domingo, janeiro 14, 2018

Carro capota com seis pessoas na BR-405, zona rural de Rafael Fernandes/RN.

Um Fiat uno Eletronic, de cor vermelha com seis ocupantes, sendo quatro mulheres de 56 , 33, uma adolescente de 15 anos e a condutora de 35 anos, entre elas dois garotos de 9 e 13 anos de idade, todos residentes no município de José da Penha/RN, se envolveu em um capotamento no final da tarde desta sexta-feira (12), na BR-405, altura do KM 166, trecho Rafael Fernandes a José da Penha/RN. Todos saíram lesionados e foram socorridas para o HRCCA em Pau dos Ferros, uma das vítimas sofreu fratura da clavícula. Não sabemos o estado atual de saúde das vítimas.

A Polícia informou ainda que todos retornavam de Pau dos Ferros com destino ao Sítio Baixa do Fogo, no município de José da Penha/RN. As causas do acidente ainda não foram apuradas.




Fonte: Nosso Paraná RN
Leia Mais ››

PM é baleado em assalto na Grande Natal

Na tarde deste sábado, 13, o subtenente da Polícia Militar, Alejan Batista, foi baleado por dois bandidos em um assalto, em Parnamirim.

O policial foi abordado pelos bandidos que anunciaram o assalto e atiraram no PM, os tiros atingiram o tórax e abdômen. Alejan foi encaminhado para o hospital Deoclécio Marques e não corre risco de morte.

Os bandidos fugiram no carro da vítima que foi encontrado após diligências da PM.

Fonte: Portal no Ar
Leia Mais ››

Globo supera Baraúnas pela 1ª rodada do Estadual


O Globo venceu o Baraúnas com placar elástico pela primeira rodada do Campeonato Potiguar. Em partida disputada no estádio Barrettão, a Águia de Ceará-Mirim fez 3 a 0 no time de Mossoró.

O primeiro gol foi marcado por Marinho, contra, aos 44 minutos da etapa inicial. Os outros tentos saíram no segundo tempo.

Aos 9 minutos, Alex Sandro fez o segundo. O atacante Gláucio deu números finais ao jogo aos 33 minutos.

O Globo é o líder da Copa Cidade do Natal. A equipe tem a mesma pontuação do ABC, mas leva vantagem no saldo de gols: 3 a 1.

A Águia volta a campo pelo Estadual na segunda-feira (22), às 15 horas, na Arena das Dunas, contra o Força e Luz. Antes, o time enfrenta o Vitória-BA, na terça-feira (16), às 21h45, no estádio Barrettão.

Já o Baraúnas joga no estádio Nogueirão, no sábado (20), às 16 horas, contra o América.

Fonte: Portal no Ar
Leia Mais ››

ABC estreia no Estadual com vitória


A partida que marcou a abertura do Campeonato Potiguar 2018 terminou com a vitória do ABC sobre o Santa Cruz de Natal por 1 a 0, na Arena das Dunas. Erivelton foi autor do único gol do jogo.

Com a vitória, o Alvinegro começa a competição com três pontos.

O próximo adversário na Copa Cidade do Natal é o Potiguar de Mossoró. A partida será no domingo (21), às 17 horas, no estádio Frasqueirão.

O Santa Cruz de Natal entra em campo no mesmo dia e horário. O embate será contra o ASSU, no estádio Edgarzão, em Assu.

Antes de jogar pelo Estadual, o ABC entra em campo na quinta-feira (18) contra o Ferroviário-CE, pela Copa do Nordeste. O jogo está marcado para as 19 horas, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.

Em campo

Em campo, alvinegro e tricolores não fizeram um duelo de empolgar os cerca 2,2 mil presentes. Apersar de poucas chances criadas ao longo dos 90 minutos, os principais lances do confronto levam perigo aos goleiros.

Para a alegria abecedista, o gol saiu logo aos 12 minutos. Fessin deu passe na medida para Erivelton dominar no peito e tocar para as redes na saída do goleiro.

Em resposta, o Santa assustou em cobrança de falta de Rivaldo. A bola raspou na rede pelo lado de fora.

Antes do intervalo, Matheus quase ampliou a vantagem para o ABC. Ele ficou livre na área, bateu colocado, mas a bola passou rente à trave.

Na volta do intervalo, o Santa Cruz entrou em campo mais ligado. O Tricolor chegou a mandar a bola na trave de Edson em finalização de Thiago Barra. Já o Alvinegro tentou com Maxwell, que parou na defesa de Camilo.

O placar não foi alterado nos 45 minutos finais e o ABC terminou com os três pontos.

Fonte: Portal no Ar
Leia Mais ››

Um ano após massacre, 16 presos de Alcaçuz continuam sumidos, ninguém foi punido e superlotação ainda preocupa

Após as reformas realizadas em Alcaçuz, os presos voltaram a ficar atrás das grades (Foto: Anderson Barbosa/G1)

O massacre de 26 presos dentro de Alcaçuz, o mais brutal e sangrento episódio da história do sistema prisional potiguar, completa 1 ano neste domingo (14). A penitenciária - a maior do Rio Grande do Norte - foi reformada e ganhou reforço na segurança. Mesmo assim, a superlotação é um problema persistente. Até agora ninguém foi punido pela matança. Também há 16 detentos sumidos e que o governo não diz quem são.

