quarta-feira, dezembro 02, 2020

Polícia investiga acidente que matou casal na BR-226; motorista se apresenta e nega ter fugido do local

O motorista da caminhonete envolvida no acidente que terminou com a morte de um casal na BR-226 se apresentou espontaneamente à polícia e prestou depoimento na Delegacia de Macaíba, que investiga o caso. Ele alegou não ter fugido do local.


Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da Silva, de 21, morreram em acidente na BR-226 — Foto: Arquivo Pessoal


O acidente aconteceu no sábado (28) e causou a morte de Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da Silva, de 21, que estavam na moto que colidiu com a caminhonete.


Segundo o delegado Cidorgeton Pinheiro da Silva, a Polícia Civil busca entender o motivo pelo qual o condutor se ausentou do local do acidente após a colisão, mesmo tendo retornado depois, e se o homem de 61 anos é realmente quem dirigia o veículo.


"Inicialmente, com o que já foi colhido, trabalhamos com a linha investigativa de um homicídio culposo no trânsito e a tentativa do suspeito de se isentar da responsabilidade civil e criminal, deixando o local", explicou o delegado.



Homicídio culposo é previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro com pena de dois a quatro anos de prisão e suspensão ou proibição da habilitação para dirigir.


Delegado Cidorgeton Pinheiro, da Delegacia de Macaíba, investiga o caso — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


No depoimento, o condutor de 61 anos disse que não fugiu do local do acidente. Segundo ele, logo após a colisão, ele ficou "com problemas de respiração" e uma pessoa em um carro o ofereceu ajuda para levá-lo a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).


Ele aceitou a carona, mas pediu para ir para casa, onde tomou um banho, e alega ter melhorado. Assim, disse que retornou ao local do acidente em seguida. Lá, teria sido orientado por um policial rodoviário federal para ir ao posto da PRF em Macaíba, o que, segundo o motorista, foi o que ele fez.


O condutor chegou a fazer o teste do bafômetro, que deu negativo, com as autoridades no local do acidente. O comprovante do teste foi anexado ao inquérito policial e comprovado pela Polícia Civil.


"Ele ficou desorientado no início e foi levado por um popular até um posto de saúde. Antes de chegar no posto de saúde, ele passou em casa e por estar se sentindo bem retornou para o local do acidente", disse o advogado de defesa, Thyago Amorim.



"Ele não fugiu, ele ficou no local do acidente. Existem testemunhas que o viram e as pessoas que levaram ele do local".


Advogado de defesa do condutor de 61 anos, Thyago Amorim — Foto: Samuel Florêncio/Inter TV Cabugi


Segundo o advogado, ele seguiu até cerca de 21h do dia do acidente no posto policial da PRF. No depoimento, o condutor alega que foi autorizado a deixar o local pelos próprios policiais.


Dúvidas sobre quem conduzia o veículo

A Delegacia de Macaíba também investiga se o homem de 61 anos que se apresentou era realmente quem conduzia o veículo no momento do acidente.


Segundo o delegado Cirdorgeton Pinheiro, a suspeita se dá exatamente pelo fato do motorista ter se ausentado do local após a batida.


Casal morreu em acidente na BR-226, em Macaíba, na Grande Natal — Foto: Juliane Barreto/Inter TV Cabugi


"Estamos apurando toda dinâmica de como aconteceu esse fato e infelizmente também algumas nuances que surgiram em razão da conduta do suspeito. Ele teria fugido do local e posteriormente se apresentado como condutor do veículo e também proprietário", explicou.


Segundo o delegado, inclusive considerando o depoimento do suspeito, "fica bem caracterizada a tentativa de fugir do local do evento para se eximir de responsabilidade civil e penal".


"A forma ou o possível arrependimento posterior, retornando ao local, vai ser analisado durante o transcorrer das investigações", disse.


"Mas isso causou a grande problemática da investigação por ter sido agora suscitado se ele é o condutor do veículo ou não. Isso a gente vai esclarecer".

Dinâmica do acidente

A defesa do homem de 61 anos alega que ele não cometeu nenhuma irregularidade no trânsito que possa ter culminado com o acidente. Segundo o advogado Thyago Amorim, o condutor não fazia uma conversão no local e, sim, uma travessia, saindo de outra via.


Moto em que casal trafegava ficou destruída após o acidente na BR-226, em Macaíba — Foto: Juliane Barreto/Inter TV Cabugi


"Ele estava vindo numa via perpendicular atravessando para continuar no mesmo caminho. Antes de atravessar, ele parou. Ele alega que não tinha ninguém, não viu a moto. E isso se deu provavelmente porque a moto veio depois em alta velocidade", disse.



Segundo o advogado, ele já havia concluído a travessia quando foi atingido no acostamento. "O choque já se deu do lado de fora da pista, já no acostamento. Ainda é possível ver estilhaços do acidente no paralelepípedo, o que evidencia que choque se deu ali, e não em cima da pista", disse.


"Uma coisa é certa: não houve má-fé do condutor, ele não agiu com culpa, não houve negligência, nem imprudência e nem imperícia dele. E ele não se furtou à ação da polícia".


