quinta-feira, dezembro 28, 2023

Polícia Civil deflagra operação contra organização criminosa e prende oito pessoas no interior do RN


Policiais civis da 40ª Delegacia de Polícia Civil de Governador Dix-Sept Rosado (40ª DP) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (28), a 2ª fase da Operação “A Queda da Coroa”, nos municípios de Governador Dix-Sept Rosado, Mossoró, Caraúbas, Natal no Rio Grande do Norte e Patos na Paraíba.


O objetivo da ação foi a desarticulação de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas. No decorrer das diligências, foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos alvos.


Oito pessoas foram presas e duas armas de fogo, munições, entorpecentes e aparelhos celulares foram apreendidos. Segundo as investigações iniciadas no primeiro semestre de 2023, os suspeitos integram uma facção criminosa e praticavam o tráfico de drogas, com núcleo no município de Governador Dix-Sept Rosado/RN, cujo líder é Wilson Martins Borges, conhecido como “Coroa”, nome dado a operação policial.


A ação também contou com o apoio de equipes de policiais civis da Operação Paz, da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), da Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC/Mossoró), da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), da 10ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR/Mossoró), da 75ª Delegacia de Polícia de Caraúbas (75ª DP), da 44ª Delegacia de Areia Branca (44ª DP), da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA/Mossoró), da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM/Mossoró), da 3ª Delegacia Regional de Caicó (3ª DR) e da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR/Caicó) e também da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos (DHE/PATOS), da Polícia Civil da Paraíba


Os suspeitos detidos foram encaminhados para o sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. A comunidade local expressa alívio e apoio à ação policial, reconhecendo a importância dessa investida em prol da Segurança Pública na região. A operação “A Queda do Coroa” representa um avanço significativo no combate ao crime organizado, evidenciando o comprometimento das autoridades em garantir a tranquilidade da população.




Fonte: Fim da Linha

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PRF inicia operação Ano Novo 2024 nas rodovias federais do RN

PRF inicia operação Ano Novo 2024 no Rio Grande do Norte nesta sexta | Foto: Adriano Abreu

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, à 00h00 desta sexta-feira (29), no Rio Grande do Norte, a Operação Ano Novo 2024. Até às 23h59 da próxima segunda-feira (1º), policiais rodoviários federais reforçarão a fiscalização para garantir uma viagem segura a quem trafega pelas rodovias federais.


A Operação Ano Novo faz parte das ações do Programa Rodovida, que é conjunto de ações organizadas, coordenadas e integradas promovidas por instituições do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), direcionadas para a segurança viária e redução dos sinistros de trânsito.


Entre as ações adotadas pela PRF, estão o trabalho de combate à embriaguez ao volante e a conscientização dos motoristas de que a ingestão de álcool antes de dirigir provoca riscos de sinistros. Em todo o ano passado, conduzir veículo sob efeito de álcool foi a sexta maior causa de acidentes nas rodovias federais. Nas 4.318 ocorrências, 3.839 pessoas ficaram feridas e 201 morreram.


Também serão fiscalizados equipamentos obrigatórios, como o cinto de segurança, capacete e dispositivo de retenção para crianças, as condições dos veículos, o excesso de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos e o combate ao crime.


Dicas para viajar em segurança:


Faça revisão no veículo


Descanse antes de viajar


Não consuma bebida alcoólica antes de dirigir


Verifique as condições meteorológicas no trajeto


Não ultrapasse em local proibido


Respeite os limites de velocidade


Evite falar ao celular na direção do veículo


Respeite as normas de trânsito


Fonte: Tribuna do Norte

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Polícia Civil prende homem por tentar assassinar agente socioeducativo na região Seridó do RN

Polícia cumpriu mandados nesta quinta-feira (28)/ Foto: Reprodução Polícia Civil do RN

Polícia Civil de Currais Novo deflagrou a “Operação Infrator” nesta quinta-feira (28). Segundo as autoridades, um homem, de 18 anos, foi preso. Ele é suspeito de ter tentado assassinar um agente socioeducativo no último dia 3 de dezembro, em Currais Novos, na região Seridó do Rio Grande do Norte.


