segunda-feira, maio 10, 2021

Municípios de Itaú, Portalegre e Santana do Matos na zona de perigo para a transmissibilidade da Covid-19 no RN

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A taxa de transmissibilidade [R(t)] da covid-19 geral do Rio Grande do Norte é de 0,74, o que é considerado como zona segura dentro dos parâmetros estabelecidos.


Há três semanas, no dia 17 de abril, o RN tinha 121 cidades taxa superior a 1,03 (zona de risco) ou maior que 2,00 (zona de perigo), hoje são 60 municípios nestas condições, segundo dados do LAIS/UFRN.


A maior parte do Rio Grande do Norte está em área segura, com a taxa de transmissibilidade menor ou igual a 1,00. A população inserida nesta zona é de 2.514.869, segundo o Lais. Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba e Extremoz são algumas das cidades dentro dessa faixa.


Três municípios em zona de perigo, com taxa superior a 2,00. Itaú (2,76), Portalegre (2,38) e Santana do Matos (2,04).


Com taxa maior que 1,03 e menor ou igual a 2,00 são 57 municípios que estão na chamada zona de risco.


A taxa de transmissibilidade é um indicador importante para analisar a pandemia do coronavírus. No entanto, o laboratório destaca que os dados não podem ser utilizados separadamente e que é preciso considerar outros indicadores nas avaliações dos contextos epidemiológicos.




Taxas de Transmissibilidade pode município


Zona de perigo (taxa maior que 2,00)


Itaú 2,76

Portalegre 2,38

Santana do Matos 2,04

Zona de risco (taxa maior que 1,03 a menor ou igual a 2,00)


Rodolfo Fernandes 1,89

Almino Afonso 1,79

Severiano Melo 1,63

Serra Negra do Norte 1,62

João Dias 1,60

José da Penha 1,59

Itajá 1,58

Triunfo Potiguar 1,51

Januário Cicco 1,50

Espírito Santo 1,49

Ouro Branco 1,45

São Rafael 1,39

Paraú 1,38

Ruy Barbosa 1,38

Cerro Corá 1,37

Lagoa Salgada 1,37

Carnaúba dos Dantas 1,36

Rafael Fernandes 1,36

Viçosa 1,35

Parelhas 1,31

Apodi 1,29

São Miguel do Gostoso 1,29

Serra Caiada 1,28

Bodó 1,24

Rio do Fogo 1,24

Senador Georgino Avelino 1,21

Sítio Novo 1,20

Coronel João Pessoa 1,19

Janduís 1,19

Porto do Mangue 1,19

São Bento do Trairi 1,17

Felipe Guerra 1,16

Lucrécia 1,16

Campo Redondo 1,14

Doutor Severiano 1,14

Grossos 1,14

São João do Sabugi 1,14

Jardim de Piranhas 1,13

Fernando Pedroza 1,12

São José do Seridó 1,12

Ipanguaçu 1,11

Santana do Seridó 1,10

Frutuoso Gomes 1,09

Mossoró 1,09

Assú 1,08

Bom Jesus 1,08

Francisco Dantas 1,07

Passa e Fica 1,06

São José de Mipibu 1,06

Timbaúba dos Batistas 1,06

Areia Branca 1,05

Japi 1,05

Venha-ver 1,05

Augusto Severo 1,04

Ceará-Mirim 1,04

Major Sales 1,04

Zona neutra (Maior que 1,00 a menor ou igual a 1,03)


Caicó 1,01

Tenente Laurentino Cruz 1,01

Zona segura (igual ou menor a 1,00)


