sábado, julho 11, 2020

RN tem 38.616 casos confirmados e 1.380 mortes por Covid-19

RN registra mais de 100 mil testes de Covid-19 — Foto: Pedro Vitorino/CedidaO Rio Grande do Norte registra 1.380 mortes por Covid-19 e 38.616 casos confirmados de Covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (Sesap), outros 187 óbitos estão sob investigação.

Comparado ao boletim do dia anterior, são 351 novos casos e 24 mortes a mais. Até sexta-feira (10), eram 38.265 casos confirmados e 1.356 mortes pelo novo coronavírus.

O RN ainda tem 51.951 casos suspeitos e 60.420 foram descartados. O número de recuperados está mantido em 3.258 pacientes.

Quanto aos leitos, o estado tem atualmente 652 pessoas internadas por coronavírus, sendo 408 na rede pública e 244 na rede privada. A ocupação dos leitos críticos (semi intensivo e UTI) na rede pública é de 84,7% e na rede privada, de 78%.

Segundo a Sesap, foram realizados 103.300 testes para Covid-19 em todo o Rio Grande do Norte, sendo 45.573 RT-PCR e 57.727 testes rápidos.

Situação do coronavírus no RN
1.380 mortes
38.616 casos confirmados
51.951 casos suspeitos
60.420 descartados

Fonte: G1
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Corregedoria pede explicações a procurador do RN que assinou ação contra Ricardo Salles

Corregedoria pede explicações a procurador do RN que assinou ação ...A Corregedoria do Ministério Público Federal pediu explicações a um dos 12 procuradores que assinaram uma ação de improbidade administrativa pedindo o afastamento do cargo do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

A ação foi protocolada na Justiça Federal no Distrito Federal nesta semana sob argumento de que o ministro age para a "desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente".

Para os procuradores, Salles vem praticando a desestruturação de diversas políticas públicas relacionadas a diversas áreas do ministério, como ações normativas, orçamentárias, de fiscalização e transparência.

Em ofício encaminhado na terça-feira (7) à Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, a corregedora-geral do MPF, Elizeta Maria de Paiva Ramos, pediu informações ao procurador da República Luis de Camões Boaventura.

No ofício, ela estipulou prazo de 10 dias para que seja explicada a participação do procurador na ação, por “eventual usurpação de atribuição de procurador da República que assina petição fora da unidade de lotação” — ou seja, por ter assinado o processo sem que o caso estivesse vinculado à sua Procuradoria e num ato sem prévia autorização da Procuradoria Geral da República. Na avaliação da corregedoria, isso pode ferir a competência.

Segundo a corregedoria, as explicações são necessárias, “principalmente pela ausência de motivação legal para tanto e sem prévia autorização do procurador-geral da República [Augusto Aras]”.

Por meio da assessoria, a Corregedoria do MPF informou que "não comenta procedimentos sigilosos e, portanto, não comentará o caso concreto".

Também informou que "como regra geral, um procurador não pode atuar fora da área de sua unidade, exceto com autorização prévia da PGR”.

Procuradas pela reportagem, a PRG e a Procuradoria da República do Rio Grande do Norte optaram por não se manifestar.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio George Cruz da Nóbrega, o procedimento de assinatura de colegas lotados em unidades do MPF em outros estados ocorre com frequência.

“É uma prática costumeira na instituição e que nada macula a atuação do MPF. A assinatura de outros colegas, em apoio, desde que o procurador natural ou os procuradores naturais assinem também, não traz qualquer prejuízo ou ilegalidade na atuação. É uma prática que prestigia, inclusive, o princípio da unidade, pois não é incomum existirem investigações conexas ou similares instauradas em locais diferentes, por procuradores que igualmente têm atribuição sobre o assunto. E constitui também uma forma de despersonalizar a atuação do membro do MPF, em atenção ao princípio da impessoalidade”, afirmou.

Segundo procuradores, dos 12 que assinaram a ação, sete são da Força Tarefa Amazônia, três são de Brasília e outros dois de grupos de trabalho que apoiaram a elaboração do documento. A ação é resultado de uma representação da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão.

Esses integrantes do MP ressaltam que os atos considerados irregulares na gestão do ministro causaram dano em todo o território nacional. Sendo assim, todos os procuradores teriam competência para agir. No entendimento deles, poderia contrariar o princípio da boa-fé processual cada procurador entrar com uma ação - seriam 12 ações em diferentes unidades da Justiça Federal do país.

A movimentação da corregedoria se dá na esteira de embates entre a cúpula da PGR e procuradores, especialmente depois de divergências entre a gestão de Aras e as forças-tarefa da Lava Jato no Paraná, Rio e São Paulo. Por determinação do STF, as forças-tarefa terão de transferir para a PGR informações do banco de dados da operação.

Outro desgaste é uma recomendação do último dia 19 de junho, do Conselho Nacional do Ministério Público, que também é comandado por Aras, vista como uma ação para restringir a atuação da categoria em questões ligadas à pandemia.

Aras disse que é necessário que procuradores respeitem a autonomia administrativa do gestor e que, “diante da falta de consenso científico em questão fundamental à efetivação de política pública, é atribuição legítima do gestor a escolha de uma dentre as posições díspares e/ou antagônicas, não cabendo ao Ministério Público a adoção de medida judicial ou extrajudicial destinada a modificar o mérito dessas escolhas".

Para entidades que representam os procuradores, na prática, o texto fere a independência funcional, limitando o poder do Ministério Público de fiscalizar e questionar, por exemplo, o gasto de dinheiro público na saúde e certas medidas de combate à crise do coronavírus.

Fonte: G1
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Idoso de 99 anos recebe alta após oito dias internado com Covid-19 em Natal

Um idoso de 99 anos recebeu alta do Hospital de Campanha de Natal sob aplausos dos profissionais de saúde, após se tratar contra a Covid-19. Seu Juvenal Lopes Pereira, que vai completar 100 anos no dia 20 de setembro, passou seis dias internado na unidade, após ser transferido do Hospital dos Pescadores, e não precisou de Unidade de Tratamento Intensivo.

