segunda-feira, abril 06, 2020

Prefeitura de Pau dos Ferros emite nota de esclarecimento sobre circulação do novo coronavírus na cidade

Nesta segunda-feira, 06 de abril de 2020, a Prefeitura Municipal de Pau dos Ferros, publicou uma nota de esclarecimento sobre a matéria publicada em um blog da região "Coronavírus já circula livremente na cidade de Pau dos Ferros" diz que a mesma é uma espécie de Fake News para gerar pânico a população local, prejudicando o trabalho dos profissionais que atuam na área da saúde.

Ainda de acordo com o comunicado, a cidade de Pau dos Ferros NÃO possui NENHUM caso confirmado: 

Confira a Nota

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Arlindo Maia da Redação do Cidade News
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Grupo de pescadores doa peixes a famílias da Vila de Ponta Negra que estão sem renda durante isolamento social em Natal

Pescadores da Vila de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, se reuniram para doar peixes a famílias da comunidade que estão com dificuldade para se alimentar durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Já houve duas doações e a ideia é voltar ao mar nesta segunda-feira (6) para pescar mais.

Pescadores doam peixes para população carente da Vila de Ponta Negra — Foto: Cedida
Pescadores doam peixes para população carente da Vila de Ponta Negra — Foto: Cedida

De acordo com João Batista de Lima, conhecido no bairro como Joka e idealizador da campanha, a primeira pesca aconteceu no dia 28 de março. Oito quilos de peixe foram doados a seis famílias. No dia 31, mais 11 quilos foram pescados e doados. 

Joka diz que se junta a mais três ou quatro amigos para realizar a pesca. Parte do pescado fica com os pescadores e o resto é entregue às pessoas que estão precisando na comunidade.

“A verdade é que tem gente passando fome na Vila de Ponta Negra. Muitos moradores da Vila dependem da praia para o sustento, e, durante a pandemia, não estão trabalhando. São vendedores ambulantes, artesãos, vendedores e cozinheiros de quiosques, pessoas que trabalham nas pousadas e hotéis”, relata.

Além da doação de peixes, também há uma mobilização para garantir ao menos uma refeição diária a moradores de rua, bem como a doação de cestas básicas para a população. Essa campanha é encabeçada pela Associação de Pescadores, pela a Associação das Rendeiras da Vila de Ponta Negra, pelo Espaço Cultural e Gastronômico Tapiocaria da Vó e pelo projeto Motiva. Todas as entidades são da própria comunidade.

Campanha arrecada dinheiro para doar alimento à comunidade da Vila de Ponta Negra, em Natal — Foto: Cedida
Campanha arrecada dinheiro para doar alimento à comunidade da Vila de Ponta Negra, em Natal — Foto: Cedida

De acordo com Joka Lima, a iniciativa começou através da rede de amigos no WhatsApp. Foi disponibilizada uma conta bancária para a doação de dinheiro para compra de alimentos. “Com a ajuda de amigos, instituições e clientes da tapiocaria, já conseguimos R$ 4,3 mil. A maior parte é de doações de moradores de Ponta Negra”, conta

Joka diz que 85 cestas básicas foram doadas. Para a quarta-feira (8), está sendo organizada a doação de mais 35, e outras 35 na quinta (9). Os alimentos são destinados a famílias de pescadores e de pessoas que dependem das atividades da praia para sobreviver.

Moradores da Vila de Ponta Negra que estão com dificuldade de se alimentar têm recebido cestas básicas — Foto: Cedida
Moradores da Vila de Ponta Negra que estão com dificuldade de se alimentar têm recebido cestas básicas — Foto: Cedida

Para os moradores de rua da região, os organizadores da campanha têm disponibilizado jantares, com cuscuz, sopas, e almoços com guarnição e pratos com peixe, frango e carne. Tudo fruto de doações.

O grupo disponibilizou uma conta no Banco do Brasil para quem se interessar em contribuir. A conta poupança de número 45255-6 (variação 51) na agência 2874-6 pertence a Júlio César Lima Costa.

O projeto pode ser contatado pelos telefones (84) 98722-7570 (Joka) (84) 99656-7004 (Renata). “Espero que mais gente ajude, para que a gente consiga manter isso também no próximo mês e enquanto durar o isolamento social”, reforça Joka Lima.

Campanha prepara refeições para moradores de rua da Vila de Ponta Negra — Foto: Cedida
Campanha prepara refeições para moradores de rua da Vila de Ponta Negra — Foto: Cedida

Fonte: G1
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Casos confirmados de coronavírus no RN sobem para 246

Mais quatro casos de coronavírus no Rio Grande do Norte foram confirmados nesta segunda-feira (6) pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Ao todo, o estado tem 246 diagnósticos confirmados, além de sete óbitos e 774 casos descartados. Os suspeitos somam 2.363.

Coronavírus: Witzel admite que pode reduzir a quarentena no Rio ...

Ao todo, 22 municípios potiguares têm registros da doença: Natal (113), Mossoró (59), Parnamirim (27), São Gonçalo do Amarante (10), Assu (8), Extremoz (5), Ceará-Mirim (3), Macaíba (2), Apodi (1), Areia Branca (1), Baía Formosa (1), Caraúbas (1), Carnaubais (1), Luís Gomes (1), Monte Alegre (1), Passa e Fica (1), Santo Antônio (1), São José de Mipibu (1), São Pedro (1), Taipu (1), Tenente Ananias (1) e Tibau (1), totalizando 241 casos.

Os outros 5 casos são de pessoas residentes de cidades de fora do RN que fizeram o teste em território potiguar.

Até este domingo (5), o estado contava com 242 casos confirmados. A última confirmação de morte também aconteceu neste domingo. Trata-se de uma médica de 71 anos de idade, de Natal. A mulher tinha histórico de hipertensão e viajou para os Estados Unidos no início de março. Sentiu os sintomas da Covid-19 dois dias depois de voltar ao Brasil e, depois de mais dois dias, foi internada.

