sexta-feira, junho 23, 2023

Governadora Fátima Bezerra anuncia construção do ecoposto na serra de Martins

A governadora Fátima Bezerra anunciou nesta quarta-feira, 21, a construção do Ecoposto na serra de Martins, região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte. O projeto está pronto e os recursos garantidos. A governadora recebeu em audiência a prefeita Maria José e a comitiva da cidade serrana para confirmar o investimento.


Projeto do ecoposto da serra de Martins foi apresentado nesta quarta-feira, 21


O Ecoposto será construído no Monumento Natural Cavernas de Martins, que é uma das 11 unidades de conservação no estado. O monumento de Martins, criado pelo governo em 2022, é a maior unidade de conservação do bioma da caatinga potiguar. O diretor geral do Idema, Leon Aguiar, afirma que nessa área a riqueza de cavernas é muito grande. “Temos a Casa de Pedra, como a mais simbólica, e há hoje uma necessidade de adequar as visitas a esses espaços das cavernas, por isso vamos fazer um ecoponto naquela localidade”, explica.


“Estamos com a prefeita Mazé e com a equipe do Idema e, conforme o prometido, está aqui o projeto elaborado e o recurso garantido. Ao todo são R$ 6 milhões em investimentos. Compromisso assumido e sendo cumprido”, comemora a governadora Fátima Bezerra.


“O povo de Martins, como uma cidade turística, é consciente da sua sensibilidade ao olhar para nossa Serra. Nós vamos ter um mirante, voltado para a Casa de Pedra, uma riqueza natural do nosso município. Isso só vai engrandecer nosso turismo”, afirma a prefeita.


No Ecoposto haverá auditório, espaço para educação ambiental, espaço administrativo, espaço para atividades, fiscalização, estudos e monitoramentos, além de estacionamento.  O projeto ainda está passando por trâmites administrativos e burocráticos. “Uma vez superada essa fase, já temos recursos para a execução dos projetos de engenharia”, finaliza Leon.


 


Festival


Também na audiência ocorrida na Governadoria, ficou definido que o Governo do Estado mais uma vez vai investir no Festival Gastronômico e Cultural de Martins, que chega a sua 15ª edição. O governo assegurou todo o aparato de segurança para o evento que ocorrerá entre os dias 21 a 23 de julho.


Além da segurança, também foi anunciado que a Secretaria de Turismo, através da Emprotur, entrará com apoio financeiro para a programação do festival. “Sem esses apoios, o festival jamais poderia acontecer”, afirma a prefeita Maria José.


Além das ações anunciadas, foi determinada uma operação tapa-buracos, prevista para começar nesta semana na RN 117 – no trecho que liga Martins à BR-226, passando por Serrinha dos Pintos. “Estabelecemos uma parceria com o município para também fazer a operação tapa-buracos também pelo outro lado, pelo lado que vem de Umarizal”, diz o secretário de Infraestrutura, Gustavo Coelho, esclarecendo que assim a ação atende aos dois principais acessos ao município.


Fonte: Defato

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Produtores: Veto de Fátima inviabiliza agricultura no RN

O veto da governadora Fátima Bezerra (PT) ao projeto de lei complementar (007/2023), que prevê desobrigar produtores de compensar a supressão de vegetação natural, vai inviabilizar o desenvolvimento da agricultura do Rio Grande do Norte, avaliam interlocutores do setor. O PL é um pleito dos agricultores que atuam no Distrito Irrigado do Baixo-Açu (Diba) e foi construído com participação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e a própria Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), de acordo com a federação representativa (Faern). A articulação foi conduzida pelo deputado estadual George Soares (PV), da base governista e ex-líder do governo Fátima.


Entrega de títulos do Distrito Irrigado do Baixo-Açu (DIBA) pode se reverter em frustração (Foto: Magnus Nascimento)


Os produtores apontam que projeto partiu do governo, com a anuência da Sape e do Idema, mas acabou vetado integralmente pela própria chefe do Executivo, atendendo recomendação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que enxerga inconstitucionalidade na matéria. Em março deste ano, o deputado George Soares, ex-líder do governo na AL, encaminhou a aprovação do PL complementar à governadora e justificou que a ideia era corrigir um “transtorno burocrático”, que poderia impedir a execução de projetos da agricultura familiar.


