segunda-feira, janeiro 11, 2021

Vídeo mostra 'mini tornado' em município do interior do RN

 Um mini tornado chamou a atenção na tarde desta segunda-feira (11) no município de Santana do Seridó, no interior do Rio Grande do Norte.


O fenômeno foi registrado em vídeo por moradores e precedeu uma chuva forte que durou cerca de 20 minutos, por volta das 15h30, e causou estragos, inclusive arrancando o telhado de casas e da escola estadual João Vila da Cunha.


Segundo o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bistrot, esse fenômeno pode ser chamado de "pé de vento" ou "mini tornado".


De acordo com ele, esses mini tornados são comuns nessa época do ano, que representam os meses mais quentes.


"Essas chuvas que aconteceram no interior do estado, principalmente no Seridó, foram ocasionadas devido a presença de um vórtice ciclônico, que se formou ontem (domingo) a tarde e deverá atuar pelo menos até meados de quarta e quinta-feira dessa semana", explicou Bistrot.


"Esses vórtices são típicos dessa época do ano. Esses meses favorecem a formação desse sistema meteorológico e traz pancadas de chuva principalmente na borda oeste desse sistema".


Com isso, podem ocorrer, portanto, a formação desses mini tornados, explicou o meteorologista.


"Associado a esse sistema podem acontecer também esses pequenos distúrbios, como esses pés de vento, que são sistemas pequenos, tipo mini tornados, que se formam e não têm energia suficiente pra crescer, se tornar mais amplo e causar destruição", explicou.


Mini tornado foi registrado no interior do RN — Foto: Reprodução


Fonte: G1

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RN tem 124.523 casos confirmados e 3.098 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte atingiu nesta segunda-feira (11) a marca de 124.523 casos de Covid-19. Sâo 3.098 mortes provocadas pela doença desde o início da pandemia. Outros 501 óbitos seguem sob investigação. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).


O RN tem ainda 63.474 casos suspeitos e outros 285.423 descartados. O número de confirmados recuperados continua em 88.210, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 65.808.


A Sesap informa que 465 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no estado, sendo 299 na rede pública e 166 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 65% na rede pública e de 61% na rede privada.


O número de testes realizados para Covid-19 no estado segue desatualizado em 385.269, sendo 205.269 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 180.000 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

124.523 casos confirmados

3.098 mortes

63.474 casos suspeitos

285.423 casos descartados

88.210 confirmados recuperados


RN tem 124.523 casos confirmados de Covid-19 — Foto: TV Globo / Reprodução


Fonte: G1

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Famílias que ocupam prédio histórico da UFRN fazem protesto na Zona Leste de Natal

As cerca de 60 famílias que ocupam o prédio da antiga Faculdade de Direito da UFRN, no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal, protestaram na tarde desta quarta-feira (11) pelas ruas da Ribeira e Cidade Alta. O ato terminou em frente ao prédio da Prefeitura de Natal.


Protesto das famílias da ocupação Emannuel Bezerra protestaram em frente à Prefeitura de Natal — Foto: MLB


As famílias - que são ligadas o Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas - reclamam da falta de interesse da Prefeitura de Natal em ter uma solução para a ocupação Emmanuel Bezerra, que está desde o dia 30 de outubro no casarão da Ribeira.


Segundo relatórios da UFRN e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o prédio - que estava abandonado há cerca de 20 anos - corre riscos de desabamento.


O protesto se dá porque a Justiça Federal determinou em dezembro que a Prefeitura de Natal abrigasse as famílias em uma escola municipal até o reinício das aulas, programado para fevereiro. A decisão encerrou na quinta-feira passada e o a Procuradoria-Geral do Município recorreu da decisão. Ainda não houve julgamento do recurso.


Na decisão judicial, a juíza Gisele Leite, da 4ª Vara Federal, sugeriu que as família ficassem na Escola Municipal Santos Reis, também na Zona Leste, em função da proximidade com o prédio da UFRN.



A decisão entende que a mudança é necessária e que a escola é um lugar estruturado e seguro para receber as famílias, que atualmente estão em um casarão com riscos de ruptura.


No protesto, as famílias caminharam pelas ruas da Ribeira até a Cidade Alta. Ao chegarem na Prefeitura de Natal, entregaram um ofício no setor de protocolo solicitando uma audiência com a Secretaria de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes para discutir questões relacionadas às moradias populares.


"Protocolamos primeiro pedindo para que prefeitura faça o que a Justiça Federal determinou: a realocação das famílias, que hoje participam da ocupação Emmanuel Bezerra, para uma escola municipal em Santos Reis", disse Matheus Araújo, coordenador do MLB.


"Nós nunca nos negamos a sair do prédio se for oferecido um outro espaço onde as famílias possam ficar. Para a rua essas famílias não podem voltar. São famílias, são pessoas que sofrem na pandemia, e vão sofrer ainda mais agora com o fim do auxílio emergencial".