As mortes confirmadas no sábado (4) foram de duas idosas. Em Taipu, a paciente era uma senhora de 90, com doença cardíaca crônica. Ela foi atendida em um hospital público da cidade em que residia, realizou o teste no dia 26 de março e faleceu na sexta-feira, dia 3. O resultado do teste foi informado neste sábado.

O outro caso é de uma senhora de 93 anos, moradora de Tenente Ananias, e está em investigação se ela tinha alguma comorbidade. Foi atendida no Hospital Regional de Pau dos Ferros, onde ficou internada. Fez a coleta dos exames no dia 28 de março e morreu no dia 29. O resultado só foi liberado neste sábado.

As outras quatro mortes por coronavírus registradas no RN são: um professor de química, de 61 anos, um jovem gastrólogo de 23 anos, que morreu em Natal, um técnico de enfermagem de 48 anos de Mossoró e uma idosa de 90 anos também de Mossoró.

Fonte: G1
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UFRN recebe R$ 18 milhões para compra de testes da Covid-19 e equipamentos de proteção

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebeu R$ 18 milhões do Ministério da Educação, que serão aplicados no enfrentamento ao novo coronavírus no estado. A instituição vai utilizar os recursos para adquirir materiais para cerca de 100 mil testes da Covid-19, além de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Teste sendo realizado do Instituto de Medicina Tropical da UFRN — Foto: Glória Monteiro/Divulgação/UFRN
Teste sendo realizado do Instituto de Medicina Tropical da UFRN — Foto: Glória Monteiro/Divulgação/UFRN

"A testagem em grande volume pode salvar vidas e permitir a adoção de medidas que quebrem a cadeia de transmissão. O próximo desafio é conseguir adquirir os materiais para os testes e EPIs, que dependem de disponibilidade dos fornecedores”, detalhou o reitor José Daniel Diniz Melo que solicitou a verba ao MEC.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebeu R$ 18 milhões do Ministério da Educação, que serão aplicados no enfrentamento ao novo coronavírus no estado. A instituição vai utilizar os recursos para adquirir materiais para cerca de 100 mil testes da Covid-19, além de equipamentos de proteção individual (EPIs).

"A testagem em grande volume pode salvar vidas e permitir a adoção de medidas que quebrem a cadeia de transmissão. O próximo desafio é conseguir adquirir os materiais para os testes e EPIs, que dependem de disponibilidade dos fornecedores”, detalhou o reitor José Daniel Diniz Melo que solicitou a verba ao MEC.

Fonte: G1
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45% da população do RN não cumpre isolamento social em combate ao coronavírus, diz estudo

Cerca de 45% da população do Rio Grande do Norte não está respeitando as recomendações de isolamento social para evitar a proliferação do novo coronavírus (Covid-19). Os dados são da In Loco, empresa de tecnologia que coleta dados de localização de 60 milhões de brasileiros de forma anônima.

Estudo do In Loco — Foto: Divulgação
Estudo do In Loco — Foto: Divulgação

De acordo com a última atualização da In Loco feita no sábado (4), mais da metade dos potiguares (54,6%) estavam cumprindo o isolamento social. "Criamos o Índice de Isolamento Social para auxiliar no combate à pandemia. O mapa mostra o percentual, por estado, da população que está respeitando a recomendação de isolamento. Com ele as autoridades podem direcionar recursos de saúde, segurança e comunicação", informou a In Loco.

Cerca de 45% da população do Rio Grande do Norte não está respeitando as recomendações de isolamento social para evitar a proliferação do novo coronavírus (Covid-19). Os dados são da In Loco, empresa de tecnologia que coleta dados de localização de 60 milhões de brasileiros de forma anônima.

De acordo com a última atualização da In Loco feita no sábado (4), mais da metade dos potiguares (54,6%) estavam cumprindo o isolamento social. "Criamos o Índice de Isolamento Social para auxiliar no combate à pandemia. O mapa mostra o percentual, por estado, da população que está respeitando a recomendação de isolamento. Com ele as autoridades podem direcionar recursos de saúde, segurança e comunicação", informou a In Loco.

Fonte: G1
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Auxílio emergencial: quem terá direito e como vai funcionar a ajuda de R$ 600 para trabalhadores informais

Auxílio emergencial: quem terá direito e como vai funcionar a ...O presidente Jair Bolsonaro sancionou no dia 1º de abril um auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais por três meses em razão da pandemia do coronavírus. A mulher que for mãe e chefe de família poderá receber R$ 1,2 mil por mês. Na quinta (2), a lei que institui o auxílio foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Terão direito ao benefício, que será pago por até três meses, trabalhadores informais, desempregados, MEIs e contribuintes individuais do INSS, maiores de idade e que cumpram requisitos de renda média (veja abaixo).

Quando começa o pagamento?
Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, os pagamentos devem começar no dia 16 para os beneficiários do Bolsa Família. Os demais grupos devem receber mais tarde, na seguinte ordem:

trabalhadores informais que recebem o Bolsa-Família
informais que estão no Cadastro Único (banco de dados onde o governo federal tem registrados os nomes das pessoas de baixa renda habilitadas a receberem benefícios sociais)
microempreendedores individuais (MEIs) e contribuintes individuais do INSS
informais que não estão em cadastro nenhum
A Caixa Econômica Federal deve divulgar um calendário de pagamentos na semana do dia 6 de abril.

Quem tem direito?
O benefício será pago a trabalhadores informais, desempregados e MEIs.

Será preciso se enquadrar em uma das condições abaixo:

ser titular de pessoa jurídica (Micro Empreendedor Individual, ou MEI);
estar inscrito Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal até o último dia dia 20 de março;
cumprir o requisito de renda média (renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, e de até 3 salários mínimos por família) até 20 de março de 2020;
ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Além disso, todos os beneficiários deverão:

ter mais de 18 anos de idade;
ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50);
ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) por família;
não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
A mulher que for mãe e chefe de família, e estiver dentro dos demais critérios, poderá receber R$ 1,2 mil (duas cotas) por mês.

Na renda familiar, serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.

Se, durante este período de três meses, o beneficiário do auxílio emergencial for contratado no regime CLT ou se a renda familiar ultrapassar o limite durante o período de pagamento, ele não deixará de receber o auxílio.