Água Nova 1,00

Carnaubais 1,00

São Vicente 1,00

Taboleiro Grande 0,99

Lagoa Nova 0,97

Nova Cruz 0,97

Marcelino Vieira 0,96

Martins 0,96

Vera Cruz 0,96

Antônio Martins 0,95

Extremoz 0,95

Macaíba 0,95

Pendências 0,95

Santa Cruz 0,95

Coronel Ezequiel 0,94

Umarizal 0,94

Upanema 0,94

São Gonçalo do Amarante 0,93

Parnamirim 0,92

Tenente Ananias 0,92

Currais Novos 0,91

Florânia 0,89

Ielmo Marinho 0,89

Lagoa de Velhos 0,89

Natal 0,89

Tangará 0,89

Senador Elói de Souza 0,88

São Miguel 0,87

Tibau do Sul 0,87

Pau dos Ferros 0,86

Alexandria 0,85

Baraúna 0,85

Pilões 0,85

Rafael Godeiro 0,85

Santo Antônio 0,85

Serrinha dos Pintos 0,84

Caiçara do Norte 0,83

Jucurutu 0,83

São Fernando 0,83

Barcelona 0,80

Canguaretama 0,79

Jardim do Seridó 0,79

Patu 0,76

Encanto 0,75

Pureza 0,75

Angicos 0,74

Nísia Floresta 0,74

Riacho da Cruz 0,74

Jaçanã 0,73

Lagoa de Pedras 0,73

Serrinha 0,73

Tibau 0,73

São Paulo do Potengi 0,72

Arez 0,71

Goianinha 0,71

Riacho de Santana 0,71

Serra do Mel 0,71

Brejinho 0,70

Galinhos 0,70

Pedra Grande 0,70

São Tomé 0,70

Caraúbas 0,69

Taipu 0,68

Macau 0,66

Jundiá 0,65

Lagoa d’Anta 0,65

Lajes Pintadas 0,65

Parazinho 0,65

Pedra Preta 0,65

Alto do Rodrigues 0,64

Maxaranguape 0,64

Guamaré 0,63

Jardim de Angicos 0,63

São Bento do Norte 0,63

São José do Campestre 0,63

Caiçara do Rio do Vento 0,61

São Francisco do Oeste 0,61

Poço Branco 0,60

Pedro Velho 0,59

Santa Maria 0,58

Acari 0,57

Equador 0,57

Montanhas 0,57

Serra de São Bento 0,56

Bento Fernandes 0,55

Lajes 0,55

Monte Alegre 0,54

Paraná 0,54

Passagem 0,54

Pedro Avelino 0,54

Cruzeta 0,53

Monte das Gameleiras 0,51

Ipueira 0,50

João Câmara 0,49

Riachuelo 0,48

Afonso Bezerra 0,46

Messias Targino 0,46

Olho d’Água do Borges 0,44

Luís Gomes 0,41

São Pedro 0,39

Jandaíra 0,38

Várzea 0,36

Vila Flor 0,29

Touros 0,28

Baía Formosa 0,17 


Fonte: Blog do BG

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RN tem 231.852 casos confirmados e 5.655 mortes por Covid-19

 O Rio Grande do Norte chegou nesta segunda-feira (10) a 231.852 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. A doença vitimou 5.655 pessoas no estado. Os dados estão no novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que também destaque que outros 1.159 óbitos estão sob investigação.


De acordo com a Sesap, seis óbitos ocorreram nas últimas 24 horas, sendo notificados em Mossoró (2), Patu (1), Acari (1), Tangará (1) e Parelhas (1).


Atualmente, 882 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN - 638 na rede pública e 244 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 371 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 80,1% na rede pública; com 144 internados, a rede privada tem 94% de ocupação.


O RN tem ainda 52.551 casos suspeitos e 461.199 casos descartados de Covid-19. O número de confirmados recuperados não foi atualizado e segue em 150.649, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 131.954.



O boletim não atualizou o número de testes de Covid-19 realizados no estado até o momento - são 492.721, sendo 275.604 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 217.117 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

231.852 casos confirmados

5.655 mortes

52.645 casos suspeitos

457.563 casos descartados

150.649 confirmados recuperados


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Fonte: G1

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Receita Federal registra mais de 200 mil declarações do Imposto de Renda recebidas no RN

A Receita Federal recebeu 200.720 declarações de Imposto de Renda Pessoa Física 2021 - ano base 2020 - no Rio Grande do Norte, até às 15h25 desta segunda (10). Este número representa 1,07% do total nacional - 18.703.950 de declarações até o momento.



Receita Federal registra mais de 200 mil declarações do Imposto de Renda recebidas no RN — Foto: Fernanda Zauli/G1


O prazo de entrega da declaração se encerra às 23h59min59s (horário de Brasília) de 31 de maio.


Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2020 tem que declarar.


A expectativa da Receita Federal é que 334 mil contribuintes no Rio Grande do Norte entreguem a declaração, e 32 milhões no país.


Quem precisa declarar em 2021?

Devem declarar o Imposto de Renda neste ano:


Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2020. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.

Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;

Quem obteve, em qualquer mês de 2020, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

Quem teve, em 2020, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;

Quem tinha, até 31 de dezembro de 2020, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;

Quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2020;

Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda;

Quem recebeu o auxílio emergencial em 2020 e, além disso, teve rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76.


Auxílio emergencial

A Receita Federal alerta que os contribuintes que receberam o auxílio emergencial por conta da pandemia da Covid-19, caso tenham recebido, junto com o auxílio, outros rendimentos tributáveis em valor anual superior a R$ 22.847,76, são obrigados a declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física e devolver os valores recebidos do auxílio emergencial, por ele e seus dependentes, conforme estabelece o § 2º-B do art. 2º da Lei nº 13.982, de 2020.


O Darf para devolução do auxílio emergencial pode ser impresso por meio do Menu Declaração/Imprimir/Darf de devolução do auxílio emergencial, no site da Receita. Estima-se que cerca de 3 milhões de declarações em nível nacional possua algum tipo de devolução a ser feita.


Fonte: G1

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Detran leiloa veículos apreendidos em ações de fiscalização e abre visitação pública a lotes no RN



 O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) leiloa na próxima quinta-feira (13), 206 lotes de veículos que foram apreendidos nas ações de fiscalização do órgão. Os lotes estão retidos nos pátios do Detran, situados em Natal, Mossoró, Assú e Pau do Ferros e possuem veículos que vão continuar em circulação e outros destinados exclusivamente à sucata.


