quarta-feira, janeiro 29, 2020

Prefeitura de Itaú paga professores da rede pública municipal com novo piso salarial nesta quinta-feira (30).

Resultado de imagem para reajuste piso nacional do magistério 2020A Prefeitura Municipal de Itaú, por meio da Secretaria Municipal de Educação, inicia nesta quinta-feira (30), o pagamento do reajuste salarial para os professores da Rede Municipal de Ensino e demais profissionais da educação.

O novo piso dos professores segue o reajuste de 12,84%, percentual definido pelo Ministério da Educação (MEC), que elevou o Piso Salarial Nacional do Magistério em 2020.

De acordo com o prefeito Ciro Bezerra a Prefeitura tem honrado com o compromisso de valorizar os servidores públicos “A nossa gestão faz questão de conceder o reajuste integral de 12,84% proposto pela União, como sempre vem fazendo, valorizando os direitos dos professores, que são peças fundamentais na construção de uma educação de qualidade, demonstrando nosso compromisso com os professores e compromisso com a educação”, destacou Ciro, prefeito municipal.

O Prefeito já havia usado suas redes sociais para anunciar o reajuste do piso dos professores, garantindo os 12,84%, e hoje mesmo com o impacto nas finanças municipais, Ciro faz questão de assumir o compromisso firmado.

Fonte: Assessoria de Comunicação
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Último repasse de janeiro do FPM cai nesta quinta, 30; valor mensal teve queda de 12,44%

CNM/DivulgaçãoO terceiro decêndio de janeiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será depositado nesta quinta-feira, 30 de janeiro, nos cofres das prefeituras. O valor total soma R$ 3.111.421.606,81, já descontada a parcela de retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Considerando a inflação, o montante de todo o mês é 12,44% menor do que o mesmo período de 2019.

Do total repassado para os Municípios, os de coeficientes 0,6, que representam a maioria – 44,07% ou 2.454 –, vão repartir R$ 770.340.312,79, o equivalente a 19,81% do repasse deste decêndio. Vale destacar que coeficientes de mesmo número recebem quantias diferentes de acordo com o Estado, uma vez que cada um tem um valor de participação no Fundo.

Por exemplo, um Município de coeficiente 0,6 em Mato Grosso receberá o valor bruto de R$ 264.211,59, enquanto um Município da Paraíba receberá R$ 333.341,09, também sem os descontos. Já os Municípios de coeficientes 4,0 (166 ou 2,98%) ficarão com o valor de R$ 498.192.464,80, ou seja, 12,81% do que será transferido nesta semana.

Análise da CNM sobre o FPM de 2020 mostrou preocupação com a gestão fiscal dos Municípios diante da estimativa de queda. Além disso, assim como a maioria das receitas de transferências do país, o Fundo não tem uma distribuição uniforme ao longo do ano, o que exige cautela e planejamento.

Na avaliação do comportamento de cada mês do fundo, percebe-se que há dois ciclos. No primeiro semestre estão os maiores repasses (fevereiro e maio). Já no outro ciclo, de julho a outubro, os repasses diminuem significativamente, com destaque para setembro e outubro.

Confira os valores brutos do repasse do FPM e os respectivos descontos –20% do Fundeb, 15% da saúde e o 1% do Pasep – por Municípios aqui.

Fonte: Agências de Notícias/CNM
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Ministério da Saúde analisa primeiro caso suspeito de coronavírus no Nordeste

Resultado de imagem para coronavirusO Ministério da Saúde analisa nove casos suspeitos do coronavírus em seis estados, incluindo o primeiro na região Nordeste. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (29).

Segundo o governo federal, foram 33 casos confirmados entre os dias 18 e 29 de janeiro, sendo nove considerados suspeitos nos estados de Minas Gerais, Ceará, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Até o momento, quatro casos foram descartados, 20 excluídos e nenhum confirmado.

O secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, afirmou que o governo federal fará uma campanha de recomendações sobre a doença no país. "Nenhum de nós tem a possibilidade de dizer com que velocidade esse possível surto irá se desenvolver no país", disse.

Até o momento, ainda não há nenhuma recomendação de interferência no carnaval e nem bloqueio de passageiros da China nos aeroportos.

Fonte: Tribuna do Norte
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Filha de diarista é aprovada em medicina na UFRN, e mãe diz: 'Contava nos dedos o dinheiro da passagem para o cursinho'

Desde o resultado do Sistema Unificado de Seleção (Sisu), divulgado na terça-feira (28), a família de Raíssa Nascimento, de 21 anos, vive momentos de um sonho de infância da jovem. Moradora do bairro Guarapes, localidade pobre da Zona Oeste de Natal, e filha de diarista e pai de desempregado, ela foi aprovada no curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o mais concorrido da instituição.

Raíssa Nascimento foi aprovada no curso de medicina na UFRN — Foto: Cleíldo Azevedo/Inter TV Cabugi
Raíssa Nascimento foi aprovada no curso de medicina na UFRN — Foto: Cleíldo Azevedo/Inter TV Cabugi

"Eu tive muita ajuda da família, das minhas primas, dos meus professores, muito apoio. Principalmente quando se trata de uma pessoa negra, pobre e da periferia, se você não tiver ajuda de terceiros, você não vai pra frente. Foi difícil, foi. Mas a gente vai tentando e no final consegue", disse Raíssa, que sempre estudou em escola pública.

O Sisu é a plataforma do governo que seleciona estudantes para vagas em universidades públicas com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A mãe da jovem conta que a dificuldade aparecia também quando a filha precisava ir ao cursinho pré-vestibular.

"Às vezes, eu ficava aqui, contando nos dedos o dinheiro da passagem para o cursinho. Se era ela que ia ou o irmão", lembra Rosângela do Nascimento.
Raíssa ficou os últimos dois anos apenas estudando para o vestibular. Mas nem mesmo ela acreditava que poderia ser aprovada em medicina na UFRN.


