sexta-feira, dezembro 29, 2023

Pesquisador alerta sobre possível colapso da internet após tempestade solar

Pesquisador alerta sobre possível colapso da internet após tempestade solarNASA/SDO

Segundo o professor e pesquisador Peter Becker, da Universidade George Mason, em Virgínia, nos Estados Unidos, poderemos ter um ‘apocalipse da internet’ já em 2024.


De acordo com o profissional, o acontecimento seria por conta de uma forte tempestade solar. Peter trabalha para o desenvolvimento de um sistema de alerta de atividades solares que podem afetar o desenvolvimento global e falou sobre esse possível colapso da web.


Segundo ele, de acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA, o Ciclo Solar 25 já estava previsto de trazer uma tempestade solar em meados de 2025, mas a atividade pode ocorrer antes do previsto, já em 2024.


As declarações foram feitas em entrevista ao site americano Fox 13 Seattle.


Becks declara que, caso realmente aconteça a ejeção de massa solar em direção à Terra, eles terão em torno de 18 a 24 horas de aviso. “Em torno de 18, talvez 24 horas de aviso antes das partículas chegarem a Terra e começarem a alterar o campo magnético do planeta”, explicou.



Além disso, Peter também declarou que a tempestade pode causar danos aos equipamentos de comunicação, à rede elétrica, aos sistemas de navegações (como o GPS)  e que isso poderá durar semanas ou até mesmo meses.


O pesquisador lembrou que a última vez que uma tempestade solar de intensidade semelhante atingiu a Terra foi em 1859, em um episódio que ficou conhecido como “Evento Carrington”.


“[O evento] derrubou o sistema de telégrafos, faíscas estavam voando por toda parte nas linhas de telégrafo. Alguns operadores foram eletrocutados devido à alta voltagem carregada pelos cabos, o que nunca deveria acontecer, mas as variações do campo magnético se tornaram tão fortes que funcionou como um sistema gerador que levou essas correntes pelos cabos”, disse Becker.


Fonte: CNN

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Reajuste do salário mínimo terá impacto de R$ 112,5 milhões nos municípios do RN

Salário mínimo terá aumento de R$ 92 a partir de janeiro de 2024 - Foto: Agência Brasil

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.412 a partir de 1º de janeiro de 2024 causará impacto de R$ 4,33 bilhões nos cofres municipais, aponta levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). No Rio Grande do Norte, o impacto anual será de R$ 112,524.767,00. Esse montante supera o impacto calculado para nove estados brasileiros (Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins), todos com menos servidores na faixa salarial pesquisada. No Estado, 62.727 servidores municipais recebem remuneração de até 1,5 salário mínimo, o que representa 2,7% do total.


As prefeituras empregam mais de 6 milhões de pessoas, e delas 2,3 milhões recebem até um salário e meio, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2021. A CNM aponta que o reajuste impacta, principalmente, os municípios de pequeno porte.


Entes menos populosos são os que possuem funcionários com remunerações próximas ao valor do salário mínimo, ou seja, aumento do gasto de pessoal decorrente do reajuste. Minas Gerais, Bahia e Ceará concentram o maior número de servidores municipais que recebem até 1,5 salário mínimo. A soma dos servidores desses três Estados corresponde a 1/3 do total. Já os Estados com a menor concentração de servidores municipais que recebem até 1,5 salário são: Acre, Amapá e Rondônia.


Entre 2003 e 2023, os reajustes do salário mínimo elevaram os gastos dos municípios brasileiros em R$ 38,6 bilhões. Com os encargos trabalhistas, o impacto chega a quase R$ 54 bilhões. Para o presidente Paulo Ziulkoski, o novo mínimo previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 agravará ainda mais o quadro fiscal de crise financeira enfrentado.


“Além do mínimo, as demais elevações das despesas, ocorrem à revelia das prefeituras”, alerta Ziulkoski ao explicar: “as decisões aprovadas em outras esferas de governo têm provocado impacto nos cofres das prefeituras e agravado o quadro fiscal”. A nova política de valorização do salário mínimo tem como cálculo de reajuste anual do piso nacional foi definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses, encerrado em novembro do ano anterior, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de dois anos anteriores.