Famílias protestaram na Cidade Alta — Foto: MLB


Fonte: G1

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Brasil registra média móvel de 54.182 novos casos de Covid por dia, a maior desde o início da pandemia



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta segunda-feira (11).


O país registrou 477 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 203.617 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.004. A variação foi de +59% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 8.133.833 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 29.153 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 54.182 novos diagnósticos por dia, recorde desde o início da pandemia. Isso representa uma variação de +42% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de crescimento também nos diagnósticos.


Catorze estados estão com alta nas mortes: PR, MG, RJ, SP, MT, AM, AP, RO, RR, TO, CE, PB, PI e SE.


Pelo quarto dia seguido, nenhum estado apresenta queda de mortes.


Brasil, 11 de janeiro

Total de mortes: 203.617

Registro de mortes em 24 horas: 477

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.004 (variação em 14 dias: +59%)

Total de casos confirmados: 8.133.833

Registro de casos confirmados em 24 horas: 29.010

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 54.182 por dia (variação em 14 dias: +42%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 203.202 mortes e 8.109.513 casos confirmados.)


Estados

Subindo (14 estados): PR, MG, RJ, SP, MT, AM, AP, RO, RR, TO, CE, PB, PI e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (12 estados + DF): RS, SC, ES, DF, GO, MS, AC, PA, AL, BA, MA, PE e RN

Em queda: nenhum estado


Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


1 de 2 Estados com mortes em alta — Foto: Editoria de Arte/G1

Estados com mortes em alta — Foto: Editoria de Arte/G1


2 de 2 Estados com mortes em estabilidade — Foto: Editoria de Arte/G1

Estados com mortes em estabilidade — Foto: Editoria de Arte/G1


Sul


PR: +101%

RS: +14%

SC: -7%

Sudeste


ES: -8%

MG: +89%

RJ: +138%

SP: +86%

Centro-Oeste


DF: +10%

GO: +4%

MS: +3%

MT: +37%


Norte


AC: -9%

AM: +221%

AP: +46%

PA: +14%

RO: +34%

RR: +500%

TO: +164%

Nordeste


AL: +8%

BA: 0%

CE: +328%

MA: -12%

PB: +21%

PE: +5%

PI: +33%

RN: +2%

SE: +44%


Fonte: G1

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Enem 2020: portões abrirão mais cedo para evitar aglomeração, diz Inep

Os portões dos locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 serão abertos 30 minutos antes do previsto para evitar aglomerações, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame.


Antes, a abertura dos portões ocorreria às 12h; agora, será às 11h30 (horário de Brasília).


APLICATIVO G1 ENEM: Baixe o app com jogos de perguntas e respostas sobre o Enem

Locais de prova: saiba como consultar onde você fará o Enem 2020

Os horários do Enem são:


Abertura dos portões: antes, 12h; agora será às 11h30 (horário de Brasília)

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas 1º dia (17/1): 19h

Término das provas 2º dia (24/1): 18h30


Enem 2020: portões serão abertos às 11h30 (horário de Brasília), mais cedo para antecipar aglomerações, segundo Inep. — Foto: Reprodução/@Inep_oficial


Enem na pandemia

Alexandre Lopes, presidente do Inep, afirmou em entrevista ao G1 nesta terça-feira (5) que descarta adiar mais uma vez o Enem 2020, frente ao aumento do número de casos de coronavírus, e que a instituição está preparada para a realização das provas em plena pandemia.


O Enem 2020 estava previsto para ocorrer em novembro, mas, em maio do ano passado, foi remarcado para 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital).


Ao todo, 5.783.357 candidatos estão confirmados – o número é 13,5% maior do que a edição de 2019, que teve o menor número de candidatos em toda a história.


Medidas de prevenção

Lopes afirma que as medidas de prevenção contra o coronavírus serão as mesmas para todos os lugares. Não haverá planejamento especial para os locais que estejam com aumento no número de casos, segundo o presidente do Inep.


Entre as medidas, estão:


Uso obrigatório de máscaras para candidatos e aplicadores;

Disponibilização de álcool em gel nos locais de prova e nas salas (a quantidade total só será conhecida após a aplicação do exame);

Recomendação de distanciamento social no deslocamento até as salas de provas

Identificação de candidatos do lado de fora das salas, para evitar aglomeração – haverá marcações no piso para ter distanciamento, caso haja fila

Contratação de um número maior de salas: na edição de 2019 foram 140 mil locais de aplicação; agora serão 200 mil

Salas de provas com cerca de 50% da capacidade máxima

Candidatos idosos, gestantes e lactantes ficarão em salas com 25% da capacidade máxima

Higienização das salas de aulas, antes e depois do exame

Além disso, Lopes destaca que as provas vão ser feitas aos domingos, quando há menor circulação de pessoas nas cidades.