Os interessados podem visitar os lotes nesta terça-feira (11) e quarta-feira (12), das 8h às 12h, nos seguintes endereços:


Pátios do 10º BPM, na Rua João Celso Filho, em Assú/RN;

2º DPRE, na RN 117 (Caminho de Dix Sept Rosado) ou na Av. Lauro Monte, Abolição, ambos em Mossoró/RN;

4º DPRE, na Rua da Independência (BR 405), em Pau dos Ferros/RN;

Pátio do Detran (antigo Guanabara), na Rua Bom Pastor, 1222, Quintas, em Natal.

O leilão acontece exclusivamente online na quinta-feira (13), a partir das 10h. Os interessados em participar do leilão devem se cadastrar na plataforma online.


Os editais e todas as informações do leilão, inclusive a relação completa dos carros e motocicletas com imagens e as especificações de marca, placa, ano de fabricação e valor inicial do bem podem ser conferidas clicando no link: AQUI e AQUI.

Fonte: G1

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Rodovia é interditada após bueiro romper e abrir buraco no interior do RN

Um bueiro rompeu e provocou a abertura de um grande buraco na RN-118, na região Oeste potiguar, no fim de semana. A via ficou interditada e a previsão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN) é que a estrada permaneça fechada por três dias, enquanto a obra para conserto é realizada.


Buraco interdita rodovia RN-118 no interior do RN — Foto: Divulgação


O caso ocorreu no trecho entre Jucurutu e São Rafael, por causa das chuvas dos últimos dias, segundo o DER. Segundo o diretor do órgão, Manoel Marques, o rompimento provavelmente foi causado pelo movimento da água entre os tubos do bueiro, ou por baixo deles, causando o carreamento de material e erosões, o que danificou a rodovia.


Os veículos que vem de Jucurutu pela BR-226 têm uma opção de desvio via Santana do Matos, no distrito de Três Porteiras/ Barão de Serra Branca, com direção à BR-304.


Trecho interditado na RN-118 após bueiro ceder. — Foto: Divulgação


A RN-118 liga o Rio Grande do Norte de norte a sul, começando em Macau e indo até Ipueira, no limite com a Paraíba. Em sua extensão, liga o Seridó, o Vale do Açu e o Oeste à BR-226, em Jucurutu, por onde passam carregamentos de petróleo, cerâmica, ferro, fruticultura, sal e confecções.


A via cruza ainda os municípios de Pendências, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, São Rafael, Jucurutu, Caicó e São João do Sabugi, totalizando 223 km.


A estrada havia sido reconstruída recentemente pelo Estado. De acordo com o governo, junto com outras rodovias, foram investidos R$ 168 milhões através do acordo de empréstimo com o Banco Mundial.


Em fevereiro deste ano, os serviços foram concluídos em toda a extensão da rodovia, mas a ação das fortes chuvas que caíram recentemente no interior do Estado tem danificados alguns trechos, como o do bueiro, entre São Rafael e Jucurutu.


Fonte: G1

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Jacarezinho: Hospital informa a comissão que baleados já chegaram mortos

A direção do Hospital Municipal Souza Aguiar informou à Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) que todos – sem detalhar quantos – os baleados que chegaram à unidade de saúde vindos do Jacarezinho "deram entrada já cadáveres".



Rastro de sangue em casa no Jacarezinho — Foto: Reprodução/TV Globo


A comissão encaminhou perguntas ao hospital, no Centro do Rio, no dia seguinte à operação policial, na quarta-feira (6) passada. Na ação mais letal da história do Rio de Janeiro, 28 pessoas – incluindo um policial civil – acabaram mortas.


Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária, Álvaro Quintão, a informação do hospital confirma o que a OAB já havia apurado, "que todos aqueles que saíram do Jacarezinho, saíram sem vida".


"Foi uma clara tentativa da polícia de que a perícia não fosse feita no local. Isso confirma o que disseram testemunhas e familiares", afirmou Quintão ao G1.


Assim como ressaltou a Defensoria Pública estadual no dia da operação, o presidente da comissão reforçou que, nos casos em que os suspeitos foram mortos na favela, "a perícia tinha que ter acontecido no local".


Em entrevista coletiva no dia da operação, a Secretaria de Polícia Civil do RJ negou que agentes tenham feito "qualquer execução".


O advogado acrescentou que a comissão também pediu informações à direção do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, para onde supostamente outros baleados foram socorridos. Segundo ele, a unidade de saúde ainda não havia respondido às perguntas até esta segunda-feira (10) à tarde.



Suspeito ferido durante operação no Jacarezinho, no Rio — Foto: Foto: Betinho Casas Novas/Futura Press/Estadão Conteúdo


Fonte: G1

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Atraso na liberação de insumo da CoronaVac pode alterar cronograma de vacinação a partir de junho, diz diretor do Butantan

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta segunda-feira (10) que a lentidão e incerteza na liberação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindo da China — e necessário para produção da vacina CoronaVac — podem afetar o cronograma de vacinação no país a partir de junho.


