segunda-feira, outubro 04, 2021

Homem é flagrado agredindo duas mulheres durante show em Pau dos Ferros

A Polícia Civil abriu investigação para apurar agressões sofridas por duas mulheres durante um show na última sexta-feira (1º) em Pau dos Ferros, no Oeste potiguar. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem agredindo as duas vítimas com tapas e puxões no cabelo.


Segundo o delegado de Pau dos Ferros, Inácio Rodrigues, serão apurados crimes de lesão corporal e de violência doméstica, porque uma das vítimas seria a própria companheira do agressor, que já foi identificado.


O delegado confirmou que a vítima da segunda agressão procurou a Delegacia Regional de Pau dos Ferros na manhã desta segunda-feira (4) para fazer o boletim de ocorrência. Um inquérito foi instaurado.


Ainda de acordo com a polícia, a outra vítima, que seria companheira do agressor, não procurou a delegacia.


Ainda assim, Inácio Rodrigues informou que a violência doméstica é uma "ação penal pública incondicionada", portanto não depende do registro de boletim de ocorrência ou da vontade da vítima para a investigação ser iniciada.


O homem será notificado pela Polícia Civil para comparecer à delegacia e prestar depoimento.


A motivação das agressões não foi informada pela polícia.


Vídeo mostra agressões de homem contra duas mulheres, durante show no RN — Foto: Reprodução


Fonte: G1

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Homem mata esposa a pauladas no RN; polícia diz que agressor já matou outra companheira em 2016

Uma mulher foi morta a pauladas pelo companheiro na noite do último sábado (2), no município de Tenente Laurentino Cruz, na região Central potiguar. O homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar e encaminhado a delegacia de plantão no município de Caicó.


Maria Santana de Morais, de 43 anos, foi morta a pauladas pelo companheiro em Tenente Laurentino Cruz, no RN — Foto: Redes sociais


De acordo com a PM, o agressor já tinha matado outra esposa em 2016.

O comandante da Polícia Militar de Tenente Laurentino, sargento Almir Santos, afirmou que a equipe foi acionada por moradores do sítio Umbuzeiro, na zona rural do município, por volta das 18h e encontrou a mulher vítima das agressões sendo socorrida de carro por familiares.


O agressor permaneceu no local e recebeu voz de prisão.


Maria Santana de Morais tinha 43 anos, era agricultora e, segundo informações repassadas por familiares, morava com o homem há pouco mais de 1 ano.


Ela foi socorrida para o hospital da cidade e em seguida, encaminhada para Natal, mas não resistiu aos ferimentos na cabeça e morreu ainda no caminho.


Ainda de acordo com a PM, o criminoso utilizou um pedaço de madeira para agredir a mulher.


“Ele é muito frio. Nós chegamos lá, demos voz de prisão e o tempo todo ele não falou nada. Levamos ele para a delegacia de plantão em Caicó”, contou o comandante da PM.



Na delegacia, o homem foi autuado em flagrante pelo crime. Ainda de acordo com o comandante do policiamento local, ele já tinha sido preso por matar uma ex-companheira a facadas em 2016.


Em consulta ao processo na Justiça, é possível ver que o homem é réu pelo homicídio qualificado de outra mulher.


Ele ficou preso preventivamente de 2016 até 2020 e teve pelo menos dois pedidos de soltura negado.


Porém, passados mais de três anos sem ter sido julgado, o réu foi solto para responder ao processo em liberdade em maio do ano passado. Na revogação da prisão, o juiz levou em consideração a Recomendação 62/2020 do CNJ, que tratava de medidas a serem tomadas por causa da pandemia da Covid-19.


Na ocasião, a Justiça determinou medidas cautelares, como proibição de acesso ou frequência à bares, boates, eventos festivos ou ambientes similares; proibição de sair da cidade por período superior sete dias ou de mudar de endereço sem comunicação; e recolhimento domiciliar no período noturno, das 21h as 06h.


Fonte :G1

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RN tem 1.285 casos confirmados de chikungunya no ano, diz Sesap

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou nesta segunda-feira (4) o informe epidemiológico com dados atualizados dos casos de dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte, em 2021.


Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya — Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação


Até 28 de setembro de 2021, segundo a Sesap, foram notificados 5.413 casos de dengue, sendo que 2.231 foram descartados, 945 confirmados e 3.182 foram registrados como diagnóstico provável para a doença. Foi registrado apenas um óbito no ano.


A chikungunya tem 1.285 casos confirmados - foram 4.734 notificados. Os demais foram descartados (772) ou classificados como diagnóstico provável para a doença (3.962). Não houve registro de óbitos pela doença neste ano.


O levantamento - disponível na web - aponta que foram notificados 577 casos de zika, sendo 139 confirmados, 264 descartados e 313 com diagnóstico provável.


De acordo com a Sesap, em todas as arboviroses foi registrada a maior ocorrência em mulheres.


Fonte: G1

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Com bolsas de até R$ 3 mil, Igarn e Fapern divulgam edital com vagas para diversas áreas

O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern), realiza processo seletivo simplificado para selecionar egressos de cursos superiores para atuarem como pesquisadores-bolsistas em projetos de pesquisa e inovação. O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado a realização (veja aqui).


São 25 bolsas, sendo 23 para bolsistas-pesquisadores e duas para bolsistas-coordenadores, com carga horária de 30 horas semanais. O prazo total das bolsas é de 24 meses, com valores de R$ 2.500 mensais para bolsistas-pesquisadores (graduados) e R$ 3.000 para bolsistas-coordenadores científicos/supervisores (mestres).