Em agosto, foi enviado ao Congresso Nacional o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, o qual prevê um reajuste real no salário mínimo de 2024. O texto sugeria que o salário mínimo no ano de 2024 seria de R$ 1.389. O governo, por sua vez, estava trabalhando com um valor de R$ 1.421 para o salário mínimo no próximo ano, pois esperava uma correção de 7,65% (4,75% de inflação e 2,90% de crescimento do PIB).


Com a divulgação do INPC acumulado até novembro 2023, de 3,85%, somado ao crescimento do PIB de 2022 ajustado, de 3%, o reajuste do salário mínimo de 2024 será de 6,97%, alcançando R$ 1.412, aplicável a todos os trabalhadores do setor público e privado, aposentados e pensionistas.


Impacto anual no nordeste

BA – R$ 479.917.192,00 (257.282)

CE – R$ 330.837.585,00 (186.091)

PE – R$ 295.938.766,00 (167.916 )

MA – R$ 233.409.245,00 (128.576)

PB – R$ 200.387.053,00 (108.743)

AL – R$ 120.865.424,00 (66.515)

RN – R$ 112.524.767,00 (62.727)

PI – R$ 98.635.529,00 (54.077)

SE – R$ 69.918.314,00 (39.238)


Fonte: g1

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Lula não poupa prefeitos e vai eliminar desoneração em cidades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a prorrogação da desoneração da folha para 17 setores da economia, mas teve seu veto derrubado no Congresso 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu eliminar a redução de alíquota previdenciária de 20% para 8% sobre o salário do funcionalismo para municípios com até 156.216 habitantes. O chefe do Executivo editará uma MP (medida provisória) relacionada ao tema ainda em dezembro de 2023. O texto está na Casa Civil para publicação. Na prática, revogará a iniciativa aprovada pelo Congresso.

Por ter força de lei, a MP entra em vigor de imediato. Pelo curto prazo, os efeitos só serão sentidos a partir de janeiro de 2024, ano em que serão realizadas eleições nas cidades. A decisão tem potencial para prejudicar todos que disputarão a reeleição.

A mudança chancelada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por meio desta MP se concentrará no setor privado. Haverá uma redução da cota patronal sobre a folha de pagamento. Com isso, a alíquota passará a ser entre 10% e 15% (atualmente é 20%) sobre até 1 salário mínimo e beneficiará empresas que estejam inseridas em uma das 42 atividades econômicas contempladas na MP a ser publicada.

Haddad pretende discutir os benefícios para o setor privado e para os municípios separadamente. O Poder360 apurou que a Fazenda planeja dialogar com as prefeituras por uma “solução alternativa”.

A informação sobre a revogação da lei por meio dos efeitos da medida provisória foi confirmada ao Poder360 pelo Ministério da Fazenda. Eis a nota: “A Receita Federal esclarece que a MP revogará a Lei, ressaltando que o ministro enfatizou que a questão referente aos municípios será tratada em separado”.

IMPACTO

Só esta renúncia impactaria as contas da União em R$ 9 bilhões por ano. A medida tomada por Lula contradiz uma declaração dada em 27 de setembro, quando disse que os prefeitos deveriam aproveitar seu mandato para conseguir recursos federais. 

Na ocasião, o petista também afirmou que a relação de seu governo com os prefeitos é a melhor que já existiu na história do país. A medida pode atrapalhar os planos do presidente e do PT para eleger mais prefeitos em 2024.

Além do benefício aos pequenos e médios municípios, a lei também renova a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até 2027. A renúncia ao setor privado custaria R$ 9,4 bilhões aos cofres públicos em 2024.

A desoneração permite às empresas dos setores beneficiados pagar alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. Em vigor desde 2012, a medida abrange setores como calçados, call center, construção civil, comunicações, confecção e vestuário, entre outros.

A soma do impacto da desoneração para setores público e privado atingiria ao menos R$ 18,4 bilhões no próximo ano.


PLANALTO DESTOA DO CONGRESSO

A desoneração da folha de pagamento de empresas e de cidades havia sido aprovada pelo Congresso neste ano de 2023. Valeria até 2027. Lula vetou a medida.

Em 14 de dezembro, o Congresso Nacional derrubou o veto por ampla margem. Na Câmara, foram 378 votos contra o Planalto e só 78 a favor. No Senado, 60 votos para derrubar o veto e apenas 13 pró-Lula.

A decisão de Haddad de baixar uma MP para derrubar a votação do Legislativo se deu nesta 5ª feira (28.dez.2023), quando o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promulgou a lei já com o veto de Lula anulado.

