quinta-feira, novembro 17, 2022

Educador morre atropelado enquanto pedalava sua bicicleta na BR 226 na região Oeste Potiguar


Mais um ciclista perda a vida em acidente de trânsito no interior do Rio Grande do Norte. Desta vez o fato se deu nesta quarta feira 16 de novembro de 2022, no KM 30 da BR 226 no município de Messias Targino  na região Oeste do estado.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, José de Arimateia Ferreira, 57 anos de idade, pedalava sua bicicleta pela rodovia, quando foi colhido violentamente por um veículo, possivelmente um Fiat Strada.


O impacto da batida foi tão violento que a vítima que era professor em Messias Targino onde morava, morreu na hora. Ainda de acordo com a PRF o motorista atropelador evadiu-se do local sem prestar qualquer socorro ao ciclista.


Fonte: Fim da Linha

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Árvore de Ponta Negra será acesa nesta sexta (18) e marca início do Natal em Natal

O Natal em Natal vai começar oficialmente nesta sexta-feira (18) na capital potiguar, com o acendimento da árvore de Ponta Negra e do polo gastronômico da localidade. A solenidade de abertura contará com a presença do prefeito Álvaro Dias (PSDB).


Decoração do polo Ponta Negra será acesa nesta sexta — Foto: Joana Lima/Secom


A árvore que fica na Avenida Praia de Ponta Negra possui 22 metros de altura. Ela será a primeira a ser acesa das quatro que estão montadas nos polos espalhados por Natal. O trecho também conta com um túnel natalino.


A Árvore de Mirassol, a mais tradicional da cidade e a maior, com 110 metros, será acesa no dia 25 de novembro, com shows e atrações culturais - entre eles apresentação do música Antônio Nóbrega.


A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) estima que pelo menos 30 mil pessoas vão participar da programação nos polos durante os finais de semana, período com maior movimentação.


A festa deste ano tem como tema “Natal de Cores e Luz”. A intenção é que a festa tenha uma proposta lúdico e com tons vibrantes que remetem às campanhas sociais realizadas mês a mês – como Outubro Rosa, Novembro Azul e Maio Amarelo.


Polos

Os polos natalinos irão contemplar todas as regiões de Natal neste ano. Pela primeira vez a Zona Oeste vai receber uma árvore de Natal, que ficará na Praça dos Beijoqueiros, no bairro do Bom Pastor.


Outras árvores estão sendo instaladas na Zona Norte, no conjunto Parque dos Coqueiros e na área de lazer do Panatis. A região ainda terá iluminação natalina no Espaço Jesiel Figueiredo, polo de atrações culturais.


Na zona Sul, a Av. Roberto Freire também será iluminada. Haverá painéis luminosos em passarelas na Av. Salgado Filho e árvores ornamentais em postes no canteiro central da Via Costeira. Os cenários da Roberto Freire serão compostos por peças natalinas, como caixas de presente, bolas de natal e estrelas. Haverá ainda uma imagem da Sagrada Família na rotatória da Roberto Freire com a Via Costeira.



A zona Leste terá iluminação natalina na Escadaria de Mãe Luiza e Relógio do Sol, além da rua João Pessoa, no Centro. Alguns prédios dentro do circuito histórico de Natal serão contemplados com decoração, como o Palácio Felipe Camarão, a Matriz de Nossa Senhora da Apresentação e as demais igrejas da Cidade Alta e Ribeira.


Já na Árvore de Mirassol, principal polo, irá funcionar a Feira Gastronômica bem como a Feira de Artesanato.


Fonte: g1

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RN é o quarto maior produtor de energia solar do país e investe em qualificação de profissionais para setor

O Rio Grande do Norte é o quarto estado que mais produz energia solar atualmente em todo o Brasil. Na frente, estão três estados que são maiores territorialmente: Minas Gerais, Bahia e Piauí.


Por esse motivo, na última década, o setor vem se destacando como gerador de negócios e oportunidades no RN, com a chamada "Geração Centralizada de Energia", que se refere aos grandes parques de energia solar, instalados em propriedades rurais e áreas com vegetação degradada, como a caatinga, por exemplo. São plantas em grande escala, que produzem acima de 100 megawatts de energia.


Essas usinas vendem a energia produzida no livre mercado ou por meio de leilões governamentais. As grandes usinas produzem tanta energia que servem à distribuidora de energia local, a Neoenergia Cosern. E o excedente alimenta o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).



Essa é a primeira de uma série de reportagens produzidas pela Inter TV Cabugi sobre energias renováveis no RN (veja vídeo da reportagem).


De olho nas futuras chances no mercado de trabalho, o investimento tem sido feito na busca por profissionais qualificados. E alguns estudantes já não veem a hora de chegar o fim do ano, quando concluem o curso de instalador de sistemas fotovoltáicos. A ideia é aproveitar a demanda que o mercado tem oferecido.


"Meu pai que me botou nessa área. Ele começou para ter a empresa dele. E pra eu ir com ele, me botou pra profissionalizar já pra entrar no ramo com ele. Um ramo que está crescendo em Natal. Tem poucos instaladores pra muita demanda", falou Moisés Ferreira, aluno do curso.


