urnas, mas sem nenhuma consequência, porque isso não possibilita nenhuma alteração da votação.


O presidente Jair Bolsonaro durante entrevista a uma rádio em janeiro de 2022 — Foto: Reprodução


O inquérito cujo conteúdo foi divulgado pelo presidente ainda não foi concluído pela PF. Por lei, o servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas.


Bolsonaro foi intimado a prestar depoimento presencial. Essa deve ser uma das últimas etapas da investigação. A PF já ouviu o deputado Filipe Barros (PSL-PR), que teve acesso ao material e participou da live com Bolsonaro. Também já foi ouvido o delegado que cuidava da apuração sobre o ataque ao TSE.


Live

As informações da apuração foram distorcidas por Bolsonaro e o deputado, e tratadas como definitivas, mesmo sem a conclusão do inquérito pela polícia.



Em seguida, Jair Bolsonaro publicou em rede social a íntegra do inquérito, que até então estava em sigilo. Horas depois da transmissão, o TSE divulgou resposta para esclarecer que o acesso indevido aos sistemas da corte não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018.


Isso porque, explicou o tribunal, o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação e que nada de anormal ocorreu.


Fonte: g1

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Espaço no Orçamento é 'pequeno' e Bolsonaro não decidiu sobre reajuste a servidores, diz Mourão

O vice-presidente, Hamilton Mourão, disse nesta terça-feira (18) que o espaço Orçamentário para conceder aumento a diferentes categorias de servidores é pequeno e que o presidente Jair Bolsonaro ainda não bateu o martelo sobre o reajuste a agentes de saúde e segurança.


Servidores do Banco Central fazem manifestação por reajuste. — Foto: Alexandro Martello/g1


O Congresso aprovou no final de 2021 o Orçamento Federal com reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste a carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).


Além desses, o texto trouxe a previsão de um incremento de R$ 800 milhões para o custeio do reajuste do piso salarial para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.


"Não sei nem se o presidente vai conceder isso aí [aumento para segurança e saúde]. Vamos aguardar. O presidente não bateu o martelo sobre isso aí ainda e o espaço orçamentário é muito pequeno", afirmou.


A previsão de reajuste para as carreiras fez com que servidores de outras áreas também pleiteassem aumento para suas funções. Fiscais da Receita se demitiram em protesto. Questionado sobre a extensão do aumento para outras carreiras, Mourão disse que “não tem espaço no orçamento para isso".


Protestos

Na semana passada, servidores públicos fizeram uma manifestação para pedir a reestruturação de carreira e reajuste salarial.


Os manifestantes protestaram em frente ao edifício-sede do Banco Central, no Setor Bancário Sul, em Brasília. O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Fábio Faiad, informou que a categoria busca reajuste de 26,3%.


Segundo o blog da Andréia Sadi, Diante da pressão de outras categorias por reajuste salarial, além de ameaça de paralisações, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido aconselhado por integrantes do Ministério da Economia a recuar do reajuste salarial prometido a policiais no final de 2021.


Conforme o blog apurou, o ministro Paulo Guedes tem repetido a políticos bolsonaristas, que defendem o reajuste como gesto à categoria que é vista como base do presidente, que não é hora de dar reajuste salarial a ninguém.


Fonte: g1

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Farra fiscal em ano eleitoral será um tiro no pé de Bolsonaro, alerta equipe econômica



Uma farra fiscal no ano eleitoral, motivada por pressões de aliados do presidente da República, vai acabar se tornando um tiro no pé do próprio Jair Bolsonaro, alerta a equipe econômica. Segundo assessores do ministro Paulo Guedes (Economia), o resultado vai ser mais turbulência na economia, com inflação subindo e os juros também, prejudicando o presidente no período eleitoral.


Guedes tem sido pressionado a encontrar espaço no Orçamento da União para diversos pedidos de aliados de Bolsonaro. Entre eles, reajuste para servidores, inclusão de mais famílias atendidas no Auxílio Brasil e recursos para obras. O ministro diz que só é possível atender os pedidos se forem feitos cortes em outras áreas, o que não agrada a ala política do governo.


As pressões por mais gastos estão sendo feitos diante da avaliação de que, hoje, o presidente Jair Bolsonaro perderia a campanha para sua reeleição. Resultado do desgaste provocado pela inflação alta, desemprego elevado e economia crescendo pouco. Além da postura negacionista do presidente da República em relação à pandemia do coronavírus.


Para reduzir a rejeição a Bolsonaro, hoje acima de 50%, interlocutores do presidente defendem uma política econômica mais flexível. Só que a equipe econômica alerta que a inflação já está alta neste momento e o risco é que ela, em vez de cair neste ano eleitoral, continue pressionada.


“Os efeitos de uma farra fiscal vão ser sentidos ainda neste ano eleitoral, não vai ser no ano que vem. Aí, os aliados até podem se eleger deputados e senadores, mas a conta da crise econômica vai cair sobre o presidente da República. Ele é que vai ser o prejudicado pela farra fiscal”, diz um assessor presidencial.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Presidente e relatora preveem volta da CPI das Fake News com foco no combate à desinformação nas eleições



A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news deve retomar suas atividades em fevereiro deste ano com foco nas eleições de 2022, segundo o presidente do colegiado, senador Angelo Coronel (PSD-BA).


A comissão é formada 16 deputados e 16 senadores e foi instalada em 2019. No mesmo ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) instaurou o inquérito das fake news, que apura notícias fraudulentas, ofensas e ameaças a ministros da Corte. Em 2021, o ministro do Supremo Alexandre de Moraes determinou a inclusão do presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito.


A CPMI das Fake News está com suas atividades paralisadas desde o primeiro trimestre de 2020, em razão das restrições impostas pela pandemia da Covid.


