domingo, abril 09, 2023

Operação do MPRN combate atuação de facção criminosa em Pau dos Ferros

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou neste domingo (9) a operação Roma. O objetivo é combater a atuação de uma facção criminosa na cidade de Pau dos Ferros. Ao todo, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A ação apreendeu uma pistola, drogas diversas, balança de precisão, dinheiro e aparelhos de telefonia celular.


Operação do MPRN combate atuação de facção criminosa em Pau dos Ferros - Foto: Divulgação/MPRN


A operação Roma teve o apoio da Polícia Militar. Ao todo, um promotor de Justiça, sete servidores do MPRN e 19 PMs participaram da ação.


O alvo principal da operação era um condenado de Justiça que atualmente está foragido. Segundo investigações do MPRN, esse homem é um dos chefes da organização criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Rio Grande do Norte.



fonte: Portal 98 FM

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Aeronave é destruída após fechamento do espaço aéreo em terra Yanomami

Operação conjunta entre as Forças Armadas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) destruiu uma aeronave em solo e prendeu dois homens em uma pista clandestina de garimpo ilegal, dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, na noite da última quinta-feira (6). Foi a primeira ação de policiamento após o fechamento do espaço aéreo sobre a reserva.


Aeronave é destruída após fechamento do espaço aéreo em terra Yanomami - Foto: Comando Operacional Conjunto Amazônia/Divulgação


O espaço aéreo na Terra Indígena Yanomami voltou a ser fechado justamente na última quinta-feira. Antes, a previsão para a retomada do fechamento era para 6 de maio, mas a medida foi antecipada para acelerar a saída de garimpeiros ilegais que ainda estão na região.


O espaço aéreo já havia sido inicialmente fechado em 1º de fevereiro, logo após o governo iniciar uma operação humanitária em favor do povo Yanomami, e reaberto no dia 12 do mesmo mês para permitir a saída coordenada e espontânea de garimpeiros que atuam ilegalmente na região. O controle será realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).


Zona de identificação

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), foi estabelecida uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) no espaço aéreo da terra yanomami, com a proibição do tráfego aéreo, à exceção de aeronaves militares ou a serviço dos órgãos públicos envolvidos na Operação Yanomami, desde que previamente submetidas ao processo de autorização de voo.


As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela Força Aérea estão sujeitas às medidas de policiamento do espaço aéreo (MPEA), que vão desde a identificação da aeronave, pedidos de mudança de rota e pouso obrigatório até tiros de advertência e os chamados tiros de detenção, que são disparos com a finalidade de provocar danos e impedir o prosseguimento do voo da aeronave transgressora.


Fonte: Agência Brasil

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Instituições apontam que ataques tiveram fim após prisões de líderes

Prisões de lideranças do Sindicato do Crime (SDC/RN) e transferências de chefes e nomes influentes das organizações criminosas, além de ações de atuação do Estado em repressão à facção, são apontados como alguns dos fatores para o fim dos ataques no Rio Grande do Norte. A última ação criminosa ocorreu no dia 24 de março e fez parte de uma série de mais de 300 ataques que assolaram o Estado por mais de 10 dias. Interlocutores do Governo do RN não confirmaram a quantidade de lideranças presas, mas segundo os anúncios das prisões feitas pela Polícia Civil, foram pelo menos 17 lideranças presas em várias regiões do Estado e 20 transferências para  presídios federais, conforme apurou a TRIBUNA DO NORTE.


Prisões e transferências de líderes de facção são apontados, entre especialistas, como principal fator para fim dos ataques


Aliado a isso, foram identificadas e presas ou mortas em confrontos com a polícia pelo menos outras nove lideranças do Sindicato do Crime em estados como Paraíba, Ceará, Bahia e Rio de Janeiro.


Para o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar dos Santos, a identificação das principais lideranças, seja elas encarceradas ou as da rua acabam desmobilizando as ações criminosas. Ele avalia ainda os custos para a facção manter a sequência desses ataques.


“Desde o início eu tinha dito que as facções não teriam fôlego para segurar isso por muito tempo. Custa caro, não só nos gastos para fazer, mas no que se perde de ganhar. Se você canaliza os esforços para enfrentar o Estado, custa caro e as facções não podem fazer isso a todo tempo. Depois também teve a reação estatal. Houve uma demora inicial, mas depois a polícia dedicou esforços nos enfrentamentos. Então junta isso com o recado que eles queriam dar de tentar emparedar o Estado. O enfrentamento resultou em muitas prisões”, cita. 


Ainda segundo o magistrado, as transferências dos presos para unidades federais, como Rondônia e Mato Grosso do Sul, por exemplo, também gera desmobilização e acaba por trazer custos às facções criminosas. “Há toda uma despesa diferente para esse pessoal ter contato com familiares e advogados. Isso é caro. O sujeito que estava na rua tendo renda com tráfico, vai deixar de ter, pois foi preso”, acrescenta Baltazar. 


“Não só as prisões das lideranças, mas as transferências para os federais. Isso é um contra estímulo: se eles faziam um movimento para controlar o sistema, que é o que me parecia de objetivo, a consequência foi não conseguir, ter mais gente presa e mais gente afastada, isso influenciou. Mas não podemos analisar de forma simplista: não podemos afirmar que eles não conseguiram o que queriam. Conseguiram a visibilidade para órgãos federais olharem as pautas dele. O Estado não pode afirmar que venceu essa guerra”, aponta o magistrado.


Para o secretário de Segurança e Defesa Social do Rio Grande do Norte, Coronel Francisco Araújo, a resposta das forças de segurança aos criminosos, com integração entre policiais, Ministério Público e Judiciário, além da chegada da Força Nacional, explicam o fim dos ataques.