“Nesse sentido, entendendo ser um pleito justo que envolve uma atividade e um serviço importante para coletividade, é que apresento essa propositura, contando com aprovação dos nobres colegas deputados, bem como com sanção do referido projeto de lei para nossa governadora”, diz trecho da justificativa do Projeto de Lei Complementar nº 007/2023, assinado por George Soares.


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faern), José Vieira, vê a decisão com preocupação e projeta impactos negativos para os produtores do Diba. “Não entendemos que existe nenhum atrito com o Código Florestal porque o Estado pode legislar sobre a questão ambiental nas particularidades. A não aprovação e o veto sinalizam a falta de investimento que vai ocorrer, inviabilizando a agricultura. Isso só existe no Rio Grande do Norte”, destaca.


O projeto de lei complementar busca desobrigar os  produtores do Distrito Irrigado de recompor a vegetação retirada de dentro dos lotes comprados junto ao Governo. “Existe o distrito irrigado público [Diba] e o governo faz uma licitação. As pessoas vão lá e compram. O empresário vai para aquele lote e vai explorar. Se ele comprou 100 hectares, ele vai ter direito a uma infraestrutura de irrigação para os 100 hectares. O produto vai limpar o lote para produzir e o Estado diz que ele tem que compensar essa vegetação, que ele limpou para produzir no próprio lote dele, comprado do Estado. Isso não existe”, explica.


Outro argumento da categoria é que esse processo já foi feito na época de construção do Diba, na década de 1980. “Essas áreas que foram desapropriadas já foram limpas, ficaram prontas para uso na época. Estamos falando de um processo de 30, 40 anos, e a mata já cresceu de novo”, explica Michel Cosme, presidente da associação de produtores do Diba. Ainda segundo Michel, os investimentos por parte dos empresários, que acabaram de arrematar lotes do Diba, ficarão paralisados por causa da não aprovação da lei.


Na semana passada, o Governo do Estado entregou oito lotes do Diba aos empresários que compraram as terras em processo licitatório. Sem a isenção para supressão da vegetação, os lotes ficarão parados, diz Michel Cosme. “A gente fica extremamente preocupado. Os produtores não podem começar a trabalhar sem essa supressão vegetal. Com esse veto, o pessoal não tem como investir aqui no Estado. Eles vão ficar parados por pelo menos um ano para poder pedir uma licença ao Idema”, pontua.


O setor entende que o veto é mais uma baixa para a agricultura potiguar, uma vez que os produtores já estão descontentes com a iminente publicação de um decreto para regulamentar a cobrança da água bruta, utilizada no cultivo de diversas culturas econômicas. “Da forma como está, nós estamos caminhando para diminuir cada vez mais os investimentos no Rio Grande do Norte”, comenta José Vieira, presidente da Faern.


Projeto


O procurador-geral do Estado, Antenor Roberto, explicou que o projeto é “absolutamente inconstitucional” porque colide frontalmente com o novo Código Florestal e que, por esse motivo, orientou pelo veto integral. De acordo com o PGE, embora o Estado tenha autonomia para legislar de forma suplementar ou complementar sobre questões ambientais, permitir a isenção significaria “sobrepor” a legislação federal.


“A legislação ambiental foi revista recentemente no Brasil. As exigências, tanto do Ibama quanto do Idema, dizem que quando você apresenta um projeto para licenciar um empreendimento, você tem que dizer aonde vai recompor a vegetação que for suprimida. Eles pegaram mecanismos jurídicos do velho Código Florestal, como se eles pudessem revolver com indenizações pecuniárias. Eles pagariam por árvore, digamos assim. Para quem tem poder aquisitivo é muito conveniente, mas o impacto ambiental não fica contemplado”, detalha Roberto.


O ex-vice-governador do Estado e do PC do B acrescenta que já conversou com o deputado George Soares sobre a necessidade de ajustes na proposição. “Falei com ele, que por sinal é meu primo, e perguntei quem o tinha assessorado nesse projeto. Apesar das autonomias, a gente na PGE não é contra sentar com deputado, mostrar a legislação, para não fazer coisas, como foi essa. Eles trabalharam com institutos e dispositivos legais que já estavam colidindo com matérias do plano federal”, complementa.


O Diba


O Distrito Irrigado do Baixo-Açu (Diba) tem um perímetro irrigável de 6 mil hectares. Destes, cerca de 2,2 mil hectares já estão funcionando produzindo as mais diversas culturas como banana, coco, feijão, jerimum, feno, mamão, limão, melancia, melão, batata, sorgo, manga, entre outros. Com a entrega dos últimos lotes, a expectativa é de que a área em funcionamento chegue a 3,2 mil hectares em um ano.


