sexta-feira, março 03, 2023

Anvisa aprova vacina contra dengue para faixa etária de 4 a 60 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (2), o registro de uma nova vacina contra a dengue, a Qdenga, do laboratório japonês Takeda Pharma. É o primeiro imunizante liberado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.


O mosquito africano Aedes aegypti é o transmissor da dengue — Foto: Freepik


De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos;

É aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações;

A vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença.

A partir da aprovação da Anvisa, a Qdenga já pode ser comercializada no Brasil na rede privada e no Sistema Único de Saúde (SUS), caso o Ministério da Saúde decida pela sua incorporação.



Até então, a única vacina contra a dengue disponível no Brasil era a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O imunizante é recomendado somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Essa vacina protege contra uma possível segunda infecção, que, no caso da dengue, pode se manifestar de forma mais agressiva e levar à morte.


Eficácia da Qdenga

Nos ensaios clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%.


Em dezembro de 2022, a agência sanitária europeia European Medicines Agency também autorizou o uso do imunizante na União Europeia.


Vacina do Butantan

O Instituto Butantan também está desenvolvendo uma vacina contra a dengue: a Butantan-DV. Os trabalhos começaram há mais de 10 anos e, agora, entraram na reta final.



Nos ensaios clínicos de fase 3, o imunizante mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença. O estudo seguirá até todos os voluntários completarem cinco anos de acompanhamento, em 2024. A partir daí, o imunizante poderá ser submetido para aprovação da Anvisa.


Vacina da dengue do Butantan. — Foto: Governo de São Paulo/Divulgação


Recorde de mortes

Em 2022, o Brasil registrou 1.016 mortes por dengue em 2022, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença "ressurgiu" no país e começou a ser mais frequente, com ciclos de maior e menor intensidade.


Foram 1.450.270 casos prováveis da doença no país no ano passado — um aumento de 162,5% se comparado com 2021.


Períodos chuvosos, principalmente no verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta nos casos e mortes em 2022.


Com a chuva, aumentam os riscos de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes aegypti se reproduza.


O que é essencial saber sobre a dengue:

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado e possui quatro sorotipos diferentes — todos podem causar as diferentes formas da doença;

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte;

Os principais sintomas são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas;

A dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, é mais comum quando a pessoa contrai o vírus pela segunda vez;

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento;

Como evitar a dengue? O mais importante é não deixar água parada e acumulando por aí: o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Banco do Brasil encerra inscrições de concurso público para 6 mil vagas de escriturário

O Banco do Brasil encerra nesta sexta-feira (3) as inscrições do concurso público para o total de 6 mil vagas de escriturário, nas funções de agente comercial e de tecnologia - são 4 mil imediatas e 2 mil para formação de cadastro de reserva. O salário é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais. Os cargos exigem nível médio.


Sede do Banco do Brasil, em Brasília — Foto: Adriano Machado/Reuters



A distribuição das vagas é a seguinte:


Agente de tecnologia: 2 mil imediatas e 1 mil para cadastro de reserva

Agente comercial: 2 mil imediatas e 1 mil para cadastro de reserva


No caso do agente comercial, as vagas são para todos os estados e Distrito Federal. Já para agente de tecnologia, as vagas são para Brasília e São Paulo.


Do total, 12,5% das vagas são reservados para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos.


Além da remuneração, o aprovado terá participação nos lucros ou resultados, vale-transporte, auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição, auxílio a filho com deficiência, previdência complementar, acesso à plano de saúde, plano odontológico básico e a programas de educação e capacitação.


As inscrições devem ser feitas até as 23h59 de 3 de março no site www.cesgranrio.org.br. A taxa é de R$ 50.


No momento da inscrição, o candidato ao cargo de agente comercial deve escolher a microrregião, macrorregião e a UF. Para a convocação, serão obedecidas as ordens de classificação em cada uma delas.