É recomendado que o candidato leve máscaras reservas para trocar, já que a prova tem duração máxima de 5h30, quando há redação. No dia em que não há redação, o período máximo para fazer o exame é de 5h.


"Tem que lembrar que ambiente de provas é diferente de aulas. As pessoas comparam muito. ‘Ah, mas as escolas estão fechadas’. Mas na escola você tem interação entre professores e alunos, o professor está falando, os alunos perguntam, conversam entre si. Em ambiente de prova, as pessoas não vão poder falar entre si. As pessoas vão, como sempre em ambiente de prova, permanecer em silêncio. As pessoas não vão estar interagindo, trocando, elas vão sentar com espaçamento em silêncio e depois vão para as suas casas", estima Lopes.


Candidatos com Covid

As provas do Enem vão ocorrer pouco mais de duas semanas após as festas de fim de ano, quando houve aglomerações em todo o país. Em diversos casos, a polícia interrompeu festas, muitas repletas de jovens sem máscaras.


Os sintomas de Covid-19 podem aparecer até 15 dias após o contato com o vírus, segundo especialistas. Isso significa que os candidatos poderão ter sintomas da doença próximo ao primeiro dia de provas.


O Inep prevê reaplicar a prova para quem tiver doenças infectocontagiosas, entre elas a Covid. Também entram na lista sarampo, rubéola, varicela e coqueluche, por exemplo.


Quem tiver diagnóstico positivo e laudo médico comprovando a situação de saúde uma semana antes das provas poderá entrar na página do participante, anexar os documentos, e pedir para refazer o exame em 23 e 24 de fevereiro.


Caso os sintomas apareçam na véspera do exame, o indicado é ligar para o 0800-616161.


"É importante que as pessoas com suspeita primeiro façam exame, segundo procurem o médico, aí podem juntar o laudo do médico [na página do participante]. A partir das informações prestadas pelo médico, a nossa equipe vai analisar para poder conceder ou não o uso da prova de reaplicação", diz Lopes.


Fonte: G1

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Sem data para vacinação, Ministério da Saúde pede para adiar reunião com governadores, diz Wellington Dias



O Ministério da Saúde pediu para adiar uma reunião prevista para esta terça-feira (12) com governadores para discutir o cronograma de vacinação. A informação foi passada ao blog pelo governador do Piauí, Wellington Dias.


Segundo ele, o chefe de gabinete de Pazuello, Airton Cascavel, pediu o adiamento para a próxima terça-feira “principalmente pela impossibilidade de definir uma data, em razão da necessidade de um posicionamento seguro/definitivo por parte da Anvisa”.


1 de 1 Governador do Piauí, Wellington Dias (PT) — Foto: Divulgação /Governo do Piauí

Governador do Piauí, Wellington Dias (PT) — Foto: Divulgação /Governo do Piauí


“Eu disse que realmente não faz mais sentido mais uma agenda amanhã se não for para definir uma data para início da vacinação. Pois somente com esta data de início da vacinação no Brasil é possível todo o cronograma do Plano Estratégico Nacional para Imunização", disse Wellington Dias.


Assim, ouvindo outros colegas, o governador disse que a próxima reunião está prevista para o dia 19 de janeiro.


Fonte: G1

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Adolescente nos EUA morre após explosão de granada comprada em loja de antiguidades

Uma granada de mão que matou um adolescente de 12 anos no estado da Virginia, nos EUA, pode ter sido comprada em um shopping de antiguidades na Carolina do Norte, segundo autoridades. Ela teria sido um dos muitos explosivos vendidos sem que a loja soubesse do perigo.


Segundo autoridade, vendedor descreveu artefato como 'granadas MK2', semelhante a da foto — Foto: Jean-Louis Dubois


A explosão mortal aconteceu em Abingdon, Virgínia, dois dias antes do Natal, informaram meios de comunicação.


O Bureau Federal de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF, na sigla em inglês) não divulgou a identidade do adolescente, mas disse em um comunicado na quinta-feira (7) que a granada que matou a vítima pode ter sido comprada no Fancy Flea Antique Mall, em Shallotte.


“No momento da venda, nem o vendedor nem o (s) comprador (es) acreditavam que as granadas funcionassem ou fossem perigosas”, disse a agência. Eles descreveram os explosivos como “granadas MK2” inertes que têm “um estilo usado durante a Segunda Guerra Mundial”.


A agência havia dito em dezembro que estava procurando por uma granada que foi comercializada por aquele vendedor em junho e poderia estar pronta para explodir. As autoridades não sabem quantas granadas foram vendidas ou quem as comprou, já que transações em dinheiro são comuns na loja.


O ATF quer a ajuda do público para localizar as demais granadas e qualquer pessoa que as tenha comprado.


