quinta-feira, maio 17, 2018

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Backstreet Boys retornam (de novo) com 'Don't go breaking my heart'; veja clipe

Os Backstreet Boys em show no Brasil (Foto: Alexandre Durão / G1)
Os Backstreet Boys em show no Brasil (Foto: Alexandre Durão / G1)

Os fãs saudosos de uma das maiores boy bands dos anos 1990 podem comemorar: os Backstreet Boys estão de volta mais uma vez. Na madrugada desta quinta-feira (17), eles lançaram "Don't go breaking my heart" em single e clipe (assista abaixo).


O grupo formado por Nick Carter, Kevin Richardson, Brian Littrell, AJ McLean e Howie Dorough não lançava músicas desde 2013.

Naquele ano, saiu o disco "In a world like this", que reuniu novamente a formação original após o retorno de Kevin - ele havia abandonado a banda em 2006.

Ainda não há um anúncio oficial, mas a expectativa é de que "Don't go breaking my heart" seja incluída em um novo álbum do grupo, ainda sem título ou data de lançamento, de acordo com a emissora americana CNN. Segundo a revista "Billboard", a banda tem planos de sair em turnê.

O clipe da nova música é dirigido por Rich + Tone, antigo colaborador dos Backstreet Boys. O vídeo mostra que os rapazes não perderam a habilidade para coreografias sincronizadas.

Fonte: G1
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Eloísa Mafalda morre aos 93 anos

Eloisa Mafalda no papel de Manuela durante as gravações da novela Mulheres de Areia (Foto: Divulgação/TV Globo)
Eloisa Mafalda no papel de Manuela durante as gravações da novela Mulheres de Areia (Foto: Divulgação/TV Globo)

A atriz Eloísa Mafalda morreu, na noite desta quarta-feira (16), aos 93 anos em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Ela lutava contra problemas respiratórios há alguns anos. O corpo vai ser velado em Jundiaí, São Paulo, cidade natal da atriz.

Em seu currículo, a atriz tem dezenas de novelas, incluindo “Mulheres de areia”, “Pedra sobre Pedra”, “Saramandaia”, entre outras. Eloísa nasceu em setembro de 1924 com o nome de batismo Mafalda Theoto. Ela deixa dois filhos, dois netos e dois bisnetos.

Fonte: G1
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Chegada de ebola a área urbana em surto atual deixa República Democrática do Congo em alerta

O surto de ebola na República Democrática do Congo entrou numa nova fase, após um caso de infecção pelo vírus ter sido detectada pela primeira vem em Mbandaka, uma das principais cidades do país, afirmou o Ministério da Saúde congolês.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou a infecção detectada em Wangata, uma das três zonas de saúde de Mbadanka, cidade de 1,2 milhão de habitantes no noroeste do país.

Até o momento, as 23 mortes atribuídas ao mais recente surto do vírus no país haviam sido detectadas em localidades remotas, fazendo com que as autoridades tivessem mais chance de isolar as infecções. O primeiro caso ocorrido em uma zona urbana aumenta os temores de uma disseminação ainda maior do vírus.

Agentes de saúde trabalham para o controle do ebola no Congo; novos casos preocupam OMS (Foto: Media Coulibaly/Reuters)
Agentes de saúde trabalham para o controle do ebola no Congo; novos casos preocupam OMS (Foto: Media Coulibaly/Reuters)

A OMS, que enviou ao país nesta quarta-feira as primeiras vacinas experimentais contra o vírus, expressou preocupação com a chegada da doença a Mbadanka, que poderá dificultar a contenção do surto.

A cidade está localizada às margens do rio Congo, uma das principais vias de transporte de carga e passageiros para a capital, Kinshasa. O país vizinho, a República do Congo, fica na outra margem.

"Entramos em uma nova fase do surto de ebola, que afeta agora três zonas de saúde, incluindo uma zona urbana", disse o ministro congolês da Saúde, Oly Ilunga Kalenga, em nota.

"Desde o anúncio do alerta em Mbandaka, nossos epidemiologistas trabalham no local para identificar as pessoas que estiveram em contato com casos suspeitos", disse o ministro, acrescentando que as autoridades intensificarão o rastreamento dessas pessoas em todas as rotas de transporte aéreo, fluvial e terrestre em torno da cidade.

Esta é a nona ocorrência de ebola na República Democrática do Congo desde a primeira aparição conhecida do vírus, próximo ao rio Ebola, no norte do país, nos anos 1970.

Fonte: G1
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MPF-GO denuncia 11 brasileiros por promover Estado Islâmico e tentar recrutar pessoas para atentados terroristas

Denúncia do MPF-GO contra brasileiros que promoviam Estado Islâmico no Brasil (Foto: Reprodução)
Denúncia do MPF-GO contra brasileiros que promoviam Estado Islâmico no Brasil (Foto: Reprodução)

O Ministério Público Federal de Goiás denunciou 11 brasileiros por formar uma organização criminosa e promover o Estado Islâmico no país. Segundo o documento, os denunciados tentaram recrutar pessoas, incluindo menores de idade, para possíveis atentados no Brasil e criação de uma célula e promoção das ideias do grupo terrorista. O G1 não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos.

Segundo o documento, assindo em 20 de abril pelo procurador da República Divino Donizette da Silva, em grupos de mensagens com nomes como “Uma bala na cabeça de todo apóstata” e “Na via de Alá, vamos”, os participantes trocavam materiais extremistas. Um dos participantes “afirma sempre conversar com vários recrutadores jihadistas [...] e que poderia ajudar na migração para o califado”, segundo as investigações.

Em outra conversa, duas pessoas propõem a explosão de um veículo com botijões de gás. Em outro trecho, um denunciado sugere que seja feito um atentado como o realizado na Ponde de Londres, mas no carnaval do Rio de Janeiro.

As investigações começaram em 2016, após autoridades espanholas avisarem sobre a existência dos grupos de mensagem com números do Brasil. Um dos gerenciadores é de Caldas Novas, segundo a denúncia.