"Como eu sou mecânico, eu já tenho o básico da eletricidade. E me despertou curiosidade. E vendo o crescimento, onde a gente passa tem instalações novas. Aí eu busquei esses conhecimentos pra me aventurar nessa área", relatou outro aluno do curso, João Batista.


Mão-de-obra qualificada

Os sistemas fotovoltáicos são os que geram energia solar, por meio de placas que transformam a luz do sol diretamente em energia elétrica. A demanda está em alta por qualificação nos cursos de energia.



"Esse é um setor que busca muito profissional qualificado, de muita tecnologia embarcada e, por isso precisa de profisisonais qualificados. É um setor que está permanentemente, nos últimos 5 anos, contratando muito. Eu registro que nos últimos 5 anos nós formamos mais de 5,5 mil pessoas para o setor de energia renovável aqui no cenário do RN", explicou Rodrigo Mello, diretor do Senai e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis.

O cenário do RN para esse tipo de produção é considerada favorável.


"A nossa incidência de radiação aqui no RN é muito boa. Então isso traz condições muito favoráveis para instalação de parques. A gente tem muita área não-produtiva, então a gente tem muita área disponível, que acaba que não é utilizada pra agropecuária, ou agricultura de um modo geral, então acaba disponibilizando, sendo uma área relativamente barata pra instalação desses parques", explicou Cássio Maia, presidente da Associação Potiguar de Energias Renováveis (Aper).


Energia solar é gerada por placas — Foto: Divulgação/Polo Energia


Situação no RN

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, atualmente são 17 usinas de energia solar em operação no Rio Grande do Norte, com capacidade de 366 megawatts de potência já instalada.


Com mais 10 parques de energia solar em construção e 127 contratados, a previsão total é de 154 usinas solares nos próximos anos, chegando a 6,2 gigawatts de potência. Para se ter ideia do que esse potencial representa, com apenas 1 gigawatts é possível fornecer energia para todo o Nordeste.


"É uma alternativa de energia muito promissora e que impacta menos ao meio ambiente", reforçou o supervisor do núcleo de energias do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), Tiago Lucena.

Com sol durante a maior parte do ano, a região Nordeste, e o RN, em particular, é considerado um dos estados brasileiros com maior potencial para produzir energia limpa.


Residências já utilizam tecnologia da energia solar — Foto: TV Anhanguera/Reprodução


"O Rio Grande do Norte, para investimento nessa área, é a bola da vez no mundo", acredita o secretário de Desenvolvimento Econômico Jaime Calado.


"O Nordeste brasileiro tem um altíssimo potencial de geração de energia de fontes renováveis como solar e eólica, mas ainda enfrenta problemas de escoamento dessa energia, ou seja, a energia produzida aqui tem que ser escoada pro sistema interligado nacional. O Brasil todo é interligado e esse sistema precisa ser reforçado pra possibilitar a instalação de mais geração e consequentemente distribuir essa geração para todo Brasil", avalia Carlos Mattar, superintendente de regulação da Anatel.


Cuidado com o meio ambiente

Uma das preocupações dos órgãos ambientais é com a sustentabilidade do negócio. O órgão estadual responsável pelo licenciamento das usinas fotovoltáicas é o Idema.


"O Idema, como órgão licenciador do setor energético, vem se superando, batendo recordes ano após ano de emissão de licenças ambientais para empreendimentos de energias. Então a gente equaliza tanto os interesses produtivos dos empreendedores quanto a proteção do meio ambiente, que é tão cobrada pela população, seja sociedade civil organizada, acadêmicos ou pesquisadores", pontua o supervisor do Núcleo de Energias do Idema, Tiago Lucena.


O investimento na geração das energias renováveis é visto como um avanço econômico e tecnológico.



"É um grande momento que o RN está vivendo e que vira um página tanto na economia quanto na tecnologia", reforça o secretário de desenvolvimento Jaime Calado.


"Já se foi o tempo de imaginar que energia solar é coisa do futuro. Hoje não mais. É uma realidade mais do que presente, acessível pra todos nós", afirma Cássio Maia, presidente da Aper.


Fonte: g1

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Major dos bombeiros sequestrado por traficantes foi queimado vivo, diz comandante-geral


A Polícia Militar segue fazendo operação no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio, em busca dos criminosos que mataram o major do Corpo de Bombeiro, Wagner Bonin, de 42 anos. Segundo o secretário de Defesa Civil e comandante-geral dos Bombeiros, Leandro Monteiro, ele foi queimado vivo.


"Fui informado há pouco pelo diretor de perícia da Polícia Civil que o major foi queimado vivo. Imediatamente, entrei em contato com o secretário da PM, o coronel Henrique, e informei o que tinha acontecido. Ele me disse que a PM está no Chapadão desde as 4h da manhã e só sairá de lá quando prenderem os assassinos do nosso oficial", disse.


O major Wagner Bonin foi sequestrado e assassinado por traficantes em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O crime aconteceu após Bonin fotografar barricadas no interior da comunidade São Mateus. Ele foi descoberto e levado para o interior do local, na tarde de quarta-feira (16).


