quinta-feira, junho 18, 2020

Mulher “ressuscita” dentro de caixão no interior do RN; notícia surpreende população

Uma mulher dada como morta pelos médicos do Hospital Municipal de Parelhas, no Seridó potiguar, "ressuscitou" pouco antes de ser encaminhada para o velório, na manhã desta quinta-feira (18). A notícia surpreendente repercutiu em toda região e ganhou as redes sociais.

Caso aconteceu em Parelhas, no Seridó potiguar - Reprodução/Internet/Ilustração

A vítima chegou na unidade hospitalar após sofrer um AVC e uma parada cardíaca. Os médicos envolvidos no atendimento tentaram reanimar a vítima, com medicações e procedimentos, mas não tiveram êxito.

Poucos minutos depois de protocolar o óbito no hospital, os familiares da paciente foram avisados da morte. O marido, inclusive, foi responsável por providenciar a documentação necessária e a contratação da funerária para velório e enterro.

Contudo, quando os profissionais da funerária chegarem ao hospital, foram informados que a mulher estava viva. A então morta voltou a respirar naturalmente, ainda na cama do leito, de acordo com relatos dos profissionais do hospital.

Diante da situação, áudios de populares comentavam que a mulher já estava dentro do caixão quando acordou, mas, segundo apuração da TV Social Media, a informação é falsa e foi negada por um policial.

Os familiares foram avisados da situação e já estão cientes do quadro da paciente, que segue viva.

Fonte: Agora RN
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Endividamento e inadimplência de famílias crescem em junho, diz CNC

O percentual de famílias brasileiras endividadas (com dívidas, em atraso ou não) e inadimplentes (com dívidas ou contas em atraso) cresceu em junho deste ano.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de endividados em junho deste ano chegou a 67,1%, acima dos 66,5% de maio deste ano e dos 64% de junho do ano passado. Esse é o maior patamar da série, iniciada em 2010.

Já o percentual de inadimplentes chegou a 25,4% em junho deste ano, também acima das proporções de maio deste ano (25,1%) e de junho de 2019 (23,6%).

Em relação às famílias que não terão condições de pagar suas contas, o percentual em junho deste ano chegou a 11,6%, acima dos 10,6% de maio deste ano e dos 9,5% de junho de 2019.

“Apesar do contexto negativo em relação ao mercado de trabalho e à renda, a inflação controlada e a queda da taxa Selic são fatores que podem favorecer o poder de compra dos consumidores. Além disso, as transferências emergenciais do coronavoucher também impactam positivamente a renda e o consumo, especialmente dos itens considerados essenciais”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Para Tadros, nesse momento de incertezas geradas pela pandemia de covid-19, é importante garantir acesso ao crédito a custos mais baixos e do alongamento dos prazos de pagamento das dívidas.

Segundo a CNC, o endividamento cresceu entre as famílias de renda mais baixa enquanto teve queda nas famílias com renda mais alta. Para as famílias com renda até dez salários mínimos, o percentual de endividados cresceu de 67,4% em maio para 68,2% em junho. Já para as que têm renda acima de dez salários mínimos, esse mesmo percentual caiu de 61,3% em maio para 60,7% em junho.

Fonte: Agência Brasil
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Corpo do empresário Nevaldo Rocha é sepultado em São Paulo

O corpo do empresário potiguar Nevaldo Rocha, que morreu em Natal na noite da quarta-feira (17), aos 92 anos, foi sepultado no fim da tarde desta quinta-feira (18) no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, em jazigo familiar.


Por volta das 13h30, o filho de Nevaldo, Flávio Rocha, embarcou para São Paulo acompanhado da mulher e dos filhos. Antes do embarque, familiares e amigos oraram e se despediram de Nevaldo Rocha. O corpo foi transladado em um avião do Grupo Riachuelo.

História
O empresário Nevaldo Rocha morreu na noite desta quarta-feira (17), na sua casa, em Natal.

Nevaldo foi o fundador do grupo Guararapes, dono das lojas Riachuelo. Natural de Caraúbas, no interior do Rio Grande do Norte, trilhou uma trajetória de sucesso que começou na década de 40 quando abriu sua primeira loja em Natal, chamada A Capital.

Na década de 70 a empresa já se chamava Guararapes e contava com duas fábricas. Foi quando o empresário decidiu comprar as lojas Riachuelo.

Nevaldo Rocha era viúvo e deixa três filhos: Flávio Rocha, Lisiane Rocha e Élvio Rocha.

Fonte: Agora RN
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RN tem 15.889 casos confirmados e 655 mortes pela Covid-19

Testes de coronavírus — Foto: Leo Correa/APO Rio Grande do Norte registra nesta quinta-feira (18) 15.889 casos confirmados de Covid-19 e 655 mortes pela doença. Os dados constam na atualização da plataforma Coronavírus RN, que reúne dados da Covid-19 em todo o estado. O sistema foi criado em parceria da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da UFRN.

O boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) não foi divulgado até a publicação desta matéria.

Os dados mostram ainda que o estado tem 24.641 casos suspeitos e 24.970 descartados.

Situação do coronavírus no RN
626 mortes
15.889 casos confirmados
24.641 suspeitos
24.970 descartados
1.993 recuperados

Fonte: G1
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Inmet alerta para chuvas fortes em Natal e 60 cidades do RN; veja lista

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta quinta-feira (18) um alerta de chuvas fortes para Natal e outras 60 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso é válido até 9h da sexta-feira (19).

Chuvas vão atingir Natal e outras cidades do estado — Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi
Chuvas vão atingir Natal e outras cidades do estado — Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi

Segundo o órgão, as chuvas serão de 20 a 30 milímetros por hora, podendo atingir até 50 milímetros por dia. Os riscos potenciais, de acordo com o Inmet, são de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades que tenham essa área de risco.