Durante a rebelião, presos se amotinaram nos telhados dos pavilhões (Foto: Andressa Anholete/AFP)
Durante a rebelião, presos se amotinaram nos telhados dos pavilhões (Foto: Andressa Anholete/AFP)

Atualmente, Alcaçuz tem 2.100 detentos, quase o dobro de quando estourou a rebelião. Neste sábado (13), mulheres de alguns deles se reuniram na frente da unidade e participaram de um culto em memória dos mortos. A cerimônia foi acompanhada de longe por agentes da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária, que vieram ao RN para comandar a retomada da penitenciária. Em outubro, o governo federal prorrogou a permanência do grupo por mais seis meses no estado.

Neste sábado (13), familiares de detentos se reuniram na frente da unidade e participaram de um culto em memória dos mortos (Foto: Juliana Melo)
Neste sábado (13), familiares de detentos se reuniram na frente da unidade e participaram de um culto em memória dos mortos (Foto: Juliana Melo)

No dia 14 de novembro do ano passado, por meio do Portal da Transparência do governo do estado, o G1 solicitou à Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc) os nomes de todos os presos considerados fugitivos e/ou desaparecidos após o massacre. Também foram requeridos os nomes dos recapturados e/ou que morreram nas ruas após a fuga. Contudo, até a publicação desta reportagem, o órgão não havia enviado nenhuma resposta. De acordo com a Lei de Acesso à Informação, as respostas devem ser dadas em 20 dias, podendo este prazo ser estendido por mais 10.

Oficialmente, 26 corpos foram retirados de Alcaçuz após a matança (Foto: Divulgação/PM)
Oficialmente, 26 corpos foram retirados de Alcaçuz após a matança (Foto: Divulgação/PM)

Quanto aos indiciados pelas 26 mortes, a Polícia Civil disse que pediu ao Ministério Público um prazo maior para encerrar as investigações. “Não quero arriscar uma data, mas devemos concluir os trabalhos até o meio do ano”, afirmou o delegado Marcos Vinícius, titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O delegado explicou que os cinco indiciados foram apontados como chefes do PCC dentro de Alcaçuz. Eles foram retirados da unidade ainda nos primeiros dias da rebelião e transferidos de avião para o Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia, onde permanecem desde então. São eles:

Apontados como chefes do PCC foram retirados da unidade ainda em meio às rebeliões (Foto: G1/RN)
Apontados como chefes do PCC foram retirados da unidade ainda em meio às rebeliões (Foto: G1/RN)

José Francisco dos Santos, José Cláudio Cândido do Prado, Paulo Márcio Rodrigues de Araújo, Thiago de Souza Soares e Paulo da Silva Santos foram indiciados (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
José Francisco dos Santos, José Cláudio Cândido do Prado, Paulo Márcio Rodrigues de Araújo, Thiago de Souza Soares e Paulo da Silva Santos foram indiciados (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)

João Francisco dos Santos, ‘Dão’, 31 anos. Condenado a 39 anos de prisão por ter matado o radialista F. Gomes, em Caicó. É natural de Caicó/RN;
José Cláudio Cândido do Prado, ‘Doni’, 38 anos, natural de Campo Grande/MS. Condenado a 75 anos de prisão pela prática dos crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas;
Paulo Márcio Rodrigues de Araújo, 32 anos: É preso provisório, ainda não foi condenado. É da cidade de Ipanguaçu/RN;
Tiago de Souza Soares, ‘Decinho’, 31 anos, natural de Mossoró/RN. Condenado a 38 anos e seis meses de prisão pela prática dos crimes de homicídio e tráfico de drogas;
Paulo da Silva Santos, ‘Paulo Fuzil’, 42 anos, natural de Linhares/ES. Condenado a 32 anos de prisão pelos crimes de extorsão e tráfico de drogas.

Pavilhões foram destruídos durante as rebeliões, mas nenhum preso foi responsabilizado pelos danos ao patrimônio (Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Pavilhões foram destruídos durante as rebeliões, mas nenhum preso foi responsabilizado pelos danos ao patrimônio (Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Além dos cinco transferidos para Rondônia, outra medida adotada pela Sejuc como tentativa de reduzir a tensão em Alcaçuz foi a remoção de outros 220 presos, que foram levados para a Penitenciária Estadual de Parnamirim.