“Atribuímos [a cessação] ao enfrentamento à criminalidade com a união de esforços de todas as forças de seguranças pública” disse. Segundo Araújo, 400 homens da Força Nacional seguem no RN e ainda não têm data para retorno. “As prisões de pessoas que são apontadas como líderes de determinados territórios são decorrentes de investigações.  Lamentavelmente, alguns trocaram tiros com policiais. Essa soma de fatores, com prisões dessas lideranças, enfraqueceu esses grupos no tocante às ações no RN”, disse.


Adriano Abreu
Para o juiz de execuções penais, Henrique Baltazar, criminosos não tiveram dinheiro para continuar com ataques ao Estado


A motivação dos ataques, segundo interlocutores da segurança pública, seriam por regalias e melhorias nas condições de presídios do RN. Entre os pedidos estariam TV em celas, ventiladores e a regulamentação da visita íntima. Fontes da segurança pública disseram à TRIBUNA DO NORTE que a rigidez e o controle do sistema penal potiguar, sem acesso à celulares, por exemplo, também estão entre as motivações.


“Ao nosso ver, essas associações criminosas do RN têm um poder de fogo que não dura muito. Eles têm muitos chefes, criam várias lideranças e eles mesmos acabam com elas. É um poder paralelo fragilizado e que não aguenta pressão do próprio Estado. Algumas lideranças foram presas, outras mortas. Os ataques aconteceram aqui porque são ações voltadas a afrontar o Estado. O único estado do Brasil que de fato tem o controle prisional pelo Estado é o RN. Em outras unidades têm celular, não tem procedimento. Por isso esses presos querem ir para outros estados. O RN é referência e está tentando se organizar, a polícia está junto, quando o sistema está sob controle a polícia tem mais facilidade de fazer seu trabalho aqui fora”, explica a presidente do Sindicato dos Policiais Penais do RN, Vilma Batista.


A presidente do Sindppen disse “lamentar” a atuação e deliberações de órgãos de direitos humanos. Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) sugeriu ao governo e ao CNJ a edição de um indulto emergencial para conceder o perdão a todas as pessoas acusadas por crimes sem violência ou grave ameaça no RN. A medida seria uma maneira de reduzir a superlotação dos presídios, segundo o documento.


“Tudo isso se iniciou no RN justamente pelo trabalho que a polícia faz aqui. Várias apreensões de drogas, armamentos, fuzis, então esse trabalho desfalcou e deu prejuízo às facções. E agora estão utilizando dessas falas desses mecanismos que vêm somente justificar e favorecer as ações criminosas. Quando eles falam em uma crise, que não existe pois o sistema está sob controle, eles estão criando uma crise para justificar isso e implantar políticas que favoreçam o crime organizadoo”,  disse Vilma Batista.


Ordens para ataques partiram de vários estados 


Os ataques que assustaram o Rio Grande do Norte durante o mês de março chamaram a atenção por dois fatores: terem partido de dentro de presídios potiguares, como o Complexo de Alcaçuz, e ainda de outros estados, como Paraíba, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro.


Os dois casos mais recentes aconteceram nesta semana, com a prisão de Luiz Andemberg Virgílio Ferreira, o “Berg Curinga”, e de Andreza Cristina Lima Leitão, a “Bibi Perigosa”.


“Curinga” foi preso na manhã desta quarta-feira (05) em uma comunidade no bairro Lins de Vasconcelos, na zona Norte do Rio de Janeiro. Para encontrar o investigado, houve troca de informações entre policiais do RJ e do RN para chegar até o local exato do suspeito.  O homem era apontado como o principal líder que ainda estava em liberdade do Sindicato do Crime após a morte de José Wilson da Silva Filho, conhecido como "Argentino", que no dia 15 de março  trocou tiros com a Polícia Civil, em João Pessoa, na Paraíba. 


A investigação aponta que Argentino distribuía armas e dinheiro para o grupo que fez os ataques. Já "Berg Curinga possuía seis processos criminais relativos a homicídios, roubos e organização criminosa, além de mandados de prisão. Ele é  apontado como um dos principais mandantes dos atos criminosos ocorridos no Rio Grande do Norte.


Já no caso de “Bibi Perigosa”, presa no último domingo (02) na zona Oeste do Rio, ela é apontada como chefe da facção criminosa potiguar Sindicato do RN, herdada do marido, a quem tentou salvar de uma execução. Ela estava refugiada no RJ havia quase três anos, com o nome falso de Rafaela de Freitas Carvalho. Andreza nega as acusações. Segundo as investigações, Andreza ordenou do Rio a sequência de ataques em seu estado de origem. 


No caso da Bahia, foram identificados, no dia 16 de março,  pelo menos três homens identificados de ordenar os ataques de dentro da Penitenciária Lemos Brito, em Salvador. Os homens escondiam dentro de um chuveiro os itens usados na comunicação necessária para comandar os crimes: dois celulares, dois fones de ouvido e um carregador.


No dia 21 de março, policiais foram dar cumprimento a um mandado de prisão contra Francisco Alisson de Freitas, conhecido como “Nazista”, que atirou contra os agentes numa operação na zona rural de Icapuí-CE. Ele foi alvejado e faleceu no hospital após ser socorrido. “Nazista” comandava os ataques da facção no município de Mossoró. 


Fonte: Tribuna do Norte

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'O Sinte está sendo intransigente e penalizando o aluno', diz secretário de Planejamento

Aguardando nomeação para a diretoria de Planejamento do Banco do Nordeste, o secretário de Finanças e Planejamento do Rio Grande do Norte, Aldemir Freire, se prepara para deixar a pasta nos próximos dias. Em entrevista exclusiva à TRIBUNA DO NORTE, Aldemir aproveitou para pontuar os principais feitos de sua gestão e detalhar a situação fiscal do Estado. O economista diz que se orgulha de ter alcançado o equilíbrio nas contas, mas reconhece que o Rio Grande do Norte ainda está longe de ter um caixa plenamente saudável.