Com a decisão do governo Lula de revogar a lei, empresas e prefeituras terão uma despesa imediata.

HADDAD PROCURA CONGRESSO

Haddad conversou com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco, antes de anunciar a medida provisória. O Poder360 apurou que os 2 líderes disseram ao ministro que seria imprudente instituir uma regra para fazer valer imediatamente uma mudança no sistema de oneração da folha.

O Poder360 também apurou que a avaliação entre os congressistas é que dificilmente um novo sistema que mude tudo já em janeiro será aprovado no Congresso.

Ao preservar o recolhimento de INSS para até 1 salário mínimo, a iniciativa ajudaria o setor de call center, um dos que seriam mais afetados.

CRÍTICAS À DESONERAÇÃO

Pela manhã, ao justificar a MP, Haddad declarou que foi “muito pouco procurado pelos 17 setores” para discutir a desoneração e disse que os efeitos esperados, como a preservação de empregos, não se concretizaram. “O emprego desses 17 setores caiu. Essa medida foi tomada em 2011 para ser temporária. […] Sempre que você favorece um setor que não traz benefício social, você prejudica toda a sociedade”, disse em entrevista a jornalistas.

Houve questionamentos a Haddad sobre o valor global da arrecadação esperada no próximo ano, mas o ministro se limitou a dizer que as medidas “só repõem perdas” com renúncia fiscal.

A intenção é aumentar a arrecadação e compensar gastos. O governo precisa de ao menos R$ 168,5 bilhões em receitas extras para cumprir a meta de zerar o deficit primário em 2024.

Com desoneração, no entanto, o rombo no Orçamento pode atingir R$ 187,5 bilhões.

Fonte: Poder 360
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Neymar ganha cordão de influenciador investigado pela PF


Neymar ganha cordão de R$ 2 milhões de influenciador investigado pela PF. A cena registrada durante a primeira noite de festa no cruzeiro 'Ney Em Alto Mar' chamou a atenção nas redes sociais. "Presente do 00 para o 00, chefe. Nem ele acreditou", escreveu Bruno Aleksander, mais conhecido como Buzeira, ao compartilhar a cena. Buzeira está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro, roubo e formação de quadrilha. Em maio, ele foi um dos alvos de uma operação contra os supostos jogos de loteria que fazia na internet, com rifas e sorteios ilegais de artigos de luxo.


Fonte: Terra

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Empresas aéreas decolam e voltam ao patamar pré-pandemia, mas preço das passagens sobe


As empresas aéreas vão fechar o ano com motivos pra comemorar. 2023 está sendo mais movimentado nos aeroportos desde antes da pandemia. O passageiro voltou, mas reclama do preço alto das passagens.


“A gente está indo para Brasília passar o ano novo com a família. Estamos chegando, mamãe, prepara a janta”, conta a estudante Juliana Naomi com seu gato.

Em Congonhas, o segundo aeroporto mais movimentado do país, o grupo de amigas também não disfarça a alegria.


"A gente vai para Santarém - Alter do Chão. Acho que essa última semana foi uma semana de contar no calendário os minutos", diz a gerente de marketing Aline Oliveira.


Para as empresas aéreas esse alegre movimento de passageiros é definido como um momento de retomada. Em 2023, o setor voltou ao patamar da pré-pandemia. De janeiro a novembro, foram mais de 102 milhões de passageiros voando dentro e para fora do Brasil, um aumento de 7,5% em relação a 2022.


Mas uma retomada que está pesando na inflação e no bolso do consumidor. O aumento acumulado das passagens em 12 meses foi de 36,45%.


“2023 é o ano que consolida a nossa retomada, mas consolida num ambiente de custos muito diferente, mais pressionado, 60% dos custos do setor aéreo são dolarizados, boa parte disso, 40% dos custos são relacionados em combustível da aviação. Nós temos trabalhado e dialogado bastante com o governo por uma agenda estruturante que nos permita - permita às empresas - ampliar sua oferta, trazer mais aeronaves, ter mais acentos disponibilizados.”, diz Jurema Monteiro, presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas.

Quem está de mala na mão e cabeça lá no destino espera melhores serviços, mais pontualidade e transparência nas informações.


“Remanejou a gente pra outro voo, sendo que a gente nem sabia", relata uma mulher.