A Polícia Civil neste primeiro momento investiga o caso tendo em vista uma possível imprudência do condutor da caminhonete.


"Inicialmente o que foi nos trazido da dinâmica do evento aponta uma imprudência do parte do suspeito condutor do veículo automotor. Inicialmente. Se, em algum momento, ficar caracterizado uma culpa concorrente do condutor da motocicleta e da sua garupa, isso também será verificado e corrigido dentro dos autos".


O caso

Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da Silva, de 21, estavam em uma moto na BR-226 em Macaíba e colidiram com uma caminhonete que tentava fazer a travessia da pista. Com o impacto, os dois foram jogador para dentro do veículo e morreram na hora.


O casal namorava há um ano e planejava o noivado, segundo a família.


O sargento Severino Góis, de 54 anos de idade, da Polícia Militar foi chamado para a ocorrência do acidente. Quando chegou ao local, ele percebeu que uma das vítimas era a própria filha. Ele definiu o momento como a "pior experiência da vida" e disse que pediu "muita força a Deus quando vi que era ela".


Sargento da PM Severino Góis com a filha Gabriella, de 19 anos, que morreu em um acidente de moto neste sábado (28) em Macaíba — Foto: Arquivo da família


Fonte: G1

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Polícia de SP prende mulher suspeita de participação em assalto a agência bancária de Criciúma

 A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira (2) uma auxiliar de limpeza de 31 anos suspeita de participação no mega-assalto a uma agência bancária em Criciúma (SC) na madrugada de terça-feira (1).


Munição de fuzil apreendida com suspeita de participação do assalto em SC — Foto: Polícia Civil/Divulgação


Ela foi localizada, após uma denúncia, no Jardim Reimberg, Zona Sul da capital paulista. Com a mulher os policiais encontraram malotes de dinheiro do Banco do Brasil, que serão periciados.


A suspeita é que a mulher atue na organização logística de assaltos como o que ocorreu em Criciúma, transportando munição, celulares e dando apoio operacional à quadrilha. Ela é casada com um homem que também é suspeito de ter participado de vários assaltos a banco no país.


Com a mulher foram apreendidos munições de fuzil 7.62mm, rádios transmissões, malotes bancários do Banco do Brasil vazios e armas de fogo de uso proibido. Ela foi presa em flagrante por porte ilegal de armas e tráfico de drogas.


Celulares, armas e um carro foram localizados com a suspeita de participar da logística do crime — Foto: Polícia Civil/divulgação


Investigação

Segundo o boletim de ocorrência registrado no 25º Distrito Policial (Parelheiros), os investigadores chegaram até a mulher após receberam denúncias de que uma pessoa envolvida no crime em Criciúma estaria escondida na Zona Sul de São Paulo.


No local da prisão da suspeita, os policiais também encontraram seis tijolos de cocaína, dez telefones celulares e uma caixa contendo espoletas de acionamento de explosivos.


Um carro Fox vermelho também foi apreendido. A polícia apura se o veículo foi utilizado na fuga dos criminosos do assalto em Santa Catarina.


A investigação está sendo conduzida pela 6ª Seccional da Polícia Civil, na Zona Sul de São Paulo.


Mega-assalto

O mega-assalto ocorreu no início da madrugada de terça-feira (1º), quando uma quadrilha sitiou o Centro de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para assaltar um banco — veja vídeo acima. O grupo fortemente armado invadiu a tesouraria regional de um banco, provocou incêndios, bloqueou ruas e acessos à cidade, usou reféns como escudos e atirou várias vezes.


A polícia encontrou 10 carros utilizados pelos criminosos. Os veículos estavam em um milharal em Nova Veneza, cidade vizinha, e eram de "alta potência e grande valor comercial", segundo o delegado Vitor Bianco.


Fonte: G1

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Assalto em Criciúma: Comando da PM vê 'similaridade em tudo' após análise de ataques a bancos em SP

O subcomandante geral da PM em Santa Catarina afirmou que vê semelhança entre o roubo que levou terror a Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na madrugada de terça (1º) e os ataques recentes a agências em Sorocaba e Botucatu, no interior de São Paulo. Segundo o coronel Marcelo Pontes, a forma de agir das quadrilhas e até os explosivos usados são semelhantes. Veículos com placas de São Paulo estão entre os usados no assalto. A Polícia Civil apura se há elo entre os bandos.


"A similaridade aconteceu com a ocorrência de Botucatu. Fiz contato com o comandante lá e basicamente ele até indicou, talvez a participação de alguns criminosos, inclusive com qualificação, e a forma como atuaram: atiraram contra o quartel, em torno de quarenta masculinos, então as características são semelhantes as que nós enfrentamos aqui", disse Pontes.


Segundo ele, os artefatos explosivos utilizados na ação criminosa em Criciúma também são semelhantes a usados em Sorocaba, também no interior de São Paulo.


"A similaridade é em tudo, inclusive nos artefatos explosivos, não dá para dizer que são os mesmos, mas a similaridade, da forma como foram montados, com relação a uma ocorrência lá em Sorocaba, não de Ourinhos, teve uma ocorrência em Sorocaba, que a gente trocou informações com a inteligência deles, a similaridade é bem próxima do que foi utilizado. Então, tem essas relações", explicou o subcomandante da PM SC.