O texto aprovado no Congresso previa cancelamento do benefício caso a pessoa deixasse de cumprir os critérios listados acima. Porém, o Palácio do Planalto vetou esse ponto. Segundo o governo, isso iria "contrariar o interesse público" e gerar um esforço desnecessário de conferência, mês a mês, de todos os benefícios que estarão sendo pagos.

Quem não tem direito?
O auxílio não será dado a quem recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família.

No caso do Bolsa Família, o beneficiário poderá optar por substituir temporariamente o programa pelo auxílio emergencial, se o último for mais vantajoso.

É preciso estar inscrito no CadÚnico?
O trabalhador de baixa renda não precisará estar inscrito no CadÚnico para receber o benefício – será necessário apenas cumprir com o limite de renda média.

Como saber se estou no Cadastro Único?
O CadÚnico vai auxiliar na verificação dessa renda para quem está inscrito – para que não está, a verificação será feita por meio de autodeclaração em plataforma digital.

Como pedir o benefício? Já é possível se inscrever?
Para os beneficiários do Bolsa Família (que já estão inscritos no Cadastro Único), o benefício será pago de forma automática.

Os trabalhadores que não recebem o Bolsa Família, mas estão no CadÚnico, assim como os MEIs e contribuintes individuais do INSS, também não precisarão se inscrever. O governo irá identificar quem, dentre esses, tem direito ao benefício e vai operacionalizar o pagamento por meio da Caixa Econômica Federal.

Já os informais que não estão em nenhum desses cadastros deverão se registrar por meio de um aplicativo que será liberado pelo Ministério da Cidadania a partir de terça-feira (7). Será disponibilizado também um telefone para o cadastro. Segundo o ministro Onyx Lorenzoni, será possível também fazer o registro em agências.

Trabalhadores que já estão nos cadastros do governo mas que não sabem disso e venham a tentar fazer o credenciamento por qualquer dos meios anunciados, vão ser informados de que não precisam do registro.

De que forma será feito o pagamento?
Segundo o ministro Onyx Lonrenzoni, o dinheiro será creditado em conta bancária, ou o beneficiário receberá uma autorização para fazer o saque nas lotéricas.

Limites
O projeto estabelece ainda que só duas pessoas da mesma família poderão acumular o auxílio emergencial.

Será permitido a duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios: o auxílio emergencial e o Bolsa Família. Se o auxílio for maior que a bolsa, a pessoa poderá fazer a opção pelo auxílio.

Quanto tempo deverá durar o auxílio?
No anúncio da semana passada, o governo estimou que o benefício deverá durar 3 meses ou até o fim da emergência do coronavírus no país. O relator do projeto aprovado na Câmara, Marcelo Aro (PP-MG), disse que a validade do auxílio poderá ser prorrogada de acordo com a necessidade.

Impacto na economia
A previsão do governo federal é que o auxílio deverá injetar R$ 5 bilhões por mês na economia, ou seja, cerca de R$ 15 bilhões em todo o período estimado.

O dinheiro sairá dos cofres da União, que ganhou fôlego após a aprovação do estado de calamidade pública, que permite ao governo descumprir a meta fiscal de 2020, que seria de déficit de R$ 124 bilhões, e agora poderá se endividar mais.

Fonte: G1
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Coreia do Sul registra menos de 50 novos casos; país aumentou multa para quem descumprir confinamento

A Coreia do Sul notificou nesta segunda-feira (6) menos de 50 novos casos de novas infecções por Sars-Cov-2 pela primeira vez desde o pico de contágio em fevereiro.

Vendedores em mercado de comida em Seul, em 5 de abril de 2020 — Foto: Kim Hong-Ji/Reuters
Vendedores em mercado de comida em Seul, em 5 de abril de 2020 — Foto: Kim Hong-Ji/Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou o país pelo combate ao surto.

O Centro Coreano para Prevenção e Controle de Doenças (KCDC, na sigla em inglês) afirmou que foram 47 novas infecções até a meia noite de domingo, comparado com 81 no sábado.

No total, pouco mais de 10 mil pessoas no país foram infectadas.

Houve 8 novas mortes na Coreia do Sul, o que leva o número total para 191.

A Coreia do Sul tem controlado a epidemia, com menos de cem novos casos por dia no último mês. Essa é a primeira vez que há menos de 50 novos casos desde o dia 29 de fevereiro.

Em fevereiro, a Coreia do Sul revelou que tinha o segundo maior surto fora da China.

Rastreamento de infecções e testes
Um programa de testes em massa e rastreamento de contatos ajudou a conter o vírus, que se espalhou muito mais rapidamente em outros países.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, presidente da OMS, teve uma conversa telefônica de 25 minutos com o presidente Moon Jae-in, na qual elogiou a capacidade da Coreia do Sul para agir ativamente para apoiar outros países com técnicas de prevenção e materiais se a situação permitir.

Moon disse que conversou com líderes de cerca de 20 países.

Tedros propôs que Moon ajude países da África que tem poucos kits de testes.

Multa de até R$ 42 mil
Apesar dos dados da Coreia do Sul, as autoridades disseram que é preciso aumentar a vigilância, porque a epidemia pode voltar a ganhar força.

Há preocupação com igrejas, hospitais e asilos e com viajantes que voltam do exterior.

No sábado, o governo prorrogou a campanha de distanciamento social por duas semanas, citando pequenos grupos de infecções.

Os sul-coreanos se abstiveram de se socializar em fevereiro, quando o número de casos aumentou exponencialmente, mas mais pessoas começaram a sair recentemente, porque o tempo ficou mais quente, e as pessoas se cansaram do isolamento, disse Kim Gang-lip, vice-ministro de Saúde do país.
O movimento de pessoas aumentou cerca de 20% no fim de semana em comparação com o fim de fevereiro, disse ele, citando dados da agência estatal de estatística e da SK Telecom, a maior operadora de celular do país.

A partir de domingo, o governo aumentou as multas para quem violar as regras de quarentena em até 10 milhões de won (R$ 42,7 mil) em multas ou um ano de prisão, contra 3 milhões de won (R$ 12,7 mil) em multas.