“Adiantaram o voo e por falta de comunicação a gente perdeu”, conta o operador de corte de malha José Damião.


Passagem mais barata também é desejo de ano novo. A médica Cintia Acosta Melo, por exemplo, gostaria de visitar mais a família.


“Antes da pandemia, a gente conseguia visitar bastante eles, pegar promoção de passagens, agora está impossível. A gente consegue só nas férias mesmo programando com muita antecedência. O preço está bastante salgado”, conta ela.

Sorte mesmo é de quem viaja sem preocupação e em boa companhia.


Catarina, de 6 anos: “Eu vou para Porto Alegre.”

Repórter: “O que vai fazer lá?”

Catarina: “Ver os meus avós.”

Repórter: “Quem você vai levar?”

Catarina: “A minha filha Helena (uma boneca). Bom ano novo.”


Fonte: Jornal Nacional

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Quase 200 municípios estão em situação de emergência por causa da estiagem na Bahia

Na Bahia, quase 200 municípios estão em situação de emergência por causa da seca — Foto: TV Globo/ Reprodução

O riacho já deveria estar correndo no meio da Caatinga, na zona rural de Curaçá, no norte da Bahia. A temporada de chuva no sertão baiano começa em novembro e vai até março. Era com essa água que Fábio dos Santos Dias contava para matar a sede dos animais.


"O riacho 'botava' no período de vinte, trinta dias escorrendo, ultimamente, as vezes que passa, passa uma semana, já seca (...) então, cada vez mais está mais tá sendo um pouco 'precário' a chuva nessa região", conta o agricultor.


Na zona rural de Feira de Santana, centro-norte do estado, Liolino Pereira já perdeu quatro animais. Ele mantém os dezesseis que restam com mandacaru, uma espécie de cacto.


"Quando chega ali que vê aquela ali fraquinha, vai levantar, não pode levantar, chega adiante, encontra outra morta, ele é capaz até de esmorecer e querer abandonar o criatório, mas eu não abandonar, não", diz Liolino.

Em um povoado do estado, onde toda a produção de milho foi perdida, os moradores apelam para o que resta no reservatório: uma água barrenta.


"Para tomar banho, para lavar prato, e para beber a gente tem que estar comprando".


Quase duzentos municípios, onde vivem 2 milhões de baianos, estão em situação de emergência.


Na região oeste, produtora de soja e algodão, choveu apenas 15% do volume esperado para o mês de dezembro.



O governo do estado anunciou um plano emergencial para o enfrentamento da seca. São medidas como a distribuição de cestas básicas e a isenção de taxas para que as prefeituras possam enviar caminhões-pipa.


A seca não é, por enquanto, uma preocupação para a maioria dos moradores das zonas urbanas do estado. Os cinco reservatórios que abastecem Salvador e região metropolitana, por exemplo, operam com 90% da capacidade. Porém, em outras regiões da Bahia, os sistemas de abastecimento das cidades já sofrem os efeitos da falta de chuva.


Na barragem em Piripá, no sudoeste baiano, virou terra seca. A companhia de saneamento do Estado teve que recorrer a outro reservatório para não deixar faltar água.


Na mesma região, a vazão dos rios que formam esta outra barragem caiu abaixo da metade. É um dos dois reservatórios que abastecem Vitória da Conquista, uma das maiores cidades da Bahia, com quase 400 mil habitantes.


"Por enquanto, está sob controle, mas a gente tem monitorado diariamente por conta disso, não é uma barragem de grande proporção e depende realmente dos mananciais que abastecem", afirma Leonardo Goes, presidente da Embasa.


Fonte: Jornal Nacional

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Michael Schumacher é submetido a terapias com sons de Mercedes-AMG, diz jornal

Michael Schumacher em sessão de fotos no GP de Valencia, Espanha, em 2010

Foto: David Davies/PA Images via Getty Images

Às vésperas de completar uma década do acidente que tirou de cena o heptacampeão da Fórmula 1 Michael Schumacher, pouco se sabe sobre o estado de saúde atual do ex-piloto alemão, que nunca mais foi visto em público e vive sob a proteção da família. Aos poucos, detalhes sobre sua recuperação e tratamentos são divulgados à imprensa em depoimentos de amigos próximos e familiares. 