A inscrição será feita exclusivamente pelo e-mail selecaoigarn@gmail.com, até o dia 14 de outubro, de acordo com os requisitos do edital. As vagas são para graduados em Engenharia Civil, Geografia, Engenharia Agronômica, Jornalismo, Bacharelado em Direito, Pedagogia ou Serviço Social, Engenharia Sanitária/Ambiental, Química, Gestão de Políticas Públicas/Administração, Geologia, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Engenharia da Computação/Sistemas de Informação Gestão Ambiental, Engenharia Civil/Sanitária/Meio Ambiente (Mestrado) e Gestão Pública/Políticas Públicas Administração Pública (Mestrado).


O processo acontece em quatro etapas. A primeira é a análise dos documentos; a segunda, a análise do currículo. Na terceira etapa, os candidatos terão seus pré-projetos analisados e avaliados. Caso sejam aprovados, seguirão para a quarta e última etapa, onde haverá a entrevista individual. O cronograma e informações complementares estão disponíveis no edital.


Com bolsas de até R$ 3 mil, Igarn e Fapern divulgam edital com vagas para diversas áreas — Foto: Ascom-CDS-LS


Fonte: G1

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Maior hospital público do RN tem corredores lotados de pacientes à espera de cirurgias ortopédicas

Maior hospital público do Rio Grande do Norte e unidade de referência para atendimentos de traumas, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel passou a manhã de segunda-feira (4) com corredores lotados de pacientes em macas. Alguns deles, esperam há uma semana por cirurgia.


Hospital Walfredo Gurgel tem vários pacientes internados nos corredores à espera de cirurgias ortopédicas. — Foto: Cedida


O motivo do problema seria o fim do contrato do governo do estado e da prefeitura de Natal com outros hospitais privados que recebem parte da demanda de cirurgias ortopédicas - como o Hospital Memorial e a Clínica Paulo Gurgel.


A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte reconheceu dívidas de pagamentos nos meses de setembro e agosto, o que impediu a renovação do contrato encerrado no último dia 30 de setembro. Desde então, os serviços estão paralisados.


A pasta informou que vai realizar reuniões para negociação do pagamento durante a tarde desta segunda-feira (4). Somente no início da tarde, havia 18 pessoas no centro cirúrgico do Walfredo Gurgel.


A autônoma Fernanda Magalhães acompanha a mãe de 85 anos, na unidade. A idosa, que mora em Serra Caiada, quebrou o fêmur ao cair da cama, na última sexta-feira (1º). Passou um dia no corredor do hospital e foi colocada em um quarto, mas ainda não tem previsão de quando será cirurgiada.


"Ela está esperando a cirurgia que não tem previsão de quando vai fazer. Passou um dia no corredor, no outro dia é que foi para o quarto. Fica reclamando de dor", contou a filha.


Edileuza Paulino acompanha o irmão de 33 anos há uma semana na unidade. Ele quebrou a clavícula em um acidente de moto e segue no corredor.


"Queremos uma resposta, porque é muito sofrimento para o paciente e para todos. Os profissionais aqui fazem o que podem, mas não dão conta", afirmou.


Fonte: G1

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Piscina é arrastada por ventania, cruza avenida e cai em cima de dois carros no interior do RN

Uma forte rajada de vento registrada no domingo (3) em Pau dos Ferros, no Oeste potiguar, arrastou piscinas de fibra, que estavam expostas na frente de uma loja. Uma delas chegou a atravessar uma avenida e cair sobre carros.


A cena foi registrada por uma câmera de segurança. Três piscinas estavam expostas às margens da Avenida Manoel Alexandre e foram arrastadas pelo vento.


Um dos equipamentos atravessou a avenida e só parou após bater e cair sobre dois veículos que estavam estacionados em frente a outro comércio.


Nas imagens, é possível ver que uma mulher deixa um dos carros e corre para tentar se abrigar dentro do estabelecimento. Segundo a Polícia Militar, apesar do susto e alguns prejuízos materiais, ninguém ficou ferido.


Piscina arrastada pelo vento cai sobre carros no interior do RN — Foto: Reprodução


O professor de Meteorologia da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), José Espínola, explica que os ventos fortes são característicos deste período do ano na região Oeste potiguar. "Entre setembro, outubro, até meados de novembro, nós temos a época mais quente e de maiores velocidades de vento", explicou.


Apesar disso, ele afirmou que não é possível saber a velocidade alcançada pela rajada deste domingo, porque ela não foi captada por uma estação meteorológica. "É um parâmetro muito localizado e dificilmente a gente consegue capturar a velocidade do vento naquele instante", disse.


Apesar disso, ele afirmou que a estação meteorológica da Ufersa no município registrou velocidades máximas de 27 km/h, na tarde de domingo (3).


Da mesma forma, o chefe do setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, afirmou que entre 10h e 12h, estações da empresa nos municípios da região registraram velocidade do vento entre 25 a 30 km por hora.


"Dependendo do local, o relevo pode intensificar esse vento", disse.


Fonte: G1

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Governo libera aulas presenciais com 100% dos alunos nas escolas públicas e privadas do RN

O governo do Rio Grande do Norte liberou a volta as aulas com 100% dos alunos em formato presencial nas escolas públicas e privadas do estado a partir desta segunda-feira (4). A informação foi confirmada pelo secretário de Educação, Getúlio Marques.

Escolas da rede pública do RN podem ter aulas presenciais com ate 100% dos alunos (Arquivo) — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


De acordo com ele, o retorno não é obrigatório para o estudante cuja família ainda não tem segurança de mandar os filhos para a escola. Em casos, como esses, os alunos continuarão a ser atendidos de forma remota.


Essa é a última etapa de um programa de retomada iniciado em julho deste ano. No início, era permitida apenas a presença simultânea de 30% dos alunos nas salas de aula. Em setembro, o percentual foi ampliado para 60%.