Alex Regis
Aldemir Freire, secretário de Planejamento


Aldemir afirma que encontrou um déficit acumulado de quase R$ 4 bilhões da gestão anterior e conseguiu implementar um ajuste fiscal que culminou em resultados superavitários. Segundo o chefe das contas estaduais, o Rio Grande do Norte ainda enfrenta dificuldades para quitar dívidas do passado e sofreu um baque com a desoneração do ICMS na segunda metade de 2022. Ele defende que o reajuste de impostos seja mantido, mesmo após compensações federais, para que o Estado não termine o ano no vermelho.


Na conversa, Freire criticou ainda a ação judicial impetrada por entidades produtivas do Estado contra o aumento de impostos e negou que o Rio Grande do Norte irá perder competitividade. Além disso, o economista subiu o tom contra o sindicato dos professores estaduais, classificando-o como intransigente. Ele considera que a despesa com os professores é a questão central das contas do Estado. Em greve há um mês, a categoria reivindica o pagamento integral do novo piso do magistério, o que Freire diz ser “impossível” de atender, sob pena de atrasos salariais. Confira:


Que balanço o sr. faz da sua gestão?


A coisa mais importante que a gente fez foi reverter uma tendência. O estado do Rio Grande do Norte vivia um histórico de déficit orçamentário acumulado. De 2014 até 2018 o Estado acumulou um déficit orçamentário de aproximadamente R$ 3,7 bilhões. E o que é isso? Se eu pegar as receitas de cada ano e as despesas de cada ano e somar, nós vamos ter quase R$ 4 bilhões. O Estado vinha numa trajetória de déficit seguido, que estava virando uma bola de neve e não era um déficit orçamentário saudável. O estado se endividar para fazer investimento com instituição financeira que leva 30 anos para pagar não é um problema, o problema é que o estado vinha se endividando e vinha acumulando déficit orçamentário junto com fornecedores e com servidores, então o Estado vinha numa trajetória de ladeira abaixo. A gente funcionava com uma âncora, puxando o desenvolvimento do estado para baixo, na medida que não tinha política de desenvolvimento e atrasando salário. Desde que a gente assumiu, nós dissemos que iríamos fazer um ajuste fiscal, mas ele não seria um ajuste fiscal brusco, como uma virada de 180 graus. Primeiro o estado já tinha um problema de custeio, que já estava praticamente no osso, já não fazia investimento. Tinha deficiência de pessoal em várias áreas. Eu dizia lá atrás que nós precisávamos segurar nosso crescimento das despesas e deixar que as receitas crescessem mais do que as despesas, ao contrário do que vinha acontecendo. Todo ano se gastava mais do que arrecadava. Essa foi a principal virada que fizemos e a partir de 2020 a gente passou a ter superávit orçamentário. Ter superávit orçamentário não é necessariamente uma vantagem se fosse um período normal, mas para a gente é. Para a gente ele foi necessário nesses três anos da nossa gestão. Foi necessário porque você tinha que pagar as dívidas do passado e nós ainda precisamos manter superávit pelas próximas duas gestões, nós precisamos mais ou menos de oito anos mais para frente com o Estado mantendo superávit para ter um Estado plenamente saudável. Nós equilibramos as contas.


E para onde foi esse superávit?


Para pagar as contas passadas. Nós ainda estamos num processo de pagar contas passadas, mas ainda não concluímos. Daí a necessidade de mais superávit pelos próximos anos. Isso resultou, por exemplo, no pagamento das folhas em atraso e ter reduzido o débito com fornecedores e com credores em geral. O grande norte que a gente fez foi ter virado essa chave de um estado permanentemente deficitário para um estado com orçamento equilibrado. Esse processo não se encerrou, é um processo lento que ainda vai levar alguns anos. Isso que Haddad está fazendo, nós fizemos lá atrás, uma PEC dizendo que as despesas, salvo saúde e educação, cresceriam apenas 70% do crescimento das receitas. Com o aumento do nível de investimentos, com a reforma que nós fizemos no programa de incentivos fiscais do Estado, nós já podemos dizer que o Estado já é um dos motores do crescimento da economia do Rio Grande do Norte.


O sr. está de saída da pasta de Finanças do Estado porque foi indicado pela governadora para ocupar a diretoria de Planejamento do Banco do Nordeste. Quais serão os principais projetos do novo cargo?


Ainda não há nomeação, portanto sou secretário. É uma honra, mas não posso falar sobre o assunto.


Pode adiantar algo? O RN terá grandes investimentos?


Não posso falar pelo cargo que ainda não assumi.


Se o Estado está com as contas equilibradas, com sucessivos resultados superavitários, por que a necessidade de aumento de impostos?


Quando terminamos o primeiro semestre do ano passado, o Estado estava com um superávit orçamentário da ordem de R$ 700 milhões a R$ 750 milhões. Nós terminamos o ano com superávit de R$ 167 milhões, ou seja, significa que o segundo semestre foi negativo em quase R$ 600 milhões. O efeito da medida que desonerou o ICMS continua presente. O superávit que a gente obteve no ano está mascarando um déficit que nós estamos registrando desde o segundo semestre do ano passado. Se nós não mudarmos a trajetória, corremos o risco de ter um déficit no final desse ano porque nós perdemos efetivamente R$ 80 milhões por mês. Aquele superávit serviu para cobrir o déficit que a gente passou a ter a partir da edição da lei [LC 194/22]. Essa perda continua, mas não perdemos só o ano passado. Nós perdemos no ano passado cerca de R$ 480 milhões e já perdemos esse ano R$ 80 milhões/mês em três meses. Ou seja, já perdemos R$ 240 milhões e se jogarmos para 12 meses vamos perder R$ 1 bilhão. Admitir que nós vamos conseguir acomodar R$ 1 bi nessa conta é uma ingenuidade.