Veja as vagas por estados (UFs) para a função de agente comercial:


Acre: 20 imediatas e 6 para cadastro de reserva

Alagoas: 31 imediatas e 2 para cadastro de reserva

Amapá: 13 imediatas e 4 para cadastro de reserva

Amazonas: 32 imediatas e 10 para cadastro de reserva

Bahia: 149 imediatas e 21 para cadastro de reserva

Ceará: 51 imediatas e 6 para cadastro de reserva

Distrito Federal: 54 imediatas e 211 para cadastro de reserva

Espírito Santo: 26 imediatas e 5 para cadastro de reserva

Goiás: 55 imediatas e 9 para cadastro de reserva

Maranhão: 70 imediatas e 12 para cadastro de reserva

Minas Gerais: 172 imediatas e 92 para cadastro de reserva

Mato Grosso do Sul: 34 imediatas e 20 para cadastro de reserva

Mato Grosso: 50 imediatas e 27 para cadastro de reserva

Pará: 72 imediatas e 15 para cadastro de reserva

Paraíba: 42 imediatas e 4 para cadastro de reserva

Paraná: 152 imediatas e 127 para cadastro de reserva

Pernambuco: 72 imediatas e 32 para cadastro de reserva

Piauí: 39 imediatas e 7 para cadastro de reserva

Rio de Janeiro: 136 imediatas e 55 para cadastro de reserva

Rio Grande do Norte: 26 imediatas e 6 para cadastro de reserva

Rio Grande do Sul: 118 imediatas e 47 para cadastro de reserva

Rondônia: 27 imediatas e 15 para cadastro de reserva

Roraima: 9 imediatas e 3 para cadastro de reserva

Santa Catarina: 78 imediatas e 26 para cadastro de reserva

Sergipe: 20 imediatas e 2 para cadastro de reserva

São Paulo: 429 imediatas e 231 para cadastro de reserva

Tocantins: 23 imediatas e 5 para cadastro de reserva


No caso do cargo de agente de tecnologia, as vagas são somente para Brasília e São Paulo. Os candidatos que optarem por esse cargo não poderão escolher um município de alocação - a distribuição será feita a critério do Banco do Brasil.


Provas

O concurso terá provas objetivas e prova de redação, que serão aplicadas no dia 23 de abril. As provas terão duração de 5 horas.


No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas. Ou seja, ao optar por concorrer à determinada UF/Macrorregião/Microrregião, o candidato estará automaticamente vinculado a ela para a realização das provas, de classificação e de contratação.


O candidato deve verificar no Anexo I do edital a lista de municípios abrangidos dentro de cada macro e microrregião.


Provas para agente de tecnologia


As provas objetivas terão 70 questões de múltipla escolha, com 25 questões de Conhecimentos Básicos e 45 questões de Conhecimentos Específicos.


Conhecimentos Básicos:


Língua Portuguesa: 10 questões

Língua Inglesa: 5 questões

Matemática: 5 questões

Atualidades do Mercado Financeiro: 5 questões

Conhecimentos Específicos:


Probabilidade e Estatística: 5 questões

Conhecimentos Bancários: 5 questões

Tecnologia da Informação: 35 questões

Provas para agente comercial


Provas objetivas com 70 questões de múltipla escolha, com 25 questões de Conhecimentos Básicos e 45 questões de Conhecimentos Específicos.



Conhecimentos Básicos:


Língua Portuguesa: 10 questões

Língua Inglesa: 5 questões

Matemática: 5 questões

Atualidades do Mercado Financeiro: 5 questões

Conhecimentos Específicos:


Matemática Financeira: 5 questões

Conhecimentos Bancários: 10 questões

Conhecimentos de Informática: 15 questões

Vendas e Negociação: 15 questões

Contratação

A contratação será feita obedecendo ao planejamento estratégico e orçamentário do banco e à classificação do candidato.


O prazo de validade do concurso será de um ano, a partir da homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogado por igual período. É durante esse prazo que os candidatos aprovados poderão ser convocados.