As chuvas são classificadas como de "perigo potencial", o segundo tópico numa escala de gravidade de quatro, e vai atingir boa parte da extensão litoral potiguar. A chuva também atingirá todo o litoral paraibano e uma parte do pernambucano.

Faixa litorânea atingida pelas chuvas  — Foto: Inmet
Faixa litorânea atingida pelas chuvas — Foto: Inmet

O Inmet recomenda que se evite enfrentar o mau tempo e usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada, além de ficar atento às alterações nas encostas.

Confira as cidades que vão receber chuvas no RN
Afonso Bezerra
Alto do Rodrigues
Arês
Baía Formosa
Bento Fernandes
Bom Jesus
Brejinho
Caiçara do Norte
Canguaretama
Carnaubais
Ceará-Mirim
Espírito Santo
Extremoz
Galinhos
Goianinha
Guamaré
Ielmo Marinho
Jandaíra
Januário Cicco
Jardim de Angicos
João Câmara
Jundiá
Lagoa de Pedras
Lagoa Salgada
Lajes
Macau
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Natal
Nova Cruz
Nísia Floresta
Parazinho
Parnamirim
Passagem
Pedra Grande
Pedra Preta
Pedro Avelino
Pedro Velho
Pendências
Poço Branco
Pureza
Riachuelo
Rio do Fogo
Santa Maria
Santo Antônio
Senador Georgino Avelino
Serrinha
São Bento do Norte
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
São Miguel do Gostoso
São Paulo do Potengi
São Pedro
Taipu
Tibau do Sul
Touros
Vera Cruz
Vila Flor
Várzea

Fonte: G1
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Em vídeo ao lado de Bolsonaro, ministro Abraham Weintraub, da Educação, anuncia saída do cargo

Em vídeo ao lado de Bolsonaro, ministro Abraham Weintraub, da ...

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta quinta-feira (18) que deixará o cargo. A informação foi dada em um vídeo publicado pelo próprio Weintraub, em que o ministro aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro e lê um texto de despedida. O nome do substituto não foi informado.

Nesta quarta, a comentarista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo informou que o governo pretende indicar Weintraub para o Banco Mundial, em Washington, o que o ministro confirmou no vídeo. No Banco Mundial, o Brasil lidera um grupo de nove países e, como maior acionista, tem a prerrogativa de indicar o diretor da área.

"Sim, desta vez é verdade. Eu estou saindo do MEC e vou começar a transição agora. Nos próximos dias, eu passo o bastão para o ministro que vai ficar no meu lugar, interino ou definitivo", diz Weintraub.

Ele não quis falar sobre as razões da demissão. "Neste momento, eu não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe. O importante é dizer que eu recebi o convite para ser diretor de um banco. Já fui diretor de um banco no passado. Volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial".

Ainda lendo a carta de despedida, Weintraub diz estar preocupado com a segurança da família. Com a ida para o Banco Mundial, o ministro deve se mudar para Washington, nos Estados Unidos.

"O presidente já referendou. Obrigado, presidente. E com isso, eu, a minha esposa, os nossos filhos e até a nossa cachorrinha Capitu, a gente vai poder ter a segurança que hoje me está deixando muito preocupado", afirma.

"Estou fechando um ciclo, presidente, e começando outro. E é claro que eu sigo apoiando o senhor, presidente Bolsonaro, como eu fiz nos últimos três anos."

No vídeo, o presidente Jair Bolsonaro diz a Weintraub que o momento é "difícil", mas "de confiança" e que os compromissos de campanha estão mantidos.

"É um momento difícil. Todos os meus compromissos de campanha continuam de pé. Busco implementá-lo da melhor forma possível. A confiança você não compra, você adquire. Todos que estão nos ouvindo agora são maiores de idade, sabem o que o Brasil está passando. E o momento é de confiança. Jamais deixaremos de lutar por liberdade. Eu faço o que o povo quiser", afirma Bolsonaro no vídeo.

No final do vídeo, Weintraub pede "um abracinho" ao presidente.

Íntegra da fala de Weintraub
Leia abaixo a transcrição do vídeo em que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anuncia a própria demissão.

Abraham Weintraub: Primeiro, eu queria agradecer todo apoio e carinho que eu e minha família estamos recebendo de vocês. Eu achava que tinha pouco Weintraub no Brasil, mas cada vez sinto que vocês fazem parte da minha família e hoje tem muitos Weintraubs. Muito obrigado.

Sim, desta vez é verdade, eu estou saindo do MEC e vou começar a transição agora. Nos próximos dias, eu passo o bastão para o ministro que vai ficar no meu lugar, interino ou definitivo.

Neste momento, não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe. O importante é dizer que recebi convite para ser diretor de um banco, eu já fui diretor de um banco no passado, volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial.

O presidente já referendou. Obrigado, presidente. E, com isso, eu, a minha esposa, os nossos filhos e até a nossa cachorrinha Capitu, a gente vai poder ter a segurança que hoje tá me deixando muito preocupado.

Estou fechando um ciclo, presidente, e começando outro. Claro que sigo apoiando o senhor, presidente Bolsonaro, como fiz nos últimos três anos. Neste período, eu vi um patriota que defende os mesmos valores que eu sempre acreditei: família, liberdade, honestidade, franqueza, o patriotismo e que tem Deus no coração.

Agradeço a honra que foi participar do seu governo, presidente, e desejo toda a sorte e sucesso que o senhor merece neste desafio gigante, que é salvar o Brasil.

Jair Bolsonaro: É um momento difícil, todos meus compromissos de campanha continuam de pé e busco implementá-los da melhor maneira possível. A confiança você não compra, você adquire.

Todos que estão nos ouvindo agora são maiores de idade e sabem o que o Brasil está passando, o momento é de confiança. Jamais deixaremos de lutar por liberdade. Eu faço o que o povo quiser.