A Polícia Civil investiga a possível relação entre as ações, mas está na fase de coletar informações para as investigações, que têm "várias linhas de trabalho e uma série de diligências sendo realizadas", de acordo com o delegado Luis Felipe Fuentes, diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).


"Não temos como confirmar se são os mesmos explosivos usados em Ourinhos, Botucatu e outras cidades do interior de São Paulo, mas oficialmente a gente não tem. [...] Alguns assuntos não chegamos a debruçar especificamente porque está uma fase de coletar informações, indícios, acompanhamento das perícia", afirmou.


Houve reféns e tiroteio entre a noite de segunda-feira (30) e a madrugada de terça (1º). Um policial militar ficou ferido e precisou passar por cirurgias. Ele segue na UTI em estado grave e colegas de corporação se mobiliaram para doar sangue a ele.


Banco do Brasil alvo de assalto na madrugada de terça-feira reabriu nesta quarta — Foto: Eduardo Prestes/NSC TV


Quatro homens foram detidos pelo furto das cédulas abandonadas pelos criminosos. Nenhum suspeito de integrar a quadrilha havia sido preso até a publicação desta reportagem. A polícia gaúcha também está auxiliando nas buscas e barreiras de fiscalização foram montadas nas estradas.


A agência bancária alvo do assalto reabriu nesta quarta-feira (2). O local ficou com marcas de tiros nas janelas e paredes.


Até o início da tarde desta quarta, nem o Banco do Brasil ou polícia confirmaram o valor levado pelos criminosos e quanto foi deixado no local, onde fica atesouraria regional do banco.


Banco em Criciúam ficou com marcas de tiro — Foto: Eduardo Prestes/NSC TV


Uso de veículos

Ainda segundo o subcomandante da PM, os carros usados no assalto são de outros estado. "Os veículos vieram de fato de São Paulo [Estado]. Inclusive tem um veículo que veio da Bahia, passou no interior de São Paulo e veio pra cá, dia 28, 29 do mês passado", disse Marcelo Pontes, em entrevista ao Encontro com Fátima Bernardes.


Mas segundo Pontes, os veículos não devem ser os mesmos usados nas ações semelhantes no interior de São Paulo. "Os veículos são descartados, não são os mesmos. Vieram de São Paulo, mas não tem relação com a ocorrência anterior", completou.


Carros apreendidos durante investigação do assalto em Criciúma — Foto: Diorgenes Pandini/NSC


De acordo com o Instituto Geral de Perícia, nove dos 10 carros são blindados. Eles estão sendo periciados, após terem sido encontrados em um milharal. Foram encontradas manchas de sangue em dois carros desses carros e por isso, a suspeita é que algum dos criminosos tenha ficado ferido e possa ter passado de um veículo para outro.


A Polícia Civil tenta identificar a origem específica dos veículos. "Normalmente são de origem ilícita, furtados, roubados", disse o delegado Fuentes.


A Polícia Federal Rodoviária (PRF) descobriu que o caminhão queimado na BR-10, utilizado pelos criminosos para trancar o túnel do Morro do Formigão, em Tubarão, foi roubado há dois anos em Araraquara (SP). No entanto, estava com placas clonadas e outros sinais identificadores iguais ao de outro caminhão de mesmas características, registrado em Dumont (SP).


Possível relação com assalto em Cameta (PA)

Na madrugada nesta quarta-feira (2), uma quadrilha tomou as ruas de Cametá, no interior do Pará, a 235 km de Belém, para assaltar um banco. Moradores relataram em redes sociais uma noite de terror. Uma pessoa morreu.


As características são parecidas com a o que ocorreu em Criciúma, mas a segundo o delegado Luis Felipe Fuentes, diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), não é possível confirmar se o assalto em Cameta tem relação com o assalto em Criciúma.



"É muito preliminar e não há como indicar qualquer circunstâncias que possam dizer que o roubo no Pará tenha a ver com a situação de Criciúma", disse.

Ele também não confirmou sobre a possível relação entre os assaltos do interior de São Paulo e em Criciúma.


A investigação da Polícia Civil até o momento aponta que a ação tenha sido realizada por criminosos de outros estados, alguns deles há pelo menos três meses na região de Criciúma planejando o assalto.


Ainda conforme o diretor da Deic ao G1, não se pode, por enquanto, confirmar que alguma facção criminosa tenha participado do assalto.


"Normalmente, nesses roubos a banco têm grupos experientes, pessoas que de longa data atuam nesse ramo criminosos e nem sempre se filiam a facções, já têm certa independência. Pela quantidade de criminosos, pessoas muito provavelmente oriundas de vários estados do Brasil, pode ser que alguém tenha algum vínculo com facção, mas isso só vai se confirmar a posteriori", afirmou Fuentes.


Investigação deve demorar


Madrugada de tensão e tiroteio na cidade de Criciúma — Foto: Caio Marcello/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo


Segundo a Polícia Civil, não há previsão para o fim das investigações sobre o ataque em Criciúma, que pode ser demorada. A polícia usou como exemplo um assalto registrado em março de 2019 e que até então era considerado o maior no estado — nem todos os envolvidos foram presos ainda.