Com a casa em reforma - inclusive com cômodos ainda sem telhado -, ela tentava se concentrar apesar do barulho frequente. Assim, se instalou em uma espécie de beco da residência, local onde são estendidas as roupas no varal.

Raíssa adaptou o espaço para se sentir mais confortável. Fez uma cobertura improvisada em cima sobre a mesa de estudos e se cercou de plantas. Era uma forma de fugir da confusão da reforma. E lá ficava várias horas do dia.

"Eu acordava de 7h e parava só para almoçar. Depois, ia para o cursinho, para as aulas, dava uma revisada e ia dormir. Era isso. Ficava o dia todo estudando", relata Raíssa.

Raíssa Nascimento acordava às 7h para começar a estudar — Foto: Cleíldo Azevedo/Inter TV Cabugi
Raíssa Nascimento acordava às 7h para começar a estudar — Foto: Cleíldo Azevedo/Inter TV Cabugi

"A Raíssa, eu acho que é a pessoa mais determinada que eu já conheci na vida. Acordava cedo, chegava cedo, ia em todas as aulas e era a mesma cara, o mesmo sorriso, o mesmo jeito, nunca mudava", disse João Pedro, professor de Raíssa.
"Tudo que ela tinha dificuldade, ela sanava a dúvida, procurava os professores, fazia os exercícios. É um exemplo de determinação que dificilmente a gente encontra de novo."

O pai da jovem lembra que desde que ela era criança pensava em ser médica. "Sempre foi um sonho dela. Ela pequenininha colecionava alguns DVDs de séries de médico. Eu comentava com a mãe dela, que achava que ela ia ser médica", diz Moisés Afonso.

Com a aprovação no vestibular, o sonho citado pelo se concretizou. "Conseguimos. E ela vai fazer essa faculdade seja lá quantos anos forem", reforça Rosângela do Nascimento.

Rosângela do Nascimento é diarista — Foto: Cleíldo Azevedo/Inter TV Cabugi
Rosângela do Nascimento é diarista — Foto: Cleíldo Azevedo/Inter TV Cabugi

Fonte: G1
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Codern discute protocolos preventivos ao coronavírus nos portos do RN

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) realizou uma reunião nesta quarta-feira (29) para discutir protocolos preventivos ao novo Coronavírus nos portos do estado. De acordo com a Companhia, o objetivo do encontro foi reforçar as medidas de preparação, orientação e controle para possíveis atendimentos de casos suspeitos.

Codern discute protocolos preventivos ao Coronavírus nos portos do RN — Foto: Divulgação/Codern
Codern discute protocolos preventivos ao Coronavírus nos portos do RN — Foto: Divulgação/Codern

A Codern é responsável pela administração do Porto de Natal e Terminal Salineiro de Areia Branca. Além do diretor-presidente da Companhia, participaram da reunião os representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), da Polícia Federal, da Capitania dos Portos e do Hospital Naval de Natal.

Segundo o que informou a Codern, os procedimentos adotados no estado potiguar seguem as recomendações do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Sesap.

Codern reforçou os procedimentos que devem ser adotados nos portos do Rio Grande do Norte — Foto: Canindé Soares
Codern reforçou os procedimentos que devem ser adotados nos portos do Rio Grande do Norte — Foto: Canindé Soares

O novo vírus é apontado como uma variação da família coronavírus. Os primeiros coronavírus foram identificados em meados da década de 1960, de acordo com o Ministério da Saúde.

A variação que está infectando diversas pessoas na China e em outros países é conhecida tecnicamente como 2019-nCoV. Ainda não está claro como ocorreu a mutação que permitiu o surgimento do novo vírus.

Outras variações mais antigas de coronavírus, como SARS-CoV e MERS-CoV, são conhecidas pelos cientistas. Estas variações foram transmitidas entre gatos e humanos e entre dromedários e humanos, respectivamente.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para a doença em 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan, metrópole chinesa com 11 milhões de habitantes, sétima maior cidade da China e a número 42 do mundo. O tamanho é comparável com a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes.

Casos suspeitos no Brasil
O Ministério da Saúde brasileiro afirmou nesta terça-feira (28) que investiga os três primeiros casos de suspeita de coronavírus no Brasil. Um deles envolve uma estudante de 22 anos de Minas Gerais que esteve em Wuhan e apresenta sintomas compatíveis com os provocados pelo novo vírus.

Os outros dois casos suspeitos, em Porto Alegre e em Curitiba, também se enquadram nos critérios epidemiológicos (os pacientes estiveram na região onde o vírus é transmitido de pessoa para pessoa ou tiveram contato com pessoas suspeitas ou confirmadas de terem o vírus nos últimos 14 dias) e clínicos (apresentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório), estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificação de possíveis infecções.

Coronavírus: oficial com máscara protetora verifica temperatura de passageiro em um pedágio entre Xianning e Wuhan, na China, em meio às restrições de circulação de pessoas, que tenta frear a expansão da doença. — Foto: Martin Pollard/Reuters.
Coronavírus: oficial com máscara protetora verifica temperatura de passageiro em um pedágio entre Xianning e Wuhan, na China, em meio às restrições de circulação de pessoas, que tenta frear a expansão da doença. — Foto: Martin Pollard/Reuters.

Segundo o ministério, desde o início do surto houve "mais de 7 mil rumores" no Brasil de pacientes que teriam o vírus, informou a pasta. Se houver alguma confirmação, será o primeiro caso do novo coronavírus tanto no Brasil quanto na América do Sul.

Um potiguar que mora em Wuhan relatou ao G1 como está a sua rotina após o surto da doença.

'Perigo iminente'
O Ministério da Saúde elevou a classificação de risco do Brasil para o nível 2, que significa "perigo iminente" - até segunda-feira (27) o país estava em nível 1 de alerta. A mudança de patamar faz parte de um protocolo envolvendo a escala, que vai de 1 a 3 - o nível mais elevado só é ativado quando são confirmados casos transmitidos em solo nacional.