A necessidade se mantém mesmo com a compensação do Governo Federal?


A medida vai compensar apenas uma parte das nossas perdas, nós vamos ter compensados aproximadamente R$ 270 milhões, que é menos do que a gente perdeu no ano passado e não vai compensar as perdas desse ano. Além disso, vai ser uma parte nesse ano e uma parte no próximo ano. Vai ser uma compensação das dívidas que a gente tem com a União.


As entidades produtivas do Estado pedem a derrubada do reajuste do ICMS na Justiça. O que pensa sobre isso?


A judicialização tem um erro bárbaro. A lei é clara. A lei diz que havendo compensação o Estado pode suspender os efeitos da lei e a lei entra pela noventena, pela regra, em validade após 90 dias da sua promulgação. No momento atual não existe nenhum mecanismo legal que garanta a compensação. Existe um documento assinado por 27 governadores, mas não existe homologação do Supremo Tribunal Federal. Legalmente não existe compensação. Chega dia 1º de abril e existe uma lei, que diz que os efeitos desta lei serão suspensos se existir a compensação. Hoje não existe nenhuma compensação. Não existe nenhum instrumento legal que compense, então não há outra alternativa. O Governo não pode escolher qual lei ou não aplicar. A lei existe e dia 1º ela teria que necessariamente ter entrado em vigor. É onde está, inclusive, o erro da judicialização. Judicializaram uma lei que o Estado é obrigado a cumprir. Os requisitos para a suspensão da lei não estão postos. Não existe um juiz que vá dar, nesse momento, a suspensão da lei porque não existem os requisitos para a suspensão da lei, o que é previsto na própria lei. O juiz, inclusive, poderia ter delegado de cara.


Os empresários apontaram ainda possível perda de competitividade para outros Estados. Como analisa isso?

Ponto um: nós não fomos o único estado do País que fizemos [reajuste]. Ponto dois: a grande perda de competitividade que nós teremos é um estado quebrado. Ponto três: não há possibilidade de qualquer empresa do Rio Grande do Norte se transferir para outros estados porque o ICMS vai subir temporariamente por nove meses. A possibilidade é zero. Isso porque o custo de transferência é muito mais caro do que isso, então nós não vamos perder competitividade porque, diferentemente de outros estados que fizeram, nós somos um dos que fizeram transitório. Outros fizeram definitivo.


A exemplo do secretário Carlos Eduardo Xavier, o sr. já declarou que em caso de compensação, a governadora irá rediscutir o assunto com os deputados. O que significa “rediscutir”? A lei que aumentou o ICMS de 18% para 20% será mantida ou derrubada?

 Na prática, a compensação, quando estiver valendo a lei, nós vamos poder compensar apenas R$ 4 milhões por mês. Porque a compensação não é auto aplicada completamente. Se nós formos compensar, do jeito que está lá na lei, sem a necessidade de outros outros instrumentos, fora do que estão lá, nós vamos poder compensar apenas as dívidas que nós temos com a União. Então nós vamos conseguir compensar R$ 4 milhões/mês. Se a gente ficar nessa compensação, vai levar quase 72 meses para compensar o recurso todo. Então a discussão que eu faço é: vamos abrir mão integralmente da lei apenas para receber R$ 4 milhões/mês?


Portanto é uma sinalização de que o reajuste será mantido?

A data de hoje é simbólica [último dia 5]. Normalmente entravam no dia de hoje, aqui na Seplan, R$ 150 milhões. Hoje entraram R$ 70 milhões. Então não tem como a gente acomodar isso porque isso é dinheiro que iria para Saúde, Educação, Segurança, pagar fornecedor, pagar salário.  Aquele equilíbrio que a gente tinha conseguido nas contas está seriamente ameaçado por esse sistema. O maior prejuízo que nós podemos voltar a ter é um Estado quebrado, como ele era anteriormente. É preciso ter responsabilidade. Não é só uma responsabilidade do Estado. A Assembleia Legislativa precisa ter responsabilidade, os representantes públicos no Congresso Nacional do Rio Grande do Norte precisam ter responsabilidade. E não, irresponsavelmente, até meio que por ignorância - no sentido de falta de saber jurídico - judicializar uma lei onde os pré-requisitos da própria lei ainda não estão nem postos.


Qual a solução para afastar os riscos de atrasos salariais e perdas de investimento em virtude de um possível déficit em 2023?

Tem dois dois fatores-chave para não terminarmos o ano no negativo. Primeiramente são os plenos efeitos desse acordo [de compensação]. Os plenos efeitos desse acordo não serão de imediato, vão levar pelo menos uns 90 dias para os efeitos serem sentidos no caixa do Estado. A gente precisa disso. Outro elemento importante que a gente precisa equacionar é o piso dos professores, que é outra discussão grande.


Durante a campanha de reeleição, a governadora Fátima Bezerra destacou que os recursos utilizados para quitar as folhas atrasadas do governo Robinson estariam “livres” para investimentos, sobretudo em estradas, em um segundo mandato. Essa promessa está ameaçada?

Os investimentos ficam comprometidos por esses dois fatores, por um lado você precisa fazer a recuperação da receita e pelo outro você precisa definir a questão do piso dos dos professores.


Sobre o piso dos professores, a categoria encaminhou uma nova contraproposta para encerrar a greve. É viável para o Governo aceitar?