De acordo com as investigações, o suspeito, ao lado de duas pessoas, teria atirado na vítima, que trabalhava no município de Caicó. Ainda de acordo com o inquérito policial, a motivação do crime se deu quando o investigado estava no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (CASEP/Caicó).


Além disso, mais seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos decorrentes de investigações que tem o propósito de proibir roubos a supermercados na cidade. A investigação da polícia aponta para uma investigação onde todos os alvos pertencem ao mesmo grupo criminoso.


Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara da Comarca de Currais Novos e o mandado de prisão pelo plantão do Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).


O indivíduo com prisão temporária decretada foi interrogado e em seguida encaminhado ao sistema prisional do Estado à disposição da Justiça.


Fonte: Tribuna do Norte

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Carro estanca em linha férrea e é atingido por trem na Grande Natal

Carro estanca em linha férrea e é atingido por trem na Grande Natal — Foto: Reprodução

Um acidente envolvendo um carro e um trem foi registrado no início da manhã desta quinta-feira (28) no bairro Liberdade, em Parnamirim, na Grande Natal.


Segundo testemunhas, o veículo de passeio cruzava a linha férrea por volta das 8h30 e estancou. O trem, que vinha no sentido Natal/São José de Mipibu, não teve condições de parar e acabou o atingindo. Veja a batida no vídeo acima.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para socorrer o motorista, que reclamava de dores no braço esquerdo. Ele foi levado consciente para o hospital.


Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o sistema continua a operar normalmente, e complementou afirmando que "incidentes envolvendo o sistema ferroviário podem ser evitados com o simples respeito às normas e condutas de segurança nas proximidades da via férrea e sobre as Passagens de Nível".


"A via férrea é de uso exclusivo dos trens e sua transposição por pedestres e veículos deve ser realizada por meio das Passagens de Nível, mediante a conduta de parar, olhar e escutar, antes da travessia, conforme legislação vigente", continuou a CBTU.


Fonte:  g1

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Motorista embriagado capota carro ao tentar fugir de blitz da Lei Seca e acaba preso em Natal

Motorista capota carro ao tentar da blitz da Lei Seca — Foto: PM/Cedida

Um motorista embriagado capotou um carro e foi preso no dia do próprio aniversário ao tentar fugir de uma blitz da Operação Lei Seca, nesta quarta-feira (27), em Natal. A fiscalização aconteceu no bairro Igapó, na Zona Norte da capital.


Segundo a polícia, o homem de 48 anos desobedeceu a ordem de parada e avançou o veículo contra os policiais, mas perdeu o controle do automóvel ao subir no meio fio e capotou.


Após realizarem o teste de alcoolemia, os policiais constataram o valor de 1.08 mg de álcool por litro de ar expelido, o que configura crime de embriaguez ao volante.


O infrator, que estava completando aniversário no mesmo dia do episódio, passou por atendimento médico e foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil.


Ao todo, segundo a polícia, sete condutores foram autuados entre a noite e início da madrugada desta quinta-feira (28) por dirigir sob a influência de álcool.


Fonte: g1

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Governo do RN muda dia de pagamento para o funcionalismo público em 2024; veja calendário

Governadoria do Rio Grande do Norte prédio fachada governo RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

O governo do Rio Grande do Norte mudou o dia do mês para o pagamento do funcionalismo público estadual no ano de 2024. O calendário anual foi divulgado nesta quinta-feira (28) pela Secretaria Estadual de Administração (Sead). (Veja mais abaixo completo).


A principal mudança é que os vencimentos passarão a ser depositados nas contas de todo o funcionalismo no dia 30 de cada mês, de forma integral. Antes, parte dos servidores recebiam valores no dia 15 do mês.


Os servidores civis e militares da Segurança Pública (ativos e inativos) e aqueles servidores estaduais que recebem até R$ 4 mil (bruto), no entanto, terão um modelo diferente, já que passarão por uma regra de transição no decorrer do ano.



Segurança pública e servidores até R$ 4 mil

Para os servidores da segurança pública e para aqueles que ganham até R$ 4 mil, o pagamento integral do funcionalismo público será mantido de forma antecipada no dia 15 dentro do mês trabalhado de janeiro a abril.