Ainda durante os dias de rebelião, 220 presos foram transferidos de Alcaçuz para a Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) (Foto: Josemar Gonçalves/Reuters)
Ainda durante os dias de rebelião, 220 presos foram transferidos de Alcaçuz para a Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) (Foto: Josemar Gonçalves/Reuters)

Processos arquivados
Já os processos que tratavam dos danos causados ao patrimônio público – em razão da destruição quase que completa da penitenciária – estes acabaram arquivados. Segundo a Polícia Civil, 111 presos chegaram a ser indiciados pela quebradeira, mas o juiz Rainel Batista Pereira Filho decidiu por extinguir qualquer possibilidade de punição por considerar que faltaram elementos que atestassem a materialidade e indícios de autoria. A decisão do magistrado também mandou arquivar as acusações de associação criminosa, resistência, motim, apologia ao crime, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

Peritos do Itep durante as buscas por corpos dentro da penitenciária (Foto: Sejuc/Divulgação)
Peritos do Itep durante as buscas por corpos dentro da penitenciária (Foto: Sejuc/Divulgação)

Corpos sem identificação
Oficialmente, 26 corpos foram retirados de Alcaçuz. Destes, 15 decapitados. Outros foram encontrados esquartejados e quatro deles inteiramente carbonizados. Hoje, passados doze meses, um corpo continua oficialmente sem identificação e outro, cujo resultado de DNA realizado na semana passada deu positivo, ainda depende de uma certificação para que o nome possa ser divulgado. Segundo o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), esta confirmação deve acontecer nos próximos dias.

O morto que permanece sem qualquer identificação foi enterrado como indigente. Isso aconteceu porque nunca apareceu nenhum parente que reclamasse o corpo. "Também não apareceu ninguém para fornecer material genético", acrescentou o perito criminal Marcos Brandão, diretor-geral do Itep.

Desaparecido
Existe uma família que vive dias de intensa expectativa quanto à confirmação da identificação do corpo cujo resultado de DNA ainda aguarda certificação do Itep. É a família do ex-lutador de jiu-jitsu Guilherme Ely Figueiredo da Silva, de 36 anos. O pai dele, o técnico em educação Francisco Luiz, disse que o filho cumpria pena por tráfico de drogas no pavilhão 4 de Alcaçuz. Francisco acredita que o filho foi morto durante o massacre, mas precisa que o Estado diga isso a ele.

Ex-lutador de jiu-jitsu, Guilherme Ely Figueiredo da Silva, de 36 anos, estava preso no Pavilhão 4 de Alcaçuz quando estourou a rebelião (Foto: Arquivo da família)
Ex-lutador de jiu-jitsu, Guilherme Ely Figueiredo da Silva, de 36 anos, estava preso no Pavilhão 4 de Alcaçuz quando estourou a rebelião (Foto: Arquivo da família)

"Recebi uma ligação de dentro da penitenciária logo que estourou a rebelião. Um colega de cela do meu filho disse que tinham matado ele", revelou. Essa história, o pai de Guilherme contou ainda na época em que estavam sendo feitos os trabalhos de identificação dos corpos. Na ocasião, ele não conseguiu reconhecer o filho em meio aos mortos. Como quatro dos 26 corpos estavam carbonizados, ele precisou fornecer material genético para que fosse feito o exame de DNA.

O G1 tentou novo contato com Francisco, mas ele preferiu não falar mais sobre o caso.

Mesmo após a rebelião, penitenciária continua com pavilhões superlotados (Foto: G1/RN)
Mesmo após a rebelião, penitenciária continua com pavilhões superlotados (Foto: G1/RN)

Superlotação
A recuperação de Alcaçuz foi orçada em R$ 3,2 milhões, incluindo a construção de um muro de concreto que dividiu a penitenciária ao meio. Com os internos de volta às celas e sob constante vigilância, nenhuma tentativa de fuga foi registrada na unidade nestes últimos doze meses e também não ocorreram motins. Dominada, a penitenciária está em silêncio. Porém, a superlotação ainda é um fato.

Um muro de concreto foi erguido dividindo o complexo penal ao meio. De um lado, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, com os pavilhões 1, 2 e 3. Do outro, o Presídio Rogério Coutinho Madruga, com os pavilhões 4 e 5   (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Um muro de concreto foi erguido dividindo o complexo penal ao meio. De um lado, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, com os pavilhões 1, 2 e 3. Do outro, o Presídio Rogério Coutinho Madruga, com os pavilhões 4 e 5 (Foto: Anderson Barbosa/G1)

Com capacidade para 620 internos, Alcaçuz tinha 1.200 presos no dia da matança. E isso quando a penitenciária tinha seus 5 pavilhões funcionando. Hoje, são 2.100 detentos distribuídos em três pavilhões.


Antes de acontecer o massacre, os pavilhões 1, 2, 3 e 4 pertenciam à Alcaçuz. Já o pavilhão 5, antes dominado por presos do Primeiro Comando da Capital, fazia parte do Presídio Rogério Coutinho Madruga, que é um anexo de Alcaçuz. Na época, apenas uma cerca de arame farpado separava as duas unidades.

Diante de tamanha fragilidade, isso somado à falta de vigilância, não foi difícil transpor o obstáculo. Armados, presos do PCC saíram do PV5 e invadiram o PV4, onde estavam parte dos presos do Sindicato do Crime do RN, facção rival que nasceu de membros desgarrados do próprio PCC. Dos 26 mortos, pelo menos 24 tombaram no pavilhão 4.

Presos trabalham na limpeza e recuperação do pavilhão 4, principal palco do massacre de Alcaçuz (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Presos trabalham na limpeza e recuperação do pavilhão 4, principal palco do massacre de Alcaçuz (Foto: Anderson Barbosa/G1)

O PV4 é o único que ainda não foi recuperado. Na semana passada, o G1 foi ao palco da carnificina e encontrou presos trabalhando na limpeza do local. Segundo a Sejuc, o pavilhão também será reformado, assim como a extinta fábrica de bolas. O prédio também foi incendiado e depredado durante a batalha campal.