O Instituto é parceiro do laboratório Sinovac, e responsável pela etapa final de produção da vacina no Brasil.


Nesta segunda (10), o Instituto entregou 2 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde. Duas novas remessas serão feitas até o final desta semana.


Após os envios, o Instituto precisa receber a matéria-prima para conseguir retomar o envase, que foi suspenso na última quinta (6).


"A partir daí não teremos mais vacina porque não recebemos o IFA para que isso possa ser processado. Situação parecida com essa também é enfrentada pela Fiocruz [responsável pela vacina de Oxford/AstraZeneca]. Que também não teve seu IFA liberado. Preocupa para o cronograma de vacinação, não neste momento, mas a partir de junho, que poderá sofrer algum impacto", disse Dimas Covas.

Com o envio desta segunda (10), o total de vacinas oferecidas por São Paulo ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) chega a 45 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.


Na quarta (12), serão destinadas mais 1 milhão de doses e, na sexta (14), 1,1 milhão. Os novos lotes foram envasados com insumo recebido pelo Butantan em abril.


As novas entregas permitirão ao Instituto concluir o primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que sofreu atraso de algumas semanas também por causa de problemas com a entrega do IFA vindo da China.



O governador João Doria e o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, acompanharam a liberação dos novos lotes — Foto: Reprodução/TV Globo


10 mil litros de insumo à espera

O governador João Doria (PSDB) esteve na sede do Butantan nesta manhã e acompanhou o carregamento dos caminhões. Durante coletiva de imprensa, Doria e Dimas Covas voltaram a criticar as falas do presidente Jair Bolsonaro em relação ao governo chinês.


Segundo Doria, cerca de 10 mil litros de insumo produzidos pela Sinovac aguardam liberação para serem enviados ao Brasil.


"Já existem 10 mil litros de insumos prontos na Sinovac aguardando autorização do governo da China para embarque, e cada vez que manifestações são feitas aqui de forma desagradável em relação à China, isso cria dificuldades claramente a autorização do governo chinês para o embarque desses insumos para o Brasil", afirmou Doria.

"É muito claro que há uma limitação determinada pelo governo da China dadas as circunstâncias das constantes manifestações inapropriados inadequadas e absolutamente inoportunas do governo brasileiro através das suas autoridades", disse o diretor Dimas Covas.


Na semana passada, Dimas Covas havia alertado sobre o risco de o país ficar sem receber o insumo e que tal problema seria consequência das declarações desastrosas da gestão Bolsonaro.


A China é fornecedora de insumos para a produção tanto da CoronaVac, do Instituto Butantan, como da vacina de Oxford, produzida pela Fiocruz.


A CoronaVac representa mais de 75% das vacinas aplicadas no país.


Cronograma de produção

Até nas próximas semanas, o Butantan deve receber um novo lote de insumo para retomar a produção da CoronaVac.


Segundo o Butantan, foi solicitado à Sinovac o envio de 6 mil litros, que daria para produzir aproximadamente 10 milhões de doses. Entretanto, o diretor do Instituto disse que ainda não sabe quantos litros do insumo serão enviados.


"Não temos definição da liberação na China. Existe a expectativa de 4 mil litros e esperamos que até quarta-feira (13) tenhamos uma notícia positiva. Temos trabalhado intensamente com a Sinovac e com a embaixada aqui no Brasil, mas a situação é a mesma da sexta-feira da semana passada. Aguardamos autorização para embarque e, portanto, a chegada, se isso acontecer até o dia 18".


Do montante pedido, 3 mil já deveriam ter sido entregues no final de abril, mas não foram liberados no prazo por conta de questões burocráticas do sistema de exportação chinês.


Fonte: G1

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PIX: BC propõe 4 saques gratuitos por mês e limite de R$ 500 por dia a partir do segundo semestre



O Banco Central abriu nesta segunda-feira (10) uma consulta pública sobre novas modalidades do PIX, sistema que permite atualmente pagamentos e transferências instantâneas em todo o país entre pessoas, empresas e governo 24 horas por dia, sete dias da semana.


De acordo com a proposta inicial do BC, serão disponibilizadas duas novas modalidades: o PIX saque (transação exclusivamente para saque) e o PIX troco - que está associada a uma compra ou prestação de serviço. Todas as pessoas que tiverem conta em uma das instituições participantes do PIX poderão utilizar os serviços, informou.


A sugestão do BC é de que sejam liberadas quatro operações gratuitas por mês nessa novas modalidades.


"A partir da quinta transação, as instituições financeiras ou de pagamentos detentoras da conta do sacador poderão cobrar uma tarifa pela transação. Os sacadores não poderão ser cobrados diretamente pelos agentes de saque", informou.


Além disso, o Banco Central informou que definirá o limite de valor máximo que o usuário poderá sacar por dia, a princípio estipulado em R$ 500,00.


"Todas essas regras estão sendo submetidas a contribuições da sociedade [por meio da consulta pública] e serão aperfeiçoadas após o processamento das sugestões recebidas", acrescentou. A consulta pública vai até 9 de junho e está disponível na página do BC.