Na denúncia do MPF consta que alguns deles, em depoimento à polícia, confessaram que faziam contato com simpatizantes do Estado Islâmico que moravam na Turquia, Síria, Líbia e até no Brasil, além de possuírem materiais informativos sobre como fabricar artefatos explosivos.

Além do crime de promoção de organização terrorista, cinco deles também foram denunciados por corrupção de menores, pois tentaram recrutar, na época, um adolescente para participar do grupo terrorista.

Apenas um dos denunciados está preso. Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Fonte: G1
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Vídeo mostra o ator Antonio Fagundes sendo agredido em posto de gasolina? Não é verdade!

Video que circula no WhatsApp diz que homem agredido em posto é Antonio Fagundes (Foto: Reprodução/ WhatsApp)
Video que circula no WhatsApp diz que homem agredido em posto é Antonio Fagundes (Foto: Reprodução/ WhatsApp)

O ator Antonio Fagundes foi filmado bêbado e sendo agredido por um homem em um posto de gasolina em São Paulo? Não é verdade.

Homem no vídeo não é o ator Antonio Fagundes  (Foto: G1)
Homem no vídeo não é o ator Antonio Fagundes (Foto: G1)

O vídeo que circula pelas redes sociais mostra um homem sendo agredido a tapas em um posto de gasolina. Não é possível saber o local exato do posto.

O homem, no entanto, apenas se parece com o ator. Não é ele. A TV Globo confirma que não se trata do artista.

O perfil do ator no Instagram reitera que a notícia é falsa. "O vídeo que está circulando esta manhã envolvendo o nome de Antonio Fagundes é fake."

Fagundes desmente vídeo em rede social (Foto: Reprodução/Instagram)
Fagundes desmente vídeo em rede social (Foto: Reprodução/Instagram)

Fonte: G1
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Juiz federal de Campinas suspende benefícios do ex-presidente Lula

O juiz federal da 6ª Vara de Campinas (SP) concedeu uma decisão provisória, por meio de liminar, que suspende imediatamente benefícios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde 7 de abril. Segurança, motorista, veículos e cartão corporativo estão entre os direitos que Lula possuía e, segundo a decisão do magistrado, não são necessárias, uma vez que ele está preso.

"O ex-presidente está sob custódia permanente do Estado, em sala individual (fato notório), ou seja, sob proteção da Polícia Federal, que lhe garante muito mais segurança do que tivera quando livre, com alguns agentes a acompanhar-lhe aonde fosse", diz o juiz Haroldo Nader.
A ação popular foi movida pelo advogado Rubens Nunes, de Vinhedo (SP), em causa própria. Nunes não questiona o decreto que prevê direitos a ex-presidentes [conheça os direitos, abaixo], mas a manutenção dos benefícios ao ex-presidente preso.

Ele fundamentou o pedido com base na condenação criminal em segunda instância e o início do cumprimento de pena de reclusão. Lula também perde assessores com a decisão.

A defesa de Lula informou, por nota, que "mesmo diante da momentânea privação da liberdade, baseada em decisão injusta e não definitiva, Lula necessita do apoio pessoal que lhe é assegurado por lei e por isso a decisão será impugnada pelos recursos cabíveis, com a expectativa de que ela seja revertida o mais breve possível".

"Nenhum juiz pode retirar direitos e prerrogativas instituídas por lei a ex-presidentes da República", diz a defesa de Lula.

"Assim, não se trata aqui da legalidade do Decreto, até porque regulamenta a Lei n. 7.474/86, tampouco da possibilidade de perda dos benefícios antes do trânsito em julgado da condenação. Trata-se, neste ponto, do ato administrativo de manutenção do fornecimento e custeio de serviço de seguranças individuais, veículos com motoristas e assessores a um ex-presidente que cumpre pena longa, de doze anos e um mês de reclusão", explica o magistrado.

Na decisão do juiz Haroldo Nader, desta quarta-feira (16), ele determina que a União suspenda imediatamente "todas as benesses atribuídas ao primeiro demandado, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por força do Decreto nº 6.381/2008".

Em relação aos dois veículos à disposição de Lula, Nader diz que é desnecessário e especifica que, na atual condição do ex-presidente "qualquer necessidade de transporte a outro local é de responsabilidade policial federal e sob escolta".

"Os agentes de segurança sequer podem aproximar-se do ex-presidente para protegê-lo adequadamente, se isso fosse necessário. Idem aos veículos e motoristas, para transportá-lo".
Quanto à assessoria, o juiz ressalta que não há "qualquer justificativa razoável" para a manutenção de assessores gerais para quem está detido.

"Não há utilidade alguma a essa assessoria".
O advogado que entrou com a ação é coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL).

Lula saiu a pé do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e seguranças tiveram que conter militantes (Foto: Leonardo Benassatto/Reuters)
Lula saiu a pé do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e seguranças tiveram que conter militantes (Foto: Leonardo Benassatto/Reuters)

Direitos de ex-presidentes
Segundo o decreto 6.381/2008, assinado pelo ex-presidente Lula, os ex-presidentes têm direito à utilização de dois veículos oficiais, com respectivos motoristas, e serviços de seis servidores (quatro para segurança e apoio pessoal e dois ocupantes de cargos em comissão nível DAS-5).

O mesmo decreto diz, no entanto, que esses direitos são exclusivos de quem houver exercido o mandato "em caráter permanente", não atingindo, portanto, quem assumiu a Presidência apenas durante a viagem do atual presidente ou de qualquer forma temporariamente.

Na decisão da 6ª Vara Federal de Campinas, o juiz destaca que a permanência dos benefícios e o pagamento à custa da União são "atos lesivos ao patrimônio público, pois é flagrante a inexistência dos motivos".