Fonte: G1

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Presidente de Portugal recebe teste positivo para o coronavírus



O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, está infectado com o novo coronavírus, informou a presidência do país nesta segunda-feira (11). Ele não apresenta sintomas da Covid-19 e está em isolamento por precaução.


Ainda segundo a presidência portuguesa, Sousa cancelou toda a agência para os próximos dias, inclusive uma audiência com representantes dos partidos políticos que estava prevista para esta terça.


O presidente de Portugal tem 72 anos de idade, ou seja, dentro do grupo de risco para a Covid-19. A vacinação contra a doença já começou, dentro do plano da União Europeia com as vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna.


Sousa se notabilizou ao longo da pandemia por ministrar aulas virtuais aos estudantes do ensino médio. Quando os números da Covid-19 baixaram no verão português, o presidente foi visto em praias no país e tirou fotos com apoiadores.


Portugal foi um dos países europeus que sofreu muito mais com a segunda onda da pandemia do que com a primeira. São quase 500 mil casos de coronavírus no país, que registrava 7.925 mortes nesta segunda-feira segundo a Universidade Johns Hopkins.


Fonte: G1

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Vídeo mostra homem sendo espancado por pelo menos 10 pessoas em Natal

Um vídeo gravado com um celular mostra um homem sendo espancado por pelo menos 11 pessoas na Zona Sul de Natal.


As imagens foram registradas no domingo (10), dia em que o América-RN enfrentou o Floresta pela série D do Campeonato Brasileiro. A Polícia Militar acredita que a agressão envolve membros de torcidas.


A vítima já aparentava já estar desacordada, mas os homens continuavam batendo. Um dos agressores chuta a vítima, em seguida o homem é arrastado e tem a roupa retirada. Os agressores fugiram em dois veículos e alguns a pé.


O crime será investigado pela Polícia Civil. O Ministério Público Estadual também acompanha infrações e crimes relacionados ao estatuto do torcedor e deve acompanhar esse fato, caso se confirme envolvimento entre torcidas.


Homem foi espancado por pelo menos 10 pessoas — Foto: Reprodução


Fonte: G1

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Homem morre após passar mal em fila de banco no interior do RN

Um homem morreu depois de passar mal, na manhã desta segunda-feira (11), na fila de um banco na cidade de Currais Novos, na região Seridó do Rio Grande do Norte. Segundo informações da Polícia Militar, ele foi atendido, mas não resistiu e morreu no local.


Homem passou mal e morreu assim que chegou na fila do banco — Foto: Redes sociais


A vítima foi identificada como Herlenilson Matos Nogueira, de 59 anos. Aos policiais militares pessoas que estavam na fila disseram que ele chegou pouco depois das 6h da manhã, cumprimentou quem estava na fila dando “bom dia” e logo em seguida caiu no chão passando mal.


“Segundo populares ele chegou andando, normal. E de repente começou a se debater, caindo ao solo. Ao chegarmos ao local, acionamos a equipe médica, prestamos toda assistência, mas infelizmente ele veio a óbito”, contou o sargento Johnny, da PM, que atendeu a ocorrência.


O Itep da cidade de Caicó foi acionado pra fazer a remoção do corpo. A causa da morte será apurada pelo itep.


Fonte: G1

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Taxa de ocupação de leitos para Covid-19 fica acima de 70% no Seridó e Oeste potiguar

O Rio Grande do Norte começou a semana com 67% dos leitos críticos para Covid-19 ocupados, na rede pública de saúde. Nas regiões Oeste e Seridó, as taxas de ocupação superam os 70%. Ao todo, há 161 pessoas internadas em leitos críticos, como UTI, e 126 em leitos clínicos, de acordo com os dados do sistema Regula RN, utilizado para administração da rede de assistência.


Ocupação de leitos críticos por região, no Rio Grande do Norte, nesta segunda-feira (11). — Foto: RegulaRN


Pelo menos três unidades de saúde estavam com 100% dos seus leitos voltados para Covid-19 ocupados durante a manhã. É o caso do Hospital Regional Doutor Mariano Coelho, em Currais Novos, do Hospital Regional Doutor Cleodon Carlos de Andrade, em Pau dos Ferros, e do Hospital Regional Hélio Morais Marinho, em Apodi. Em Natal, o Hospital Regional Giselda Trigueiro, operava com ocupação superior a 88% dos leitos críticos.


Taxa de ocupação por hospital com leitos SUS para Covid-19, nesta segunda-feira (11) — Foto: RegulaRN


De acordo com dados do sistema Regula RN, o estado chegou a ter 311 leitos críticos (de UTI e semi-intensivos) operacionais, ou seja, funcionando, no dia 10 de agosto. Porém, o número foi reduzindo, seguindo a tendência de queda de casos e, no dia 21 de novembro, quando já se registrava um novo aumento de casos, o leitos operacionais eram 193.