Nivel 1- alerta
Nível 2 - perigo iminente
Nível 3 - emergência em saúde publica
O Ministério diz ter recebido, desde o início do surto de coronavírus na China, "mais de 7 mil rumores" de infecção, segundo Mandetta. Desse total, 127 exigiram verificação do órgão e apenas um se confirmou como suspeita.

O ministro da Saúde afirmou que o governo federal "está preparado" para detectar o vírus. "Não é um sistema que está sendo preparado agora. Temos o plano de contingência e o que vamos fazer é atualizar."

Mandetta destacou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a classificar como "elevado" o risco internacional de contaminação pelo novo coronavírus - antes, considerado "moderado". Segundo o ministro, com o novo status, o Brasil amplia o monitoramento dos casos. Ele explica que antes, o governo monitorava pessoas que passaram pela província de Wuhan, onde estão concentrados os casos na China.

"Agora, nós vamos [considerar suspeitas] em toda a China, não importa em qual província. E vale de hoje para frente. Muito provavelmente, vai haver uma sensação de que estamos aumentando os casos suspeitos" - ministro da Saúde

Casos de coronavírus pelo mundo - 29/01 9H — Foto: Juliane Monteiro/ G1
Casos de coronavírus pelo mundo - 29/01 9H — Foto: Juliane Monteiro/ G1

Estatísticas
Nesta quarta-feira (29), as autoridades de saúde anunciaram mais 26 mortes, o que eleva o balanço do coronavírus a 132 vítimas fatais, e 5.974 casos confirmados na China continental (sem contar Hong Kong, Macau e Taiwan).

A cifra já supera o número de infecções da epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) de 2002 e 2003, outro coronavírus que contaminou 5.327 pessoas no país. A Sars deixou 774 mortos no mundo, 349 deles na China continental.

Além da China, outros países nos quatro continentes já registraram casos confirmados de infecção por coronavírus. A epidemia já atingiu mais de 6 mil pessoas e deixou mais de 130 mortos.

fonte: G1
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Após atingir nota para cursar Medicina, potiguar de 17 anos consegue decisão judicial para concluir ensino médio

Um potiguar de 17 anos conquistou na justiça o direito de concluir o Ensino Médio após o resultado conquistado no Enem 2019, segundo informou a Defensoria Pública do Estado, que representou o estudante. A defesa demonstrou que o aluno do IFRN atingiu nota suficiente para entrar nos cursos de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Estado de Pernambuco (UFPE) no Sisu 2020.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

O jovem estuda no campus do IF em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Mesmo atingindo notas suficientes para ingressar no curso das duas instituições, a matrícula só poderia ser feita com apresentação do diploma de conclusão do ensino médio ou equivalente - documento que ele não tem.

Mesmo após pedido para realizar uma prova e conseguir o diploma antecipadamente, a Comissão de Exames de Certificação em Educação de Jovens e Adultos negou o direito de concluir o ensino médio antes de cursar o último ano por ele ser menor de idade.

Segundo o defensor público Rodolpho Penna Lima Rodrigues, no entanto, “o critério não é razoável, pois de caráter apenas etário, tendo o impetrante demonstrado ter capacidade". De acordo com ele, esse seria o único critério previsto por lei.


A defensoria pediu um mandado de segurança liminar para garantir o direito do estudante a realizar a prova de conclusão do ensino médio e possibilitar a matrícula após a divulgação do resultado do Sisu.

“Há relevante fundamento nos argumentos lançados pela Defensoria Pública na petição, posto que o critério legal, repetido pela autoridade administrativa estadual, não é suficiente para medir a capacidade do impetrante para acessar um novo nível de educação, agora superior”, registrou o juiz em sua decisão.

Ainda segundo a Defensoria, o jovem realizou a prova nesta quarta-feira (29).

Fonte: G1
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Chuva destrói parte de BH; MG tem 54 mortos em 6 dias

Belo Horizonte amanheceu nesta quarta-feira (29) com estragos em diversos pontos após um temporal atingir a cidade - começou a chover na noite de terça-feira (28). As regiões Barreiro, Centro-Sul e Oeste da cidade foram as mais atingidas. Chove forte em todo o Estado de Minas Gerais desde sexta-feira (24).

Repórter Danilo Girundi mostra cratera que se abriu na Avenida Tereza Cristina, na Região Oeste de BH — Foto: Reprodução/TV Globo
Repórter Danilo Girundi mostra cratera que se abriu na Avenida Tereza Cristina, na Região Oeste de BH — Foto: Reprodução/TV Globo

Em Nova Lima, Região Metropolitana de BH, um homem morreu no desabamento de uma casa. Em Tabuleiro, na Zona da Mata, uma mulher morreu. Ela estava em um carro que foi engolido por uma cratera que se abriu no asfalto da MG-133.

Com isso, o total de vítimas fatais no Estado desde sexta-feira (24) subiu para 54, segundo o tenente coronel da Defesa Civil Flávio Godinho.

Parte de casa desmoronou em Nova Lima, na Grande BH, no bairro Cristais  — Foto: Reprodução/TV Globo
Parte de casa desmoronou em Nova Lima, na Grande BH, no bairro Cristais — Foto: Reprodução/TV Globo

BELO HORIZONTE
Janeiro, que termina nesta sexta-feira (31), é o mês mais chuvoso da história da cidade desde o início da medição climatológica há 110 anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A capital mineira completou 121 anos em dezembro de 2019. Até agora, o primeiro mês de 2020 acumulou 932,3 milímetros de chuva na cidade, de acordo com o Inmet. O recorde anterior era de janeiro do ano de 1985, quando o acumulado do mês foi de 850,3 milímetros.

Na madrugada desta quarta-feira, uma cratera se abriu em uma das principais vias de Belo Horizonte, a Avenida Tereza Cristina, na Região Oeste. Na região Oeste choveu 101,6 milímetros em três horas.