As autoridades relataram vários casos de violação das regras de quarentena nos últimos dias. O governo da cidade de Gunpo, ao sul de Seul, disse no domingo que apresentou uma queixa à polícia contra um casal na casa dos 50 anos e seus filhos que se separaram do isolamento e saíram mesmo após testes positivos para o vírus.

Um estudante coreano que vive nos Estados Unidos provocou alvoroço público depois de tomar um remédio contra febre antes de voltar para casa no final do mês passado. Descobriu-se que o estudante havia contraído o vírus, colocando outras 20 pessoas que fizeram o mesmo voo em quarentena.

"Não podemos manter o distanciamento social para sempre", disse Kim. "Mas é a medida mais eficaz para ajudar a proteger os outros e a si mesmo".

Fonte: G1
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Mais de 300 estabelecimentos de Salvador são interditados e 60 têm alvará cassado por descumprir medidas de combate à Covid-19

As fiscalizações de decretos com medidas contra o coronavírus em Salvador interditaram, até a manhã desta segunda-feira (4), 336 estabelecimentos e cassou o alvará de 60. Até a manhã desta segunda-feira, o número de pacientes infectados pela Covid-19 passava de 400, com nove mortes.

Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), ao todo, foram realizadas 5.448 vistorias, entre 18 de março até domingo (5) de abril.

No domingo, a Sedur, com apoio da Guarda Municipal e Polícia Militar, fiscalizou 286 estabelecimentos e locais de lazer em 40 bairros de Salvador. Do total, 33 foram interditados, um deles foi o campo de futebol da UFBA, onde um grupo de homens jogava futebol.

Conforme decreto da prefeitura em medida para combater o coronavírus, as quadras de esporte também estão interditadas.

Confira abaixo os números detalhados das 5.448 vistorias:

524 Academias
495 Instituições de ensinos (faculdades, cursos, escolas, creche)
264 Templos religiosos
21 Casas de eventos
3 Cinemas
1 Parque infantil
3 Clube Social
89 Shoppings/ Centros comerciais
19 Call Centers
28 Obras
3.102 Bares e Restaurantes
420 Clínicas de Estética, Salão de Beleza e Barbearia
28 Supermercados
174 Lojas em comércio de rua, com área superior a 200 metros quadrados
7 Quadras e campos de futebol
20 Barracas

Força-tarefa da prefeitura durante fiscalização por estabelecimentos de Salvador — Foto: Jefferson Peixoto/Secom
Força-tarefa da prefeitura durante fiscalização por estabelecimentos de Salvador — Foto: Jefferson Peixoto/Secom

Fonte: G1
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Cinco corpos são achados dentro de navio naufragado há quase 40 dias no sul do Amapá

Após a reflutuação do Anna Karoline 3, que naufragou no Sul do Amapá em 29 de fevereiro, equipes de buscas encontraram, no domingo (5), cinco corpos dentro de compartimentos não acessados. As vítimas não foram identificadas até o momento, segundo a Marinha do Brasil.

Com isso, o número de mortes na tragédia chega a 39, segundo a Marinha, mas novas buscas foram iniciadas nesta segunda-feira (6). Desde o acidente, 51 pessoas, entre tripulantes e passageiros foram resgatados com vida.

Não há um número exato de desaparecidos, porque a embarcação não tinha lista oficial de passageiros.

O Anna Karoline 3 já foi colocada na posição vertical para facilitar as vistorias nos compartimentos. O plano de reflutuação do fundo do rio iniciou em 21 de março.

"As equipes irão retomar o processo de esgotamento de alguns compartimentos como a praça de máquinas e o porão, prosseguindo com as buscas por possíveis desaparecidos. Os órgãos envolvidos nas investigações já iniciaram os procedimentos de perícia da embarcação", diz a Marinha, em nota.

O processo de retirada do fundo do rio é feito por uma empresa contratada pelo governo do estado, pelo valor de R$ 2,4 milhões, e foi autorizado pela Marinha, que acompanha cada etapa, assim como a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).


Naufrágio

O Anna Karoline 3 saiu por volta das 18h da sexta-feira, 28 de fevereiro, de Santana. A viagem entre as duas cidades dura, em média 36, horas. A previsão de chegada em Santarém era às 6h do domingo, 1º de março.

Mas a viagem foi interrompida na madrugada de sábado, próximo à Ilha de Aruãs e à Reserva Extrativista Rio Cajari, no Rio Amazonas (veja no mapa acima), numa região a 130 km de Macapá, em um local de difícil acesso e comunicação.

O chamado de socorro foi feito pelo comandante às 5h, e o primeiro resgate só chegou ao local por volta das 14h de sábado. O que motivou o naufrágio ainda é uma pergunta sem resposta, mas as suspeitas apontam para o excesso de carga.

Vídeo mostra carga embarcada no navio Anna Karoline 3, que naufragou no Sul do Amapá — Foto: Reprodução
Vídeo mostra carga embarcada no navio Anna Karoline 3, que naufragou no Sul do Amapá — Foto: Reprodução

Sobreviventes descreveram que chovia e ventava forte na hora do naufrágio. Também há testemunhas que afirmam que o navio estava sendo abastecido com combustível.

Estimou-se inicialmente que pelo menos 60 pessoas estavam sendo transportadas. Nas embarcações ao redor dos bombeiros estão abrigados parentes de desaparecidos e sobreviventes, que contestam os números e dizem que o navio levava em torno de 100 pessoas, além de muita carga.

Bombeiros fazem buscas por vítimas do naufrágio do navio Anna Karoline 3, no Sul do Amapá — Foto: Prefeitura de Almeirim/Divulgação
Bombeiros fazem buscas por vítimas do naufrágio do navio Anna Karoline 3, no Sul do Amapá — Foto: Prefeitura de Almeirim/Divulgação

Em 3 de março a polícia do Pará prendeu um suspeito de vender combustível irregular para o Anna Karoline 3. Ele nega a prática no momento da tragédia, mas disse que se aproximou do navio para receber uma mercadoria.