Trajetória no governo
Weintraub assumiu o cargo em abril de 2019, após a saída de Ricardo Vélez Rodríguez, e permaneceu no posto por 14 meses. No período, acumulou desafetos e disputas públicas com diversos grupos sociais – entre eles, a comunidade judaica e a representação da China no Brasil.

A polêmica mais recente surgiu após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, no Palácio do Planalto. No encontro com o presidente Bolsonaro e outras autoridades do Executivo federal, Weintraub defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de "vagabundos".

"A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando pra ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais... o povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo, tá perdendo mesmo. A ge... o povo tá querendo ver o que me trouxe até aqui. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, disse.

O vídeo foi revelado no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Relator dessa investigação, o ministro do STF Celso de Mello disse ver possível crime de injúria por parte de Weintraub e, por isso, enviou ofício aos demais membros da Corte.

No último domingo (14), Weintraub participou de um protesto com pautas antidemocráticas e inconstitucionais na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele voltou a usar o termo "vagabundos" mas, desta vez, não disse textualmente a quem se referia.

Questionado sobre impostos pagos para bancar "funcionários corruptos", Weintraub disse aos apoiadores: "Eu já falei a minha opinião, o que eu faria com vagabundo". O ministro não usava máscara de proteção e, por isso, foi multado pelo governo local.

Inquérito das fake news
As ofensas registradas na reunião ministerial levaram Weintraub a ser citado em outro inquérito no Supremo: o que investiga esquemas de disseminação de fake news e ofensas a ministros do STF e demais autoridades.

O relator dessa investigação, ministro Alexandre de Moraes, determinou que Weintraub fosse ouvido sobre a fala. Uma equipe da Polícia Federal foi à sede do MEC, mas o ministro usou o direito de ficar em silêncio, garantido pela Constituição para que ninguém produza prova contra si mesmo.

O ministro da Justiça, André Mendonça, apresentou pedido ao STF para que Weintraub seja excluído desse inquérito. O habeas corpus entrou em votação no plenário virtual do STF e, por 9 votos a 1, foi rejeitado nesta quarta.

Weintraub x China
Há ainda um terceiro inquérito no STF relacionado a Weintraub, que apura suposto crime de racismo cometido contra a população chinesa. O ministro relator, Celso de Mello, também intimou o então ministro da Educação a depor neste tema – ele compareceu à sede da PF e entregou manifestação por escrito.

No começo de abril, Weintraub fez, em uma rede social, insinuações de que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Depois, ele apagou o texto.

O texto de Weintraub imitava o jeito de falar do personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra "R" pela "L".

O ministro ridicularizou o fato de alguns chineses, quando falam português, efetuarem a mesma troca de letras. Dias depois, Weintraub afirmou que poderia pedir perdão pela publicação caso a China se comprometesse a fornecer respiradores ao Brasil.

Fonte: G1
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Apesar de incertezas, chefe na OMS diz esperar vacina ainda neste ano e discute forma justa de distribuição

Apesar de incertezas, chefe na OMS diz esperar vacina ainda neste ...A cientista-chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, declarou nesta quinta-feira (18) que espera ter "algumas centenas de milhões de doses" de uma vacina para a Covid-19 até o fim do ano. Nenhuma foi aprovada até agora, mas há cerca de dez sendo testadas, disse Swaminathan.

"Há pelo menos 200 vacinas candidatas em algum estágio de desenvolvimento", afirmou Swaminathan. "Mas há 10 sendo testadas em humanos. Três dessas estão entrando em fase 3 [a última] nas próximas semanas".
"Estamos entrando em outra fase agora, testes de fase 3, que são aqueles que vão provar definitivamente se uma vacina é eficaz e segura", explicou Swaminathan. Com os resultados da fase 3, acrescentou a cientista-chefe, é possível passar à produção em massa das vacinas.

"Se nós tivermos sorte, haverá uma ou duas candidatas que darão certo antes do fim do ano. Eu estou esperançosa, estou otimista, mas o desenvolvimento de vacinas é um empreendimento complexo, vem com muita incerteza", ponderou.

"Os ensaios são difíceis de fazer, porque você tem que fazer em locais onde há infecções ocorrendo. Se um país desenvolveu uma vacina, mas conseguiu controlar os níveis de infecção, eles precisam buscar outros lugares onde testar", lembrou.

A cientista também afirmou que a OMS está discutindo com os Estados-membros uma forma justa de distribuição de uma vacina: a ideia é dar prioridade a funcionários de saúde na linha de frente e a quem trabalha em ambientes com alto risco de transmissão, como prisões e casas de repouso, além de pessoas nos grupos de risco – por causa da idade ou por terem outras doenças.

Fonte: G1
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Facebook remove anúncio de campanha de Trump por conter símbolo semelhante ao usado por nazistas

O Facebook removeu nesta quinta-feira (18) anúncios da campanha pela reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, devido ao uso de um símbolo semelhante ao usado por nazistas em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

Anúncio para reeleição de Donald Trump foi removido pelo Facebook — Foto: Reprodução/Twitter/Nick Corasaniti
Anúncio para reeleição de Donald Trump foi removido pelo Facebook — Foto: Reprodução/Twitter/Nick Corasaniti

"Removemos essas postagens e anúncios por violar nossa política contra o ódio organizado. Nossa política proíbe o uso do símbolo de um grupo de ódio proibido para identificar presos políticos sem o contexto que condena ou discute o símbolo", afirmou o porta-voz do Facebook, Andy Stone, ao justificar a decisão da plataforma.

Em um anúncio, um triângulo vermelho invertido era associado aos grupos Antifa (abreviação de antifascism), a quem Trump tenta classificar como terroristas, acompanhado do texto: “Perigosas MÁFIAS de extrema esquerda estão correndo pelas nossas ruas e causando um caos absoluto. Eles estão DESTRUINDO nossas cidades e causando tumultos - é loucura absoluta".