Na região Centro-Sul, o Córrego do Leitão transbordou desde a Barragem Santa Lúcia até o centro da capital. O maior volume de chuva foi registrado na região: 175,6 milí

Outro córrego que transbordou foi o Acaba Mundo, que começa no Parque JK, no alto do Sion, e desceu provocando enchentes até o Centro. Nesta manhã, uma cratera se abriu no cruzamento da Avenida do Contorno, com a Rua Professor Morais.

Na BR-356, na chamada curva do Ponteio, também na Região Centro-Sul, um barranco desmoronou e a via precisou ser fechada no sentido Centro. Nesta manhã, duas faixas estavam liberadas no sentido BH Shopping. No shopping, parte do teto desabou durante o temporal.

Também foram registrados alagamentos nas Avenidas Barão Homem de Melo, Silva Lobo e Professor Mário Werneck, todas na Região Oeste.

Até as 6h30, não havia registro de mortes na capital. Em Nova Lima, um homem de 45 anos morreu no desabamento de uma casa.

Fonte: G1
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PF conclui que é falsa mensagem na qual ex-ministro Santos Cruz teria criticado Bolsonaro

Apuração da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal concluiu que são falsas as mensagens que circularam em uma rede social e que contribuíram para a demissão em junho do então ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo.

O ex-ministro Carlos Alberto Santos Cruz — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ex-ministro Carlos Alberto Santos Cruz — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Embora a PF tenha concluído que as mensagens são falsas, não foi possível identificar a autoria. O suposto diálogo entre o ministro e um interlocutor continha críticas ao presidente Jair Bolsonaro, a um filho do presidente e a uma pessoa identificada como "Fábio" (veja na imagem abaixo).

Imagem que circulou em aplicativo de mensagem atribuindo declaração a ministro Santos Cruz, que nega ser o autor do conteúdo — Foto: Reprodução
Imagem que circulou em aplicativo de mensagem atribuindo declaração a ministro Santos Cruz, que nega ser o autor do conteúdo — Foto: Reprodução

Em maio, Santos Cruz afirmou que o diálogo era falso e pediu investigação da Polícia Federal. Em junho, foi demitido por Bolsonaro.

"O desqualificado que fabricou o diálogo falso, aonde eu seria um dos interlocutores, falando do presidente, famílias, Fábio e do vice-presidente, cometeu um crime absurdamente mal feito, pois o print da tela revela que o 'diálogo' foi no dia 6 de maio, dentro do horário que eu estava voando de Brasília para São Gabriel da Cachoeira-AM", afirmou o então ministro na ocasião.

Antes da divulgação da troca de mensagens, Santos Cruz vinha sendo alvo de ataques do ideólogo Olavo de Carvalho, avalizados pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro.

Fonte: G1
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Regina Duarte anuncia que aceitou convite de Bolsonaro para assumir Secretaria de Cultura

A atriz Regina Duarte afirmou nesta quarta-feira (29), após encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, que aceitou o convite para assumir a Secretaria Especial da Cultura.

Presidente da República Jair Bolsonaro durante encontro com Regina Duarte — Foto: Carolina Antunes/PR/
Presidente da República Jair Bolsonaro durante encontro com Regina Duarte — Foto: Carolina Antunes/PR/

Ao deixar o palácio, no fim da tarde, a atriz afirmou aos jornalistas: "Sim, tá? Só que agora vão correr os proclamas antes do casamento", em referência a metáforas de matrimônio usadas pelo presidente.

A nomeação oficial de Regina Duarte ainda terá de ser publicada no "Diário Oficial da União". Indagada sobre quando vai ser o "casamento", fez sinal com os braços de que não sabe.

“Trata-se de um reforço do mais alto nível para compor o time do governo federal. Turismo e Cultura são atividades com uma forte sinergia que mostram ao mundo o que o Brasil tem de melhor, além de terem um alto potencial de geração de emprego e renda em nosso país e é sob essa perspectiva que trabalharemos fortemente”, afirmou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ao qual a secretaria é subordinada.

A atriz desembarcou em Brasília no início desta quarta e falou brevemente com os jornalistas. Na ocasião, disse que havia um protocolo a ser seguido e que não poderia falar mais sobre o assunto.


Disse apenas que o "noivado" foi excelente, em referência às conversas com o governo.

A Secretaria da Cultura herdou as atividades do antigo Ministério da Cultura, extinto pelo presidente.

O órgão estava sem comando desde o último dia 17, quando o ex-secretário, Roberto Alvim, foi demitido por Bolsonaro.

Alvim caiu após a repercussão negativa de um discurso em que usou frases semelhantes às usadas por Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler, na Alemanha nazista.

Na mesma semana da demissão de Alvim, Regina teve um encontro com Bolsonaro no Rio de Janeiro e foi convidada para assumir a pasta.

Na oportunidade, ela disse que estava "noivando" com o governo e que queria ir a Brasília conhecer mais sobre o cargo.

Carreira como atriz
Regina Duarte estreou na televisão em 1965 aos 18 anos na novela “Deusa Vencida”, da Excelsior. Em 1969, fazia seu primeiro trabalho na Globo, em “Véu da Noiva”.

Três anos depois, se consagrou em “Selva de Pedra”, ao interpretar uma artista plástica com dupla identidade, Simone Marques.

Em 1975, voltou ao teatro, onde havia começado a carreira. Na peça “Réveillon”, buscava romper com a imagem de boa moça conquistada com seus personagens na TV.

Depois de um período fora da emissora, voltou à Globo em 1985 para interpretar seu papel mais conhecido, a viúva Porcina, de “Roque Santeiro”.

Após participações em séries, emendou dois de seus trabalhos mais conhecidos, “Vale tudo” (1988), de Gilberto Braga, e “Rainha da sucata” (1990), em uma protagonista escrita especialmente para a atriz.

Entre breves interrupções para voltar aos palcos, ainda teve tempo para interpretar três Helenas nas novelas de Manoel Carlos, “História de amor” (1995), “Por amor” (2006), na qual contracenou com a filha Gabriela, e “Páginas da vida” (2006).

No cinema, trabalhou em filmes como “Lance maior” (1968), “Além da paixão” (1985) e “Gata velha ainda mia” (2014).