“São investigações que vão requerer um prazo longo para poderem ser realizadas, assim como também todas as informações que nós recebemos são checadas. E isso requer tempo", afirmou o delegado geral da Polícia Civil, Paulo Koerich.


Segundo o delegado da Deic, Anselmo Cruz, responsável pela investigação, a ação criminosa foi bem planejada com "vários meses de antecedência". "Não temos dúvida que a ação que foi bem arquitetada, a ação criminosa foi feita com muito planejamento, com muito preparo, por conta dessa logística toda", disse.


Relembre o caso


Uma quadrilha assaltou um banco entre o fim da noite desta segunda-feira (30) e início da madrugada desta terça-feira (1º) em Criciúma.


O grupo fortemente armado invadiu a tesouraria regional de um banco, provocou incêndios, bloqueou ruas e acessos à cidade, usou reféns como escudos e atirou várias vezes. Um PM ficou ferido. A Polícia Militar acredita que dois criminosos tenham se ferido também.


Fonte: G1

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Alemanha estende lockdown parcial até 10 de janeiro

As medidas de isolamento para conter o coronavírus na Alemanha continuarão em vigor até 10 de janeiro, anunciou nesta quarta-feira (2) a chanceler Angela Merkel. A determinação, chamada de "lockdown parcial", inclui o fechamento de restaurantes, museus e áreas de lazer.


Primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, veste uma máscara durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (2) — Foto: Markus Schreiber/Pool via Reuters


O confinamento parcial na Alemanha recomeçou no fim de outubro, depois da chegada de uma nova onda de casos e de mortes por Covid-19. Os números se estabilizaram, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, mas ainda não caíram.


De acordo com o jornal "Süddeutsche Zeitung", Merkel disse que a Alemanha "está muito longe" dos dados ideais para retomar a flexibilização.


A situação na Alemanha contrasta com a da vizinha França, onde o governo do presidente Emmanuel Macron já iniciou um plano de flexibilização das medidas de isolamento. Dados da Johns Hopkins mostram queda nos números diários de mortes e de casos de Covid-19.


Alemanha vê esperança em vacinas


Pfizer anunciou em novembro a conclusão dos testes de sua candidata a vacina contra a Covid-19 — Foto: Pfizer/Handout via Reuters


O anúncio da extensão do lockdown vem em um momento de esperança entre os alemães por uma vacina que ajude a acabar com a pandemia da Covid-19. O governo do país já trabalha para colocar em funcionamento centros de vacinação nas próximas semanas.


Uma das esperanças é no imunizante fabricado pelas empresas Pfizer e BioNTech, que obteve aprovação para uso no Reino Unido nesta quarta. A Alemanha espera aprovar a vacina até o fim deste ano, para já começar os planos de imunizar a população.


Desde o início da pandemia, a Alemanha registra mais de 1,48 milhão de casos do coronavírus. O total de mortes por Covid-19 no país chega a 17,4 mil.


Fonte: G1

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Governo prevê nove privatizações em 2021, entre as quais Correios e Eletrobras



O governo anunciou nesta quarta-feira (2) que pretende realizar nove privatizações em 2021, entre as quais as de estatais como Correios e Eletrobras.


A proposta é do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), por meio do qual são feitas concessões, privatizações e parcerias com o setor privado para obras e serviços públicos.


Veja a programação de privatização para 2021:


Eletrobras;

ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias);

Emgea (Empresa Gestora de Ativos);

CeasaMinas;

Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre);

Companhia Brasileira de Trens Urbanos - MG;

Correios;

Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo);

Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados).

O Ministério da Economia já tinha listado 126 projetos no PPI, entre os quais a privatização de Eletrobras, Casa da Moeda, Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Correios, Telebras, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a venda de participações acionárias da Infraero.


Nesta quarta-feira, o governo informou a ampliação da lista, que passa a contar com 201 projetos. De acordo com o Ministério da Economia, 115 estão previstos para 2021, com expectativa de geração de R$ 367 bilhões em investimentos.


Entre os leilões previstos para 2021 estão:


16 portos, entre os quais Santos (SP) e Paranaguá (PR);

6 rodovias;

3 ferrovias;

leilão do 5G (tecnologia que promete conexões ultra-rápidas de internet e que vem sendo alvo de disputas entre Estados Unidos e China);

22 aeroportos, divididos em 3 blocos;

6 parques e florestas (como Lençóis Maranhenses e Jericoacoara),

eventos de óleo e gás e direitos minerários.

Guedes frustrado

No mês passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que estava "bastante frustrado" por não ter conseguido vender nenhuma empresa estatal em quase dois anos de governo.


Na ocasião ele afirmou que "acordos políticos" no Congresso têm impedido as privatizações e, para superar esse obstáculo, ele avaliou que o governo precisa recompor sua base parlamentar (veja no vídeo abaixo).



Para 2020, Guedes havia afirmado que pretendia fazer quatro grandes privatizações: Eletrobras, Correios, Porto de Santos e Pré-Sal Petróleo S.A. Faltando um mês para o fim do ano, porém, nenhuma delas foi a leilão.