O símbolo é idêntico ao que prisioneiros de campos de concentração eram obrigados a usar costurados em suas roupas, para identificar que haviam sido detidos por serem socialistas, social-democratas, comunistas e anarquistas, mas também sindicalistas, maçons e pessoas que haviam tentado resgatar judeus.

Antes dos anúncios serem retirados do ar, o site “Daily News” falou com Ken Farnaso, porta-voz da campanha de reeleição de Trump, que disse que “o triângulo vermelho é um simbolo da Antifa”. Farnaso não respondeu a pedidos de entrevista após a retirada dos posts.

Fonte: G1
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Chile estabelece prisão de até cinco anos a quem violar quarentena

Com o agravamento da pandemia da Covid-19 no Chile, o governo adotará tolerância zero a quem ameaçar a saúde alheia. O Congresso aprovou punições severas aos que violarem as restrições sanitárias determinadas pelo governo para conter a propagação do novo coronavírus.

Militar observa trabalhador desinfetar um imóvel em Santiago, no Chile, em 16 de junho de 2020 — Foto: Ivan Alvarado/Reuters
Militar observa trabalhador desinfetar um imóvel em Santiago, no Chile, em 16 de junho de 2020 — Foto: Ivan Alvarado/Reuters

Isso equivale a multas ou penas pesadas aos infratores: quem der festas ou promover shows, por exemplo, arrisca-se a uma sentença de até três anos de prisão; quem quebra a quarentena sabendo que tem Covid-19 pode ser condenado a pena de até cinco anos.

O país ainda está longe de domar a pandemia. É o nono do mundo em número de casos -- 220.658 contagiados e 4.757 casos novos por dia. Como explicou o ministro do Interior, Gonzalo Blumel, o Estado também tem um dever, quando há pessoas que não cumprem e cometem um crime contra a saúde pública. “Elas também precisam ser punidas pelos graves danos que estão causando.”

Por isso, além de endurecer as punições, com aval do Congresso, o governo decidiu estender a quarentena a mais cinco comunidades da Região Metropolitana de Santiago e ampliar o horário de toque de recolher e cordões sanitários.

Haverá, por exemplo, uma redução radical nas autorizações concedidas para que as pessoas saiam de casa, para ir ao supermercado, passear com animais ou fazer pagamentos: de cinco vezes por semana para duas.

Metade do Chile se encontra em confinamento. Nos últimos dias, circulou no país a proposta de adotar a hibernação nos 55 distritos ao redor de Santiago, apresentada ao governo pelo centro de estudos Espacio Público, como forma de mitigar o avanço da doença.

A hibernação seria uma quarentena mais restritiva do que a adotada atualmente, que, segundo o presidente público do Espacio Público, não foi suficiente para reduzir a mobilidade necessária para achatar a curva de contágios e dar um alívio ao sistema de saúde.

“Há muitas empresas funcionando e, por isso, a ideia de hibernação é razoável. A cidade deve entrar em funcionamento mínimo para sustentar uma quarentena”, constata Diego Pardow.

O governo chegou a analisar a possibilidade de adotar a hibernação, mas o ministro da Saúde, Enrique Paris, acabou por descartar a sua implementação, alegando que a cidade ficaria sem serviços básicos, alimentação e medicamentos.

Contudo, as restrições mais severas, assim como as duras punições aos seus infratores, indicam que se trata de uma questão semântica. O metabolismo da capital foi reduzido.

Fonte: G1
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Pós-pandemia: pacote econômico na Dinamarca prevê pagamento de R$ 16 mil a cada cidadão do país

Para reduzir a o impacto da crise econômica causada pela Covid-19, governo dinamarquês lançou um pacote econômico de verão. O valor dos gastos pode chegar a 100 bilhões de coroas dinamarquesas (DKK).

Escolas reabriram na Dinamarca — Foto: Getty Images/BBC
Escolas reabriram na Dinamarca — Foto: Getty Images/BBC

O acordo para o pagamento da quantia de DKK 20 mil (cerca de R$16 mil) brutos, antes do desconto dos impostos, para os cidadãos dinamarqueses foi firmado na última segunda-feira (15), com apoio dos partidos da base e da oposição ao governo da primeira-ministra, Mette Frederiksen, do Partido Social Democrata.

O dinheiro, que será depositado nas contas dos trabalhadores do país, sairá de um fundo de férias, alimentado pelos contribuintes que têm uma taxa descontada por dia de trabalho.

Além dos trabalhadores da ativa, estão incluídos neste pacote os aposentados e estudantes do país, que receberão cheques isentos de impostos no valor de DKK 1000, aproximadamente R$ 790.

A medida tomada pelo governo é uma tentativa de recuperar a economia do país causada pela pandemia do novo coronavírus.

Dinheiro será depositado até o começo de outubro
De acordo com o ministro das Finanças, Nicolai Wammen, por questões técnicas, o dinheiro estará disponível até outubro deste ano. Mesmo assim, ele incentivou os dinamarqueses a começarem a gastar desde já, com a certeza de que o dinheiro será depositado em breve.

"Os dinamarqueses podem ter certeza de que o dinheiro está chegando; portanto, se você quiser usá-lo para sorvetes, roupas ou coisas para sua casa, faça isso com segurança, sabendo que o dinheiro está chegando em outubro", disse ele.

O ministro das finanças informou também que o valor real que entrará nas contas dos dinamarqueses, será em média de DKK 12.600 depois de descontado os impostos. O valor é calculado pelo rendimento anual que cada trabalhador. Por exemplo, que ganha DKK 1 milhão por ano (R$ 788 mil), o pagamento pode chegar a até DKK 32.400.

Fundo de férias
Cerca de DKK 100 bilhões alimentam esse fundo congelado para férias, criado em 2019 quando a Dinamarca mudou para um novo sistema de pagamento do direito trabalhista. De acordo com o antigo esquema, os trabalhadores acumulavam o direito por um ano e só podiam usufruí-lo em maio do ano seguinte.