"Nesse espaço de tempo nenhum caso registrado. Por isso temos segurança de que isso será possível", afirmou.

Getúlio Marques ainda afirmou que as escolas estão preparadas para o retorno, atendendo a medidas sanitárias determinadas pelo plano de retomada. Apesar disso, cerca de 30 unidades da rede estadual ainda estão sem aulas por causa de grandes reformas, segundo afirmou.


As escolas devem oferecer estrutura como oferta de álcool para os estudantes, lavatórios em áreas livres, sinalização, sala separada para caso alguém apresente um sintoma gripal.



"Todos deverão continuar usando máscaras e mantendo o distanciamento possível. Claro que agora, com 100%, não teremos mais a obrigatoriedade de 1,5 metro dentro da sala de aula, mas se recomenda não ter abraços e contato", disse o secretário.


Segundo o secretário, inicialmente não será exigida vacinação para todos os estudantes, mas o governo trabalha "entendendo" que os profissionais de educação já estão vacinados.


O secretário não descartou a possibilidade de novas medidas, caso haja surgimento de casos de Covid-19.


As aulas presenciais foram suspensas ainda no início da pandemia, em março de 2020.


Como foi a retomada

Professores: 19 a 24 de julho

30% dos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio: 26 de julho

30% dos alunos do 6º e 7º ano do ensino fundamental e 2º ano do Ensino Médio: 9 de agosto

30% dos alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio: 23 de agosto

60% dos alunos de todas as etapas: 20 de setembro

100% dos alunos de todas as etapas: 4 de outubro


Fonte: G1

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'Esqueci que podia ligar', diz advogada que mandou Whatsapp para pedir ajuda e desmaiou sem socorro

Pedidos de ajuda que não chegaram, almoços atrasados, audiências virtuais canceladas e vendas suspensas foram algumas das consequências da queda do serviço de WhatsApp no início da tarde desta segunda-feira (4), em São Paulo.


A advogada Tatiane do Amaral pediu ajuda pelo WhatsApp, mas a mensagem não chegou e ela desmaiou — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação


WhatsApp, Facebook e Instagram estão fora do ar na tarde desta segunda-feira (4). Internautas em todo o mundo relataram dificuldade para acessar os três serviços – todos eles pertencem ao Facebook.


Para a advogada Tatiane do Amaral, de 41 anos, a queda no serviço foi de risco à saúde. Ela teve um pico de açúcar no sangue e tentou pedir ajuda para o pai por WhatsApp, mas a mensagem não chegou e ela desmaiou.


“Foi muito rápido. Acabei mesmo nem pensando em ligar. O Dumping é um pico de açúcar que causa efeitos parecidos com a hipoglicemia, então os efeitos dele são meio fortes. Eu estava no quarto e mandei pedido de ajuda pelo WhatsApp para o meu pai que estava vendo TV na sala, já que moramos em um sobrado. Ele não viu e eu apaguei... Acordei faz 5 minutos. Risco de vida não sei, mas como apaguei, ao menos corri risco de ficar com sequelas sim, porque o desmaio é falta de oxigenação no cérebro”, conta.


A advogada Tatiane do Amaral pediu ajuda pelo WhatsApp, mas a mensagem não chegou e ela desmaiou — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação


Tatiana acredita que ficou entre 5 a 10 minutos desmaiada e ainda acordou com a pressão alta.


"Agora estou bem, já me alimentei, bebi água. Mas foi um aprendizado, da próxima vez (espero que não tenha) vou ser mais anos 90 e usar a boa e velha ligação ou dar um grito de socorro (risos)", afirma.

Tatiane não foi a única que esqueceu que podia usar o telefone para ligar em vez de mandar uma mensagem de texto.


“O fornecedor que entrega minhas marmitinhas semanais atrasou duas horas, pois não conseguiu avisar a dona que um outro cliente atrasou. Ou seja, as pessoas não sabem que existe o telefone para ligar”, conta Luana Silva que teve o almoço desta segunda atrasado, o que poderia ter sido resolvido com um telefonema.

A advogada Ana Flavia G. Da Veiga, 31 anos, tinha uma audiência marcada para a tarde desta segunda-feira (4), que não aconteceu por causa da queda no serviço de WhatsApp. Segundo ela, as audiências acontecem pelo aplicativo Teams, mas os links para elas são enviados pelo WhatsApp.


“Desde que o Tribunal de Justiça entrou em trabalho remoto, as audiências foram transferidas para o ambiente virtual. Juiz, promotor, perito, réu, parte, todo mundo se encontra pelo Teams. O link do Teams é enviado por e-mail e WhatAapp. Muitas pessoas preferem indicar o telefone como meio para acessar a audiência”, afirma ela.



“Eu tinha que conversar com o promotor da comarca sobre um processo, iria fazer isso nos intervalos das audiências dele. Não deu. Enviei um email para a promotoria, não fui respondida. Para os servidores, vai ser problema para remarcar as audiências. Para os advogados e especialmente clientes, vai ser muito frustrante. As vidas das pessoas são resolvidas nas audiências, muitas aguardam anos por isso”, afirma.

A queda no serviço de WhatsApp e Instagram afetaram principalmente pequenos comerciantes e vendedores autônomos.


Por causa da pandemia, a vendedora Kelly Cristina Teixeira, de 41 anos, teve de fechar as portas da loja física da Bendita Maria Moda e passou a vender apenas através da loja virtual, principalmente por WhatsApp e Instagram. Ela estava conversando com clientes quando aconteceu a queda dos serviços.