Os pavilhões 1, 3 e 5 estão ocupados. Já o pavilhão 2, apesar de já ter sido entregue, ainda não recebeu presos porque os agentes que trabalharão no local ainda precisam fazer um curso de tiro.

Assim, com o muro dividindo o complexo ao meio, os presos estão distribuídos na unidade da seguinte maneira:

 (Foto: Infográfico: Igor Estrella/G1)
(Foto: Infográfico: Igor Estrella/G1)

'Contato Zero'
As mudanças, contudo, não foram apenas físicas. Mais que ferro e concreto, para o secretário da Sejuc foi preciso implantar uma nova doutrina. “Implantamos um procedimento padrão que chamamos de ‘Contato Zero’. Isso significa que os agentes, hoje, não têm contato algum com os presos”, ressaltou Mauro Albuquerque (veja entrevista com o secretário no vídeo acima).

Mauro, que é policial civil, assumiu a Secretaria de Justiça e da Cidadania em maio, após atuar como coordenador da força tarefa do Ministério da Justiça durante a retomada do controle de Alcaçuz.

Na quadra, o lazer ficou limitado ao banho de sol. Onde antes havia marcações para jogos de futebol, faixas foram pintadas para os presos saibam onde ficar quando houver revista (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Na quadra, o lazer ficou limitado ao banho de sol. Onde antes havia marcações para jogos de futebol, faixas foram pintadas para os presos saibam onde ficar quando houver revista (Foto: Anderson Barbosa/G1)

Dentro dos pavilhões, a realidade também é outra. O piso, antes facilmente escavado para a construção de túneis, recebeu um revestimento de malha de ferro e concreto. As paredes também foram reforçadas e as grades recolocadas nas celas. As carceragens ganharam novas camas de alvenaria. Na maioria, treliches – o que possibilitou a acomodação de mais presos dentro de mesmo espaço.

Outra novidade é a ausência de tomadas. Sem elas, não há ventiladores, rádios ou aparelhos de TV dentro das celas. A ventilação é natural. Na quadra, o lazer ficou limitado ao banho de sol. Onde antes havia marcações para jogos de futebol, faixas foram pintadas para que os presos saibam onde ficar quando houver revista.

Assim como os demais, Pavilhão 2 de Alcaçuz também foi reformado. Mas, ele ainda aguarda a chegada de agentes para ser reocupado (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Assim como os demais, Pavilhão 2 de Alcaçuz também foi reformado. Mas, ele ainda aguarda a chegada de agentes para ser reocupado (Foto: Anderson Barbosa/G1)

"Tudo com a maior humanidade possível. Preso tem que entender que aqui é um lugar que possui regras e procedimentos que devem ser cumpridos. Nem cigarro nós permitimos mais. Alcaçuz é um prédio que pertence ao poder público. E, como tal, não é permitido fumar", ressaltou Mauro.

Em Alcaçuz, agentes penitenciários vigiam os presos, que agora trabalham na limpeza da unidade (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Em Alcaçuz, agentes penitenciários vigiam os presos, que agora trabalham na limpeza da unidade (Foto: Anderson Barbosa/G1)

Barril de pólvora
Se por um lado os problemas estruturais e físicos de Alcaçuz parecem estar resolvidos, do outro há questões humanitárias que continuam preocupando. Doutora em antropologia, Juliana Melo é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Desde 2010, quando ainda atuava em Brasília, ela vem estudando o universo prisional e seus efeitos. Para a especialista, Alcaçuz ainda é um barril de pólvora. E, segundo ela, “prestes a explodir”.

“Ali é um barril de pólvora prestes a estourar novamente. Humanamente, é impossível viver ali naquele contexto de superlotação, de insultos morais que os presos estão sendo vítimas"

Presos são vistos durante um confronto de facções na penitenciária de Alcaçuz, perto de Natal, no Rio Grande do Norte (Foto: Andressa Anholete/AFP)
Presos são vistos durante um confronto de facções na penitenciária de Alcaçuz, perto de Natal, no Rio Grande do Norte (Foto: Andressa Anholete/AFP)

Em termos mais amplos, Juliana concorda que aconteceram mudanças positivas, como as reformas dos pavilhões e a instalação de celas. Contudo, ela acredita que o tratamento que é dado ao preso piorou. “O Estado mantém o controle, mas é um controle feito com mão de ferro, com uma perspectiva bastante ostensiva, policialesca, de humilhação aos presos, de contenção. O que vemos hoje é um quadro ainda maior de superlotação”.

Ainda de acordo com a antropóloga, tudo isso gera uma revolta muito forte. "Eles (os presos) valorizam muito a família. Preocupa muito o tratamento que é dado aos presos. E isso repercute muito na tensão que já existe dentro da prisão. Por que essa tensão é forte? Além da superlotação, tem as facções. O Estado nega a existência destas facções. Mas nós sabemos que elas existem. Isso está na boca das pessoas. Natal está divida por bairros que são dominados por facções. Sabemos que pessoas de um bairro não podem entrar em um outro e isso se reflete dentro do mundo prisional".