Com o novo sistema, eles ganham 2,08 dias de férias por mês, que podem ser usados imediatamente. Para evitar o pagamento duplo, o dinheiro acumulado no ano anterior foi investido em um fundo ao qual os dinamarqueses deveriam ter acesso na aposentadoria. O pagamento do equivalente a três semanas de férias significará um gasto total de DKK 60 bilhões. O governo disse que planeja discutir se liberará os 40 bilhões finais, após o verão.

Incentivo ao setor hoteleiro e de exportação
Cerca de DKK 10 bilhões vão ser reservados para criar um fundo estatal para ajudar as empresas de exportação dinamarquesas durante a crise. Entre outras coisas, um valor de aproximadamente R$ 12 milhões será adicionado para fortalecer um grupo de trabalho para exportação e criação de empregos.

Como parte do acordo, o governo também anunciou uma longa lista de mudanças e extensões de apoios financeiros existentes para as empresas. Entre elas, há um acordo para eliminar gradualmente a ajuda aos trabalhadores independentes e autônomos até 8 de agosto.

Outro setor contemplado pelo pacote foi o de turismo, que vai receber um fundo equivalente a R$ 40 milhões para sua promoção.

Abertura de fronteiras
Países integrantes da União Europeia, do Espaço Schengen e a oposição no parlamento ao governo de Mette Frederiksen têm criticado as medidas adotadas na reabertura que o país após a pandemia. A Dinamarca é atualmente um dos países da Europa mais restritivos à entrada de estrangeiros de outros integrantes do bloco. Apenas turistas da Alemanha, Noruega e Islândia foram até agora permitidos a cruzar a fronteira. Nem a vizinha Suécia, que tomou um caminho diferente no combate à Covid-19, foi incluída na lista.

Durante uma sabatina nesta terça-feira (16) no parlamento dinamarquês, a primeira-ministra, Mette Frederiksen foi pressionada a dar uma posição de quando e como o país abrirá as fronteiras para os outros integrantes do bloco. De acordo com a premiê, “se o número de novos infectados estiver em um nível aceitável, a Dinamarca abrirá as fronteiras para mais países”.

O anúncio ocorre depois que vários partidos criticaram o governo por assumir o controle dos guias de viagem do ministério das Relações Exteriores, arriscando assim minar a confiança do público na instituição. O líder da oposição no Parlamento, Michael Aastrup Jensen, do Venstra, disse em entrevista a uma emissora de TV dinamarquesa, que as restrições de viagem se baseiam mais nos "sentimentos do governo atual" do que nas avaliações dos profissionais do ministério da Saúde.

A grande maioria dos países europeus está abrindo suas fronteiras aos turistas do Espaço Schengen e do bloco europeu, enquanto o ministério das Relações Exteriores da Dinamarca continua a desencorajar viagens desnecessárias a todos as nações, exceto Alemanha, Islândia e Noruega.

Fonte: G1
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Disney anuncia medidas sanitárias e de segurança em parques para a reabertura em julho nos EUA

O braço da Disney responsável pelos parques temáticos da empresa nos Estados Unidos divulgou as medidas sanitárias e de segurança para a reabertura que acontecerá no dia 11 de julho na Flórida e uma semana depois na Califórnia. As atrações estão fechadas desde março em razão da pandemia do novo coronavírus.

Castelo da Cinderella no Walt Disney World — Foto: Joe Burbank/Orlando Sentinel via AP
Castelo da Cinderella no Walt Disney World — Foto: Joe Burbank/Orlando Sentinel via AP

Algumas das medidas adicionais para evitar a propagação da Covid nos parques da Disney:

Tanto o público quanto os membros do elenco serão obrigados a usar máscaras
Capacidade máxima do parque será reduzida para facilitar distanciamento
Público terá a temperatura tomada ao entrar no parque
Haverá a recomendação de efetuar transações sem dinheiro para evitar contato com objetos
Protocolos de limpeza dos parques terão cuidados adicionais

O Castelo da Bela Adormecida na Disneylândia da Califórnia — Foto: Jae C. Hong/AP
O Castelo da Bela Adormecida na Disneylândia da Califórnia — Foto: Jae C. Hong/AP

O complexo Disneyland Resort, situado em Anaheim, que inclui hotéis e dois parques de diversões, está fechado desde 14 de março pela pandemia e sua proposta de abertura ainda depende da aprovação das autoridades.

A Disneyland da Califórnia recebia dezenas de milhares de visitantes diariamente. Era o segundo parque mais visitado do mundo, depois do da Flórida.

Nesse estado, o "Magic Kingdom" e o "Animal Kingdom" reabrem no dia 11, e, depois, no dia 15, o "Epcot" e os "Estúdios Hollywood", todos em Bay Lake. O "Walt Disney World" é um conjunto de 6 parques nos EUA, com ingressos de entrada separados, que têm um público anual conjunto de 93 milhões de pessoas.

Espetáculos serão suspensos para evitar aglomerações. A Disney vai criar um novo sistema de vendas, que exigirá que todos os visitantes obtenham uma reserva para entrar no parque com antecedência. Os espetaculares desfiles e shows noturnos também ficarão suspensos para evitar aglomerações.

Castelo da Bela Adormecida com estátua de Walt Disney e Mickey Mouse, na Disneylândia, Califórnia — Foto: AP Photo/The Orange County Register, H. Lorren Au Jr.
Castelo da Bela Adormecida com estátua de Walt Disney e Mickey Mouse, na Disneylândia, Califórnia — Foto: AP Photo/The Orange County Register, H. Lorren Au Jr.

As selfies com o Mickey ou outros personagens também estão suspensas. "Os personagens estarão nos parques de uma nova forma para entreter e deleitar os visitantes", anunciou o comunicado.