De maio a agosto, o pagamento integral será realizado no dia 20 e, de setembro a novembro de 2024, igualmente de forma integral no dia 25 para essas categorias.


Dia 30 para todos a partir de dezembro de 2024

A partir do mês de dezembro de 2024, todos os servidores passarão a receber o pagamento no dia 30, independente de categoria ou faixa salarial.

Os servidores que ganham acima de R$ 4 mil, além dos servidores lotados em órgãos que possuem arrecadação própria, receberão os vencimentos integralmente no dia 30 de cada mês.


Secretário diz que mudança é para haver isonomia

O secretário estadual da Administração, Pedro Lopes, explicou que a mudança no calendário atende orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para haver isonomia no pagamento dos servidores.


"Além de ser demanda de várias categorias, que pleiteavam o pagamento do salário de forma integral e não de maneira fracionada, como aconteceu entre 2019 e 2023”, pontuou.


Calendário de pagamento para Segurança Pública e servidores que ganham até R$ 4 mil

PeríodoData do pagamento
Janeiro a abrilIntegral no dia 15
Maio a agostoIntegral no dia 20
Setembro a novembroIntegral no dia 25
DezembroIntegral no dia 30


Fonte: g1

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RN tem maior queda de inadimplência entre produtores rurais do Nordeste, aponta pesquisa

Maquinário trator grama plantação RN Mossoró Rio Grande do norte — Foto: Wilson Moreno/PMM

O Rio Grande do Norte teve a maior queda no índice de inadimplência rural do Nordeste no último trismestre de 2023. A taxa caiu de cerca de 12,1% para 10,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.


Os dados estão no Boletim Agro e foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Serasa Experian, que detalha o cenário econômico-financeiro do agronegócio, com categorias específicas para o consumo de crédito rural, negativação, inadimplência e mais.


Os grandes proprietários agro do Rio Grande do Norte foram os que mais tiveram melhora no índice de inadimplência, com uma queda de 7,5%. Dentre todos os estados nordestinos e portes, essa foi a retração mais acentuada, segundo a pesquisa.



Os médios proprietários do estado tiveram queda de 5,1%, mas os pequenos tiveram crescimento de 0,5%, assim com os “arrendatários ou grupos econômicos/familiares”, com 3%.


Consumo de crédito aumenta no RN

O Boletim Agro indicou também que os proprietários rurais do Rio Grande do Norte registraram um aumento de 96,6% em relação ao consumo de crédito, sendo o estado que mais cresceu.


A pesquisa indicou também que o estado passou de R$ 44,5 milhões de crédito no 3º trimestre de 2022 para R$ 87,5 milhões no mesmo período de 2023.


Considerando a região como um todo, a expansão foi de 19,7%. Além disso, outros estados nordestinos, como o Alagoas, também tiveram destaque, crescendo 63,6% em consumo de linhas de crédito. No Nordeste, o Piauí foi o único a registrar queda.


Nordeste

O Serasa Experian apontou que no terceiro trimestre de 2023 o Nordeste foi a única reunião a registrar uma melhora nos índices de inadimplência rural.


Em comparação com o terceiro trimestre de 2022, houve queda de 1% em relação aos proprietários rurais com o nome no vermelho. Então, o percentual de inadimplência agro da região passou de 8,3% para 7,3%.


A baixa parece sutil, mas se olharmos para o cenário nacional, que contempla todas as regiões, vemos que foi a melhora nordestina que fez com que o índice registrasse uma baixa geral – indo de 6,9% no 3ºtri/22 para 6,7% no 3ºtri/23.



A análise ainda revelou, na mesma comparação 3º tri/22 com 3ºtri/23, que todos os portes tiveram baixa, com destaque para os grandes proprietários, que registraram diminuição de 4% na inadimplência. Em sequência estavam aqueles que consideramos arrendatários ou grupos econômicos/familiares, que caíram 2,9%. Depois os médios proprietários (-1,6%) e os pequenos (-0,2%).