Correios e Eletrobras

A secretária Especial do PPI, Martha Seillier, afirmou nesta quarta-feira que o projeto de lei que possibilitará a privatização dos Correios deve ser discutido neste mês com o presidente Jair Bolsonaro para depois ser enviado ao Congresso Nacional. O governo programa privatizar a estatal no quarto trimestre de 2021.


“O projeto de lei permite que a gente tenha outras formas de prestação desse serviço, não apenas por meio de uma estatal, e traz princípios importantes para essa prestação. Mesmo que seja por meio de um investidor privado, ou de alguns investidores privados, o importante para o governo, que consta no projeto de lei, é que os serviços sigam sendo universalizados, que todos os brasileiros sigam recebendo suas correspondências, seus documentos e encomendas em casa”, disse ela.


Martha Seillier acrescentou que “todas as políticas públicas” que são concretizadas por meio das entregas dos correios, como vacinação, livros didáticos, não serão prejudicadas.


O secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, afirmou que o processo de privatização da Eletrobras também depende de aprovação de um projeto de lei pelo Congresso Nacional.



De acordo com ele, atualmente a estatal é avaliada em cerca de R$ 60 bilhões.


“Hoje, a participação do governo federal [na Eletrobras], somando direta, do BNDES e do BNDESpar, gira entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões. É possível esperar uma valorização de, pelo menos, 50% a partir da alienação do controle. Lembrando que a natureza do projeto é uma capitalização”, disse Mac Cord.


Meio Ambiente

A secretária especial do PPI afirmou também que as concessões de florestas preveem o manejo sustentável pelos investidores.


“Nesse sentido, a gente permite a extração de algumas madeiras, previamente estipuladas, e de algumas riquezas da floresta, com a garantia de que serão substituídas, replantadas, de forma que, ao longo de 40 anos de contrato, aquela floresta está perfeita e foi recomposta”, disse.


Segundo Martha Seillier, esse é um projeto importante para o governo federal somar esforços com a iniciativa privada no combate a todas as atividades ilegais.


Segundo ela, os projetos contemplam, por exemplo, que os investidores evitem queimadas, incêndios e grilagem de terras.


Fonte: G1

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Dos 167 municípios do RN, apenas 7 têm unidade do Corpo de Bombeiros, aponta IBGE

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2019, do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (2), aponta que o Rio Grande do Norte é o estado com a segunda menor proporção do Brasil de municípios com Corpo de Bombeiros. Dos 167 municípios do RN, apenas sete possuem uma unidade da corporação, o que corresponde a 4%. O Piauí é o dono da menor proporção, com 2,6%.


Corpo de Bombeiros Militar também participa da Operação Tiradentes — Foto: CBM-RN/Divulgação


Segundo a pesquisa, em todo o Brasil, 18% dos municípios possuem unidade do Corpo do Bombeiros. No Nordeste, este número é de 8%.


O levantamento destaca também que 152 municípios potiguares têm Defesa Civil, representando 89,8% do total. O RN tem a maior proporção do Nordeste e a oitava maior do Brasil. De acordo com o IBGE, em 150 cidades do RN, essa estrutura é uma coordenadoria municipal.


Além da segurança pública, a Munic retrata também a situação dos municípios nas áreas de recursos humanos, recursos para gestão, comunicação e informática, governança, direitos humanos e articulação institucional. Os dados são disponibilizados pela gestão municipal.


Políticas públicas para Direitos Humanos

A Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) 2019 do IBGE, também divulgada nesta quarta-feira, indica que o governo do Rio Grande do Norte promove três de uma lista de 15 políticas públicas ou programas na área de Direitos Humanos. São eles: promoção à igualdade racial e/ou enfrentamento ao racismo; promoção de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e/ou enfrentamento à LGBTfobia; e atendimento a pessoas com transtorno mental.


As informações da Estadic são fornecidas diretamente pelos governos estaduais. Ficaram de fora da lista de políticas ou programas do governo do RN, por exemplo, a promoção à diversidade religiosa; a proteção de mulheres vítima de violência doméstica; e a documentação de indivíduos pertencentes a povos e comunidades tradicionais.


Fonte: G1

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Sem estoque na rede pública há 3 meses, família faz campanha para comprar medicação de paciente com leucemia no RN

A família de um paciente de leucemia no Rio Grande do Norte começou uma campanha nas redes sociais para comprar o medicamento para o tratamento do homem, porque o remédio, que custa R$ 13 mil por mês, está sem estoque há três meses na rede pública do estado.


Família cobra fornecimento de medicamento contra câncer pela Unicat — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


Elenilson Azevedo, de 42 anos, tem leucemia mieloide crônica, um tipo de câncer raro nas células do sangue. Segundo a família, a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) não fornece a medicação necessária para o tratamento da doença. Os familiares entraram com uma ação judicial para o fornecimento do remédio, mas estão há 45 dias sem resposta.


Em nota, a Unicat informou que o Ministério da Saúde enviou 1.344 comprimidos de Nilotinibe 200mg dos 3.696 previstos para o trimestre outubro - dezembro. "O Ministério da Saúde já foi acionado para a resolução do problema e estamos aguardando o envio das pautas complementares", diz a nota.