Nesta segunda (11), a rede já contava com 240 leitos críticos - 47 a mais. O governo começou a reabrir leitos por causa de um novo aumento de casos e de internações no estado. Em dezembro, RN voltou a ter taxa de ocupação geral acima dos 70% após quatro meses números menores.


Até o último sábado (9), o estado registrava 123.783 casos confirmados da doença e 3.086 óbitos.


Ainda durante a manhã, havia 12 pacientes na fila por leitos críticos. Cinco aguardavam avaliação do prestador do serviço (hospital) e três aguardavam transporte.


Em média, nos últimos três dias, pacientes esperam 3 horas e 19 minutos pela regulação para um leito e outras 3 horas e 15 minutos para o transporte até o leito.


Fonte: G1

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BB anuncia programa de demissão voluntária para 5 mil funcionários

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (11) a abertura de dois Programas de Demissão Voluntária com a previsão de adesão de cerca de 5 mil funcionários.


Sede do Banco do Brasil, em Brasília — Foto: Adriano Machado/Reuters


Foi anunciado ainda o fechamento de 361 unidades - 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento - no primeiro semestre deste ano - veja mais informações abaixo.


As chamadas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários são as seguintes:


Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas unidades do banco. Além da opção de desligamento, o PAQ incentiva movimentações laterais para unidades onde existam vagas.

Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos e é específico para o incentivo ao desligamento, com limite de 5 mil adesões.

Os programas possuem regulamentos específicos que estabelecem as regras para adesão, que não foram especificados no fato relevante anunciado aos investidores.


O número final de adesões, assim como o impacto financeiro, serão informados ao mercado após o encerramento dos períodos de adesão, que ocorrerá até 5 de fevereiro, informa o banco.


Em ambos os programas, a adesão é voluntária e de caráter pessoal. Os incentivos variam de acordo com as condições estabelecidas por cada programa e pelas condições de cada funcionário.


Em julho de 2019, o Banco do Brasil anunciou um plano de desligamento incentivado para promover adequação nos quadros de funcionários, além de regularizar vagas e excessos em dependências e praças, otimizando a distribuição da força de trabalho nas unidades. Aderiram ao PDV 2.367 funcionários.


Em setembro de 2020, de acordo com último balanço de resultados, o Banco do Brasil tinha 92.106 funcionários, queda de 1,9% em relação a setembro de 2019 (93.872).


Caixa reabre PDV após baixa adesão

A Caixa Econômica Federal anunciou um PDV em novembro do ano passado para o número limite de 7,2 mil empregados - 2,3 mil funcionários manifestaram interesse e fizeram adesão à possibilidade de desligamento. Com a baixa adesão, o banco reabriu o programa em dezembro. De acordo com a Caixa, a média de confirmação de adesões aos PDVs varia entre 1,8 mil e 2 mil.


Fechamento de agências

O Banco do Brasil anunciou que a reorganização da rede de atendimento, incluindo o fechamento de unidades, deve trazer uma economia líquida anual estimada com despesas administrativas de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.


O objetivo do fechamento das unidades, segundo o banco, é trazer mais eficiência à rede de atendimento, propiciar recursos para abertura das unidades de atendimento especializado e melhorar a experiência do cliente.


O Banco do Brasil informa que manterá sua presença nos locais em que houve fechamento, seja com outras unidades próprias já existentes, em 221 municípios, ou com correspondentes bancários Mais BB nos demais.


As mudanças nas agências acontecem a partir de 22 de fevereiro, e os clientes dessas unidades serão informados por meio de SMS, aplicativo para celular, internet banking, terminais de autoatendimento, além de correspondências, e-mail marketing e cartazes nas agências.


A mudança de agência é automática. Os clientes não precisam fazer qualquer procedimento adicional e podem manter seus cartões e senhas para transações na nova agência, mesmo que haja alteração no número da conta.


O banco construiu um hotsite para esclarecer as medidas aos clientes. Em caso de dúvidas, poderão ser atendidos tanto via WhatsApp – (61) 4001-0001, assim como poderão entrar em contato com Central de Atendimento 0800 729 5291, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20h.


Além do fechamento das 361 unidades, o BB anunciou:


Conversão de 243 agências em postos de atendimento e outros 8 postos de atendimento serão transformados em agências.

Transformação de 145 unidades de negócios em Lojas BB, sem a oferta de guichês de caixa, com maior vocação para assessoria e relacionamento.

Relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios.

Criação de 28 unidades de negócios, sendo 14 Agências Especializadas Agro e 14 Escritórios Leve Digital (unidades especializadas no atendimento a clientes com maturidade digital), com aproveitamento de espaços existentes, não envolvendo contratação ou locação de novos imóveis.

Segundo o Banco do Brasil, a reorganização da rede de atendimento tem o objetivo de adequar ao novo perfil e comportamento dos clientes e abrange outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais.