No caso das vagas dentro do cadastro de reserva, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.


A previsão de divulgação dos resultados finais é 14 de julho.


O último concurso do Banco do Brasil foi em 2021, para o total de 4.480 vagas, e também foi organizado pela Fundação Cesgranrio.


Fonte: g1

Leia Mais ››

China, Tailândia, Irã e Jordânia suspendem importação de carne bovina do Brasil após caso de vaca louca no Pará


O Ministério da Agricultura informou em nota nesta quinta-feira (2) que China, Tailândia, Irã e Jordânia suspenderam as importações de carne bovina de todo Brasil, e a Rússia apresentou embargo à carne exportada do Pará.


As medidas foram adotadas pelos países após a confirmação de um caso de vaca louca em uma pequena propriedade no município de Marabá, no Pará, no dia 22 de fevereiro.


Apesar da decisão tomada pela China, o Brasil já tinha suspendido a exportação de carne bovina para o país. O autoembargo está estabelecido em um acordo bilateral firmado entre os países em 2015.


"China, Tailândia, Irã e Jordânia estão com as importações de carne bovina de todo Brasil temporariamente suspensas e a Rússia apresentou embargo à carne bovina exportada do Pará. No estado, há apenas uma planta frigorífica habilitada no Serviço de Inspeção Federal (SIF) para exportar para a Rússia", escreveu a pasta no comunicado.


Caso atípico

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse à GloboNews que exames realizados no laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal em Alberta, no Canadá, atestaram que o caso é atípico.


Para o laboratório, a doença é resultado do envelhecimento natural do animal. Na prática, quer dizer que o laudo confirmou a expectativa da pasta de que não há risco de contaminação do rebanho.



O animal detectado com vaca louca se tratava de um touro de 9 anos, criado em pasto. O animal foi abatido, incinerado e a propriedade isolada.


Depois da confirmação do laudo à GloboNews, o Ministério da Agricultura divulgou uma nota apontado que o resultado da amostra foi comunicado imediatamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que a pasta iniciou o processo de comunicação oficial à Organização Mundial de Saúde Animal.


A pasta também vai enviar o laudo do laboratório canadense para o governo chinês e pedir uma reunião virtual para discutir a retirada do embargo.


Fávaro afirmou que trabalha para voltar com o comércio o "mais rápido possível" e que o governo federal pretende habilitar novas plantas frigoríficas a partir da viagem de Lula à China, no fim de março.


Em 20 anos de monitoramento da doença, o país nunca identificou a forma mais tradicional, que é quando o animal é contaminado por causa de sua alimentação, explicou Vanessa Felipe de Souza Médica-Veterinária, Virologista, Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte.


O que aconteceu:

O caso de vaca louca foi confirmado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) em um animal de 9 anos em uma pequena propriedade de Marabá (PA).

O animal foi abatido, incinerado e a propriedade isolada. O governo informou que o protocolo sanitário foi tomado após a confirmação.

Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) foi comunicada sobre o caso e as amostras para exame de tipificação foram enviadas para o laboratório referência da instituição no Canadá.

Laudo do instituto mostrou que caso do Pará é atípico, informou o ministro da Agricultura.

O Brasil possui status sanitário de risco insignificante para a doença, desde 2013, na OIE.


Outros casos atípicos

Em 2021, o Brasil deixou de exportar a carne para a China por mais de 100 dias. Na época, o governo havia comunicado dois casos atípicos da doença registrados em Mato Grosso e Minas Gerais.


No ano passado, a receita das exportações de carne bovina registrou alta de 42% em relação a 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).


Fonte: g1

Leia Mais ››

Apreensão de produtos sem documentação fiscal foi 50% maior em 2022 no RN, diz SET

O volume de produtos com documentação fiscal irregular ou adulterada apreendidos aumentou em 50% em 2022 no Rio Grande do Norte em comparação com o ano anterior. O dado foi divulgado pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) nesta quinta-feira (2).