As imagens da saída do hospital foram gravadas na última quinta-feira (9). Segundo a família, ele começou a sentir os sintomas da doença entre os dias 29 e 30 de junho, procurou uma unidade de saúde, mas foi mandado de volta para casa.

Com a piora dos sintomas e sentindo falta de ar, o idoso fez o teste rápido para a doença no dia 2 de julho e foi levado para o Hospital dos Pescadores, onde ficou internado por dois dias, até ser transferido para o Hospital de Campanha.

Seu Juvenal afirmou que foi muito bem tratado pelos profissionais e que não acreditou quando o disseram que uma filha estava indo à unidade para o buscar. Ele agradeceu à equipe do hospital.

"As médicas foram boas, me trataram bem. Estou me recuperando e dou graças a Deus, ter ido para acolá e ter recuperado minha saúde. Jesus me protegeu e minha médica, todos de lá, foram muito bons para mim", afirmou.

O idoso voltou para casa, no bairro Mãe Luiza, zona Leste da cidade, onde mora com a esposa, dona Maria Segunda, de 90 anos. Vigilante noturno aposentado, seu Juvenal teve 9 filhos, dos quais três são vivos, além de 20 netos, 20 bisnetos e um tataraneto.

Idoso de 99 anos recebe alta de hospital em Natal após tratar Covid-19.  — Foto: Reprodução
Idoso de 99 anos recebe alta de hospital em Natal após tratar Covid-19. — Foto: Reprodução

Fonte: G1
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Estoques zeram em dois hospitais e Saúde do RN tem doses suficientes para apenas dois pacientes picados por cobra jararaca

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), emitiu um alerta do Programa de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam) sobre a necessidade de reforçar as medidas de prevenção contra acidentes envolvendo serpentes no estado. Isso por que os estoques estão críticos. De acordo com a pasta, só a soro antiofídico suficiente para dois pacientes picados por jararaca em estoque, neste sábado (11).

Hospital Giselda Trigueiro é um dos hospitais de referência para picadas de animais peçonhentos no RN — Foto: Quézia Oliveira/Inter TV Cabugi
Hospital Giselda Trigueiro é um dos hospitais de referência para picadas de animais peçonhentos no RN — Foto: Quézia Oliveira/Inter TV Cabugi

Acidentes com jararacas são comuns no estado. Em janeiro deste ano, uma mulher de 49 anos picada por um animal acabou morrendo, mesmo após tomar o soro. O caso aconteceu no município de Dix-Sept Rosado, na região Oeste. Por causa do baixo estoque, os soros só são distribuídos entre quatro hospitais de referência em Natal, Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros. De acordo com a pasta, porém, os estoques estão vazios em Mossoró e Pau dos Ferros, ambas as cidades no Oeste.

De acordo com a secretaria, o problema é decorrente da crise de abastecimento de soros antivenenos - utilizados para tratar picadas de serpentes e outros animais peçonhentos – que afeta todo o país. Os soros antivenenos são fornecidos unicamente pelo Ministério da Saúde, que desde 2013 vem enviando um número de soros menor do que o solicitado pelos estados.

"O cenário se deve às adequações necessárias, por parte dos laboratórios produtores, para cumprir as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em virtude disso, são recomendadas algumas estratégias para o enfrentamento da escassez desses insumos, como o controle diário e minucioso dos estoques, centralização em unidades estratégicas e o uso racional desses imunobiológicos", disse a pasta.

Segundo a técnica responsável pelo controle dos soros da Sesap, Luanna Oliveira, “o estoque de soro antibotrópico (contra jararaca) está muito reduzido, tornando-se insuficiente para atender a demanda crescente dos acidentes. Na rede hospitalar de referência para esses atendimentos no RN, dispomos apenas do quantitativo para atender dois acidentes graves", disse.

Segundo a Sesap, novos pedidos foram feitos, mas a situação do Ministério da Saúde também é delicada com estoques reduzidos para atender todos os estados, além de enfrentamento de dificuldades com a diminuição dos voos para transporte dos insumos.

Crise antiga
Em 2013, o estado reduziu de 19 unidades hospitalares para seis, os hospitais de referência para picada de cobras, para centralizar mais o estoque. Diante da nova crise vivenciada em 2019, foi necessário centralizar ainda mais a oferta desse serviço e atualmente há no RN quatro unidades hospitalares que recebem os insumos: Hospital Giselda Trigueiro (Natal), Hospital Tarcísio Maia (Mossoró), Hospital Regional do Seridó (Caicó), Hospital Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros). Em Mossoró e Pau dos Ferros, porém, o estoque está vázio.

Prevenção
Segundo a Sesap, entre os cuidados para prevenção de acidentes com serpentes recomendados pelo Ministério da Saúde estão: usar sapatos fechados de cano alto ou perneiras ao caminhar na mata ou entre folhas secas; ter muita atenção e usar luvas de couro ao manejar locais onde as serpentes possam estar presentes, como matas, tocas, troncos e lenhas de árvores. No amanhecer e no entardecer, é preciso evitar aproximar-se de vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade.

Outra recomendação é não colocar as mãos desprotegidas em buraco e cupinzeiros, folhas secas, monte de lixo, lenha e palhas, evitar acúmulo de lixo ou entulhos que possam atrair ratos ou outros pequenos animais, um dos principais alimentos das serpentes. Trabalhadores rurais devem fazer uso de equipamentos de proteção individual (EPI).