O distrito está situado na região centro-oeste do Rio Grande do Norte, na margem direita do trecho final do rio Açu, abrangendo os municípios de Afonso Bezerra e Alto do Rodrigues. O suprimento hídrico do perímetro é feito pelo açude público Armando Ribeiro Gonçalves, administrado pelo DNOCS ,com uma capacidade de 2,4 bilhões de m3, atualmente  67% cheio.


Fonte: Tribuna do Norte

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Sem reforma há 40 anos, parte de teto desaba em escola do Estado

Parte do teto da Escola Estadual Alceu Amoroso Lima, no bairro de Lagoa Azul, zona Norte de Natal, desabou na manhã de terça-feira (20). A escola estava em recesso e não houve feridos. De acordo com a coordenação da unidade, a ocorrência está longe de ser algo isolado. Isso porque a instituição nunca passou por uma reforma completa em 40 anos de fundação e convive com diversos problemas,  que vão desde falta de espaços para prática esportiva até sala de aula interditada por risco de desabamento, segundo o coordenador pedagógico Andrey Oliveira.


Desabamento aconteceu após um dos caibros da cozinha quebrar e rachar o gesso com a queda das telhas (foto: Alex Regis)


O desabamento da última terça (20) ocorreu após um dos caibros da cozinha quebrar e rachar o gesso com a queda das telhas, reflexo do madeiramento antigo, da época da construção em 1983, conforme relatado pelos profissionais que faziam o conserto do problema. A previsão é de que o teto seja refeito até o retorno das aulas em 3 de julho. “Felizmente não tinha funcionárias no local, mas uma telha dessa caindo pode ser até fatal, é um risco grande. A gente não tem como prever”, destaca Oliveira.


Ainda segundo a direção da escola, que oferece ensino fundamental para 380 crianças e adolescentes, os maiores problemas estão dentro das salas de aulas. “Esse problema recente reflete a fragilidade estrutural de toda a unidade. O telhado e o madeiramento são muito antigos. Levando em consideração a altura de seis metros da sala, é um risco muito grande. Essa reforma geral é uma luta de dez anos, com diferentes governos, desde Wilma. Acirramos uma batalha nos últimos seis anos, mas não tivemos resposta. Existem projetos aqui de reforma de dez anos”, destaca Andrey Oliveira.


Apesar de estar localizado entre o Ginásio Nélio Dias e a Estação Cidadania, não há quadras para prática de esportes na escola, que foi projetada junto com a fundação do bairro de Lagoa Azul, entre os loteamentos Gramoré e Nova Natal, no início da década de 1980. Quarenta anos após a inauguração, a escola permanece com a “mesma cara” da época da construção. Nos dias chuvosos, por exemplo, os alunos precisam driblar as goteiras para permanecer nas salas.


A iluminação antiga e a falta de climatização também são problemas. “Estamos falando de coisas básicas  como a estrutura mínimas nas salas. Imagina essa parte elétrica antiga e exposta em dias de chuva. O risco de choque é muito grande e nós temos muitas crianças aqui. A gente fala da climatização, mas se isso acontece seria um luxo para a gente. Também não temos auditório. A gente até interditou uma sala, por conta própria, porque ela está com risco de desabamento”, conta Andrey Oliveira.


De acordo com a diretora Rosane Silva, não há perspectiva de uma reforma geral, uma vez que a Alceu Amoroso Lima não está contemplada na lista do programa Nova Escola Potiguar. O projeto do Governo do Estado prevê a criação de 12 Institutos Estaduais e a recuperação de 100 escolas do Rio Grande do Norte. “A necessidade da reforma é colocada em todas as reuniões com a Secretaria, inclusive o ex-secretário Getúlio já fez algumas visitas aqui”, afirma.


A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura e do Lazer (SEEC) informou que está em contato com a diretoria da escola para fazer o reparo do teto da cozinha, mas que não há, até o momento, um projeto de uma reforma estrutural completa da escola. De acordo com o Governo, a escola conta com R$ 60 mil, divididos em duas parcelas, para fazer manutenções e reparos. Ao contrário do que relataram representantes da Escola Estadual Alceu Amoroso Lima, a SEEC disse que não recebeu nenhum pedido para reforma geral. 