Não. Eles permaneceram com a mesma ideia de que tudo precisa ser pago em 2023. Eu faço uma conta simples: terminou o primeiro trimestre agora, eu fiz umas continhas. Entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre 2023, as receitas cresceram 4,28%, abaixo da inflação acumulada para o período. Nossa receita não está crescendo nem acima da inflação. Os professores estão pedindo 14,95%. Se eu pegar esse 4,28% e aplicar na receita corrente líquida do Estado, a receita vai subir R$ 600 milhões neste ano. Só o piso deste ano custa R$ 580 milhões. Nós estamos pagando um parcelamento do piso do ano passado de R$ 30 milhões por mês, o que dará perto de R$ 300 milhões. O resto do piso dos professores, que foi de 33% do ano passado, mais o desse ano, dá cerca de R$ 680 milhões. A receita do estado só vai subir R$ 600 milhões. É o dinheiro que nós teremos para tudo. De onde é que nós vamos tirar dinheiro para isso? Não é uma discussão se a demanda dos professores é justa. Nós não estamos discutindo nem o piso em si, mas sim o reajuste. Nós não temos problema nenhum em pagar o piso para quem ganha abaixo do piso. O problema é dar quase 15% de aumento para toda a carreira, retroativo a janeiro, extensivo aos inativos. Não estamos dizendo que não vamos dar os 14,95%. Estamos dizendo que vamos dar, mas nós vamos fazer com que esses 14,95% caibam no orçamento. Não faz nenhum sentido deixar de aumentar gastos com saúde, manutenção das escolas, resolver o problema das estradas porque eu vou pegar o dinheiro todinho e entregar aos professores. Estamos propondo um parcelamento que não afete as outras demandas da sociedade. Há sim uma incapacidade do Sinte de diálogo. O Sinte não avançou no diálogo e foi a categoria mais beneficiada nessa gestão. O sindicato que está sendo intransigente e está penalizando o aluno.


O fato da governadora Fátima Bezerra ter sido uma líder sindical do próprio Sinte e uma das principais defensoras do piso não cria um constrangimento para o Governo?

A governadora não é a governadora dos professores. A governadora é governadora da população do Rio Grande do Norte. Ela não vai fazer uma gestão pensando apenas numa categoria em particular. Nós já avançamos muito, nós não estamos na primeira proposta, já avançamos nas propostas. O sindicato insiste [em manter a pedida inicial] e isso não vai acontecer por uma questão simples: não cabe. Alocar R$ 580 milhões esse ano para pagar o piso e pagar mais R$ 300 milhões [referente ao parcelamento do piso do ano passado] não tem como. Não tem esse dinheiro. É simples. Essa é uma discussão que eu acho que o sindicato teria que fazer com a população. A população do Rio Grande do Norte quer isso? Quer que o estado pegue hoje R$ 850 milhões, mais do que o vai ter de aumento de receita, e entregue a uma única categoria? É uma questão social. O sindicato está sendo intransigente. Isso é impossível de ser atendido. Se atender [a demanda], o Estado vai atrasar salário de todo mundo. Do ponto de vista das despesas do Estado, nenhuma despesa tem um impacto maior do que essa do piso dos professores. Ela é central.


Fonte: Tribuna do Norte

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Rio Grande do Norte registra chuvas com mais de 100 milímetros em 24 horas

O Rio Grande do Norte registrou chuvas intensas em várias regiões, entre este sábado (8) e domingo (9). Em algumas cidades, o volume acumulado em 24 horas passou de 100 milímetros. O bom volume de água enche reservatórios de água, mas também gera transtornos para a população em diferentes cidades.


Segundo o boletim diário da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as maiores chuvas foram registradas na região Leste, perto do litoral do estado, e no Oeste.


Em Canguaretama, foram 127 mm. Já em Vila Flor, o acumulado foi de 110,4 mm e, em Baía Formosa, 104,2 mm. Em São Miguel do Gostoso, a chuva passou dos 62 mm. Todos esses municípios ficam no Leste potiguar.



Ainda de acordo com a estatal, no Oeste, os maiores acumulados de chuva foram em Patu (62 mm), Martins (60 mm) e Almino Afonso (54,2 mm).


No entanto, a prefeitura de Caraúbas, também localizada na região, informou chuva de 128 mm no município - o boletim da Emparn não apresentava dados sobre o município até a última atualização desta matéria.


Neste domingo (9), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um novo alerta de chuvas intensas, com previsão de precipitações com até 100 milímetros por dia e ventos de até 100 km por hora, válido até às 10h desta segunda-feira (10). O aviso engloba todos os municípios potiguares.


Reflexos das chuvas

O grande volume de chuva provocou sangramento de reservatórios de água como a barragem de Umari, a terceira maior do estado, no município de Upanema. Com o bom volume de chuvas, na média, os reservatórios potiguares chegam perto de alcançar 60% de suas capacidades de reserva de água.


Em Caraúbas, no Oeste potiguar, a força da água que transbordou de uma barragem causou o rompimento da RN-117, que liga o município a Olho D'água dos Borges.


Uma adutora também se rompeu, o que causou a suspensão do abastecimento de água para o município.


RN-117, no Oeste potiguar, se rompeu após fortes chuvas na região e transbordamento de açudes — Foto: Vonúvio Praxedes/Diário Político


Também neste domingo (9), a força da água da chuva rompeu uma rede de drenagem e causou a abertura de uma cratera no bairro Passagem de Areia, em Parnamirim, na Grande Natal. Ruas da cidade também ficaram alagadas.


Cratera se abre em rua de Parnamirim, na Grande Natal — Foto: Cedida


Em Macaíba, a chuva causou alagamento da Ponte do Vigário e deixou população ilhada no bairro de Bela Vista, pela manhã. O acesso é utilizado por trabalhadores, estudantes e população que reside na região para chegar à BR-101 e BR-304.


Em Acari, no Seridó, uma subestação de energia pegou fogo e afetou o abastecimento de 16 cidades, na noite de sábado (8). Chovia e havia grande incidência de raios na região, quando o problema aconteceu, mas a companhia de energia ainda investiga a causa da ocorrência.