O major chegou a enviar as fotos que fez para a Polícia Civil. De acordo com as investigações, ele estava inconformado com o avanço do tráfico de drogas na região.


Policiais fizeram buscas e encontraram um corpo carbonizado no banco de trás do carro do major, no Parque Columbia, na Pavuna, na Zona Norte do Rio. A localização foi possível graças ao rastreador do carro do major, que emitiu sinais de dentro da comunidade. A Polícia Civil fez uma operação durante a noite para tentar encontrá-lo.


Durante a manhã desta quinta, o Instituto Médico-Legal confirmou que o corpo carbonizado encontrado dentro do veículo é do militar.


Em nota, o Corpo de Bombeiros lamentou o assassinato, disse que a corporação está de luto e que confia na Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do crime.


Fonte: g1

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Brasil registra 75 mortes por Covid e total chega a 688.811; média volta à tendência de estabilidade após 15 dias em queda

 O Brasil registrou nesta quinta-feira (17) 75 novas mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 688.886 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 32, com variação de -10% em relação aos últimos 7 dias, tendência de estabilidade após 15 dias em queda.


Brasil, 17 de novembro

Total de mortes: 688.886

Registro de mortes em 24 horas: 75

Média de mortes nos últimos 7 dias: 32 (variação em 14 dias: -10%)

Total de casos conhecidos confirmados: 35.009.176

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 29.102

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 11.525 (variação em 14 dias: 211%)

No total, o país registrou 29.102 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 35.009.176 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 11.525, com variação de 211% em relação à semana anterior.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Subindo (7 estados): MT, AM, SC, PA, RJ, RS, PE

Em estabilidade (9 estados): SP, AP, TO, RO, RR, RN, PB, SE, AL

Em queda (7 estados e o DF): DF, PR, CE, MA, GO, BA, ES, MG

Não divulgaram até 20h (3 estados): AC, MS e PI


Médias em destaque — Foto: Arte g1


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Quase 3 em cada 10 desempregados ainda seguem em busca de trabalho há mais de 2 anos, mostra IBGE

Embora a taxa de desemprego esteja caindo no país, a melhora no mercado de trabalho ainda foi capaz de reduzir a proporção de trabalhadores que espera há muito tempo por uma recolocação.


Desemprego — Foto: Agência Sindical


Dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que quase 3 em cada 10 desempregados permanecem em busca por trabalho há mais de dois anos. Na pesquisa anterior, relativa ao 2º trimestre, a proporção era praticamente a mesma.


De acordo com o levantamento, ao final do 3º trimestre, o número de trabalhadores desempregados há mais de 2 anos era de 2,575 milhões, cerca de 27,2% do total de desempregados no país (9,46 milhões.


Ao final do 2º trimestre de 2022 o número de trabalhadores desempregados há mais de 2 anos era de 2,985 milhões, cerca de 29,6% do total de desempregados no país, estimado em 10,08 milhões.


Já 16,6% dos desocupados buscavam por trabalho há menos de um mês, 44,5% buscavam de um mês a menos de um ano e 11,6% de um ano a menos de dois anos no terceiro trimestre.



É considerado desempregado aquele trabalhador que não está ocupado no mercado de trabalho, tem disponibilidade para trabalhar e está, efetivamente, em busca de uma vaga.


A análise trimestral dos dados sugere que, quanto mais tempo o trabalhador fica desempregado, maior a dificuldade de conseguir uma recolocação no mercado de trabalho.


A grande maioria dos trabalhadores que buscava nova oportunidade de trabalho ao final do 3º trimestre deste ano estava na fila do desemprego há mais de um mês, mas há menos de um ano - 2 pontos percentuais maior que a observada no 2º trimestre.


Segundo o IBGE, historicamente é na faixa entre mais de 1 mês e menos de 1 ano que se concentra a maior parcela dos desempregados no país. No segundo trimestre de 2020, auge da crise provocada pela pandemia, os desempregados nesta faixa representavam 58,3% do total, proporção recorde de toda a série histórica da pesquisa.



Já a menor parcela estava na fila há mais de 1 ano, mas há menos de 2 anos, seguida pelos que buscavam nova vaga há menos de 1 mês.


Enquanto houve uma pequena queda de um trimestre para outro entre os que procuravam emprego há dois anos ou mais e de um ano a menos de dois anos, aumentou o percentual entre quem esperava por uma recolocação há menos de um mês e de um mês a menos de um ano.


Na comparação entre o 3º trimestre de 2021 e de 2022, a variação percentual foi a seguinte:


Menos de um mês: 6,2%

De 1 mês a menos de 1 ano: -23%

De 1 ano a menos de 2 anos: -57,9%

2 anos ou mais: -33,8%

Em terceiros trimestres, a proporção de pessoas desocupadas que à procura de trabalho por dois anos ou mais vinha crescendo até 2018. Recuou em 2019 e 2020, voltou a crescer em 2021 e recuou neste ano. Os maiores patamares são do ano passado e deste ano. 