“A escola não formalizou um pedido para reforma geral. Inclusive, até o final do dia de hoje, ainda não consta o pedido da escola para a manutenção do teto que cedeu. Os gestores devem informar, em sistema próprio para essa finalidade, este tipo de solicitação. Em contrapartida, a SEEC está tramitando um processo para manutenção geral na rede elétrica e no muro da unidade de ensino. A pasta está orientando a unidade de ensino de como deve ser feita a solicitação para que possamos proceder. Todas as escolas serão visitadas e terão serviços realizados, seja de pequena, média ou alta complexidade”, disse a pasta em nota.


Reconhecimento


A despeito das dificuldades estruturais, a escola já foi reconhecida pela Unesco por um projeto pedagógico, além de ter representado o País em um encontro sobre sustentabilidade da ONU em Portugal. Em 2018, a Escola Estadual Alceu Amoroso Lima foi reconhecida como exemplo de gestão pela Fundação Lemann. “A escola desenvolve o projeto dela com base nos três eixos da Unesco: cultura de paz, educação para sustentabilidade e educação para o patrimônio histórico”, explica Andrey Oliveira.


Fonte: Tribuna do Norte

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Homem assassinado a pedradas e pauladas em Baraúna é identificado no ITEP em Mossoró


O homem que foi brutalmente assassinado nesta quarta feira 21 de junho de 2023, na cidade de Baraúna, na região Oeste do Rio Grande do Norte, foi identificado no Instituto de Medicina Legal (IML) do ITEP unidade de Mossoró. Trata-se de Lucas Gabriel Cavalcante Alves, 20 anos de idade, natural de Mossoró e morava no Bairro da Substação em Baraúna.


Lucas Gabrial foi morto por espancamento e seu corpo encontrado em uma área de mata no Sítio Poço Baraúna, na zona rural do município. De acordo com o delegado da cidade Dr. Caetano Balmam, a Polícia Civil, que vai investigar o caso, já identificou os suspeitos do crime.


Ainda não há informações sobre a motivação do crime, considerado brutal, tendo em vista que a vítima foi morta a pedradas e pauladas. Os suspeitos deverão receber intimação, para comparecerem na delegacia daquela cidade, para prestar depoimento à autoridade policial


Fonte: Fim da Linha

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PIX: cobrança de tarifas para empresas é permitida e bancos aderiram; veja quais são e quanto cobram

O anúncio feito pela Caixa Econômica Federal de que passaria a cobrar tarifas sobre as transações PIX feitas por pessoas jurídicas gerou uma onda de comentários nas redes sociais e teve até interferência do Palácio do Planalto para suspender a decisão.


Pagamentos via PIX são utilizados por 61% dos brasileiros, segundo o Banco Central. — Foto: Giovane Oliveira/SEMUC PMBV


Em nota enviada na última terça-feira (20), o banco afirmou que suspendeu a cobrança para que os clientes possam se adaptar à regra e sanar dúvidas.


“A decisão da Caixa de cobrar pelo serviço estava definida desde o ano passado e não foi executada devido à necessidade de adequação dos sistemas internos", informou o banco.

Mas afinal, a cobrança sobre as transações PIX estão liberadas?


Segundo as regras determinadas pelo Banco Central do Brasil (BC) em 2020, não há cobrança de tarifas para pessoas físicas para fazer ou receber um PIX. Só pode haver cobrança se:


o cliente, ao fazer um PIX, utilizar canais presenciais ou por telefone, mesmo com outros disponíveis;

ou se o cliente, ao receber um PIX, estiver recebendo dinheiro com fins comerciais, ultrapassar 30 PIX por mês ou receber com QR Code dinâmico ou QR Code de um pagador pessoa jurídica.

A autarquia ainda informa que essas regras não se aplicam a transações de retirada de dinheiro, que possuem regras específicas (oito transações gratuitas por mês, incluindo as operações de saque tradicional).


Além disso, o BC detalha que os microempreendedores individuais (MEIs) e os empresários individuais (EIs) têm as mesmas regras de pessoas físicas.


Já para as demais pessoas jurídicas, a tarifa pode ser cobrada nas seguintes situações:


No envio de PIX (situações de transferência)


Se o recebedor for uma pessoa física e usar o PIX informando os dados da conta, chave ou iniciação de transação de pagamento;

Se o recebedor for pessoa jurídica e usar PIX informando os dados da conta ou chave.