"Em caso de acidente, deve-se lavar o local da picada apenas com água e sabão, procurar o serviço de saúde mais próximo. Se capturar o animal, levá-lo junto para ser identificado, o que ajudará no tratamento, com o uso do soro específico para cada tipo de envenenamento ou informar ao médico o máximo possível de características do animal, como: fotos, tipo do animal, cor, tamanho. Além disso, não se deve amarrar o braço ou perna picada, fazer prática de torniquetes ou garrotes, perfurar o local da picada nem utilizar materiais como pó de café, folhas, álcool, querosene, ou outros contaminantes, nem chupar o local da picada".

Centro de Assistência Toxicológica
A Sesap disponibiliza o Ceatox, para orientação por telefone em qualquer situação de envenenamento. O Ceatox funciona em regime de plantão permanente 24h por meio dos números telefônicos: 0800 281 7005 / 3232.4295 / 98125-1247 / 98803.4140 (WhatsApp).

Fonte: G1
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Sem venda de bebida alcoólica, bares de Natal reabrem com música ao vivo e regras de distanciamento

Em um "novo normal", as noites de sexta-feira de Natal, começam a receber, aos poucos, seus frequentadores. Os jovens são maioria. No primeiro fim de semana após a autorização da prefeitura para reabertura dos bares na pandemia do novo coronavírus, o que mais chama a atenção é não haver consumo de bebida alcoólica nos estabelecimentos. Também é preciso seguir regras de higiene e distanciamento.

Com pouco movimento, bares de Natal reabrem sem venda de bebida alcoólica e com música ao vivo — Foto: Sérgio Henrique Santos
Com pouco movimento, bares de Natal reabrem sem venda de bebida alcoólica e com música ao vivo — Foto: Sérgio Henrique Santos

A cerveja na mesa é sem álcool. E alguns clientes acabam preferindo um suco de laranja. O cliente Naldo Fernandes, por exemplo, afirma que resolveu sair de casa porque já não aguentava mais e quis prestigiar as pessoas que estão trabalhando.

"Eu sabia que o movimento ia ser fraco, mas vim para prestigiar esse pessoal que trabalha muito, merece essa retomada", afirmou.

O distanciamento é uma regra do decreto que permitiu a reabertura. Em cada mesa, no máximo quatro pessoas. Entre as mesas também é preciso manter distanciamento de pelo menos dois metros. Em um estabelecimento visitado pela reportagem, para entrar, o cliente higieniza o calçado, enxuga, passa álcool-gel nas mãos e mede a temperatura, para poder entrar.

Máscaras são obrigatórias e só podem ser tiradas na hora de comer. Os funcionários preparam as bebidas e comidas usando luvas. No palco, um cantor e um músico são permitidos e sem interação com o público. O baterista usou máscara o tempo todo.

Nas mesas, o cardápio era virtual. A cada saída de cliente, o garçom limpa a mesa com uma solução bactericida e álcool-gel. Nesta sexta, o bar foi fiscalizado pelo Procon e pela Polícia Militar. Numa noite de sexta normal, o estabelecimento receberia de 1.200 a 1.300 pessoas. Nesta sexta, havia 100 reservas.

Segundo o gerente, David En, foram tomados cuidados para adequação ao decreto municipal, limitando a quantidade de mesas, distanciamento, reforço na higiene. "Estávamos ansiosos para voltar porque foi muito duro e difícil passar quatro meses sem trabalhar e arcar com as despesas e pagar funcionários". Para ele, aos poucos, a vida deverá voltar ao normal.

Em uma rua cheia de barzinhos no bairro Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, a maioria dos estabelecimentos segue com portas fechadas, ou trabalhando apenas com serviço de entrega. Quem abriu teve que oferecer um serviço como de restaurante ao ar livre, com opção de música para animar o ambiente.

O cantor Kaio Fernandes passou meses sem trabalhar, realizando apenas apresentações transmitidas pelas internet. Ele afirmou que estava feliz por voltar ao palco. "Estou emocionado em voltar. Passei quatro meses praticamente parado. Fico feliz de voltar à vida noturna da cidade", disse.

Fonte: G1
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RN tem terceiro pior crescimento em vendas no comércio varejista no país, diz IBGE

As vendas no comércio varejista no Rio Grande do Norte tiveram o terceiro pior crescimento em todo o Brasil no mês de maio. Os dados estão na Pesquisa Mensal de Serviços e de Comércios, que foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comércio do Alecrim, Natal, RN — Foto: Pedro Vitorino/Cedida
Comércio do Alecrim, Natal, RN — Foto: Pedro Vitorino/Cedida

De acordo com o relatório, o crescimento no RN foi de 5,7% em relação ao mês de abril, o anterior. O RN fica atrás apenas do Distrito Federal (3,9%) e do Pará (0,9%).

Segundo o IBGE, o comércio no Rio Grande do Norte reagiu às quedas nos meses anteriores, mas ficou abaixo da recuperação nacional, que foi de 13,9%. A soma do ano, no entanto, ainda apresenta retração em relação ao mesmo período de 2019: - 8,3%.

Já o volume de vendas do comércio varejista ampliado - que considera atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção - cresceu um pouco mais no RN: 10,7%. Ainda assim, ficou abaixo da média nacional, que foi de 19,6%.

Media por mês no RN — Foto: IBGE
Media por mês no RN — Foto: IBGE

No acumulado do ano, no entanto, esse número no RN é de queda: -11,4%. Já em comparação apenas com maio do ano passado, a perda é de 18,2%.

Acumulado do varejo — Foto: IBGE
Acumulado do varejo — Foto: IBGE

Setor de serviços também acumula perda
No Rio Grande do Norte, o setor de serviços acumulou perdas de 12,8% de janeiro a maio em comparação ao mesmo período de 2019. Essa é quinta maior queda no país, atrás do Rio Grande do Sul (-13,7%), Alagoas (-15%). Bahia (-15,3%) e Piauí (-15,6%). A média de retração no Brasil foi de 7,6%.