“De repente tudo parou, pensei que o problema era da minha internet, agora vejo como somos dependentes desses aplicativos. Eu tinha uma loja na rua Augusta. E com a pandemia fui obrigada a fechar e me dedicar 100% a esse novo modelo digital. As coisas já não estão fáceis e agora tem essa queda, só por Deus”, afirma ela.


A vendedora Kelly Cristina Teixeira, de 41 anos, teve de fechar as portas da loja física Bendita Maria Moda e passou a vender apenas através da loja virtual — Foto: Arquivo pessoal/Divulgação


A consultora de vendas Marina Piva, 31 anos, passou por uma situação semelhante. Ela estava usando o WhatsApp para fazer cobrança de mensalidades dos alunos do marido, que é profissional de educação física.



“Trabalho com vendas no WhatApp, não consigo vender nesse caso e tenho mais de 100 alunos online, preciso conversar com todos. Estava organizando as mensagens para começar a trabalhar nisso quando vi que caiu. O WhstsApp fora afeta 100% o meu trabalho”, afirmou ela.


A consultora de vendas Marina Paiva, que não pode trabalhar na tarde desta segunda-feira (4) por causa da interrupção do serviço de WhatsApp. — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação


Marina acredita que vai amargar prejuízo e atraso em pagamentos por causa da instabilidade do serviço.


“Infelizmente saímos bem prejudicados. As pessoas que se interessam pela consultoria podem perder o interesse pela demora da resposta, é complicado. E acredito que alguns pagamentos dos alunos ficaram atrasados por conta disso também”, afirma.


Algumas pessoas, porém, até gostaram da queda do serviço.


“Me deu um break num dia bem tenso no trabalho”, afirmou Danilo Moura, de 34 anos, que trabalha como despachante aduaneiro.


No Twitter, um usuário arriscou um palpite. “Sem insta, whats, talvez as pessoas percebam o que acontece ao lado.”


O despachante aduaneiro Danilo Moura aproveitou a pausa no trabalho por causa da queda do WhatsApp — Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação


Fonte: G1

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Pequenos empresários são afetados por pane no WhatsApp e Instagram

Pequenos empreendedores que vendem seus produtos e serviços pelo WhatsApp e Instagram estão com dificuldades para trabalhar nesta segunda-feira (4), afetados pela instabilidade dos aplicativos. Internautas em todo o mundo estão relatando dificuldade para acessar os serviços - todos eles pertencem ao Facebook.


Confira algumas histórias de pessoas que tiveram problemas com seus negócios por conta da queda dos serviços.


'De repente tudo parou'

Por causa da pandemia, a vendedora Kelly Cristina Teixeira, de 41 anos, teve de fechar as portas da loja física da Bendita Maria Moda e passou a vender apenas através da loja virtual, principalmente por WhatsApp e Instagram. Ela estava conversando com clientes quando aconteceu a queda dos serviços.


“De repente tudo parou, pensei que o problema era da minha internet, agora vejo como somos dependentes desses aplicativos. Eu tinha uma loja na rua Augusta. E com a pandemia fui obrigada a fechar e me dedicar 100% a esse novo modelo digital. As coisas já não estão fáceis e agora tem essa queda, só por Deus”, afirma ela.


A vendedora Kelly Cristina Teixeira, de 41 anos, teve de fechar as portas da loja física Bendita Maria Moda e passou a vender apenas através da loja virtual — Foto: Arquivo pessoal/Divulgação


Problemas para fazer pagamentos e falar com fornecedores em Caruaru

Uma empresária de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, cujo estabelecimento tem mais vendas por meio do WhatsApp, informou ao g1 que está enfrentando problemas. "Não consigo falar com fornecedores, nem fazer pagamentos e nem receber dinheiro", contou Kátia Freire.


Kátia ainda informou que o prejuízo poderá ser maior caso a instabilidade dure mais tempo.


"Eu vendo mais de 600 produtos, entre petiscos, salgadinhos e bebidas. Imagina falar tudo isso numa ligação? Leva muito mais tempo", destacou.

'Foi terror e pânico', diz empresária do DF que vende marmitas pela internet

A chef de cozinha Daniella Goulart vende marmitas pelo Plano Piloto, em Brasília, e diz que ficou desesperada com a queda do WhatsApp. A falha começou perto da hora do almoço, momento de auge dos pedidos em restaurantes.


"Foi terror e pânico. Vivemos o caos hoje. Posso dizer que 99% dos meus clientes pedem comida pelo WhatsApp, e ele parou justamente na hora mais pesada do meu delivery. Até agora não sei o tanto de pedidos que perdi", afirma.

Daniela faz, em média, 60 marmitas durante a semana. "Meu prejuízo foi superior a 60% com certeza", avalia. Ela afirma que o episódio serviu para que pense em novas estratégias.


Daniela Goulart, proprietária do restaurante Total Cheff, que entrega marmitas na Octogonal, no DF — Foto: Arquivo pessoal


'Deixei de vender umas 20 marmitas'

Um restaurante que vende marmitex por delivery no bairro Santa Cruz, na Região Nordeste de Belo Horizonte, deixou de vender para cerca de 20 clientes no horário do almoço – o WhatsApp está fora do ar desde o começo da tarde.


A empresa ainda não está presente em aplicativos de entrega de comida e precisa da ferramenta para divulgar e vender os produtos.


"A gente faz o cardápio e manda todo dia para 400 pessoas pelo WhatsApp. Quem tem o número fixo, liga, mas geralmente os clientes pedem mesmo por mensagem. As vendas foram bem mais fracas", diz a sócia do estabelecimento, Edna Reis.