Apreensão de produtos irregulares foi maior em 2022 do que em 2021 — Foto: Divulgação


Segundo a pasta, foram retidos mais de R$ 60 milhões em mercadorias sem notas fiscais neste período. Em 2021, foram R$ 41 milhões.


Segundo a pasta, os gêneros alimentícios representaram a a carga mais apreendida, se diferenciando de anos anteriores, quando os artigos de confecção estiveram no topo dos itens mais autuados. Esses itens ficaram em segundo lugar em 2022.



Os materiais de construção, bebidas alcóolicas e pescados estão em seguida entre os cinco tipos de mercadorias mais autuados no ano passado.


Para o subcoordenador da Subcoordenadoria de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito (Sumat), Marcos Medeiros, o aumento nas apreensões tem relação com as unidades móveis de fiscalização nas principais rodovias do RN. Ativado no ano passado, o serviço conta com a equipagem de três vans.


“Essas unidades deram mais agilidade às operações de fiscalização e possibilitaram o monitoramento em um número maior de trechos de rodovias em diferentes regiões do estado. E isso resultou em um combate mais intensivo à sonegação de impostos e à concorrência desleal”, disse.

A aquisição, comercialização, armazenamento e transporte de mercadorias sem documentação fiscal são considerados crimes contra a ordem tributária e, por isso, passíveis de penalidades.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Maioria tem menos de R$ 10 'esquecidos' em contas, anuncia Banco Central

A maioria das pessoas que tem dinheiro esquecido em contas a antigas receberá valores abaixo de R$ 10. Segundo o Banco Central (BC), a segunda fase do Sistema de Valores a Receber (SVR), contabilizou mais de R$ 6 bilhões parados nas instituições financeiras, aguardando liberação para cerca de 38,5 milhões de pessoas físicas e 2,4 milhões de empresas.


Os dados do BC também apontam que a maior parte dos valores, R$ 3,1 bilhões, se encontra nos bancos


Conforme o BC, 29,2 milhões de contas, o equivalente a 62,55% do total, têm menos de R$ 10 de valores "esquecidos" a serem resgatados. Na outra ponta, apenas 643,1 mil contas, ou 1,37% do total, têm valores acima de R$ 1.000,01.


As consultas ao SVR foram reabertas na terça-feira, 28. A solicitação dos resgates dos valores poderá ser realizada a partir do dia 7 de março, às 10 horas.


Os dados do BC também apontam que a maior parte dos valores, R$ 3,1 bilhões, se encontra nos bancos. Logo em seguida, estão as administradoras de consórcio, com R$ 2,1 bilhões, e as cooperativas, com R$ 602,7 milhões.


Fonte: Estadão Conteúdo

Leia Mais ››

UFRN inicia aulas com R$ 11 milhões em dívidas e orçamento 12,3% menor

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) inicia o ano letivo 2023 na segunda-feira (6) com um orçamento de custeio de R$ 89,5 milhões e uma dívida de aproximadamente R$ 11 milhões com fornecedores. O orçamento para manter a instituição funcionando é 12,3% menor quando comparado ao do ano passado – cerca de R$ 12,6 milhões a menos. Para 2022, foi aprovado um orçamento de R$ 102,2 milhões, mas no meio do ano, houve um corte de R$ 11,8 milhões, restando assim cerca de R$ 90,4 milhões. Para 2023 o cenário é ainda pior porque o orçamento programado ainda fica abaixo do que restou para 2022 após os cortes. Para assistência estudantil, a verba também caiu. Passou de R$ 30,5 milhões para R$ 29,5 milhões.