Queda no setor de serviços: RN teve a quinta maior retração — Foto: IBGE
Queda no setor de serviços: RN teve a quinta maior retração — Foto: IBGE

Se a comparação for feita com o mês de maio de 2019, a variação foi de - 28,9%, sendo a quarta maior do país, atrás de Pernambuco (-29,3%), Piauí (-29,3%), Ceará (-29,9%) e Alagoas (-34,8%). Nesse mesmo período, a média entre as unidades da federação também foi negativa: -19,5%.

RN teve quarta maior queda do país  — Foto: IBGE
RN teve quarta maior queda do país — Foto: IBGE

Em comparação com o mês de abril, a queda foi de 0,5%, o que representa estabilidade. A média nacional foi de - 0.9%.

Dados do setor de serviços — Foto: IBGE
Dados do setor de serviços — Foto: IBGE

Acumulado do setor de serviços — Foto: IBGE
Acumulado do setor de serviços — Foto: IBGE

Fonte: G1
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'Tendências são favoráveis para reabertura econômica, mas é preciso cuidado', diz governadora do RN

"As tendências são favoráveis para reabertura econômica, mas é preciso cuidado, A pandemia não acabou", afirmou a governadora Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) no início da tarde desta sexta-feira (10), durante entrevista coletiva sobre o combate à pandemia da Covid-19.

Governadora Fátima Bezerra (PT) durante entrevista coletiva em formato virtual sobre coronavírus no Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução
Governadora Fátima Bezerra (PT) durante entrevista coletiva em formato virtual sobre coronavírus no Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução

De acordo com o governo do estado, a taxa de transmissibilidade já está pouco abaixo de 1 - o que significa que, em média, uma pessoa contaminada pelo coronavírus chega a contaminar, no máximo, mais uma pessoa. Além disso, a ocupação dos leitos de UTI está em 83%, próximo à taxa de 80% determinada em decreto como parâmetro para continuidade do processo de reabertura gradual das atividades econômicas.

A governadora afirmou que não deverá antecipar a reabertura dos comércios da segunda fração da primeira etapa de reabertura, nem a primeira fração da segunda etapa, que estão marcadas para a próxima quarta-feira (15). Ela ainda ressaltou que as empresas precisam seguir as regras estabelecidas pelos decretos estaduais.

"Quem agiu de forma precipitada, desrespeitando as recomendações das autoridades sanitárias e relaxando antes da hora as medidas de prevenção e combate ao Covid-19, teve que voltar atrás, com perdas humanas e econômicas. E nós não queremos que isso ocorra aqui no Rio Grande do Norte. O desejo do governo é o da maioria da população, que deseja voltar às atividades econômicas, religiosas, esportivas, culturais, entre outras. Mas vamos fazer isso com segurança e responsabilidade", afirmou.


Sobre os decretos de municípios como Natal, Mossoró e Parnamirim - os maiores do estado - que já liberaram parte das atividades econômicas antes do estado, a governadora lembrou que cada cidade tem autonomia para liberar ou suspender o funcionamento dos estabelecimentos durante a pandemia, mas fez um pedido para que as prefeituras seguissem as recomendações governo e do Ministério Público.

Fátima afirmou que, segundo um levantamento do próprio governo, apenas 20 municípios não estão seguindo os decretos estaduais.

"Como cabe aos municípios o cumprimento dessas medidas, de isolamento social, cabe a eles responderem por seus atos e escolhas. Da parte do governo do estado, continuaremos firmes nas nossas decisões com base na ciência, escutando nosso comitê científico, dialogando com os Ministério Públicos, para que a gente possa, em parceria com a sociedade, superar esses tempos difíceis o mais breve possível", afirmou.

Até esta quinta-feira (9), o Rio Grande do Norte registrou 37.060 casos confirmados de Covid-19 e 1.345 mortes pela doença, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Testagem em massa descartada
Ainda durante a entrevista coletiva, o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, descartou a possibilidade de realizar testagens em massa no estado. De acordo com ele, não existe condição de se fazer isso em "lugar nenhum do Brasil". Por outro lado, o estado deverá realizar uma pesquisa de prevalência do coronavírus em parceria com epidemiologistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

"O projeto está pronto, já foi aprovado pelo comitê de ética, e estamos viabilizando a contratação de uma empresa para auxiliar na pesquisa e garantia dos insumos. É um estudo desenhado para ser uma pesquisa amostral, com extratos populacionais, para buscarmos saber qual proporção da população já teve coronavírus", explicou.

De acordo com ele, a ideia é que 30 mil amostras sejam coletadas de pessoas de diferentes regiões e extratos sociais. O tipo de exame que será feito ainda está em análise. Para Cipriano, se um baixo percentual da população tiver sido contaminado pelo novo coronavírus, serão necessários ainda mais cuidados, porque isso significará que poucas pessoas já contam com imunização e, portanto, o estado ainda estará sujeito a grandes surtos da Covid-19.

Comércio reaberto
Parte do comércio do Rio Grande do Norte foi aberto ainda no dia primeiro de março, com a entrada em vigor da primeira fração da Fase 1 de reabertura econômica. Na ocasião, foi permitido o funcionamento de atividades de informação, comunicação, agências de publicidade, designs e afins; salões de beleza, barbearias, e lojas até 300 m² de alguns setores, tais como papelarias, bancas de revistas, e livrarias; de climatização, bicicletas e acessórios, vestuário, entre outros.

Na última terça-feira (7), porém, o governo suspendeu a autorização para a segunda fração, que era prevista para a quarta-feira (8). De acordo com o governadora, o motivo foi a taxa de ocupação dos leitos de UTI, que estava acima dos 80% determinados por decreto estadual como parâmetro para a reabertura. O novo prazo estabelecido foi a próxima quarta-feira (15).