Fonte: g1

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Terceiro maior reservatório de água do RN, Barragem de Umari volta a sangrar depois de 14 anos

Localizada em Upanema, no Oeste potiguar, a Barragem Senador Jessé Pinto Freire, mais conhecida como Barragem de Umari, voltou a sangrar depois de 14 anos. Um vídeo registrado na manhã deste domingo (9), mostra a queda de água.


Barragem Umari, no interior do RN, sangra após 14 anos — Foto: Renato Medeiros


Segundo a prefeitura do município, a última sangria - momento em que o reservatório chega a sua capacidade máxima e transborda - havia sido registrada em 2009.


Essa é a segunda vez que a barragem sangra desde sua conclusão, em 2002. Segundo o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), a capacidade total do reservatório é de 292.813.650 m³ de água.



A sangria já gerava expectativa na população local, nos último dias. Neste sábado (8), a prefeitura do município de Upanema informou que recebeu a Defesa Civil do Estado, ao longo da semana, para discutir um plano de ação para prevenção de possíveis danos causados pela água do reservatório.


O encontro incluiu visitas aos pontos considerados de risco, incluindo o bairro Conceição de Upanema e o Complexo Turístico José Reis de Oliveira. A estrutura física do reservatório também foi inspecionada.


Segundo a Agência Nacional de Águas, o Rio Grande do Norte conta com pelo menos 17 reservatórios com mais de 80% da capacidade de armazenamento. A maior barragem do estado, a Armando Ribeiro Gonçalves, que tem capacidade de guardar 2,37 bilhões de m³, está com 62,15%.



Na média, os reservatórios potiguares estão com 58% da capacidade de água - o maior percentual para o mesmo período do ano, pelo menos desde 2020.


Fonte: g1

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Mulher é encontrada morta com corpo em avançado estado de decomposição em Serra do Mel no RN


O corpo de uma mulher, sem identificação até o momento e em avançado estado de decomposição, foi encontrado por um caçador, no fim da tarde desta sexta feira 07 de abril 2023, entre as vilas Brasília e Ceará, na cidade de Serra do Mel, região Oeste do Rio Grande do Norte.


Ao encontrar o corpo, em uma área de mata, o caçador acionou de imediato a Polícia Militar que foi ao local e se deparou com o cadáver e passou a isolar á área em volta do corpo. As equipes da Polícia Cívil e o ITEP de Mossoró foram acionadas pela PM.


Os profissionais da medicina legal realizaram a perícia e recolheram o corpo para exames no IML. Não foi localizado documentos de identificação. A causa da morte só será definida após os exames necroscópicos no ITEP. Segundo informações uma mulher está desaparecida há três dias naquela região, mas ainda não se sabe se é realmente a desaparecida.



Adolescente encontrada morta em Serra do Mel foi vitima de assassinato, aponta laudo do ITEP



A adolescente Kauana de Lima Freire de 17 anos de idade, encontrada morta em uma região de mata, com o corpo em avançado estado de decomposição, nesta sexta feira 7 de abril, em Serra do Mel, no RN, foi vítima de assassinato.


De acordo com o livro de registros do ITEP de Mossoro, onde o cadáver foi examinado, a jovem foi alvejada por disparos de arma de fogo e teve o corpo abandonado em um matagal entre as Vilas Brasília e Ceará, naquela cidade.


Kauana,  que era natural do estado da Bahia, estava desaparecida desde o domingo passado, e várias buscas para encontrá-la foram realizadas, mas sem êxito.  Nesta sexta feira Santa,  um caçador acabou encontrando o corpo dela.



Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para investigar o caso.  Não sabe ainda se a jovem foi vítima de feminicidio ou homicídio.


Fonte: Fim da Lnha

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Popular encontrado morto com corpo crivado da balas na zona rural de Governador Dix Sept Rosado

A Polícia Militar registrou no início da noite deste sábado 8 de abril de 2023, um homicídio a bala no município de Governador Dix Sept Rosado, na região Oeste  do Rio Grande do Norte.



Um homem foi encontrado morto com o corpo crivado de balas, no Sítio Santana na zona rural daquela cidade. De acordo com a PM a vítima identificada apenas como  Antônio Francinaldo de Lima Costa, conhecido como, Nanaldo, teria sido morto durante a manhã, mas seu corpo só foi localizado no início da noite.


Testemunhas relataram para a polícia, que teriam ouvido barulho de tiros logo pela manhã, naquela localidade. Após buscas, no final da tarde a motocicleta da vítima foi localizada e no início da noite o seu corpo que estava em um local de difícil acesso.



Até o momento não há informações sobre a motivação do crime e a polícia desconhece a autoria do assassinato. A Polícia Civil de Governador Dix Sept Rosado vai investigar o caso. O corpo de Francinaldo foi recolhido após a perícia e será encaminhado para exames na unidade do ITEP de Mossoró.


Fonte: Fim da Linha

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Pai e filho são presos durante ação policial em Natal


Um homem de 50 anos e o filho de 22 anos foram presos pela Polícia Civil durante uma operação policial neste sábado (8) no bairro Alecrim, na Zona Leste de Natal. Segundo a polícia, o pai tentou impedir a prisão do jovem, que é suspeito de integrar uma facção criminosa.


Agentes da Delegacia Especializada de Narcóticos de Natal (Denarc) foram ao bairro para cumprir um contra o rapaz de 22 anos, que era um dos alvos da "Operação Trem Bala", deflagrada na última terça-feira (4), e que apura tráfico de drogas e associação criminosa.


Os policiais foram até uma equipadora de veículos que pertence ao pai do investigado. No entanto, o homem tentou impedir a prisão do filho e chegou a pedir auxílio aos funcionários para atrapalhar o trabalho da polícia.