A Polícia Civil do Amapá abriu um inquérito para apurar criminalmente o caso e já sabe que o navio saiu do porto com excesso de carga.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público (MP-AP) estadual também se mobilizam para investigar criminalmente as circunstâncias que envolvem o naufrágio.

Buscas por vítimas do naufrágio do navio Anna Karoline 3, no Sul do Amapá — Foto: Prefeitura de Almeirim/Divulgação
Buscas por vítimas do naufrágio do navio Anna Karoline 3, no Sul do Amapá — Foto: Prefeitura de Almeirim/Divulgação

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) identificou que a empresa não tem autorização para operar na rota Santana-Santarém.

O Congresso Nacional também criou uma comissão externa para apurar responsabilidades do naufrágio. O grupo tem 180 dias para as ações e será formada por 7 parlamentares titulares e 7 suplentes, cujos nomes ainda serão definidos.

Veja dados da Antaq sobre o navio:
Nome: Anna Karoline 3
Linha autorizada: Santarém – Manaus
Comprimento: 38,25 metros
Largura: 7,3 metros
Capacidade de passageiros: 242 passageiros (sem qualquer carregamento adicional)
Capacidade de carga: 89 toneladas
Quantidade de convés: 2
A Marinha do Brasil acrescentou que, no cadastro do navio que consta no órgão, é descrito que o Anna Karoline 3 foi construído em 1965, e que atua com 11 tripulantes.

Fonte: G1
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Nova York dá sinais de ter 'achatado a curva'; estado aumenta multa para quem não cumprir confinamento

O número de pacientes que deram entrada em unidades de tratamento intensivo (UTI) no estado de Nova York caiu pelo segundo dia consecutivo nesta segunda-feira (6), de acordo com o governador Andrew Cuomo.

Andrew Cuomo durante entrevista coletiva, em 23 de março de 2020 — Foto: Mike Segar/Reuters
Andrew Cuomo durante entrevista coletiva, em 23 de março de 2020 — Foto: Mike Segar/Reuters

Para ele, isso demonstra um possível achatamento da curva –ou seja, que o número de infecções acontece a um ritmo mais lento.

Ainda assim, diz ele, o sistema de saúde é bastante demandado.

Ele prorrogou o prazo do confinamento: escolas e negócios não essenciais deverão ficar fechados até 29 de abril.


A multa para quem não cumprir o protocolo de distanciamento foi aumentada, e pode chegar a US$ 1.000 (R$ 5.250).

Projeção de leitos necessários é revista
Há quase 17 mil pessoas hospitalizadas no estado. Dessas, 4.500 estão em UTI.

O número de mortes no estado é de 4,758. Nos últimos dias, a quantidade de óbitos está estável: foram 594 anunciadas no domingo e 599 nesta segunda.

As primeiras projeções apontaram que seriam necessários 110 mil leitos hospitalares no estado para aguentar a demanda durante o pico –a previsão é que ele aconteça no fim deste mês. No entanto, esse número foi revisto: deve haver demanda de 55 mil.

Cuomo afirmou que vai ligar para o presidente Donald Trump para pedir que um navio hospital da marinha que está atracado no litoral do estado receba pacientes com Covid-19 –não há doentes com outras enfermidades em grande quantidade, especialmente porque casos de violência e de acidentes de trânsito caíram.

Fonte: G1
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Paulo Guedes: feriados serão antecipados para o período de quarentena

SEGUNDA ONDA -- O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante anúncio de medidas de combate ao coronavírus
Com o objetivo de minimizar os impactos econômicos com o isolamento social, o governo decidiu antecipar os feriados deste ano para o período de quarentena. A informação foi dada neste sábado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante uma videoconferência com empresários do setor varejista, organizada pela Conferência Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O ministro explicou ainda que a alteração já foi autorizada há algumas semanas, mas não soube, no entanto, dar mais detalhes. A medida visa compensar o período de comércio com portas fechadas.

O assunto entrou em pauta quando um empresário fez justamente essa sugestão, alegando que passada a crise do coronavírus, os pequenos e microempresários precisarão abrir mais dias e, assim, terem a chance de vender mais. Em um primeiro momento, Paulo Guedes disse que a ideia de antecipar todos os feriados de 2020 para esta quarentena, era muito positiva. “Essa proposta de antecipação dos feriados, trazer tudo para agora e deixar o Brasil para retomada e para a recuperação, é uma excelente sugestão. Pegar os feriados do ano inteiro e jogar para essa fase, já que estamos no isolamento. Estamos passando nossos sábados, domingos e feriados juntos, de uma vez. Até porque, quando sairmos, vamos ter vontade de sair, comprar, abraçar os amigos, ir para restaurantes, vamos precisar disso, até do ponto de vista de ressurreição espiritual”, respondeu o ministro.

Ainda durante a conferência, o ministro se corrigiu, garantindo que a medida já havia sido adotada pelo governo e que ele soube da proposta há cerca de três semanas. “Nós já autorizamos a antecipação dos feriados. Foi pedida agora, nós já tínhamos autorizado”, falou aos empresários. Paulo Guedes foi adiante: “É com satisfação que digo que a antecipação dos feriados, que foi sugerida aqui, que eu fiquei animado. Fico animado com uma boa ideia, fiquei animado com essa ideia três semanas atrás, e já foi antecipado. Então, para você ver que grande notícia. Já aconteceu.”

Fonte: MSN
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Alunos de medicina da UERN terão formatura antecipada para atuarem no combate ao coronavírus

Os alunos do curso de medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que já cumpriram 93,39% do internato, serão autorizados a concluírem os estudos da graduação. A antecipação da colação de grau é uma medida do Governo do RN para reforçar o combate ao novo coronavírus (Covid-19).

Sede da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação/UERN
Sede da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação/UERN

A determinação será publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado (DOE) na forma de de decreto, nesta segunda-feira (6) e atinge 28 concluintes, que estão no 22º período de um total de 24 do internato. O internato é a segunda fase do curso que acontece após os primeiros quatro anos básicos.