Fonte: G1
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Brasil tem 9 casos suspeitos de coronavírus em 6 estados

O Brasil tem nove casos suspeitos de coronavírus em seis estados. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (29) em coletiva de imprensa do Ministério da Saúde, em Brasília. Os dados são referentes ao período de 18 a 29 de janeiro.

Coronavírus no Brasil:
9 casos suspeitos
33 notificações
0 casos prováveis e 0 confirmados
4 casos descartados
20 excluídos
Os casos suspeitos estão localizados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Ceará.

"Nenhum de nós tem possibilidade de dizer com que velocidade esse possível surto irá se desenvolver no país. No momento atual, faremos uma campanha de recomendações do mesmo modo que fazemos no caso da influenza.", disse João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Reis também informou que não existe nenhuma decisão de interferência no carnaval devido ao vírus. Por enquanto, não haverá bloqueio de passageiros da China nos aeroportos - cerca de 250 por dia. Há recomendações do governo chinês para que as pessoas não saiam de lá.

Taxa de mortalidade
O diretor-executivo do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse nesta quarta-feira (29) que 2% dos casos do novo coronavírus confirmados até agora resultaram em morte.


Segundo a OMS, o órgão vai realizar uma nova reunião do seu comitê na quinta-feira (30) para analisar se será declarado situação de emergência global para o novo coronavírus.

"O mundo inteiro precisa estar alerta, precisa agir e estar pronto para qualquer caso que apareça", disse Michael Ryan.
O diretor elogiou os esforços da China para conter o surto e disse que ainda há oportunidade de parar o vírus. "Temos que basear nossas ações em evidências imperfeitas para criar uma estratégia de bloqueio da doença com um impacto mínimo na sociedade e economia", disse o diretor.

Mulher usa máscara de proteção contra o coronavírus no saguão de entrada da estação de trem de Pequim em 24 de janeiro — Foto: Nicolas Asfouri/AFP
Mulher usa máscara de proteção contra o coronavírus no saguão de entrada da estação de trem de Pequim em 24 de janeiro — Foto: Nicolas Asfouri/AFP

Maior contaminação, menor letalidade
Apesar das medidas de prevenção e isolamento decretadas pelo governo chinês, os casos confirmados de coronavírus no país já superam os da epidemia da Sars, ocorrida há quase 20 anos.

Nesta quarta-feira, as autoridades de saúde anunciaram mais 26 mortes, o que eleva o balanço do coronavírus a 132 vítimas fatais, e 5.974 casos confirmados na China continental (sem contar Hong Kong, Macau e Taiwan).


A cifra já supera o número de infecções da epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) de 2002 e 2003, outro coronavírus que contaminou 5.327 pessoas no país. A Sars deixou 774 mortos no mundo, 349 deles na China continental.

Apesar do alto índice de transmissão, o novo coronavírus apresentou até o momento menor mortalidade que o Sars. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de 2003 matou 10% dos infectados enquanto que as mortes do novo coronavírus são 2% dos afetados.

Fonte: Bem Estar
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Sisu 2020: MPF vê indícios de erro na oferta de vagas a pessoas com deficiência

O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília solicitou ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, esclarecimentos sobre alguns indícios de falha no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O questionamento ao ministro recai na oferta de vagas destinadas a pessoas com deficiência.

Segundo o documento, há vários cursos, em todo o Brasil que tiveram um número inferior de vagas destinadas ao percentual da população com deficiência. Em alguns casos, não houve oferta de vaga, o que é obrigatório de acordo com a Lei nº 12.71.

O Ministério Público detectou os indícios de falhas depois de analisar relatórios com detalhamento das vagas ofertadas no Sisu e receber denúncias de representações de estudantes.

Sisu: prazo para optar por lista de espera é de 29 de janeiro a 4 de fevereiro. — Foto: Reprodução/MEC
Sisu: prazo para optar por lista de espera é de 29 de janeiro a 4 de fevereiro. — Foto: Reprodução/MEC

"Expressivo número de cursos em todo o País tiveram vagas reservadas em número inferior ao percentual de sua população com deficiência aplicado ao número de vagas destinadas à reserva pela Lei nº 12.711 ou mesmo não tiveram nenhuma vaga reservada para esses candidatos", diz o documento.

O documento explica que não é possível uma instituição não ofertar vagas à pessoas com deficiência pois o arredondamento do cálculo "sempre deverá ser para o número inteiro imediatamente superior". e que "o número de vagas reservadas para candidatos com deficiência sempre deveria ser pelo menos 1.


O G1 questionou o ministério da Educação sobre o questionamento do MPF e aguarda retorno.

Balanço do Sisu 2020
Segundo a nota divulgada pelo MEC o novo portal do Sisu ficou disponível 91,6% do tempo em que as inscrições estavam abertas. Cerca de 66% dos acessos foram feitos por celulares ou tablets - este foi o primeiro ano que a inscrição do Sisu pôde ser feita por estes dispositivos.

O MEC divulgou que a região do país com o maior número de inscrições foi a Nordeste, com 1.375.758, seguida por Sudeste (1.088.094), Sul (368.751), Norte (322.954) e Centro-Oeste (302.801).

Por curso, o MEC afirma que Medicina foi o curso com maior número de inscritos, com 274.190. Administração e Direito, seguem a lista com 190.454 e 175.413, respectivamente.

Os cursos mais concorridos - com maior número de inscrições por vaga ofertada - foram: ciências biomédicas, com 145 inscrições por vaga; educação física, com 106 inscrições por vaga, e têxtil e moda, com 94 inscrições por vaga.

Fonte: G1
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No sexto ano seguido de déficit, contas do governo registram rombo de R$ 95 bilhões em 2019

As contas do governo apresentaram um déficit primário de R$ 95,065 bilhões em 2019, informou nesta quarta-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional.

Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e integrantes da equipe.  — Foto: Alexandro Martello / G1
Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e integrantes da equipe. — Foto: Alexandro Martello / G1

Isso significa que as despesas do governo federal no ano passado superaram as receitas com impostos e tributos nesse valor. O conceito não inclui os gastos do governo com o pagamento dos juros da dívida pública.