“As pessoas estão relatando que existe um sistema de tortura, de spray de pimenta, de bala de borracha, de privação alimentar, de privação à água. Eu vejo Alcaçuz como um grande problema. Eu tenho medo”
Juliana também chama a atenção para as famílias dos detentos mortos no massacre. “Existe um trauma muito grande. Esposas enterraram seus maridos sem cabeça. Essas mulheres não tiveram nenhum apoio do Estado, não receberam nenhuma indenização, nenhum apoio psicológico, nada. Eu vejo o que aconteceu em Alcaçuz como um fantasma que ainda ronda a cidade, um trauma. Foi um dos grandes massacres do país o que aconteceu. Em termos humanitários, a questão ainda é muito grave, muito dramática ainda. E nós vimos a repercussão disso nas ruas. Fechamos 2017 com 2.400 mortos”, ressaltou.

Professora de antropologia da UFRN diz ter recebido relatos de que os presos de Alcaçuz vêm sofrendo maus-tratos dentro da cadeia (Foto: G1/RN)
Professora de antropologia da UFRN diz ter recebido relatos de que os presos de Alcaçuz vêm sofrendo maus-tratos dentro da cadeia (Foto: G1/RN)

Por fim, a especialista revela que vários relatos foram apresentados aos órgãos competentes e mecanismos internacionais, denunciando casos de tortura com choques elétricos, espancamento nas mãos e agressões verbais aos presos e seus familiares. Contudo, até agora nada foi feito. “É como se tivéssemos uma Justiça que não funciona, e isso abre margem para mais violência”.

“Antes de o massacre em Alcaçuz, os presos tinham feito uma greve de fome exigindo melhores condições de vida e melhor tratamento para as famílias. Isso não foi escutado. Será que estamos esperando um outro massacre para que estas questões humanitárias ganhem fôlego?”

Agentes penitenciários ergueram bandeiras do Brasil e do sistema prisional em Alcaçuz para simbilizar a retomada da unidade (Foto: Força Tarefa Penitenciária/Divulgação)
Agentes penitenciários ergueram bandeiras do Brasil e do sistema prisional em Alcaçuz para simbilizar a retomada da unidade (Foto: Força Tarefa Penitenciária/Divulgação)

Calamidade
O sistema prisional potiguar está em calamidade desde março de 2015, quando uma série de rebeliões destruiu 14 das 33 unidades que estado mantinha até então. O último decreto foi publicado em agosto e tem validade de 180 dias.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Irmão de ex-vereador de Jucurutu é uma das vítimas do carro incendiado no Oeste

Da última informação que chegou em primeira-mão para o blog Jair Sampaio sobre o incêndio criminoso de um veículo na região oeste do Rio Grande do Norte, entre Janduís-RN e Belém de Brejo do Cruz-PB, ocorrido neste sábado, 13, dá conta que um jucurutuense é uma das duas vítimas.

Jonas Garcia seria uma das vítimas. Ele é irmão do ex-vereador Juarez Garcia, portanto, tio e pai, respectivamente, do vereador Alan Juarez. A vítima é comerciante (vendedor de ouro) e provavelmente tenha sido de vítima de crime de latrocínio (roubo seguido de morte). A outra vítima era um funcionário.

Fonte: Jair Sampaio
Leia Mais ››

Larapio entra pelo telhado e furta residência em Tenente Ananias/RN

Na noite desta sexta-feira(12) depois de chegar da casa de uma vizinha, uma moradora do Bairro da Rua Nova, em Tenente Ananias, RN, acionou a equipe policial na Rua Mario Formiga, informando que em sua residência, encontrou a mesma violada.

Era por volta das 23h10, quando a moradora de 52 anos percebeu que um meliante havia entrado pelo telhado, pois as telhas estavam fora do lugar. Do interior foram levados dois aparelhos celulares.

A polícia realizou buscas nas imediações a fim de encontrar os aparelhos e autor, porém ainda não obteve êxito.

*Imagem meramente ilustrativa

Fonte: Nosso Paraná RN
Leia Mais ››

Populares encontram dois corpos de homens em estrada carroçável de Nísia Floresta, no RN

Resultado de imagem para tirosA violência parece não ter fim no Rio Grande do Norte. Nas primeiras horas da manhã deste sábado (13) populares encontraram os corpos de dois homens caídos em uma estrada carroçável que vai para a Lagoa do Bonfim no município de Nísia Floresta.
Eles foram assassinados a tiros e existe a suspeita que ambos são irmãos.
Uma equipe do ITEP esteve no local e removeu os corpos até a sede do órgão em Natal.

Fonte: Na Ficha da Polícia
Leia Mais ››

Pau dos Ferros-RN registra homicídio na manhã deste sábado

A cidade de Pau dos Ferros registrou, na manhã deste Sábado, 13, o primeiro homicídio de 2018.
O crime ocorreu nas imediações da Faculdade Anahanguera, na entrada para o bairro Princesinha do Oeste.
Nenhuma informação oficial foi divulgada, mas as primeiras informações dão conta que trata-se de um ex-presidiário e que foi morto a tiros.