Pesquisa

Os dados de crédito foram analisados com base em cerca de 9,5 milhões de donos de propriedades rurais e/ou aqueles que contrataram financiamentos rurais ou agroindustriais distribuídos dentre o universo de pessoas físicas que autorizam o seu uso no Cadastro Positivo. A região Nordeste abrangeu 38,9% dessa população rural.


Para o Indicador de Inadimplência do Agronegócio da Serasa Experian foram consideradas apenas pessoas com dívidas vencidas com mais de 180 dias e até 5 anos somando pelo menos R$ 1.000,00 dentre aquelas que estão relacionadas ao financiamento e atividades agronegócio, como, por exemplo, instituições financeiras, agroindústria de transformação e comércio atacadista agro, serviços de apoio ao agro, produção e revendas de insumos e de máquinas agrícolas, produtores rurais, seguradoras não-vida, transportes e armazenamentos.


Fonte: g1

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IPVA 2024: veja calendário de pagamento do imposto no Rio Grande do Norte

Trânsito em Natal, carros — Foto: Igor Jácome/g1 RN

O governo do Rio Grande do Norte publicou o calendário de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2024. O tributo obrigatório é pago pelos proprietários de veículos anualmente. O calendário começa em março e segue até dezembro, sempre nos dias 10, 11 ou 12 de cada mês.


A publicação do governo no Diário Oficial da quarta-feira (27) também apresenta o valor que será pago por tipo e ano do veículo. Carros com mais de 10 anos de uso são isentos do imposto.


Entre os contribuintes há quem terá que desembolsar mais de R$ 48.8 mil para pagar, por exemplo, o IPVA de um carro como um Porsche 911 turbo 2023. Veja o valor do imposto por veículo na publicação no Diário Oficial (aqui). A tabela com valor de cada tipo de veículo vai da página 21 à página 40 da publicação.



O imposto terá desconto de 5% para pagamentos em cota única, ou seja, à vista. Quem desejar, ainda poderá pagar o imposto dividido em sete parcelas. No entanto, o tributo só pode ser parcelado se for superior a R$ 100.


Calendário

Segundo a portaria da Secretaria Estadual de Fazenda, o calendário de pagamento do IPVA vai começar dia 11 de março, para veículos com placas de final 1 e 2.


Os últimos a entrarem no calendário, os veículos com placas de final 9 e 0 começam a pagar o imposto no dia 10 de junho.


Calendário de pagamento do IPVA 2024 para veículos automotores no Rio Grande do Norte

Final da placaCota única ou 1ª parcela2ª parcela3ª parcela4ª parcela5ª parcela6ª parcela7ª parcela
1 e 211/03/202410/04/202410/05/202410/06/202410/07/202412/08/202410/09/2024
3 e 410/04/202410/05/202410/06/202410/07/202412/08/202410/09/202410/10/2024
5, 6, 7 e 810/05/202410/06/202410/07/202412/08/202410/09/202410/10/202411/11/2024
9 e 010/06/202410/07/202412/08/202410/09/202410/10/202411/11/202410/12/2024

Calendário de pagamento do IPVA para veículos aéreos e aquáticos em 2024 no RN

Cota única ou 1ª parcela2ª parcela3ª parcela4ª parcela5ª parcela6ª parcela7ª parcela
11/03/202410/04/202410/05/202410/06/202410/07/202412/08/202410/09/2024

Fonte: g1

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Cobrança por água bruta: Entenda nova taxa implantada no Rio Grande do Norte

Barragem Santa Cruz, Apodi/RN — Foto: Igor Jácome / g1 RN

O governo do Rio Grande do Norte publicou um decreto para passar a cobrar pela água bruta consumida no estado. O documento está na edição da última quarta-feira (27) no Diário Oficial.


Diferentemente da água que chega à casa da população, já tratada e própria para consumo humano, é considerada "bruta" toda água usada da forma como é encontrada na natureza, seja captada de rios, lagos, represas, ou poços, entre outras formas.


Grandes consumidores de água precisam contar com outorga - uma autorização da administração pública - para retirar determinada quantidade de água da natureza, mensamente. Os valores que serão pagos a partir de 2024 serão calculados de acordo com a taxa estabelecida para cada setor e o volume de água utilizado.