No recebimento de PIX (situações de compra)



Se o pagador for pessoa física;

Se o pagador for pessoa jurídica e usar PIX por QR Code ou serviço de iniciação.

Vale reforçar, no entanto, que não há uma taxa definida pelo BC para a cobrança, de maneira que o modelo de precificação (custo fixo ou percentual) e os valores das tarifas podem ser livremente definidos pelas instituições.


Veja abaixo o posicionamento de algumas instituições sobre a cobrança de transações PIX feitas por pessoas jurídicas.


Banco do Brasil (BB)

De acordo com o banco, as transações via PIX são gratuitas para transferências e pagamentos realizados por pessoas físicas, MEIs e EIs.


Já as tarifas PIX cobradas de empresas estão inclusas em todas as cestas de benefícios e os valores que são estabelecidos pelo BB observam o Código de Defesa do Consumidor e as normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central.


Entre as transações cobradas de empresas pelo banco estão:


Recebimento do PIX via QR Code: pagamento de 0,99% do valor recebido em tarifa, limitado a R$ 140;

Transferência do PIX: pagamento de 0,99% do valor do envio em tarifa, com o mínimo de R$ 1 e o máximo de R$ 10.

A instituição ainda informou que oferece as seguintes modalidades de PIX:



PIX Agendado: possibilita agendar a liquidação da transação para até 360 dias;

QR Code PIX: permite ao cliente emissor gerar QR Code para facilitar a conciliação dos seus recebimentos;

PIX Cobrança: viabiliza ao cliente gerar solicitações de pagamento com vencimento para data atual ou futura. É gerado um QR code que pode ser disponibilizado pelo recebedor ao destinatário pagador;

Boleto PIX: possibilita ao cliente PJ recebimento de boleto via PIX, por meio da vinculação de um QR code ao próprio boleto;

PIX Saque e PIX Troco: permite ao cliente usuário do PIX efetuar saque ou receber troco em espécie (dinheiro) em um dos estabelecimentos comerciais autorizados a prestar o serviço;

BB Parcela PIX: oferece parcelamento do valor de um PIX por meio de empréstimo pessoal, no próprio ambiente do PIX.

Bradesco

Em nota, o Bradesco afirmou que o PIX é tarifado para pessoas jurídicas, conforme norma do BC. Entre as transações cobradas de empresas pelo banco estão:


PIX Saque: R$ 2,50 por transação;

PIX Troco: R$ 2,50 por transação;

Recebimento via QR Code: pagamento de 1,40% do valor recebido em tarifa, com mínimo de R$ 0,90 e máximo de R$ 145;

Transferência para pagamento PIX: pagamento de 1,40% do valor do envio em tarifa, com o mínimo de R$ 1,65 e o máximo de R$ 9.


Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco informou que as transações via PIX são isentas de tarifa para todos os clientes pessoa física, MEIs e EIs, destacando que as cobranças incidem somente para empresas e elas não sofreram nenhum aumento de valor desde a sua implantação.


"Importante destacar que os clientes PJ [pessoas jurídicas] possuem, de acordo com o perfil, uma quantidade de transferências gratuitas nos pacotes de serviços Itaú Empresas, o que inclui redução de tarifa progressiva e automática no uso adicional – sempre buscando manter a melhor relação custo-benefício para os clientes", disse o banco em nota.

Para empresas, a incidência ocorre da seguinte forma:


Para PIX Transferências: 1,45% do valor da transação, com mínimo de R$ 1,75 e máximo de R$ 9,60. Segundo o banco, o custo incide sobre as transações que excedem os planos contratados, que incluem de 10 a 22 transações gratuitas;

Para PIX Recebimentos: 1,30% do valor da transação, sem piso e com máximo de R$ 150 para transações nas maquinhas ou QR Code estático. Para QR Code dinâmico, há um piso mínimo de R$ 1;

Para Bolecode (recebimento de PIX no boleto): Tarifa única de até R$ 5,50 por boleto.

Santander

Em nota, o Santander informou que todas as transações feitas por pessoas físicas são gratuitas e que MEIs e EIs estão isentos de tarifas para envio e recebimento de PIX por meio de QR Code estático.