Queda de até 80% nas vendas

Restaurantes que funcionam no sistema delivery em Santos, no litoral de São Paulo, tiveram prejuízos com a instabilidade do WhatsApp, Facebook e Instagram nesta segunda-feira (4). Os comerciantes, que utilizam as redes sociais para oferecer os produtos, relataram dificuldades e queda no número das vendas de até 80%.


A gastróloga Marina Soares, de 28 anos, tem um delivery de comida saudável e utiliza as redes sociais para vender as refeições.


"Nosso trabalho é somente com delivery, entregamos no almoço e durante a tarde. O horário que o WhatsApp parou de funcionar, achamos que fosse nossa rede. Descobrimos na vizinhança que é algo geral", explica.

Instabilidade e afeta floriculturas em Florianópolis

Dona de uma floricultura no bairro Canasvieiras, no Norte da Ilha, Marisa Müller afirma que faz 90% das vendas por Whatsapp e foi prejudicada com a falha.


"Hoje está horrível. A gente estava com bastante pedido [antes da instabilidade]. Tive que parar de conversar com os clientes no meio, antes de fechar o negócio", explica.

Ela disse que muitos consumidores entram em contato pelo aplicativo para tirar dúvidas antes da compra. "É o principal meio. Eles vêm pedir orçamento, fotos", afirma. Outras duas floriculturas da cidade também relataram ao g1 usarem bastante essa tecnologia e que o problema da tarde desta segundo afetou os serviços.


Professores do RS relatam dificuldade nas aulas

A pane global dos aplicativos da Facebook afetou o dia de trabalho de muitas pessoas em todo o mundo e, também, de professores. No Rio Grande do Sul relatam dificuldades para atender alunos.


A professora Najla Diniz, que dá aula de português e religião para alunos do 6º ao 9º ano de uma escola municipal de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, ficou sem atender estudantes em modo remoto.


"Hoje eu tenho três períodos de atendimento no WhatsApp e isso não aconteceu. É o momento que eles têm para tirar dúvidas, para perguntar sobre o que precisam fazer. É uma ferramenta pedagógica", explica.

Donos de lojas virtuais relatam prejuízos

No Ceará, o problema nos serviços gerou uma série de prejuízos para donos de lojas virtuais que usam as plataformas para comercialização de produtos.


Entre os prejudicados com os problemas nas plataformas, está Di Araújo, sócio de uma loja virtual de sungas. Segundo o empresário, por volta das 12h30, ele percebeu os primeiros problemas de acesso.


"É meio desastroso, pois eu tinha ficado de enviar um link de pagamento para um cliente quando o WhatsApp parou de funcionar. Sem contar na dificuldade de comunicação", disse.


Di Araújo é sócio de uma loka virtual de sungas no Ceará. — Foto: Arquivo pessoal


Está desesperador

“Eu estou precisando fazer um monte de coisas do meu negócio e não consigo. Tá desesperador. Posso te garantir que tem milhares de pessoas que vendem pelo Instagram e também estão desesperadas nesse momento”, conta Adriana Marinho, dona da Berenix, loja virtual de lingeries e pijamas.

Quase 100% das compras no site da marca são feitas a partir das postagens no Instagram e pelo WhatsApp. Ela conta que estava em contato com várias clientes e esperando o pagamento de algumas delas para fazer a entrega dos produtos ainda hoje pelos Correios.


“Preciso separar pedidos, confirmar pagamento, fora que não sei quem recebeu minhas mensagens. A conexão com os clientes tá totalmente parada”, diz Adriana.


Julia Barbosa vende pães de fermentação natural em São Paulo. Ela recebe as encomendas exatamente às segundas-feiras, até às 18 horas, e faz as entregas às quartas e sextas. Quando percebeu que o WhattsApp não estava funcionando, ficou sem saber o que fazer.


“Percebi que essa é a minha principal ferramenta de trabalho. Fiquei paralisada. Agora pedi ajuda para meu filho e vamos ligar para os clientes que já estavam em contato. Mas não tenho como ligar para todos”, explica Julia.

A empreendedora chega a receber até 20 pedidos em uma segunda normal e faz as compras dos ingredientes de acordo com a demanda.


“Essa pane vai atrapalhar toda a minha semana de trabalho. Provavelmente mude o dia das entregas”, conta.


Fonte: G1

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Youtuber e apresentador da MTV acusa PMs de racismo em abordagem em SP

O youtuber e apresentador Spartakus Santiago, de 27 anos, fez uma transmissão pela internet na manhã desta segunda-feira (4) acusando dois policiais militares que o abordaram no bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo, de racismo.


O apresentador Spartakus Santiago, da MTV, durante abordagem da Polícia Militar em São Paulo. — Foto: Reprodução


Santiago, que atua na MTV e também é publicitário, disse que os policiais chegaram "com a arma na minha cara".


Ele disse que tinha saído para caminhar apenas com o celular e o fone de ouvido e estava parado próximo ao viaduto. Os PMs alegaram "atitude suspeita" para a abordagem. Já o apresentador entendeu que houve racismo.


Youtuber diz que houve racismo em abordagem de policiais em SP — Foto: Reprodução


Um dos policiais mostrados nas imagens do apresentador durante a transmissão também é negro.

Em nota, a PM informou que "a abordagem ocorreu conforme os protocolos vigentes na Instituição. O influencer Spartakus Santiago em nenhum momento foi ofendido ou agredido pelos policiais militares. Como ele não portava documentos foi necessário consultar o COPOM para confirmar sua identificação", diz a corporação.


"As fiscalizações e abordagens realizadas pelos policiais militares seguem protocolos rigorosos e amparados pela legislação brasileira, constituem-se importante ferramenta de trabalho policial e, em grande parte, foram responsáveis pelas quase 5 mil armas e 131 toneladas de drogas apreendidas de janeiro a agosto deste ano. Comprovado que não há nada de ilícito ou irregular com a pessoa abordada ela é imediatamente liberada, tal qual aconteceu no caso e pode ser observado nas imagens do vídeo", diz a Secretaria de Estado de Segurança Pública.