Fonte: G1

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Gilmar Mendes: suspeição de Moro pode ser julgada no 1º semestre



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse nesta segunda-feira (11), em entrevista ao programa “Em Foco com Andréia Sadi”, na GloboNews, que a ação sobre a parcialidade do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro pode ser julgada no primeiro semestre de 2021.


A ação, que pode anular o processo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado no processo do triplex, foi interrompida em 2018 por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Na época, votaram contra a suspeição de Moro os ministros Carmen Lucia e Edson Fachin. Faltam votar, além de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Nunes Marques.


Ao “Em Foco”, Mendes disse que chegou a avaliar que, por ser um caso complexo, era preciso esperar o retorno das sessões presenciais no STF para debater o caso com os colegas na corte. Mas, devido à indefinição sobre o cronograma de vacinação, ele disse que o julgamento deve ocorrer no primeiro semestre mesmo se for virtualmente, pois defende um desfecho para o caso.


“Eu mesmo dizia que esse julgamento ocorresse dentro de um ambiente de plenário ou de colegiado físico. Inclusive, retardei um pouco o processo para o âmbito no colegiado. Havia um momento no ano passado que a gente tinha essa expectativa, de que voltaríamos funcionar no segundo semestre já com plenário efetivo. Mas isso não ocorreu. Hoje já acho que não posso mais manter essa afirmação", disse Mendes.



Segundo ele, "é possível que no primeiro semestre a gente já julgue este caso, que é extremamente importante e relevante". "Tenho dito sempre que é importante que nós possamos propiciar ao ex-presidente Lula um julgamento digno do nome, que possamos avaliar os argumentos que ele suscita de eventual parcialidade ou imparcialidade da força tarefa de Curitiba."


Além do caso Moro, Mendes disse que pretende julgar no primeiro semestre também o caso envolvendo Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro que foi preso no esquema das rachadinhas. O caso seria julgado em dezembro, mas foi adiado pelo ministro, relator do habeas corpus que garantiu a prisão domiciliar de Queiroz e de sua mulher, Marcia Aguiar.


Assim que o caso for pautado, os ministros do STF vão definir se o casal permanece em prisão domiciliar ou vai para o presídio.


Ao “Em Foco”, Mendes falou também de outros assuntos, como a gestão de Bolsonaro à frente da pandemia, o atraso na vacinação, riscos para a democracia e outros temas. A íntegra do programa vai ao ar no próximo domingo (17), a partir das 20 horas, na GloboNews.


Fonte: G1

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Enem 2020: a menos de 7 dias da prova, ação judicial e entidades questionam se medidas adotadas contra a Covid são suficientes

Uma ação movida na Justiça por organizações estudantis e institutos da área de educação e uma carta de mais de 45 associações ligadas a ciência questionam a segurança sanitária para a realização do Enem 2020 - a versão impressa está marcada para este domingo (17) e o seguinte (24). O Brasil vive alta no número de casos do novo coronavírus nos últimos dias.


Enem 2020 foi adiado por causa da pandemia do coronavírus — Foto: Antonio Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo


A Defensoria Pública da União pediu à Justiça o adiamento das provas na última sexta (7), junto com a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e as entidades Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Educafro.


O documento diz que "temos agora uma prova agendada exatamente no pico da segunda onda de infecções, sem que haja clareza sobre as providências adotadas para evitar-se a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão".


À Justiça, o Inep afirmou que "reorganizar um calendário a nível de Enem é fragilizar e colocar em risco políticas públicas dele decorrentes como sistema de cotas, financiamento estudantil, instrumentos que por sua vez são as chaves para minorar as desigualdades sociais tão alarmantes hoje no nosso país".


Na mesma sexta, mais de 45 entidades científicas publicaram uma carta endereçada ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, em que expressam preocupação pela realização do exame.


Encabeçam a manifestação a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).


Segundo a carta, as medidas do Inep e do governo federal "não são suficientes para garantir a segurança da população brasileira, num momento de visível agravamento da pandemia no país".


O Enem 2020 tem 5,78 milhões de candidatos confirmados. Originalmente, o exame seria feito em novembro, mas foi adiado devido à pandemia.


No começo da semana passada, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, descartou ao G1 um novo adiamento, e disse que o órgão está preparado para fazer a prova durante a pandemia.


Neste último domingo (10), o Brasil superou a marca de 1.000 mortes por coronavírus na média móvel após 5 meses. A variação foi de +65% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.


As provas do Enem vão ocorrer pouco mais de duas semanas após as festas de fim de ano, quando houve aglomerações em todo o país. Em diversos casos, a polícia interrompeu festas, muitas repletas de jovens sem máscaras.


Neste primeiro domingo, a duração máxima para realização da prova é de 5h30 - no segundo será menor, de 5h.