Segundo o governo, a cobrança já era prevista por leis federal e estadual, mas não tinha sido regulamentada no estado.


A nova taxa será cobrada a indústrias, fazendas de agricultura, psicultura, carcinicultura e mineradoras entre outros tipos de empresas e pessoas físicas que usam água na sua produção. Também será cobrada da distribuidora de água, que capta, trata e abastece as casas da população - essa, a longo prazo, vai pagar a maior taxa, segundo o decreto publicado.


O documento, no entanto, prevê isenção da taxa para pequenos produtores, como agricultores familiares, agricultores com até 10 hectares irrigados, bem como os usuários de água com salinidade superior a 0,5 g de sal por litro.


Segundo o decreto, os recursos financeiros captados irão para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos e deverão ser usados em serviços e obras de interesse para a gestão de recursos hídricos de cada bacia hidrográfica. Os comitês gestores de cada bacia deverão aprovar programas anuais e plurianuais de aplicação dos recursos financeiros.


Taxa é de até R$ 70 por 1 mil metros cúbicos

Segundo o decreto, por 1 mil metros cúbicos de água, a distribuidora de água para consumo humano deverá pagar R$ 5 em 2024. A taxa, no entanto, terá reajuste anual progressivo, chegando a R$ 70 em 2031.


Os setores de exploração e refino de petróleo, bem como geração de energia, deverão pagar taxas de R$ 50 por cada mil metros cúbicos de água, já a partir de 2024. Para o setor de mineração, a taxa é de R$ 40.


Comércios e serviços, agroindústrias, indústrias, produtores de camarão, de peixe, fazendas de agricultura irrigada entre outros negócios também deverão pagar a taxa, mas ainda estarão isentos do valor em 2024.


Ao longo dos anos, indústrias têxteis, por exemplo, passarão a pagar R$ 12 por mil metros cúbicos captados para fabricação de roupas. Já a agricultura irrigada pagará R$ 3 por mil metros cúbicos de água bruta.


Fonte: g1

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Setores criticam MP anunciada por Haddad para revisar desoneração da folha: 'Não é razoável'


O Movimento Desonera Brasil, que reúne representantes de 17 setores da economia que empregam quase 9 milhões de pessoas, criticou nesta quinta-feira (28) a decisão do governo de revisar as regras para a desoneração da folha de pagamento de empresas.


Em nota divulgada nesta quinta, o grupo avaliou que a medida anunciada pelo governo traz "insegurança jurídica para as empresas e para os trabalhadores já no primeiro dia do ano de 2024".


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, em entrevista à imprensa nesta manhã, o envio de um novo pacote ao Congresso para tentar zerar o déficit das contas públicas federais nos próximos anos.



A lista de medidas inclui o retorno, de forma gradual, da cobrança de impostos sobre a folha de pagamentos de 17 setores intensivos em mão de obra (entenda mais abaixo).


O anúncio ocorreu no mesmo dia em que o Congresso promulgou o texto, que havia sido vetado integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e renovou o benefício por mais quatro anos — até 31 de dezembro de 2027.


Pela proposta, empresas desses setores podem substituir a contribuição previdenciária — de 20% sobre os salários dos empregados — por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.


Em nota, o Movimento Desonera Brasil avaliou que a MP anunciada por Haddad contraria uma "decisão soberana do Congresso Nacional".


"Não é, em absoluto, razoável que ela [prorrogação da desoneração] seja imediatamente alterada ou revogada por meio de uma MP, contrariando uma decisão soberana do Congresso Nacional, ratificada pelas duas Casas na derrubada ao veto presidencial. Além disso, a MP traz insegurança jurídica para as empresas e para os trabalhadores já no primeiro dia do ano de 2024", diz a entidade.

Segundo o grupo, "eventuais propostas alternativas sobre a tributação da folha de pagamento" devem ser encaminhadas por meio de projetos de lei — discutidos com menos celeridade, em relação às medidas provisórias.



"Isso, sim, permitirá um debate produtivo sobre as diversas alternativas e o alcance da melhor solução para o Brasil a longo prazo", afirmam.


Os representantes dos setores também ressaltam que a desoneração da folha de pagamentos, implementada em 2011, é uma política "extremamente benéfica" para a economia brasileira.