"Para as demais pessoas jurídicas, a cobrança varia de acordo com o caráter da transferência e tipo da operação, conforme definido em tabela publicada", disse o banco. Entre as transações cobradas de empresas pelo banco estão:


Saque PIX: R$ 2,50 por transação;

Saque Troco PIX: R$ 2,50 por transação;

Pagamento/Transferência PIX: pagamento de 1,40% do valor da transação, com mínimo de R$ 1,75 e máximo de R$ 9,60;

Recebimentos PIX via liquidação de QR Code Simples - Estático (exceto via Checkout): R$ 6,54 por transação;

Recebimentos PIX via liquidação de QR Code Avançado - Dinâmico (exceto via Checkout): R$ 6,54 por transação;

Recebimento PIX com liquidação de QR Code via Checkout: pagamento de 1,40% do valor da transação, com mínimo de R$ 0,95.

Recebimento PIX com liquidação de QR Code via Getnet: pagamento de 1,40% do valor da transação, com mínimo de R$ 0,95.

API PIX: pagamento mensal conforme orçamento.

BTG Pactual

Em nota, o banco afirmou que o BTG Empresas não cobra de seus clientes nenhum tipo de taxa nas operações de PIX, tanto no recebimento quanto na transferência.


Nubank

Em nota, a instituição afirmou que não cobra tarifas sobre transações PIX feitas por seus clientes pessoas físicas ou jurídicas.



C6 Bank

Em comunicado enviado ao g1, o banco informou que o PIX é gratuito e ilimitado para clientes pessoas jurídicas e afirmou que, além de envio e recebimento, também oferece as modalidades PIX Saque, PIX Cobrança e PIX Troco.


Inter

A instituição afirmou que não cobra tarifas para transações via PIX em contas PJ e que não há nenhuma previsão de cobrança.


Mercado Pago

Em nota, a instituição informou que não cobra tarifa para transferências PIX, seja pessoa física ou pessoa jurídica, por meio da chave PIX no aplicativo ou web.


fonte: g1

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Dois anos após prisão, DJ Ivis segue no ostracismo e tenta emplacar carreira de artistas desconhecidos

Prestes a completar dois anos em julho quando veio à tona vídeos em que aparece agredindo a ex-mulher Pamella Holanda, o cantor e produtor musical Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, continua na cena musical, mas produz artistas com menos projeção e tem um novo desafio: permanecer como sócio na empresa que representa o cantor Zé Vaqueiro.


Antes do caso de violência doméstica, que o levou a prisão de julho a outubro de 2021, DJ Ivis colecionava parcerias com grandes nomes da música, como Xand Avião, Wesley Safadão, Gustavo Lima, Barões da Pisadinha, entre outros.


Vídeos mostram o DJ Ivis agredindo a ex-mulher na frente da filha e de outras duas pessoas — Foto: Retrospectiva/ Reprodução


Durante a repercussão das agressões, DJ Ivis perdeu contrato com a gravadora Sony, com a produtora Vybbe, teve canceladas parcerias com músicos e músicas excluídas dos aplicativos mais populares. O processo envolvendo o músico corre em segredo de Justiça.


O produtor retomou a carreira mais de um mês depois de ganhar a liberdade. Um dos primeiros trabalhos feitos por ele foi a participação em um clipe do cantor paraibano Marcynho Sensação. Em seguida, Ivis participou da gravação do DVD dos Barões da Pisadinha e teve uma música de sua autoria na faixa do DVD gravado por Wesley Safadão em novembro de 2021.


DJ Ivis segue trabalhando no cenário musical, mas com artistas de menos projeção. — Foto: Instagram/ Reprodução


Um ano após o caso, o produtor voltou a emplacar canções de sucesso entre as 10 mais tocadas no Brasil no ranking do Spotify. Na mesma plataforma há canções dele com mais de 123 milhões de reproduções.


Atualmente, DJ Ivis está produzindo o cantor Rey Vaqueiro, que tem como música de trabalho "Vaqueira Testada", produzida por Ivis. A canção foi lançada durante a participação de Rey Vaqueiro em um show do cantor Wesley Safadão, realizado em Assú, no Rio Grande do Norte.


Processo contra Zé Vaqueiro


DJ Ivis ganhou na Justiça o direito de reintegrar a sociedade na empresa que representa o cantor Zé Vaqueiro. — Foto: Instagram/ Reprodução


Em paralelo as produções musicais, DJ Ivis entrou com uma ação na Justiça do Ceará após ser excluído da sociedade, da qual detém 10%, da empresa Zé Vaqueiro Original Music. A exclusão de Ivis ocorreu em janeiro deste ano, após uma reunião entre Zé Vaqueiro e outros sócios da empresa.