4,3 milhões desistiram da busca

O levantamento do IBGE mostrou, também, que o país encerrou o 3º trimestre deste ano com um contingente de 4,3 milhões de desalentados, ou seja, pessoas desistiram de buscar uma vaga no mercado de trabalho. Esse número é praticamente o mesmo do 2º trimestre.


Desemprego atinge mais mulheres, negros e jovens

Veja outros destaques da pesquisa:


A taxa de desocupação por sexo foi de 6,9% para os homens e 11% para as mulheres, ou seja, a desocupação das mulheres é 59,4% maior que a dos homens - enquanto para os homens a taxa continua abaixo do índice nacional (8,7%), para mulheres segue bem acima;

A taxa de desocupação por cor ou raça ficou bem abaixo da média nacional (8,7%) para os brancos (6,8%) e bem acima para os pretos (11,1%) e pardos (10,0%);

O desemprego para quem tem ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que para os demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,1%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%). Para os demais níveis de instrução, os índices foram: Sem instrução (7,9%), Fundamental incompleto (8,8%), Fundamental completo (10,1%) e Médio completo (9,7%);

As taxas mais elevadas estavam entre os jovens de 18 a 24 anos (18%) e de 14 a 17 anos (31,7%). Para os grupos de 25 a 39 anos (7,8%), 40 a 59 anos (5,6%) e o de 60 anos ou mais (3,7%), o desemprego ficou abaixo da taxa nacional (8,7%);

A taxa de informalidade foi de 39,4% da população ocupada no país. As maiores taxas foram no Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%). As menores foram em São Paulo (30,6%), Distrito Federal (29,8%) e Santa Catarina (25,9%);

A taxa de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 20,1%. Piauí (40,6%), Sergipe (36,1%) e Bahia (33,7%) tiveram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (6,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso (10,5%) tiveram as menores;

O rendimento médio mensal foi de R$ 2.737 - maior que o do segundo trimestre (R$ 2.640), com aumento em todas as regiões, e maior que o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.670), com expansão no Sul e Centro-Oeste;

O rendimento médio das mulheres (R$ 2.380) representou 79,3% do rendimento médio dos homens (R$ 3.001) e ficou 13% abaixo da média nacional (R$ 2.737);

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. O Norte (57,7%) e o Nordeste (57,3%) tiveram os menores percentuais, enquanto o Sul (82,7%) apresentou o maior;

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,9%. Os maiores percentuais foram em Rondônia (37,4%), Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores, no Distrito Federal (21,1%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e Goiás (23,2%).


Fonte: g1

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Tiro atinge janela com bandeira do Lula no Flamengo; polícia apura de onde partiu disparo e o motivo

A 9ª Delegacia de Policia (Catete) abriu um inquérito para investigar a origem e a motivação de um tiro que atingiu a janela de um prédio na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, na Zona Sul do Rio.


O disparo perfurou uma toalha com o rosto do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quebrou o vidro da janela, rasgou a cortina e foi parar na cama onde a moradora dorme.


O tiro foi dado por volta das 16h de quarta-feira (16). A moradora do residencial, a atriz Mariana Bridi Andrade, estava em casa, no segundo andar de um edifício de 19 andares. Por sorte, ela não foi atingida.



A atriz crê em disparo intencional com motivação política, o que será investigado.


"A toalha estava na janela de frente para a rua, que é a do meu quarto. Durante o período eleitoral, algumas pessoas, contrárias ao Lula, até questionaram os porteiros sobre quem morava no apartamento e tal. Nada além disso. Só que ontem passou dos limites e chegou a uma condição inimaginável."


Mariana contou que estava na sala quando escutou um barulho.


"Muito forte, um estalo, tipo barulho de vidro quebrando. Fiquei assustada. Embaixo da minha janela fica um playground e uma mulher gritava que era para as pessoas correrem porque era tiro. Pensei: 'Meu Deus, atiraram na minha janela'", lembra a atriz.


Tiroteio em comunidade próxima


Furo causado pelo disparo — Foto: Arquivo pessoal


O registro foi feito na 9ª DP como disparo de arma de fogo. Após a comunicação, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) estiveram na residência da atriz e recolheram o projetil que havia ficado alojado na sua cama.


Ao g1, o delegado Felipe Santoro da Silva, titular da 9ª DP (Catete), afirmou que vai investigar de onde partiu o tiro e a motivação do disparo.


Em um horário próximo ao relatado, agentes do 2º BPM (Botafogo) prenderam dois homens suspeitos do tráfico de drogas na comunidade do Morro Azul, também no Flamengo. Antes da prisão, houve troca de tiros entre os PMs e os suspeitos.


"Vamos apurar de onde partiu esse disparo. Requisitamos a perícia de local para que seja indicado a origem do tiro e as demais características da bala", informou o delegado.


Projetil ficou alojado na cama da atriz; ele foi recolhido e levado para o ICCE — Foto: Arquivo pessoal


Fonte: g1

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Justiça Federal decreta bloqueio de R$ 500 milhões de 15 suspeitos de irregularidades na FGV


A Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 500 milhões de 15 investigados por suspeitas fraudes na Fundação Getúlio Vargas (FGV).


A decisão é do juiz Vítor Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.