Entre as medidas adotadas estão a redução em 50% da capacidade máxima de alunos por sala e o distanciamento social de 2 metros. Portas e janelas terão de ficar abertas.


O presidente do Inep afirmou que não haverá planejamento especial para os locais que estejam com aumento no número de casos. Disse que as provas vão ser feitas aos domingos, quando há menor circulação de pessoas nas cidades, e citou as medidas tomadas para a organização do exame na pandemia:


Uso obrigatório de máscaras para candidatos e aplicadores;

Disponibilização de álcool em gel nos locais de prova e nas salas (a quantidade total só será conhecida após a aplicação do exame);

Recomendação de distanciamento social no deslocamento até as salas de provas

Identificação de candidatos do lado de fora das salas, para evitar aglomeração – haverá marcações no piso para ter distanciamento, caso haja fila

Contratação de um número maior de salas: na edição de 2019 foram 140 mil locais de aplicação; agora serão 200 mil

Salas de provas com cerca de 50% da capacidade máxima

Candidatos idosos, gestantes e lactantes ficarão em salas com 25% da capacidade máxima

Higienização das salas de aulas, antes e depois do exame

A retirada da máscara poderá ser feita, segundo o protocolo, para alimentação, ingestão de líquidos e troca do item.


O que dizem os especialistas

Márcio Sommer Bittencourt, da Clínica Epidemiológica do Hospital Universitário da USP, diz que, "de forma bem subjetiva", o risco com "pessoas em silêncio, usando máscara, com distanciamento e janelas abertas poderia ser considerado moderado" nas condições anunciadas pelo Inep.


Em sua avaliação, a decisão de manter ou adiar o Enem é "muito complicada, mas acho que estamos fazendo o exame no pior momento da pandemia no Brasil. Está pior do que na data em que foi adiado [maio do ano passado]".


Para o infectologista Jamal Suleiman, do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo, "o risco de transmissão nesse cenário é mínimo, porque a possibilidade de disseminação de gotículas é praticamente zero. Não há comunicação oral nem contato físico durante a permanência nas salas".


Ressalta Suleiman afirma que "atenção especial deve ser dada aos momentos entrada e saída da prova para que não ocorra aglomeração". "O ponto central é que, se o processo seguir rigorosamente protocolo de segurança, estaremos executando a flexibilização de maneira correta."


Miriam Dal Ben, infectologista do hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, diz que as medidas adotadas pelo Inep "são as indicadas pra mitigar o risco, mas o risco não é zero".


Os sintomas de Covid-19 podem aparecer até 15 dias após o contato com o vírus. Isso significa que os candidatos poderão ter sintomas da doença próximo ao primeiro dia de provas. Quem tiver diagnóstico confirmado da doença poderá pedir a reaplicação da prova em 23 e 24 de fevereiro por meio da Página do Participante. Caso os sintomas apareçam na véspera do exame, o indicado é ligar para o 0800-616161.


O que diz o Inep

Por meio de advogados da União, o Inep se manifestou na noite da sexta e rebateu os argumentos da defensoria. Declarou que o exame já foi adiado por conta da pandemia e, neste período, foram adotadas "todas as medidas sanitárias para que o mesmo seja realizado com segurança"


"Cabe destacar que não se está desconsiderando, aqui, a preocupação maior com a vida e a saúde", ressalta o documento, que apontou as medidas que o Inep adotou para evitar a transmissão da doença entre os candidatos.


"Tirar a chance do estudante de prestar este Exame é acentuar, ainda mais, qualquer discrepância social, econômica, é colocar em um local ainda mais distante as perspectivas de ascensão e crescimento dessa juventude", afirma o documento.


Complementa que "há que registrar que eventual adiamento do Enem 2020 pode inviabilizar o Enem 2021 previsto para novembro 2021, já que o planejamento do Enem começa em janeiro".


Fonte: G1

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Economias do Norte e Nordeste devem ser as mais prejudicadas com o fim do Auxílio Emergencial

O desempenho econômico do Norte e Nordeste deve ser o mais prejudicado com o fim do Auxílio Emergencial, que teve a sua última parcela depositada no mês de dezembro. Sem a ajuda do governo federal, as duas regiões vão colher uma forte queda na renda e um crescimento mais baixo do que a média nacional neste ano.


Pagamento do auxílio foi encerrado em dezembro — Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo


Estudo realizado pela consultoria Tendências aponta que o rendimento dos moradores da região Norte saltou 13,1% no ano passado, enquanto que o dos habitantes do Nordeste cresceu 8,3%.


Em 2021, porém, os dados apontam para uma reversão: a renda do Norte vai despencar 8,5% e a do Nordeste, 8%.


Como comparação, a renda de todo o Brasil cresceu 4,6% no ano passado e deve recuar 3,7% em 2021.