“Em agosto faltou essa medicação. No dia 17 daquele mês eu entrei com um pedido judicial pela Defensoria Pública da União. Aí saiu a decisão e deram 20 dias para o reabastecimento. Nesse período, chegou uma caixa para ele. Deu para 28 dias e faltou novamente. Agora, já tem 45 dias que ele está sem tomar o remédio. Juntando tudo, de agosto para cá, já são mais de três meses”, relata a cunhada de Elenilson, Geralda Câmara.



De acordo com os familiares, o paciente precisa fazer o uso contínuo de uma medicação chamada Nilotenib, que, mensalmente, custa R$ 13 mil. Com a pausa no tratamento, a doença está voltando a evoluir no corpo de Elenilson. Cansada de esperar, a família criou uma campanha para arrecadar fundos e comprar o remédio.


“Nós resolvemos fazer uma campanha para ver se conseguimos pelo menos o valor de uma caixa, que custa R$ 13 mil. Ela é vendida em São Paulo. A gente ainda tem que fazer o pedido para eles fabricarem, o que demora de 8 a 10 dias”, diz Geralda Câmara.


Enquanto isso, a família continua aguardando a decisão da Justiça para que a medicação seja disponibilizada gratuitamente.


“A gente continua pedindo agilidade ao sistema, mas está sendo muito lento. Não sei o que está acontecendo. Já enviei laudo médico, a declaração da Unicat confirmando que está faltando a medicação, mas está demorando muito”, diz a cunhada.


Os interessados em ajudar podem entrar em contato com Elenilson pelo telefone (84) 98628-3152


Fonte: G1

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Aumento da Covid-19: Laboratório da UFRN recomenda reforço de leitos e fiscalizações no RN

Um relatório divulgado nesta terça-feira (2) pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, considera que mesmo com aumento de casos da doença após as eleições municipais de 2020, a pandemia ainda está em uma situação de controle no estado. Por outro lado, os pesquisadores recomendaram que governo e prefeituras reforcem as fiscalizações quanto às medidas de prevenção à doença e aumentem a disponibilidade de leitos de UTI, caso a ocupação ultrapasse os 60% por três dias consecutivos - percentual registrado nesta terça.


Mapa mostra municípios com maior e menor índice de transmissibilidade no RN — Foto: Lais/UFRN


Entre as recomendações enviadas ao governo do estado, os cinco pesquisadores que acompanham os dados da pandemia no RN e assinam o documento destacaram a importância de uma campanha de conscientização da população para reforçar as medidas de prevenção à contaminação tais como adoção do uso correto de máscaras, da higienização das mãos e do distanciamento físico, evitando aglomerações.


Os pesquisadores também recomendaram que as autoridades retornem e aumentem as fiscalizações em ambientes propícios a aglomerações, especialmente comércio de rua, bares, restaurantes, shoppings e ambientes públicos de lazer. Além disso, também apontaram que as autoridades de saúde devem emitir notas técnicas informando como vão ocorrer as festividades de fim de ano, principalmente nos espaços públicos, hotéis, pousadas, entre outros estabelecimentos.



"Com o objetivo de se evitar um retrocesso das atividades econômicas, torna-se impreterível que os poderes públicos, estadual e municipais, voltem a tomar medidas de conscientização e controle", diz o relatório.


Relatório do LAIS/UFRN diz que covid-19 ainda está sob controle no Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução


Aumento de leitos

Os pesquisadores ainda apontam como deveria ocorrer o aumento da disponibilidade de leitos e quando as ações devem ser tomadas, dependendo da demanda de pacientes pelas UTIs.


"Caso a taxa de ocupação de leitos críticos do RN ultrapasse os 60% por mais de três dias, o estado deve organizar imediatamente um plano de contingência para ampliar os leitos em 20%, o qual deve ser rapidamente implementado quando a taxa estiver em 70%. aso a taxa de ocupação de leitos críticos SUS do RN chegue aos 80%, o estado deve imediatamente iniciar um processo de ampliação de leitos em mais 30%, podendo o RN voltar a ter mais de 300 leitos críticos para covid-19", aponta o relatório.


"Se depois de ampliar a rede assistencial, a taxa de ocupação de leitos críticos covid-19 no SUS ainda estiver maior que 70% e a taxa de transmissibilidade superior 1.03 no RN, outras medidas sanitárias mais rígidas deverão ser tomadas", pontua o relatório.


Conforme os pesquisadores, o governo ainda deve solicitar que os municípios não implementem ou executem quaisquer ações que possam promover aglomerações até que a pressão por leitos críticos covid-19 no SUS retorne a menos de 40% por mais de 15 dias.



Situação ainda é de controle

Embora tenham registrado crescimento superior a 50% no número de casos, em relação ao período anterior às eleições municipais de 2020, os pesquisadores apontaram que não houve registro de aumento do número de óbitos diários e por esse e outros fatores, ainda é possível dizer que a situação está sob controle.


"Isso pode ser explicado justamente porque nesse período eleitoral as contaminações estão ocorrendo em sua grande parte na população economicamente ativa, ou seja, a menos suscetível a ter a doença covid-19 em sua forma mais grave".