Porém, a medida a remarcação da reabertura causou reclamação de empresários e não foi seguida por municípios como Natal, Mossoró e Parnamirim - os maiores do estado - que editaram decretos autorizando a abertura dos estabelecimentos da segunda fração, como restaurantes e bares, além de autorizarem funcionamento de igrejas e templos religiosos.

Fonte: G1
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PRF apreende motocicleta com mais de R$ 13 mil de dívidas em multas, impostos e seguros atrasados em Natal

A Polícia Rodoviária Federal recolheu uma motocicleta com mais de R$ 13 mil de dívidas no final da tarde desta quinta-feira (9), em Natal. De acordo com a corporação, o valor é a soma de débitos como multas, IPVA e seguro Dpvat atrasados.

Moto apreendida pela PRF em Natal tinha mais de R$ 13 mil em débitos — Foto: PRF/Divulgação
Moto apreendida pela PRF em Natal tinha mais de R$ 13 mil em débitos — Foto: PRF/Divulgação

Durante fiscalização, por volta das 17h, os policiais abordaram uma motocicleta. No momento da abordagem, segundo a corporação, o condutor falava ao celular e passou em alta velocidade na lombada eletrônica na marginal da rodovia.

Ao realizar consulta aos sistemas, a PRF constatou os débitos em aberto, além de diversas infrações em autuação, que ainda não tinham sido convertidas em multa.

O condutor foi autuado e o veículo removido ao pátio da empresa contratada para a regularização.

Fonte: G1
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Petrobras anuncia venda de campos de exploração de petróleo em águas rasas do RN

A Petrobras assinou nesta quinta-feira (9) um contrato para a venda de toda a sua participação nos campos de Pescada, Arabaiana e Dentão, localizados em águas rasas da Bacia Potiguar (Polo Pescada), no estado do Rio Grande do Norte. Os campos serão vendidos à OP Pescada Óleo e Gás Ltda., empresa subsidiária da Ouro Preto Óleo e Gás S.A., que já tinha 35% de participação no negócio.

Sede da Petrobras no Rio Grande do Norte — Foto: Bruno Vital/G1
Sede da Petrobras no Rio Grande do Norte — Foto: Bruno Vital/G1

De acordo com a empresa, valor da venda é de US$ 1,5 milhão, que deverá ser pago em duas parcelas: US$ 300 mil na assinatura do contrato e US$ 1,2 milhão no fechamento da transação, sem considerar os ajustes devidos.

"O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)", informou a Petrobras.

Segundo estatal, a venda está de acordo com as diretrizes para desinvestimentos da empresa e com os decretos federais que tratam da cessão dos direitos à exploração e produção.

"Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos", informou ainda a empresa.


Sobre o Polo Pescada
O Polo Pescada compreende três campos de águas rasas: Pescada, Arabaiana e Dentão, localizado no estado do Rio Grande do Norte. A Petrobras é operadora dos três campos com 65% de participação e a OP Pescada Óleo e Gás Ltda detém os 35% restantes em consórcio.

A produção média do Polo Pescada de janeiro a junho de 2020 foi de aproximadamente 260 barris de óleo por dia (bpd) e 190 mil m3/dia de gás.

Em dezembro de 2019, a Petrobras concluiu a venda de toda a sua participação em 34 campos de produção terrestre de petróleo no estado à empresa Potiguar E&P S.A, subsidiária da Petrorecôncavo S.A dentro do seu plano de desinvestimento.

Fonte: G1
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RN apresenta queda na incidência de Covid-19 em todas as regiões do estado, diz Sesap

De acordo com o monitoramento epidemiológico da Covid-19 feito pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nas últimas três semanas, todas as regiões do estado apresentam uma diminuição da incidência da doença.

Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica do RN — Foto: Governo do RN/Reprodução
Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica do RN — Foto: Governo do RN/Reprodução

"Se nós fôssemos considerar o platô para chegar na queda, nós já iniciamos a nossa queda dos dados epidemiológicos", afirma Alessandra Luchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, nesta sexta-feira (10).

Segundo Lucchesi, apesar da queda, o cenário não é confortável e não permite margem para medidas de relaxamento dos cuidados para conter a pandemia do novo coronavírus no estado. A taxa de ocupação de leitos públicos para tratamento da Covid-19 está em 92%. Na rede privada este índice está 86%, segundo boletim da Sesap.

No entanto as solicitações por leitos diminuíram nos últimos dias. A fila por atendimento clínico ou crítico - que costumeiramente ficou acima de 150 pessoas nos meses de maio e junho - tem 19 pacientes aguardando regulação. Outras 34 já foram regulados e aguardam uma ambulância para transporte. Os dados são da plataforma oficial do governo Regula RN e foram consultados às 8h41 desta sexta (10).

Ainda de acordo com Lucchesi, é necessário entender que novos óbitos e casos serão registrados nos próximos dias, o que é reflexo de um período de uma a duas semanas atrás. De acordo com a Sesap, o RN atingiu o pico da doença no dia 25 de junho.

"Infelizmente ainda continuaremos confirmando casos ao longo desse período, infelizmente a confirmação de óbitos é algo que se espera, mas já estamos numa situação epidemiológica que tem um rumo para um decréscimo para uma situação que seja mais confortável", explicou Alessandra Lucchesi, representante da Sesap.

Fonte: G1
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Tubarão mata surfista na Austrália

Um jovem de 17 anos morreu depois de ser atacado por um tubarão quando surfava na praia de Wooli, 630 km ao norte de Sydney, na costa leste da Austrália, anunciou neste sábado (11) a polícia de Nova Gales do Sul.

Reprodução de imagem de um tubarão na Austrália — Foto: Rede Globo
Reprodução de imagem de um tubarão na Austrália — Foto: Rede Globo

"Vários surfistas tentaram socorrê-lo antes que o jovem conseguisse chegar à areia", afirma um comunicado.

A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na praia.

Este é o quinto ataque letal de tubarão registrado no país em 2020.