A Lei n. 4.717/65 (art. 2º) estipula que há nulidade dos atos lesivos nos casos de incompetência, vício de forma, ilegalidade do objeto, inexistência dos motivos e desvio de finalidade.

A defesa de Lula afirma, em nota, que ele teve todos os bens e recursos bloqueados por decisões judiciais e que a decisão 6ª. Vara Federal de Campinas "retira de Lula qualquer apoio pessoal que a lei lhe assegura na condição de ex-Presidente da Republica".

Preso há 40 dias
O ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal (PF) na noite de 7 de abril, após ficar dois dias na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

A prisão ocorreu dois dias após o juiz federal Sérgio Moro determinar que ele deveria cumprir pena no caso do triplex.

Lula foi condenado em duas instâncias da Justiça no caso do triplex em Guarujá (SP). A pena definida pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) é de 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Veja a nota da defesa do ex-presidente na íntegra:

O ex-Presidente Lula não foi intimado de decisão com esse conteúdo, que causa bastante perplexidade já que todos os ex-presidentes da República, por força de lei (Lei nº 7.474/86) têm direito a “quatro servidores, para segurança e apoio pessoal”. Mesmo diante da momentânea privação da liberdade, baseada em decisão injusta e não definitiva, Lula necessita do apoio pessoal que lhe é assegurado por lei e por isso a decisão será impugnada pelos recursos cabíveis, com a expectativa de que ela seja revertida o mais breve possível.

Nenhum juiz pode retirar direitos e prerrogativas instituídas por lei a ex-presidentes da República. Conforme parecer dos renomados Professores Lenio Luiz Streeck e André Karam Trindade (04/05/2018) sobre a matéria, essas prerrogativas são “vitalícias e não comportam qualquer tipo de exceção”.

Ainda segundo esses juristas, “A existência das referidas prerrogativas, na verdade, decorre de um triplo aspecto: um, preservar a honra e o ‘status’ digno de um ex-ocupante do cargo máximo da nação; dois, quiçá ainda mais relevante, assegurar a independência necessária para o pleno exercício de suas funções de governo, com certeza de que, após o término do mandato, terá segurança e assessoria pessoais garantidas de maneira incondicional; três, contribuir para evitar o ostracismo e, com isso, induzir à alternância ao poder”.

A ação em que foi proferida essa decisão tem manifesto caráter político, já que promovida por integrantes de movimento antagônico a Lula e com o claro objetivo de prejudicar sua honra e sua dignidade.

Lula teve todos os seus bens e recursos bloqueados por decisões proferidas pela 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba e pela 1ª. Vara de Execuções Fiscais Federais de São Paulo, não dispondo de valores para sua própria subsistência e para a subsistência de sua família e muito menos para exercer a garantia da ampla defesa prevista na Constituição Federal.


A decisão agora proferida pela 6ª. Vara Federal de Campinas retira de Lula qualquer apoio pessoal que a lei lhe assegura na condição de ex-Presidente da Republica, deixando ainda mais evidente que ele é vítima de “lawfare”, que consiste no mau uso e no abuso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.

Lula quando foi preso em 7 de abril (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
Lula quando foi preso em 7 de abril (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

Fonte: G1
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Aviões usados por Maiara e Maraisa e Amado Batista são interditados pela Anac

Maiara e Maraisa se apresentam no Skuta Festival, no Allianz Parque, em São Paulo (Foto: Fred Pontes e Fernando de Souza/Divulgação/Skuta Festival)
Maiara e Maraisa se apresentam no Skuta Festival, no Allianz Parque, em São Paulo (Foto: Fred Pontes e Fernando de Souza/Divulgação/Skuta Festival)

Os aviões usados pela dupla Maiara e Maraisa e pelo cantor Amado Batista foram interditados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo informou ao G1 a assessoria de imprensa da Agência, a interdição ocorreu por indícios de táxi-aéreo clandestino, “tendo em vista que são aeronaves privadas de terceiros e que estão sendo utilizadas mediante remuneração”.

“Em relação à aeronave utilizada pelo cantor Amado Batista, no último sábado (12), já há reincidência na prática do transporte irregular por parte dos proprietários e operadores da aeronave em outro caso”, informou a Anac, que ainda completou: “Podemos informar que a produção das cantoras já foi notificada pela Agência em 2017 e neste ano”.

Segundo informações da Agência, as interdições são feitas por meio eletrônico. As aeronaves, então, sofrem suspensão da matrícula, ficando impossibilitadas de voarem até que seus proprietários e verdadeiros operadores esclareçam os fatos.

“Os pilotos envolvidos nas operações também tiveram as licenças para pilotar suspensas a fim de colaborarem com as investigações da Agência”.

“Os contratantes, nesse caso específico a produção dos cantores, também são notificados pela Agência com o objetivo de serem alertados sobre o risco de contratarem um serviço irregular".

"Além disso a Anac sempre solicita que os mesmos colaborem com as investigações, sem qualquer ônus, pois muitas vezes os contratantes não sabem que o serviço se trata de táxi-aéreo irregular”, informou a Agência.
Os dois casos estão sendo apurados por meio de processo administrativo. “Como estão em andamento, não podemos fornecer muitos detalhes sobre as operações”.

Procurada, a assessoria de Maiara e Maraisa informou que a aeronave não é da dupla e que aguarda uma posição do departamento jurídico para se manifestar. Já a assessoria de Amado Batista não retornou o contato do G1 até o fechamento desta matéria.

Histórico no ar
Em outubro de 2017, o jatinho que transportava a dupla sertaneja Maiara e Maraisa saiu da pista após um pneu da aeronave estourar, no Aeroporto de Maringá, no norte do Paraná. Na ocasião, ninguém ficou ferido no incidente, e elas já seguiram viagem em outro avião.

“Não tomamos um susto tão grande, porque foi na decolagem. Não tinha atingido velocidade ainda. O piloto percebeu muito rápido e segurou para a velocidade não aumentar. Só sentimos o tranco de sair da pista mesmo, mas nem saímos da cadeira. Estávamos todos de cinto de segurança. Não teve impacto grande, quase nem percebemos”, afirmou Maiara após o incidente.