Massa de renda — Foto: Economia G1


"As regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram o maior número de domicílios beneficiados pelo Auxílio Emergencial, porque são os locais com maior informalidade", explica a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro. "Então, o fim do auxílio afeta bastante a região Norte e, especialmente, o Nordeste."

Segundo a Caixa Econômica Federal, as transferências da União somaram R$ 292,9 bilhões e alcançaram 67,9 milhões de pessoas - quase um terço da população do país.


Recuperação desigual

O impacto do benefício também pode ser medido pela taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das diferentes regiões.


No ano passado, segundo as projeções da consultoria, a atividade econômica do Norte (-1,9%) e do Nordeste (-3,8%) encolheu bem menos do que a média do país (- 4,4%).


Mas em 2021 esse cenário também deve se inverter: Nordeste (2,1%) e Norte (2,6%) crescerão abaixo da média nacional, que será de 2,9%.


"Haverá uma diversidade bem expressiva na expansão das regiões", afirma Alessandra. "O Nordeste deve ter o menor crescimento, muito por causa do fim do auxílio. É uma região que depende de transferências governamentais e de investimentos públicos. E, diante da situação fiscal adversa (do país), a gente não tem a previsão de grandes projetos ou investimentos públicos que possam trazer um impulso para a região."


Crescimento regional — Foto: Economia G1


A expectativa é que o crescimento mais robusto seja observado no Sul (4,1%), principalmente por conta da base de comparação, que é muito fraca. Em 2020, segundo as projeções da Tendências, o PIB da região recuou 6,1%, pressionado pelo PIB agropecuário, que sofreu com as condições climáticas locais, e pelo fraco desempenho do setor de máquinas e equipamentos.


Crise social

O fim do Auxílio Emergencial vai abrir uma lacuna preocupante no orçamento das famílias mais pobres. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 2,9 milhões de domicílios (4,3% do total) sobreviveram, em novembro, apenas com o valor do benefício.


Porcentual que é bem mais elevado em estados do Norte e Nordeste, como Ceará (8,7%), Piauí (9,6%) e Amapá (12,9%).


O drama do fim do auxílio é ainda maior devido à situação crítica do mercado de trabalho. Os economistas projetam uma recuperação lenta do emprego em 2021, insuficiente para absorver todos os desocupados.


No terceiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação chegou a 14,6%, o que corresponde a 14,1 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Três estados do Nordeste lideram esse ranking: Bahia (20,7%), Sergipe (20,3%) e Alagoas (20%).


Sem folga fiscal

O presidente Jair Bolsonaro chegou a ensaiar a criação de um programa para substituir o Auxílio Emergencial, mas a proposta não foi adiante por causa da restrição fiscal do país e da falta de consenso dentro do próprio governo.


O custo do auxílio - de quase R$ 300 bilhões - é dez vezes superior ao orçamento do programa Bolsa Família, que em 2021 está estimado em R$ 35 bilhões.


"O governo está totalmente engessado, as contas públicas estão comprometidas e há um déficit fiscal extremamente elevado. Tudo isso faz com que o governo perca uma das ferramentas mais importantes, que é a política fiscal", afirma o professor do Insper Otto Nogami.

A equipe econômica projeta um rombo recorde em 2020, de R$ 831,8 bilhões, o que levaria a dívida bruta do setor público a patamares próximos de 100% do PIB.


Reformas importantes, que poderiam reduzir as despesas obrigatórias e aumentar o potencial de crescimento do país, seguem paradas no Congresso Nacional, depois de ficarem em segundo plano em meio à pandemia e às eleições municipais.



A reforma administrativa, que mexe na estrutura do serviço público, ainda não começou a tramitar na Câmara dos Deputados, enquanto que a reforma tributária aguarda análise de uma comissão mista, sem previsão de votação. Já a chamada PEC Emergencial, que cria mecanismos de ajuste para União, Estados e municípios, está no Senado desde 2019.


Fonte: G1

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Varejo físico na semana do Natal têm pior resultado desde 2003, diz Serasa

As vendas do varejo na semana do Natal, entre 18 e 24 de dezembro, caíram 10,3% em 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo indicador da atividade do comércio da Serasa Experian. É o pior desempenho desde 2003, quando a série histórica do dado foi iniciada.


Comércio de Piracicaba durante o período de vendas de Natal. — Foto: Leon Botão/G1


De acordo com o birô de crédito, o número se refere ao “varejo físico”, ou seja, vendas nas lojas.


Em nota, a Serasa atribui a queda nas vendas à chamada segunda onda de contaminação pelo coronavírus, a partir da segunda metade de novembro, o que teria afugentado o consumidor das lojas.


Além disso, parte das vendas de Natal acabou sendo antecipada pela Black Friday, que teve um desempenho considerado razoável em 2020, com alta de 6,1%.


Fonte: G1

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