O laboratório considerou, inclusive, que o número de mortes poderia estar menor se as aglomerações tivessem sido evitadas. Outros fatores considerados para apontarem o "controle" sobre a doença, segundos os pesquisadores, é a taxa de transmissibilidade e a própria assistência de saúde, que, de acordo com eles, segue atendendo à demanda, mesmo com aumento.


"Para a análise da Rt e considerando a semana epidemiológica de número 47, o Rio Grande do Norte está em um cenário de controle da epidemia. Há pelo menos 30 dias, o estado segue com uma média da taxa Rt abaixo de 1. Todavia, é preciso destacar a variação do risco em 108 municípios que estão atualmente com a Rt acima de 1 e maior que 1,03 (acima de 1 e maior que a margem de erro)", pontua o relatório.


O relatório ainda apontou que houve aumento da ocupação de leitos, porém, alerta que o número de leitos disponibilizados também foi reduzido, o que contribuiu para o aumento do percentual de ocupação.


"Em 4 de outubro de 2020, a taxa era de aproximadamente, 28% para a Região metropolitana e em 30 de novembro de 2020 foi para, aproximadamente, 50%. Todavia, em outubro de 2020, havia mais leitos de UTI covid-19 habilitados, portanto, é importante considerar esse aspecto também", destaca o relatório.


Atualmente, o estado conta com 197 leitos críticos para pacientes de covid-19 na rede pública. Desse total, 106 (53,81%) estavam ocupados na manhã desta quarta-feira (3) e nove estavam bloqueados.


Fonte: G1

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Após MEC determinar volta às aulas presenciais em janeiro, universidades federais do RN afirmam que ainda vão discutir tema

Após o Ministério da Educação (MEC) determinar a volta às aulas presenciais nas universidades e institutos federais de ensino a partir de 4 de janeiro de 2021, as instituições federais de ensino no Rio Grande do Norte afirmam que ainda vão discutir posicionamentos sobre o assunto. A portaria foi publicada nesta quarta-feira (2), no Diário Oficial da União.


UFRN campus central — Foto: Anastácia Vaz/UFRN


As aulas presenciais estavam suspensas desde março, devido à pandemia do novo coronavírus, mas as instituições implementaram aulas em formato remoto. A portaria do MEC condiciona o retorno aos protocolos de biossegurança de cada local e também prevê uso de ferramentas de tecnologia para complementar eventuais conteúdos que foram perdidos na pandemia.


O MEC também definiu que é responsabilidade das instituições de ensino disponibilizar recursos para os alunos acompanharem as atividades. No caso das instituições potiguares, pelo menos, os estudantes em situação de vulnerabilidade receberam bolsas para aquisição de equipamentos e contratação de internet.


Desde outubro, a expectativa era de que o MEC homologasse uma resolução do Conselho Nacional de Educação, que previa a possibilidade de ofertar aulas remotas até dezembro de 2021. A própria UFRN anunciou a realização de três semestres letivos em formato virtual no próximo ano. O conselho é responsável por assessorar o governo em políticas de educação, e contém membros representantes do MEC. A resolução havia sido aprovada por unanimidade.



A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informou que tomou conhecimento da portaria nesta quarta-feira (2) e que participará de uma reunião nesta quinta-feira (3) para debater o assunto com outras universidades.


"Nessa perspectiva, as 69 Instituições Federais de Ensino Superior se reunirão nesta quinta-feira, 3 de dezembro, por meio do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ocasião em que o assunto será discutido e deliberado de forma conjunta", pontuou.


Já a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), disse, por meio de assessoria de imprensa, que uma decisão sobre o tema deverá passar pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).


O G1 procurou o IFRN, mas não recebeu posicionamento da instituição até a publicação desta matéria.


Fonte: G1

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Homem é preso após roubar dinheiro de auxílio emergencial das mãos de funcionária da Caixa Econômica no RN

Um homem foi preso após furtar o dinheiro do Auxílio Emergencial das mãos de uma funcionária da Caixa Econômica dentro da agência bancária, em João Câmara, na região do Mato Grande, no Rio Grande do Norte.


Caso aconteceu em agência da Caixa Econômica de João Câmara, no RN — Foto: PM/Divulgação


Segundo a polícia, as notas ainda estavam sendo contadas pela funcionária do banco, para serem entregues a uma senhora e sua filha, quando o homem puxou o dinheiro da mão dela e conseguiu fugir do prédio.


Segundo a Polícia Militar, o caso aconteceu na manhã de segunda-feira (30). Pessoas que estavam dentro da agência ainda tentaram conter o homem, mas ele conseguiu correr.


A Polícia Militar foi acionada e abordou o suspeito, ainda em fuga, próximo a outro banco no centro de João Câmara.


Os militares encontraram R$ 1.200 no bolso da calça do ladrão, que foi encaminhado à delegacia e autuado em flagrante por furto.


Dinheiro foi achado no bolso da calça do suspeito, após roubo dentro de agência da Caixa Econômica, no RN. — Foto: PM/Divulgação.