Em 2012, um avião que transportava músicos da banda de Amado Batista realizou um pouso forçado na pista da BA-262, que fica perto da cidade de Aracatu, na região do sudoeste da Bahia. Onze pessoas que estavam dentro da aeronave - dez integrantes da banda e um piloto - não sofreram ferimentos, segundo a produção. O cantor não estava no voo.

O cantor Amado Batista, que grava DVD em comemoração aos 40 anos de carreira em show em Brasília  (Foto: Assessoria/Divulgação)
O cantor Amado Batista, que grava DVD em comemoração aos 40 anos de carreira em show em Brasília (Foto: Assessoria/Divulgação)

Fonte: G1
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Aluno de 12 anos morre após ser atingido por trave de gol durante torneio estudantil em Porangatu, GO

Um estudante de 12 anos morreu nesta quinta-feira (17) após a trave de um gol cair em sua cabeça em um ginásio de esportes de Porangatu, no norte de Goiás. Murillo Henrique dos Santos Martins participava de uma competição esportiva da escola quando o acidente aconteceu.

A secretária de Educação da cidade, Januária Sirqueira Abreu Dias, informou que eles estavam disputando um torneio entre as turmas da Escola Municipal Luiz Alves Pereira na quarta-feira (16) em um ginásio que fica fora da unidade.

“As traves dos gols não são fixas, são presas por cordas. Ele se pendurou em uma das traves e a corda deve ter arrebentado e caiu em cima da cabecinha dele”, explicou.

O menino foi resgatado e precisou ser encaminhado para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Segundo a unidade de saúde, ele estava internado na UTI pediátrica, mas morreu nesta quinta-feira.

A secretária explicou que, após o acidente está prestando todo apoio psicológico aos pais do estudante e também aos alunos. “Decretamos luto hoje em toda rede municipal de educação. Já na escola dele, as aulas vão voltar só na segunda-feira [21]”, disse.

O G1 tentou contato por telefone às 11h com a delegacia de Porangatu para saber se haverá alguma investigação sobre o caso, mas as ligações não foram atendidas até a publicação dessa reportagem.

Murillo Henrique dos Santos Martins morreu após ser atingido por trave de gol em Porangatu (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Murillo Henrique dos Santos Martins morreu após ser atingido por trave de gol em Porangatu (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Fonte: G1
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Polêmica do Dérbi: STJD indefere pedido do Palmeiras e aguarda decisão de recurso no TJD-SP

Jogadores do Palmeiras reclamam com árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza  (Foto: Marcos Ribolli)
Jogadores do Palmeiras reclamam com árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (Foto: Marcos Ribolli)

O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Ronaldo Piacente, indeferiu, liminarmente, o mandado de garantia do Palmeiras sobre a final do Campeonato Paulista.

O clube alega que houve interferência externa no lance do pênalti marcado, e depois cancelado, a favor do time alviverde no clássico do dia 8 de abril. Com o pedido, o Palmeiras tentava obrigar o TJD-SP a julgar o mérito da alegação.

O Palmeiras entrou com dois pedidos: um recurso no TJD-SP e o mandado de garantia no STJD. Piacente entende que primeiro cabe ao órgão regional analisar o recurso. Por isso, não julgou o mérito do argumento do clube, e sim o procedimento processual adotado.

Ronaldo Piacente, presidente do STJD, deixa ao TJD a decisão sobre recurso do Palmeiras antes de analisar o caso (Foto: Marcelo Prado)
Ronaldo Piacente, presidente do STJD, deixa ao TJD a decisão sobre recurso do Palmeiras antes de analisar o caso (Foto: Marcelo Prado)

Saiba mais sobre o caso

No dia 4 de maio, o TJD-SP, em decisão de seu presidente, Antonio Olim, indeferiu o pedido do Palmeiras de impugnação da partida. O órgão não julgou se o clube tinha razão ou não em sua argumentação. Considerou que o requerimento não cumpriu os prazos legais – e, por isso, não poderia fazer o julgamento.

Diante disso, o Palmeiras tomou duas ações: entrou no STJD com um mandado de garantia, tentando fazer com que o tribunal obrigasse o TJD-SP a julgar o mérito do caso; e entrou com recurso no próprio TJD, questionando a decisão de Olim.

Na visão do presidente do STJD, Ronaldo Piacente, haveria risco de afronta ao princípio da unicidade recursal se ele obrigasse o TJD a reconsiderar a decisão antes de o próprio TJD julgar o recurso do Palmeiras.

Ou seja, o STJD só analisará o pleito do Palmeiras depois de o TJD decidir se acata ou não o recurso do clube.

Procurado pela reportagem, o presidente do TJD, Antonio Olim, afirmou que está em viagem e só retomará suas atividades no dia 21 de maio.

Fonte: Globo Esporte
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Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, vai depor no dia 22 ao Parlamento Europeu sobre uso de dados

Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, durante audiência na Câmara dos Deputados dos EUA. (Foto: Leah Millis/Reuters)
Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, durante audiência na Câmara dos Deputados dos EUA. (Foto: Leah Millis/Reuters)

O encontro entre o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e os deputados do Parlamento Europeu em Bruxelas vai acontecer na terça-feira (22) à tarde, informou nesta quinta-feira o Parlamento Europeu.

O tema será o uso de dados pessoais de milhões de usuários após o escândalo da Cambridge Analytica -- empresa que atuou na campanha do Donald Trump para a presidência dos EUA e acessou indevidamente os dados de 87 milhões de usuários da rede social.

Esta reunião a portas fechadas com os líderes dos diferentes grupos políticos no Parlamento Europeu já havia sido anunciada na quarta-feira, mas sem data definida.

Zuckerberg será recebido no dia seguinte (23) em Paris pelo presidente francês Emmanuel Macron, com cinquenta diretores de grandes empresas do setor digital.