"A título de exemplo, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, no período de janeiro de 2019 a agosto de 2023 (portanto, antes, durante e depois da pandemia), os 17 setores incluídos na política aumentaram em 18,9% seus empregos formais, enquanto todos os demais setores aumentaram em apenas 13%", afirmam na nota.


'Resistência' no Congresso

Para o autor da proposta aprovada com amplo apoio na Câmara e no Senado, senador Efraim Filho (União Brasil-PB), a medida anunciada pelo governo, que pretende reonerar gradualmente as empresas, "contraria uma decisão do Congresso".


Na avaliação dele, a MP deverá enfrentar resistências na Câmara e no Senado.


"A edição da medida provisória contraria uma decisão do Congresso Nacional, tomada por ampla maioria em ambas as Casas. Certamente enfrentará resistências desde a sua largada. Já encaminhamos ao gabinete do ministro da Fazenda o sentimento de que o ideal é que essas propostas venham por projeto de lei, até mesmo com urgência constitucional. Porque dá prazo e tempo para que o diálogo possa acontecer", disse Efraim.

"Porque a insegurança jurídica também é outro problema da medida provisória. Como é que o empreendedor brasileiro irá se portar? Dia 1º de janeiro está batendo na porta. Ele vai seguir a regra da medida provisória ou da lei aprovada pelo Congresso, recentemente publicada no Diário Oficial da União. Pra evitar essas dúvidas e questionamentos, o melhor caminho é que se possa fazer por projeto de lei as propostas que o governo deseja encaminhar ao Congresso Nacional", prosseguiu.


Relator do projeto da desoneração no Senado, Angelo Coronel (PSD-BA) também criticou a tentativa do governo de mudar as regras aprovadas pelo Congresso editando uma MP.



"A partir do momento que Câmara e Senado votaram com margem elástica de voto a desoneração da folha tanto do setor público e privado, essa decisão do Congresso deveria ser respeitada, porque isso só vem a abalar a harmonia entre os poderes", disse.


"O Congresso voltará em fevereiro e tem a prerrogativa de devolver a MP ou derrubá-la num curto espaço de tempo, caso não venha a atender os segmentos que foram beneficiados. Os segmentos já fizeram seus planejamentos e agora vem uma mudança, isso cria um abalo muito grande", prosseguiu Coronel.


A deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), que foi a relatora da proposta na Câmara, avaliou que a medida provisória causará uma “enorme insegurança jurídica”.


“Faltam 4 dias para o dia 1º de janeiro e qual a regra que o empregador vai seguir? Essas ações do governo prejudicam ainda mais nosso ambiente de negócios e colocam em risco empregos e investimentos. Vamos seguir atentos e continuar lutando pelos empregos, pela competitividade das nossas empresas e para não elevar o custo de vida das famílias brasileiras.”

Em nota, a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) disse ser contra a reoneração. E afirmou que a medida "fragiliza a relação entre Executivo e Legislativo, uma vez que o Congresso decidiu, por ampla maioria, prorrogar a desoneração até 2027.



"Com a reoneração, os 17 setores que mais empregam no país podem sofrer um aumento na carga tributária, engessando o mercado, causando insegurança jurídica e colocando em risco milhões de empregos", afirma a FPE.


Ausência de diálogo

Presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Suruagy afirmou que a equipe liderada por Haddad não consultou os setores impactados pela desoneração sobre a medida alternativa anunciada por ele nesta quinta.


“Iremos aguardar o texto final da MP, porém, a princípio, não apoiamos o encaminhamento dado. São numerosos os postos de trabalho e investimentos que estão em jogo [...] A edição da MP traz insegurança jurídica para o empreendedor brasileiro, que dia 01 de Janeiro ficará sem saber qual regra seguir, se a da MP ou da lei aprovada pelo Congresso e hoje publicada", disse.

Pacote de Haddad

As medidas buscam, entre outros fatores, garantir que o governo consiga cumprir a meta fiscal prevista no Orçamento de 2024 – de déficit zero, ou seja, gastar apenas o que será arrecadado no ano, sem aumentar a dívida pública.