A nova expectativa do BC de funcionamento do PIX saque, que já tinha sido anunciada em meados do ano passado pelo presidente da instituição, Roberto Campos Neto, é de disponibilidade em agosto de 2021.


Em novembro de 2020, o Banco Central havia estimado que o PIX saque estaria operacional até o final de junho de 2021.


"As duas inovações trarão mais conveniência aos usuários, ampliando a capilaridade do serviço de saque; e o aumento da competição ao proporcionar melhores condições de oferta e de precificação dos serviços de saques, principalmente pelas instituições digitais e todas as demais instituições que não contam com rede própria de agências ou de ATMs", informou a instituição.


Segundo o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Ângelo Duarte, a rede de saques bancária no Brasil é muito "assimétrica" atualmente, ou seja, com ampla oferta em algumas regiões do país, e baixa disponibilidade em cidades pequenas e periferias dos municípios maiores.


"Quando as pessoas têm conforto que podem sacar pequenos valores perto de casa, tendem a ficar com menos dinheiro no bolso porque podem a qualquer momento sacar um pouco mais. A gente entende que melhorando esses serviços, ao longo do tempo, as pessoas vão diminuir os valores dos saques e ficar com menos recursos na carteira. no médio prazo, vai reduzir o numerário [em circulação]", acrescentou.


Como vai funcionar

Segundo o Banco Central, a experiência do usuário será idêntica à de um pagamento via Pix: fará a leitura de um QR Code, autenticará o pagamento e comandará a transferência.


"A diferença é que, ao invés de receber um produto ou serviço em contrapartida, receberá o correspondente valor em dinheiro em espécie", informou.


Respeitado o limite diário de saques, que for fixado na consulta pública, as instituições participantes do PIX e os agentes de saque definirão em contrato bilateral as condições para a prestação do serviço.


"Os estabelecimentos comerciais e demais agentes de saque terão liberdade de definir se querem ofertar apenas PIX Saque, apenas PIX Troco ou ambos; os dias e períodos que pretendem disponibilizar o serviço; informações sobre os valores (exemplo, apenas múltiplos de R$ 10), entre outros", acrescentou o BC.


De acordo com o chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Carlos Eduardo Brandt, os lojistas não serão responsabilizados se não tiverem dinheiro disponível para saques no momento solicitado, apesar de ofertarem o serviço.


Os agentes de saque, acrescentou a instituição, podem ser estabelecimentos comerciais ou empresas dos mais diversos tipos ou, ainda, instituições especializadas na oferta de serviço de saque, a exemplo das entidades que provêm os serviços dos caixas 24h.


"O PIX Saque poderá, ainda, ser oferecido por instituições financeiras em geral, em suas redes próprias de ATMs [terminais de auto atendimento]", concluiu.


Fonte: G1

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Exército reduziu produção de medicamento para transplantados enquanto fabricava cloroquina

No mesmo mês em que começou a produzir cloroquina, março de 2020, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército reduziu 1/3 da produção de micofenolato de sódio 360 mg, medicamento imunossupressor vital para pacientes que passaram por algum transplante de órgão. Eles são cerca de 80 mil pessoas no Brasil e dependem do remédio fornecido exclusivamente pelo Exército ao SUS para que o órgão transplantado não seja rejeitado pelo organismo.


Os números que revelam a redução do medicamento foram obtidos junto ao Exército Brasileiro por meio da Lei de Acesso à Informação.


Em janeiro e fevereiro do ano passado, o laboratório da instituição produziu 5,6 milhões de comprimidos do imunossupressor em cada mês e não produziu cloroquina. Em março, foram produzidos 1,2 milhão de comprimidos de cloroquina e 3,7 milhões de micofenolato de sódio (360 mg) – quase 2 milhões a menos que nos dois meses anteriores.


Nos três meses seguintes, a produção do imunossupressor seguiu abaixo dos 4 milhões de comprimidos mensais e a fabricação de cloroquina continuou: 718 mil comprimidos em maio e 1,2 milhão em junho. O medicamento é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o tratamento da Covid-19, embora não tenha nenhuma eficácia contra a doença, segundo a Organização Mundial da Saúde.


Infográfico mostra a produção de micofenolato e cloroquina pelo Exército — Foto: Editoria de Arte/G1


No final de 2020, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército já havia produzido 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina, que foram enviados a vários estados do país. Naquele momento, enquanto sobrava cloroquina, faltava micofenolato de sódio (360 mg) em pelo menos 14 estados do Brasil e no Distrito Federal, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).


No dia 27 de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde enviou um ofício à ABTO admitindo a falta do medicamento: “(...) têm ocorrido entregas parceladas por parte dos fornecedores contratados pelo Ministério da Saúde, dificuldade no cumprimento dos cronogramas contratuais, com risco de ruptura intermitente do abastecimento”, informou o documento (veja o trecho abaixo).