Ainda segundo a polícia, o homem desacatou policiais e ainda tentou apagar os dados de um dos celulares, com a intenção de destruir provas no aparelho.


Após o controle da situação, os dois foram conduzidos pela Denarc e encaminhados para a central de flagrantes.


O pai foi autuado pelos crimes de desobediência e desacato. Já o filho, segundo a polícia, pertencente a uma facção criminosa que atua no estado e será encaminhado ao sistema prisional.


Fonte: g1

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Cratera se abre em calçadão próximo a lagoa de captação na Grande Natal

Uma cratera se abriu durante a madrugada deste sábado (8) em um calçadão próximo à lagoa de captação Nezinho Alves, na Avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim, na Grande Natal. A área que também conta com uma Academia da Terceira Idade foi isolada.


As fortes chuvas que caíram em Parnamirim causaram o deslizamento de terra, segundo Berg Silva, coordenador de obras da prefeitura de Parnamirim.


Cratera se abre em calçadão próximo a lagoa de captação na Grande Natal — Foto: Reprodução


Os serviços de recuperação serão iniciados ainda neste sábado. "Vamos agir de três formas. Vamos fazer o aterramento para que as manilhas não cedam. Vamos fazer a retirada da academia. Na segunda-feira (10), a Secretaria de Obras já está com a empresa para fazer este serviço emergencial para resolver de vez este problema", explicou o coordenador.



Devido à presença das máquinas e caçambas, a obra deve provocar desvio no trânsito na Avenida Abel Cabral, uma das mais movimentadas de Nova Parnamirim.


A previsão da Secretaria de Obras de Parnamirim é que o serviço seja concluído em 30 di


Fonte: g1

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RN inicia campanha de vacinação contra influenza na segunda-feira (10)

O Rio Grande do Norte inicia na segunda-feira (10) a vacinação contra a Influenza. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesao), a meta é imunizar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários (veja abaixo a lista dos grupos).


RN inicia campanha de vacinação contra influenza na segunda-feira (10) — Foto: Secom/SMS


A população que faz parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde deve comparecer à unidade de saúde mais próxima de sua residência para garantir a imunização contra a Influenza.


A campanha nacional de vacinação promovida pelo Ministério da Saúde segue até 31 de maio, e é vista como uma das medidas de prevenção mais importantes contra a Influenza, uma infecção respiratória aguda que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade.



A Sesap reforça que o objetivo é reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus na população-alvo para a vacinação, além de contribuir para a redução da circulação viral, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.


"A Influenza já matou mais de 1.700 pessoas no Brasil apenas em 2022 e 70% dos óbitos por influenza no país são de pessoas que estão dentro dos grupos prioritários da campanha. É importante que essas pessoas se vacinem, para que não tenhamos um novo surto da doença, devido às baixas coberturas vacinais", destacou a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Laiane Graziela.


Grupos prioritários

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias). Para a população indígena e pessoas com comorbidades, a vacina está indicada para as crianças de 6 meses a menores de 9 anos de idade;

Trabalhadores da Saúde dos serviços públicos e privados;

Gestantes;

Puérperas (todas as mulheres no período até 45 dias após o parto);

Professores do ensino básico e superior;

Povos indígenas;

Idosos com 60 anos ou mais de idade;

Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;

Profissionais das Forças Armadas;

Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;

Pessoas com deficiência permanente;

Caminhoneiros;

Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário;

Trabalhadores portuários;

População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.


Dia D de vacinação para todos

A Sesap informou também que 15 de abril será o Dia D de multivacinação, com a oferta das vacinas influenza, bivalente (contra a Covid-19) e febre amarela. A data é uma estratégia de reforçar as ações das campanhas, intensificando o incentivo à busca da proteção pela população.


Até o momento, já foram aplicadas no estado 35.998 doses da vacina bivalente, de acordo com dados do sistema RN Mais Vacina.


Fonte: g1

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Detentos do sistema prisional do RN devem produzir 165 mil mudas de cajueiro em 2023

Detentos do sistema prisional do Rio Grande do Norte devem produzir 165 mil mudas de cajueiro até dezembro deste ano. Esta semana, 10 mil mudas nas estufas da Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró, foram entregues a agricultores de Carajás, na zona rural de Porto do Mangue.


Detentos do sistema prisional do RN devem produzir 165 mil mudas de cajueiro em 2023 — Foto: Cedida/Seap


Em 2023, o sistema penitenciário já produziu 52.200 mudas.


A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) desenvolve dois projetos envolvendo a cajucultura em Mossoró - um na unidade prisional masculina e outro no feminino.


Mudas são cultivadas em estufas na Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró — Foto: Cedida/Seap


O projeto "Semeando a Cidadania", na unidade masculina, prevê a produção 65 mil mudas. Atualmente, 16 privados de liberdade trabalham na ação de ressocialização, com apoio da Vara de Execuções Penais de Mossoró. A cada três dias de trabalho, o interno tem um dia da pena remido. A Justiça, através de recursos pecuniários, colaborou na construção de estufas nas dependências do estabelecimento penal onde são produzidas e enxertadas as mudas de cajueiro.



Segundo o diretor da Penitenciária de Mossoró Masculina, Rodolpho Saldanha, cerca de 40 mil mudas já foram produzidas pelos internos em 2023. "O trabalho envolve a seleção das castanhas, o plantio, o manejo e toda a manutenção da estufa. O interno envolvido no projeto contribui com um importante serviço para a sociedade através da revitalização da cajucultura" , disse.


Na Penitenciária Doutor Mário Negócio Feminina, a meta do projeto "Cultivando a Cidadania" para 2023 é ousada: 100 mil mudas. Onze internas trabalham no cultivo de manhã e estudam à tarde. Segundo a diretora Águida Larissa, 33.605 enxertos foram realizados até a primeira semana de abril e 12.200 mudas de cajueiro já foram doadas.