Nesta quinta-feira (17), a Polícia Federal realizou a Operação Sofisma. Os agentes federais ficaram na sede da FGV, na Praia de Botafogo, Zona Sul do Rio, quase por todo o dia.


Houve buscas de documentos em salas dos executivos que, segundo a Polícia Federal, formavam uma organização criminosa e praticavam ainda fraudes em licitações e lavagem de dinheiro.


A decisão judicial autorizou 29 mandados de busca e apreensão contra executivos e diretores da fundação no Rio de Janeiro e São Paulo.



O g1 pediu um posicionamento à FGV e aguarda resposta. A reportagem também tenta contato com os investigados.


O presidente da instituição, Carlos Ivan Simonsen Leal, não é citado na operação desta quinta-feira.


Entre os citados estão César Cunha Campos, que foi diretor executivo da FGV Projetos, entre 2003 e 2019, e Ricardo Simonsen, diretor técnico da FGV Projetos desde 2003.


Durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão em um endereço, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma. A identidade dele não foi divulgada.


A operação desta quinta-feira é uma consequência das delações premiadas de Carlos Miranda, braço direito e considerado "homem da mala" de Sérgio Cabral e de depoimentos do próprio Cabral.


Em 2019, Carlos Miranda disse ao Ministério Público Federal que a cúpula da FGV usava a Fundação para operacionalizar propinas e desvios de dinheiro. Segundo as investigações, a manobra "seria um biombo ilegal feito através de pareceres contratados para analisar contratos públicos".


As investigações apontam que os executivos investigados têm envolvimento na produção de pareceres fraudulentos de um setor da fundação chamado FGV Projetos. Essas análises viabilizaram, segundo as investigações, obras no então governo Sérgio Cabral e possibilitaram a distribuição de propinas aos envolvidos.



Um dos exemplos citados pelos procuradores foram os estudos para a realização da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público Federal, a FGV superfaturou contratos realizados por dispensa de licitação e era utilizada para fraudar processos licitatórios.


Segundo a decisão, os executivos da FGV encobriam os superfaturamentos e desvios com a contratação de empresas indicadas por agentes públicos, e também por empresas de fachada, criadas pelos próprios executivos.


As investigações apontam que os executivos da fundação também usavam empresas offshores em paraísos fiscais como Suíça, Ilhas Virgens e Bahamas. A ideia era, segundos os investigadores, ocultar os valores ilícitos.


Os procuradores também identificaram que alguns investigados enviaram dinheiro para fora do Brasil, sem declarar à Receita Federal.


Em 2018, a Lava Jato já havia apontado crimes envolvendo a FGV.


Na operação C'est Fini, os investigadores descobriram irregularidades no projeto de cooperação que a FGV fez com o governo do RJ no leilão do antigo banco do Estado do Rio de Janeiro, o Berj.


Na época, policiais e procuradores apontaram o pagamento de propina de R$ 6 milhões ao grupo comandado pelo governador Sérgio Cabral.


Em 2021, o Ministério Público Federal pediu o afastamento de integrantes da diretoria da FGV com base nessas investigações. Mas a fundação assinou um termo de ajustamento de conduta com o MP e conseguiu que a diretoria não fosse afastada.


Fonte: g1

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Copa do Mundo 2022: bancos vão funcionar em horário especial em dias de jogo do Brasil; veja como será o expediente

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, nesta quinta-feira (dia 17), os horários especiais de atendimento ao público em agências bancárias de todo o país nos dias em que a seleção brasileira jogar na Copa do Mundo 2022, que será disputada no Catar e terá início neste domingo (20).


Atendimento em agências bancárias terá horário diferenciado, mas áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes. — Foto: Freepik


A estreia do Brasil será na quinta-feira (24), contra a Sérvia, às 16h, e as três partidas da seleção brasileira na primeira fase caem em dias de semana, no horário de expediente. Se for classificado para as outras fases, serão mais um ou dois dias úteis com jogos, dependendo da classificação no grupo (veja calendário mais abaixo).



De acordo com a entidade, a decisão pelos horários alternativos considera questões como a segurança das agências e de transporte de valores, e está de acordo com a Resolução nº 4.880, de 23 de dezembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que autoriza as instituições financeiras a estabelecer o horário de atendimento ao público em suas dependências. Os bancos devem afixar em suas dependências os avisos sobre o horário especial de atendimento ao público.


Vale destacar que os canais digitais e remotos dos bancos, como internet e mobile banking, assim como as salas de autoatendimento, funcionarão normalmente nos dias de jogos da seleção brasileira, seguindo os horários estabelecidos por cada instituição.


“Os meios eletrônicos são uma alternativa prática e extremamente segura e oferecem praticamente a totalidade das transações financeiras do sistema bancário. Internet banking, mobile banking e caixas eletrônicos podem ser utilizados para pagamento de contas, checagem de saldo e extrato e transferências, entre outros serviços”, diz o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria.


Veja como será o expediente bancário nos dias de jogos da seleção brasileira na Copa:


Quando o jogo começar às 12h:

Das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30 em estados com horário igual ao horário de Brasília.

Das 8h às 10h e das 14h30 às 15h30 nos estados com diferença de 1h em relação ao horário de Brasília.