Segundo Haddad, o novo pacote dá continuidade à intenção do governo de combater o chamado "gasto tributário" – quando o governo renuncia ou perde arrecadação de impostos para algum objetivo econômico ou social.



"Nós havíamos já sinalizado que depois da promulgação da reforma tributária encaminharíamos medidas complementares. O que estamos fazendo, enquanto equipe econômica, é um exame detalhado do Orçamento da União, isso vem acontecendo desde o ano passado, antes da posse", disse.


"Nosso esforço continua no sentido de equilibrar as contas por meio da redução do gasto tributário no nosso país. O gasto tributário no Brasil foi o que mais cresceu, subiu de cerca de 2% do PIB para 6% do PIB", afirmou Haddad.

Segundo Haddad, a lista é composta por três medidas:


a limitação das compensações tributárias feitas pelas empresas – ou seja, de impostos que não serão recolhidos nos próximos anos para "compensar" impostos pagos indevidamente em anos anteriores e já reconhecidos pela Justiça;

mudanças no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado na pandemia para beneficiar o setor cultural e prorrogado pelo Congresso, em maio, até 2026. Segundo Haddad, parte dos abatimentos tributários incluídos nesse programa será revogada gradualmente nesse período.

reoneração gradual da folha de pagamentos – contrariando a prorrogação da desoneração promulgada pelo Congresso – com a desoneração parcial apenas do "primeiro salário mínimo" recebido por cada trabalhador com carteira assinada.

De acordo com o governo, as três medidas anunciadas serão enviadas em uma única medida provisória – a data não foi informada, e o texto ainda não foi divulgado.


A MP tem vigência imediata e só deve ser analisada pelo Congresso na volta do recesso, a partir de fevereiro.


Desoneração da folha

Segundo a equipe econômica, a desoneração da folha de pagamento apenas dos 17 setores intensivos em mão de obra representaria uma queda de arrecadação de R$ 12 bilhões em 2024. O governo chegou a citar um impacto total de R$ 25 bilhões do texto, considerando outros itens (como a desoneração da folha das prefeituras de pequenos municípios).


Nesta quinta, o governo informou que, com a reoneração prevista pela MP, o custo cairia para cerca de R$ 6 bilhões – valor que seria compensado pelas mudanças no Perse.



A medida do governo muda a lógica do benefício.


No lugar da desoneração da folha, que previa pagamento de 1% a 4,5% sobre a receita bruta da empresa, o governo propõe agora que paguem uma alíquota de 10% ou 15% até o valor de um salário mínimo. O que passar disso, pagará uma alíquota normal, de 20%.


Em vez de setores, a desoneração será concedida para classificação principal de atividade econômica das empresas, divididas em dois grupos:


desoneração de 10% para 17 categorias;

desoneração de 15% para 25 categorias.

Segundo o secretário, os grupos foram divididos segundo critérios de alcance do benefício atual e de geração de emprego. Como contrapartida, as empresas beneficiadas deverão manter o mesmo patamar de empregos atual.


“Mesmo quem ganha dois, três salários mínimos, fica desonerado parcialmente para essa primeira parcela do salário, como se fosse a tabela progressiva do Imposto de Renda”, explicou o secretário.

Já a desoneração da folha de pagamento dos municípios será tratada de forma individual, em negociação com as prefeituras, segundo Haddad.


Íntegra do posicionamento dos setores

Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Movimento Desonera Brasil:


"Diante do anúncio, feito hoje pelo Ministro da Fazenda, de que o governo encaminhará, ainda neste ano, uma Medida Provisória (MP) com propostas de alteração da atual política de desoneração da folha de pagamento, os 17 setores econômicos atualmente incluídos nessa política vêm a público trazer seu posicionamento e contribuição para um diálogo que busque, de forma ampla e inclusiva, a melhor proposta para o Brasil em termos de geração de empregos formais, competitividade da economia e arrecadação pública.