Fonte: JP
Leia Mais ››

Adolescente sofre tentativa de Homicídio no Abolição IV

O adolescente Victor Rafael, 17 anos foi vítima de um atentado a bala na noite de hoje, sábado 13 de janeiro no Conjunto Abolição IV em Mossoró RN. Segundo a PM a vítima conduzia uma motoneta Traxx pela Avenida Santa Luzia naquele bairro quando foi seguido por uma dupla em uma moto grande. Aonde aproximar o garupa atirou várias vezes contra a vitima que foi atingida por um tiro nas costas. O adolescente disse aos policiais que ouviu os disparos mas pensava que tinha sido o pneu de sua motoneta que havia estourado, mas ao sentir quentura nas costas, abandonou a Traxx, correu e se refugiou dentro de uma Pizzaria. Uma equipe do SAMU foi ao local e socorreu a vítima para o Hospital Regional Tarcísio Maia. A polícia não tem pistas dos suspeitos e ainda não sabe a motivação do atentado.

Fonte: Fim da Linha
Leia Mais ››

Jovem é perseguido e baleado em frente ao Colégio Diocesano no Bairro Santo Antônio.

A Polícia Militar registrou na tarde de hoje, sábado 13 de janeiro de 2018, uma tentativa de homicídio por arma de fogo, na Rua Dr. João Marcelino, nas proximidades do colégio Diocesano em Mossoró, no Oeste Potiguar. 

Um Jovem identificado como Mikael Camilo da Silva, 20 anos de idade, morador do Aeroporto II (Macarrão), foi alvejado com quatro tiros disparados por uma dupla de motocicleta. 

Segundo a PM a vítima trafegava em uma moto, em companhia de uma amiga, quando foram perseguidos pelos dois criminosos ocupando uma motocicleta e quando se aproximaram, passaram a efetuar disparos em sua direção. 

Mikael foi atingido no tórax, costas, abdômen e teve os dois braços quebrados. Os criminosos fugiram em sentido ignorado. Há informações não confirmadas pela polícia, de que a mulher, também teria saído baleada e atendida na UPA do santo Antônio. 

O jovem Mikael, que havia sofrido um outro atentado a bala no dia 17 de dezembro passado e que ainda estava se recuperando do ferimento de tiro na coxa, foi socorrido pelo SAMU para o Hospital Regional Tarcísio Maia em estado grave. 

A polícia ainda não tem informações sobre a motivação do crime, nem também sobrea identidade dos atiradores. O jovem foi submetido a intervenção cirurgica no HRTM. A Polícia Civil vai investigar o atentado.



Fonte: Fim da Linha
Leia Mais ››

Carro é incendiado e corpos carbonizados na região Oeste potiguar

Carro foi encontrado na comunidade de Gameleira, zona rural de Patu     (Foto: PM/Divulgação)Um carro incendiado, com dois corpos carbonizados dentro dele, foi encontrado na zona rural de Patu, município da região Oeste potiguar. Segundo a Polícia Civil, não foi possível identificar sequer o sexo das vítimas. "Um morador da região disse ter ouvido uma explosão no final da noite da sexta (12), mas só encontramos o veículo na manhã deste sábado (13)", acrescentou o delegado Sandro Régis.

Ao G1, o delegado disse que o veículo é um Gol com placas de Natal. "Pelas placas puxamos a documentação e descobrimos que se trata de um veículo alugado. E isso é tudo. São poucas as informações que nós temos até agora", ressaltou.

Os corpos, ainda de acordo com o delegado, estavam no banco de trás do carro.

Fonte: G1
Leia Mais ››

General considera missão cumprida e deixará militares de sobreaviso no RN

Na manhã deste sábado, o general Ridauto Fernandes, comandante da Operação Potiguar III que mobilizou 2800 militares das Forças Armadas nos últimos quinze dias em Natal e Mossoró, fez um balanço da ação militar encerrada ontem.

“Estamos satisfeitos, com o sentimento de missão cumprida e a sensação de segurança reestabelecida”, afirmou o general que durante o período controlou os órgãos de segurança do Estado.

Ridauto ainda alertou que cerca de 1000 homens ficarão de sobreaviso em caso de nova necessidade.

Durante os 15 dias da Operação Potiguar III foram realizadas 14 mil ações, com 1.080 ocorrências atendidas e 69 carros recuperados.

Fonte: Portal no Ar
Leia Mais ››

Já em volume morto, maior barragem do RN continua secando; veja imagens aéreas

O maior reservatório do Rio Grande do Norte, que agora no início de 2018 entrou no chamado volume morto, continua secando. Medição feita nesta sexta-feira (12) pelo Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn) mostra que o nível de água da barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves baixou de 11,74% para 11,5% – o menor desde sua construção, em 1983.

Nesta semana, o técnico em produção de petróleo Bruno Andrade foi até a cidade de Itajá, onde ficam a prede e as comportas da barragem, e com um drone fez imagens aéreas da Armando Ribeiro (veja vídeo acima).