Das 7h às 9h e das 13h30 às 14h30 nos estados com diferença de 2h em relação ao horário de Brasília.

Das 8h às 12h nas agências em Fernando de Noronha (1h antes do horário de Brasília).

Quando o jogo começar às 13h:

Das 8h30 às 11h30 em estados com horário igual ao horário de Brasília.

Das 7h30 às 10h30 nos estados com diferença de 1h em relação ao horário de Brasília.

Das 7h às 9h30 nos estados com diferença de 2h em relação ao horário de Brasília.

Quando o jogo começar às 16h:

Das 9h às 14h em estados com horário igual ao horário de Brasília.

Das 8h às 13h nos estados com diferença de 1h em relação ao horário de Brasília.

Das 7h às 12h nos estados com diferença de 2h em relação ao horário de Brasília.


Calendário de jogos do Brasil (horário de Brasília)

Primeira fase


Jogo 1 - Brasil x Sérvia

Quinta-feira: 24 de novembro, às 16h

Jogo 2 - Brasil x Suíça

Segunda-feira: 28 de novembro, às 13h

Jogo 3 – Brasil x Camarões

Sexta-feira: 2 de dezembro, às 16h

Na hipótese de chegar ao fim da etapa, é possível que jogue mais quatro dias (as datas dependem da classificação no grupo):


Oitavas de final, no dia 5 de dezembro (segunda-feira), às 16h (1º lugar do grupo), ou no dia 6 (terça-feira), às 16h (2º lugar no grupo)

Quartas de final, no dia 9 de dezembro (sábado), às 12h (1º lugar no grupo), ou no 10 de dezembro (domingo), às 12h (2º lugar no grupo)

Semifinal, no dia 13 de dezembro (terça-feira), às 16h (1º lugar no grupo), ou no dia 14 de dezembro (quarta-feira), às 16h (2º lugar no grupo)

Jogo que define o 3º lugar da competição, no dia 17 de dezembro (sábado), às 12h

Final, no dia 18 de dezembro, (domingo), às 12h


Fonte: g1

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Inadimplência atinge 68,4 milhões de brasileiros em setembro, nona alta consecutiva

O número de pessoas com dívidas em atraso no Brasil voltou a bater recorde pelo nono mês consecutivo e, de acordo com dados do Serasa Experian, em setembro o país contava com 68,39 milhões de inadimplentes.


Inadimplência bate novo recorde em setembro de 2022. — Foto: Pixabay


Esse valor representa uma alta de 420 mil pessoas em relação ao mês imediatamente anterior, quando o número de brasileiros com contas atrasadas era de 67,97 milhões.


O levantamento diz que o desemprego segue como o principal motivo do endividamento neste ano. De todos os participantes da pesquisa, 29% responderam que o desemprego foi o fator preponderante para a aquisição de dívidas. No ano passado, esse número era de 30%.


Os principais impactados pelo desemprego no grupo de inadimplentes são os jovens com até 30 anos (33%) e as mulheres (31%).


Quais são as principais dívidas?

Segundo a instituição, o cartão de crédito segue sendo o principal motor das dívidas entre os inadimplentes. "Em linha com o ano anterior, as dívidas de cartão de crédito impactam 53% dos brasileiros endividados", destaca a pesquisa.



Dentro das dívidas com cartão, a grande maioria delas, 65%, é realizada em supermercados, com compras de alimentos. Na sequência, 48% das pessoas relatam dívidas com compra de produtos como roupas, calçados e eletrodomésticos, e outros 41% têm dívidas com remédios ou tratamentos médicos.


Outras razões para o endividamento no cartão são as compras de alimentos por delivery e os gastos com transportes e combustíveis, ambos presentes em 22% das respostas.


Em contrapartida, o estudo revela que as contas básicas - como água, gás e luz - tiveram uma grande queda entre as principais dívidas no mês de setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, as contas básicas representam 19% das dívidas, enquanto em setembro de 2021 esse número era de 32%.


Matheus Moura, diretor de marketing do Serasa, afirma que essa queda nas dívidas com contas básicas pode indicar que, com a melhora no cenário de desemprego e os benefícios sociais (como o Auxílio Brasil) as pessoas passaram a priorizar esses gastos em relação a outros.


Dívidas há pelo menos um ano

De acordo com o levantamento, o número de dívidas com mais de um ano de atraso cresceu pelo segundo ano consecutivo, saindo de 67% dos endividados em 2021 para 71% em 2022.



O percentual de inadimplentes há mais de 12 meses neste ano é, inclusive, maior do que o registrado antes do início da pandemia de Covid-19: em 2019, eram 68%.


"Dentre os tipos de dívidas (com pelo menos um ano), as contraídas a partir do empréstimo do nome para terceiros são as com maior representatividade", pontua a instituição.

A pesquisa mostra que 85% das dívidas por empréstimo de nome estão atrasadas, sendo que 64% delas têm um atraso igual ou superior a dois anos.


Problemas causados pelas dívidas

Matheus Moura afirma que "a dívida tem um lado muito prático, mas também tem um lado emocional importante", que é responsável por causar diversos problemas psicológicos ao inadimplente.