Foi o sexto ano seguido em que as contas ficaram no vermelho. Segundo a série histórica do Tesouro Nacional, esse também foi o menor rombo fiscal desde 2014, ou seja, em cinco anos. Em 2018, o déficit somou R$ 120 bilhões.

Em outubro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o déficit da União fecharia 2019 em R$ 80 bilhões. Em dezembro, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, chegou a prever que o valor ficaria abaixo de R$ 70 bilhões.

Nesta quarta-feira, Almeida afirmou que essa previsão refere-se às contas do setor público, que incluem estados, municípios e estatais, que também foi influenciada por um gasto extra, não previsto, de R$ 7,6 bilhões em dezembro com a capitalização da estatal Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron).

Segundo ele, a decisão sobre a capitalização da empresa foi tomada em novembro do ano passado, e paga em dezembro. Almeida afirmou que foi uma “decisão política”, motivada pela percepção de que havia "espaço fiscal" para a despesa, uma vez que o déficit primário estava bem abaixo do teto de até R$ 139 bilhões.

“Emgepron não vai precisar mais e capitalização alguma. Tem recursos em caixa para construir corvetas previstas para os próximos oito anos. O programa [de capitalização] foi aprovado no governo anterior", afirmou Almeida.

Segundo ele, houve um consenso de que os navios da Marinha estavam sucateados e precisavam ser renovados. "A gente ia ter uma Marinha sem navios", afirmou.

O secretário disse que a intenção inicial era fazer a capitalização em até quatro anos. Mas, segundo afirmou, nas concorrências, foi reportado que estavam cobrando um preço adicional [por receio da falta de recursos orçamentários].

"Já que teve um espaço fiscal [em 2019], foi tomada uma decisão de fazer a capitalização já da Emgepron. Foi uma decisão tomada em novembro. Toda decisão orçamentária é política. O orçamento é uma peça política”, disse Mansueto Almeida.

Déficit inferior ao teto da meta
Os números oficiais mostram que o governo ficou longe de cumprir o objetivo anunciado no início do ano passado, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de zerar o déficit fiscal em 2019.

O resultado negativo nas contas do governo ficou abaixo do teto da meta fiscal fixada para o ano passado. Em 2019, o governo estava autorizado pelo Congresso Nacional a registrar um rombo primário de até R$ 139 bilhões.


Na proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o Tesouro Nacional informou que o rombo das contas do governo, em 2019, somou 1,3%. Foi o melhor resultado desde 2014.

“O resultado ficou abaixo da meta, mas a gente pode se alegrar e soltar fogos? Não. A gente tem o desafio de continuar cumprindo o teto de gastos para continuar esse ajuste [das contas públicas]. O Brasil ainda tem as contas no vermelho. O ajuste está acontecendo aos poucos, está caminhando na direção correta”, disse o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

Razões para o rombo menor
Entre as razões para a queda no déficit do governo, em 2019, está a arrecadação extraordinária de R$ 23,69 bilhões do governo com a chamada "cessão onerosa".

Esses recursos se referem a um leilão de campos de petróleo que a União havia vendido em 2010 para a Petrobras. Como as áreas possuíam mais barris de óleo do que o previsto no contrato, o excedente foi leiloado em novembro de 2019.

Também contribuiu para a redução do rombo fiscal, no ano passado, o bom desempenho da arrecadação, que registrou o melhor resultado em cinco anos.

A arrecadação subiu em 2019 devido ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB); pela arrecadação atípica de R$ 14 bilhões em Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); e pela alta do crédito bancário para empresas e pessoas físicas, que gerou maiores receitas com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), entre outros.


Do lado das despesas, continuou de pé a limitação do teto de gastos, mecanismo aprovado em 2016 que impede que os dispêndios do governo cresçam acima da inflação do ano anterior.

O déficit fiscal também foi mais baixo, em 2019, por conta das dificuldades do governo em gastar os recursos. Isso ocorre devido ao excesso de vinculações de despesas e à evolução mais lenta de projetos – fenômeno que é chamado de "empoçamento". Significa que os valores são autorizados, mas acabam não sendo gastos. No ano passado, foram R$ 17,4 bilhões "empoçados".

Além disso, segundo o secretário Mansueto Almeida, outros R$ 7 bilhões, em limite existente para os ministérios, sequer foram requeridos pelas pastas. Segundo ele, os ministros dessas áreas alegaram que, por conta da proximidade do fim do ano, não conseguiriam gastar os recursos.

Ao todo, segundo o Tesouro, as receitas (após transferências aos estados e municípios) totalizaram R$ 1,346 trilhão em 2019 – alta real de 5,6% na comparação com 2018. As despesas totais, por sua vez, somaram R$ 1,441 trilhão, com crescimento real de 2,7% na mesma comparação.

Destaques nas contas públicas em 2019
Os investimentos públicos totalizaram R$ 56,593 bilhões em 2019, com alta frente ao patamar do ano anterior (R$ 53,132 bilhões). No caso dos investimentos somente em infraestrutura, o valor somou R$ 27,081 bilhões no ano passado, contra R$ 27,595 bilhões em 2018.
Tesouro Nacional gastou R$ 10,1 bilhões com capitalização de estatais em 2019, sendo R$ 7,6 bilhões somente em dezembro para a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), para que sejam construídas corvetas. Esses recursos, ao contrário dos gastos com saúde e educação, ficam fora do teto de gastos.
O déficit nas contas do INSS somou R$ 213,179 bilhões em 2019, um crescimento de 9,2% na comparação com o ano anterior – quando somou R$ 195,197 bilhões. Os efeitos da reforma da Previdência começarão a ser sentidos com mais intensidade a partir de 2020.
As receitas com concessões somaram R$ 93,218 bilhões em 2019 (considerando a "cessão onerosa", valores que posteriormente foram divididos com estados e municípios), contra R$ 21,929 bilhões no ano anterior.
Os dividendos recebidos de estatais somaram R$ 20,879 bilhões no último ano, contra R$ 7,676 bilhões em 2018.
Os gastos do governo com subsídios e subvenções, por sua vez, somaram R$ 11,009 bilhões de em 2019, na comparação com R$ 15,332 bilhões no ano anterior.
Consequências
Rombos bilionários geram impacto negativo na dívida bruta do país. Em novembro (último dado disponível), a dívida bruta brasileira estava em 77,7% do PIB – patamar considerado elevado para economias emergentes. Em termos de comparação, a dívida média dos países emergentes soma cerca de 50% do PIB.