Na semana passada, um tubarão matou um homem de 36 anos que praticava pesca submarina em Fraser Island, a 700 km da praia do ataque registrado neste sábado.

Fonte: G1
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Equipe da OMS é enviada à China para investigar origem da epidemia de Covid-19

Uma equipe avançada da Organização Mundial da Saúde (OMS) partiu para a China para coordenar uma investigação sobre as origens do novo coronavírus, disse uma porta-voz do órgão internacional, Margaret Harris, nesta sexta-feira (10).

Funcionários desinfectam estação de trem de Wuhan, na China, em 24 de março de 2020 — Foto: Cnsphoto via Reuters
Funcionários desinfectam estação de trem de Wuhan, na China, em 24 de março de 2020 — Foto: Cnsphoto via Reuters

Acredita-se que o vírus surgiu no final do ano passado em um mercado varejista da cidade de Wuhan, que permanece fechado desde então. Dois agentes da OMS, especialistas em saúde animal e epidemiologia, trabalharão com cientistas chineses para determinar a abrangência e o itinerário da investigação, disse Harris.

"Eles partiram, estão no ar agora, são a equipe avançada que delineará a abrangência", disse, em coletiva de imprensa.

"Uma das maiores questões nas quais todos estão interessados, e é claro que é por isso que estamos enviando um especialista em saúde animal, é analisar se ele (vírus) saltou ou não de uma espécie para um humano e de qual espécie saltou", detalhou.

"Sabemos que ele é muito, muito parecido com o vírus do morcego, mas será que passou por uma espécie intermediária? Esta é uma pergunta que todos precisamos ver respondida".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu secretário de estado, Mike Pompeo, disseram que o coronavírus pode ter se originado em um laboratório de Wuhan, mas não apresentaram nenhum indício. A China nega essa possibilidade com veemência. Cientistas e agências de inteligência dos EUA disseram que o vírus surgiu na natureza.

"Se houve irregularidade -- e podemos nunca saber ao certo --, será muito difícil descobrir", disse Lawrence Gostin, professor da Escola de Direito de Georgetown de Washington, D.C., à Reuters.

"O mercado de produtos frescos foi fechado imediatamente. Não existe registro, avaliação ou investigação independente de uma possível fonte zoonótica, então será muito duro voltar e montar as peças".

Fonte: G1
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Hospital Albert Einstein afasta médica defensora da cloroquina após declaração sobre nazismo

O Hospital Israelita Albert Einstein informou neste sábado (11) que afastou a oncologista e imunologista Nise Yamaguchi do corpo clínico médico da entidade para averiguar uma suposta "manifestação insólita" cometida por ela durante uma entrevista à TV Brasil, do governo federal.

A médica Nise Yamaguchi durante entrevista à TV Brasil, do governo federal.  — Foto: Reprodução
A médica Nise Yamaguchi durante entrevista à TV Brasil, do governo federal. — Foto: Reprodução

Na entrevista, a médica comparou que o medo provocado pela pandemia do coronavírus no Brasil à postura das vítimas do holocausto nazista.

"O medo é prejudicial para tudo. Primeiro ele te paralisa. Te deixa massa de manobra. Qualquer pessoa. Você acha que alguns poucos militares nazistas conseguiriam controlar aquela massa de rebanho de judeus famintos, se não os submetessem diariamente à humilhações, humilhações, humilhações...Tirando deles todas as iniciativas?! Quando você tem medo, você fica submisso a situações terríveis”, disse Yamaguchi na Tv Brasil.

O hospital Albert Einstein considerou a analogia feita pela médica "infeliz e infundada" e afirmou que, "por tratar-se de um hospital israelita, optou por afastar a médica" das funções até a que a manifestação dela fosse analisada internamente.

"Como se trata de manifestação insólita, o hospital houve por bem averiguar se houve mero despropósito destituído de intuito ofensivo ou manifestação de desapreço motivada por algum conflito.(...)A expectativa do hospital é a de que o incidente tenha a melhor e mais célere resolução, de modo a arredar dúvidas e remover desconfortos", disse o Albert Einstein por meio de nota.

Nise Yamaguchi é defensora do uso da hidroxicloroquina no tratamento para a Covid-19 e chegou a ser cotada para o cargo de Ministra da Saúde, após o pedido de demissão de Nelson Teich.

O afastamento do hospital onde trabalha veio à público depois que a médica declarou ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT, que foi afastada do cargo justamente por defender o uso da hidroxicloroquina.

"Eu recebi uma ligação do diretor clínico do hospital me informando que, a partir deste momento, eu não poderia exercendo as minhas funções no hospital, não poderia estar prescrevendo e nem atendendo meus pacientes que já estão internados. (...) Eles acreditam que a minha fala, sempre em prol da hidroxicloroquina, que eles consideram que não tenha fundo científico, denigre o hospital", afirmou a médica ao jornalista Roberto Cabrini.

O Albert Einstein negou que o afastamento da médica tenha relação com a defesa dela ao uso do medicamento e afirmou que não esperava que o assunto viesse à público.

"Durante essa averiguação, que deve ser breve, o hospital não esperava que o fato viesse a público. (...) O hospital respeita a autonomia inerente ao exercício profissional de todos os médicos, jamais permitindo restrições ou imposições que possam impedir a sua liberdade ou possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho. A Dra. Nise Yamagushi faz parte do corpo clínico do Hospital, sendo admissível que perfilhe entendimento próprio com relação ao atendimento de seus pacientes ou à sua postura em face da pandemia ora combatida, desde que observe as regras relacionadas ao uso da sua condição de integrante do Corpo Clínico em sua comunicação", disse o Einstein.

O G1 procurou Nise Yamaguchi para entender a posição dela em relação à nota emitida pelo hospital, mas ela não havia respondido até a publicação desta reportagem.