O projeto não tem fins lucrativos e as mudas são distribuídas de forma gratuita. As mudas de cajueiro anão precoce são destinadas para doação aos afetados pela seca e já mudou a paisagem de muitas comunidades rurais onde o fruto já é produzido em grande escala.


Em 2022, foram feitas doações de 30 mil mudas aos municípios de Rafael Godeiro, Boa Saúde, São Bento do Norte, Pedra Grande, Viçosa, Lagoa Nova, Ceará Mirim, São Gonçalo do Amarante, Umarizal, Severiano Melo, Riacho da Cruz, Upanema, Paraú, João Dias, Triunfo Potiguar, Florânia, São Fernando, Lucrécia, Doutor Severiano, Portalegre, Luís Gomes, Serrinha dos Pintos, Lagoa Nova e Mossoró.


Fonte: g1

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Jovem de 19 anos é morta a tiros na Zona Oeste de Natal

Uma jovem de 19 anos foi morta a tiros na madrugada de sexta-feira (7), no bairro Planalto, na Zona Oeste de Natal. A vítima foi identificada como Renata Dantas dos Santos. A suspeita é de feminicídio.


Renata Dantas dos Santos foi morta a tiros na Zona Oeste de Natal — Foto: Cedida


Renata trabalhava em uma pizzaria no Bairro Nordeste e estava voltando para casa por volta de 1h30 da sexta-feira, quando foi surpreendida por dois homens em uma moto, na Rua Engenheiro João Hélio, no Planalto. A jovem foi atingida por pelo menos dois disparos de arma de fogo.


Familiares da vítima informaram aos policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar que ela tinha um relacionamento até dezembro do ano passado, e que ele não teria se conformado com o término. Ainda segundo a família, Renata vinha recebendo ameaças do ex-namorado.



"Ela namorava um rapaz por volta de 6 anos. Em dezembro do ano passado, decidiu que não queria mais, e foi continuar a vida dela. Muito nova, muito sonhadora, trabalhava muito, queria comprar uma casinha pra ela. A gente acredita que foi um feminicídio, sim", contou uma familiar.


"A gente tem que pedir forças a Deus para continuar. Não é fácil uma menina de 19 anos ter perdido sua vida assim, sem motivos (...) A gente só pede justiça pela vida dela. Que não fique impune. A gente vê tantos casos impunes, e isso não pode continuar", completou.


Renata Dantas dos Santos foi sepultada na manhã deste sábado (8), no cemitério do Bom Pastor.


Fonte: g1

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Trecho de estrada que liga cidades do RN se rompe após cheia de rio

Uma estrada não pavimentada que liga a cidade de Pendências a municípios da Região da Costa Branca do Rio Grande do Norte rompeu nesta sexta-feira (7) por conta de uma cheia do Rio Piranhas-Açu, que foi provocada pelas chuvas intensas recentes no estado.


Trecho de estrada que liga duas cidades do RN se rompeu — Foto: Rádio Vale


O trecho acabou destruído por volta das 8h. De acordo com a secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Município, houve um aumento considerável no nível do rio nas últimas horas.


"Em decorrência das ultimas chuvas na nossa região, ocorreu a sangria do Açude Mendubim [em Paraú]. Como nós estamos na ponta final do Rio Piranhas-Açu, mais precisamente na foz, o nível do rio subiu bastante. Ontem [quinta], estávamos na cota de 3,41 m. Hoje [sexta] amanhecemos na cota no nível volumétrico de 3,84 m. Nosso nível de normalidade é de 2,20 m", disse o secretário Ezequias Florêncio.


Trecho da estrada em Pendências foi destruído por rio — Foto: Rádio Vale


Segundo o secretário, algumas medidas foram tomadas na tentativa de manter a estrutura da estrada, que amanheceu nesta sexta sendo encoberta pela água - até ter o trecho destruído.


"Ontem [quinta] fizemos algumas intervenções. Colocamos material pra tentar dar montante a esse barramento, preservar sua estrutura, mas infelizmente o nível do rio estava tão alto que ocorreu esse rompimento", disse.


O secretário disse ainda que a prefeitura está tomando medidas para dar assistência a trabalhadores que precisam passar pelo trecho - eles serão levados de barco.


"A prefeitura está tomando todas as medidas referentes à travessia por meio de barcos dessas pessoas, de funcionários que trabalham na margem esquerda do rio, que trabalham no setor da carcinicultura, que moram lá", disse.

"A prefeitura já tomou todas essas medidas emergenciais, até que o nível do rio abaixe e a prefeitura venha a tomar as medidas pra tamponar, fechar esse barramento de volta".


A estrada é a principal rota de acesso do município à chamada Região da Costa Branca potiguar e é conhecida também como "Estrada do Camarão", por ligar a zona urbana do município de Pendências a uma área onde ficam algumas das maiores fazendas de camarão do país. Pendências é uma das cidades líderes na produção de camarão em todo o Brasil.


Algumas das cidades ligadas por essa estrada são Carnaubais, Porto do Mangue, Areia Branca e Mossoró.


Moradores relatam o receio de que outro acesso de Pendências - que liga a cidade ao município de Alto do Rodrigues - também seja afetado, já que há uma ponte para ser atravessada num trecho e o rio já se mostra cheio, podendo subir em caso de novas chuvas.



A principal estrada do município é a RN-118. Pendências é uma cidade de cerca de 15 mil habitantes, segundo dados do IBGE.


Acesso de cidade a Alto do Rodrigues também está ameaçada, segundo moradores, pela alta do rio — Foto: Rádio Vale


Fonte: g1

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