O Downtown Disney, espaço para lojas, ao lado do parque, espera abrir em 9 de julho, e os hotéis do grupo na Califórnia, no dia 23, com novos protocolos sanitários. No mês passado, o conglomerado informou que as receitas operacionais trimestrais da divisão caíram 58% com relação ao ano passado, em grande parte devido à pandemia do novo coronavírus.

A "Disneyland" em Xangai, na China, o maior parque internacional da empresa, reabriu no dia 11 de maio depois de ficar fechado desde 24 de janeiro.

Com informações da RFI e da France Presse

fonte: G1
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STF conclui julgamento e decide que é legal inquérito que apura fake news e ameaças a ministros

STF conclui julgamento e decide que é legal inquérito que apura ...O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (18), por 10 votos a 1 pelo prosseguimento do chamado "inquérito das fake news", aberto no ano passado por iniciativa do próprio tribunal, a fim de apurar a disseminação de informações falsas e ameaças a ministros.

O julgamento foi retomado com os votos dos ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Dias Toffoli. Havia sido interrompido nesta quarta-feira (17), com um placar de oito votos a favor da validade do inquérito.

O tribunal analisou uma ação que contesta a legalidade da investigação, apresentada em 2019 pelo partido Rede Sustentabilidade. Há três semanas, o próprio partido apontou uma escalada da difusão de fake news e pediu a extinção da ação. Mas o relator do processo, ministro Edson Fachin, rejeitou o pedido e decidiu remeter o caso para o plenário do Supremo.

Foi no âmbito desse inquérito que o ministro Alexandre de Moraes autorizou uma operação, em maio deste ano, de buscas e apreensões contra empresários e blogueiros ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

Para Moraes, há provas que apontam para a "real possibilidade" de uma associação criminosa ter sido formada para a disseminação das fake news. Ele afirmou ainda que as informações falsas afetam a independência entre os poderes e põem em risco a democracia.

O julgamento começou na semana passada com o voto do ministro Edson Fachin. Ele defendeu a continuidade da investigação, desde que acompanhada pelo Ministério Público e que advogados tenham acesso aos autos e observe a liberdade de expressão.

Na sessão desta quinta, Fachin retirou essas premissas, sob o entendimento de que já estão sendo cumpridas no âmbito do inquérito das fake news. Esse entendimento foi acompanhado pela maioria dos ministros.

O ministro Marco Aurélio Mello deu o primeiro voto nesta quinta, contra o prosseguimento do inquérito. “O Judiciário é um órgão inerte, há de ser provocado para poder atuar”, afirmou.

Segundo o ministro, o ponto do regimento da Corte que autorizaria o inquérito de ofício “não foi recepcionado” pela Constituição.

Para Marco Aurélio, cabe ao Ministério Público abrir investigação. “Supremo não é sinônimo de absoluto, é um dos poderes que integram da República.”

“Magistrados não devem instaurar, sem previa provocação dos órgãos de persecução penal e na fase de investigação não devem ter iniciativa probatória”, afirmou. “Eu não aceitaria essa relatoria, o relator do inquérito sem observância do sistema democrático da distribuição.”

“Estamos diante de um inquérito natimorto, e ante as achegas [adições] verificadas depois de instaurado, diria mesmo um inquérito do fim do mundo, sem limites”, completou.

O decano (mais antigo ministro do tribunal) Celso de Mello também votou pela validade do inquérito. O ministro afirmou ser “indispensável deter” o que classificou de “máquina de fake news” e que o inquérito teve por “legítimo objetivo viabilizar a defesa institucional do STF, proteger a honorabilidade desta alta Corte e a preservar integridade física e moral dos juízes que a integram”.

Segundo Celso de Mello, isso se deu “tal a intensidade com que esse tribunal e seus ministros vinham sendo criminosamente atacados por atos covardes de autoria geralmente anônima, concretizados por agressões contra o patrimônio moral dos magistrados da corte, muitos dos quais ameaçados de ofensas físicas, além de atacados por atos de delinquentes que costumeiramente agem no submundo da criminalidade digital”.

Celso de Mello afirmou que as investigações do inquérito das fake news revelaram "a existência de aparato delituoso, cujo suporte operacional reside em uma verdadeira máquina de fake news, que operava e ainda continua a fazê-lo, com apoio em diversos núcleos, um dos quais o núcleo entre eles o financeiro, viabilizados do custoso financiamento de sistemas organizados divisão de tarefas e divisões próprias”.

Segundo o ministro, “há um núcleo decisório, um núcleo político, um núcleo financeiro e um núcleo técnico operacional, à semelhança das organizações criminosas, objetivando promover ataques sistemáticos e coordenados à dignidade institucional do STF e à honorabilidade dos seus juízes”, afirmou o ministro.

Para o decano, as ofensas aos ministros tiveram “o propósito o subalterno, vil, criminoso de desqualificá-los e de intimidá-los, em ordem a subverter o modelo democrático, buscando, com a ousadia e o atrevimento próprios de quem age à margem da lei, sujeitar a Suprema Corte aos desígnios inconfessáveis de grupos inconformados com o regime democrático".

O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, foi o último a votar pelo prosseguimento do inquérito, afirmando que “não é de hoje que esta Suprema Corte e seus ministros sofrem ataques, ameaças e têm a sua honorabilidade e segurança vilipendiados por pessoas grupos e verdadeiras milícias, milícias digitais, e agora não só digitais, como vimos no último sábado, que buscam atingir o STF e colocar em risco o estado democrático de direito”.

O ministro disse que notícias falsas têm mais chances de serem espalhadas do que as verdadeiras e criticou as fake news, o que tem preocupado governos democráticos no mundo.

“Trata-se de um cenário sujeito à difusão massiva e maliciosa de informações inverídicas para a sociedade como um todo, seja por ação humana ou de robôs”, disse.