"Esta é mais uma ação do nosso governo para dotar a saúde pública do Estado de condições de enfrentamento ao coronavírus. Vamos poder contar com profissionais capacitados e já com experiência prática da medicina no internato, que muito irão contribuir neste esforço para promover um atendimento adequado àqueles que precisarem", afirmou a governadora Fátima Bezerra.

De acordo com a reitora da UERN, Fátima Raquel, a antecipação atende requisitos da legislação federal, do Conselho Estadual de Educação e da coordenação do curso de medicina. "Os formandos de enfermagem já haviam concluído o curso e aguardavam apenas a colação de grau, que agora será feita de forma virtual. Os profissionais estão todos capacitados", explicou a reitora.

Fonte: G1
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Sobe para 242 número de casos confirmados de coronavírus no RN

O que é o coronavírus? | Coronavírus | G1Mais 27 casos de coronavírus no Rio Grande do Norte foram confirmados neste domingo (5) pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Ao todo, o estado tem 242 diagnósticos confirmados, além de sete óbitos e 675 casos descartados. Os suspeitos somam 2.354.

Até este sábado (4), o estado contava com 215 casos e seis óbitos confirmados. A última confirmação de morte também aconteceu neste domingo. Trata-se de uma médica de 71 anos de idade, de Natal. A mulher tinha histórico de hipertensão e viajou para os Estados Unidos no início de março. Sentiu os sintomas da Covid-19 dois dias depois de voltar ao Brasil e, depois de mais dois dias, foi internada.

As mortes confirmadas no sábado (4) foram de duas idosas. Em Taipu, a paciente era uma senhora de 90, com doença cardíaca crônica. Ela foi atendida em um hospital público da cidade em que residia, realizou o teste no dia 26 de março e faleceu na sexta-feira, dia 3. O resultado do teste foi informado neste sábado.

O outro caso é de uma senhora de 93 anos, moradora de Tenente Ananias, e está em investigação se ela tinha alguma comorbidade. Foi atendida no Hospital Regional de Pau dos Ferros, onde ficou internada. Fez a coleta dos exames no dia 28 de março e morreu no dia 29. O resultado só foi liberado neste sábado.

As outras quatro mortes por coronavírus registradas no RN são: um professor de química, de 61 anos, um jovem gastrólogo de 23 anos, que morreu em Natal, um técnico de enfermagem de 48 anos de Mossoró e uma idosa de 90 anos também de Mossoró.

Fonte: G1
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Engenheiros criam ferramentas para auxiliar no combate ao coronavírus no Rio Grande do Norte

A equipe de engenharia do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da UFRN tem desenvolvido ferramentas para auxiliar no enfrentamento ao novo coronavírus no Rio Grande do Norte. O grupo auxilia desde o processamento de dados biológicos até a criação de um site com informações sobre a Covid-19 no estado.

Engenheiros criam ferramentas para auxiliar no combate ao coronavírus no Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação
Engenheiros criam ferramentas para auxiliar no combate ao coronavírus no Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação

A equipe é formada por engenheiros de computação, engenheiros biomédicos, engenheiros eletricistas e engenheiros de produção.

“Eles utilizam biossensores que trabalham com processamento de sinais biológicos que permitem acelerar o resultado do (exame para identificar) coronavírus, além de desenvolver uma série de conjunto de equipamentos que podem auxiliar no tratamento, como é o caso de ventiladores mecânicos de baixo custo e a utilização de impressora 3D para produção de máscaras que protegem os profissionais de saúde em regiões críticas”, diz o coordenador do Lais, professor Ricardo Valentim.

A equipe de engenharia do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da UFRN tem desenvolvido ferramentas para auxiliar no enfrentamento ao novo coronavírus no Rio Grande do Norte. O grupo auxilia desde o processamento de dados biológicos até a criação de um site com informações sobre a Covid-19 no estado.

A equipe é formada por engenheiros de computação, engenheiros biomédicos, engenheiros eletricistas e engenheiros de produção.

“Eles utilizam biossensores que trabalham com processamento de sinais biológicos que permitem acelerar o resultado do (exame para identificar) coronavírus, além de desenvolver uma série de conjunto de equipamentos que podem auxiliar no tratamento, como é o caso de ventiladores mecânicos de baixo custo e a utilização de impressora 3D para produção de máscaras que protegem os profissionais de saúde em regiões críticas”, diz o coordenador do Lais, professor Ricardo Valentim.

Fonte: G1
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Médica de 71 anos é segunda pessoa morta por coronavírus em Natal

Saúde ambiental: coronavírus reflete um desequilíbrio ...

Uma médica de 71 anos de idade, com histórico de hipertensão, foi a segunda pessoa a morrer por causa do novo coronavírus em Natal. A proctologista Maria Altamira de Oliveira morreu neste domingo (5) e essa foi a sétima morte provocada pela Covid-19 no Rio Grande do Norte.

A Secretaria Municipal de Saúde da capital confirmou as informações. Segundo a SMS, Maria Altamira esteve nos Estados Unidos entre 7 e 18 de março e, depois de voltar, no dia 21, começou a sentir os sintomas do vírus.

Uma médica de 71 anos de idade, com histórico de hipertensão, foi a segunda pessoa a morrer por causa do novo coronavírus em Natal. A proctologista Maria Altamira de Oliveira morreu neste domingo (5) e essa foi a sétima morte provocada pela Covid-19 no Rio Grande do Norte.

A Secretaria Municipal de Saúde da capital confirmou as informações. Segundo a SMS, Maria Altamira esteve nos Estados Unidos entre 7 e 18 de março e, depois de voltar, no dia 21, começou a sentir os sintomas do vírus.

Fonte: G1
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Após caminhão atolar, PM encontra carga de cigarros contrabandeados e prende motorista no litoral do RN

Após encontrarem um caminhão atolado na areia de uma praia de Maxaranguape, no Litoral Norte potiguar, policiais militares se depararam com uma carga de cigarros chineses contrabandeados, na tarde deste sábado (4). Segundo a corporação, o motorista do veículo foi preso.