Esta visita à Europa é organizada alguns dias antes de entrar em vigor, em 25 de maio, o Regulamento Geral Europeu de Proteção de Dados (RGPD), que obriga os grupos que operam na internet a adaptar suas condições de uso para os europeus.

Contactada pela AFP, uma fonte do Facebook disse que esta reunião será uma oportunidade para "dialogar, ouvir seus pontos de vista e mostrar as medidas" tomadas pelo gigante da internet "para melhor proteger a privacidade das pessoas".

Explicações nos EUA
Em abril, Mark Zuckerberg respondeu perguntas de deputados na Câmara dos Estados Unidos em um depoimento de quase cinco horas. No dia anterior, ele já tinha participado de uma audiência sobre o mesmo assunto no Senado que durou cerca de cinco horas.

O executivo foi questionado pelos deputados do Comitê de Energia e Comércio sobre como o Facebook reagiu ao "vazamento" de dados de 87 milhões de pessoas pela consultoria política Cambridge Analytica e como a empresa trabalha para proteger os dados de seus usuários.

Fonte: G1
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Senado dos EUA vota lei para manter regra de neutralidade da internet

Manifestantes protestam contra fim da neutralidade de rede em Washington, capital dos Estados Unidos. (Foto: Kyle Grillot/Reuters)
Manifestantes protestam contra fim da neutralidade de rede em Washington, capital dos Estados Unidos. (Foto: Kyle Grillot/Reuters)

O Senado dos Estados Unidos votou nesta quarta-feira (16) para manter regras de neutralidade da internet, em uma tentativa de reverter a decisão da agência de comunicações do país (FCC, na sigla em inglês). A iniciativa, no entanto, não deve receber aval da Câmara dos Deputados ou da Casa Branca.

A votação teve placar de 52 a 47. Contou com apoio acima do esperado de três republicanos : John Kennedy, Lisa Murkowski e Susan Collins. Eles se uniram a 47 senadores democratas e outros dois independentes em um esforço para revogar a decisão do governo de Donald Trump.

Os democratas se aproveitaram de lei que permite que o Congresso reverta ações regulatórias por meio de uma maioria simples. Não está, porém, se a Câmara dos Deputados apoiará a decisão aprovada por votação no Senado. A Casa Branca já informou que se opõe à revisão da decisão da FCC sobre a neutralidade de rede -- as normas foram criadas no governo de Barack Obama.

As regras de neutralidade de rede foram aprovadas em 2015 para impedir que provedores de banda larga favoreçam alguns tipos de conteúdo em detrimento de outros.

No lugar disso, as normas aprovadas pela FCC em dezembro passado, já sob governo de Trump, afirmam que os provedores de internet devem ser transparentes: caso bloqueiem um conteúdo ou reduzam a velocidade para acessá-lo, devem dizer aos consumidores que estão fazendo isso ou oferecer opções pagas de acesso rápido.

A votação desta quarta-feira marcou uma rara e provavelmente simbólica vitória para os democratas na casa controlada pelos republicanos. Ela marca também uma rejeição aos reguladores, que aprovaram a revisão das regras aprovadas no governo Obama.


O presidente da FCC, Ajit Pai, disse que a decisão do Senado foi decepcionante, mas mostrou-se "confiante de que o esforço de reinstalar uma regulação da internet com mão pesada do governo vai fracassar".

Na semana passada, a FCC postergou para 11 de junho a data em que as regras de neutralidade vão expirar. Um grupo de 22 Estados dos EUA processaram a FCC pela rejeição das normas da era Obama.

Fonte: G1
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Após frango, União Europeia suspende importação de pescado do Brasil

Peixes:  exportação de pescado brasileiro para a União Europeia está suspensa (Foto: Divulgação/Procon)
Peixes: exportação de pescado brasileiro para a União Europeia está suspensa (Foto: Divulgação/Procon)

A União Europeia acaba de suspender a importação de pescado de todas as empresas brasileiras que comercializavam com o bloco. A proibição ocorre um mês após o embargo à carne de frango de 20 fábricas do país, 12 delas da BRF.

Em comunicado, o bloco informou ao Ministério da Agricultura que está "deslistando todos os estabelecimentos pesqueiros e navios brasileiros que ainda são elegíveis para exportar produtos de pesca para a UE". A importação de peixes criados em cativeiro, de empresas de aquicultura, ainda não foi embargada.

A exportação de pescado do Brasil para a UE já estava suspensa por iniciativa do governo brasileiro desde dezembro, quando o bloco sinalizou que a fiscalização sanitária das embarcações de pesca do país não estava em conformidade com as políticas europeias.

O Ministério da Agricultura chegou a apresentar um plano para se adequar às exigências da União Europeia, mas o bloco alega que as respostas das autoridades brasileiras foram "insatisfatórias para a maioria das recomendações".

Para a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), o anúncio é uma "morte que já estava anunciada".

"Trata-se de um ataque comercial da UE mascarado por questões técnicas. Eles alegam que o Brasil não tem fiscalização sanitária nas embarcações [pesqueiras], mas isso é um detalhe técnico que não compromete a segurança e a inocuidade dos alimentos", diz Christiano Lobo, diretor de relações governamentais da associação.

Ele critica a postura do Ministério da Agricultura nas negociações com o bloco e diz que uma série de soluções propostas pelo próprio setor foi negligenciada.

Segundo dados da própria Abipesca, o Brasil exporta cerca de U$ 270 milhões em peixes por ano. Desse total, aproximadamente US$ 40 milhões são enviados à União Europeia (ou 14%). O principal produto exportado em quantidade é o atum e em valores, a lagosta.

Já as importações de pescado somam US$ 1,2 bilhão por ano. O mercado brasileiro de peixes movimenta R$ 20 bilhões por ano, ainda segundo a associação.