Veja o que disse o publicitário nas redes sociais:


"SOFRI RACISMO DA PM DE SÃO PAULO. NÃO ADIANTA IGNORAR O RACISMO, ELE SEMPRE ACABA BATENDO À SUA PORTA! Hoje, dia 4 de outubro de 2021, saí pra caminhar apenas com meu celular e meu fone de ouvido no bairro que moro, em Santana - SP. Parei por 10 minutos pra mexer no celular em um viaduto e quando vi, dois PMs se aproximaram apontando revólveres pra mim e mandando eu colocar minhas mãos na cabeça como se eu fosse um criminoso. Ambos me detiveram por “atitude suspeita”. UÉ? O que há de suspeito em ser negro e ficar parado em algum lugar? Será que um branco loiro com cara de gringo também seria tratado dessa forma?


FUI TRATADO COMO BANDIDO POR QUEM DEVERIA ME PROTEGER. Se você é negro, não adianta ser honesto, trabalhador, se você tem a cor de quem é marginalizado você vai ser tratado como tal! Pode virar publicitário, youtuber, apresentador da @MTVBrasil, O QUE FOR. Não adianta! NUNCA SEREMOS RESPEITADOS.


Eu tô muito abalado e não tô conseguindo nem escrever esse texto direito. Ver dois policiais apontando o revólver pra você é ver sua morte de perto. Só agradeço a deus e aos orixás por estar vivo, porque outros jovens negros não terão a mesma sorte que eu", escreveu o youtuber em uma rede social.


Fonte: G1

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'Seu wi-fi não caiu!': marcas brincam com pane no WhatsApp, Facebook e Instagram em mensagens por e-mail

Aproveitando que WhatsApp, Facebook e Instagram estão fora do ar na tarde desta segunda-feira (4), algumas marcas foram rápidas em chamar a atenção de seus clientes pelo velho e, algumas vezes esquecido, e-mail.


A Zoez, marca de calçados, brinca logo no título da mensagem: “Seu wi-fi não caiu!”. No texto, a marca convida os consumidores a aproveitarem o tempo sem redes sociais para repensar alguns hábitos de consumo, já que tem foco na sustentabilidade. Depois do convite, envia um link para compras no site com frete grátis para todo o Brasil.


E-mail enviado pela Zoez, marca de calçados — Foto: Reprodução


A Pantys, que vende calcinhas absorventes reutilizáveis, também aproveitou a onda e faz um convite: “Que tal aproveitar esse tempinho off forçado para descansar de redes sociais?”.


Em seguida, sugere uma seleção de textos publicados no blog da marca sobre autoconhecimento, relações, saúde e empoderamento.


Mensagem enviada por e-mail pela Pantys, marca de calcinhas absorventes — Foto: Reprodução


A 22, mandou um e-mail bem humorado para vender seus vinhos. Eles fazem piada usando uma tirinha da Turma da Mônica e questionam nossa dependência tecnológica. Depois, sugerem “vinhos para amenizar a dor de ficar com trabalho atrasado por causa do pane no sistema”.


No fim da mensagem, a marca diz torcer pela “rápida recuperação dos servidores”, porque tinham um post ótimo para publicar no Instagram.


E-mail enviado para os clientes da 22 — Foto: Reprodução


Fonte: G1

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WhatsApp fora do ar: Anatel diz não ter sido notificada sobre problemas em operadoras e afirma monitorar situação

A instabilidade apresentada pelo WhatsApp, Facebook e Instagram, nesta segunda-feira (4), fez disparar as reclamações contra operadoras de telefonia e internet. No entanto, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que "não foi notificada sobre interrupções ou degradações nas prestadoras de telecomunicações".


whatsapp no celular — Foto: Divulgação


O órgão afirma que está monitorando a situação. Desde o início da tarde, os três serviços saíram do ar e, até 16h30, ainda não tinham sido restabelecidos. A causa do problema não havia sido divulgada até a última atualização desta reportagem.


Logo após o início da instabilidade, reclamações sobre operadoras de telefonia e internet começaram a crescer. No Brasil, o site Downdetector, que reúne queixas sobre serviços, registrou picos para Claro, Vivo, TIM e Oi.


Segundo a Anatel, "a instabilidade ou interrupção dos serviços de alto interesse, como WhatsApp, Facebook ou Instagram podem gerar percepção de que se trata de uma falha de sua prestadora".



A Agência afirma ainda que os três sites "são plataformas de conteúdo e redes sociais e, apesar de usarem a internet para seu funcionamento, não são regulados pela Agência Nacional de Telecomunicações".


O g1 procurou as operadoras no Brasil. A TIM informou que a sua rede está operando normalmente. Já as outras operadoras não retornaram até a última atualização desta reportagem.


Causa não foi divulgada


O Facebook informou que está investigando o motivo da instabilidade. No Twitter, os perfis do Facebook e do WhatsApp postaram: "Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas com o WhatsApp no momento. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal e enviaremos uma atualização assim que possível".


E o Instagram tuitou: "O Instagram e amigos estão tendo um momento complicado agora e talvez você esteja com problemas para usá-los. Conte com a gente, estamos em cima disso".


Ao entrar no Instagram, é exibida a mensagem "DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN", o que leva a especular sobre um erro desse tipo.


O DNS é a "agenda de contatos" da internet. É ele que registra os números (endereços de IP) associados aos "nomes de domínio" (como "globo.com").