— Foto: Reprodução


Segundo os números do Exército, único fornecedor desse medicamento, a produção do imunossupressor em 2020 foi de 39,1 milhões de comprimidos –quase 4 milhões a menos que em 2019, quando a instituição entregou 42,9 milhões de comprimidos ao SUS.


Em fevereiro, o Jornal Nacional mostrou que pacientes estavam reduzindo a dose ou passando dias sem tomar o remédio, o que pode levar à rejeição do órgão transplantado (assista abaixo à reportagem da época).


O médico sanitarista Gonzalo Vecina, ex-presidente da Anvisa, órgão que fiscaliza os laboratórios oficiais como o do Exército, defende que a redução na entrega do imunossupressor seja investigada pela CPI da Covid.


“Eu só posso supor que eles não tinham capacidade para produzir tudo ao mesmo tempo. Então eles fizeram uma escolha”, afirmou.

Vecina explica que o único cliente do laboratório do Exército é o Ministério da Saúde, já que ele não vende para o setor privado.


A ordem para a produção de cloroquina, no entanto, pode não ter partido da Saúde. O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), chefe da pasta em março de 2020, disse em depoimento à CPI da Covid que o ministério não encomendou cloroquina à instituição.


“Mesmo porque a cloroquina nos é produzida regularmente para uso a que se convém, que é malária, lúpus, pela Fiocruz. E nós tínhamos já a quantidade necessária para aquilo a que ela se presta”, afirmou.

Perguntado pelo senador Renan Calheiros (MDB), relator da CPI, sobre quem encomendou cloroquina ao laboratório do Exército, o ex-ministro declarou apenas que a decisão foi tomada “à margem do Ministério da Saúde” (assista abaixo ao resumo da participação de Mandetta na CPI).


No dia 21 de março de 2020, ainda nos primeiros dias de pandemia, o presidente Jair Bolsonaro postou em suas redes sociais um vídeo dizendo que o Hospital Albert Einstein estava fazendo estudos com cloroquina.


E concluiu: "Também, agora há pouco, me reuni com o senhor ministro da Defesa, onde decidimos que o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército deve imediatamente ampliar a sua produção desse medicamento."


Bolsonaro passou toda pandemia defendendo o uso de cloroquina em pacientes com a Covid-19, mesmo depois de comprovada sua ineficácia no tratamento da doença.


O G1 entrou em contato com o Palácio do Planalto, o Ministério da Defesa, o Ministério da Saúde e o Exército, mas ainda não obteve resposta.


Em outra nota, enviada em fevereiro, o Exército disse que seu laboratório é um órgão executor e que “não é da sua competência decidir sobre qualquer ampliação ou redução na produção de medicamentos, bem como discutir sua eficácia ou utilização”.


Fonte: G1

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Bomba é entregue em lar de idosos em Uberlândia

Um pacote com um artefato com fios e baterias foi entregue, na manhã desta segunda-feira (10), em um lar de idosos no Bairro Patrimônio em Uberlândia. Autoridades policiais confirmaram que se tratava de um artefato explosivo, que foi detonado pela equipe especializada no início desta tarde.


O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar (PM), o Grupo Antibomba da Polícia Federal (PF) e o Corpo de Bombeiros estiveram no local.


Artefato explosivo recebido por lar de idoso após ser detonado em Uberlândia — Foto: Michele Ferreira/ G1


Idosos em segurança


Durante o trabalho dos policiais, foi feito um buraco na parede do lar para a saída dos idosos para retirá-los de perigo. Os idosos, cuja maioria é formada por cadeirantes, foram levados para um salão próximo ao local.



Autoridades acompanham chegada de bomba em lar de idosos em Uberlândia — Foto: Reprodução/ TV Integração


Pacote


A administração do lar informou que recebeu um pacote e abriu como se fosse um presente para os idosos. Os funcionários se depararam com um emaranhado de fios, perceberam que poderia ser uma bomba e acionaram a polícia.


Segundo a coordenadora do lar disse à TV Integração, foi uma situação muito dramática.


Em contato com o lar de idosos, eles informaram que a encomenda chegou sem destinatário, mas que o pacote foi enviado por uma empresa de São Paulo.


"Foi uma encomenda chegada, está sendo verificada a origem, de onde partiu. Então, vai ser feito um levantamento maior de como isso chegou até o local", disse o sargento Ronaldo Bernardes, a Polícia Militar.


Detonação


O esquadrão antibombas da Polícia Federal realizou a detonação da carga do artefato dentro do almoxarifado do lar, de forma segura. Parte do prédio foi evacuado com a norma de segurança prevista.


“A Polícia Militar chegou ao local e detectou o artefato explosivo. Fez o isolamento, desligou a energia e o gás no local e isolou a área que estava o material explosivo”, afirmou o sargento Ronaldo Bernardes, a Polícia Militar.

Conforme ele, era um artefato produzido com características de um artefato explosivo. A área está isolada e a Polícia Federal vai recolher o material para fazer o laudo pericial. Cabe à perícia definir mais dado sobre o material encontrado.