Neste contexto, na última edição do levantamento realizado pelo Serasa, a instituição questionou os participantes, também, sobre pontos comportamentais que podem ser reflexos do endividamento. Os resultados revelam que, dentre os 5.225 entrevistados:


83% têm dificuldade para dormir por conta das dívidas;

78% têm surtos de pensamentos negativos devido aos débitos vencidos;

74% afirmam ter dificuldade de concentração para realizar tarefas diárias;

62% sentiram impacto no relacionamento conjugal;

61% viveram ou vivem sensação de “crise e ansiedade” ao pensar na dívida;

53% revelam sentir “muita tristeza” e “medo do futuro”:

51% têm vergonha da condição de endividado;

33% não se sentem mais confiantes em cuidar de suas próprias finanças;

31% sentiram impacto das dívidas no relacionamento com familiares.


Fonte: g1

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Bolsonaro completa duas semanas recluso e com compromissos apenas na residência oficial

O presidente Jair Bolsonaro (PL) completou nesta quinta-feira (17) duas semanas sem aparições públicas. Nesse período, os encontros que ele teve foram dentro do Palácio da Alvorada, que é a residência da Presidência da República.


Imagem do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (17), sem apoiadores do presidente, que antes circulavam pela área pública em frente ao jardim — Foto: Vinícius Cassela


Nas redes sociais, em que costumava ser ativo, Bolsonaro diminuiu o ritmo de publicações.


Na porta do palácio, diminuiu também o movimento de apoiadores, com os quais Bolsonaro conversava quase diariamente, o que também não tem acontecido nos últimos dias.


A reclusão do presidente coincide com a derrota na eleição para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



Poucas aparições

No dia 31 de outubro, um dia após a derrota na eleição, Bolsonaro foi ao Palácio do Planalto, local de trabalho da Presidência, para uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes.



No dia seguinte, em 1º de novembro, Bolsonaro fez duas aparições públicas. Primeiro, ele deu um pronunciamento no Alvorada para falar sobre o resultado das eleições. Na ocasião, disse que respeitará a Constituição.


Depois, foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para uma reunião com os ministros da Corte.


Ainda naquela semana, na quinta-feira (3), o presidente esteve no Palácio do Planalto para um encontro com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).


O pronunciamento, a interação com Alckmin e a conversa no STF não constam na agenda oficial.


Depois desses eventos, Bolsonaro não teve mais aparições públicas.


Visitas de ministros

A agenda de Bolsonaro mostrou que, ao longo dessas duas semanas, foram realizados 19 encontros com ministros, políticos e funcionários da Presidência. Todos esses encontros foram no Alvorada. Em sete dos últimos15 dias, ele não teve compromissos oficiais.


Entre as pessoas que mais visitaram Bolsonaro estão:


o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Renato França (quatro visitas);

o ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Célio Faria (três visitas);

e o ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), (duas visitas).

Outras dez pessoas visitaram o presidente uma única vez. Ente elas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o da Saúde, Marcelo Queiroga.



Fora desses registros oficiais, Bolsonaro recebeu visitas de familiares e aliados, como o general da reserva Braga Netto, vice na chapa que disputou a eleição, e o filho Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador.


Redes sociais

Depois do 2º turno das eleições para presidente da República, o Bolsonaro fez poucas manifestações no Facebook e Twitter. As duas redes sociais eram as mais utilizadas pelo presidente durante sua gestão.


Na conta oficial do Twitter, Bolsonaro fez três publicações:


três dias após perder as eleições, divulgou um vídeo pedindo para que a população desobstruísse as rodovias bloqueadas ilegalmente;

seis dias depois, postou uma foto em que aparece em meio a uma multidão com uma bandeira do Brasil ao fundo.

Na quarta-feira (16), fez uma postagem para divulgar suas contas em outras redes sociais.

Já no Telegram e TikTok, o perfil do presidente continua ativo, mas apenas divulgando informes administrativos do governo federal.


As lives que o presidente fazia toda quinta-feira não ocorrem há três semanas.


Fonte: g1

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PGR defende que STF rejeite pedidos para investigar diretor-geral da PRF e ministros da Justiça e Defesa


A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quinta-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite os pedidos de investigação da conduta do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, durante as eleições.


Os pedidos também incluem apurações sobre as condutas do ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.


O Supremo foi acionado por parlamentares e juristas para apurar a atuação de Torres e Vasques diante de duas situações que aconteceram nas últimas semanas:


blitze realizadas em ônibus que transportavam eleitores no 2º turno das eleições

bloqueios ilegais promovidos por bolsonaristas em rodovias e estradas

Já o ministro da Defesa foi alvo de um pedido de afastamento do cargo por supostas manifestações e comportamentos que colocariam em dúvida a lisura do processo eleitoral.


Argumentos

O parecer da PGR defende que os parlamentares e a associação não têm poder para fazer os pedidos apresentados à Corte. Afirma ainda que os pedidos de investigação não apresentam "elementos concretos e reais" de uma organização criminosa que atenta contra a democracia.