Fonte: G1
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Temer diz que está ‘meditando’ sobre desistência ou não de candidatura


O presidente Michel Temer afirmou estar “meditando” sobre a desistência ou não da candidatura à reeleição. A declaração foi dada após almoço na casa do deputado Heráclito Fortes (DEM-PI), do qual participou também o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Diante da insistência de jornalistas sobre se a desistência da candidatura seria uma confirmação do nome do ex-ministro Henrique Meirelles como pré-candidato do MDB, Temer repetiu: “Estou meditando.”

O almoço na casa de Heráclito Fortes não consta da agenda oficial do presidente. Temer participa nesta quinta-feira, 17, da cerimônia de abertura da exposição “Entre a Saudade e a Guerra”, no Palácio do Planalto.

Fonte: Estadão
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Presidente do BNB se reúne com industriais do RN


O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Romildo Carneiro Rolim, participará nesta sexta-feira, 18, às 16 horas, da reunião da Diretoria da FIERN, na Casa da Indústria. Na ocasião, ele apresentará aos industriais potiguares os números do banco em 2017 e as perspectivas para 2018, no Nordeste e no Rio Grande do Norte.

Rolim é funcionário de carreira do banco, onde trabalha desde 1989. Até o final de 2017, ele ocupava a função de diretor Financeiro e de Crédito.

Fonte: Portal no Ar
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Inscrição para o Enem termina amanhã


Os estudantes que querem fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 têm até as 23h59 de amanhã (18), no horário de Brasília, para fazer a inscrição, pela internet, na página do participante do Enem. Até as 18h de quarta-feira (16) foram registrados 5 milhões de inscritos.

Mesmo os candidatos que pediram isenção da taxa do Enem devem fazer a inscrição para a prova. O pagamento da taxa para quem não conseguiu a isenção, no valor de R$ 82, deve ser feito até o dia 23 de maio nas agências bancárias, casas lotéricas e agências dos Correios.

Os concluintes do ensino médio da rede pública têm direito à isenção no ato da inscrição, mesmo aqueles que não tiverem solicitado a isenção.

Para se inscrever, o participante deverá apresentar o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física) e do documento de identidade e criar uma senha. O candidato precisa também informar um endereço de e-mail válido e um número de telefone fixo ou celular, que serão usados para enviar informações sobre o exame.

Com o fim do prazo de inscrição nesta sexta-feira (18) também se encerra a possibilidade de alterar dados cadastrais, a opção do município onde o estudante quer fazer a prova e a opção de língua estrangeira. Os candidatos que precisarem de atendimento especializado têm que fazer o pedido no ato da inscrição.

Para o uso do nome social na prova do Enem, o pedido poderá ser feito entre os dias 28 de maio e 3 de junho.

As provas do Enem serão aplicadas em dois domingos, nos dias 4 e 11 de novembro. Os resultados serão divulgados em janeiro.

Fonte: Agência Brasil
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36% da mão de obra potiguar está subutilizada, diz IBGE

Carteira de trabalho (Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas)

Seguindo na contramão do país, o Rio Grande do Norte reduziu o número de pessoas desocupadas no primeiro trimestre de 2018, em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa que era de 16,3% no início de 2017 caiu para 14,9% em março deste ano. Ainda são 227 mil potiguares. Por outro lado, cresceu a força de trabalho subutilizada: 36,1%.

Esse número de subutilizados abrange os desempregados e aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais e gostaríam de trabalhar mais e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo também apontou o número de desalentados. Eles representam a parte da população que está fora do mercado porque não conseguiu trabalho adequado, não tem experiência ou qualificação necessária, ou é considerada muito jovem ou idosa para as vagas disponíveis. Também abrange os que não têm trabalho na localidade em que moram e que, se tivesse conseguido uma oportunidade, estaria disponível para assumir a vaga.

No RN, esse público representa 10,1% da força de trabalho. Pouco acima da média do Nordeste, de 9,7% e muito acima da nacional, que é de 4,1%.

As taxas de desocupação e subutilização potiguares também são maiores que a nacional, mas ficaram bem próximas da região Nordeste. No Brasil, segundo o IBGE, falta trabalho para um total de 27,7 milhões de pessoas. A taxa de desocupação nacional é de 13,1% e a subutilização da força de trabalho ficou em 24,7% no 1º trimestre de 2018. É a maior desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012.

Fonte: G1
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Documento revela que Japão pediu ao Brasil para investigar suposto passaporte brasileiro atribuído a Kim Jong-un

Formulário em nome de Josef Pwag para emissão de passaporte: agência Reuters diz que documento foi usado pelo líder norte-coreano Kim Jong-un para pedir vistos e viajar (Foto: BBC)
Formulário em nome de Josef Pwag para emissão de passaporte: agência Reuters diz que documento foi usado pelo líder norte-coreano Kim Jong-un para pedir vistos e viajar (Foto: BBC)

Documentos revelam que a Polícia Nacional do Japão pediu ajuda ao Brasil em 1998 para investigar nove norte-coreanos suspeitos de usarem passaporte brasileiro falso no início da década de 1990. Entre os documentos colocados sob suspeita estava o passaporte em nome de Josef Pwag, identidade que, supostamente, teria sido usada pelo atual líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, para viajar e pedir vistos.

Obtidos pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação, esses documentos revelam detalhes de um procedimento interno, aberto pela Polícia Federal brasileira por solicitação dos japoneses, para averiguar a autenticidade dos documentos que foram usados pelos norte-coreanos para entrar no Japão entre 1990 e 1993.

No fim de janeiro de 1998, a Embaixada do Japão no Brasil formalizou o pedido junto ao Ministério das Relações Exteriores solicitando a colaboração para investigar os nove suspeitos de violarem a lei de controle de imigração japonesa. O pedido foi encaminhado à Polícia Federal para que se tomassem providências.