Fonte: G1

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Avião com destino a Brasília faz pouso de emergência em aeroporto do RJ após 'problema técnico'

Um avião que decolou do Rio de Janeiro com destino a Brasília, na manhã desta segunda-feira (10), fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), às 7h30. A companhia aérea Azul informou que houve "problemas técnicos". Ninguém se feriu.


Após o susto, passageiros do voo AD4800 deixaram a aeronave. O avião decolou do Aeroporto Internacional Santos Dumont às 7h, mas não conseguiu deixar o estado após o piloto relatar "pane elétrica" à torre de controle, segundo apuração da TV Globo.



Avião com destino a Brasília faz pouso de emergência em aeroporto do RJ após 'problema técnico' — Foto: TV Globo/Reprodução


"A companhia ressalta que o pouso e o desembarque ocorrem normalmente e que o voo reforço para o destino está previsto para as 11h", informou a empresa aérea.


"A Azul lamenta eventuais aborrecimentos causados, destaca que presta toda a assistência necessária conforme previsto na resolução 400 da Anac e reforça que ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações", diz trecho do comunicado.


Após o incidente, equipes do aeroporto foram acionadas e acompanharam o desembarque dos passageiros no Rio de Janeiro. O avião ficou retido para manutenção, no RJ, e o voo de reforço deve chegar em Brasília às 12h40 desta segunda-feira (10).


O G1 questionou, mas a Azul não deu detalhes sobre o número de pessoas que estavam na aeronave.


Fonte: G1

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Polícia Civil prende jovem que planejava ataque a escola em SP

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Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) prenderam nesta segunda-feira (10) um homem de 19 anos, suspeito de planejar ataques a uma escola em São Paulo.


Por conta da operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão em Americanópolis, e na residência do tio do rapaz, na região do Capão Redondo, onde ele foi encontrado.


A polícia apreendeu o celular do jovem e investiga a participação de outras pessoas.


O plano foi descoberto pelo setores de inteligência da 1ª Delegacia DCCiber (Fraudes Contra Instituições Financeiras), que acompanhou trocas de mensagens entre o rapaz e integrantes de um grupo de rede social.


Ainda de acordo com a polícia, por conta dos conteúdos, os investigadores obtiveram autorização para quebra de sigilo.


Fonte: G1

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Crianças têm baixa taxa de transmissão de Covid, aponta estudo da Fiocruz



Um estudo do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que as crianças têm baixa taxa de transmissão de Covid-19. A pesquisa foi feita com 667 pessoas em 259 domicílios de Manguinhos, entre maio e setembro de 2020.


As informações constam do artigo “A dinâmica da infecção de SARS-CoV-2 em crianças e contatos domiciliares em uma comunidade pobre do Rio de Janeiro”, que ainda vai ser publicado na revista científica "Pediatrics, Official Journal of the American Academy of Pediatrics".


A análise envolveu:


323 eram crianças (de 0 a 13 anos);

54 adolescentes (14 a 19 anos);

e 290 adultos.

A base da pesquisa foi o acompanhamento de crianças atendidas no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, em Manguinhos. Os testes de 45 crianças (13,9%) deram positivo para o vírus.


Os cientistas visitaram as residências dessas crianças e fizeram testes com PCR e sorologia. Adultos e adolescentes que moravam com as crianças também foram testados.


O levantamento mostra ainda que a infecção foi mais frequente em crianças com menos de 1 ano e na faixa de 11 a 13 anos, e que todas haviam tido contato com um adulto ou adolescente com sinais recentes de Covid-19.


Na comparação com os dados do Rio, o estudo mostra que um terço das pessoas pesquisadas (33%) tinham sido expostas ao vírus por volta de agosto de 2020, uma taxa maior do que a registrada na população geral da cidade no mesmo período (7,5%).


O estudo foi coordenado Patrícia Brasil, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas.


“Nossas descobertas sugerem que em cenários como o estudado, escolas e creches poderiam potencialmente reabrir se medidas de segurança contra a Covid-19 fossem tomadas e os profissionais adequadamente imunizados”, explica a pesquisadora.

Para os pesquisadores, isso é particularmente importante em comunidades pobres, onde muitas pessoas vivem em uma mesma casa.


Um total de 32,6% (79 de 242) das crianças com menos de 14 anos e 31% (72 de 231) dos contatos familiares tiveram resultados positivos, indicando que já tinham sido expostos ao SARS-CoV-2 até setembro de 2020.


Das 45 crianças com testes positivos, 26 tiveram contato com um adulto também positivo. As outras 19 tiveram contato com adultos que não quiseram fazer o teste, mas que relataram sintomas suspeitos de Covid-19.


A pesquisa observou também uma proporção maior de crianças com menos de um ano infectadas, em comparação com outros grupos, o que seria atribuído ao contato direto com as mães.


“A menos que essas crianças fossem portadoras do SARS-CoV-2 por um longo período, nossos resultados são compatíveis com a hipótese de que elas se infectam por contatos domiciliares, principalmente com seus pais”, diz o artigo, “ao invés de transmitir para eles”.