Segundo o Igarn, se não voltar a chover logo, a barragem só manterá o fornecimento de água pelos próximos 30 ou 45 dias. Messias Targino e Patu, dois dos 40 municípios que dependem da Armando Ribeiro, entraram em colapso na quarta-feira (10). Atualmente, 16 cidades não possuem água nas torneiras e estão sendo totalmente abastecidas por meio de carros-pipa. Com isso, a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) suspendeu a cobrança das contas.

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Rio Grande do Norte, tem o mais baixo nível de água desde sua construção  (Foto: Bruno Andrade/BaDroneRN)
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Rio Grande do Norte, tem o mais baixo nível de água desde sua construção (Foto: Bruno Andrade/BaDroneRN)

Armando Ribeiro
Maior reservatório do Rio Grande do Norte e o segundo do Nordeste, a barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves tem sua parede e suas comportas localizadas na cidade de Itajá, no Vale do Açu. A capacidade é para 2,4 bilhões de metros cúbicos de água.


Estava com 286,3 milhões de metros cúbicos no relatório do dia 28 de dezembro do ano passado, o que representava 11,93% do volume máximo. No dia 3 de janeiro, após nova medição, o nível baixou para 281,8 milhões, ou seja, 11,74%. Agora, no dia 12, o nível caiu ainda mais, chegando a 275.923 milhões, o que significa 11,5% do volume máximo de armazenamento.

Cidades em colapso
Luís Gomes, desde outubro de 2011
Tenente Ananias, desde agosto de 2014
João Dias, desde novembro de 2014
São Miguel, desde janeiro de 2015
Pilões, desde março de 2015
Rafael Fernandes, desde novembro de 2015
Paraná, desde dezembro de 2015
Francisco Dantas, desde fevereiro de 2016
Marcelino Vieira, desde fevereiro de 2016
Almino Afonso, desde março de 2016
José da Penha, desde novembro de 2016
Cruzeta, desde setembro de 2017
Jardim do Seridó, desde outubro de 2017
Santana do Matos, desde dezembro de 2017
Messias Targino, desde janeiro de 2018
Patu, desde janeiro de 2018
Seca histórica
Com seis anos seguidos de estiagem, esta é a seca mais severa de todos os tempos no Rio Grande do Note. Os efeitos são preocupantes. Dos 167 municípios potiguares, 153 estão em situação de emergência por causa da escassez de água – o que representa 92% do estado. Além das cidades em colapso, 82 precisaram adotar sistemas de rodízio para ter água encanada. Ao longo destes anos, o governo estima que os prejuízos já passaram dos R$ 4 bilhões por causa da redução do rebanho e do plantio.


Volume morto
No dia 4 deste mês o Igarn anunciou que a barragem Armando Ribeiro havia entrado em volume morto, que é o nome que se dá à reserva de água mais profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação que normalmente são usados para retirar água. Por causa disso, a vazão que era de 5 metros cúbicos por segundo, caiu para 4,36 metros cúbicos.

“Ações de monitoramento, controle e fiscalização ainda proporcionam manter os sistemas em operação", ressaltou o diretor-presidente do Igarn, Josivan Cardoso. Contudo, é importante que a população faça o consumo sustentável da água, "tanto para garantir a continuidade do abastecimento das cidades que ainda não estão em colapso, quanto para ajudar na recarga dos reservatórios quando as chuvas tiverem início", acrescentou.

Com 11,5% de sua capacidade, barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem o nível mais baixo de água desde sua construção, em 1983 (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Com 11,5% de sua capacidade, barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem o nível mais baixo de água desde sua construção, em 1983 (Foto: Anderson Barbosa/G1)

Esperança
As previsões para 2018 são um alento, mas não garantias. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o estado deve ter chuvas acima da média ano que vem, mas nada suficiente para encher os grandes reservatórios.

Fonte: G1
Leia Mais ››

UERN repudia declaração de secretário de Administração

O reitor da UERN, Pedro Fernandes Neto, emitiu uma nota para repudiar a declaração do secretário estadual de Administração e Recursos Humanos, Cristiano Feitosa, de que a universidade estadual é uma “caixa-preta”, referindo-se à falta de transparência na folha de pagamento da entidade.

A declaração de Feitosa foi dada em uma entrevista exclusiva ao Portal No Ar, na qual ele falou sobre algumas medidas do ajuste fiscal proposto pelo governo do Estado e batizado de “RN Urgente”.

Pedro Fernandes respondeu afirmando que a folha de pessoal é encaminhada, todos os meses, à Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan), para execução de pagamento. Além da Seplan os dados também vão para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Leia a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Administração Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vem a público apresentar esclarecimentos e repudiar as declarações dadas à imprensa pelo secretário de Estado de Administração e Recursos Humanos, Cristiano Feitosa, que afirmou, entre outras coisas, ser a folha de pagamento da universidade uma “caixa-preta”.

A folha de pessoal da universidade é encaminhada, todos os meses, à Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLAN), para execução de pagamento. Desde 2014, no início da nossa gestão, todos os dados referentes à folha são encaminhados também, mensalmente, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), obedecendo à resolução, de 2012, do próprio tribunal. Contamos também com o Portal da Transparência (http://www.uern.br/default.asp?item=servicos-transparencia-obrasemconstrucao), que possibilita a qualquer cidadão o acesso à informações referentes à Uern, inclusive ao conhecimento sobre o rendimento dos servidores (http://www.uern.br/transparencia/).