O aumento sem controle da dívida, por sua vez, gera dúvidas sobre a capacidade de o país honrar seus compromissos e, se não for revertido, pode obrigar o governo a pagar juros mais altos aos investidores interessados em comprar títulos da dívida pública.

Esse aumento de juros, resultado de contas deterioradas – se confirmado, seria repassado às empresas e famílias, limitando o crescimento da economia e a geração de empregos.

Para conter o aumento da dívida pública, o governo aprovou em 2016 o teto de gastos, que impede o aumento das despesas acima da inflação do ano anterior, e passou no último ano alterações nas regras de aposentadoria – diminuindo o rombo previdenciário previsto para os próximos anos.

Além disso, também tem vendido ativos – que somaram R$ 105,4 bilhões em 2019 (nem todos esses recursos abateram dívida, pois parte ficou com as empresas estatais).

Juntamente com o fraco ritmo de crescimento da economia, essas medidas de contenção de gastos, de acordo com o governo, ajudaram no controle da inflação e no aumento da confiança dos empresários e dos investidores – o que resultou na queda dos juros básicos da economia (que atingiram a mínima histórica de 4,5% ao ano em dezembro do ano passado).

O recuo da taxa Selic, em 2019, e sua manutenção em níveis baixos nos próximos anos, devem diminuir a conta de juros em mais de R$ 400 bilhões no governo Bolsonaro, segundo estimativas do Ministério da Economia.

Com isso, a área econômica passou a projetar, em janeiro deste ano, uma dívida pública menor, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), nos próximos anos.

Recentemente, o secretário-especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que a dívida pode ficar até mais baixa do que a última estimativa oficial 

Fonte: G1
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Sucuri de 5 metros tenta atravessar avenida, para trânsito e é resgatada 'na mão'

Resultado de imagem para Sucuri de 5 metros tenta atravessar avenida, para trânsito e é resgatada 'na mão'O trânsito em uma das maiores e mais movimentadas avenidas de Manaus ficou parado na manhã desta quarta-feira (29) por conta de uma sucuri que tentava ''atravessar a rua''. Vídeos registraram o momento em que carros e ônibus precisaram parar na Djalma Batista até que a cobra, de cerca de cinco metros, fosse resgatada.

Em vídeos, que circulam em redes sociais, a sucuri aparece em meio aos veículos que trafegam pela via. Em uma das imagens, o homem que filma chega a comentar, em tom de brincadeira: "Só Manaus mesmo pra parar o trânsito em plena Djalma Batista por causa de uma sucuri".

Um outro vídeo mostra o momento em que dois homens capturam o animal. Um deles segura a cabeça e pega a sucuri no 'colo', enquanto outro ajuda a carregar pelo rabo. Ela foi retirada da via e colocada em uma área verde que fica nas proximidades de um pequeno rio.

u as imagens. Segundo ela, a cobra pertence à espécie Eunectes Murinus e tem cerca de cinco metros de comprimento. Ela explica também possíveis causas para o aparecimento do animal na região.

"É comum nos períodos de chuva. Tem os igarapés [espécie de pequenos braços de rio] que cortam a avenida. Eu não estava aí, mas parece que houve chuvas fortes esses dias [em Manaus]. Daí, com o aumento do nível de água, elas têm mais facilidade de atravessar de um lugar pra outro", explicou Luciana.

A bióloga também comentou sobre o comportamento tranquilo da sucuri, tanto no início da travessia, quanto durante o resgate. A especialista assegura: "elas não tendem a ter um comportamento agressivo. Tem um monte de gente em volta dela, e ela só quer sair dali".

Outros casos
O Amazonas abriga inúmeras espécies de cobras. Por isso, o aparecimento de sucuris pela capital ou pelo interior do estado não é incomum. No final do ano passado, por exemplo, o vídeo de uma sucuri de nove metros, também conhecida como anaconda, viralizou após o flagra de um pescador. Esse caso, de outubro, aconteceu no Sul do Amazonas, no município de Apuí.

Pescador flagra cobra anaconda gigante na floresta amazônica — Foto: Reprodução
Pescador flagra cobra anaconda gigante na floresta amazônica — Foto: Reprodução


Em 2014, em Manaus, a aparição de uma sucuri de seis metros ganhou grande repercussão após ser encontrada enquanto também tentava atravessar uma rua. Ela foi capturada em via pública na Zona Oeste da capital.

Cobra de aproximadamente 6m de comprimento — Foto: Tiago Melo/G1 AM
Cobra de aproximadamente 6m de comprimento — Foto: Tiago Melo/G1 AM

Em 2017, outra anaconda foi flagrada pelo estado e tomou conta das redes sociais. Daquela vez, o autônomo Carlos Andrade, de 22 anos, tirou uma selfie de dentro do rio com a cobra ao fundo. O caso aconteceu no município de Nhamundá, a 375 Km de Manaus.

Imagem postada por Carlos no Facebook — Foto: Reprodução
Imagem postada por Carlos no Facebook — Foto: Reprodução

Fonte: G1
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Presidente do BNDES corrige valor de auditoria e diz que banco 'não tem mais nada a esclarecer'

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, afirmou nesta quarta-feira (29) que o valor total da auditoria contratada pela instituição foi de R$ 42,7 milhões e não de R$ 48 milhões como divulgado no último dia 21.