Na ocasião, o cantor e os sócios alegaram que o caso de violência doméstica de Ivis causava dano à imagem da empresa, além disso, o produtor estaria trabalhando com concorrentes do artista.


DJ Ivis contestou os argumentos dos sócios e alegou que sua retirada da sociedade, na qual participava desde a criação, foi irregular. Em abril, o desembargador Francisco Mauro Ferreira Liberato mandou que os sócios voltassem a incluir o produtor na empresa.


A defesa da empresa que representa Zé Vaqueiro recorreu do resultado do processo, mas o desembargador manteve a inclusão de DJ Ivis, sob multa de R$ 10 mil por dia caso a determinação não fosse descumprida. Além disso, o produtor musical deverá todos os direitos decorrentes da condição de titular de 10% do quadro social.


Os advogados que representam a Zé Vaqueiro Original Music Ltda informaram que tomaram conhecimento da decisão proferida pelo MM. Juízo da 1ª Vara de Falência, de Recuperação de Empresas e de Falências do Estado do Ceará e que ela já está sendo integralmente cumprida pela empresa e demais sócios.


"No mais, manifestam-se no sentido de que em relação à referida demanda, qualquer definição em torno da permanência ou não do DJ Ivis na empresa ficará a encargo do Poder Judiciário”, disse a defesa da empresa.



Há uma audiência agendada sobre o caso para agosto deste ano. O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça para falar sobre o andamento do processo, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta do órgão.


Agressões contra a ex


Nas imagens divulgadas em 11 de julho de 2021, DJ Ivis aparece batendo em Pamella na frente da filha do casal, à época com nove meses, da ex-sogra e de um amigo. Três dias após o caso se tornar público, Ivis foi preso em um condomínio de luxo em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza.


A denúncia apresentada à Justiça pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) apontou que DJ Ivis cometeu violência física, psicológica, patrimonial e moral contra a ex-mulher.



DJ Ivis tornou-se réu pelas agressões cometidas contra a ex-mulher Pamella Holanda em 16 de agosto, após o Ministério Público do Ceará (MPCE) apresentar denúncia.


Após a prisão de Ivis, a defesa dele fez sete pedidos de habeas corpus até conseguir que o produtor fosse solto no dia 22 de outubro. Quando o produtor ganhou liberdade, Pamella fez uma série de vídeos em que dizia que não se sentia segura com o ex-marido solto. O processo envolvendo o músico corre em segredo de Justiça.


Fonte: g1

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Queda do preço do gás de cozinha nas refinarias não está chegando aos consumidores na mesma proporção

A queda do preço do gás de cozinha nas refinarias não está chegando aos consumidores na mesma proporção.


A dona de casa Luciana Tavares conta que, no ano passado, pagava R$ 105 pelo botijão e que, agora, o preço do gás baixou um pouco - está R$ 100 -, mas continua ainda muito caro para quem, como ela, está desempregada e com marido doente em casa.


"Pesa, porque, às vezes, a gente têm que comprar uma comida. Já não vai comprar comida porque acabou o gás. Então, já abre mão de uma comida. Entendeu?", lamenta ela.

Nos últimos 12 meses, o preço do gás de cozinha vendido pela Petrobras às distribuidoras teve uma queda de 40%. Em junho de 2022, elas pagavam quase R$ 55 reais à estatal pelo botijão de 13 kg. A Petrobras promoveu cinco reduções em sequência e, desde o dia 17 de maio, o valor permanece em R$ 32,96.


Petrobras promoveu cinco reduções em sequência e, desde o dia 17 de maio, o valor permanece em R$ 32,96 — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução


Os consumidores também estão pagando menos pelo gás de cozinha. O preço médio do botijão vendido no Brasil caiu de R$ 112,50, em junho de 2022, para R$ 103,55 - uma queda de 8%. Mas é uma redução muito menor que a recebida pelas distribuidoras no mesmo período.


Um gráfico da Petrobras mostra que o preço cobrado pela estatal representa 31,8% do valor do botijão; o imposto, 15%; enquanto a distribuição e revenda ficam com mais da metade do valor cobrado pelo gás de cozinha.