Os pesquisadores destacam, no entanto, que o período de análise coincidiu com o fechamento das escolas.


“Os adultos podem ter sido os propagadores mais importantes porque continuaram a trabalhar fora de casa, continuamente expostos nos transportes e locais de trabalho”.


Fonte: G1

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Três representações pedem ao TCU e ao MPF para apurar se governo criou 'orçamento secreto'

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Três representações protocoladas nesta segunda-feira (10) pedem ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal que investiguem se o governo criou um "orçamento secreto" em troca de apoio parlamentar, segundo apontou o jornal "O Estado de S. Paulo".


De acordo com reportagem do jornal publicada neste domingo (9), o governo federal teria montado um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões por meio do qual deputados e senadores aliados indicavam obras públicas e compra de equipamentos em suas bases eleitorais. Parte dos recursos teria sido destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas com valores superfaturados, segundo o jornal.


O Ministério do Desenvolvimento Regional contesta a reportagem e afirma que não há irregularidades (leia mais sobre a manifestação do ministério ao final desta reportagem).


Das três representações, duas são dirigidas ao TCU e uma ao Ministério Público Federal. Ao TCU, recorreram o subprocurador-geral da República Lucas Furtado e o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ). A bancada do PSOL na Câmara fez representação à Procuradoria-Geral da República.


Os deputados e senadores têm direito às chamadas emendas individuais, limitadas a R$ 16,3 milhões por parlamentar — metade vai obrigatoriamente para a saúde. O chamado "orçamento secreto" permitiria que indicassem obras em valores superiores, executadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal subordinada à pasta.


Na representação que protocolou no TCU, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado pede a adoção "das medidas necessárias a apurar a notícia de que o Presidente Jair Bolsonaro criou orçamento secreto em troca de apoio parlamentar, promovendo a análise, de maneira urgente e aprofundada, do esquema denunciado pela reportagem do site Estadão, de modo a identificar as fragilidades da metodologia de distribuição de recursos a parlamentares e determinar as alterações necessárias ao procedimento denunciado”.



Segundo Furtado, a verba do orçamento paralelo seria aplicada "à margem de todo o regramento constitucional, legal e regulamentar, em ofensa ao princípio da isonomia que orienta a distribuição de recursos orçamentários entre os parlamentares no regime das emendas individuais e sem a transparência que requer o uso de recursos públicos".


Ele diz, ainda, que os fatos denotam, em tese, "inadequada execução orçamentária, motivada supostamente por interesses políticos", podendo "caracterizar eventual crime de responsabilidade, por atentar contra a lei orçamentária".


Líder da minoria na Câmara, o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) enviou uma representação à presidente do TCU, ministra Ana Arraes.


No texto, o deputado pede que a Corte instaure uma auditoria para apurar todas as circunstâncias denunciadas pela reportagem e eventuais responsabilidades.


Na representação, Freixo lembra que os 513 deputados e 81 senadores têm direito a indicar, no máximo, R$ 8 milhões em emendas por ano, além dos R$ 8 milhões que vão necessariamente para a saúde.


"No entanto, os parlamentares que apoiaram os candidatos do governo nas eleições para as presidências das casas do Congresso Nacional conseguiram expandir o poder de direcionar gastos do orçamento”, argumenta.


Ele afirma, ainda, que as possíveis ilegalidades apontadas pela reportagem de "O Estado de S. Paulo" não se deram "apenas no âmbito do desvio de finalidade na utilização de verbas públicas. Há também superfaturamento na compra de produtos agrícolas”.


A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados ingressou com representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente Jair Bolsonaro, o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e o diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Pinto.


Os deputados do PSOL argumentam que a reportagem revela um “esquema que atropela leis orçamentárias, regras legais e a Constituição Federal. Para além disso, tem o objetivo de dificultar o controle do Tribunal de Contas da União (TCU) e da própria sociedade. Contrariando princípios administrativos consagrados, os acordos para direcionar o dinheiro não são públicos e não têm transparência”.



Ministério contesta

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional contesta a reportagem. A pasta afirma que é do Congresso a prerrogativa de indicar recursos da chamada emenda de relator-geral do orçamento. Essas emendas são indicadas no processo orçamentário com o código RP9.


“O RP 9 foi criado por iniciativa do Congresso Nacional em 2019, e não pelo Executivo, como erroneamente tenta afirmar a manchete do jornal. A reportagem teve acesso, por exemplo, aos ofícios de parlamentares da oposição que tiveram indicações contempladas dentro do RP9, mas preferiu omiti-los, divulgando apenas os da base aliada e deste ministério”, diz o ministério.


Sobre o possível superfaturamento, o MDR afirma que a planilha de valores dos equipamentos agrícolas adquiridos, à qual a reportagem teve acesso, foi "elaborada com base em pesquisas de preços realizadas em 2019, é apenas uma referência para a apresentação de propostas e não considera as especificações dos equipamentos, a marca e os itens disponíveis, fatores que podem alterar o custo final”.


Fonte: G1

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