O valor foi corrigido com base nos pagamentos feitos em dólar, pelo câmbio de cada data de aprovação, disse Montezano.

A auditoria foi contratada para investigar possíveis irregularidades em negócios do BNDES com empresas do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Porém, a apuração não encontrou irregularidades.

Na semana passada, o subprocurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu ao tribunal que avalie se houve irregularidade no gasto autorizado pelo BNDES no processo de auditoria.

O BNDES contratou a auditoria entre 2017 e 2018, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. O alvo principal eram operações realizadas em governos petistas.

Dois escritórios de advocacia foram contratados para fazer a investigação – um estrangeiro, com sede em Nova York, e outro do Rio de Janeiro.

No total, foram analisadas oito operações entre o banco e as empresas JBS, Bertin e Eldorado Celulose, entre 2005 e 2018.

Segundo o BNDES, os empréstimos somaram R$ 11,3 bilhões, o que, em valor atual (corrigido pelo IPCA), correspondem a R$ 20,1 bilhões.

Presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e diretores da instituição. — Foto: Alexandro Martello (Portal G1)
Presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e diretores da instituição. — Foto: Alexandro Martello (Portal G1)

Montezano defendeu a necessidade de investigações nesses contratos, decisão tomada pelo BNDES no passado.

"É razoável que a gente tenha uma dúvida, ou o cidadão brasileiro, quando foi dito que R$ 20 bilhões foram emprestados pelo banco a uma empresa envolvida em um dos maiores escândalos de corrupção nacional [grupo JBS] (...). É legítimo a sociedade ter essa dúvida, e a gente está aqui para esclarecer", disse.

O presidente do banco acrescentou que esse tipo de auditoria "não pode ter como objetivo acusar alguém ou provar que ninguém foi culpado".

Segundo ele, a obrigação "é com a verdade, com os fatos, e até hoje não foi encontrada nenhuma irregularidade. E para encontrar fatos, não pode torcer para nenhum dos lados".

"É importante que a verdade seja esclarecida, seja ela qual for, e o fato é que até hoje nada foi encontrado", afirmou.

Auditoria
Questionado sobre como foram fechados os contratos de auditoria, o diretor Jurídico e de Conformidade do BNDES, Saulo Puttini, afirmou que foi feita uma concorrência externa, vencida por Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP.

A companhia vencedora, por sua vez, subcontratou, sem concorrência, as empresas brasileiras Levy & Salomão e Protiviti (processamento de dados).

"Não houve contratação [concorrência] específica para esses dois braços, mas tinham de atender às exigências de habilitação", declarou Puttini.

Segundo Montezano, não há qualquer outra investigação da mesma natureza em curso no BNDES.

Sobre a possibilidade de encomendar uma investigação sobre os contratos da Odebrecht, o diretor de Compliance do BNDES, Claudenir Brito Pereira, afirmou que essa decisão dependerá da avaliação do custo benefício desse procedimento.

"Se chegarmos à conclusão de que precisamos de outra opinião, e se o custo compensar, vamos ver", afirmou Pereira.

'Caixa-preta'
O presidente Jair Bolsonaro tem defendido a investigação de irregularidades no BNDES desde a campanha eleitoral, em 2018.[

Ele prometeu "abrir a caixa-preta" da instituição financeira. Essa foi uma das missões dadas por Bolsonaro a Gustavo Montezano, que tomou posse na presidência do banco em julho.

Questionado por jornalistas sobre a conclusão a respeito da chamada "caixa-preta" do BNDES, o presidente Montezano, afirmou que, atualmente, "o banco não tem mais nada a esclarecer".

"Nossa função, como executivo, é recuperar reputação da instituição. Se você assume uma instituição do tamanho e porte do BNDES, é nossa missão endereçar esse ponto, para todo cliente, acionista, sociedade, que o banco não tenha nada a esconder. A gente fez um trabalho extenso no banco. Nada de ilegal foi encontrado no BNDES, e o banco já foi visto e revisto por diversas fontes de investigações internas e externas", disse.

Segundo ele, diante das denúncias de corrupção em governos anteriores, era "legítimo" que a população ou políticos fizessem questionamentos.

"Se no futuro surgir outra operação ou questionamento como esse, a gente virá a público", declaroou.

Montezano afirmou que, "como o tema é delicado", podem surgir novas dúvidas no futuro, que, de acordo com ele, serão respondidas.

"Entendemos que hoje não tem mais nada que seja necessário esclarecimento à população em relação aos temas do BNDES do passado. O BNDES está pronto para virar a página. Este banco tem muito a contribuir para o Brasil", concluiu.

Desembolsos e devolução de recursos
Gustavo Montezano afirmou que o resultado financeiro do BNDES e o volume de desembolsos da instituição financeira em 2019 serão divulgados somente em abril. Porém, ele antecipou que os empréstimos devem ter ficado "pouco abaixo de R$ 60 bilhões" no ano passado.

O presidente do banco informou que, em 2020, o valor dos desembolsos deve ficar próximo do patamar registrado no último ano.

"A partir de 2020, não tem meta fixa de desembolso e lucro. A meta do BNDES para esses três anos [até 2022] é estruturar projetos que levem saneamento a 20 milhões de pessoas, iluminação pública a 14 milhões de pessoas, e botar equipamento adequado para 1 milhão de alunos [nas escolas]. Não temos mais metas financeiras. O quanto o banco está desembolsando é secundário", declarou.

Questionado sobre a devolução de recursos ao Tesouro Nacional prevista para 2020, o presidente do BNDES afirmou que ainda não há um valor fixado. Ele disse que ainda está conversando com o Ministério da Economia sobre o assunto.

No passado, foram emprestados cerca de R$ 500 bilhões pelo governo ao banco público, durante os governos petistas, dos quais cerca de R$ 430 bilhões já foram devolvidos (sendo R$ 123 bilhões em 2019). Com a incidência de juros, restam R$ 165 bilhões a serem reembolsados, o que o Ministério da Economia espera que aconteça até 2022.

Fonte; G1
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