Fonte: G1

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Polícia investiga assassinato de adolescente de 16 anos asfixiado com braçadeiras e saco plástico no interior do RN

Um adolescente de 16 anos foi assassinado por asfixia e teve o corpo encontrado com braçadeiras em volta do pescoço e um saco plástico sobre a cabeça no município de Marcelino Vieira, no Oeste potiguar. As mãos da vítima também estavam amarradas com braçadeiras de plástico conhecidas como enfoca-gato. A Polícia Civil acredita que o crime tenha sido premeditado.


Nicolas da Silva Ribeiro foi encontrado morto com sinais de asfixia com braçadeiras e saco plástico. — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca


O caso aconteceu na segunda-feira (30) e chocou moradores da cidade. Nicolas da Silva Ribeiro havia saído de casa no início da tarde e foi encontrado morto pouco depois no campo de futebol localizado na área do beira-rio, no setor urbano do município. A família do jovem afirma que ele não era envolvido em qualquer tipo de crime e não sabe o motivo do assassinato.


De acordo com os peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) em Pau dos Ferros, que atenderam ao caso, há fortes indícios de que o jovem tenha sido assassinado no mesmo local em que o corpo foi encontrado.


"A delegacia já está trabalhando em busca de elucidar o caso. Pela forma que o corpo foi encontrado, nos leva a crer que foi algo premeditado. Quem praticou o crime previa como seria, levou os materiais", considerou o delegado Paulo Cesário.


Segundo a irmã da vítima, Mayara Silva, Nicolas saiu de casa antes das 13h e sequer levou o aparelho celular, mas não disse onde ia. "Pouco depois chegou a notícia aqui que tinham achado um homem morto. E depois, que seria ele", contou.


"É um crime muito cruel. Não se faz isso nem com um animal. A justiça vai ser feita em nome de Jesus", disse a mãe da vítima, Maria Vera Lúcia.


Fonte: G1

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Número de pacientes em fila para internação de Covid-19 no SUS é dez vezes maior que o registrado em outubro

Em menos de um mês e meio, a fila para internação de pacientes com Covid-19 subiu dez vezes no SUS.


No dia 19 de outubro, 45 pacientes aguardavam internação — 30 precisavam de UTI.


Nesta quarta-feira (2), o número saltou para 456 pacientes — sendo 242 de UTI.


Na terça-feira (1º), o estado do Rio de Janeiro registrou 3.628 novos casos da Covid-19 em 24 horas e viu a média móvel de casos subir 45%, em relação ao balanço de segunda-feira (30). No total, 357.982 pessoas já tiveram a doença no estado.


Ao jornalista Edimilson Ávila, da TV Globo, o secretário Estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, disse que haverá uma mudança na classificação.


A partir de quinta-feira (3), além de informar o número de pessoas que aguardam um leito, a Secretaria vai dizer qual é o tempo de espera dos pacientes.


Na terça, o RJ2 mostrou que, no estado, a ocupação nos leitos de enfermaria exclusivos para Covid-19 era de 40% na semana passada. Agora, o percentual está em 70%.


Nas UTIs, a taxa de ocupação era de 77% e subiu para 81%.


Rede particular

Já nos hospitais particulares da cidade do Rio, a taxa de ocupação para Covid-19 é de quase 100%. As UTIs na capital estão com 98% das vagas ocupadas.


Segundo o médico Graccho Alvim, diretor da Associação de Hospitais do Estado (Aherj), algumas redes chegaram a suspender exames e cirurgias eletivas para dedicar mais leitos para a Covid-19. Outros estão trabalhando acima da capacidade e pretendem aumentar o número de vagas.


"Na capital, a gente tem aquele leito de paciente que tem alta ou ele precisa ser transferido para outra unidade. Muitas das vezes o plano de saúde não comporta aquele determinado hospital e ele precisa ser transferido para uma outra unidade. Algumas redes já suspenderam cirurgias eletivas e alguns exames eletivos também até para dedicar esses leitos para Covid", explicou Graccho Alvim.


"Tivemos, inclusive, essa semana, hospitais que estavam acima da capacidade total de leitos com pacientes em emergência e aguardando transferência para outro serviço", completou o médico.


UTI para pacientes com Covid no RJ - Arquivo — Foto: Reprodução/Fantástico


Especialistas alertam

Especialistas da área de saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj) fizeram um alerta e assinaram uma nota técnica pedindo medidas urgentes para o combate ao crescimento dos casos de contaminação pelo novo coronavírus.


Eles pedem que as praias fechem novamente, que seja aumentada a capacidade do transporte público e que haja uma fiscalização eficiente para os setores que estão abertos, como bares e restaurantes.


Na lista, eles pedem também a abertura imediata de leitos de enfermarias e UTIs, a contratação emergencial de profissionais de saúde e a suspensão de eventos presenciais, além da avaliação de decretação de lockdown, se necessário.


Testagem em massa

Na tarde desta terça, o governador em exercício, Cláudio Castro, anunciou que a testagem em massa da população fluminense vai começar na próxima quinta-feira (3). O governo anunciou os três primeiros locais de testagem:


Hospital Estadual Alberto Torres - São Gonçalo

Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Colubandê - São Gonçalo

Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns - Volta Redonda

A prefeitura do Rio disse que é a única que mantém um hospital de campanha em funcionamento e que não fechou nenhum leito de UTI desde o início da pandemia.


Fonte: G1

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