A internet só funciona com números, então essa "agenda" cumpre o objetivo de permitir consultas (chamadas de "resoluções de domínio") para que qualquer pessoa possa saber o número de IP do site que pretende acessar. Se acontece uma falha, o acesso à página fica indisponível, porque não é possível encontrar o caminho certo para chegar nela.


Os três aplicativos também enfrentaram instabilidade em junho passado, durante cerca de 2h30. Na ocasião, o Facebook afirmou que a falha foi causada por um ajuste de configuração.


Fonte: G1

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Ações do Facebook caem com revelação de ex-funcionária que expôs empresa e queda nos serviços

As ações do Facebook caíram 4,89% na bolsa de valores americana após a revelação da fonte que vazou documentos internos da empresa no fim de semana e com a queda de serviços em escala global na tarde desta segunda-feira (4).


Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook, em entrevista à emissora americana CBS News — Foto: CBS News/60MINUTES via REUTERS


A ex-funcionária do Facebook Frances Haugen, de 37 anos, trabalhou como gerente de produtos na companhia e era responsável por projetos relacionados com eleições. Ela revelou sua identidade no último domingo (3) em entrevista à emissora americana "CBS News" durante o programa "60 Minutes".


Foi a partir dos documentos obtidos por ela que o "Wall Street Journal" publicou reportagens em meados de setembro indicando que o Facebook protegia celebridades das regras de conteúdo, que a empresa sabia que o Instagram é "tóxico" para os adolescentes e que a resposta da empresa às preocupações dos funcionários sobre o tráfico de pessoas foi muitas vezes "fraca".


Durante a entrevista à emissora de TV "CBS News", Haugen acusou o Facebook de "colocar os lucros acima da segurança" e afirmou que "agiu para ajudar a incentivar mudanças na gigante das mídias sociais, não para despertar raiva".



"O Facebook ganha mais dinheiro quando você consome mais conteúdo. As pessoas gostam de se envolver com coisas que provocam uma reação emocional. E quanto mais você sentir raiva, mais vai interagir, mais vai consumir“, disse Haugen.

Engenheira da computação de formação, Haugen já trabalhou para outras empresas de tecnologia, como o Google e o Pinterest, e se especializou na criação de algoritmos que decidem o que as pessoas irão visualizar em seus feeds. Segundo ela, o Facebook é "substancialmente pior" que tudo o que já viu antes.


Desde setembro, quando o esquema denunciado por Haugen foi exposto pelo WSJ, as ações do Facebook colhem queda de cerca de 10%.


Facebook nega acusações

O Facebook reagiu às reportagens do "Wall Street Journal". Nick Clegg, vice-presidente de relações globais do Facebook, publicou uma série de tuítes em 18 de setembro apontando o que chamou de "caracterizações errôneas" das matérias.


Segundo ele, as alegações de que o Facebook ignoraria de forma deliberada e sistemática pesquisas inconvenientes são "falsas". A rede também disse que os documentos vazados foram divulgados ao público "sem contexto" o suficiente e decidiu publicar os materiais com "anotações".


Ao g1, o Facebook disse que: "Todos os dias, nossas equipes trabalham para proteger a capacidade de bilhões de pessoas de se expressar abertamente e, ao mesmo tempo, manter nossa plataforma um lugar seguro e positivo. Continuamos a fazer melhorias significativas para combater a desinformação e conteúdo prejudicial em nossos serviços. Sugerir que encorajamos conteúdo nocivo e não fazemos nada a respeito simplesmente não é verdade".


Pane global

Somado ao escândalo, WhatsApp, Instagram e Facebook apresentaram instabilidade no começo da tarde desta segunda-feira (4). Internautas em todo o mundo estão relatando dificuldade pra acessar os 3 serviços — todos do Facebook.


O termo WhatsApp se tornou o primeiro nos Trending Topics do Twitter no Brasil por volta das 12h50. Cerca de meia hora depois, o concorrente Telegram, que segue no ar, passou a ser o segundo mais comentado.


Às 13h10, o site Downdetector, que monitora reclamações sobre serviços da internet, registrava cerca de 40 mil queixas sobre o WhatsApp. Para o Instagram, eram cerca de 10 mil e, para o Facebook, 5 mil.


Fonte: G1

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WhatsApp fora do ar: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre a instabilidade

WhatsApp, Facebook e Instagram estão fora do ar na tarde desta segunda-feira (4). Internautas em todo o mundo relataram dificuldade para acessar os três serviços – todos eles pertencem ao Facebook.


A empresa assumiu que o problema é global e, por volta das 13h30, afirmou que ainda investigava o que causou a falha, para poder solucioná-la.


A principal hipótese e que se trate de um erro de DNS, que é como um GPS ou "agenda de contatos" responsável por levar os internautas às páginas (veja mais informações abaixo na reportagem).


Antes de Mark Zuckerberg, o primeiro executivo da empresa a se pronunciar foi Mike Schroepfer, diretor de tecnologia do Facebook.


“Nossas sinceras desculpas a todos os afetados pela interrupção dos serviços do Facebook neste momento. Estamos passando por problemas em nossas redes e nossos times estão trabalhando para resolver essa situação o mais rápido possível”, disse.


Quando WhatsApp, Facebook e Instagram caíram?


Página do Instagram fora do ar na segunda-feira (04). — Foto: Reprodução


Por volta das 12h50 desta segunda, o termo "WhatsApp" tornou-se o primeiro nos Trending Topics (os assuntos mais comentados) do Twitter no Brasil. Cerca de meia hora depois, o concorrente Telegram, passou a ser o segundo mais comentado – o serviço também registrou reclamações de usuários (leia mais abaixo).