Íntegra da nota do hospital Albert Einstein:

"Com relação a declarações prestadas pela Dra. Nise Yamagushi, o Hospital Israelita Albert Einstein tem a esclarecer o seguinte:

1. O hospital respeita a autonomia inerente ao exercício profissional de todos os médicos, jamais permitindo restrições ou imposições que possam impedir a sua liberdade ou possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.

2. A Dra. Nise Yamagushi faz parte do corpo clínico do Hospital, sendo admissível que perfilhe entendimento próprio com relação ao atendimento de seus pacientes ou à sua postura em face da pandemia ora combatida, desde que observe as regras relacionadas ao uso da sua condição de integrante do Corpo Clínico em sua comunicação.

3. Trata-se, contudo, de hospital israelita e a Dra. Nise Yamagushi, em entrevista recente, estabeleceu analogia infeliz e infundada entre o pânico provocado pela pandemia e a postura de vítimas do holocausto ao declarar que “você acha que alguns poucos militares nazistas conseguiriam controlar aquela MASSA DE REBANHO de judeus famintos se não os submetessem diariamente a humilhações, humilhações, humilhações...”.

4. Como se trata de manifestação insólita, o hospital houve por bem averiguar se houve mero despropósito destituído de intuito ofensivo ou manifestação de desapreço motivada por algum conflito. Durante essa averiguação, que deve ser breve, o hospital não esperava que o fato viesse a público.

A expectativa do hospital é a de que o incidente tenha a melhor e mais célere resolução, de modo a arredar dúvidas e remover desconfortos".

Fonte: G1
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‘Imagem de Jesus’ que aparece em tronco de árvore após poda intriga operários em MS

Um desenho que apareceu no tronco e em vários pedaços de uma árvore da espécie salgueiro, após uma poda, em Itaquiraí, em Mato Grosso do Sul, intrigou os operários responsáveis pelo serviço. Alguns deles viram na figura a “imagem de Jesus Cristo”. A paróquia do município se recusou a comentar o assunto.

Imagem de 'Jesus' aparece durante poda de árvore, em Caarapó (MS). — Foto: Moisés Batista dos Santos
Imagem de 'Jesus' aparece durante poda de árvore, em Caarapó (MS). — Foto: Moisés Batista dos Santos

O desenho foi descoberto nesta quinta-feira (9) à tarde, pelo diretor de obras da cidade, Odimar Souza. Ele coordenava a poda de algumas árvores para a pavimentação da avenida Monte Castelo, no bairro Monte Castelo.

Souza, diz que durante a poda do salgueiro, os operários que faziam o trabalho vislumbram no buraco que era aberto na árvore uma figura semelhante a uma borboleta. Logo em seguida, a corrente da motosserra, que era nova, quebrou. Houve a troca da corrente e quando o corte foi concluído, nos tocos que sobraram da poda e em um pedaço do tronco que restou, estava o desenho que intrigou a todos.

Corrente de motosserra quebrou durante corte de tronco que apareceu imagem. — Foto: Moisés Batista dos Santos
Corrente de motosserra quebrou durante corte de tronco que apareceu imagem. — Foto: Moisés Batista dos Santos

“Após a troca da corrente, cortamos esse mesmo tronco em dois pedaços e foi aí que apareceu essa perfeição", comenta o diretor de obras.

Impressionado com o desenho, o funcionário público, fez um vídeo que mostra os pedaços e o tronco da árvore com a figura (veja abaixo o vídeo!). Ele levou uma parte do tronco para casa e fez uma postagem sobre o assunto, que teve grande repercussão nas redes sociais.

“Até uma sobrinha minha que mora na Itália me ligou para saber mais sobre o desenho, depois que publiquei essa foto”.

Tronco após ser cortado em duas partes. — Foto: Odimar Souza
Tronco após ser cortado em duas partes. — Foto: Odimar Souza

Fonte: G1
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Relato de 'pneumonia mais mortal' que Covid-19 é erro em análise de dados, diz governo do Cazaquistão; entenda a polêmica

O governo do Cazaquistão correu na sexta-feira (10) para desmentir a notícia veiculada em portais chineses de que uma pneumonia mortal pior do que a Covid-19 havia deixado mais de 1,7 mil mortos. Mesmo assim, o assunto apareceu entre os mais compartilhados nas redes sociais e levou pessoas a se perguntarem: há risco de estarmos diante de uma nova pandemia?

5 de maio - Artista trabalha em mural dedicado aos especialistas na linha de frente contra o coronavírus (Covid-19), em Almaty, no Cazaquistão — Foto: Pavel Mikheyev/Reuters
5 de maio - Artista trabalha em mural dedicado aos especialistas na linha de frente contra o coronavírus (Covid-19), em Almaty, no Cazaquistão — Foto: Pavel Mikheyev/Reuters

Fontes diplomáticas e sanitárias ouvidas pelo G1 disseram que não. Ao menos em relação aos casos de pneumonia no Cazaquistão, não parece ser o caso de um novo alerta global — e sim um mal entendido sobre os números relacionados ao novo coronavírus.

Veja abaixo 5 pontos para entender a confusão gerada pela pneumonia no país asiático.