Inicialmente, é importante ressaltar que a chamada “desoneração” é, na verdade, uma troca de base de incidência tributária. Essa política tem se mostrado, desde seu início em 2011, extremamente benéfica para o Brasil. A título de exemplo, os dados do CAGED mostram que, no período de janeiro de 2019 a agosto de 2023 (portanto, antes, durante e depois da pandemia), os 17 setores incluídos na política aumentaram em 18,9% seus empregos formais, enquanto todos os demais setores aumentaram em apenas 13%, uma diferença de quase 6 pontos percentuais.


Esses 17 setores empregam hoje, com carteira assinada, mais de 9 milhões de trabalhadores, tendo gerado mais de 300 mil postos de trabalho apenas em 2023 (até agosto). São setores altamente intensivos em mão-de-obra, cujas folhas de pagamento têm um alto peso em sua composição de custos. A política de desoneração da folha diminui esse custo, sendo indubitavelmente um mecanismo para esses setores empregarem mais e, ponto importante, de maneira formal.



Por consequência, essa política gera mais arrecadação para a Previdência Social, mais Imposto de Renda, mais recolhimento para o FGTS e menos custos sociais como auxílio-desemprego, por exemplo. Em 2022, estima-se que a arrecadação adicional gerada por essa política foi da ordem de R$22 bilhões, incluindo R$2,4 bilhões de arrecadação adicional de COFINS-Importação por uma alíquota adicional de 1% estipulada pela própria lei da desoneração.


Em resumo, a desoneração da folha promove um círculo virtuoso: mais empregos formais, maior competitividade das empresas, maior arrecadação total, maior dinamismo da economia, mais rendimentos formais para os trabalhadores, maior inclusão social.


A Lei nº 14784/23, que prorroga a desoneração da folha de pagamento por 4 anos, foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU), tendo sido aprovada com expressiva maioria no Congresso Nacional. Não é, em absoluto, razoável que ela seja imediatamente alterada ou revogada por meio de uma MP, contrariando uma decisão soberana do Congresso Nacional, ratificada pelas duas Casas na derrubada ao veto presidencial. Além disso, a MP traz insegurança jurídica para as empresas e para os trabalhadores já no primeiro dia do ano de 2024.


Ademais, as propostas mencionadas na entrevista coletiva hoje pelo Ministro da Fazenda não estão claras e sinalizam alterações importantes que não foram discutidas com o Congresso, com o setor empresarial e tampouco com os representantes dos trabalhadores. São propostas que não devem ser impostas à sociedade sem discussão prévia ampla e abrangente, por meio de uma Medida Provisória.


Por essas razões enfatizamos, de maneira veemente, que a posição dos 17 setores é a de que eventuais propostas alternativas sobre a tributação da folha de pagamento sejam encaminhadas por meio de um Projeto de Lei ou discutidas, como está previsto, na próxima etapa da reforma tributária (tributação sobre renda e emprego) que deve ser encaminhada pelo governo ao Congresso em até 90 dias após a promulgação da primeira etapa (tributação do consumo). Isso, sim, permitirá um debate produtivo sobre as diversas alternativas e o alcance da melhor solução para o Brasil a longo prazo.


Os 17 setores incluídos na política de desoneração da folha ratificam o compromisso de continuar totalmente disponíveis, como sempre estiveram, para dialogar com o Ministério da Fazenda, com o Congresso e com os representantes dos trabalhadores, debatendo opções, números e dados que ajudem na busca das melhores soluções para o Brasil. Acreditamos que o Brasil precisa, sim, buscar soluções amplas que reduzam o custo sobre a folha de pagamento, que é altíssimo no Brasil. Esse alto custo desincentiva a criação de empregos formais e diminui a competitividade do País na economia mundial.


Mas é imperativo que isso seja feito via uma discussão profunda com a sociedade e com respeito a uma decisão firme do Congresso.


Assinam o posicionamento:


Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão)

Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software)

Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados)

Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)

Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção)

Abratel (Associação Brasileira de Rádio e Televisão)

ABT (Associação Brasileira de Telesserviços)

ANJ (Associação Nacional de Jornais)

Assespro (Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação)

Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação(TIC) e de Tecnologias Digitais)

CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil)

FABUS (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus)

Fenainfo (Federação Nacional das Empresas de Informática)

Feninfra (Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática)

IGEOC (Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança)"


Fonte: g1

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