Caminhão carregado de cigarros contrabandeados ficou atolado em areia da praia de Ponta Gorta, em Maxaranguape, no RN — Foto: PM/Divulgação
Caminhão carregado de cigarros contrabandeados ficou atolado em areia da praia de Ponta Gorta, em Maxaranguape, no RN — Foto: PM/Divulgação

A quantidade de cigarros apreendida ainda não foi revelada. Conforme o relato policial, por volta de 16h30, uma equipe do Grupo Tático Operacional de Pureza fazia patrulhamento nas imediações da praia da Ponta Gorda, em Maxaranguape, quando viu o caminhão atolado na areia.

Com a aproximação da viatura, segundo a PM, os policiais perceberam que um homem correu, porém eles conseguiram deter o motorista do caminhão. Ao verificar a carga do veículo, os militares encontraram uma carregamento de cigarro chinês, produto de contrabando internacional.

Com apoio do Batalhão de Choque da PM, o caminhão e a carga foram removidos até o pátio da Receita Federal e o motorista foi apresentado na Delegacia da Polícia Federal, que deverá investigar o crime.

De acordo com a PF, a carga está lacrada e só deverá ser pesada nesta segunda-feira (6).

Fonte: G1
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'Guerra' entre países por respiradores mecânicos e produção nacional insuficiente são entrave para o combate ao coronavírus no Brasil

Diante da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), o Brasil enfrenta grande dificuldade para aumentar o número de ventiladores mecânicos, equipamentos essenciais para tratar os casos mais severos da doença Covid-19. Esse entrave tem três causas principais:

Ventiladores mecânicos são usados para auxiliar pacientes com insuficiência respiratória. — Foto: Rodrigo Sanches/Arte G1
Ventiladores mecânicos são usados para auxiliar pacientes com insuficiência respiratória. — Foto: Rodrigo Sanches/Arte G1

a concorrência com países ricos, que aceitam pagar mais caro pelos equipamentos;
a baixa capacidade de produção das empresas nacionais, frente à alta demanda;
e a complexidade da fabricação dos aparelhos.
Indústrias nacionais e estrangeiras alegam que o número de encomendas de respiradores mecânicos disparou desde o início da pandemia. O mundo inteiro quer comprá-los. O motivo é óbvio: o aparelho é decisivo para garantir a sobrevivência de pacientes com falta de ar intensa (entenda mais abaixo).

Segundo o Ministério da Saúde, há 65.411 ventiladores mecânicos no Brasil, sendo que 46.663 estão no Sistema Único de Saúde (SUS). Do total, 3.639 encontram-se em manutenção ou ainda não foram instalados.

Não é viável prever, com exatidão, de quantos aparelhos o país necessitará nas próximas semanas – isso dependerá do número de contaminações.

Mas a distribuição dos respiradores é desigual: em 33% dos municípios, há no máximo dez respiradores disponíveis. Se o ritmo de infecções seguir a tendência de países como a Itália, não haverá aparelho suficiente para todos os doentes graves.

A seguir, entenda quais são três principais obstáculos para aumentar o número de ventiladores mecânicos no Brasil:

1 – Uma 'guerra' entre os países

O Ministério da Saúde espera adquirir 17 mil respiradores para o Brasil. Mas a pasta enfatiza que o principal problema para comprar os aparelhos é a chamada "lógica de mercado" – a concorrência com países mais ricos dificulta a negociação.

Em coletiva de imprensa, o ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou, nesta quarta-feira (1º), que não é possível assegurar sequer a entrega de 8 mil ventiladores que já foram comprados. De acordo com ele, mesmo após a assinatura do contrato, existe o risco de a fábrica receber uma oferta melhor e desistir de vender para o Brasil.
Ao G1, o ministério explicou o que pode ocorrer:

O Brasil procura uma fábrica internacional e oferece, em média, US$ 15 mil por respirador. Se o fornecedor aceitar a oferta, o contrato é assinado.
Na negociação, é estipulada uma multa a ser paga pela empresa, caso ela não forneça os aparelhos dentro de determinado prazo.
Antes da entrega dos respiradores, outro país cobre a oferta: oferece mais de que os US$ 15 mil e ainda aceita pagar a multa.
O resultado é que, mesmo após a assinatura do contrato, o Brasil não recebe os equipamentos. Precisa, então, buscar outra fábrica.
Empresas como a alemã Dräger não estão conseguindo suprir a procura crescente pelos ventiladores – o número de pedidos triplicou. "Na área de equipamentos hospitalares, estamos produzindo quase duas vezes mais do que o habitual", afirma a marca.

Fernando Silveira Filho, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed), diz que há uma "demanda mundial explosiva" pelos ventiladores mecânicos: “O Brasil está concorrendo com todos os outros países para tentar comprar os mesmos equipamentos”.
Segundo Silveira Filho, há ainda:

as restrições nos voos internacionais, que dificultam o transporte de insumos e de equipamentos e o deslocamento de técnicos especializados;
e as mudanças nas normas de exportação de cada governo.
De acordo com o Global Trade Alert, até esta sexta-feira (3), 76 países haviam tomado alguma decisão de limitar ou proibir a exportação de equipamentos de saúde. Índia, China e Alemanha baixaram 130 determinações do tipo.

2 – Fabricação nacional não cobre demanda
Segundo dados da consultoria Websetorial obtidos pela Abimed, o Brasil importou 3.881 respiradores mecânicos em 2019. A produção nacional, ainda de acordo com a associação, é centralizada em quatro fábricas principais.

O representante de exportações de uma delas, que pede anonimato, afirma que a demanda por aparelhos aumentou de forma significativa. Normalmente, a marca produz, em média, cerca de 100 respiradores por mês.

“Hoje, se produzíssemos mil produtos por dia, os mil seriam vendidos. Fomos procurados por mais de uma centena de países”, diz o funcionário.
De acordo com ele, o Ministério da Saúde enviou um ofício que impede a fábrica de vender para outros países. Toda a produção deve se destinar à demanda interna. De fato, em março, a pasta havia comunicado que vetaria a exportação de equipamentos essenciais para o atendimento de pacientes com Covid-19.