Às 13h10, o site Downdetector, que monitora reclamações sobre serviços da internet, registrava cerca de 40 mil queixas sobre o WhatsApp. Para o Instagram, eram cerca de 10 mil; para o Facebook, 5 mil.


Reclamações no DownDetector sobre falha no Instagram nesta segunda (4) — Foto: Reprodução/DownDetector


O que dizem as redes?

O executivo Mike Schroepfer, diretor de tecnologia do Facebook, disse que a empresa enfrenta um "problema de rede", sem dar mais detalhes.


Ao g1, o Facebook informou que abriu investigação para apurar o motivo da instabilidade.


No Twitter, os perfis do Facebook e do WhatsApp postaram: "Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas com o WhatsApp no momento. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal e enviaremos uma atualização assim que possível".

No perfil do Instagram no Twitter, foi publicado um post que diz: "O Instagram e amigos estão tendo um momento complicado agora e talvez você esteja com problemas para usá-los. Conte com a gente, estamos em cima disso".

Qual a reação dos internautas?

A instabilidade rendeu reclamações, memes e reações no Twitter (veja mais no vídeo abaixo).


Até a última atualização desta reportagem, Mark Zuckerberg, que é o dono do Facebook, não havia se pronunciado sobre a instabilidade nos serviços.


É a primeira vez que isso acontece?

Os três aplicativos também enfrentaram instabilidade em junho passado, durante cerca de duas horas e meia. Na ocasião, o Facebook afirmou que a falha havia sido causada por um ajuste de configuração.


Outras grandes falhas ocorreram no passado. Em 2008, o Facebook ficou fora do ar por quase um dia inteiro por causa de um erro que deixou milhões de usuários da plataforma incapazes de utilizar o serviço, de acordo com a CNBC.


Em 2019, uma outra falha deixou o sistema da rede social instável por mais de 14 horas.


O Facebook perdeu o domínio 'facebook.com'?

Não. No Twitter, usuários comentaram que a falha teria feito o endereço "facebook.com" ficar disponível para venda em sites de registros de domínio.


Porém, a empresa ainda é a proprietária desse endereço. Segundo o site "Who.is", que indica os donos de domínio, o Facebook ficará com o endereço ao menos até 29 de março de 2030.


O domínio "whatsapp.com" seguirá com o aplicativo de mensagens ao menos até 4 de junho de 2030, enquanto o "instagram.com" vale, no mínimo, até 4 de setembro de 2030.


Telegram e outros sites também caíram?

Após a pane global do WhatsApp, o Telegram também sofreu com reclamações. Usuários disseram que tiveram dificuldades para envio de mensagens no aplicativo. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre a dimensão do problema com o Telegram.


Sem acesso aos aplicativos do Facebook, o Telegram se tornou o modo de se comunicar de muitos internautas, além do TikTok e do Twitter — usado pela empresa de Zuckerberg para comunicar a queda de seus aplicativos.


O próprio Twitter reconheceu que teve problemas no envio de mensagens devido ao grande movimento em sua rede, mas garantiu que o serviço foi restabelecido e também pediu desculpas.


Além dos aplicativos do Facebook, Twitter e Telegram, uma série de serviços apresentaram instabilidade, segundo relatos ao Downdetector.


Entre eles, estão: WhatsApp, Facebook, Instagram, Telegram, Twitter, Google, Whatsapp Business, Twitter, Microsoft Teams, TikTok, Gmail, Youtube, Facebook Messenger, Google Meet, Zoom, Spotify, Google Play, Amazon, Outlook, Discord, SnapChat, NuBank, Caixa, Bradesco e Itaú.


O que ainda falta ser explicado:


Qual é o motivo da instabilidade no WhatsApp, Facebook e Instagram?

Até a última atualização desta reportagem, ainda não se sabia o motivo da pane que tirou do ar o WhatsApp, o Facebook e o Instagram.

A empresa disse se tratar de um "problema de rede".


Por que os erros 'DNS' e '500/5XX' aparecem nas páginas?

Quando o usuário tenta entrar no endereço de qualquer uma das 3 redes, aparece a mensagem "DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN", o que leva a especular sobre um erro desse tipo.


O DNS é a "agenda de contatos" da internet. É ele que registra os números (endereços de IP) associados aos "nomes de domínio" (como "globo.com").


A internet só funciona com números, então essa "agenda" cumpre o objetivo de permitir consultas (chamadas de "resoluções de domínio") para que qualquer pessoa possa saber o número de IP do site que pretende acessar. Se acontece uma falha, o acesso à página fica indisponível porque não é possível encontrar o caminho certo para chegar nela.


"Muitas você não lembra o número de telefone da pessoa, mas você tem o nome dela. O que aconteceu com os aplicativos do Facebook é algo bastante parecido. O caminho que se leva ao IP do Facebook se perdeu", explica Carlos Affonso de Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS) e professor da Uerj, em entrevista à GloboNews.


"Os computadores não conseguem chegar ao site, não conseguem chegar às aplicações do Facebook", diz.


Para algumas pessoas que tentaram acessar Facebook, Instagram e WhatsApp, apareceu um "Erro 500" ou "Erro 5XX". Esse tipo de mensagem geralmente indica uma dificuldade do computador do usuário se comunicar com o servidor do site ou aplicativo.


A falha tem relação com as operadoras?

Não há informações que liguem as falhas apresentadas nos aplicativos do Facebook à instabilidade de operadoras, mas reclamações sobre telefonia e internet também cresceram nesta segunda.


O Downdetector registrou picos de reclamações para Claro, Vivo, TIM e Oi! no Brasil. Nos Estados Unidos, houve queixas para os serviços Amazon Web Services, Google, T-Mobile, e AT&T.


Fonte: G1

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