Dois anos e meio depois, um ofício da PF com data de agosto de 2000 diz que os passaportes da série CD que teriam sido usados pelos norte-coreanos expedidos pela PF no Rio de Janeiro deveriam ser recolhidos e cancelados porque "até hoje não se obteve uma resposta conclusiva sobre a legalidade da sua expedição, tudo levando a crer que os portadores não preenchiam os requisitos para obtenção".

Os documentos obtidos pela BBC Brasil, que fazem parte do procedimento número 3351580, vieram da PF com tarjas pretas impedindo a identificação de nomes e números de ofícios. Não foi possível, portanto, descobrir o destinatário do ofício em questão.

Nele, a PF também pede autorização para obter informações sobre os norte-coreanos que tinham passaportes das séries CD e CE. E também apresenta uma lista de 15 perguntas cujas respostas foram consideradas "valiosas para instruir as investigações sobre a expedição irregular dos passaportes". Esse é o último documento que consta no processo, ao qual a BBC teve acesso. Não há, no entanto, informação se a investigação avançou, nem se o Japão recebeu os dados solicitados.


O documento de Josef Pwag, natural de São Paulo e nascido em 1 de fevereiro de 1983, estava entre os passaportes colocados sob suspeita e que foram alvo da investigação. Como a BBC Brasil revelou em março, Pwag teve dois documentos brasileiros. O primeiro, com numeração CD791247, foi emitido pela PF no Rio em agosto de 1990. Conforme a BBC Brasil já havia revelado, num dos sistemas consultados por integrantes da corporação, consta uma observação associada a esse documento e assinalada como "(há) suspeita de violar imigração japonesa", acompanhado do número do procedimento que a PF instaurou para apurar o caso a pedido dos japoneses.

A Embaixada do Japão no Brasil formalizou o pedido junto ao Ministério das Relações Exteriores solicitando a colaboração em 1998 (Foto: BBC)
A Embaixada do Japão no Brasil formalizou o pedido junto ao Ministério das Relações Exteriores solicitando a colaboração em 1998 (Foto: BBC)

Esse primeiro documento de viagem foi substituído pelo passaporte de número CE 375366, emitido pela Embaixada do Brasil em Praga em 1996.

Vistos e viagens
Segundo uma reportagem da agência Reuters publicada no início do ano, o líder norte-coreano Kim Jong-un usou o passaporte brasileiro CE 375366 em nome de Pwag para pedir vistos e viajar por países ocidentais. Ainda de acordo com a Reuters, além do líder coreano, o pai dele, Kim Jong-il, também usou um passaporte brasileiro com o nome de Ijong Tchoi e com carimbo da Embaixada do Brasil em Praga.

Quatro fontes de segurança europeias consultadas pela Reuters confirmaram que os dois passaportes brasileiros emitidos em Praga com fotos dos Kim com os nomes de Josef Pwag e Ijong Tchoi foram utilizados para solicitar vistos em ao menos dois países ocidentais. A agência, contudo, não informa se os vistos foram obtidos.


Segundo a Reuters, os documentos podem ter sido usados pelos Kim para visitar Brasil, Hong Kong e Japão.

O jornal japonês Yomiuri Shimbun disse em 2011 que Jong-un visitou a Disneylândia em Tóquio quando criança usando um passaporte brasileiro em 1991, ano que engloba o período no qual as autoridades japonesas suspeitam que os nove norte-coreanos tenham burlado a imigração do país.

Outro lado
Nem a PF tampouco o Ministério das Relações Exteriores (MRE), contudo, informam se os documentos foram usados para entrar ou sair do Brasil, nem se identificaram alguma relação entre Pwag e Itchoi com os líderes norte-coreanos.

No último documento anexado ao procedimento aberto pela PF a pedido dos japoneses, feito dois anos e meio antes, é dito que 'não se obteve uma resposta conclusiva sobre a legalidade' dos passaportes colocados sob suspeita (Foto: BBC)
No último documento anexado ao procedimento aberto pela PF a pedido dos japoneses, feito dois anos e meio antes, é dito que 'não se obteve uma resposta conclusiva sobre a legalidade' dos passaportes colocados sob suspeita (Foto: BBC)

O MRE confirma apenas que localizou os formulários em nome Pwag e Tchoi usados para renovar, em Praga, os passaportes inicialmente emitidos no Rio.

Os documentos aos quais a BBC Brasil teve acesso - também por meio da Lei de Acesso à Informação - têm duas páginas cada e, além da foto, trazem detalhes como filiação e local data de nascimento e endereço, em Praga. À BBC Brasil, o MRE esclareceu que, naquela época, para a concessão de novo passaporte, "era dispensada a apresentação de documento de identidade, caso o interessado apresentasse passaporte anteriormente expedido".

A PF, por sua vez, se limitou a dizer que "por se tratarem de documentos antigos, está apurando as circunstâncias de emissão dos passaportes em questão e de resultados de eventuais investigações pretérias que levaram ao cancelamento de documentos de viagem".


Questionada pela BBC, a PF não esclareceu qual foi o desfecho dessa investigação aberta ainda nos anos 1990 a pedido dos japoneses, nem se os supostos coreanos que usaram passaportes brasileiros e levantaram suspeitas no Japão foram localizados e interrogados.

Formulário de viagem em nome de Ijong Tchoi, nome supostamente usado por Kim Jong-il, preenchido para emissão do passaporte na Embaixada do Brasil em Praga (Foto: BBC)
Formulário de viagem em nome de Ijong Tchoi, nome supostamente usado por Kim Jong-il, preenchido para emissão do passaporte na Embaixada do Brasil em Praga (Foto: BBC)

A Embaixada do Japão no Brasil não quis comentar o caso e a representação diplomática da Coreia do Norte em Brasília não respondeu ao pedido de informação da reportagem.

Retorno à Embaixada
No procedimento da PF ao qual a BBC teve acesso, há indicativo de que, após a expedição dos documentos de viagem em Praga, os suspeitos retornaram à Embaixada do Brasil na capital da República Tcheca.