Gráfico da Petrobras mostra que o preço cobrado pela estatal representa 31,8% do valor do botijão — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução


A Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, notificou o Sindigás, sindicato que representa as distribuidoras, para dar explicações sobre os preços praticados. Isso porque um estudo do governo mostrou que as distribuidoras e revendedoras de gás de cozinha não estão repassando a queda dos preços aos consumidores.


"Nós sabemos que, no setor de combustível, o que predomina é a livre concorrência. Não estamos duvidando disso nem querendo modificar isso; isso é a lei. Nós pedimos explicações por que a redução não chegou aos consumidores", afirma o secretário Wadih Damous.

O sindicato respondeu que representa empresas que atuam em regime de livre concorrência e ampla rivalidade, mas não tem qualquer relação com as mais de 60 mil revendedoras do produto.


O secretário Wadih Damos considerou a resposta insuficiente e disse que o governo estuda multar as distribuidoras se ficar provado que elas estão cobrando preços abusivos dos consumidores.


"Para um pobre, o gás barato não está. Porque já foi mais barato, agora está muito caro. Para um pobre está caro", diz Luciana Tavares.


Fonte: Jornal Nacional

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Caso do submarino: corpos podem ficar no fundo do mar

Na quinta-feira (22) foram encontrados destroços do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição até os restos do Titanic.


O desaparecimento do submarino Titan levanta questões sobre os riscos das expedições até os destroços do Titanic, no fundo do Oceano Atlântico — Foto: ALAMY


A Guarda Costeira dos Estados Unidos, que liderou as buscas, afirmou que os robôs que foram empregados na operação vão continuar no leito do mar para juntar mais evidências e tentar determinar o que aconteceu, mas, dada a natureza do acidente e das condições no fundo do oceano, ainda não se sabe se os corpos vão ser resgatados.


O almirante John Mauger afirmou isso durante a entrevista coletiva. Um dos jornalistas fez uma pergunta sobre os corpos, e Mauger afirmou que não tinha uma resposta –ele então falou do ambiente “inclemente” no leito do mar.



Os destroços do submarino estão a cerca de 500 metros do Titanic e em um local ainda mais profundo, a cerca de 4.000 metros da superfície.


Nessa profundidade, a pressão da coluna d’água é muito forte e arriscada para mergulhadores.


Além disso, há pouco visibilidade, porque a luz do sol não chega até o fundo e os sedimentos atrapalham as luzes artificiais. Portanto, localizar os corpos nessas condições é extremamente complexo.


Há ainda correntes, o que significa que os corpos podem não estar parados, mas, sim, sendo levados de um local a outro.


Implosão do submarino

A empresa OceanGate confirmou que os cinco tripulantes do submarino que estava em uma expedição turística para ver os destroços do Titanic morreram.



O submersível sumiu no domingo (18) e os destroços foram encontrados na quinta-feira (22). De acordo com a Guarda Costeira dos EUA, o veículo implodiu.


Desaparecimento do submarino

Confira, a seguir, um resumo com as principais perguntas e respostas sobre as buscas do submarino que desapareceu no Atlântico Norte.


🚢 Qual o objetivo da expedição? Ver os destroços do Titanic, que afundou em 1912, no Oceano Atlântico.


🧭 Onde estão os destroços do Titanic? A cerca 3,8 mil metros de profundidade, a 650 km da costa do Canadá.


💵 Quem organiza o passeio e quanto custa? A expedição é organizada pela empresa de turismo marítimo OceanGate Expeditions, que cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro.


🗓️ Quando o submarino desapareceu? A expedição começou na sexta-feira (16), partido de Newsfoundland, no Canadá. A descida propriamente dita teve início no domingo (18). A expectativa inicial era que demorasse cerca de duas horas para chegar aos destroços do Titanic, mas o módulo perdeu comunicação após 1 hora e 45 minutos de viagem.


🎮 Como era submarino? Chamado Titan, ele:


tinha 6,5 metros de comprimento por 3 metros de largura;

pesava mais de 10 toneladas e era feito de fibra de carbono e titânio;

era guiado por um joystick que se parece muito com um controle de videogame;

moveiase a uma velocidade de 3 nós (5,5 km/h) e é impulsionado por quatro propulsores;

podia levar até cinco pessoas;

e não era autônomo, como um submarino de grande porte, razão pela qual precisou ser carregado na superfície do mar por 643 km até a região da descida.


Fonte: g1

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