Para tentar aumentar a produção, a empresa contratou mais mão de obra e ampliou os horários de funcionamento. A mesma iniciativa foi tomada pela Vent Logo, fábrica de ventiladores mecânicos de Vitória (ES). De menor porte, com cerca de 12 funcionários, a empresa está operando em três turnos, durante a semana inteira.

"Estamos fazendo uma parceria com uma associação importante do setor médico, para expandir nossa capacidade produtiva", afirma Eduardo Val, representante da área comercial. "Daríamos a concessão da tecnologia para eles, para tentarmos chegar ao número de ventiladores necessários no Brasil. A indústria nacional está se mobilizando."

Dos três tipos de aparelho que a Vent Logo, o que é mais requisitado atualmente é o de tecnologia avançada – justamente aquele cujo processo de fabricação é mais demorado. A demanda por ele triplicou, segundo Val. O preço aproximado é de R$ 50 mil.

3 – A produção do aparelho é complexa
Silveira Filho, da Abimed, explica que a fabricação de ventiladores mecânicos é complexa: demanda testes de segurança e cuidados na instalação.

O representante de uma das maiores fábricas no Brasil reforça que o processo de produção não tem como ser tão rápido: "São muitas peças, algumas importadas. Não dá para montar e pronto, como uma televisão. Existe um rigor, uma necessidade de teste e de reteste. Está ligado à vida de uma pessoa. Para fazer produção em massa, é difícil".
Ele explica que os compradores dos aparelhos precisam estar habilitados para receber produtos tão delicados.

"Em geral, são distribuidores que compram. Eles têm engenheiros que treinam os hospitais e ensinam a equipe médica a usar os respiradores", afirma.

Como os ventiladores mecânicos funcionam?
Para explicar o funcionamento de um ventilador mecânico, o primeiro passo é entender o mecanismo básico da nossa respiração. De forma simples: há uma troca de gases.

Nós respiramos o ar, cuja composição é de 21% de oxigênio, e ele entra pelas vias superiores, até chegar a um tubo chamado traqueia. De lá, segue para os pulmões. Neles, há pequenos saquinhos de ar, chamados de alvéolos, cheios de vasos sanguíneos bem fininhos, onde o oxigênio é absorvido e o gás carbônico, liberado. O sangue oxigenado é, então, bombeado para todos os órgãos.

Quando o paciente está com insuficiência respiratória, a troca gasosa fica comprometida. Os músculos tentam acelerar o ritmo da respiração, para conseguir garantir a entrada do oxigênio e a saída do gás carbônico.

"Nas doenças respiratórias graves, o esforço muscular excessivo leva à fadiga. Aí é que entra a importância da intervenção médica, para não sobrecarregar o coração", afirma Paulo Cesar Bastos Vieira, coordenador da UTI da disciplina de pneumologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O aparelho chamado "ventilador mecânico" vai exercer uma pressão para dentro de nossos pulmões, para que a troca gasosa se mantenha. "É como encher uma bola de futebol. No começo, é mais difícil, precisamos fazer uma força inicial maior. Depois, com menos esforço, dá para terminar de encher”, exemplifica Vieira.

O princípio do aparelho é o mesmo da bola. "Regulamos o aparelho com uma pressão inicial que vença a resistência do tórax e das vias respiratórias. Depois, o ventilador deve exercer uma pressão menor, para não correr o risco de estourar o pulmão do paciente. Se você distender demais o órgão, o organismo libera substâncias inflamatórias que pioram o quadro."

O paciente é sedado, para não ficar desconfortável. O ventilador, em geral, é colocado na boca, e o tubo vai até a traqueia. Depois de alguns dias, o médico pode avaliar a necessidade de trocar pela traqueostomia (procedimento cirúrgico no qual é feito um pequeno buraco no pescoço do paciente, para que a conexão com a traqueia seja direta).

Pelo ventilador, os profissionais de saúde podem escolher a porcentagem de oxigênio no ar fornecido ao paciente – índices maiores que o atmosférico, de 21%. Quanto mais comprometidos estiverem os alvéolos (aqueles saquinhos de ar do pulmão), mais oxigênio será necessário.

"Quando a pessoa está sedada, o cérebro não manda que ela respire, está 'desligado'. Tudo vai depender do respirador. Controlamos a quantidade de oxigênio, a frequência respiratória, a pressão", explica André Nathan, pneumologista do Hospital Sírio-Libanês. “Conforme o paciente for melhorando, poderá assumir algumas funções. Ele puxa o ar, o ventilador percebe e só ajuda a exercer a pressão."
Os médicos devem seguir avaliando a pessoa e monitorando principalmente o nível de oxigenação do sangue (por um exame chamado oximetria). Com base nos resultados, alteram os parâmetros do respirador.

É importante entender que o aparelho não é um tratamento. Ele apenas poupa o organismo do esforço de respirar, até que o sistema imunológico reaja e combata o vírus, no caso da Covid-19.

Por que os respiradores são tão importantes para pacientes com Covid-19?
Nos casos mais graves, o novo coronavírus agride os alvéolos pulmonares. "A agressão vai inchar a membrana. Os vasos sanguíneos vão dilatar e ficar mais largos e porosos. Com isso, a troca de gases é prejudicada", explica Vieira.
Leonardo José Rolim Ferraz, médico intensivista e clínico-geral do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), afirma que a chamada "síndrome de desconforto respiratório agudo" faz com que o paciente não receba a quantidade de oxigênio que os tecidos necessitam.

A pessoa passará a sentir falta de ar – uma sensação descrita como "se afogar no seco".

"É puxar o ar, tentar respirar, mas não parecer suficiente. Em geral, a frequência respiratória aumenta, dá para notar. O fôlego fica curto", explica Ferraz.
Sem oxigênio no corpo, haverá falência de órgãos. "O organismo vai desligando: rim, coração, cérebro", descreve Nathan, do Sírio-Libanês.

Com o respirador mecânico, o pulmão pode “repousar”, já que o nível de oxigênio no sangue será controlado pelo aparelho.

Fonte: G1
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