“Não estamos falando de críticas. Críticas são necessárias”, disse o ministro. “Quando se fala do objeto do inquérito, estamos falando de notícias fraudulentas usadas com o propósito de auferir vantagens indevidas, sejam elas de ordem política ou econômica ou cultural”, afirmou. “Combater a desinformação é garantir o direito à informação.”

“A liberdade de expressão não respalda a alimentação do ódio, da intolerância e da desinformação. Essas situações representam o exercício abusivo desse direito. A desinformação turva o pensamento, sequestra a razão”, complementou.

Para Toffoli, não se pode "banalizar as ameaças às instituições democráticas, os riscos que a ditadura do relativismo operam numa sociedade democrática”.

“O totalitarismo e o autoritarismo devem pertencer ao passado. Aceitar as fake news como fenômeno inevitável sem a necessária responsabilização é aceitar que nada pode ser mudado, que nada pode se feito. A instauração desse inquérito se impôs e se impõe porque não podemos banalizar ataques e ameaças ao STF”, afirmou. "Trata-se de reação institucional, diante da inércia ou complacência daqueles que deveriam adotar medidas."

Fonte: G1
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Quase 500 médicos morreram de Covid-19 na Rússia

Quase 500 médicos morreram na Rússia de complicações da Covid-19 desde o início da pandemia, informou a agência russa de vigilância médica, a Roszdravnadzor.

Profissional da saúde com equipamento de proteção coleta uma amostra de sangue para teste rápido para Covid-19 em Vladivostok, na Rússia, em 4 de junho  — Foto: Pavel Korolyov / AFP
Profissional da saúde com equipamento de proteção coleta uma amostra de sangue para teste rápido para Covid-19 em Vladivostok, na Rússia, em 4 de junho — Foto: Pavel Korolyov / AFP

"Infelizmente, perdemos 489 membros das equipes médicas", disse a diretora da Roszdravnadzor, Alla Samoilova, citada pela agência pública RIA Novosti.

No fim de maio, o ministério russo da Saúde anunciou que 101 médicos haviam sido vitimados pela Covid-19.

Os profissionais de saúde do país denunciaram de material de proteção adequado nos hospitais.

A Rússia registra até o momento um balanço de 561.091 contágios e 7.660 mortes por Covid-19. O país ocupa o 3º lugar no mundo em número de infecções, atrás dos Estados Unidos e Brasil.

Os números oficiais de vítimas são criticados por especialistas, que aponta uma subnotificação. A Rússia alega que o balanço não é elevado porque contabiliza apenas as vítimas fatais que têm a causa da morte, após a necropsia, confirmada como coronavírus, enquanto outros países incluem na lista todos os falecidos que apresentaram resultado positivo em um exame de diagnóstico.

Fonte: G1
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Rússia vai testar duas vacinas contra a Covid-19

A Rússia anunciou, nesta quarta-feira (17), que vai começar os testes clínicos de dois protótipos de vacinas contra a Covid-19 em humanos.

Agente de saúde tira amostra de sangue de recruta militar para teste rápido de Covid-19 na cidade de Vladivostok, no extremo leste da Rússia, no dia 4 de junho. — Foto: Pavel Korolyov / AFP
Agente de saúde tira amostra de sangue de recruta militar para teste rápido de Covid-19 na cidade de Vladivostok, no extremo leste da Rússia, no dia 4 de junho. — Foto: Pavel Korolyov / AFP

Um grupo de 76 voluntários foi recrutado: metade vai receber a vacina em forma "líquida" e a outra, em forma "liofilizada" (a liofilização é uma espécie de "desidratação da vacina", que estabiliza a molécula). Eles receberão as doses na quinta (18) e na sexta-feira (19).

O Ministério da Saúde russo não deu mais detalhes sobre a composição das vacinas.

Os voluntários já ficaram em isolamento por 14 dias e permanecerão por mais 28, em duas clínicas de Moscou. Seu estado de saúde será monitorado: eles passarão por avaliações de imunidade e de possíveis efeitos colaterais.

A Rússia é o terceiro país com mais casos de Covid-19 no mundo, atrás apenas do Brasil e dos Estados Unidos, segundo monitoramento da universidade americana Johns Hopkins. Às 20h desta quarta (17), o país tinha 7.468 mortes pela doença.

Antiviral
Há duas semanas, o país certificou um antiviral para combater o novo coronavírus. O medicamento, que é uma versão modificada de uma substância japonesa, mostrou "alta eficácia" em ensaios clínicos feitos com 330 pacientes em 35 centros médicos russos, segundo o fundo estatal do país.

De acordo com o fundo, o remédio começou a ser distribuído na semana passada a hospitais em várias regiões da Rússia. A previsão é de que sejam entregues 60 mil doses neste mês.

Fonte: G1
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Bolsonaro se reúne com ministros para explicar envolvimento de advogado em ‘sumiço’ de Queiroz

Bolsonaro se reúne com ministros para explicar abrigo de Queiroz ...Após a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, o presidente Jair Bolsonaro convocou na manhã desta quinta-feira, 18, seus principais auxiliares para traçar uma estratégia de reação. O clima no governo é tenso e o desafio do Planalto é como explicar o envolvimento do advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro no caso Queiroz. Wassef se apresenta como advogado de Bolsonaro, mas não atua formalmente em nenhuma causa em nome do presidente.

O ex-assessor foi localizado pela polícia em um imóvel que, segundo as investigações, pertence a Wassef. De acordo com caseiros da propriedade, o ex-assessor estava havia um ano no local. Neste período, o advogado, o senador e Bolsonaro negaram saber o paradeiro de Queiroz.

Na manhã desta quinta-feira, 18, convocou o ministro da Justiça, André Mendonça, para uma reunião no Palácio do Planalto. O encontro não estava previsto na agenda. O ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência e subchefe de Assuntos Jurídicos, e assessores do gabinete também participaram da conversa, segundo integrantes do governo. O Estadão apurou que Flávio Bolsonaro voltou o Rio com a família na manhã de quarta-feira.