Reitor diz que redução orçamentária impediu universidade de arcar com orçamento pensado inicialmente, resultando em dívidas


“A situação é de preocupação ainda maior do que a gente tinha”, analisa o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo. O cenário se agravou no meio do ano, lembra Melo. “À época eu dizia que a universidade não iria fechar as portas porque isso não pode acontecer, mas que a universidade não conseguiria pagar suas obrigações com o corte que houve no meio do ano”, explica. A redução fez com que a UFRN não conseguisse arcar com o orçamento pensado inicialmente, o que resultou em uma dívida de R$ 11,8 milhões. A maior parte dos débitos é referente ao fornecimento de energia elétrica.


Além das contas de energia, o orçamento de custeio abrange pagamento de contratos de terceirizados e outros serviços essenciais para que a instituição funcione. “O que está programado na LOA [Lei Orçamentária Anual] para este ano é R$ 89.530.000, uma redução de R$ 12.677.000 em relação ao orçamento de 2022, que era R$ 102.207.000”, detalha o reitor. Apesar do cenário crítico, ele diz que tem “um pouco de esperança” porque aguarda uma suplementação de R$ 1,75 bilhão prometida pelo Ministério da Educação (MEC) para o orçamento das instituições de ensino federais do País. A previsão, segundo diz, é de que até o dia 15 deste mês, o MEC anuncie como será a distribuição dos recursos.


A expectativa é de que a federal do Rio Grande do Norte receba até R$ 40 milhões, que seriam repartidos entre os orçamentos de custeio e de assistência estudantil. “Significa que a gente teria o orçamento de 2019, que é um ano importante porque foi o último ano de atividades antes da pandemia. E agora nós retomamos as aulas presenciais integrais. Esse valor daria para retomar o orçamento de 2019 com uma correção de 7,17%”, diz Daniel.


A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) reuniu-se na quarta-feira, (1°), com o Ministério da Educação (MEC) para discutir sobre o orçamento das universidades federais. Na ocasião, a representação dos reitores destacou a situação crítica das instituições de ensino prevista para 2023, bem como solicitou com urgência a liberação orçamentária, com o intuito de efetuar o reajuste das bolsas estudantis.


A Diretoria da Andifes reforçou, ainda,  a importância do reajuste nas bolsas dos estudantes e explicou que a medida exige a suplementação de verba das universidades. 


Nesse sentido,  solicitou a liberação dos R$ 1,75 bilhões para as instituições de ensino, visto que o montante já se encontra no MEC. Com esse valor total, será possível retornar ao que foi recebido pelas universidades em 2019, com correção parcial da inflação – período que serve como referência de funcionamento pleno das instituições antes da pandemia de covid-19.


A reportagem da TRIBUNA DO NORTE questionou o MEC sobre prazos e valores a serem recebidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.


Reajuste de bolsas aguarda “resposta” do MEC


Devido à complexidade da peça, o orçamento da UFRN é dividido em “custeio” e “assistência estudantil”. O montante destinado para pagamentos assistenciais, como bolsas e auxílios, fica em um “pote” separado do custeio. Para 2023, a verba aprovada para este fim foi de R$ 29,5 milhões, valor menor do que o de 2022: R$ 30,5 milhões. O impasse é que neste ano a universidade será obrigada a gastar mais e com um orçamento mais enxuto. Isso porque as bolsas estudantis (graduação e pós) foram reajustadas.


“Por isso é urgente que tenhamos essa resposta positiva do MEC”, cobra o reitor José Daniel. Na pós-graduação, as bolsas são pagas por Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Já na graduação, o CNPq custeia uma parte com uma contrapartida da UFRN, além das bolsas de pesquisa, extensão, monitoria e apoio técnico.


A urgência pelos recursos da suplementação se agrava com a isonomia entre as bolsas, argumenta José Daniel Diniz Melo. Com o reajuste das bolsas “próprias” da UFRN, o valor vai passar de R$ 400 para R$ 700. “Não é justo que o estudante que recebe uma bolsa de iniciação científica direto do CNPq vai receber R$ 700 e o estudante que faz o mesmo trabalho receber R$ 400 pela UFRN. Não é justo isso. Entendemos que é fundamental aumentar o valor. Entendemos que todas as bolsas devem ter o mesmo valor”, diz.