"As novas notitias criminis [notícias-crime] em questão também não trazem fatos a serem contemplados por esta investigação, já que não veiculam elementos concretos e reais de inserção em uma organização criminosa que atenta contra a democracia e o estado de direito".



Campanhas nos rádios

A PGR também se posicionou contra a inclusão do relatório feito pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre supostas irregularidades nas propagandas eleitorais veiculadas em rádios no inquérito que investiga a organização de milícias digitais.


No dia 24 de outubro, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, alegou que rádios deixaram de veicular ao menos 154 mil inserções da campanha de Bolsonaro (PL).


Na ocasião, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou os argumentos da campanha à reeleição por considerá-los inconsistentes e determinou que o caso fosse levado para análise do inquérito das milícias digitais.


A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, considerou que não há ligação entre o relatório das rádios produzido pela campanha do presidente com a investigação sobre as milícias digitais.


"A ausência de pertinência temática entre os acervos informativos dos procedimentos inviabiliza o seu compartilhamento. Não há nenhum indicativo concreto que evidencie conexão intersubjetiva, objetiva ou instrumental, ou ainda, continência entre os eventos tratados", apontou Lindôra.


Ela também considerou que não houve crime. Segundo Lindôra, a campanha de Bolsonaro usou do direito de fazer pedidos no âmbito administrativo e que o caso foi resolvido pelo TSE.


"Sequer há substrato idôneo para, ainda que em tese, aventar a existência de indícios mínimos de materialidade delitiva, a ensejar repressão de ordem criminal", afirmou.


Fonte: g1

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Ex-ministro Mantega alega condenação no TCU e pede para deixar equipe de transição; veja carta

O ex-ministro Guido Mantega pediu nesta quinta-feira (17) para deixar a equipe de transição de governo. Mantega integrava o grupo de planejamento, orçamento e gestão.


O ex-ministro Guido Mantega em entrevista para a GloboNews após ter sido anunciado para a transição — Foto: Reprodução/GloboNews


A informação da renúncia de Mantega foi noticiada inicialmente pela colunista do jornal "Folha de S.Paulo" Mônica Bergamo.


Mantega enviou uma carta em que citou como motivo para sair da transição uma condenação no Tribunal de Contas da União (TCU), proferida pela primeira vez em 2016 e depois estendida em 2018, que o impede temporariamente de ocupar cargos públicos.


Ele disse que foi condenado injustamente e que, além disso, não ocuparia cargo remunerado na transição. Mesmo assim, segundo Mantega, o fato estava sendo explorado por adversários políticos (veja íntegra da carta ao fim desta reportagem).



"Em face de um procedimento administrativo do TCU, que me responsabilizou indevidamente, enquanto ministro da Fazenda, por praticar a suposta postergação de despesas no ano de 2014, as chamadas pedaladas fiscais, aceitei trabalhar na equipe como colaborador não remunerado, sem cargo público, para não contrariar a decisão que me impedia de exercer funções públicas por 8 anos", escreveu o ex-ministro.


"Mesmo assim essa minha condição estava sendo explorada pelos adversários, interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo", completou.

Mantega foi ministro do Planejamento, no governo Lula, e da Fazenda, nos governos Lula e Dilma Rousseff.


O nome dele para a equipe de transição do terceiro mandato de Lula havia sido anunciado na semana passada.


De acordo com a assessoria do governo de transição, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, recebeu a carta de renúncia de Mantega e ligou para o ex-ministro. Alckmin agradeceu a Mantega pelos serviços prestados à transição.


Polêmica sobre o Banco Mundial

Logo após ser anunciado para a transição, Mantega causou polêmica ao contestar a indicação do governo Jair Bolsonaro para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O governo indicou o ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn.


Para Mantega, Ilan não era um mau nome, mas não tinha consenso entre os demais países que compõem o BID. Ele relatou que entrou em contato com outros governos e com o BID pedindo o adiamento da eleição, o que não foi concedido pelo BID. A votação está marcada para domingo (20).


Íntegra da carta

Veja o que escreveu Mantega para a equipe de transição:


"São Paulo, 17 de novembro de 2022.


Prezado vice-presidente Geraldo Alckmin, coordenador Geral da Equipe de Transição


Aceitei com alegria o convite para participar do Grupo de Transição, na certeza de poder dar uma contribuição para a implantação do governo democrático do presidente Lula.


Entretanto, em face de um procedimento administrativo do TCU, que me responsabilizou indevidamente, enquanto ministro da Fazenda, por praticar a suposta postergação de despesas no ano de 2014, as chamadas pedaladas fiscais, aceitei trabalhar na equipe como colaborador não remunerado, sem cargo público, para não contrariar a decisão que me impedia de exercer funções públicas por 8 anos.


Mesmo assim essa minha condição estava sendo explorada pelos adversários, interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo.


Diante disso, resolvi solicitar meu afastamento da equipe de transição, no aguardo de decisão judicial que irá suspender os atos do TCU que me afastaram da vida pública. Estou confiante de que a justiça vai reparar esse equívoco, que manchou minha reputação.


Agradecendo a confiança,


Atenciosamente,


Guido Mantega"


Fonte: g1

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