'Schumi', como é carinhosamente chamado, vive 24 horas sob tratamentos médicos e cuidados familiares desde que sofreu o acidente de esqui em Meribel, na França, em dezembro de 2013. Uma das iniciativas dos médicos, segundo o jornal alemão Bild, consiste em terapias cognitivas com sons familiares para estimular o ex-piloto. Um desses sons vem dos carros com os quais Schumacher conviveu por anos. 

O periódico divulgou que a equipe responsável pelo tratamento de Schumi reproduz sons de uma Mercedes-AMG, na esperança de que o ex-piloto reaja. A proposta é fazer com que ele relembre do barulho dos automóveis com os quais conviveu ao longo de 20 anos. 

Essa tentativa faz parte do planejamento de reabilitação, já que, em mais de uma vez, foram os contextos mais conhecidos do paciente que lhe permitiram recuperar determinadas faculdades mentais ao longo deste tempo em que está sob cuidados constantes.

O estado de saúde de Michael Shumacher é guardado a sete chaves a pedido da esposa do piloto, Corinna Betsch. Além da mulher, seus dois filhos, Mick e Gina-Maria, bem como uma equipe de médicos, enfermeiros e massagistas, acompanham o alemão 24 horas por dia, há quase dez anos. 

Em entrevista recente, o irmão do piloto campeão, Ralf, relembrou a parceria na Fórmula 1 com Schumi e os ensinamentos do irmão mais velho. "Sinto falta do meu Michael daquela época. A vida às vezes é injusta. Michael teve sorte muitas vezes na vida, mas então esse acidente trágico aconteceu. Felizmente, opções modernas da medicina permitiram que fizéssemos algumas coisas, mas nada é como era antes".

Relembre o acidente

Michael Schumacher estava de férias com a família quando sofreu traumatismo craniano dez anos atrás. O acidente aconteceu durante um passeio de esqui na estação de Maribel, nos Alpes franceses. Ele entrou em uma área perigosa não demarcada, entre duas pistas. Schumacher usava capacete, mas bateu forte a cabeça e ficou em coma por seis meses antes de ser levado para casa. Ele nunca mais apareceu em público.

Periodicamente, amigos da família do ex-piloto, que conviveram com o heptacampeão no auge de sua carreira na Fórmula 1, comentam como está seu estado de saúde, mas sem detalhes, protegendo o interesse da mulher do piloto, que prefere não divulgar detalhes da situação. Um dos poucos que mantêm contato com os familiares é Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, equipe onde Schumacher trabalhou ao lado de Rubens Barrichello.

Fonte: Estadão
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Estado de Maine, nos EUA, veta Trump nas primárias locais


A autoridade eleitoral do estado do Maine, nos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira (28) que o ex-presidente Donald Trump não aparecerá nas cédulas das primárias presidenciais republicanas de 2024. Em 19 de dezembro, houve uma decisão semelhante no estado de Colorado.


As medidas nos dois estados são relacionada ao ataque ao prédio do Congresso dos EUA, em 2021. O argumento jurídico é que Trump não pode servir como presidente por causa de um artigo da Constituição norte-americana que proíbe as pessoas de ocuparem cargos públicos se elas se envolveram em "insurreição ou rebelião" depois de fazer um juramento aos EUA. Essa cláusula foi usada poucas vezes depois da Guerra Civil nos EUA.



A secretária de Estado do Maine, Shenna Bellows, justificou sua decisão com a 14ª Emenda da Constituição --essa mesma que diz que uma pessoa que participou de uma insurreição não pode ocupar um cargo público.


A decisão pode ser contestada na Justiça do estado do Maine. No começo de 2024 deve haver uma decisão da Suprema Corte dos EUA sobre a possibilidade de Trump concorrer à presidência. Qualquer decisão da alta corte se aplicará a todos os estados, incluindo o Maine.


A campanha de Trump disse que vai apelar da decisão da corte, que foi de 4 a 3, para a Suprema Corte dos EUA.


Essa decisão do Maine é mais prejudicial a Trump do que a do Colorado. Nas eleições dos EUA, cada estado tem uma regra de como dividir seus delegados do colégio eleitoral (no país, as eleições são indiretas).


No Colorado, o candidato que vencer, mesmo por margem pequena, fica com todos os delegados do colégio eleitoral. Como o Colorado é um estado de perfil mais progressista, dificilmente um candidato republicano consegue vencer lá. No Maine, o candidato vencedor não leva todos os delegados, porque há uma divisão proporcional de acordo com a votação.


Fonte: g1

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