Instalada em setembro de 2019, a comissão teria, inicialmente, 180 dias para concluir os trabalhos. O prazo foi prorrogado, por igual medida, pelo Congresso em abril de 2020, quando a CPMI já estava paralisada e se aproximava do esgotamento da primeira contagem.


Durante o período em que esteve ativa, a comissão concentrou seus esforços em duas linhas de investigação: a atuação orquestrada de perfis contra a honra e segurança de pessoas e instituições; e o uso de disparos de mensagem nas eleições de 2018.


Angelo Coronel e a relatora, deputada Lídice da Mata (PSB-BA),defendem que a atuação do colegiado deve mudar este ano. Segundo eles, a CPMI deverá ter dois focos: a ação de grupos que tentam influenciar no resultado de eleições; e o avanço de propostas para enfrentamento da desinformação.


Ainda, segundo Coronel, uma das ideias é a criar parcerias com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Polícia Federal para o compartilhamento de informações durante a campanha eleitoral — prevista para iniciar em 15 de agosto.


Segundo integrantes, as parcerias irão contribuir para a sugestão de propostas legislativas, que serão apresentadas no relatório final da CPI.


Em outra frente, na avaliação do senador, a CPI, que tem poderes de autoridades judiciais, pode ser capaz de investigar denúncias com mais agilidade.


“A CPMI pode ser uma ponte entre essas instituições e a sociedade. Será uma rede de compartilhamento. É possível e já fizemos isso antes. O ano eleitoral pede que a gente assegure eleições limpas, tranquilas e sem ataques difamatórios contra adversários. Nosso papel, dentro da comissão, vai ser garantir mais um espaço de fiscalização e controle”, disse Angelo Coronel.


Nas eleições municipais de 2020, O TSE e a comissão firmaram um acordo para o compartilhamento de dados.


Anonimato e redes sociais

A comissão também pretende intensificar este ano o debate sobre os critérios de rastreabilidade de perfis em redes sociais.


Em 2020, o Senado aprovou um projeto, relatado pelo senador Angelo Coronel, de combate a comportamentos inautênticos e à distribuição artificial de conteúdo nas redes sociais. O texto seguiu para debate na Câmara dos Deputados e teve uma nova versão apresentada por um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Orlando Silva (PT-SP). O presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), indicou que a proposta deve ser votada diretamente no plenário em 2022.


O presidente da Comissão, senador Angelo Coronel acredita que a CPI deve aprofundar a discussão e pressionar pela rápida aprovação da proposta.


“A gente precisa avançar nisso. A pessoa não pode se esconder em um perfil sem registro, sem monitoramento e cometer crimes na certeza de que não será penalizada”, disse o senador.


Além do debate sobre a forma de acesso e uso de redes sociais, integrantes da comissão avaliam que, na retomada, será preciso elevar o tom contra empresas que gerenciam redes sociais. Segundo eles, é preciso que as empresas demonstrem compromisso e intenção de colaborar com as apurações.


Durante a atividade da comissão, o Twitter e o Facebook chegaram a negar acesso a dados e conteúdos de usuários investigados pela comissão.


“Vamos pedir a colaboração e, se necessário, recorreremos à Justiça para assegurar o poder de investigação desta CPMI. O que a gente precisa é terminar a comissão com a certeza de uma legislação mais robusta para combater esses marginais”, explica Angelo Coronel.


Retorno presencial

O retorno das atividades da comissão está previsto para fevereiro de 2022. No entanto, a retomada dos trabalhos depende da autorização do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


De acordo com a Presidência do Senado, o avanço da variante ômicron do coronavírus no Brasil tem despertado preocupação na Casa.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron é mais transmissível e um dos fatores para o aumento de casos e internações em decorrência da covid-19 no mundo.


Com o cenário de incerteza, a Presidência avalia revisar os critérios de funcionamento e acesso ao Senado, o que influenciaria no funcionamento das comissões.


Fonte: g1

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Onda de calor mata 400 mil galinhas no Uruguai

Uma onda de calor matou cerca de 400 mil galinhas no Uruguai entre quinta-feira (13) e sábado (15), informou a Associação Sul de Produtores de Aves (Apas) do país.


Onda de calor mata 400 mil galinhas no Uruguai — Foto: RitaE/Creative Commons


As perdas representam entre 10% e 20% da produção nacional, disse o presidente da instituição, Joaquim Fernández, ao canal de televisão local Subrayado. Na entrevista, Fernández afirmou que, em 43 anos no setor, nunca viu algo parecido acontecer.


Na sexta-feira (14), o país registrou a maior temperatura da sua história, 44°C na cidade de Florida, segundo o Instituto Uruguaio de Meteorologia (Inumet). Em uma das cidades afetadas, Canelones, a sensação térmica ao nível de solo chegou a 57°C, apontou o jornal local El Observador.


As altas temperaturas acabaram matando as galinhas, pois elas não possuem glândulas sudoríparas, que permitem suar. Com isso, ficam com dificuldade para respirar, explicou Fernández.

De acordo com o presidente da Apas, o prejuízo para os produtores será de aproximadamente US$ 1 milhão. Ainda assim, não deve haver desabastecimento e o aumento do preço dos ovos será mínimo, declarou.


Uma das produtoras afetadas, Andrea Vidal, contou ao El Observador que perdeu 25% dos seus animais. Ela relata que foi preciso coletar os corpos manualmente e que as aves se decompõem muito rápido, ficando com um cheiro forte, que causa ânsia de vômito.


De acordo com o jornal, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (Mgap) do Uruguai informou que poderão ser adotadas medidas de assistência aos criadores afetados.


Fonte: g1

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