A questão agora é o “quando” as bolsas serão reajustadas. A resposta depende do posicionamento do MEC sobre como será feita a distribuição dos R$ 1,75 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão ficará para custeio e os outros R$ 250 milhões para investimentos em todas as instituições do Brasil. José Daniel explica que ainda não há definição a respeito da forma do repasse (integral ou parcial).


“Sabemos que isso causa uma expectativa nos alunos. Não posso dizer que vai ser agora nesse mês e depois criar uma expectativa frustrada. O que eu gostaria de dizer para os estudantes é que imediatamente após manifestação do MEC nós implementaremos. O que o ministro [Camilo Santana] disse ontem [quinta-feira] é que, até o início da segunda quinzena desse mês, o MEC deverá informar as universidades o quanto virá de orçamento. Tão logo isso aconteça nós não perderemos tempo para efetivar os repasses aos estudantes”, afirma.


Cadastramento de novos alunos começa hoje


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realiza, a partir das 8h desta sexta-feira (3), o cadastramento virtual dos convocados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu 2023). Os candidatos devem enviar os documentos até as 23h59 do sábado (4), por meio do endereço www.sigps.ufrn.br, utilizando a conta gov.br. Eventuais retificações estarão disponíveis no dia 6 de março. A lista de documentos necessários e outras informações constam em edital, que pode ser acessado no site Sisu-UFRN.


O cadastramento é estendido a todos os aprovados dentro do número de vagas, tanto para o primeiro quanto para o segundo período letivo. A matrícula será realizada de forma automática, portanto, os convocados na primeira chamada que estiverem com a documentação validada já poderão participar das aulas no início do período letivo 2023.1, no dia 6 de março. De acordo com a pró-reitora de Graduação da UFRN, Maria das Vitórias de Sá, as primeiras providências a serem tomadas pelo candidato devem ser a leitura do edital do Sisu na UFRN e a organização da documentação necessária. 


A UFRN disponibiliza 7.136 vagas para ingresso por meio do Sisu 2023, distribuídas entre 4.852 para o primeiro semestre e 2.284 para o segundo semestre. As vagas eventualmente não ocupadas após a primeira chamada serão preenchidas na segunda chamada do Sisu, mediante a utilização da lista de espera disponibilizada pelo Ministério da Educação (MEC). Os interessados em participar da lista de espera devem confirmar interesse até 8 de março, no site www.sisu.mec.gov.br. Os classificados na segunda chamada da UFRN deverão realizar o cadastramento entre os dias 16 e 17 de março, e possíveis retificações serão feitas no dia 20.


Orçamento de custeio UFRN

*2019: R$ 115 milhões

*2020: R$ 115 milhões

*2021: R$ 115 milhões

*2022: R$ 102,2 milhões - R$ 11,8 milhões (corte) = R$ 90,4 milhões

*2023: R$ 89,5 milhões


*R$ 11 milhões

dívida com fornecedores


Fonte: Tribuna do Norte

Leia Mais ››

Previsão para primeiro final de semana de março é de chuvas em todas as regiões

A previsão do tempo para o final de semana, de sexta (3) a domingo (5) é de céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte, de acordo com o Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte. Nas regiões do Litoral Leste e Alto Oeste os volumes poderão superar 50 milímetros (mm) entre o sábado e domingo.


Volumes podem superar 50mm nas regiões do Alto Oeste e Litoral Leste


“Estamos no período chuvoso no semiárido com a Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) atuando na região Nordeste, o que favorece a ocorrência de chuvas em todas as regiões do estado”, disse o chefe da unidade instrumental de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.


As chuvas ocorridas nos últimos dias de fevereiro contribuíram significativamente para que o mês terminasse na categoria de chuvas dentro do normal no Rio Grande do Norte. O Sistema de Monitoramento registra que 94 dos 167 municípios do estado estão entre as categorias de volume de chuva ‘normal’ e ‘muito chuvoso’.