A avaliação em Brasília é que a prisão de Queiroz em um endereço ligado ao advogado de Flávio e amigo do presidente colocou o caso da “rachadinha” dentro do Palácio do Planalto. Desde o início das investigações do suposto esquema na Assembleia Legislativa do Rio, o governo trabalhou para blindar o mandato de Bolsonaro.

Embora a agenda oficial só registre três encontros do presidente com Wassef, o advogado, que se apresenta como consultor jurídico da família, é presença constante no gabinete de Bolsonaro e na residência oficial. No dia 9 de junho, ele esteve com o presidente e deixou o Planalto por volta das 20h. O encontro não consta na agenda. Na quarta-feira, 17, esteve na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria.

No dia em que Bolsonaro fez um pronunciamento após o ex-ministro Sérgio Moro se demitir, em 24 de abril, o advogado também estava presente nos bastidores. No dias seguintes, em meio à escolha do novo chefe da Polícia Federal, o advogado também se reuniu no Palácio do Alvorada, sem registro na agenda.

Wassef é visto com desconfiança pelos assessores mais próximos de Bolsonaro. O presidente chegou a ser aconselhado a dispensá-lo, mas o modo como agiu justamente no caso Queiroz o garantiu por perto, contam pessoas próximas ao presidente.

O principal momento foi quando Wassef conseguiu suspender no Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Dias Toffoli, suspender todas as investigações feitas com base no compartilhamento de dados bancários sem autorização judicial, atendendo ao pedido da defesa de Flávio Bolsonaro.

A atuação de Wassef também levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados, o que pode representar tentativa de obstrução de Justiça. Em entrevistas, o senador também já afirmou não saber o paradeiro do ex-assessor e chegou a alertar que não mantinha mais contato com Queiroz justamente para que não fosse interpretado como crime.

Mais cedo, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada sem falar com apoiadores. Normalmente, o presidente para por alguns minutos em frente à residência oficial para conversar com as pessoas que o aguardam na entrada da residência oficial, o que não ocorreu na manhã desta quinta-feira, 18.

Fonte: Estadão
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Advogado da família Bolsonaro disse duas vezes que não sabia onde estava Queiroz

O advogado Frederick Wassef afirmou, em ao menos duas ocasiões no ano passado, desconhecer o paradeiro do ex-assessor Fabrício Queiroz. "Não sei. Não sou advogado dele", afirmou ele em entrevista à GloboNews, em setembro do ano passado. Antes disso, em junho, disse à revista Veja que nem sequer o conhecia. Segundo o delegado da Polícia Civil Osvaldo Nico Gonçalves, o ex-funcionário do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) morava numa casa do advogado em Atibaia, no interior de São Paulo, havia um ano.

Advogado Fred Wassef (à direita, com gravata amarela) participa de evento no dia 17 de junho no Palácio do Planalto, em Brasília
© Gabriela Biló/Estadão Advogado Fred Wassef (à direita, com gravata amarela) participa de evento no dia 17 de junho no Palácio do Planalto, em Brasília

Wassef é advogado de Flávio no caso, o que levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados, o que pode representar tentativa de obstrução de Justiça. Em entrevistas, o senador também já afirmou não saber o paradeiro do ex-assessor e chegou a alertar que não mantinha mais contato com Queiroz justamente para que não fosse interpretado como crime.

O advogado, que também representou o presidente Jair Bolsonaro no caso Adélio Bispo, se apresenta como consultor jurídico da família Bolsonaro e é presença constante nos palácios do Planalto e do Alvorada, mas não costuma aparecer nas agendas oficiais do presidente. Nos registros aparecem apenas três encontros no último ano, mas ele esteve ao menos sete vezes nos últimos seis meses com o presidente.

Ontem, Wassef esteve na cerimônia de posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Na semana anterior, ele passou a tarde com o presidente na sede do Executivo e deixou o local por volta das 20h. O motivo do encontro não foi informado.

Outra ocasião em que Wassef esteve com o presidente foi no dia 25 de abril, logo após a demissão do ministro da Justiça Sérgio Moro. Ele foi ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, no mesmo dia em que Bolsonaro discutia a substituição na pasta. O atual chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, que na época tentava assumir o comando da Polícia Federal, também participou do encontro.

Além da família Bolsonaro, Wassef é próximo do secretário especial de comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten. Ainda na pré-campanha presidencial, Wassef apresentou Wajngarten, dono da empresa Controle da Concorrência, nome fantasia da FW Comunicação e Marketing, como um homem capaz de abrir portas em emissoras de televisão.

Wassef conheceu Bolsonaro ainda como deputado federal, em 2016, quando a ideia da candidatura presidencial ainda parecia distante. Depois, na campanha presidencial, o advogado passou a frequentar a casa usada pela equipe de Bolsonaro.

Ele é visto com desconfiança pelos assessores mais próximos de Bolsonaro. O presidente chegou a ser aconselhado a dispensá-lo, mas o modo como agiu justamente no caso Queiroz o garantiu por perto, contam pessoas próximas ao Presidente. O principal momento foi quando Wassef conseguiu suspender no Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Dias Toffoli, suspender todas as investigações feitas com base no compartilhamento de dados bancários sem autorização judicial, atendendo ao pedido da defesa de Flávio Bolsonaro.

Em outras ocasiões, Wassef atuou de forma informal na defesa de Jair Bolsonaro e opinou sobre temas jurídicos envolvendo o presidente. No final de maio, em uma das idas ao Planalto, ele afirmou à imprensa que havia um "carnaval" em torno da reunião ministerial do dia 22 de abril, tornada pública por decisão do ministro Ceslo de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em inquérito que investiga possível interferência do presidente na Polícia Federal.

Fonte: Estadão
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