Internamente, a universidade possui também a Comissão de Controle Interno (CCI), vinculada diretamente à Controladoria Geral do Estado (Control), com acesso mensal a todos os processos da instituição, inclusive à folha de pagamento. Tem destacada importância também o papel dos conselhos Diretor e Curador da universidade, que atuam no acompanhamento, fiscalização e perícia das contas públicas, no âmbito da universidade. Por meio de convênio com o TCE, o Ministério Público Estadual (MPE) também pode visualizar as informações prestadas. Além do arquivo da folha, o cadastro funcional também é encaminhado.

Cabe frisar que o modelo de detalhamento de todos os itens que compõem a remuneração dos servidores da universidade obedece ao previsto na Lei Complementar Nº 473, de 27 de Julho de 2012 (http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/gac/DOC/DOC000000000067805.PDF), seguindo o padrão utilizado pelos demais órgãos do Governo, assim como o mesmo sistema integrado de administração financeira é utilizado para a execução do pagamento.

Destacamos também que em todas as situações que a universidade foi provocada por setores do Governo ou órgãos fiscalizadores para apresentar esclarecimentos sobre questões de orçamento ou folha de pessoal, as respostas foram dadas, sejam através de ofícios e documentos ou mesmo em reuniões com a reitoria e setores competentes, e os órgãos demandantes. Nas situações em que houve determinação de ajustes ou correção de algo, as medidas foram tomadas obedecendo aos trâmites legais.

Sendo assim, causa surpresa que o secretário afirme não ter conhecimento sobre a confecção da folha de pagamento da instituição, chegando a chamá-la de “caixa preta”, termo comumente utilizado para casos em que se levanta suspeita de irregularidades ou desconhecimento de algo. Somos conscientes do cumprimento de nosso papel e do zelo que toda a equipe gestora possui na administração da universidade, nos colocando sempre disponíveis para o fornecimento de qualquer informação.

Ressaltamos que a autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial da universidade não é uma mera alegação de defesa, como parece querer apontar o secretário em suas declarações, mas se trata de uma garantia constitucional, a nível federal e estadual, necessária ao funcionamento pleno das instituições de ensino superior. (Art. 207 da Constituição Federal e Art. 141 da Constituição Estadual). A própria Lei Complementar Estadual nº 163, de 5 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre a organização do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte, em seu Art. 82, protege a autonomia já disposta em ambas constituições. (http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/gac/DOC/DOC000000000067484.PDF).

Trabalhamos no dia a dia da instituição tendo como base central o compromisso do zelo com a universidade como bem público e patrimônio do povo potiguar. Somos mais de 1,6 mil servidores nesta universidade, trabalhando diariamente pelo fortalecimento da educação do nosso Estado, mesmo em cenários onde a educação não é tratada com a prioridade que se deveria.

Pedro Fernandes Ribeiro Neto
Reitor

Fonte: Portal no Ar
Leia Mais ››

Reforma da Previdência de Meirelles não será aprovada, diz Bolsonaro a TV

Pré-candidato do PSL à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 12, ser contra a reforma da Previdência e adiantou que votará contra se a proposta de emenda constitucional for colocada à votação na Câmara. Em entrevista ao jornal RedeTV News, da RedeTV, o parlamentar aproveitou ainda para atacar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), possível adversário na corrida pelo Palácio do Planalto neste ano. “A economia só afundou com o Meirelles”, comentou Bolsonaro.

Referindo-se à reforma da Previdência, o deputado disse que, da forma como está, a “proposta do Meirelles” não será aprovada e antecipou qual será seu posicionamento caso a matéria seja encaminhada ao plenário na Câmara. “Da forma proposta, não votarei favorável”. Para justificar a posição, disse que não pode levar “miséria” aos aposentados por exigência do mercado financeiro, que defende, em geral, as mudanças nas regras das aposentadorias. Sobre os desequilíbrios previdenciários, afirmou ser favorável a uma reforma mais enxuta, para ser complementada pelo futuro governo.

Ao avaliar seus possíveis adversários na eleição presidencial, Bolsonaro definiu Meirelles como um homem da economia e lembrou que o ministro da Fazenda trabalhou para a JBS, do empresário Joesley Batista, preso pela Polícia Federal. Considerou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), como um homem que “tem seu valor”, mas que, apesar de ter um grande número de partidos a seu lado, encontrará dificuldade para ter o nome viabilizado eleitoralmente.

Não citou diretamente o governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas classificou como ridícula a ideia do governador, também presidenciável, de criar um ministério para a Segurança Pública. “Esses pré-candidatos são parecidos. Eu sou diferente deles”, assinalou o deputado, que aparece na segunda colocação nas pesquisas de intenção de voto.

Questionado sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas, mas que pode se tornar inelegível caso tenha a condenação por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro mantida em segunda instância, Bolsonaro garantiu não estar preocupado sobre quem enfrentará no primeiro e segundo turnos. Apesar disso, reconheceu que será beneficiado se o recurso apresentado pelo petista for negado no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4).

Fonte: Estadão
Leia Mais ››