Os municípios mais chuvosos foram Tabuleiro Grande (Alto Oeste):247,8mm; Riacho da Cruz (Oeste),237,0mm,  Jandaíra (Agreste) 223,4mm.  Um dos destaques pluviométricos do mês foi o volume registrado na cidade de Parazinho, na região agreste, onde choveu 150,4mm num intervalo de 5h, no último dia 24.


O Sistema de Monitoramento da Emparn pode ser acessado por meio dos seguintes endereços: emparn.rn.gov.br, aba Meteorologia ou meteorologia.emparn.rn.gov.br.


A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil disponibiliza à população os canais de acesso à informação, como alertas emitidos a partir das análises de dados dos serviços de meteorologia. Ao efetuar o cadastro, o cidadão passa a receber esses alertas. Whatsapp: 55 61 2034-4611 ou no link: https://wa.me/556120344611; ou receber via SMS, cadastrando o CEP através do número: 40199

  

Previsão dia a dia


03/03/23 - sexta-feira - Céu parcialmente nublado com chuva em todas as regiões.

04/03/23 - sábado - Céu parcialmente nublado com chuva em todas as regiões.

05/03/23 - domingo - Céu parcialmente nublado com chuva em todas as regiões.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Mossoró: Depois do prefeito negar implantação do novo piso, professores decidem continuar greve

Em assembleia ocorrida na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), os professores da rede municipal de ensino decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A categoria luta pela implantação do novo piso salarial do Magistério, com reajuste de 14,95%.


Professores decidem continuar a greve


De acordo com o sindicato, a decisão ocorreu “em virtude da falta de respeito da gestão municipal com a categoria”, ao definir que não pagará o reajuste do piso salarial. A definição do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) foi anunciada na última quarta-feira, 1º, após a publicação de uma nota técnica que informava os motivos para o não pagamento.


O Sindiserpum informou ainda que a decisão tomada pelos professores de prosseguir com a greve não foi uma surpresa, diante da informação de que o prefeito não quer pagar o piso da categoria. Além disso, os professores afirmam que foram totalmente desrespeitados, durante a reunião com a gestão municipal ocorrida na quarta-feira, quando souberam da decisão do prefeito Allyson pela imprensa.


“Não é nenhuma surpresa a manutenção da greve, se não há proposta, não há o que ser analisado e não há por que reverter o movimento, principalmente depois da reunião de ontem, onde fomos desrespeitados e de onde saímos com o sentimento de desvalorização ainda mais claro. A greve continua e a reunião serviu para fortalecer ainda mais a resistência destes profissionais”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.


Após a definição pela continuidade da greve, os professores se dirigiram em caminhada até o Palácio da Resistência onde realizaram mais um protesto. “Na manhã desta sexta-feira, 3, haverá novo encontro para traçar as novas estratégias da greve, que já ultrapassa uma semana e atinge cerca de 8 mil estudantes”, informou o Sindiserpum.


Após o ato em frente ao Palácio da Resistência, Eliete Vieira participou ainda de um debate em uma emissora local com o consultor-geral do Município, Rodrigo Forte. Durante o debate, a presidente do sindicato disse que existe uma diferença entre o piso salarial e o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), mas que o prefeito quer usar o plano de cargos da categoria para driblar o pagamento do piso.


A nota técnica enviada pelas Secretarias de Educação, Finanças, Administração e Planejamento da Prefeitura de Mossoró apontava que o salário base atual dos professores da rede municipal é R$ 496,10 maior do que os R$ 4.420,55, que são previstos pelo novo piso. A Prefeitura informou também na nota que, com a quitação do reajuste concedido em 2022, até o final do ano, o salário base dos professores superará os R$ 5 mil. “Por fim, o anexo VII, a ser implementado em novembro de 2023, garante à categoria uma remuneração base de R$ 5.338,87”, informa a nota técnica.


Fonte: Defato

Leia Mais ››