Outras pneumonias — nem toda pneumonia é viral ou pode se espalhar como uma pandemia. O próprio governo cazaque reconhece que os números obtidos pela China se referem às várias origens da doença, que nem sempre são Covid-19 (leia mais no fim da reportagem).
Subnotificação — nem todas os casos do novo coronavírus ou mesmo mortes pela doença são relatadas como tal. Inclusive, o Cazaquistão só passou a incluir assintomáticos na conta da epidemia mais recentemente, o que indica a baixa notificação da doença no país.
Excesso de mortes — assim como ocorre no Brasil, outros países passaram a notificar mortes por insuficiência respiratória (ou Síndrome Respiratória Aguda Grave). Essas mortes incluem casos não notificados ou não testados de Covid-19, mas também podem se referir a outras causas, como uma gripe comum.
Testes de má qualidade — os testes precisam ser feitos dentro de uma janela de tempo específica no doente. Além disso, exames de qualidade ruim indicam falsos casos negativos de Covid-19.
Interesse global — o Cazaquistão não é um país isolado no mundo: há representações de diversos órgãos internacionais e de outros governos, inclusive uma Embaixada brasileira. Caso houvesse um novo surto não relacionado à Covid-19 por lá, outros organismos teriam feito relato semelhante ao da China.
Em nota enviada ao G1, a Embaixada do Cazaquistão no Brasil reforçou que não há outro tipo de epidemia de pneumonia circulando no país e chamou a informação dada pela Embaixada da China a veículos chineses de "fake news"

"Observamos que o Ministério da Saúde da República do Cazaquistão negou oficialmente informações divulgadas na mídia chinesa sobre novo tipo de pneumonia no Cazaquistão, o que é fake news e uma informação falsa" — Embaixada do Cazaquistão no Brasil
Casos de Covid-19 não notificados

Segundo o governo do Cazaquistão, as mais de 1,7 mil mortes por pneumonia relatadas no primeiro semestre de 2020 pela imprensa chinesa se referem a todas os tipos possíveis de pneumonia, que incluiriam casos não diagnosticados de Covid-19.

O diretor de emergências da OMS, Mike Ryan, até disse que a organização investigaria o caso cazaque. Porém, ele afirmou: "É possível que esses casos de pneumonia sejam casos da Covid-19 não diagnosticados".

Consultado pelo G1, o epidemiologista Paulo Lotufo, da Universidade de São Paulo (USP), concorda com a suspeita da OMS. Segundo ele, o Brasil viveu situação parecida ao registrar aumento nas mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que de início não eram relacionadas ao coronavírus. E, com a pandemia de Covid-19, notícias do tipo deixam a população em alerta de uma maneira que normalmente não ocorreria.


"Ou não testam ou não fazem esses testes da maneira correta, então saem esses números que dão a impressão de ser algo imenso", comenta Lotufo.
Os números da Covid-19 no Cazaquistão também reforçam a tese de baixa notificação: das 264 vítimas registradas, mais de 40% foram confirmadas somente nos nove primeiros dias de julho — a notícia dada pela imprensa chinesa falava em uma alta nas mortes pela tal "pneumonia mortal" no mesmo período.

Mesmo com a epidemia ainda crescente, o governo cazaque diz que situação da doença no país "sob controle".

"O governo do Cazaquistão tomou todas as medidas necessárias para conter a disseminação do coronavírus no país, em particular, um regime de quarentena foi introduzido para esse fim de 5 a 19 de julho deste ano", disse a Embaixada, em nota.

Fonte: G1
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Vacina contra a tuberculose pode estar relacionada à redução de mortalidade por Covid-19, diz estudo

Cientistas dos Estados Unidos apontaram para uma possível relação entre a vacina BCG, para a tuberculose, e a redução da mortalidade em pacientes com Covid-19. Um estudo publicado na quinta-feira (9) pela revista "PNAS" sugeriu essa relação mas reconheceu que ainda é cedo para afirmar que a vacina protege contra o coronavírus.

Coronavírus: duração de imunidade pode impactar efetividade de vacina — Foto: Reuters
Coronavírus: duração de imunidade pode impactar efetividade de vacina — Foto: Reuters

O artigo analisou dados de países que têm políticas de vacinação mais abrangentes, como o Brasil, por exemplo e comparou com os números de lugares com menor cobertura vacinal, como os EUA.

"Descobrimos que a mortalidade da Covid-19 nos estados de Nova York, Illinois, Louisiana, Alabama e Flórida (não-vacinados) era significativamente maior que em estados de países que aplicam a BCG (Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil; e Cidade do México, no México)", escreveram os pesquisadores.

Eles disseram que há uma "associação consistente" entre a vacinação e a redução no número de casos graves da doença, mas que isso não é suficiente para estabelecer uma causalidade entre a aplicação da BCG e a proteção contra casos graves de Covid-19.

Ensaios clínicos
Os pesquisadores citaram o desenvolvimento de dois ensaios clínicos randomizados que podem atualizar o que se sabe sobre essa relação apontada. Em andamento na Holanda e na Austrália, profissionais de saúde foram injetados parte com BCG e outra com um placebo.

Apenas depois de um estudo mais seguro é que poderão afirmar que há uma relação entre a vacinação e a imunidade para o coronavírus.

Os pesquisadores ressaltaram também que há pouca informação sobre a vacinação tardia com a BCG, que não é indicada para o uso em idosos por se tratar de uma vacina feita a partir de vírus atenuado e não deve ser administrada em pacientes com baixa imunidade.

Ainda uma hipótese
Se a hipótese de proteção do BCG for verdadeira, dizem os cientistas norte-americanos, isso teria grandes implicações para as regiões com programas de vacinação universal em andamento, incluindo a maioria dos países em desenvolvimento, que sofreriam menos com a pandemia da Covid que a Europa e os EUA.

De acordo com o estudo, em muitos países da América Latina, a vacinação universal foi introduzida na década de 1960, o que pode significar que pessoas com mais de 55 anos não receberam a vacina representariam um segmento vulnerável da população durante a pandemia.

Os pesquisadores afirmaram também que as diferenças nas coberturas vacinais podem também significar mudanças nas medidas de reabertura econômica.

"A maioria dos países asiáticos possui programas ativos de vacinação universal com BCG", explicaram os pesquisadores.

"Se o BCG estiver conferindo algum nível básico de proteção, é possível que algumas das estratégias de relaxamento das medidas de distanciamento social adotadas pelos países asiáticos possam não ser eficazes na América do Norte e nos países da Europa Ocidental."

Fonte: G1
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