Em uma comunicação interna, um funcionário do MRE pergunta se a Embaixada em Praga poderia autenticar cópias dos documentos de pessoas que estavam "sob investigação da Polícia Federal".

Nessa consulta, o funcionário cita um fax datado de 1999, que já mencionava as suspeitas de "que se tratavam de pessoas" com nacionalidade brasileira falsa.

De acordo com o pedido feito ao MRE, os suspeitos foram à Embaixada (em algum momento após agosto de 1999) para pedir "autenticação (de seus passaportes brasileiros) e posterior comprovação de nacionalidade junto autoridades tchecas".

Funcionário da Embaixada do Brasil em Praga fez consulta para saber se poderia autenticar cópias dos documentos das pessoas que estavam sendo investigadas (Foto: BBC)
Funcionário da Embaixada do Brasil em Praga fez consulta para saber se poderia autenticar cópias dos documentos das pessoas que estavam sendo investigadas (Foto: BBC)

Descrição física
Quando o Japão usou as vias diplomáticas para pedir ajuda ao Brasil, no início de 1998, foi encaminhado um documento de dez páginas e uma folha em anexo com perguntas. Trata-se de um documento com data de 4 de dezembro de 1997 traduzido para o português que tem como base o pedido do Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio.

Nele, os japoneses detalham a própria investigação e listam uma série de perguntas e solicitações aos brasileiros.

Não explicam, no entanto, por que estavam solicitando, no final de 1997, informações de documentos brasileiros usados para entrar no Japão quase uma década antes, entre outubro de 1990 e agosto de 1993.

Ainda assim, pedem informações para avaliar se os documentos eram falsos e pedem ajuda para conseguir provas que permitam "identificar os suspeitos e verificar seus atos criminosos".

Trecho do pedido da polícia japonesa, com detalhes das investigações que colocava sob suspeita a autencidade dos passaportes brasileiros (Foto: BBC)
Trecho do pedido da polícia japonesa, com detalhes das investigações que colocava sob suspeita a autencidade dos passaportes brasileiros (Foto: BBC)

Os japoneses pediram, por exemplo, relatório detalhando quais documentos eram exigidos para se tirar um passaporte brasileiro, todos os passos do procedimento. Também queriam os registros de entrada e saída do Brasil de todos os nove suspeitos cujos nomes foram listados entre 1 de janeiro e 31 de outubro.

Solicitaram ainda "descrição física dos suspeitos" como "raça, cor de pele, altura, forma do corpo, cor do cabelo, cor dos olhos, defeitos físicos, uso de óculos, tatuagem".

Num anexo, os japoneses listaram ainda dez perguntas a serem feitas aos nove titulares dos documentos, entre elas se o passaporte havia sido roubado ou perdido.

O documento foi assinado pelo diretor da Divisão de Assunto Internacionais da Agência de Polícia Nacional do Japão.

Detalhes
Há coincidências sobre os dados de Josef Pwag - que, segundo a Reuters, seria o titular do passaporte usado pelo líder norte-coreano - que chamam atenção.

Entre eles, o nome "Ricardo Pwag" - listado na documentação fornecida ao MRE como sendo o pai de Josef - e o fato de o segundo passaporte ter sido emitido em Praga, capital da República Tcheca.

Cópias obtidas pela agência Reuters mostram passaportes brasileiros com as fotos de Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, e Kim Jong-il, seu pai e ex-líder do país (Foto: Handout via Reuters)
Cópias obtidas pela agência Reuters mostram passaportes brasileiros com as fotos de Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, e Kim Jong-il, seu pai e ex-líder do país (Foto: Handout via Reuters)

Ricardo Pwag seria um dos nomes usados por Pak Yong-mu, segundo o livro publicado em 2011 North Korea under Kim Chong-il - Power, Politics and Prospects for Change (Coreia do Norte sob Kim Kong-il - Poder, Política e Perspectivas de Mudança, em tradução livre), do norte-americano Ken E. Gause, que desde 1980 pesquisa o país.

Gause, que conversou com a BBC Brasil sobre os Kim em março, disse que Pak Yong-mu é uma espécie de "faz tudo dos Kim" - no livro dele, Pak é identificado como "procurador" dos Kim.

Para Gause, é notório que os Kim e pessoas próximas a eles usaram nomes falsos para abrir empresas e circular por outros países, entre eles a República Tcheca. O autor acredita que a família usa empresas para levar capital para o país e fugir das limitações impostas pelos embargos contra a Coreia do Norte, operando de forma legal e ilegal no exterior.

A BBC Brasil identificou uma empresa, com sede na República Tcheca, na qual aparecem como sócios Ijong Tchoi e Ricardo Pwag, ao lado de outras duas pessoas. Ricardo seria o "pai" do titular do passaporte supostamente usado pelo líder coreano. E Tchoi é o nome no documento que Kim Jong-il teria usado. A empresa foi aberta em 1995, um ano antes de o documento ter sido emitido.

Outro detalhe é o fato de Pwag ter trocado de passaporte em 1996, seis anos depois de o primeiro ter sido emitido pela PF no Rio e um ano antes de a polícia japonesa formalizar o pedido de investigação às autoridades brasileiras. Naquela época, os documentos de viagem brasileiros tinham validade de 10 anos - tanto que o segundo passaporte de Pwag, emitido em Praga, expirava em 25 de fevereiro de 2006.

Nos anos 1990, os sistemas de controle e emissão não eram digitalizados. O próprio governo brasileiro chegou a admitir que, até 2006, quando foram introduzidas novas medidas de segurança, o documento brasileiro era um dos mais forjados. Hoje já não é mais assim. Investigação de 2015 da empresa especializada Vocativ apontou que os passaportes brasileiros não constavam entre os mais caros - e portanto mais desejados - vendidos ilegalmente em mercados negros desse tipo na internet.

*Colaborou Mariana Schreiber, da BBC Brasil em Brasília.

Fonte: G1
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